BRPI0706106A2 - Dispositivo de travamento e destravamento com o auxílio de uma chave de um tampão ou tampo sobre uma moldura - Google Patents

Abstract

Dispositivo de travamento e destravamento com o auxillo de uma chave de um tampão ou tampo sobre uma moldura , onde a trava (6) compreende uma mola helicoidal de torção (30) montada concentricamente sobre o rotor (13) da trava (6) tendo uma de suas extremidades em posição de apoio sob o tampão (1) e sua extremidade oposta presa ao rotor (13) de modo a exercer sobre este ultimo um binário de forças de reação da trava (6) para a sua posição de travamento.

Description

“DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRA'VAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”. A presente invenção refere-se a um dispositivo de travamento e destravamento com o auxílio de uma chave, de um tampão ou tampa, sobre uma moldura. Dita invenção aplica-se principalmente, contudo e de modo não restritivo, a uma tampa de bueiro.

Este dispositivo visa aperfeiçoar o dispositivo de vedação de travamento seletivo, sendo o objeto do pedido da patente francesa FR-A 2 780 996 em nome da requerente.

Este conhecido dispositivo de vedação compreende uma trava presa à tampa ou ao tampão, e uma chave com braço de manobra, cuja extremidade apresenta um encaixe que pode ser introduzido em uma abertura da tampa para se ter acesso à trava, que é composta por um rotor de rotação montado na tampa e apresenta em uma de suas extremidades um trinco que opera com uma placa de fechadura da moldura e cuja outra extremidade pode estar acoplada ao encaixe da chave a fim de permitir que o trinco gire ao redor do eixo longitudinal do rotor, entre uma posição de travamento na qual o trinco fica preso pela placa da fechadura; a chave pode sair livremente da abertura da tampa e de uma posição de destravamento na qual o trinco se libera da placa de fechadura e a chave fica retida “prisioneira” na abertura da tampa.

Assim, quando a tampa é destravada da moldura pela chave e removida desta, a chave normalmente permanece presa à tampa. No entanto, pode ocorrer a situação na qual o operador, após ter removido a tampa da moldura, deseje usar a chave presa à tampa para destravar outra tampa idêntica localizada nas proximidades. Para esta finalidade, procederá a uma rotação da chave para a sua posição, permitindo-lhe, assim, sua remoção da abertura da tampa, fato que se traduz por um movimento giratório do trinco com relação à tampa para a sua posição de destravamento. Entretanto, quando o operador colocar novamente a tampa sobre a moldura para fechar a abertura delimitada por esta, o fato de o trinco ocupar sua posição de travamento impedirá que a tampa se encaixe na moldura. O operador poderá, então, segurar com a mão o trinco de modo a fazê-lo girar para a sua posição de destravamento, permitindo, desta forma, a introdução e a colocação da tampa na sua moldura de apoio; porém o operador poderá depois se esquecer de usar a chave para destravar o trinco da placa de fechadura da moldura de forma a que a tampa possa permanecer apoiada sobre sua moldura sem estar travado nesta. Ademais, pelo fato de a trava ocupar sua posição destravada na qual o trinco está desengatado da placa da fechadura da moldura, o encaixe da chave não pode mais feito estar em contato com a extremidade correspondente do rotor da trava, podendo levar um operador que posteriormente tenha que ter acesso ao bueiro a pensar que a fechadura não funciona mais normalmente. A presente invenção tem como objetivo eliminar os inconvenientes acima descritos, presentes no conhecido dispositivo.

Para este fim, a invenção propõe um dispositivo de travamento e destravamento com o auxílio de uma chave de tampão ou tampa sobre uma moldura, compreendendo uma trava presa ao tampão, que tem uma abertura de acesso à trava para a chave e faz o papel de um braço cuja extremidade permite manobrar a trava quando a chave é introduzida na abertura do tampão, em uma posição de travamento na qual um trinco da trava fica preso pela placa de fechadura da moldura em uma posição de destravamento para a qual o trinco está desengatado da placa de fechadura, a trava tem um rotor com movimento de pivô montado no tampão, acessível em uma das extremidades pela abertura e que leva o trinco para sua extremidade oposta, de modo a possibilitar a rotação do trinco ao redor do eixo longitudinal do rotor sob a ação da chave entre suas posições “prisioneira” e desengatada da placa de fechadura, e que é caracterizada pelo fato de a trava compreender uma mola helicoidal de torção montada de forma concêntrica sobre o rotor da trava, tendo uma de suas extremidades apoiada sob o tampão e sua extremidade oposta presa ao rotor de forma a exercer sobre o rotor um torque de forças de reação da trava para sua posição de destravamento e pelo fato de que a chave, quando em contato por meio de sua extremidade com a extremidade correspondente do rotor permite a rotação da trava para sua posição de destravamento em oposição à força de reação da mola de torção. A extremidade da mola de torção oposta à que está em apoio sob o tampão encontra-se apoiada sobre uma haste presa transversalmente ao rotor para acionar de maneira elástica a extremidade livre da haste em apoio sob o tampão, de modo a manter a trava em sua posição de travamento. A abertura dá acesso a uma cavidade do tampão na qual pode ser introduzida a extremidade da chave para fazer contato com a extremidade do rotor localizada nessa cavidade e que é delimitada por uma primeira parede interna do tampão, perpendicular à parede superior deste e o rotor compreende duas partes; uma primeira parte que comporta a extremidade que pode estar em contato com a extremidade da chave e montada com rotação numa perfuração da primeira parede do tampão e uma segunda parte que apresenta o trinco na sua extremidade e montada com rotação em uma perfuração formada em uma segunda parede interna do tampão, paralelo à primeira parede, estendendo-se o rotor paralelameníe à parede superior do tampão sob esta. A mola de torção e a haste estão dispostas entre as primeira e segunda paredes paralelas de suporte do rotor.

De preferência, o rotor compreende um eixo geralmente cilíndrico que se constitui na parte montada com rotação através da primeira parede e uma haste com ponta cilíndrica com trinco, sendo que a outra parte do rotor é montada com rotação através da segunda parede, ficando o eixo cilíndrico engatado coaxialmente em uma perfuração da haste de ponta, presa em rotação a esta haste por dois chanfros cooperando respectivamente com o eixo e a perfuração da haste de ponta. O eixo cilíndrico e a haste de ponta do rotor estão ligados em movimento de translação, um com o outro, por meio de um parafuso que atravessa o eixo e a haste de ponta e permite também a fixação da haste na haste de ponta. A mola de torção está disposta entre o corpo e a haste de ponta, uma arruela de apoio sobre a face externa da primeira parede, sendo que o eixo do rotor tem uma cabeça na extremidade com a qual pode entrar em contato a extremidade da chave, estando a referida cabeça apoiada sobre a face interna da primeira parede por meio de uma arruela. A abertura apresenta uma forma em L, sendo que um de seus ramos, paralelo à primeira parede, permite ao braço da chave ser manobrado em rotação para passar de qualquer uma de suas posições de travamento e destravamento para a outra da trava, respectivamente, sob a força de reação e em oposição à força de reação exercida pela mola de torção a partir do momento em que a extremidade do braço entre em contato com a extremidade correspondente do rotor, e proíbe uma translação do braço perpendicularmente a essa parede quando localizado neste ramo com a extremidade do braço da chave em contato com a extremidade correspondente do rotor. A cavidade do tampão apresenta uma parede inclinada garantindo que a extremidade do braço da chave seja guiada para a cavidade no fundo desta, a fim de permitir em seguida que este braço seja deslocado em translação para uma posição em contato com a extremidade correspondente do rotor. A extremidade do braço da chave é um encaixe cilíndrico cujo eixo é perpendicular ao eixo do braço e que é guiado na cavidade no fundo deste por um sulco retilíneo feito na parede inclinada. A haste possui sua extremidade livre curvada no ângulo reto, estando em apoio sob o tampão e a ação da força de reação exercida pela mola de torção.

As extremidades da mola de torção são curvadas no ângulo reto em sentidos paralelos e opostos.

Uma corrente é fixada na extremidade da haste a fim de permitir o movimento giratório da trava para sua posição de destravamento na parte inferior do tampão. A invenção poderá ser mais bem entendida, bem como seus outros objetivos, características, pormenores e vantagens, serão demonstrados de forma mais clara na descrição explicativa a seguir, feita em referência aos desenhos aqui anexados, constando unicamente a título de exemplo, e ilustrando um modo de realização da invenção e nos quais: A figura 1 é uma vista em perspectiva de maneira ampliada de uma parte de um tampão de obturação de um bueiro, provida do dispositivo de travamento e destravamento idêntica à invenção; A figura 2 é uma vista em perspectiva da parte inferior seguindo a flecha II da figura 1, e representando o dispositivo da invenção, em posição específica que permite o travamento do tampão em uma moldura de suporte; A figura 3 é uma vista em perspectiva semelhante à da figura 2, representando o dispositivo da invenção na posição destravada do tampão; A figura 4 é uma vista em corte seguindo a linha IV-IV da figura 2, representando os diferentes elementos do dispositivo da invenção em posição de travamento do tampão com a chave introduzida no fundo de uma cavidade associada à abertura do tampão; A figura 5 é uma vista em corte, seguindo a linha V-V da figura 4; A figura 6 é uma vista em corte seguindo a linha VI-VI da figura 3, mostrando o encaixe da chave em contato com o rotor de acionamento do trinco da trava ocupando sua posição destravada; e A figura 7 é uma vista em corte, seguindo a linha VII-VII da figura 6. O dispositivo de travamento e destravamento da invenção que vai ser descrito abaixo é especificamente destinado a equipar um tampão, ou tampo 1, permitindo obturar uma moldura ou chassis 2 delimitando a abertura principalmente de um bueiro. O dispositivo de travamento e destravamento pode ser acionado por meio de uma chave 3 como será visto ulteriormente. O tampão 1 possui sua parede superior sensivelmente plana 1a comportando uma abertura 4 desembocando de um lado em direção à parte externa do tampão 1, e de outro lado, em uma cavidade interna 5 do tampão 1 nas proximidades do fundo da qual fica acessível uma parte de uma trava 6 do tampão 1. A chave 3 se comporta como um braço de manobra 7 cuja extremidade é provida de um encaixe 8 cujo eixo longitudinal é perpendicular ao eixo longitudinal do braço 7, de forma plana à seção transversal retangular. O encaixe 8 se comporta como uma estampa interna 8a de seção transversal quadrada, mas explica-se claramente que esta estampa pode possuir uma seção transversal de forma diferente, por exemplo, hexagonal. A abertura 4 de acesso à chave 3 é parcialmente obturada por uma placa 9 do tampão 1, podendo fazer parte deste último, e conferindo à abertura 4 uma forma retangular em forma de L. Assim, a placa 9, de forma quadrada ou retangular, obtura um dos cantos da abertura retangular 4 do tampão 1 de maneira que a parte restante e desta abertura que desemboca na parede superior 1a do tampão 1, tenha especificamente a forma do L possibilitando a introdução e a manobra da chave 3. A cavidade 5 do tampão 1, localizada debaixo da placa 9, está delimitada por uma parede interna 10 presa à parede superior 1a do tampão 1 perpendicularmente a esta e contrariamente à parte que desemboca na cavidade 5 com a abertura 4, e que é perpendicular a uma parede inclinada 11 da cavidade 5, garantindo que a parte da extremidade da chave 3 seja guiada para a cavidade 5 até o fundo desta. Uma ranhura ou sulco retilíneo 12 é realizado na parede inclinada 11 verticalmente a estrutura 4 dos ramos de abertura 4, estendo-se paralelamente à parede 10, estando a ranhura 12 localizada sob o ramo 4a. Desta forma, ao introduzir a parte da extremidade da chave 3 na abertura, o encaixe 3 engata no sulco 12 e a parte plana da extremidade do braço 3 da chave fica em posição de apoio sobre a parede inclinada 11 para garantir o deslizamento guiado da parte de extremidade do braço 3 do encaixe 8 até o fundo da cavidade 5. A trava 6 do tampão 1 compreende um rotor 13 que se comporta como em uma extremidade de um trinco 14 e que está montado em rotação em volta de seu eixo longitudinal, sob o tampão 1 paralelamente à parede superior 1a deste. O rotor 13 é composto por duas partes presas, uma à outra, englobando um eixo geralmente cilíndrico 15 montado em rotação numa perfuração 16 da parede 10 e uma haste de ponta geralmente cilíndrica 17 montada em rotação numa perfuração 18 realizada através de uma segunda parede 19 presa à parede superior 1a do tampão 2 e, consequentemente, paralelo à parede 10, sendo que a haste de ponta contém o trinco 14 salientando-se da parede 19 contrariamente à parede 10. O trinco 14 apresenta uma forma geral setor de cilindro oco. A haste de ponta 17 é provida de uma parte cilíndrica de diâmetro menor 20 localizada entre as duas paredes 10 e 19 e o eixo cilíndrico 15 do rotor 13 está alojado numa perfuração 21 da parte cilíndrica 20 estando ligado em rotação a esta última por dois chanfros coadjuvantes 22, 23 respectivamente com o eixo 15 e a perfuração 21 da parte 20. Além disso, o eixo 15 está ligado em translação na parte 20 da haste de ponta 17 por um parafuso 24 que atravessa perfurações 20a e 15a da parte 20 e do eixo 15 perpendicularmente a seus eixos longitudinais coaxais respectivos. A parte 20 da haste de ponta 17 compreende um entalhe transversal externo com fundo plano 25, estendendo-se rm um plano paralelo ao eixo longitudinal da parte cilíndrica 20, e sobre a qual está fixada em apoio uma extremidade de uma barra 26 formando uma haste estendendo-se perpendicularmente ao eixo longitudinal da parte 20. De preferência, a haste 26 está fixada no fundo plano do entalhe 25 pelo parafuso 24, cuja extremidade de fios de rosca encontra-se ancorada em um orifício dotado de fios de rosca 26a realizado na extremidade da haste 26. Desta forma, a haste 26 está presa em rotação à uma parte 20, e, conseqüentemente, ao rotor 13. Esta haste possui sua extremidade 26b em oposição à parte cilíndrica 20 recurvada no ângulo reto de forma que esta extremidade livre possa vir em apoio sobre a face interna da parede superior 1a do tampão 1 como o veremos posteriormente.

Uma corrente 27 é fixada por uma de suas extremidades à extremidade recurvada 26b da haste 26. O eixo cilíndrico 15 do rotor 13 possui sua extremidade livre 28 em oposição ao trinco 14 salientando-se na cavidade 5 nas proximidades do fundo desta e apresenta-se sob a forma de uma cabeça quadrada podendo estar em contato com a estampa interna conjugada 8a do encaixe 8. A cabeça 28 do eixo 15 está em apoio sobre a face interna da parede 10 por meio de uma arruela 29.

Uma mola helicoidal de torção 30 está montada concentricamente sobre a parte do eixo 15 do rotor 13 localizada entre a parte cilíndrica 20 da haste de ponta 17 e uma arruela 31 em apoio sobre a face externa da parede 10. O conjunto constituído pelo cabeçote 28, as arruelas 29, 31 e a mola 30 permitem manter axialmente sem praticamente nenhum jogo o rotor 13 com relação às paredes 10, 19. A mola de torção 30 possui uma de suas extremidades dobrada em ângulo reto 30a em apoio sobra a face dorsal da haste 26 e sua extremidade oposta igualmente dobrada em ângulo reto 30b encontra-se apoiada sobre a face interna da parede superior 1a do tampão 1, estando as extremidades 30a, 30b paralelas e em sentidos opostos uma à outra. Deste modo, a mola de torção fica protendida de forma a exercer um binário de forças que tendem a lembrar elástica e constantemente a haste 26 em apoio, por sua extremidade livre 26b, sobre a face interna da parede superior 1a do tampão 1 Destarte, o conjunto constituído pela parte cilíndrica 20 da haste de ponta 17, a haste 26, a mola de torção 30 e a arruela 31 está localizado entre as duas paredes 10 e 19 do tampão 1. O trinco 14 tem a função de auxiliar uma parte da longarina 32 salientando-se no interior da moldura 2 para ficar preso debaixo desta em posição de travamento do tampão 1 com a moldura 2. A parte de longarina 32 possui uma extremidade 32a definindo um espaço com relação a uma nervura 1b do tampão 1, que está em apoio sobre um delimitador de base 2a da moldura 2, através do referido espaço pode fazer com que revolva a parte arqueada do trinco 14 por ocasião do destravamento do tampão 1 da moldura 2. O delimitador de base 2a encontra-se localizada debaixo da longarina formando a placa de fechadura 32. O funcionamento do dispositivo da invenção é conforme segue: Considera-se, primeiramente, que o tampão 1 está travado na moldura 2 pela trava 6, cujo rotor 13 é mantido em posição travada pela mola 30 com a haste 26 em apoio sob o tampão 1 e o trinco 14 preso sob a placa de fechadura 32 conforme representado nas figuras 2, 4 e 5. A parte de extremidade da chave 3 é introduzida na cavidade 5 através da abertura 4, e esta introdução só pode reaiizar-se em um só sentido da chave visível na figura 1, ou seja, que o encaixe 8 desliza no sulco-guia 12 e a parte de extremidade plana do braço 3 desiiza sobre a parede inclinada 11 até que o encaixe 8 atinja praticamente o fundo da cavidade 5. Nessa posição, a chave 3 fica bloqueada por seu braço 7 entre a beira do ramo 4b em L da abertura 4 perpendicular à parede 10 e a beira que fica em posição oposta 9a da placa 9.

Nessas condições, a chave 3 só pode ser acionada por urna translação por meio de deslizamento do encaixe 8 no fundo da cavidade 5 em direção ao cabeçote 28 do rotor 13 de modo a tomar contato direto com esta. O movimento de translação é ilustrado da figura 4 até a figura 6.

Uma vez estando o encaixe 8 em contato com o cabeçote 28 do rotor 13, o braço 7 da chave 3 estará em alinhamento do ramo 4a da abertura 4 paralela à parede 10, de modo a que a chave 3 possa ser manobrada em rotação para levar em rotação o conjunto constituído pelo eixo 15, a parte cilíndrica 20, a haste 26, a haste de ponta 17 e, consequentemente, o trinco 14, indo contra a força de reação exercida pela mola de torção 30 de modo a permitir ao trinco 14 liberar-se da placa de fechadura 32 através do espaço entre a placa de fechadura e a nervura 1b. As figuras 3, 6 e 7 representam a posição do trinco 14 liberado da placa de fechadura 32. A partir daí, o tampão 1 pode ser levantado pelo operador com o auxílio da chave 3 e integramente desengatado da moldura 2.

Quando o operador coloca o tampão 1 sobre o solo próximo à moldura 2, a mola de torção 30 traz automaticamente o rotor 13 do trinco 6 para a sua posição de travamento e a chave 3 é também trazida automaticamente pela mola de torção 30 para a sua posição na qual o braço 7 encontra-se em apoio sobre a beira da abertura 4 localizada no ângulo dos dois ramos da forma em L dessa abertura. Nessa posição da chave 3, esta pode ser em seguida removida do tampão 1, deslocando-a em translação perpendicularmente à parede 10 em sentido oposto a esta até a posição representada na figura 1. O tampão 1 poderá ser recolocado em posição de fechamento sobra a moldura 2 com a chave 3 introduzida na cavidade 5 e manobra em rotação para arrastar em rotação o rotor 13 para a sua posição destravada e portanto o trinco 14 que ocupará sua posição permitindo-lhe sua introdução no espaço entre a placa de fechadura 32 e a nervura 1b. Em seguida, o operador solta a maçaneta 3 de modo a que a mola de torção 30 traga automaticamente o trinco 14 para a sua posição prisioneira sob a placa de fechadura 32. A chave 3 pode então ser removida do tampão 1 por translação perpendicular à parede 10 à posição da figura 1 após deslizamento da chave 3 fora da abertura 4 deste tampão. A chave 3 deve, portanto, realizar dentro da cavidade 5 um movimento de translação e depois de rotação, ou o inverso, para respectivamente destravar ou travar o tampão sobre sua moldura e isso passando de um dos ramos do L para o outro que a abertura 4 forma com sua placa de fechadura associada 9.

Na situação na qual o operador tenha removido a chave 3 do tampão 1 após a remoção do tampão de sua moldura para o uso desta chave para os fins de abertura de um ou de vários outros tampões de suas respectivas molduras, o primeiro tampão não comportando mais esta chave não poderá ser recolocado em seu lugar na sua moldura. De fato, em função do próprio fato de que a mola de torção 30 traz automática e constantemente a trava 6 para a sua posição de travamento, o trinco 14 não poderá ser introduzido no espaço entre a placa de fechadura 32 e a nervura 1b e virá em apoio sobre a parte correspondente da longarina formando a placa de fechadura 32. Ademais, mesmo que o operador tenha que manobrar manualmente o trinco 14 para fazê-lo revolver contra a força de reação da mola de torção 30 para uma posição correspondente à de introdução neste espaço da placa de fechadura 32, esta mola trará a trava 30 para a sua posição de travamento antes mesmo que o trinco 14 possa ser introduzido no espaço. Em outras palavras, a mola de torção 30 torna impossível a introdução do trinco 14 no espaço entre a longarina que forma a placa de fechadura 32 e a nervura 1b do tampão 1. Para permitir esta introdução, o operador deve obrigatoriamente usar a chave 3 que é introduzida na cavidade 5 e trazida em contato com o cabeçote 28 do rotor 13 para arrastar em rotação este último contra a força de reação da mola de torção 30 e possibilitar a introdução do trinco 14 no espaço em posição e, uma vez o tampão estando em posição de apoio sobre a moldura 2, o operador solta a chave 3 de modo que a mola de torção 30 traga automaticamente o trinco 14 para a sua posição de engate sob a placa de fechadura 32. A presença da corrente 27 permite a uma pessoa que esteja dentro da câmara do bueiro exercer um esforço de tração sobre a haste 26 para que esta arraste em rotação o rotor 13 e o trinco 14 para sua posição de destravamento do tampão 1 da moldura 2. A haste 26, por sua extremidade livre curvada 26b em apoio sob o tampão 1 pela mola de torção 30, indexa de alguma maneira o trinco 14 para a sua posição presa sob a placa de fechadura 32.

Apesar de ter sido descrito e ilustrado um conceito preferido dessa solução cabe salientar que outras soluções são passíveis de realização sem que se fuja do escopo da presente invenção.

Claims (14)

1. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRA'VAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, compreendendo uma moldura (2), um tampão ou tampa (1), e um dispositivo de travamento e destravamento, com o auxílio de uma chave (3) do tampão (1) sobre a moldura (2), compreendendo uma trava (6) presa ao tampão (1) que apresenta uma abertura (4) de acesso à trava (6) para a chave (3) que tem um braço (7) com uma de suas extremidades (8) permitindo manobrar a trava (6) quando a chave (3) é inserida na abertura (4) do tampão (1) a partir de uma posição de travamento na qual um trinco (14) da trava (6) fica preso numa placa de fechadura (32) da moldura (2) numa posição de destravamento na qual o trinco (14) é desengatado da placa de fechadura (32), compreendendo a trava (6) um rotor (13) montado em rotação no tampão (1), acessível em uma de suas extremidades pela abertura (4), e levando o trinco (14) para sua extremidade oposta de forma a permitir que o trinco (14) revolva ao redor do eixo longitudinal do rotor (13) sob a ação da chave (3) entre suas posições presa (engatada) e desengatada da placa de fechadura (32), caracterizado pelo fato que a trava (6) compreende uma mola helicoidal de torção (30) montada concentricamente sobre o rotor (13) da trava (6) tendo uma de suas extremidades em situação de apoio sob o tampo (1) e sua extremidade oposta presa ao rotor (13) de maneira a exercer sobre o rotor (13) um binário de forças de reação da trava (6) em sua posição de travamento para impedir a introdução do trinco (14) na placa de fechadura (32) e a recolocação do tampão (1) em seu lugar sobre a moldura (2) quando o tampão (1) foi anteriormente removido da moldura (2) e pelo fato que a chave (3), quando em contato por sua extremidade (8) com a extremidade correspondente (28) do rotor (13), possibilita a rotação do trinco (6) para sua posição de destravamento contra a força de reação da mola de torção (30) e a introdução do trinco (14) na placa de fechadura (32).

2. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRAVAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a extremidade da mola de torção (30) oposta à que se encontra em apoio sob o tampão (1) está em situação de apoio sobre uma haste (26) presa transversalmente ao rotor (13) para solicitar elasticamente a extremidade livre (26a) da haste (26) em situação de apoio sob o tampão (1) de maneira a manter a trava (6) em sua posição de travamento.

3. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRAVAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a abertura (4) dá acesso a uma cavidade (5) do tampão (1) na qual pode ser introduzida a extremidade (8) da chave (3) para tomar contato com a extremidade (28) do rotor (13) localizada nessa cavidade que é delimitada por uma primeira parede interna (10) do tampão (1) perpendicular à parede superior (1a) deste, e pelo fato de que o rotor (13) compreende duas partes, sendo uma primeira parte (15) que tem a extremidade (28)e que pode entrar em contato com a extremidade (8) da chave (3) e montada em rotação numa perfuração (16) da primeira parede (10) do tampão (1) e uma segunda parte (17, 20) portando o trinco em sua extremidade e montada em rotação numa perfuração (18) formado em uma segunda parede interna (19) do tampão (1) paralelo à primeira parede (10), o rotor (13) estendendo-se paralelamente à parede superior (1a) do tampão (1) sob esta.

4. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRAVAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato que a mola de torção (30) e a haste (26) estão dispostas entre as primeira e segunda paredes paralelas (10, 19) de suporte do rotor (13).

5. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRA'VAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o rotor (13) compreende um eixo geralmente cilíndrico (15) constituindo-se de uma parte montada em rotação através da primeira parede (10) e uma haste de ponta cilíndrica (17) com trinco (14) constituindo a outra parte do rotor (13) montada em rotação através da segunda parede (19), estando o eixo cilíndrico (15) engatado coaxialmente numa perfuração (21) da haste de ponta (17) e preso em rotação a esta haste de ponta por dois chanfros coadjuvantes (22, 23) respectivamente com o eixo (15) e a perfuração (21) da haste de ponta (17).

6. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRA VAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o eixo cilíndrico (15) e a haste de ponta (17) do rotor (13) estão presos em translação, um ao outro, por um parafuso (24) que atravessa o eixo (15) e a haste de ponta (17) e permite também a fixação da haste (26) à haste de ponta (17).

7. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRA VAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que a mola de torção (30) está disposta entre a haste de ponta (17) e uma arruela (31) em posição de apoio sobre a face externa da primeira parede (10) e o eixo (15) do rotor (13) e inclui um cabeçote (28), constituindo-se a extremidade com a qual pode entrar em contato a extremidade (8) da chave (3), estando o referido cabeçote (28) em posição de apoio sobre a face interna da primeira parede (10) por meio de uma arruela (29).

8. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRAVAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 3 a 7, caracterizado pelo fato de que a abertura (4) apresenta uma forma em L, sendo que um ramo, paralelo à primeira parede (10), permite ao braço (7) da chave (3) ser manobrado em rotação para passar de qualquer uma de suas posições de travamento e destra va mento para outra da trava (6), respectivamente, sob a força de reação e contra a força de reação exercida pela mola de torção (30) a partir do momento que a extremidade (8) do braço (7) fica em contato com a extremidade correspondente (28) do rotor (13), e evita uma translação do braço (7) perpendicularmente a esta parede quando está localizado neste ramo com a extremidade (8) do braço (7) da chave (3) em contato com a extremidade correspondente (28) do rotor (13).

9. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRA'VAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 3 a 8, caracterizado pelo fato de que a cavidade (5) apresenta uma parede inclinada (11), garantindo a que a extremidade (8) do braço (7) da chave (3) seja guiada para a cavidade (5) no fundo desta para permitir, em seguida, a este braço um deslocamento em translação para uma posição em contato com a extremidade correspondente (28) do rotor (13).

10. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRA VAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a extremidade (8) do braço (7) da chave (3) é um encaixe cilíndrico cujo eixo está perpendicular ao eixo do braço (7) e que é guiado na cavidade (5) no fundo desta por um sulco retilíneo (12) realizado na parede inclinada (11).

11. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DEESTRAVAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato que o trinco (14) está em forma de setor de ciiindro.

12. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRA’VAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA", de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 11, caracterizado pelo fato de que a haste (26) possui sua extremidade livre (26b) recurvada em ângulo reto vindo em posição de apoio sob o tampão (1) sob a ação da força de reação exercida pela mola de torção (30).

13. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRA VAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 12, caracterizado pelo fato de que as extremidades (30a, 30b) da mola de torção (30) são recurvadas em ângulo reto em sentidos paralelos e opostos.

14. “DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO E DESTRA VAMENTO COM O AUXÍLIO DE UMA CHAVE DE UM TAMPÃO OU TAMPO SOBRE UMA MOLDURA”, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 13, caracterizado pelo fato de que uma corrente (26) está fixada na extremidade (26b) da haste para permitir que a trava (6) tenha um movimento giratório para sua posição de destravamento de debaixo do tampão (1).