PT770751E - Dispositivo para manter um batente numa posicao entreaberta - Google Patents

Dispositivo para manter um batente numa posicao entreaberta Download PDF

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Ferco Int Ferrures Et Serrures
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Description

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- 1 -
DESCRIÇÃO
“DISPOSITIVO PARA MANTER UM BATENTE NUMA POSIÇÃO ENTREABERTA” A invenção refere-se a uma ferragem de bloqueamento para janela, porta de sacada, porta ou análogo, que comporta um mecanismo de bloqueamento do tipo cremona que compreende pelo menos uma vara de manobra que se estende pelo menos em parte na ranhura do batente e que está comandado em deslocamento por um mecanismo de arrastamento, acionado por um elemento de comando do tipo puxador, barrilete a chave ou análogo. A presente invenção tem aplicação na área das ferragens de construcção. Várias ferragens de bloqueamento que correspondem à descrição acima já são conhecidas. Mais especialmente, são conhecidas ferragens de bloqueamento para o batente de vaivém que não só permitem a abertura do batente por meio de rotação em volta dum eixo de rotação vertical, mas, além disso, permitem a entreabertura deste batente por basculamento em direcção ao interior da habitação em tomo de um eixo de rotação horizontal materializado na travessa inferior. Na verdade, neste caso especial, os meios que permitem entreabrir o batente apresentam-se sob a forma dum braço de compasso ligando a travessa superior do batente a uma ferragem de articulação, solidária com a parte fixa da janela. Este compasso só pode tomado livre de rodar em relação ao batente sob a acção dum mecanismo de bloqueamento sob a forma dum varão de manobra. Este último está colocado numa ranhura ao nível da parte superior deste -2- batente e do qual o comando em deslocamento está assegurado pelo intermédio dum mecanismo de arrastamento apropriado. Sobre este último age o utilizador por meio dum elemento de comando, tal como um puxador. Mais precisamente, sob a acção deste puxador e, então, do deslocamento do varão de manobra, resulta o deslocamento dum orgão de engate, sob a forma duma cavilha associada ao varão de manobra, em relação a uma chapa-testa colocada, precisamente, sobre o citado braço de compasso. Só nestas condições o citado braço de compasso pode , efectivamente, rodar livremente sobre o batente.
Do ponto de vista da mecânica, este tipo de dispositivo de bloqueamento para o batente de vaivém é especialmente cómodo na medida em que o mesmo puxador que permite ao utilizador de bloquear ou desbloquear a janela, serve-lhe também para comandar a entreabertura do batente.
Todavia, como se pode constatar, neste tipo de janelas ou porta de sacada de vaivém, quando estas são levadas à sua posição entreaberta, o arejamento produz-se, necessariamente, na parte superior do batente. Então, é cada vez mais usual tais janelas ou porta de sacada se desenvolverem quase até ao tecto dum quarto. É evidente, nestas condições, que o arejamento pode tomar-se insuficiente, obrigando os utilizadores a abrir a janela ou a porta de sacada à francesa para obter o resultado procurado. Todavia, eles estão obrigados no mesmo tempo a desistir da segurança lhes proporciona a posição de basculamento. Mais especialmente, é evidente que numa tal posição de basculamento não há risco nenhum de acidente para os inquilinos, estes não podem, na realidade, cair pela jaenla por inadvertência, ou também quando o utilizador faz uso de objectos heteróclitos para bloquear o batente entreaberto, os quais podem provocar o desengate do batente que pode ferir o utilizador na queda.
Compreende-se que, quando estes inquilinos são crianças, não se pode desistir desta segurança ao abrir um batente à francesa com o pretexto que o arejamento obtido na posição em basculamento seja insuficiente. A este respeito, põe-se, entre outros, o problema técnico que consiste em fazer de maneira que a abertura total do batente só poder ser obtida sob o efeito dum comando voluntário, executado por pessoas autorizadas. Desta maneira, se temos que impedir, nos lugares onde moram crianças, a abertura total das janelas, é necessário todavia permitir uma tal abertura para permitir o acesso à superfície envidraçada exterior da janela tendo em vista da sua limpeza e/ou manutenção.
Neste caso também, numa tal posição de abertura total da janela , é talvez conveniente limitar o ângulo de rotação do batente em relação à parte fixa de maneira a evitar a deterioração das ferragens da articulação. Na verdade, por causa de tensões de construção, mas também de isolamento pelo interior dum quarto, não é caso raro que uma janela esteja alojada no mesmo interior de enquadramento que delimita a abertura na construção dedicada a receber esta janela. Nestas condições e ao abrir à francesa o batente, este último vem apoiar-se sobre o esteio lateral deste enquadramento e se inadvertídamente uma pressão for exercida neste batente, apoiado sobre o esteio lateral, este últimp cria um braço de alanvanca da qual resulta uma transmissão desmultiplicada da pressão sobre as ferragens de articulação as quais, naturalmente, não podem sempre resistir a tais tensões. Já existem um certo número de entreabertores, capazes de limitar a rotação do batente no caso, por exemplo, da sua abertura à francesa. Todavia, para accionar este tipo de entreabertores, é necessário intervir, o mais frequentemente, sobre meios de comando diferentes dos que permitem o -4- bloqueamento e o desbloqueamento do batente. Tais entreabertores tomam obrigatória, por isso, a execução duma manipulação suplementar, muitas vezes redibitória, para accioná-los. Finalmente, do facto que os entreabertores necessitam, o mais frequentemente, uma postura em aplique, estes põem de novo a questão do aspecto estético do batente. A presente invenção pretende ser capaz de resolver os problemas acima através duma ferragem de bloqueamento, munida dum dispositivo para manter o batente numa posição entreaberta, susceptível de estar accionada com a ajuda dum mecanismo de bloqueamento, de maneira a tomá-la duma grande comodidade de utilização.
Assim, no caso especial duma janela ou porta de sacada com abertura à francesa, quer dizer por meio de rotação do batente em volta dum eixo de rotação vertical, esta ferragem de bloqueamento oferece a possibilidade de limitar o ângulo de abertura à francesa deste batente tendo em vista duma maior segurança, considerando que uma tal posição pode igualmente, nalguns casos, limitar este ângulo de rotação do batente em relação à parte fixa para evitar a deterioração da janela propriamente dita. É também conhecida, através do documento EP-A-0.390.440, uma ferragem de bloqueamento para janela, porta de sacada, porta ou análogo, constituída por um mecanismo do tipo cremona sobre a qual o utilizador pode agir pelo intermédio dum mecanismo de arrastamento, accionado por um elemento de comando, mais especialmente um puxador. Esta ferragem recorre também a um dispositivo para manter numa posição entreaberta o dito batente da janela, considerando que este dispositivo comporta um suporte fixado sobre a parte fixa da janela munido duma extremidade em forma de garfo ao nível da qual pode estar enganchar uma das extremidades dum braço de compasso cuja -5- extremidade oposta está montada de modo articulado sobre o batente. Mais especialmente, esta extremidade do braço de compasso está montada de modo a poder rodar sobre o varão de manobra que corresponde à cremona e cujo deslocamento tem por consequência, conforme o caso, assegurar o engate ou desengate do dito braço do compasso a respeito do suporte sobre a parte fixa da janela. A invenção consiste numa ferragem de bloqueamento para janela, porta de sacada, porta ou análogo, que comporta um mecanismo de bloqueamento do tipo cremona, que compreende pelo menos um varão de manobra que se estende pelo menos em parte na ranhura do batente e que está comandado em deslocamento por um mecanismo de arrastamento, accionado por um elemento de comando do tipo puxador, barrilete a chave ou análogo, compreendendo esta ferragem também pelo menos um dispositivo para manter numa posição entreaberta o batente da dita janela ou análogo, munido dum braço de compasso, capaz de ligar a parte fixa ao batente, tudo isto para limitar o ângulo de rotação deste último a em relação à parte fixa, sendo este dispositivo definido por um suporte fixado sobre a parte fixa da janela e sobre o qual está montada de modo articulado uma das extremidades do braço de compasso cuja extremidade oposta é munida de meios de engate, tais como uma cavilha ou um rolo, capazes de deslizara no interior duma chapa-testa associada a um suporte montado solidário em deslocamento com uma vara de manobra colocada sobre um batente, tendo em vista a limitar o ângulo de rotação deste último em relação à parte fixa, sendo os referidos meios de engate capazes de se desengatar da dita chapa-testa, como resultado dum deslocamento em consequência de dito varão de manobra sob o impulso do elemento de comando que age sobre o mecanismo de arrastamento, para uma abertura mais importante do batente.
As vantagens que resultam da presente invenção consistem -6- essencialmente em que o dispositivo que permite manter o batente em posição entreaberta pode serr directamente comandado pelo puxador ou pelo barrilete a chave que agem sobre o mecanismo de bloqueamento. Finalmente, isto toma a ferragem de bloqueamento especialmente cómoda a manipular. Além disso, o conjunto dos elementos que constituem esta ferragem de bloqueamento podem estar implantados na ranhura da janela ou análogo, o que a faz totalmente invisivel.
Além do mais, com o facto de limitar, através desta ferragem de bloqueamento, o ângulo de rotação do batente em relação à parte fixa, numa abertura normal, por exemplo à francesa, responde-se de maneira vantajosa à dificuldade de obter um arajamento conveniente, o que não é o caso nas batentes de vaivém instaladas como descrito na parte introdutória. Ao mesmo tempo responde-se à questão da segurança que exige este tipo de abertura entreaberta duma janela, janela à francesa ou análogo. A invenção poderia estar compreendida melhor ao ler a seguinte descrição, acompanhada de desenhos que estão relacionados com um modo de realização, dado como exemplo: - a figura 1 representa uma vista esquemática e em perspectiva duma janela equipada com uma ferragem de bloqueamento conforme a invenção; - a figura 2 representa uma vista esquemática desta ferragem de bloqueamento que vem equipar um batente tal como representada na figura 1; - a figura 3 é uma representação esquemática do dispositivo que permite de manter entreaberta o batente em relação à parte fixa; -7- - a figura 4 é uma vista esquemática em perspectiva e estourada do dispositivo tal como representado na figura 3, a posição tomada estando a que corresponde à batente entreaberta; - a figura 5 é uma representação em elevação da configuração tomada pelos elementos do dispositivo, tal como representado na figura 4 quando o batente está entreaberto; - a figura 6 ilustra um elemento de comando, sob a forma dum puxador, numa posição que pode corresponder às situações ilustradas nas figuras 4 e 6; - a figura 7 é uma vista similar à figura 4, os elementos estando representados numa posição que corresponde à rotação livre do batente em relação à parte fixa; - a figura 8 é uma vista similar à figura 5, representando a disposição dos diferentes elementos que constituem o dispositivo, capazes de manter o batente entreaberto quando este último é susceptível a girar livremente em relação à parte fixa; - a figura 9 é uma vista análoga à figura 6, que ilustra a posição tomada pelo puxador nas situações representadas nas figuras 7 e 8; - a figura 10 é uma vista em secção X-X da figura 8. A presente invenção refere-se a uma ferragem de bloqueamento 1, visível na figura 2 que, entre outras coisas permite manter numa posição entreaberta 2 o batente 3 que corresponde, tal como representado na figura 1, a -8- uma janela, porta de sacada, porta ou análogo 4. A este prepósito, na figura 1 está representada uma janela cujo batente 3 está montado de modo a poder rodar em volta dum eixo de rotação vertical 5, sobre uma parte fixa da janela 6. Todavia, a presente invenção não é de modo algum limitada a um tal modo de abertura que, quando o batente 3 roda em direcção ao interior da habitação, está definido, habitualmente, como uma abertura de porta de sacada. Mais especialmente, a ferragem de bloqueamento 1 é igualmente aplicável a batentes montado de modo rotativo montadas num eixo de rotação horizontal sobre a parte fixa, do tipo com abertura à italiana.
Assim esta ferragem de bloqueamento 1 conforme a invenção compreende um mecanismo de bloqueamento 7 do tipo cremona cujo modo de realização está ilustrado na figura 2. Mais especialmente, este mecanismo de bloqueamento 7 comporta pelo menos uma varão de manobra 8, 8A, 9 ,9A que se estende pelo menos em parte na ranhura 10 do batente 3. O deslocamento destes varões de manobra 8, 8A, 9, 9A é obtido pelo intermédio dum mecanismo de arrastamento 11 accionado por um elemento de comando 12 do tipo puxador, barrilete a chave, etc...
Tal como representado nas figuras 1 e 2, este elemento de comando 12, mais especialmente ilustrado sob a forma dum puxador, pode estar montado sobre o montante da frente 13 do batente 3, de maneira a poder cooperar com uma ou mais varões de manobra 8, 9 que se estendem na ranhura para cima ou para baixo, ao longo deste montante da frente 13, de maneira intervir, por exemplo, sobre um ou mais orgãos de bloqueamento 14, do tipo rolo ou análogo, capazes de cooperar com chapa-testas 15, colocadas em concordância sobre a parte fixa 6. Pode notar-se que se o mecanismo de arrastamento 11 intervem sobre mais varões de manobra 8, 9 estes últimos podem deslocar-se, -9- simultaneamente, numa mesma direcção ou em direcções opostas. Além disso, na extremidade superior 16 e/ou inferior 17 do batente 3, este ou estes varões de manobra 8, 9 podem transmitir o seu movimento, através dum retomo de ângulo 18, 19 apropriado, a troços de varões de manobra 8A, 9A que se estendem ao longo das travessas superior 20 e inferior 21.
Com referência ao conjunto das figuras dos desenhos aqui juntos.
Conforme a invenção, esta ferragem de bloqueamento 1 comporta um dispositivo IA para manter entreaberto o batente 3 em relação à parte fixa 6.Na verdade, um tal dispositivo 1A é dedicado a cooperar com um dos referidos varões de manobra, 8, 8A; 9,9A. A este prepósito, no âmbito do modo de realização ilustrado nas figuras e que agora vai ser descrito, trata-se duma cooperação deste dispoditivo 1A com uma dos varões de manobra 8A; 9A que se estendem ao longo das travessas superior 20 e inferior 21 do batente 3. Pode notar-se que , mais especialmente, neste modo de realização ilustrado nas figuras, a ferragem de bloqueamento 1 comporta dois dispositivos IA que se cooperam com cada um dos varões de manobra 8A; 9A que estão situados exactamente ao nível destas travessas superior 20 e inferior 21 do batente 3. É evidente que a presente invenção absolutamente não é limitada a uma tal concepção e é possível perfeitamente considerar uma implantação dum dispositivo IA ao nível do montante da frente 13 deste batente 3 em cooperação com o montante da frente 22 da parte fixa 6, se se tratar de um batente que pode rodar, por exemplo à italiana.
Além disso, com o propósito de facilitar a compreensão desta descrição, faz-se nas linhas seguintes referência a um dispositivo IA que intervem entre a travessa superior 20 do batente 3 e a travessa superior 24 da parte fixa 6, considerando que , qualquer que seja a sua implantação e tal que vai -10- ser compreendido na descrição seguinte, o dispositivo IA pode conservar uma mesma configuração, inclusivé para uma utilização direita ou esquerda sobre uma janela a abertura francesa, duma maneira geral para cada tipo de batente não deslizante.
Assim, este dispositivo IA comporta, conforme a invenção e tal como está representado nas figuras 3 a 10, um suporte 23 montado fixo sobre a parte fixa 6, neste caso na ranhura sobre a travessa superior 24 desta última. Sobre este suporte fixo 23 está montada de modo articulado uma das extremidades 25dum braço de compasso 26 cuja extremidade oposta 27 está munida de meios de engates 28 que, tal como se vê nas diferentes figuras 4, 7, 8 e 10, podem tomar a forma duma cavilha 29 circular, com secção em forma de T. Pode notar-se todavia, que outras formas de realização podem ser consideradas em concordância com a função que estes meios de engate 28 devem assegurar. A este propósito, estes últimos têm que ser capazes de deslizar ao interior duma chapa-testa 30 associada a um suporte 31 montado solidário em deslocamento com um varão de manobra, neste caso 8A, colocada sobre o batente 3. Na verdade, a chapa-testa 30 comporta uma ranhura em T 30A na qual se pode deslocar a cavilha 29.
No fim de contas, é esta mobilidade dos meios de engate 28 ao interior da chapa-testa 30 por um lado e o comprimento do braço de compasso 26 por outro lado, sem contar o posicionamento do dispositivo 1A a respeito do eixo de rotação 5 do batente 3, determinam a amplitude da mobilidade deste último em relação à parte fixa 6 em posição entreaberta. A este propósito, é conveniente notar que este dispositivo IA pode servir, vantajosamente, como limitador do ângulo de abertura do batente 3 em relação à parte fixa 6. Na verdade, pode constatar-se que quanto mais este -11- dispositivo se acerca do eixo de rotação 5 do batente 3 e mais se aumenta o comprimento do braço de compasso 26, mais este batente 3 pode rodar de acordo com um ângulo de rotação importante em relação à parte fixa 6. Mais especialmente, é possivel, por exemplo, limitar este ângulo de rotação a 90°, isto de maneira a evitar que o batente 3 não se possa apoiar sobre um esteio lateral eventual que corresponde ao enquadramento e que poderia servir de braço de alavanca a este batente 3 para uma acção forçada sobre as ferragens de articulação que o ligam à parte fixa 6. É vantajoso notar que a ferragem de bloqueamento 1 pode estar equipada com dois dispositivos IA dos quais um intervem, efectivamente, como meio que permite manter o batente numa posição francamente entreaberta, enquanto outro, colocado mais perto ao eixo de rotação do batente 3, limita a rotação deste último quando o primeiro destes dispositivos 1A está liberto. O funcionamento duma tal ferragem de bloqueamento, equipada de tal maneira de dois dispositivos 1 A, vai aparecer a seguir na descrição.
As figuras 4 e 5 ilustram, por um lado, em perspectiva explodida, e por outro, sob a forma duma representação em elevação, a diposição ocupada pelos diferentes elementos que constituem o dispositivo IA, exactamente quando o batente 3 está colocada numa tal posição entreaberta. Estas figuras 4 e 5, assim como as figuras 7 e 8 ilustram também um modo de realização dos meios 32 que permitem a ligação ao suporte 31 à extremidade dum varão de manobra 8A, considerando a este propósito que este suporte 32 pode igualmente vir intercalar-se num varão de manobra 8A mais comprido. Nestas condições ele está equipado com meios de ligação 32, 32A a cada das suas extremidades 33, 34.
Conforme a invenção os meios de engate 28 que equipam a -12- extremidade 27 do braço de compasso 26 são capazes de se desengatar da citada chapa-testa 30, em seguida a um deslocamento em consequência comunicado ao suporte 31 pelo varão de manobra 8A a qual ele está ligado.
Assim, esta chapa-testa 30 comporta, numa das suas extremidades 35, uma abertura 36 que permite o engate e o desengate através desta última, da cavilha 29 que constitui os meios de engate 28 na ranhura em T 30A.
Na verdade, o mecanismo de bloqueamento 7 que equipa a janela ou análogo 4 deve ser concebido de maneira a ser possível, quando o batente está desbloqueado, conferir ao elemento 12 e, por consequência, ao varão de manobra 8A, pelo menos duas posições uma das quais activa o dispositivo IA para permitir só uma entreabertura deste batente 3 e a outra provoca a rotação livre ou uma rotação de amplitude mais importante deste batente 3 em relação à parte fixa 6, isto para permitir, por exemplo, a limpeza da superfície envidraçada exterior duma janela.
Por consequência, numa destas posições conferidas ao elemento de comando 12, deve resultar no desengate dos meios de engate 28 em relação à chapa-testa 30 e, noutra posição, a ligação destes meios de engate 28 na citada chapa-testa 30.
Assim, se tomamos o caso dum elemento de comando 12 sob a forma dum puxador, podemos observar que este puxador, quando está descida, tal como está representada na figura 2, provoca o bloqueamento do batente 3. Enquanto que reconduzida a uma posição horizontal, tal como ilustrado na figura 6, os meios de engate 28 estão, exactamente como no caso do bloqueamento, mantidos engatados na chapa-testa 30 que corresponde ao dispositivo IA e que permite só uma abertura limitada do batente 3. Continuando o movimento -13-
comunicado a este puxador de maneira a conduzi-lo numa posição alta, tal como ilustrada na figura 9, pode-se obter um deslocamento suficiente do varão de manobra 8A para obter o desengate dos meios de engate 28 da citada chapa-testa 30 através da sua abertura 36, permitindo finalmente a livre rotação do batente 3 em relação à parte fixa 6.
Supondo, todavia, que a ferragem de bloqueamento 1, comporta dois dispositivos IA, dos quais um está colocado mais perto do que o outro do eixo de rotação 5 do batente 3, pode prever-se que durante uma primeira rotação do puxador 12, obtem-se simplesmente a abertura que permite a abertura o primeiro destes dispositivos IA a efectuar o seu papel que consiste em manter o batente 3 numa posição entreaberta. Durante uma rotação complementar os meios de engate 28 que correpondem a este primeiro dispositivo IA são capazes de se desligar da chapa-testa 30, tomando finalmente este primeiro dispositivo IA inactivo. Todavia,o segundo dispositivo IA, colocado mais perto ao eixo de rotação 5 do batente 3 pode ficar activo. Assim, o batente 3 é capaz de se abrir complemente, enquanto a sua rotação em relação à parte fixar 6 fica limitada. Pode-se então imaginar que uma última rotação do puxador 12 seja possível, a qual conduz ao desengate dos meios de engate 28 em relação à chapa-teste 30 deste segundo dispositivo IA, de maneira que o ângulo de rotação do batente 3 em relação à parte fixa 6 não esteja mais limitado pela ferragem de bloquaio 1, objecto da invenção.
Ao considerar a descrição anterior pode-se constatar que, através da ferragem de bloqueamento 1 conforme a invenção, e possível manter entreaberta um batente, especialmente à francesa, sem que exista um risco para os inquilinos, da abertura total deste batente a qual só pode ser obtida através duma acção voluntária e complementar do utilizador sobre o elemento de comando 12. -14-
De notar que o dispositivo 1 pode receber, à altura do suporte fixo 23, por exemplo, meios de retenção 37, representados sob a forma duma pinça elástica nos desenhos aqui juntos, capazes de manter o braço de compasso 26 numa posição paralela a este suporte fixo 23 durante um comando de abertura completa do batente 3. Na verdade, estes meios de retenção 37 evitam, quando o dispositivo IA está desactivado, que o braço de compasso 26 rode livremente em direcção do batente 3 e, se for caso disso, que se oponha ao bloqueamento deste último.
Os referidos meios de retenção 37 sob a forma duma pinça elástica estão ilustrados com pormenores na figura 10. Assim, eles podem estar ou fixados sobre o suporte fixo 23, ou relaccionados com este último sobre a parte fixa 6.
Como aparece claramente na figura 2, o dispositivo 1 conserva uma mesma configuração que se situa ao nível das travessas superiores 20, 24, respectivamente, do batente 3 e da parte fixa 6 ou à altura da sua travessa inferior. Nesta mesma figura 2 é por outro lado visível que é suficiente voltar este dispositivo 1 numa direcção ou noutra, conforme o caso de o varão ou os varões de manobra 8, 8A, 9, 9A se deslocarem numa direcção ou noutra ou se o batente se abrir à esquerda ou à direita. De mais, isto explica porque a presente invenção encontra a sua aplicação em todos os tipos de batentes não deslizante. É evidente que de ponto de vista da gestão da fabricação e de armazenagem destas ferragens de bloqueamento conforme a invenção, esta normalização apresenta um interesse não negligenciável.
JORGE CRUZ Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
Lisboa, 5 de Setembro de 2000

Claims (8)

  1. - 1 -
    ^========^ REINVINDICAÇÕES 1. Ferragem de bloqueamento para janela, porta de sacada, porta ou análogo (4), que comporta, por um lado, um mecanismo de bloqueamento (7) do tipo cremona, que compreende pelo menos um varão de manobra (8, 8A; 9, 9A) que se estende pelo menos em parte na ranhura (10) do batente (3) e que é comandado em deslocamento por um mecanismo de arrastamento (11), accionado por um elemento de comando (12) do tipo puxador, barrilete a chave ou análogo, e, por outro lado, pelo menos um dispositivo (IA) para manter numa posição entreaberta o batente (3) da referida janela ou análogo, munido dum braço de compasso (26), capaz de ligar a parte fixa da janela (6) ao batente (3), tudo isto para limitar o ângulo de rotação deste último em relação à parte fixa (6), caracterizado por este dispositivo (IA) ser definido por um suporte (23) fixado sobre a parte fixa (6) e sobre o qual está montada de modo articulado uma das extremidades (25) do braço de compasso (26) do qual extremidade oposta (27) é munida de meios de engate (28), tais como uma cavilha (29) ou um rolo, capazes de deslizar ao interior duma chapa-testa (30) associada a um suporte (31) montado solidário em deslocamento com um varão de manobra (8A;9A) colocado sobre um batente (3), com vista a limitar o ângulo de rotação deste último em relação à parte fixa (6), sendo os referidos meios de engate (28) capazes de se desnegatar da dita chapa-testa (30) como resultado dum deslocamento em consequência do referido varão de manobra (8A;9A) sob o impulso do elemento de comando (12) que age sobre o mecanismo de arrastamento (11), para uma abertura mais importante do batente (3).
  2. 2. Ferragem de bloqueamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por meios de engate (28) tomarem a forma duma cavilha (29) circular, com secção axial em forma de “T”. -2-
  3. 3. Ferragem de bloqueamento de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizada por a chapa-testa (30) comportar, por um lado, uma ranhura em forma de “T” (30A) na qual se pode deslocar a cavilha “29” e, por outro lado, uma abertura (36), numa das suas extremidades (35), que permite o engate e o desengate da cavilha (29) na ranhura em “T” 30A da chapa-testa (30).
  4. 4. Ferragem de bloqueamento de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada por o suporte (31) comportar, pelo menos numa das suas extremidades (33, 34), meios de ligação (32) que permitem a sua ligação com um varão de manobra (8A;9A).
  5. 5. Ferragem de bloqueamento de acordo com qualquer das reinvidicações 1 a 4, caracterizada por o suporte (31) comportar, em cada uma das suas extremidades (33,34), meios de ligação (32,32A) que lhe permitem intercalar-se num varão de manobra (8A;9A).
  6. 6. Ferragem de bloqueamento de acordo com qualquer das reivindicações precedentes , caracterizada por o dispositvo IA comportar meios de retenção (37) capazes de manter o braço de compasso (26) numa posição paralela ao suporte fixo (23) quando os meios de engate (28) são libertados da chapa-testa (30).
  7. 7. Ferragem de bloqueamento de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada por o mecanismo de bloqueamento (7) ser concebido de maneira a ser possível, quando o batente está desbloqueado, conferir ao elemento de comando (12) e, por consequência, ao ou aos varões de manobra (8,8A; 9,9A), pelo menos duas posições uma das quais activa o dispositivo (1 A) para permitir somente uma entreabertura do batente (3) e a outra provoca o desengate dos meios de engate (28) em relação à chapa-testa (30), em -3 - vista duma rotação mais importante do batente (3) em relação à parte fixa (6).
  8. 8. Ferragem de bloqueamento de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada por comportar dois dispositivos (IA) dos quais o primeiro, quando está accionado, mantém o batente (3) numa posição entreaberta em relação à parte fixa (6) e o segundo é disposto mais perto do eixo de rotação(5) deste batente (3) e permite uma abertura mais importante, ao mesmo tempo que limita, do batente 3 em relação à parte fixa (6) quando o primeiro destes dipositivos (IA) está liberto, o que corresponde ao desempenho dos meios de engate (28) a respeito da chapa-testa (30) correspondente. Lisboa, 5 de Setembro de 2000 Λ \ JORGE CRUZ Agente Oficial da Propriedade IndusUiat RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA
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