PT110419B - Fechadura com encravamento antiarrombamento - Google Patents

Fechadura com encravamento antiarrombamento Download PDF

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Abstract

FECHADURA (1), CONTENDO MEIOS DE BLOQUEIO (2), DESTINADOS A COMANDADOS POR UM CILINDRO (3), A SER FIXADO POR UM PARAFUSO (4), DE MODO A ASSUMIREM SEJA UMA POSIÇÃO DE NÃO BLOQUEIO SEJA UMA POSIÇÃO DE BLOQUEIO, CARACTERIZADA POR COMPREENDER: UM ELEMENTO SENSOR (14) NATURALMENTE EM EQUILÍBRIO ESTÁTICO, MESMO NA AUSÊNCIA DO DITO PARAFUSO E QUALQUER QUE SEJA A POSIÇÃO DOS DITOS MEIOS, ASSUMINDO ENTÃO TAL ELEMENTO UMA POSIÇÃO DENOMINADA POSIÇÃO NATURAL DE EQUILÍBRIO ESTÁTICO, ELEMENTO SENSOR ESSE QUE ABANDONA A SUA POSIÇÃO NATURAL DE EQUILÍBRIO ESTÁTICO POR AÇÃO DO DITO PARAFUSO EM CASO DE DESALINHAMENTO DESTE ENQUANTO O CILINDRO ESTÁ FIXADO PELO MESMO; E UM DETETOR (15) DO ELEMENTO SENSOR NA DITA POSIÇÃO DESTE, DETETOR QUE, NA AUSÊNCIA DE DETEÇÃO DO ELEMENTO SENSOR NESSA POSIÇÃO, ASSUME UMA POSIÇÃO POR MEIO DA QUAL IMPEDE O MOVIMENTO DE PASSAGEM DOS DITOS MEIOS DA POSIÇÃO DE BLOQUEIO PARA A POSIÇÃO DE NÃO BLOQUEIO.

Description

FECHADURA COM ENCRAVAMENTO ΑΝΤΙARROMBAMENTO
Domínio da invenção
A presente invenção respeita a uma fechadura com mecanismo de encravamento dos meios de bloqueio, designadamente de uma lingueta, em caso de tentativa de arrombamento.
Estado anterior da técnica
A generalidade das fechaduras tem meios principais de bloqueio, geralmente uma lingueta, direta ou indiretamente acionáveis por uma chave. Desde há dezenas de anos que se generalizou o uso de fechaduras em que a atuação dos ditos meios é feita por intermédio de um cilindro atuador dotado de um palhetão acionável por uma chave.
Em relação a esse tipo de fechaduras, os ladrões, cientes da função do cilindro atuador, passaram a recorrer a técnicas de arrombamento que assentam na destruição deste, designadamente por arrancamento do mesmo.
Os fabricantes de fechaduras reagiram a tais técnicas de intrusão, por meio de duas abordagens: o emprego de protetores do cilindro atuador (solução que, para além de encarecer significativamente a fechadura, tem normalmente implicações estéticas indesejáveis) e/ou o uso de mecanismos de encravamento do movimento de meios principais de bloqueio, designadamente retorno dos da lingueta, mecanismos esses dispostos internamente na fechadura, os quais, contudo, não devem interferir no dito movimento senão quando há uma tentativa de intrusão por arrancamento do cilindro atuador.
Considerando que, por exemplo, na construção de prédios novos são montadas portas novas dotadas de fechaduras, mas que, durante a execução da obra, não é conveniente, por motivos de segurança, que tais fechaduras estejam equipadas com os cilindros atuadores definitivos pois, caso contrário, muitas equipas de trabalho teriam de ter acesso às chaves ou a cópias da chaves finais - é corrente as fechaduras dessas portas não terem cilindro montado. Para fecharem à chave tais portas, em fase de obra, as equipas de trabalho têm cilindros, ditos de obra, que introduzem na fechadura e com os quais acionam seja os trincos (designadamente quando ainda não foram montados os manipulos externos de acionamento da fechadura), seja as linguetas.
uso de cilindros de obra, assim como as operações legitimas de troca de um cilindro de uma fechadura (por exemplo após uma mudança de proprietários de um imóvel) colocam uma dificuldade no caso das fechaduras com mecanismo de encravamento em caso de intrusão indevida, pois tais mecanismos não devem disparar senão neste último caso.
Por esse motivo, os fabricantes de fechaduras concebem-nas de modo a que os mecanismos internos de encravamento anti-intrusão ficam desarmados até à ocorrência de um certo posicionamento de um ou mais elementos internos da fechadura. Tipicamente, nos casos em que os meios principais de bloqueio de uma fechadura são uma lingueta suscetível de ter um avanço duplo, correspondente a duas voltas da chave, o armamento do mecanismo de encravamento está dependente da introdução do parafuso de fixação do cilindro e do posicionamento da lingueta na posição correspondente à segunda volta da chave.
Em certas dessas fechaduras com mecanismos de encravamento internos, que encravam a fechadura em caso de tentativa de intrusão forçada, designadamente por arrancamento do cilindro, os respetivos fabricantes usam elementos descartáveis, geralmente de plástico, para impedir que, em situação de obra, a fechadura possa ser fechada à chave com duas voltas.
Seja como for, nos casos em que o armamento do mecanismo de encravamento anti-intrusão forçada só arma na segunda volta da chave, resulta um inconveniente do facto de, em caso de tentativa de intrusão indevida, em que o utilizador da fechadura apenas deu uma volta à chave, não haver disparo do mecanismo de encravamento.
Em DE9208797 UI (1993), descreve-se uma fechadura dotada de uma lingueta (8), fechadura essa dotado de um mecanismo de encravamento provido de um sensor (9) de cilindro (1) e de um elemento de bloqueio (10) dotado de uma mola (11) . O sensor de cilindro é suscetível de se mover horizontalmente e tem uma cabeça rampeada, inferiormente, de modo conjugado a uma cabeça rampeada existente no dito elemento de bloqueio, sendo este suscetível de se mover verticalmente. Uma vez instalado o parafuso (6) de fixação do cilindro (1), a dita mola (11) pressiona o elemento de bloqueio no sentido ascendente, de encontro à rampa do dito elemento sensor e este último, desse modo, é pressionado horizontalmente de encontro ao corpo do mencionado cilindro face ao efeito conjugado das rampas. Se, não obstante a presença do parafuso de fixação (6) - apoiado inferiormente por um par de apoios (2) - o cilindro 1 for arrancado, a pressão da mola sobre o parafuso leva o elemento de bloqueio a subir, por deixar de estar travado pelo sensor, visto que este fica livre para, pela ação das rampas conjugadas, se deslocar horizontalmente para a posição antes ocupada pelo cilindro. Ao subir, o elemento de bloqueio, bloqueia o movimento de retorno da lingueta. Evitam-se encravamentos indevidos da fechadura, durante a fase de instalação de portas e fechaduras em obra, pelo simples facto de que, enquanto o parafuso de fixação do cilindro não for introduzido, a mencionada mola não fica sob tensão. Contudo, isso tem o inconveniente de que, após a montagem definitiva, se um ladrão, antes de atacar o cilindro, cortar o parafuso de fixação e o fletir para baixo, a mola deixa de estar em tensão e, nesse caso, o cilindro pode ser arrancado sem que o encravamento ocorra.
Em EP2063053 B1 (2009) é também descrita uma fechadura com um mecanismo similar de encravamento provido de um sensor (8) de cilindro (4) e de um elemento de boqueio (7). O sensor de cilindro apalpa a face do cilindro de ambos os lados, próximo do orifício (25) de retenção do cilindro. Como, contrariamente ao exemplo anterior, neste caso não há um sistema de rampas conjugadas, o sensor é impulsionado por meios de tensionamento autónomos (9) . A fim de evitar o acionamento extemporâneo do mecanismo de encravamento, os meios de tensionamento autónomos do sensor só são ativados quando se enrosca o parafuso de fixação (10) do cilindro neste último, sendo que tal ativação é promovida por um casquilho (27) que é introduzido na fechadura junto com o dito parafuso. Adicionalmente, para garantir que, após a utilização da fechadura com um primeiro cilindro atuador, se possa proceder a uma substituição de cilindro atuador (por exemplo para efeito de troca legitima de chaves de acionamento da fechadura) sem que o mecanismo de encravamento seja extemporaneamente acionado, há um dipositivo bloqueador (40), designadamente uma mola, que garante o recolhimento do sensor com o concomitante travamento do elemento de bloqueio. Em conformidade com um segundo modo de realização, o elemento de bloqueio é um pórtico posicionado em torno da lingueta e suscetível de se inserir num entalhe da mesma quando o mecanismo de encravamento é acionado na sequência de arrancamento do cilindro atuador. Em conformidade com um terceiro modo de realização o elemento de bloqueio é basculante em torno de um eixo, sendo acionado por uma mola de torção (36), prevendo-se adicionalmente que o elemento basculante, aquando da ativação do encravamento, para além do movimento de rotação, sofra um movimento de translação axial com o qual pode adicionalmente encravar o movimento de um arrastador de tranca. Esta fechadura tem o inconveniente de necessitar quer do mencionado dispositivo/mola bloqueador(a), quer do casquilho. Se um serralheiro não familiarizado com o sistema, designadamente aquando da substituição de um cilindro (altura em que, por ser normalmente muito posterior à da inicial entrada em funcionamento normal da fechadura, não estão já disponíveis os folhetos de montagem) ao reapertar o parafuso de fixação do cilindro, não reintroduzir o casquilho, o mecanismo de encravamento não armará e ficará inoperacional em caso de ulterior arrancamento do cilindro. Esta fechadura, tal como a anteriormente descrita também não é imune ao corte do parafuso.
Para obviar ao problema do uso do casquilho e do dispositivo/mola bloqueador(a) foram concebidas e divulgadas (2011) fechaduras do tipo da anteriormente descrita, mas em que se impede o movimento extemporâneo do sensor de cilindro pelo emprego de um parafuso de montagem mais curto do que parafuso de fixação do cilindro atuador e com diâmetro maior do que o deste, parafuso de montagem esse que garante o recolhimento do sensor. Tem efetivamente a vantagem de não necessitar de dispositivo/mola bloqueador(a), mas em contrapartida se o parafuso de montagem não for reinserido aquando de uma eventual troca de cilindro, dá-se a extemporânea ativação do mecanismo de encravamento se a troca de cilindro for feita com a lingueta em posição saliente (duas voltas de chave). Os demais inconvenientes dos casos antes abordados mantêm-se.
Em FR 2888602 B1 (2010) descreve-se uma fechadura de porta que também obvia ao problema do uso dos ditos casquilho e dispositivo/mola bloqueador (a) . Tal fechadura é caracterizada por incluir um membro de bloqueio (55) móvel que pode assumir seja uma posição desarmada, em que apenas se permite a deslocação da lingueta entre uma posição de libertação da porta e uma primeira posição de bloqueio da porta, seja uma posição armada em que, por um lado, o referido membro de bloqueio permite adicionalmente a deslocação da lingueta para uma segunda posição de bloqueio da porta e em que, por outro, quando a lingueta está nesta posição, tal membro fica apto a poder assumir uma posição ativa de bloqueio do movimento da referida lingueta de fecho, designadamente para a referida posição de libertação da porta. O referido membro de bloqueio é impelido para a referida posição ativa de bloqueio da lingueta por um meio elástico (63), sendo que coopera com o parafuso de fixação do cilindro de modo a primeiramente ser mantido na posição armada mas mantendo-se inativo - mesmo que a lingueta esteja na mencionada segunda posição de bloqueio da porta desde que o referido cilindro mantenha o seu dito parafuso de fixação num plano simultaneamente paralelo ao eixo longitudinal do cilindro (direção da introdução da chave) e ao eixo do furo do cilindro para o parafuso de fixação do mesmo e a, seguidamente, assumir a posição ativa quando o cilindro não retém o seu parafuso de fixação no dito plano e a referida lingueta se encontra na mencionada segunda posição de bloqueio da porta. 0 problema da possibilidade de ativação extemporânea do mecanismo de encravamento mantém-se caso seja inadvertidamente tentada uma troca de cilindro atuador (por exemplo para troca legítima de chaves) procedendo ao desaperto do parafuso de fixação do cilindro com a porta aberta e a lingueta avançada na segunda posição (de fecho de porta) antes mencionada.
Obj etivos
A presente invenção respeita a uma fechadura que obsta aos inconvenientes acima descritos, designadamente à necessidade de usar seja um elemento descartável regulador fixado à fechadura até à introdução do cilindro atuador definitivo, seja um parafuso dedicado de desativação do mecanismo de encravamento, seja um casquilho e um(a) dispositivo/mola bloqueador(a) do sensor.
Descrição da invenção
Para tanto, a fechadura segundo a invenção, que, tal como outras fechaduras convencionais, integra uma caixa ou meia caixa posterior com uma parede lateral posterior interna, uma tampa ou meia caixa anterior com uma parede lateral anterior interna, uma testa, meios principais de bloqueio, destinados a serem comandados por um cilindro atuador destinado a ser inserido em rasgos para cilindro e fixado por um parafuso fixador de cilindro atuador - em que os ditos meios principais de bloqueio são direta ou indiretamente comandados pelo dito cilindro de modo a assumirem seja uma posição de não bloqueio seja pelo menos uma posição de bloqueio, caracteriza-se por compreender:
- um elemento sensor naturalmente em equilíbrio estático, mesmo na ausência do dito parafuso fixador e qualquer que seja a posição dos ditos meios principais de bloqueio, assumindo então tal elemento uma posição denominada posição natural de equilíbrio estático, elemento sensor esse que abandona a sua posição natural de equilíbrio estático por ação do dito parafuso em caso de desalinhamento de tal parafuso fixador enquanto o cilindro atuador está fixado por esse mesmo parafuso; e
- um detetor do elemento sensor na dita posição natural de equilíbrio estático deste, detetor que, na ausência de deteção do elemento sensor na respetiva posição natural de equilíbrio, se movimenta para uma posição por meio da qual impede, direta ou indiretamente, o movimento de passagem dos meios principais de bloqueio desde a mencionada pelo menos uma posição de bloqueio para a posição de não bloqueio.
A referida testa pode fazer parte integrante da caixa ou de qualquer das denominadas meias caixas.
Segundo uma primeira concretização da invenção, o dito elemento sensor é um bloco fusível dotado de uma base e de um corpo sensor provido de um esbarro, sendo a ligação entre tais base e corpo feita por um fusível. Segundo uma concretização particular desta primeira concretização o elemento sensor tem uma zona frágil com uma espessura fina, espessura essa segundo uma direção paralela à direção de introdução do cilindro atuador na fechadura.
Segundo uma concretização alternativa o dito elemento sensor é um bloco dotado de uma base e de um corpo sensor provido de um esbarro, sendo a ligação, entre a dita base e o dito corpo, feita por um elemento deformável.
Segundo uma outra concretização alternativa, o referido elemento sensor é um corpo sensor ligado, por pelo menos um elemento deformável, à caixa ou meia caixa posterior e/ou à tampa ou meia caixa anterior.
Segundo a invenção a fechadura caracteriza-se por o dito elemento sensor estar provido de uma ou mais superfícies contíguas pelo menos às duas geratrizes do parafuso fixador que resultam da interceção de tal parafuso com um plano longitudinal de simetria do mesmo e paralelo à direção de introdução do cilindro atuador na fechadura. Preferencialmente o sensor tem um furo cilíndrico circular cuja superfície é contígua à linha externa da hélice da rosca do dito parafuso fixador. Mais preferencialmente, tal furo tem uma entrada troncocónica para facilitar o alinhamento e a introdução do dito parafuso fixador.
Também segundo a invenção, o referido elemento sensor encontra-se preferencialmente posicionado junto à zona destinada a albergar o cilindro atuador.
Ainda segundo a invenção, o mencionado esbarro tem espessura fina segundo uma direção paralela à direção de introdução do cilindro atuador na fechadura.
Segundo um modo de concretização da invenção, a fechadura está dotada de pelo menos um elemento arrastador de tranca dotado de um degrau.
De acordo com a invenção, o citado detetor do elemento sensor tem um apalpador da presença do referido esbarro na posição natural deste.
Preferencialmente, tal apalpador tem uma espessura da mesma ordem de grandeza da do esbarro, segundo uma direção paralela à direção de introdução do cilindro atuador na fechadura.
Segundo uma concretização da invenção, o dito detetor do elemento sensor é uma corrediça.
Numa concretização da invenção o mencionado detetor do elemento sensor está dotado de dois posicionadores transversais, um posterior e outro anterior.
A fechadura segundo a invenção caracteriza-se por estar dotada de um travão acionado pela força da gravidade e/ou por um elemento elástico impulsor.
Numa concretização da invenção o mencionado detetor do elemento sensor está dotado de um ressalto que, quando o elemento detetor se encontra na posição de armado, serve de sustentação ao travão e que, quando o mesmo detetor se encontra na posição de disparado, não serve de sustentação ao dito travão. Quando o dito detetor se encontra na posição de disparado, fica impedido de voltar à posição de armado, por ação do referido travão sobre o mencionado ressalto.
Segundo a invenção, o detetor do elemento sensor está dotado de uma torre que, quando o detetor se encontra na posição de disparado, se aloja no degrau existente no aludido arrastador de tranca, impedindo o movimento de tal arrastador no sentido do desbloqueamento.
De acordo com a invenção, a fechadura caracteriza-se por possuir um bloco de suporte que aloja, pelo menos de modo parcial, o mencionado elemento sensor.
Numa concretização, tal bloco de suporte está dotado de um alojamento onde se aloja parte do mencionado detetor do dito elemento sensor.
Preferencialmente, tal alojamento possui, do lado contrário aquele por onde é nele introduzido o dito detetor, uma parede provida de um furo para passagem do referido parafuso fixador. Também preferencialmente, o dito detetor possui, do lado pelo qual é introduzido no mencionado alojamento, um alvéolo destinado ao alojamento de um elemento elástico impulsor - denominado primeiro elemento elástico impulsor - alvéolo esse que possui, do lado contrário aquele por onde tal corrediça é introduzida no dito alojamento, um topo batente provido de um furo para passagem do citado parafuso fixador. Os furos da parede do suporte e do topo batente do alvéolo do detetor são coaxiais entre si.
Preferencialmente, o dito bloco de suporte está dotado de um rebaixo para alojamento do citado travão e, havendo-o, do elemento elástico impulsor deste - denominado segundo elemento elástico impulsor.
Breve descrição dos desenhos
As figuras anexas, apresentadas a título meramente ilustrativo e não limitativo, representam um modo de concretização da fechadura segundo o qual os meios principais de bloqueio da fechadura são uma lingueta e arrastadores de trancas, cujo bloqueamento ordinário é convencionalmente feito por uma caixeta acionada pelo palhetão do cilindro atuador, modo de concretização esse onde:
As figuras 1 e 2 mostram uma perspetiva anterior parcialmente explodida, de uma fechadura segundo a invenção, sem a meia caixa anterior, com os componentes ordinários devidamente montados e com os componentes do inovador mecanismo de encravamento representados em perspetiva explodida;
As restantes figuras correspondem todas à fechadura segundo a figura 2.
A figura 3 mostra uma perspetiva posterior parcialmente explodida, de tal fechadura, sem a meia caixa posterior, com os componentes ordinários devidamente montados e com os componentes do inovador mecanismo de encravamento representados em perspetiva explodida;
A figura 4 mostra, em perspetiva, o bloco fusível sensor de desalinhamento do parafuso;
A figura 5 mostra, em perspetiva, o detetor do bloco fusível, configurado como uma corrediça;
A figura 6 mostra, em perspetiva, com corte parcial, o bloco de suporte da corrediça;
A figura 7 mostra, em perspetiva, o travão e o respetivo elemento elástico impulsor, configurado como uma mola;
As figuras 8 e 9 mostram a fechadura, sem o cilindro atuador, segundo, respetivamente, uma vista anterior e uma vista posterior, com todos os componentes interiores montados, incluindo os componentes do mecanismo de encravamento segundo a invenção e ainda o parafuso de fixação do cilindro atuador (numa configuração típica de saída de fábrica).
As figuras 10 e 11 correspondem às figuras 8 e 9, com a única diferença de que o parafuso de fixação do cilindro atuador foi removido para introdução do cilindro atuador (não representado);
As figuras 12 e 16 correspondem às figuras 8 e 9, respetivamente, com a dupla diferença de que o cilindro atuador se encontra montado e apertado com o correspondente parafuso de fixação e de que a lingueta e arrastadores de tranca se encontram em posição de bloqueio, em funcionamento normal;
As figuras 13 e 15 correspondem, respetivamente, ao corte e vista de pormenor identificados na figura 12, e a figura 14 à vista de pormenor identificada no corte da figura 13;
A figura 17 corresponde à vista de pormenor identificada na figura 16;
As figuras 18 e 23 correspondem às figuras 12 e 16, respetivamente, mas numa situação de disparo do mecanismo de encravamento após tentativa de intrusão com desvio do parafuso de fixação do cilindro atuador, em relação à posição normal de tal parafuso.
As figuras 19, 20 e 21, correspondem respetivamente às figuras 13, 14 e 15, mas na dita situação de disparo do mecanismo de encravamento;
A figura 22 é o corte transversal identificado na figura 21;
A figura 24 é o pormenor identificado na figura 23 e corresponde à figura 17, mas na dita situação de disparo do mecanismo de encravamento.
No que se segue, as referências usadas em correspondência com os desenhos são as seguintes:
1 fechadura
11 caixa ou meia caixa posterior
111 parede interna posterior
113 rasgo para cilindro
115 rasgo de contorno
117 aberturas
119 Rasgo para torre
12 tampa ou meia caixa anterior
122 parede interna anterior
124 rasgo para cilindro
126 rasgo de contorno
128 aberturas
13 testa
2 meios principais de bloqueio
2 ' lingueta
2 arrastador de tranca
21 degrau
3 cilindro atuador
4 parafuso fixador do cilindro
14 elemento sensor de desalinhamento do parafuso
14 ' bloco fusível sensor de desalinhamento do parafuso
141 base
142 corpo sensor
1421 esbarro
143 fusível / elemento deformável
15 detetor do elemento sensor / detetor do bloco fusível
15' corrediça
150 furo
151 apalpador longitudinal
152 torre
153 posicionador transversal posterior
154 posicionador transversal anterior
155 alvéolo
156 topo batente
157 ressalto
16 primeiro elemento elástico impulsor
17 travão
18 segundo elemento elástico impulsor
19 bloco de suporte
190 furo
191 aloj amento
192 parede
193 rebaixo
5 trinco
Descrição pormenorizada de modos particulares de concretização
Seguidamente faz-se uma descrição mais pormenorizada da fechadura com base em modos particulares de concretização, designadamente os representados nos desenhos anexos.
De acordo com os modos de concretização representados nos desenhos, os meios principais de bloqueio (2), o elemento sensor (14) de desalinhamento do parafuso (4) fixador de cilindro atuador e o detetor (15) de tal elemento sensor, todos representados na figura 1, configuram-se respetivamente como:
- uma lingueta (2') e um arrastador de tranca (2);
- um bloco fusível sensor (14'); e
- uma corrediça (15') detetora do bloco fusível.
Todos eles se encontram representados, designadamente, nas figuras 2 e 3, sendo os dois últimos (14'; 15') atravessados pelo parafuso (4) fixador de cilindro atuador, conforme se visualiza, por exemplo, nas figuras 8, 9, 12 e 16.
Para facilitar a montagem, o bloco de suporte (19) visível, por exemplo, na figura 6 - tem um alojamento (191) onde corre a corrediça (15') alojamento esse que, num dos extremos termina numa parede (192) provida de um furo (190) para passagem do dito parafuso fixador (4). Além disso, tal bloco tem um rebaixo (193) destinado a alojar o travão (17) e o seu impulsor (18), ambos visíveis, por exemplo, na figura 7.
Por seu turno, a corrediça (15') - visível, por exemplo, na figura 5 - tem um alvéolo destinado a albergar o primeiro elemento elástico impulsor (16), alvéolo esse que, no extremo oposto àquele por onde a corrediça é introduzida no alojamento do mencionado suporte, tem um topo (156) provido de um furo (150) para passagem do dito parafuso fixador (4). O primeiro elemento elástico impulsor (16), que preferencialmente é uma mola helicoidal comprimível, fica alojado no dito alvéolo (155), com um extremo a esbarrar no referido topo (156) e com o outro extremo a esbarrar na citada parede (192) do dito bloco de suporte (19), sendo o primeiro elemento impulsor destinado, ele próprio, a ser também atravessado pelo mencionado parafuso fixador (4).
Tal montagem é visível, designadamente, nas figuras 2 e 3.
Acresce que a dita corrediça (15'), ou detetor de bloco fusível, é adicionalmente provida de um apalpador longitudinal (151) destinado a apalpar a presença do esbarro (1421) existente no corpo sensor (142) do bloco (14') que é fusível e sensor de desalinhamento do parafuso (4), bloco este visível, por exemplo, na figura 4. Numa concretização preferencial, a corrediça tem, próximo do dito apalpador, dois posicionadores transversais (153; 154) destinados a deslizarem sobre as paredes internas (111; 122), da caixa ou meia caixa posterior e da tampa ou meia caixa anterior (11; 12), respetivamente.
Conforme se visualiza, por exemplo nos pares de figuras 8 e 9 e 10 e 11 e ainda nas figuras 12 e 16, o conjunto constituído pelo bloco de suporte (19), pela corrediça (15') e pelo bloco fusível sensor (14'), mantém a sua estabilidade, permanecendo armado, independentemente da ausência quer do cilindro atuador (3) quer do parafuso fixador (4) deste, bem como - quando o dito cilindro (3) está presente e apertado na sua posição natural pelo parafuso fixador (4) - independentemente da posição dos meios principais de bloqueamento (2), isto é, na presente particularização, da lingueta (2') e do arrastador de tranca (2) . Tal estabilidade mantém-se numa situação em que o primeiro elemento elástico impulsor (16) - não visível em tais figuras - se encontra comprimido entre a corrediça (15') e o bloco de suporte (19). A corrediça apenas dispara, avançando pela ação do primeiro elemento elástico impulsor (16), se o correspondente esbarro (1421), existente no bloco fusível sensor (14'), sair da sua posição natural.
Numa concretização particular, visualizável, por exemplo, nas figuras 5, 8, 10, 15 e 21, a dita corrediça (15') tem um ressalto (157) que - quando a corrediça avança impelida pelo primeiro elemento elástico impulsor (16), na ausência do esbarro (1421) - avança o suficiente para abandonar uma posição de sustentação do travão (17), sendo este impulsionado, preferencialmente pelo segundo elemento elástico impulsor (17) (e/ou pela força da gravidade) para uma posição de travamento abaixo do topo do dito ressalto e por trás de tal ressalto, considerando o sentido do movimento de avanço de tal corrediça, conforme visualizável, designadamente, nas figuras 18 e 21.
Numa concretização particular, visualizável designadamente nas figuras 5, 9, 11, 16, 17, 23 e 24, a dita corrediça (15') tem uma torre (152) que, quando a corrediça avança impelida pelo primeiro elemento elástico impulsor (16), na ausência do esbarro (1421), toma uma posição de interferência com o movimento do arrastador de tranca (2) impedindo a passagem deste para uma posição de não bloqueio do painel onde estiver montada a fechadura (como seja, por exemplo, uma porta ou uma janela).
Numa concretização particular, visualizável na figura 2, a fechadura segundo a invenção, possui, na caixa ou meia caixa anterior (11) ou na tampa ou meia caixa posterior (12) - do lado da qual estiver posicionado o arrastador de tranca (22) - um rasgo (119) para torre, para deslizamento da torre (152) da corrediça (15').
Pelo confronto entre os pares de figuras 13 e 14 e 19 e 20, é facilmente visualizável, atento ainda o contributo da figura 22, o modo como uma tentativa de intrusão por arrancamento do cilindro, leva, quando este se desloca segundo a direção do seu eixo longitudinal (direção de introdução da chave) - ou seja, transversalmente em relação à fechadura e ao eixo longitudinal do parafuso fixador (4) - ao arrastamento do dito parafuso fixador, que se desvia da sua posição natural, arrastando consigo, por seu turno o corpo sensor (142) do elementos sensor (14), provocando quer a quebra da parte fusível (143), conforme visível na figura 24, quer o desalinhamento e desencontro entre o esbarro (1421) e o apalpador longitudinal (151) o qual se vê impedido de seguir movimentos transversais do dito esbarro, designadamente por ação dos posicionadores transversais posterior e anterior (153; 154), desencontro esse que liberta o movimento longitudinal da corrediça (15') que assim dispara, avançando por ação do primeiro elemento elástico impulsor (16).
Numa concretização particular, visualizável designadamente nas figuras 10 e 11 a caixa ou meia caixa posterior (11) e a tampa ou meia caixa anterior (12) têm uns rasgos de contorno (115; 126) que acompanham parcialmente o contorno dos rasgos para cilindro (113; 124) . A sua função é facilitar o movimento parcial do cilindro segundo a direção de introdução do cilindro na fechadura, durante uma tentativa de intrusão por arrancamento do cilindro, com o consequente desalinhamento do parafuso fixador do cilindro em relação à sua posição natural, com o consequente disparo do mecanismo de encravamento, conforme visualizável na figura 19.
Numa concretização particular, visualizável designadamente nas figuras 8 e 9 a caixa ou meia caixa posterior (11) e a tampa ou meia caixa anterior (12) têm, cada uma, um par de aberturas (117; 128) para eventual atravessamento da fechadura por parte de meios de fixação do espelho da fechadura, meios se espelho esses não representados nas figuras. Esses pares de aberturas são alinhados um com o outro e sem que haja entre eles quaisquer elementos físicos.
Numa concretização particular, a fechadura segundo a invenção tem um trinco (5) cuja posição normal é saliente em relação ao plano exterior da testa (13), sendo suscetível de recolher para o interior da fechadura (1).
A fechadura segundo a invenção tanto pode ser de encastrar no painel (por exemplo porta) a que se destine, como pode ser de aplicar à face sobre uma das superfícies externas de tal painel.
Embora as figuras anexas representarem uma fechadura segundo a invenção, na qual o encravamento do movimento de retorno dos meios principais de bloqueio (2), fruto do disparo do mecanismo de encravamento, se dá apenas com a fechadura com a lingueta (2') e com o arrastador de tranca (2) na posição de fechadura fechada à chave com duas voltas, atenta a posição do degrau (21) neste último conforme visualizável confrontando, designadamente, as figuras 9, 16 e 23, resulta que, entalhando o dito degrau mais abaixo no arrastador, permite-se que o encravamento se dê em pleno - em caso de tentativa de intrusão por arrancamento do cilindro - por exemplo com a fechadura fechada à chave apenas com uma volta. 0 número de voltas da chave que leva ao alinhamento do degrau (21) com a cota da torre (152) determina a posição da fechadura em que o disparo do mecanismo de encravamento promove o encravamento efetivo dos órgãos de bloqueio da fechadura.
Em alternativa ao modo de realização representado nos desenhos anexos, deve notar-se que qualquer um dos 3 modos de realização da fechadura da acima citada patente EP2063053 - cuja especificação se dá aqui por integralmente reproduzida, por referência - é, no que diz respeito à cadeia cinemática após a corrediça, diretamente aplicável ao caso da presente invenção, incluindo seja o travão deslizante vertical ascendente, seja o pórtico descendente, seja o elemento basculante, todos eles de atuação direta na lingueta ou pelo menos na lingueta.
Acresce que, segundo a presente invenção, o detetor (15) do elemento sensor (14) pode não ser uma corrediça, sendo, por exemplo, um elemento basculante apoiado no esbarro (1421).
O esbarro (1421) do elemento sensor (14) pode estar posicionado de modo assimétrico em relação ao corpo sensor.

Claims (29)

1. Fechadura com encravamento antiarrombamento, contendo uma caixa ou meia caixa posterior (11) com uma parede lateral posterior interna (111), uma tampa ou meia caixa anterior (12) com uma parede lateral anterior interna (121), uma testa (13) e meios principais de bloqueio (2), destinados a serem comandados por um cilindro atuador (3) destinado a ser inserido em rasgos (113; 124) para cilindro e fixado por um parafuso (4) fixador de cilindro atuador - em que os ditos meios principais de bloqueio são direta ou indiretamente comandados pelo dito cilindro atuador de modo a assumirem seja uma posição de não bloqueio seja pelo menos uma posição de bloqueio - caracterizada por compreender:
um elemento sensor (14) naturalmente em equilíbrio estático, mesmo na ausência do dito parafuso fixador e qualquer que seja a posição dos ditos meios principais de bloqueio, assumindo então tal elemento uma posição denominada posição natural de equilíbrio estático, elemento sensor esse que abandona a sua posição natural de equilíbrio estático por ação do dito parafuso (4) em caso de desalinhamento de tal parafuso fixador (4) enquanto o cilindro atuador (3) está fixado por esse mesmo parafuso; e um detetor (15) do elemento sensor (14) na dita posição natural de equilíbrio estático deste, detetor que, na ausência de deteção do elemento sensor (14) na respetiva posição natural de equilíbrio, se movimenta para uma posição por meio da qual impede, direta ou indiretamente, o movimento de passagem dos meios principais de bloqueio desde a mencionada pelo menos uma posição de bloqueio para a posição de não bloqueio.
2. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 1, caracterizada por o elemento sensor (14) ser um bloco fusível (14') dotado de uma base (141) e de um corpo sensor (142) provido de um esbarro (1421), sendo a ligação entre tais base e corpo feita por um fusível (143).
3. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 2, caracterizada por o elemento sensor (14), ter uma zona frágil (143) com uma espessura fina, espessura essa segundo uma direção paralela à direção de introdução do cilindro atuador (3) na fechadura.
4. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 1, caracterizada por o elemento sensor (14) ser um bloco dotado de uma base (141) e de um corpo sensor (142) provido de um esbarro (1421), sendo a ligação, entre a dita base e o dito corpo, feita por um elemento deformável (143).
5. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 1, caracterizada por o elemento sensor (14) ser um corpo sensor (142) provido de um esbarro (1421), corpo esse ligado, por pelo menos um elemento deformável, à caixa ou meia caixa posterior (11) e/ou à tampa ou meia caixa anterior (12).
6. Fechadura de acordo com qualquer uma das reivindicações n.°s 1 a 5, caracterizada por o elemento sensor (14') estar provido de uma ou mais superfícies contíguas pelo menos às duas geratrizes do parafuso fixador (4) que resultam da interceção deste com um plano longitudinal de simetria do mesmo e paralelo à direção de introdução do cilindro atuador (3) na fechadura.
7. Fechadura de acordo com qualquer uma das reivindicações n.°s 1 a 6, caracterizada por o elemento sensor (14') estar posicionado junto à zona destinada a albergar o cilindro (3).
8. Fechadura de acordo com qualquer uma das reivindicações n.°s 1 a 7, caracterizada por o esbarro (1421) ter espessura fina segundo uma direção paralela à direção de introdução do cilindro atuador (3) na fechadura.
9. Fechadura conforme a reivindicação n.° 1 caracterizada por estar dotada de pelo menos um elemento arrastador de tranca (2) dotado de um degrau (21).
10. Fechadura de acordo com qualquer uma das reivindicações n.°s 2 a 9, caracterizada por o detetor (15) do elemento sensor ter um apalpador (151) da presença do esbarro (1421) na posição natural deste.
11. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 10, caracterizada por o apalpador (151) ter espessura da mesma ordem de grandeza da do esbarro (1421), segundo uma direção paralela à direção de introdução do cilindro atuador (3) na fechadura.
12. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 1, caracterizada por o detetor (15) do elemento sensor ser uma corrediça (15').
13. Fechadura de acordo com qualquer uma das reivindicações n.°s 10 a 12, caracterizada por o detetor (15) do elemento sensor estar dotado de dois posicionadores transversais (153; 154), um posterior e outro anterior.
14. Fechadura de acordo a reivindicação n.° 1, caracterizada por estar dotada de um travão (17) acionado pela força da gravidade e/ou por um segundo elemento elástico impulsor (18).
15. Fechadura de acordo com qualquer uma das reivindicações
n.°s 10 a 14, caracterlzada por o detetor (15) do elemento sensor estar dotado de um ressalto (157) que, quando o elemento detetor se encontra na posição de armado, serve de sustentação ao travão (17) e que, quando o mesmo detetor (15) se encontra na posição de disparado, não serve de sustentação ao dito travão.
16. Fechadura de acordo com as reivindicações n.°s 14 e 15, caracterlzada por o detetor (15) do elemento sensor estar dotado de um ressalto (157) que, quando o detetor se encontra na posição de disparado, fica impedido de voltar à posição de armado, por ação do travão (17) sobre o ressalto (157).
17. Fechadura de acordo com a reivindicação 9 e qualquer uma das reivindicações n.° 10 a 16, caracterlzada por o detetor (15) do elemento sensor estar dotado de uma torre (152) que, quando o detetor se encontra na posição de disparado, se aloja no degrau (21), impedindo o movimento do elemento arrastador de tranca (2) no sentido do desbloqueamento.
18. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 17 caracterlzada por, na caixa ou meia caixa anterior (11) ou na tampa ou meia caixa posterior (12), do lado da qual estiver posicionado o arrastador de tranca (22), possuir um rasgo (119) para torre, para deslizamento da torre (152) da corrediça (15').
19. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 1 caracterlzada por possuir um bloco de suporte (19) que aloja, pelo menos de modo parcial, o elemento sensor (14) .
20. Fechadura de acordo com as reivindicações n.°s 12 e 19 caracterlzada por o bloco de suporte (19) estar dotado de um alojamento (191) para alojamento de parte da corrediça (15') .
21. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 20 caracterizada por o alojamento (191) possuir, do lado contrário aquele por onde é nele introduzida a corrediça (15'), uma parede (192) provida de um furo (190) para passagem do parafuso fixador (4).
22. Fechadura de acordo com qualquer uma das reivindicações n.°s 20 e 21, caracterizada por a corrediça (15') possuir, do lado pelo qual é introduzida no alojamento (191), um alvéolo (155), destinado ao alojamento de um primeiro elemento elástico impulsor (16), alvéolo esse que possui, do lado contrário aquele por onde tal corrediça é introduzida no dito alojamento, um topo batente (156) provido de um furo (150) para passagem do parafuso fixador (4).
23. Fechadura de acordo com as reivindicações n.°s 21 e 22 caracterizada por os furos (150; 190) serem coaxiais entre si.
24. Fechadura de acordo com as reivindicações n.°s 14 e 20 caracterizada por o bloco de suporte (19) estará dotado de um rebaixo (193) para alojamento do travão (17) e, havendo-o, do segundo elemento elástico impulsor (18).
25. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 1, caracterizada por, a caixa ou meia caixa posterior (11) e a tampa ou meia caixa anterior (12) terem rasgos de contorno (115; 126) que acompanham parcialmente o contorno dos rasgos para cilindro (113; 124).
26. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 1, caracterizada por, a caixa ou meia caixa posterior (11) ter um par de aberturas (117) e a tampa ou meia caixa anterior (12) ter um par de aberturas (128), sendo esses pares de aberturas alinhados um com o outro e sem que haja entre eles quaisquer elementos físicos.
27. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 1, caracterizada por compreender um trinco (5) cuja posição normal é saliente em relação ao plano exterior da testa (13), sendo suscetível de recolher para o interior da fechadura (1).
28. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 1, caracterizada por ser do tipo de encastrar.
29. Fechadura de acordo com a reivindicação n.° 1, caracterizada por ser do tipo de aplicar à face.
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