PT1979265E - Grupo de componentes de ligação para efectuar a ligação entre um recipiente de saída e um recipiente de destino - Google Patents

Grupo de componentes de ligação para efectuar a ligação entre um recipiente de saída e um recipiente de destino Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO
GRUPO DE COMPONENTES DE LIGAÇÃO PARA EFECTUAR A LIGAÇÃO ENTRE UM RECIPIENTE DE SAÍDA E UM RECIPIENTE DE DESTINO O invento diz respeito a um grupo de componentes de ligação para efectuar a ligação entre um recipiente de saida e um recipiente de destino, nomeadamente para o abastecimento de combustíveis em veículos motorizados.
Grupos de componentes de ligação deste tipo são já conhecidos, por exemplo, da US6478058 e da US5249611.
Um grupo de componentes de ligação deste tipo possibilita o enchimento do recipiente de destino com uma substância que poderá ser um líquido ou um material micro granulado passível de escoamento. 0 recipiente de saída e o recipiente de destino são ligados entre si através do grupo de componentes de ligação, de forma a impossibilitar, o melhor possível, a perda de fracções da substância. Especialmente no caso de combustíveis de veículos motorizados, nomeadamente dos aditivos, e com o intuito de se obter uma combustão com baixo nível de emissões, estes combustíveis podem ser fornecidos a partir de um recipiente de saída pequeno, de fácil manuseio, para um recipiente de destino montado no veículo.
Uma possibilidade simples representa a ligação por meio de uma mangueira fixada em ambos os lados. A desvantagem desta possibilidade é que, dependendo do posicionamento mútuo do recipiente de saída e do recipiente de destino, ao abrir o recipiente de saída ou ao separar a ligação de mangueira poderá ocorrer uma perda parcial da substância. Isto torna-se essencialmente uma desvantagem, por exemplo, no caso de substâncias dispendiosas ou tóxicas.
Para o abastecimento de uma substância no recipiente de destino pode também ser utilizado um funil como recipiente de saída. Como grupo de componentes de ligação, normalmente, um funil deste tipo, para ser fixado em uma peça de adaptação do recipiente de destino, apresenta uma rosca exterior ou uma peça de tubular que é inserida na peça de adaptação do recipiente de destino. A desvantagem, neste caso, é o facto de poder permanecer alguma substância no funil e, quando este é retirado do recipiente de destino, esta substância poderá sair. 0 resultado poderá ser que, por um lado, esta substância pode escorrer do funil e, por outro lado, o recipiente de destino pode transbordar. 1 A tarefa do invento é disponibilizar um grupo de componentes de ligação que possibilite transferir substâncias, sem que ocorram perdas parciais das mesmas, de um recipiente de saida para um recipiente de destino.
De acordo com o invento, isto é conseguido através de um grupo de componentes de ligação segundo a reivindicação 1. 0 recipiente de saida e o recipiente de destino têm como função a recepção de substâncias, como, por exemplo, substâncias liquidas e substâncias micro granuladas ou moidas muito finas passíveis de escoamento. Durante o primeiro abastecimento, o reabastecimento ou a transferência para o recipiente de destino, bem como para misturar substâncias que apresentem vários componentes no recipiente de destino, o recipiente de saída pode ser ligado, caso a caso, por meio do grupo de componentes de ligação, ao recipiente de destino. Por recipiente de destino entenda-se, no contexto deste invento, por exemplo, tanques, bidões ou ainda ligações por mangueira ou por tubo para o transporte da substância. Como recipientes de saída podem considerar-se, igualmente, funis. A peça de adaptação no recipiente de destino pode ser, de acordo com a forma de execução do invento, um simples orifício ou também uma peça de adaptação mais complexa como, por exemplo, uma secção tubular com rosca exterior ou uma parte de um fecho de baioneta. Em vez de uma primeiro lado frontal aberto do cilindro de descarga também é possível, na área do primeiro lado frontal, que exista pelo menos uma abertura que poderá ser ligada ao recipiente de saída. 0 cilindro de descarga do grupo de componentes de ligação é um cilindro oco, ligado ao recipiente de saída, de forma a que a substância do recipiente de saída possa entrar no cilindro de descarga através da abertura no primeiro lado frontal. Na posição fechada do cilindro de comando, o cilindro de descarga está fechado para fora, de modo a que a substância não possa sair. Pelo menos um orifício de saída, localizado na área do revestimento exterior está também fechado por meio do cilindro de comando, igualmente concebido como cilindro oco. Para tal, o cilindro de descarga e o cilindro de comando são concebidos de modo a que o cilindro de comando se encontre, pelo menos na área do orifício de saída, com uma superfície interna contígua a uma superfície externa do cilindro de descarga, e/ou vede o orifício de saída para fora, através de meios adicionais de vedação como, por exemplo, lábios de vedação. Preferencialmente, o cilindro de descarga e o cilindro de comando apresentam, respectivamente, um corte transversal de forma circular. Porém, também podem mostrar-se como sendo adequados outros cortes transversais, por exemplo, poligonais. 0 cilindro de comando não tem de circundar completamente o cilindro de descarga, pois também pode apresentar, por exemplo, um corte longitudinal. 2
Ao longo de um eixo principal, cilindros de comando e de saida podem ser deslocados entre si, de forma a que o orifício de saída do cilindro de descarga possa ser aberta após a ligação do grupo de componentes de ligação ao recipiente de destino, e de forma a que a substância possa passar, nesta posição aberta, através do cilindro de descarga, do recipiente de saída para o recipiente de destino. Depois de terminado o abastecimento, os cilindros de comando e de saída são deslocados novamente um contra o outro, de maneira a que a abertura de saída fique de novo fechada pelo cilindro de comando. Em seguida, o recipiente de saída pode ser separado do recipiente de destino, sem que ocorra qualquer perda da substância que reste no recipiente de saída ou no cilindro de descarga.
Pelo menos um orifício de saída pode ter as respectivas medidas ajustadas relativamente à substância específica e à velocidade de abastecimento pretendida. Para além disso, a velocidade de abastecimento também pode ser controlada através do deslocamento, maior ou menor, do cilindro de comando relativamente ao cilindro de descarga. 0 grupo de componentes de ligação pode ser ligado ao recipiente de saída tanto como uma peça única, como também de forma separada, e estar previsto para ter fixação permanente ou temporária no recipiente de saída. Em um grupo de componentes de ligação separado torna-se mais conveniente a fixação no recipiente de saída por meio de um fecho de encaixe, fecho de rosca ou fecho de baioneta. Além disso, também é possível uma ligação por embate. Para a ligação do grupo de componentes de ligação ao recipiente de destino são especialmente adequados fechos de encaixe, fechos de rosca ou fechos de baioneta. Tanto no lado do recipiente de saída como também no lado do recipiente de destino pode ser conveniente que existam vedações para evitar, de forma eficaz, que ocorra a saída involuntária da substância.
Em um aperfeiçoamento do invento, o cilindro de comando, na sua posição de funcionamento, está disposto de forma fixa, relativamente a uma peça de adaptação do recipiente de destino.
Neste aperfeiçoamento, na posição de funcionamento, o cilindro de descarga é deslocado relativamente ao recipiente de destino e ao cilindro de comando, sendo que o cilindro de comando permanece fixo relativamente ao recipiente de destino. Desta forma, torna-se possível realizar concepções bastante simples, dado que não se torna necessário que o cilindro de descarga, que se encontra na parte interior, assente na peça de adaptação do recipiente de saída, do outro lado do cilindro de comando que, por sua vez, se encontra no exterior e, desta forma, tem de estar fixado no recipiente de destino através do cilindro de comando ou indo à volta dele. Desta forma, apenas o cilindro de descarga e o cilindro de comando têm de estar vedados entre si. 3
Em um aperfeiçoamento do invento, pelo menos um orifício de saída está posicionada de modo a que ela, na posição de funcionamento do grupo de componentes de ligação e na posição aberta do cilindro de comando e do cilindro de descarga, entre si, se encontre dentro do recipiente de destino.
Desta forma não ocorre o derramamento involuntário da substância ao separar o grupo de componentes de ligação do recipiente de destino. Após deslocar o cilindro de descarga relativamente ao cilindro de comando para a posição fechada, o recipiente de saída, juntamente com grupo de componentes de ligação, pode ser afastado do recipiente de destino, não sendo possível uma saída de substância do recipiente de saída, substância essa que já não cabe no recipiente de destino e, eventualmente em simultâneo, desce o nível no recipiente de destino, devido à retirada do cilindro de descarga.
Em um aperfeiçoamento do invento, o cilindro de comando e o cilindro de descarga são expostos a uma força elástica, um contra o outro, que acciona em direcção da posição fechada. 0 grupo de componentes de ligação pode, numa forma de execução deste tipo, ser levado à respectiva posição de abertura através, por exemplo, da aplicação manual de uma força em oposição à força elástica. Logo que essa força acabe, o grupo de componentes de ligação retorna à posição fechada através da tensão da força elástica. Desta forma reduz-se o perigo de o grupo de componentes de ligação ser afastado, por engano, do recipiente de destino quando se encontra na posição aberta. Para além disso, também é possível um abastecimento doseado e simplificado do recipiente de destino, quando não se torna necessário levar manualmente o cilindro de descarga e o cilindro de comando à posição fechada, para terminar o fluxo da substância. 0 grupo de componentes de ligação apresenta pelo menos uma lingueta de bloqueio, mediante a qual a deslocação do cilindro de comando, em relação ao cilindro de descarga, fica bloqueada, quando a lingueta de bloqueio se encontra em uma posição de bloqueio.
Na posição de bloqueio não será possível qualquer deslocação dos cilindros de saída e de comando entre si ou apenas na medida em que nenhuma substância possa passar pelo orifício de saída e sair do cilindro de descarga. Desta forma está a garantir-se que não ocorrerá qualquer abertura inadvertida do orifício de saída. A lingueta de bloqueio cria, desta forma, uma ligação entre o cilindro de descarga e o cilindro de comando, ligação essa que é preferencialmente formada em peça única. Ela é accionada indirectamente, colocando o grupo de componentes de ligação em uma posição de funcionamento. 4
Por conseguinte, a lingueta de bloqueio está concebida de forma a que, através da colocação do grupo de componentes de ligação em uma peça de adaptação do recipiente de destino, ela possa ser movimentada da posição de bloqueio para uma posição de libertação.
Através da ligação do grupo de componentes de ligação à peça de adaptação do recipiente de destino, será desencadeado um accionamento da lingueta de bloqueio. Deste modo, esta será colocada na posição de libertação, na qual se torna possível deslocar o cilindro de descarga e o cilindro de comando, relativamente um ao outro, para a posição aberta. Sendo assim, não é possível chegar à posição aberta inadvertidamente, antes de se atingir a posição de funcionamento do grupo de componentes de ligação na peça de adaptação do recipiente de destino. 0 movimento da lingueta de bloqueio para a posição de libertação pode ser obtido tanto por influência directa ou indirecta da peça de adaptação, como também através de uma movimentação manual relativa dos componentes do grupo de componentes de ligação entre si, por exemplo através da deslocação do anel de baioneta de um fecho de baioneta do grupo de componentes de ligação.
Em um aperfeiçoamento do invento é previsto no mínimo uma lingueta de bloqueio entre o cilindro de comando e uma manga externa, sendo que a manga externa se pode deslocar para fixação na peça de adaptação do recipiente de destino, em relação ao cilindro de comando, de forma a que a lingueta de bloqueio seja inclinada de uma posição de bloqueio para uma posição de libertação.
Em uma forma de execução deste tipo, o cilindro de comando e a manga externa são deslocáveis entre si em uma direcção de colocação. Na colocação do grupo de componentes de ligação na peça de adaptação do recipiente de destino, principalmente no aparafusamento do grupo de componentes de ligação, os dois componentes são deslocados entre si logo que um dos componentes, preferencialmente o cilindro de comando, se encontre contíguo a um ressalto do lado da peça de adaptação. Durante a contínua movimentação da manga externa ocorre uma deslocação relativa entre a manga de comando e a manga externa, que leva a um basculamento de, pelo menos, uma lingueta de bloqueio que se encontra posicionada entre a manga de comando e a manga externa, sendo esta lingueta de bloqueio levada de um estado de basculamento de bloqueio para um estado de basculamento de libertação, possibilitando, desta forma, um movimento relativo entre o cilindro de descarga e o cilindro de comando. Este tipo de concepção é de fácil realização e oferece uma elevada segurança porque deixa de existir o receio de que ocorra um deslocamento inadvertido do cilindro de comando e da manga externa. Especialmente vantajosas são as concepções nas quais o cilindro de comando, no estado em que o grupo de componentes de ligação não se encontra colocado, seja de difícil acesso manual, 5 ou nas quais esteja prevista uma mola adicional entre a manga externa e o cilindro de comando, que impeça qualquer deslocação relativa não pretendida. A lingueta de bloqueio pode apresentar um formato em T, por exemplo, sendo que, desta forma, poderá ocorrer um movimento basculante através da deslocação de um dos terminais externos do formato T.
Em um aperfeiçoamento do invento, existe pelo menos uma lingueta de bloqueio concebida em formato L, apresentando um braço de bloqueio e um braço de accionamento, em que uma extremidade proximal do braço de accionamento assenta num nível de oscilação do cilindro de comando e uma extremidade distai do braço de accionamento, na posição de libertação, se encontra contígua a um nível de accionamento da manga externa.
Uma lingueta de bloqueio deste tipo representa uma concepção especialmente simples. Na posição de bloqueio, o braço de bloqueio estende-se preferencialmente na direcção de deslocação do cilindro de descarga e do cilindro de comando entre si. 0 braço de bloqueio encontra-se com a respectiva extremidade distai em uma superfície de ressalto do cilindro de descarga, e com a respectiva extremidade proximal no nível de oscilação do cilindro de comando. Desta forma, ele impede a possibilidade de uma deslocação relativa entre o cilindro de descarga e o cilindro de comando e, assim, que se atinja a posição aberta. Quando a manga externa é deslocada contra o cilindro de comando, ela abrange, com o nível de accionamento, a extremidade distai do braço de accionamento, de forma a que este, em relação a outras deslocações da manga externa, seja girado à volta do nível de oscilação do cilindro de comando, para que, dessa forma, também o braço de bloqueio, integralmente ligado ao braço de accionamento, seja girado para fora, na área da superfície de ressalto do cilindro de descarga. Desta forma, é atingida a posição de libertação, na qual o cilindro de descarga pode ser deslocado em relação ao cilindro de comando.
Em um aperfeiçoamento do invento, pelo menos uma lingueta de bloqueio é exposta a uma força elástica em direcção à posição de bloqueio.
Assim, a lingueta de bloqueio retorna automaticamente para a posição de bloqueio, por exemplo depois de retirar o grupo de componentes de ligação da peça de adaptação do recipiente de destino. Uma movimentação manual da lingueta de bloqueio para a respectiva posição de bloqueio não se torna, desta forma, necessária.
Em um aperfeiçoamento do invento, o grupo de componentes de ligação apresenta pelo menos duas linguetas de bloqueio posicionadas no contorno externo do cilindro de comando, que estão ligadas entre si por elementos intermediários elásticos, alinhadas em direcção do perímetro. 6
Particularmente vantajosas são as concepções com, preferencialmente, quatro ou mais linguetas de bloqueio dispostas, de preferência, de forma uniforme no perímetro do cilindro de comando. As várias linguetas de bloqueio levam ao bloqueio especialmente seguro e uniforme do movimento relativo do cilindro de descarga e do cilindro de comando. Através dos elementos intermediários elásticos, as linguetas de bloqueio são pressionadas constantemente com uma força elástica em direcção à posição de bloqueio, sem que seja necessária uma construção mais complicada, com elementos elásticos separados entre as linguetas de bloqueio individuais e o cilindro de comando ou a manga externa. Os elementos intermediários elásticos podem ser formados, por exemplo, mediante tiras elásticas dúcteis ou também molas helicoidais.
Em um aperfeiçoamento do invento, as linguetas de bloqueio são, em conjunto, formadas como peça única em material sintético, e os elementos intermediários são formados como barras em material sintético elástico.
Isto representa uma concepção especialmente económica e de manuseamento fácil. A peça única em material sintético consiste em várias linguetas de bloqueio, que se encontram ligadas entre si, através de barras em material sintético com as quais formam uma peça única, resultando daí um anel completo de linguetas de bloqueio e barras de ligação. As barras em material sintético estão concebidas, relativamente ao respectivo corte transversal e às respectivas propriedades de material, de forma a que o anel completo seja tão dúctil que todas as linguetas de bloqueio possam ser pressionadas, em simultâneo, para fora da sua respectiva posição de bloqueio para a respectiva posição de libertação.
Em um aperfeiçoamento do invento, são previstas, pelo menos, duas linguetas de bloqueio em uma coroa de bloqueio em forma anelar, na qual a coroa de bloqueio apresenta um disco anelar e, dispostas na perpendicular a esse disco anelar, saliências de lingueta de bloqueio.
Deste modo torna-se possível posicionar várias linguetas de bloqueio no grupo de componentes de ligação através de apenas um único componente. As linguetas de bloqueio são formadas, por exemplo, como saliências rectas, sob forma de ripa que se estendem na vertical para cima, partindo do perímetro interno do disco anelar. Um accionamento das linguetas de bloqueio ocorre, neste caso, devido à deslocação do perímetro externo do disco anelar. 0 perímetro interno do disco anelar será então mantido, de maneira a que, juntamente com uma deformação elástica do disco anelar, as extremidades das linguetas de bloqueio que se encontram mais afastadas do disco anelar se desloquem, por exemplo, para fora, para desbloquear o grupo de componentes de ligação. 7
Num aperfeiçoamento do invento, o disco anelar e as saliências de lingueta de bloqueio são formados como uma peça única em material elástico, em especial em material sintético. A formação como peça única do disco anelar e das saliências de lingueta de bloqueio possibilita o fabrico em grandes quantidades e a preços económicos da coroa de bloqueio em formato anelar, como peça injectada em material sintético. 0 disco anelar, pelo menos parcialmente elástico, serve, assim, para interligar as saliências das linguetas de bloqueio individuais entre si e possibilita também, devido à respectiva maleabilidade, que as saliências das linguetas de bloqueio sejam desviadas. Ao mesmo tempo, e através da utilização de um disco anelar elástico, as saliências de lingueta de bloqueio podem ser colocadas sob tensão e, por exemplo, colocadas na posição de bloqueio.
Outras caracteristicas do invento constam das reivindicações e da descrição em conjunto com os desenhos. Em seguida, serão apresentadas e descritas três formas de execução preferenciais do invento. As caracteristicas individuais das diferentes formas de execução podem ser combinadas de forma livre sem que se saia do âmbito do invento. Desta forma, elas mostram:
Fig. la - lc um grupo de componentes de ligação não pertencente ao invento, em três fases de um procedimento de abastecimento,
Fig. 2a - 2c uma primeira forma de execução de um grupo de componentes de ligação, segundo o invento, com linguetas de bloqueio e em três fases de procedimento de abastecimento,
Fig. 3a - 3c - uma segunda forma de execução de um grupo de componentes de ligação, segundo o invento, com linguetas de bloqueio, em três fases de procedimento de abastecimento,
Fig. 4 uma apresentação parcialmente esquemática de linguetas de bloqueio da segunda forma de execução,
Fig. 5 uma vista de cima de uma coroa de bloqueio, do tipo que pode ser utilizado em um grupo de componentes de ligação conforme as figuras de 3a a 3c,
Fig. 6 uma vista lateral da coroa de bloqueio da fig. 5,
Fig. 7 uma vista em corte ao longo da linha VII - VII da fig. 5,
Fig. 8 uma vista em corte ao longo da linha VIII - VIII da fig. 5, 8
Fig. 9a - 9c uma terceira forma de execução de um grupo de componentes de ligação, de acordo com o invento, com linguetas de bloqueio, em três fases de procedimento de abastecimento,
Fig. 10 uma vista de cima de um cilindro de descarga do grupo de componentes de ligação da fig. 9a, dividido ao meio no respectivo plano central
Fig. 11 uma vista do plano de intersecção XI-XI da fig. 10, em que uma vedação do cilindro de descarga está representada no respectivo estado desmontado,
Fig. 12 uma vista de uma manga externa do grupo de componentes de ligação da fig. 9a, cortada ao longo de um plano central,
Fig. 13 uma vista de cima da manga externa cortada ao meio da fig. 12,
Fig. 14 uma vista em corte de um cilindro de comando do grupo de componentes de ligação da fig. 9a, formando uma peça única com linguetas de bloqueio,
Fig. 15 uma vista em corte de uma quarta forma de execução de um grupo de componentes de ligação de acordo com o invento, com mangueiras de ventilação,
Fig. 16 uma vista lateral de um recipiente de saída e
Fig. 17a-17c uma vista em corte de uma quinta forma de execução de um grupo de componentes de ligação de acordo com o invento.
No que diz respeito à descrição das ilustrações, com "para cima" estamos a identificar os movimentos e os ajustes no sentido 90a, 190a, 290a, 700a e, com "para baixo, estamos a identificar os movimentos e os ajustes no sentido 90b, 190b, 290b, 700b.
As figuras de la a lc mostram um grupo de componentes de ligação de acordo com o invento, assim como um recipiente de saída de substâncias 80 e um recipiente de destino de substâncias 70. O grupo de componentes de ligação apresenta um cilindro de descarga 30, no qual está colocado, de baixo para cima, um cilindro de comando 50. O cilindro de descarga 30 é concebido como cilindro oco com corte transversal circular, e apresenta uma secção de revestimento tubular 32. Um lado frontal superior 34 apresenta uma formação aberta, e apresenta uma rosca interna 36, através da qual o cilindro de descarga 30 pode ser ligado ao recipiente de saída de substâncias 80 que, por sua vez, apresenta uma rosca externa 82 correspondente à rosca interna 36. O lado frontal 9 inferior 38 do cilindro de descarga 30 está fechado. Na secção de revestimento 32 estão previstas um total de quatro aberturas de saida 40, na extremidade inferior, que atravessam a secção de revestimento 32. O cilindro de comando 50 é igualmente formado como cilindro oco com corte transversal circular. O diâmetro interior do cilindro de comando 50 corresponde, em uma secção de fecho inferior 52, aproximadamente, ao diâmetro externo da secção de revestimento 32 do cilindro de descarga 30, sendo que se aplica um ajuste apertado com alguma folga, para que o cilindro de descarga 30 e o cilindro de comando 50 sejam deslocáveis entre si em direcção ao respectivo eixo principal 90. Acima da secção de fecho 52 é prevista uma secção de rebordo circular externo 54 para assentar numa peça de adaptação 72 do recipiente de destino 70. À secção de rebordo 54 seguem-se, na parte superior, um total de seis ressaltos de engate 56 que se engatam mediante uma presilha de segurança circular 42 do cilindro de descarga 30. Por meio da presilha de segurança 42 e dos ressaltos de engate 56, os cilindros de descarga 30 e de comando 50 estão interligados de forma separável e com a possibilidade de uma deslocação relativa. A fig. la mostra o grupo de componentes de ligação antes de chegar a uma posição de funcionamento. O grupo de componentes de ligação, que consiste no cilindro de descarga 30 e no cilindro de comando 50, está ligado ao recipiente de saída 80. O cilindro de comando 50 encontra-se em uma posição fechada em relação ao cilindro de descarga 30, em cuja posição a secção de fecho 52 fica sobressaliente em relação aos orifícios de saída 40 e, desta forma, os fecha. A fig. lb mostra o grupo de componentes de ligação na posição de funcionamento. Nesta posição de funcionamento, o grupo encontra-se encaixado na peça de adaptação 72 do recipiente de destino 70, juntamente com o recipiente de saida. O cilindro de comando 50 permanece inalterado na posição fechada, relativamente ao cilindro de descarga 30.
Partindo desta posição fechada, o recipiente de saida 80, em conjunto com o cilindro de descarga 30 do grupo de componentes de ligação, será deslocado para baixo, até que seja alcançada a posição de abertura representada na fig. lc. Nessa posição os orifícios de saída 40 encontram-se por baixo do rebordo inferior do cilindro de comando 50 e, dessa forma, encontram-se livres. A substância que se encontra no recipiente de saída 80 pode, dessa forma, fluir ao longo do caminho de fluxo 92, através do cilindro de descarga 30, para o recipiente de destino 70.
Como sendo especialmente vantajoso será considerado o facto de a força antagónica causada pela resistência de atrito ao retirar o grupo de componentes de ligação do recipiente de destino 70, na superfície de contacto entre o cilindro de comando 50 e a peça 10 de adaptação 72, ser maior que entre o cilindro de comando 50 e o cilindro de descarga 30. Desta forma, consegue-se que uma força de separação a fazer efeito sobre o recipiente de saida 80 para cima, leva primeiro a que o cilindro de descarga 30 e o cilindro de comando 50 passem de novo para a posição fechada, antes que o cilindro de comando 50 se solte da peça de adaptação 72. Uma passagem orientada do grupo de componentes de ligação para a posição fechada, desta forma, não será necessária. O grupo de componentes de ligação descrito possibilita o abastecimento do recipiente de destino 70, sem que ocorra qualquer perda de substância. Mesmo que o recipiente de saida 80 não fique vazio após o fim do processo de abastecimento, através do encerramento do grupo de componentes de ligação antes de ser retirado o recipiente de saída 80 e o grupo de componentes de ligação do recipiente de destino 70, pode evitar-se que a substância verta.
As figuras de 2a a 2c mostram uma primeira forma de execução de um grupo de componentes de ligação de acordo com o invento. Tal como a primeira forma de execução, que é representada pelas figuras de la até lc, esta segunda forma de execução também apresenta um cilindro de descarga 130, com uma secção de revestimento tubular 132 com quatro orifícios de saída 140 que se prolongam pela extremidade inferior, um lado frontal superior 134 aberto e um lado frontal inferior 138 fechado. No lado externo da secção de revestimento 132 estão previstos uma presilha de segurança 142 e uma ranhura de bloqueio circular 144. Ao contrário do que acontece com o primeiro exemplo de execução que consta das figuras la a lc, o cilindro de descarga 130 está ligado a um recipiente de saída 180 formando uma peça única.
No cilindro de descarga 130 está colocado um cilindro de comando 150 a partir de baixo. Este cilindro de comando 150 apresenta uma secção de fecho tubular 152, cujo diâmetro interno forma, com o diâmetro externo da secção de revestimento 132, um ajuste apertado com alguma folga. Na parte superior da secção de fecho 152, o cilindro de comando 150 apresenta seis ressaltos de engate 156, mediante os quais o cilindro de comando 150 está fixado, de forma libertável e deslocável, na presilha de segurança circular 142 do cilindro de descarga 130. Na extremidade superior da secção de fecho 132, o cilindro de comando 150 apresenta uma secção de bloqueio 154 com um diâmetro maior, na qual é formada uma ranhura de apoio anelar 157 aberta para baixo, com uma rosca interna 158, a qual serve para a fixação do grupo de componentes de ligação em uma peça de adaptação 172 de um recipiente de destino 170. Na base da ranhura cruzam-se um total de quatro cortes 159, extensíveis em sentido radial a partir do lado interno do cilindro de comando, para a recepção de pinos de bloqueio 160 com a ranhura de apoio 157. 11
Nos cortes 159 está inserido um pino de bloqueio, respectivamente, que, na sua parte inferior, apresenta uma reentrância com uma superfície angular cuneiforme 162. Os pinos de bloqueio 160 são deslocáveis, em sentido radial, nos cortes 159, sendo introduzida, respectivamente, uma mola de pino de bloqueio 164 na extremidade exterior dos cortes 159, levando a que o pino de bloqueio 160 seja exposto a uma força elástica com efeito radial para o interior.
Entre o cilindro de descarga 130 e o cilindro de comando 150 está introduzida uma mola helicoidal 164, através da qual o cilindro de descarga 130, em relação ao cilindro de comando 150, está exposto a uma força elástica direccionada para cima, no sentido da posição fechada e, desta forma, está expandida até à posição fechada. A figura 2a mostra o grupo de componentes de ligação, que está ligado ao recipiente de saída 180 formando uma peça única, antes de atingir a posição de funcionamento, na peça de adaptação 172 do recipiente de destino 170. Neste estado, o cilindro de comando 150 e o cilindro de descarga 130 encontram-se em uma posição fechada, relativamente um ao outro, em que a secção de fecho 152 do cilindro de comando 150 se encontra por cima dos orifícios de saída 140 do cilindro de descarga 130, para que seja impedida a saída da substância do recipiente de saída 130. Uma deslocação do cilindro de descarga 130 e do cilindro de comando 150 não é possível antes de se atingir a posição de funcionamento da fig. 2b, dado que os pinos de bloqueio 160, nesta posição de bloqueio, sobressaem para o interior da ranhura de bloqueio 144 do cilindro de descarga 130.
Partindo do estado da figura 2a, o grupo de componentes de ligação é aparafusado, juntamente com o recipiente de saída 130 e por meio da rosca interna 158 e de uma rosca externa 174, na peça de adaptação 172, sobre o recipiente de destino 170. Quando se procede ao aparafusamento, um rebordo superior da peça de adaptação 172 é pressionado contra a superfície cuneiforme 162 dos pinos de bloqueio 160, pressionando-os, por conseguinte, contra a força elástica das molas das linguetas de bloqueio 164, para fora. Os pinos de bloqueio 160 chegam, assim, à posição de libertação representada na figura 2b, na qual sobressaem da ranhura de bloqueio 144 do cilindro de descarga 130.
Nessa posição de funcionamento do grupo de componentes de ligação, o cilindro de descarga 130 pode ser pressionado da posição fechada das figuras 2a e 2b para a posição aberta da figura 2c. Com este intuito, o cilindro de descarga 130 é pressionado para baixo, juntamente com o recipiente de saída 180 e contra a força elástica da mola helicoidal 146, para que os orifícios de saída 140 sejam impelidos para fora da área da secção de fecho 152 do cilindro de comando 150. Quando o estado da figura 2b for atingido, a substância que se encontra no recipiente de saída 180 pode fluir através do cilindro de 12 descarga 130, ao longo do caminho de fluxo 192 para dentro do recipiente de destino 170.
Logo que o cilindro de descarga 130 e o recipiente de saida 180 deixem de ser pressionados para baixo, eles voltam a deslocar-se para cima devido a força elástica da mola helicoidal 146, para que o cilindro de descarga atinja novamente a posição fechada, relativamente ao cilindro de comando 150, e o fluxo da substância seja interrompido. Logo que o cilindro de comando 150 seja desparafusado da peça de adaptação 172 do recipiente de destino 170, os pinos de bloqueio 160 das molas das linguetas de bloqueio 164 serão introduzido novamente na ranhura de bloqueio 144, para que não seja possível sair dessa posição fechada para fora da posição de funcionamento do grupo de componentes de ligação.
Esta primeira forma de execução das figuras de 2a a 2c torna-se especialmente segura devido aos pinos de bloqueio, dado que estes apenas na posição de funcionamento permitem que ocorra uma passagem para a posição aberta e, por conseguinte, uma saída da substância.
As figuras de 3a a 3c mostram uma segunda forma de execução do grupo de componentes de ligação, de acordo com o invento.
Nesta segunda forma de execução, o grupo de componentes de ligação apresenta um componente de descarga 210 que consiste em uma secção de encaixe 220 para a fixação em um recipiente de saída, assim como em um cilindro de descarga 230 firmemente fixado ao primeiro. Para além disso, o grupo de componentes de ligação apresenta um cilindro de comando 250, sete linguetas de bloqueio 260 ligadas entre si, assim como uma manga externa 267. O cilindro de descarga 230 dispõe de uma secção de revestimento tubular 232, atravessada por dois orifícios de saída 240 na extremidade inferior. Um lado frontal superior 234 do cilindro de descarga 230 está aberto e permite um fluxo livre de substância para dentro do cilindro de descarga 230, quando este se encontra ligado ao recipiente de saída. O lado frontal inferior 238 oposto está fechado. O cilindro de comando 250 é encaixado, a partir de baixo, no cilindro de descarga 230 e apresenta uma secção de fecho inferior 252, cujo diâmetro interno forma, juntamente com o diâmetro externo do cilindro de descarga 230, um ajuste apertado com alguma folga, e a secção de fecho cobre, em uma posição fechada, as aberturas de saída 240 das figuras 3a e 3b. Por cima da secção de fecho 252, o cilindro de comando apresenta uma secção de rebordo 254 circular que, em uma posição de funcionamento, assenta em uma peça de adaptação do recipiente de destino. No lado superior da secção de rebordo está previsto um nível de oscilação circular 257. 13
No componente de descarga 210 e no cilindro de comando 250 está introduzida uma manga externa 267, a partir de cima, que apresenta uma rosca interna 268 para ligação do grupo de componentes de ligação ao recipiente de destino. No lado interno da manga externa está previsto um nivel de accionamento circular 269 .
Entre a manga externa 267 e o cilindro de comando 250 estão dispostas, circularmente e apresentando um espaçamento uniforme entre si, as sete linguetas de bloqueio 260. As linguetas de bloqueio apresentam, respectivamente, um corte transversal em forma de L com uma secção de bloqueio 262 que se estende em uma direcção axial 290 e uma secção de accionamento 264 que se estende em uma direcção radial. De uma forma não representada, as linguetas de bloqueio 260 estão circularmente ligadas entre si na área da secção de bloqueio 264 através de reforços elásticos em material sintético. A força elástica dos reforços elásticos em material sintético pressiona as linguetas de bloqueio 260 sempre em direcção da posição de bloqueio representada na figura 3a. Entre uma extremidade superior do cilindro de comando 250 e o flange da secção de adaptação 220, a qual se estende para o interior por cima dessa extremidade superior, pode ser disposta uma mola helicoidal 220 para gerar uma expansão para a posição de bloqueio representada. A figura 3a mostra um estado do grupo de componentes de ligação antes da ligação com o recipiente de destino. Neste estado, a secção de fecho 252 do cilindro de comando 250 encontra-se por cima dos orifícios de saída 240 do cilindro de descarga 230, para que nenhuma substância possa escoar do recipiente de saída, aqui não representado, que se encontra ligado ao cilindro de descarga 230. Uma deslocação manual do cilindro de comando 250 relativamente ao cilindro de descarga 230 não é possível, dado que as secções de bloqueio 262 das linguetas de bloqueio 260 se encontram contíguas ao cilindro de descarga 230 e impedem, dessa forma, uma deslocação do cilindro de comando 250, dado que elas se encontram, com a respectiva extremidade proximal, contíguas ao nível de oscilação 257 do cilindro de comando 250 e, com a respectiva extremidade distai, contíguas a um rebordo de segurança 222 do componente de descarga 210, o qual se estende de forma axial bloqueando, dessa forma, uma aproximação desses componentes.
Com base neste estado, o grupo de componentes de ligação é montado com a secção de rebordo 254 do cilindro de comando 250 sobre uma peça de adaptação, aqui não representada, de um recipiente de destino, e a manga externa 267 será enroscada na peça de adaptação por meio da rosca interna 268. Tal como se pode ver na figura 3b, isto leva a uma deslocação relativa da manga externa 267 em relação ao cilindro de comando 250 na direcção 290b e, desta forma, também a uma deslocação do nível de accionamento 269 do cilindro exterior 267 face ao nível de oscilação 257 do cilindro de comando 250. Daí resulta que as 14 secções de accionamento 264 das linguetas de bloqueio 260 que se encontram aí inseridas serão giradas com um movimento basculante à volta de um eixo tangencial, o que, devido à execução em peça única, leva igualmente a um movimento basculante, em forma de estrela, das secções de bloqueio 262 para o exterior, contra a força elástica dos reforços em material sintético fixados de forma elástica, afastando-se, desse modo, do rebordo de segurança 222. A posição inclinada das linguetas de bloqueio 260, tal como está representado na figura 3b, representa uma posição de libertação, na qual é possível uma deslocação do cilindro de descarga 230 em relação ao cilindro de comando 250. A figura 3c mostra o grupo de componentes de ligação na respectiva posição aberta, na qual o cilindro de descarga 230, em relação ao cilindro de comando 250, é pressionado para baixo, de modo a que os orifícios de saída 240 da secção de fecho do cilindro de comando 250 deixem de ficar tapados. A substância proveniente do recipiente de saída, aqui não representado, pode fluir através do cilindro de descarga 230 seguindo o caminho de fluxo 292 para o interior do recipiente de destino, igualmente não representado aqui.
Esta segunda forma de execução apresenta-se vantajosa, nomeadamente devido a sua construção bastante simples. As linguetas de bloqueio 260 formam, juntamente com os reforços de ligação em material sintético, uma única peça anelar que é de fabrico económico e de fácil manuseio durante a montagem. Uma representação esquemática das secções de uma peça anelar deste tipo está representada na figura 4. As linguetas de bloqueio 260 individuais encontram-se ligadas entre si, respectivamente, por meio de dois reforços em material sintético 294, 296. No basculamento das linguetas de bloqueio 260 para o exterior, são principalmente os reforços superiores em material sintético 296 que se expandem, enquanto que os reforços inferiores em material sintético 294, que se encontram próximos do respectivo eixo, se expandem apenas ligeiramente ou não se expandem de todo. A vista de cima da figura 5 mostra uma coroa de bloqueio 360 que poderá ser utilizado em vez das linguetas de bloqueio 260 no grupo de componentes de ligação das figuras 3a até 3c. A coroa de bloqueio 360 apresenta um disco liso 362 e um total de doze saliências de lingueta de bloqueio 364 que estão posicionadas sobre o disco liso 362. As saliências de lingueta de bloqueio 364 estão posicionadas, de forma limítrofe, numa circunferência interior do disco liso 362 e encontram-se espaçadas, a igual distância entre si, ao longo dessa circunferência interior. As saliências de lingueta de bloqueio 364 apresentam, respectivamente, uma vista em corte rectangular e estendem-se a partir do disco liso 362 na vertical relativamente a este mesmo disco. 15
Como já foi referido mais acima, a coroa de bloqueio 360 poderá ser utilizada em vez das linguetas de bloqueio 260 no dispositivo que consta das figuras de 3a a 3c. Neste caso, a circunferência interior do disco liso 362 é apoiada por meio de uma saliências e, durante o aparafusamento do grupo de componentes de ligação, será aplicada uma força para baixo na área da circunferência exterior do disco liso 362, tal como consta da figura 6. Por conseguinte, o disco liso 362 deforma-se elasticamente, mantendo-se a circunferência interior essencialmente na mesma posição, enquanto que a circunferência exterior será pressionada para baixo, tal como o representado na figura 6. Dado que as saliências da lingueta de bloqueio 364 são formadas em peça única com o disco liso 362, estas serão deslocadas, devido à deformação do disco liso 362, com as respectivas extremidades superiores apresentadas na figura 6, que não estão ligadas ao disco liso 362, para o exterior, em direcção radial. Deste modo, torna-se possível desbloquear o grupo de componentes de ligação.
Devido ao facto de a deformação do disco liso 362 ser elástica, este mesmo anel retorna novamente para a sua posição inicial, tal como o mostrado na figura 6, quando é retirado do grupo de componentes de ligação, voltando, ao mesmo tempo, as extremidades superiores da lingueta de bloqueio para a sua posição de bloqueio. A vista em corte da figura 7 ao longo da linha VII - VII da figura 5 mostra um corte através da coroa de bloqueio, no local de uma saliência de lingueta de bloqueio 364. É possível ver que o disco liso 362 e as saliências de lingueta de bloqueio 364 são concebidos como peça única e executados, por exemplo, como peça injectada em material sintético. Nos espaços entre duas saliências de lingueta de bloqueio 364, a circunferência interior do disco liso 362 está chanfrada. Um lado inferior do disco liso 362, que se encontra oposto às saliências da lingueta de bloqueio 364, define, então, a circunferência interior mais pequena da coroa de bloqueio 360 e, em direcção ao lado superior do disco liso 362, estende-se a parede interior do disco liso 362, entre duas saliências da lingueta de bloqueio 364, inclinada para fora. Através destas medidas torna-se possível aumentar a flexibilidade das saliências de lingueta de bloqueio 364, revelando-se assim as vantagens da extracção da coroa de bloqueio 360. A vista em corte da figura 8 mostra uma vista em corte ao longo da linha VIII - VIII da figura 5, sendo muito bem visível a execução chanfrada da circunferência interior do disco liso 362.
No seu todo, por meio da coroa de bloqueio 360 em peça única é conseguido um componente de lingueta de bloqueio passível de ser fabricado de forma económica e, para além disso, extremamente fiável, que resiste sem qualquer problema a inúmeros ciclos de trabalho. 16
As vistas em corte das figuras 9a, 9b e 9c mostram um grupo de componentes de ligação 400, de acordo com uma quarta forma de execução do invento, em três fases diferentes de uma operação de abastecimento. Assim, a figura 9a mostra uma posição de fecho, na qual não existe qualquer ligação de fluxo de um recipiente de saída, aqui não representado, a um recipiente de destino, aqui não representado e através do grupo de componentes de ligação 400. A figura 9b mostra o grupo de componentes de ligação da figura 9a em uma posição de funcionamento, na qual o grupo de componentes de ligação já se encontra aparafusado no recipiente de destino, não representado, encontrando-se, deste modo, em um estado desbloqueado. A fig. 9c mostra por fim uma posição aberta do grupo de componentes de ligação 400, na qual existe uma ligação de fluxo de um recipiente de saída, aqui não representado, a um recipiente de destino, aqui não representado e através do grupo de componentes de ligação 400. A disposição do recipiente de saída e do recipiente de destino no grupo de componentes de ligação 400 é efectuada de igual modo como já foi descrito em relação com a figura 15. O grupo de componentes de ligação 400 da figura 9a apresenta um grupo de componentes de cilindro de descarga 402, que consiste no próprio cilindro de descarga 404 que apresenta vários orifícios de saída 406, assim como numa vedação 408 e num bocal de conexão 410 para o recipiente de saída. Para além disso, estão também previstos um cilindro de comando 412 que, com as respectivas linguetas de bloqueio 414, forma uma peça única, uma manga externa 416 e uma mola helicoidal 418 que se encontra entre a manga externa 416 e o bocal de conexão 410 do grupo de componentes de cilindro de descarga 402. A mola helicoidal 418 pode ser fundida, formando uma peça única, na manga externa 416 ou no grupo de componentes de cilindro de descarga 402. O bocal de conexão 410 é enroscado, mediante uma rosca externa apropriada, no recipiente de saída, aqui não representado, de maneira a que exista uma ligação de fluxo entre o interior do recipiente de saída e do grupo de componentes de cilindro de descarga 402. Por cima da respectiva rosca interna, o bocal de conexão 410 está equipado, com vários ressaltos de engate 420, distribuídos ao longo da sua circunferência interna, que podem ser engatados com os respectivos ressaltos de engate apropriados do recipiente de saída, não representado. Depois de o bocal de conexão 410 estar completamente enroscado no recipiente de saída, o grupo de componentes de ligação 400 e o recipiente de saída estarão tão firmemente ligados entre si, que o manuseamento do grupo de componentes de ligação, o qual ainda será esclarecido mais pormenorizadamente em seguida, e em especial o respectivo aparafusamento no recipiente de destino e a movimentação deste último entre uma posição aberta e uma posição de fecho, poderá ser conseguido apenas com o movimento do recipiente de saída. Para tal, deixa de ser necessário segurar no grupo de componentes de ligação 400. Isto é especialmente importante para locais de difícil acesso, como, por exemplo, o compartimento do motor de um veículo. 17
Após o aparafusamento do bocal de conexão 410 no recipiente de saída, o grupo de componentes de ligação 400 ainda permanece no seu estado fechado, tal como o representado na figura 9a. Mesmo face a uma tentativa de deslocar o grupo de componentes de cilindro de descarga 402 relativamente à manga externa 416, só seria possível uma deslocação mínima, a qual não teria qualquer influência sobre o estado fechado do grupo de componentes de ligação 400. Na representação da figura 9a, no sentido ascendente, uma deslocação do grupo de componentes de cilindro de descarga 402, relativamente à manga externa 416, está limitada por encostos 422 nos quais embatem as saliências 424 que se erguem para fora a partir do bocal de conexão 410. As saliências 424 são guiadas, respectivamente, por guias longitudinais 426 na manga externa 416. Sendo assim, apenas é possível deslocar o grupo de componentes de cilindro de descarga 402, relativamente à manga externa 416, paralelamente ao eixo longitudinal central 428. No sentido descendente, uma deslocação do grupo de componentes de cilindro de descarga 402 é impedida pelo encosto da saliência circular externa 430 do cilindro de descarga 404, no lado superior das linguetas de bloqueio 414, com um corte transversal em forma de L.
As linguetas de bloqueio 414 formam uma peça única com o cilindro de comando 412 que, por sua vez, assenta com um ressalto circular externa 432 em saliências 434 da manga externa 416, saliências essas que se erguem para dentro, em direcção do cilindro de comando 412. Uma movimentação relativa do cilindro de descarga 404 para com o cilindro de comando 412 é possível num âmbito muito restrito e, em todo caso, nunca leva à libertação de um caminho de fluxo do recipiente de saída, através dos orifícios de saída 406, até ao recipiente de destino.
Mesmo quando o recipiente de saída está aparafusado nos bocais de conexão 410 do grupo de componentes de ligação 400, um substância proveniente do recipiente de saída apenas poderá chegar ao cilindro de comando 412 através dos orifícios de saída 406, mas será mantida depois pela vedação 408 que se encontra, com um lábio de vedação circundante, junto a uma parede interna do cilindro de comando 412, no espaço circular entre a superfície de revestimento do cilindro de descarga 404, na qual estão previstos os orifícios de saída 406, a vedação 408 e a parede interior do cilindro de comando 412. Em direcção ao recipiente de saída, a substância também não pode sair do espaço circular, dado que existe um lábio de vedação circular 436 no cilindro de descarga 404, o que impede um refluxo da substância para a área entre o cilindro de descarga 404 e a manga externa 416 .
Para libertar um caminho de fluxo do recipiente de saída para o recipiente de destino, é necessário que o grupo de componentes de ligação 400 se encontre primeiro na posição de funcionamento, tal como está representado na figura 9b. Isto acontece através 18 do aparafusamento da manga externa 416 nos bocais de conexão do recipiente de destino, aqui não representado. A luva externa 416 apresenta, na sua área inferior, uma rosca interna 438 que é enroscada numa respectiva rosca externa em um bocal de conexão do recipiente de destino. Tal como já foi mencionado, para o aparafusamento do grupo de componentes de ligação 400 nos bocais de conexão do recipiente de saida, não é necessário girar o próprio grupo de componentes de ligação 400, mas poderá girar-se o recipiente de saida que, geralmente, é de acesso mais fácil. Dado que o recipiente de saida é mantido através dos ressaltos de engate 420, sendo praticamente impossível que seja girado, no bocal de conexão 410 do grupo de componentes de cilindro de descarga 402, e que o grupo de componentes de cilindro de descarga 402 se encontra disposto na manga externa 416, sendo praticamente impossível que seja girado, se se girar o recipiente de saída à volta de um eixo central 428, todo o grupo de componentes de ligação 400 girará em conjunto e, assim, a rosca interna 438 poderá ser enroscada em uma rosca externa do recipiente de destino.
Após o aparafusamento completo da manga externa 416 no bocal de conexão do recipiente de destino, o rebordo superior do recipiente de destino pressiona o cilindro de comando 412 para cima, relativamente à manga externa 416, nos pontos marcados por meio das setas 440. Uma saliência circular 442 na manga externa 416, a qual se estende para a parte interior da manga externa 416, exerce, assim, pressão sobre as superfícies 444, salientes para o exterior, das linguetas de bloqueio 414, sendo as linguetas de bloqueio 414 giradas para fora e libertando, desta forma, a saliência circular externa 430 do cilindro de descarga 404. Deste modo, é possível deslocar o grupo de componentes de cilindro de descarga 402 para baixo, relativamente à manga externa 416 e relativamente ao cilindro de comando 412, até que seja alcançada a posição aberta representada na figura 9c.
Quando se dá uma deslocação do grupo de componentes de cilindro de descarga 402 para baixo, em relação à manga externa 416, o cilindro de comando é mantido na sua posição relativamente à manga externa 416, dado que o rebordo superior do flange de conexão do recipiente de destino pressiona, nos locais 440, o cilindro de comando 412 para cima contra a saliência 442 da manga externa 416. A deslocação do grupo de componentes de cilindro de descarga 402 para baixo apenas requer a aplicação de uma força sobre o recipiente de saida ligado ao grupo de componentes de ligação 440. Logo que o rebordo circular da vedação 408, que se encontra junto da parede interna do cilindro de comando 412, sai para fora do cilindro de comando 412, é libertado um caminho de fluxo entre o recipiente de saída e o recipiente de destino. Substâncias liquidas ou micro granuladas passiveis de serem escoadas do recipiente de saída podem chegar ao cilindro de destino através do cilindro de descarga 404, pelos respectivos seis orifícios de saída 406 com uma grande secção transversal, e também através da fenda em forma de anel 19 entre a vedação 408 e o rebordo inferior do cilindro de comando 412 ao recipiente de destino. Devido à grande secção transversal dos orifícios de saida 406, é possível que uma troca de substâncias ocorra com grande rapidez. A posição aberta do grupo de componentes de ligação 400, tal como representada na figura 9c, representa uma posição final, dado que, nessa posição, o cilindro de descarga 404 fica encostado, com a sua saliência circular externa 430, no lado posterior das linguetas de bloqueio 414. Para além disso, uma superfície exterior em forma de cone truncado do cilindro de descarga 404, disposta por baixo da saliência circular externa 430, é encostada em uma superfície interior, igualmente em forma de cone truncado, do cilindro de comando 412, impedindo, desta forma, uma nova deslocação do cilindro de descarga 404 para baixo, relativamente ao cilindro de comando 412, tal como representado na figura 9c.
Para interromper o caminho de fluxo entre os recipientes de saída e de destino, o recipiente de saída apenas terá de ser afastado em direcção ao recipiente de destino. Em caso de uma concepção correspondente da mola helicoidal 418, este movimento de retrocesso poderá ocorrer automaticamente, de maneira a que, para interromper o caminho de fluxo apenas será necessário soltar o recipiente de saída ou diminuir uma força de pressão em direcção ao recipiente de destino. Após o retrocesso completo do recipiente de saída, o grupo de componentes de ligação 400 encontra-se novamente na sua posição de funcionamento, de acordo com o representado na figura 9b, e essa posição de funcionamento é mantida enquanto a manga externa 416 ainda se encontra enroscada no bocal de conexão do recipiente de destino. Após o desaparafusamento do grupo de componentes de ligação 400 do bocal de conexão do recipiente de destino, volta a ser possível uma deslocação do cilindro do comando 412 para baixo, em relação à manga externa 416, até que a sua saliência 432 embata na saliência 434 da manga externa 416 e as linguetas de bloqueio 414 tenham voltado de novo à sua posição de bloqueio, tal como representado na figura 9a.
Sendo assim, um esvaziamento do recipiente de saída apenas é possível quando o grupo de componentes de ligação 400 se encontra aparafusado em um recipiente de destino. No respectivo estado fechado, tal como o representado na figura 9a, as inúmeras linguetas de bloqueio 414, que estão dispostas em forma de coroa, impedem de forma segura a libertação de um caminho de fluxo através do grupo de componentes de ligação 400. A representação da figura 10 mostra a vista de cima de um grupo de componentes de cilindro de descarga 402, cortado ao longo de um nível central XI -XI. É perfeitamente visível a existência de um rebordo 448 prevista na área do bocal de conexão 410, que facilita o aparafusamento do grupo de componentes de cilindro de descarga 402 no bocal de conexão de um recipiente de saída. 20 igualmente bem visíveis são os ressaltos de engate 420, distribuídos ao longo da circunferência interna do bocal de conexão 410 que, no estado de um aparafusamento completo, se engatam com os respectivos ressaltos de engate apropriados do recipiente de saída e que representam, desta forma, uma segurança contra a rotação do grupo de componentes de cilindro de descarga 402 no recipiente de saída.
Os orifícios de saída 406 encontram-se dispostos no revestimento exterior de uma secção do cilindro de descarga 404 que, em direcção ao recipiente de destino, apresenta a forma de cone e dispõe de uma secção transversal suficientemente grande para a saída de uma substância. A representação da figura 11 mostra uma vista do grupo de componentes de cilindro de descarga 402 em corte, tal como consta da figura 10. São bem visíveis as saliências 424 que podem ser guiadas em guias apropriadas da manga externa 416, e que levam a uma disposição resistente à rotação, mas deslocável em direcção axial do grupo de componentes de cilindro de descarga 402 na manga externa 416. Igualmente bem visível é o lábio de vedação circular 436, que se encontra na circunferência externa do cilindro de descarga 404, nomeadamente na passagem entre uma secção cilíndrica e a secção em forma de cone truncado com os orifícios de saída 406. A essa secção em forma de cone truncado com os orifícios de saída 406 segue-se uma secção cilíndrica 450, sobre a qual é colocada e bloqueada a vedação 408 com sua própria peça de conexão adequada. Na área da secção em forma de cone truncado ainda é visível uma superfície 452 em forma de cone, a qual se opõe à substância que sai durante uma troca de substância entre o recipiente de saída e o recipiente de destino, para que a ponta desta superfície aplanada em forma de cone 452 se oponha à substância a sair do recipiente de saída e a atravessar o cilindro de descarga 404. Com a superfície em forma de cone 452, é possível obter uma boa condição de fluxo, com a menor perda possível, no cilindro de descarga 404, de modo a que seja possível uma troca de substância a grande velocidade. A representação da figura 12 mostra uma manga externa 416 em meio corte. Para além da representação nas figuras 9a, 9b e 9c, são visíveis ressaltos de engate 454 na margem inferior da manga externa 416, salientes para o interior a partir da circunferência interior da manga externa 416 e que podem ser engatados com os ressaltos de engate 454 correspondentes no bocal de conexão de um recipiente de destino. Adicionalmente, os ressaltos de engate 454 fazem com que o grupo de componentes de ligação 400 esteja fixado com uma firmeza tal no recipiente de destino, que não existe o perigo de ocorrer um desaparafusamento acidental do grupo de componentes de ligação 400 do recipiente de destino durante a operação de abastecimento. De forma conveniente, os ressaltos de engate 454 são dispostos de forma a que as linguetas de bloqueio 414 apenas fiquem giradas para a posição de libertação, de acordo com a figura 9b, quando os 21 ressaltos de engate 454 da manga externa 416 ficarem engatados nos ressaltos de engate correspondentes no recipiente de destino. Os ressaltos de engate 454 e a respectiva disposição na circunferência interior da manga externa 416 também são visíveis na figura 13. A representação da figura 14 mostra uma vista em corte do cilindro de comando 412 com as linguetas de bloqueio 414 que formam uma peça única com o cilindro de comando 412. A vista em corte da figura 15 mostra uma quarta forma de execução de um grupo de componentes de ligação 500, de acordo com o invento. O grupo de componentes de ligação 500 será explicado mais detalhadamente apenas em relação às partes que se distinguem do grupo de componentes de ligação 400 das figuras 9a, 9b, 9c. Um grupo de componentes de cilindro de descarga 502 é concebido basicamente de forma idêntica ao grupo de componentes de cilindro de descarga 402 do grupo de componentes de ligação 400, sendo a única diferença que na área em forma de cone truncado com orifícios de saída 506 é previsto um bocal de ligação para mangueira 507 em vez de um dos orifícios de saída. No bocal de ligação para mangueiras 507 é introduzida uma mangueira de ventilação 510 que estabelece a ligação entre um recipiente de saída 520 e o espaço circular 514, que se encontra entre o cilindro de descarga 504, a vedação 508 e a parede interna do cilindro de comando 512. A mangueira de ventilação 510 está saliente para a parte interna do interior do recipiente de saída 520, de modo a que a mangueira se encontre, em um estado em que o grupo de componentes de ligação 500 e o recipiente de saída 520 estejam aparafusados em um recipiente de destino 522, por cima do nível de substância no recipiente de saída 520. Na representação da figura 15, de forma meramente esquematizada e por secções, está representado o recipiente de destino 522 na área do bocal de conexão. Sendo assim, durante a troca da substância com o recipiente de destino, é possível que o ar que é expulso pela entrada da substância no recipiente de destino 522 saia através do bocal de ligação para mangueiras 507 e através da mangueira de ventilação 510 para o recipiente de saída 520. Assim, através da utilização do grupo de componentes de ligação 500 realiza-se uma troca de substâncias bidireccional, pela qual substâncias líquidas ou micro granuladas passíveis de serem escoadas vão do recipiente de saída 520 para o recipiente de destino 522 e, simultaneamente, também o ar que é expulso do recipiente de destino 522 chega ao recipiente de saída 520. Especialmente no caso de substâncias agressivas ou tóxicas será, assim, possível realizar um sistema que se encontre fechado durante a troca de substâncias.
Tal como se vê na representação da figura 15, o recipiente de saída 520 apresenta uma forma ajustada às condições de montagem com uma área em forma de cone truncado que se segue ao bocal de conexão. A secção cilíndrica do recipiente de saída, que se segue à área em forma de cone truncado, é concebida com um 22 perímetro externo poligonal, para facilitar o manuseamento do recipiente de saída 520 pelo operador, de maneira a que, tal como já foi referido, seja possível aparafusar, abrir e desaparafusar, após a troca de substâncias, o grupo de componentes de ligação 500 no recipiente de destino 522, unicamente pelo manuseamento do recipiente de entrada 520. A vista lateral da figura 16 mostra um recipiente de saida 600 que pode ser ligado a um grupo de componentes de ligação já descritos mais acima. Para tal seria ligada, de um modo aqui não representado, uma rosca de garrafa 602 da garrafa 600 a um grupo de componentes de ligação, por exemplo à respectiva manga externa. Para permitir um bom manuseamento do recipiente de saida 600, com o grupo de componentes de ligação aparafusado, também em condições bastante restringidas, como por exemplo no compartimento do motor de um veículo, e, em especial, para poder ajustar as diferentes posições do grupo de componentes de ligação mediante um simples manuseamento da garrafa 600, esta mesma garrafa apresenta dois sulco 604 e 606, um corpo principal 608 que apresenta um corte transversal dodecagonal e, para além disso, superfícies de pega 610. As superfícies de pega 610 são concebidas, respectivamente, como cavidades em forma de secção de cilindro circular, que se estendem com o respectivo eixo longitudinal em paralelo ao eixo longitudinal da garrafa 600. As várias superfície de pega 610 estão dispostas, de forma a que sempre duas superfícies de pega 610 estejam ligadas entre si através de um reforço 612, o qual se estende no sentido longitudinal da garrafa 600. Todas as superfícies de pega 610 estão distribuídas de forma anelar no perímetro externo da garrafa 600, e dispostas imediatamente acima de um aro de estabilização 614 da garrafa 600, o qual então passa na base da garrafa 616. Entre as superfícies de pega 610 dispostas de forma anelar e o corpo principal 608 encontra-se um primeiro anel de reforço 618 que faz com que a garrafa 600, preferencialmente fabricada em material sintético, apresente uma maior rigidez. Um outro anel de reforço 620 está disposto entre o corpo principal 608 e o sulco 606, e um terceiro anel de reforço 622 está disposto entre os sulcos 606 e 604. Partindo da rosca da garrafa 602, segue-se, primeiro, um anel de ressaltos de engate 624 que poderá proporcionar uma fixação firme na rosca de conexão de um grupo de componentes de ligação.
Ao anel de ressaltos de engate 624 segue-se uma área 626 que se alarga em forma de cone e que, em seguida, passa para o primeiro sulco 604. Também na área do primeiro sulco 604 acontece um alargamento transversal da garrafa 600, e apenas na área do anel de reforço 622 é alcançado o maior diâmetro da garrafa 600.
Após o aparafusamento de um grupo de componentes de ligação na rosca da garrafa 602, sendo possível um rompimento automático de uma selagem da garrafa 600 durante o aparafusamento do grupo de componentes de ligação, o grupo de componentes de ligação encontra-se em uma posição fechada. Para colocar o grupo de 23 componentes de ligação com o recipiente de saída 600 aparafusado na posição de funcionamento, é necessário enroscar o grupo de componentes de ligação no bocal de conexão de um recipiente de destino. Tal poderá suceder através do mero manuseamento do recipiente de saída 600, pegando uma das mãos do operador em um ou em ambos os sulcos 604, 606, enquanto a outra mão do operador pega no anel fixador 614 e em, pelo menos, uma das superfícies de pega 610. Ao girar o recipiente de saída 600, o movimento giratório é então executado com a mão que segura nas superfícies de pega 610, podendo os dedos da segunda mão deslizar ao longo dos sulcos 604, 606. Logo após a colocação no recipiente de destino, será possível um desaparafusamento do grupo de componentes de ligação com uma só mão, encontrando-se o recipiente de saída 600 no recipiente de destino. Depois, será possível levar o grupo de componentes de ligação, como também já foi descrito, para uma posição aberta e voltar para a posição de funcionamento através do simples manuseamento do recipiente de saída 600 e, por exemplo, após o esvaziamento completo do recipiente de saída, este pode ser desparafusado, juntamente com o grupo de componentes de ligação, do recipiente de destino.
As vistas em corte das figuras 17a, 17b e 17c mostram o grupo de componentes de ligação 702, de acordo com o invento, conforme uma quinta forma de execução em vários estados.
Nas figuras 17a, 17b e 17c, o grupo de componentes de ligação 702 está ligado a um recipiente de destino 704, sendo que uma manga externa 706 do grupo de componentes de ligação 702 é aparafusada, com uma rosca interior 708, a um bocal de aparafusamento 710 do recipiente de destino 704. O recipiente de destino 704 é representado somente por secções e com o respectivo bocal de aparafusamento 710.
No estado da figura 17a, o grupo de componentes de ligação 702 ainda não se encontra completamente aparafusado no recipiente de destino 704 e ainda se encontra em uma posição fechada bloqueada. De acordo com a representação da figura 17b, o grupo de componentes de ligação 702 encontra-se completamente aparafusado no bocal de aparafusamento 710 do recipiente de destino 704 e encontra-se em uma posição de funcionamento, na qual o grupo de componentes de ligação ainda não possibilita qualquer fluxo de substância, mas já se encontra no estado desbloqueado. A figura 17c, por fim, mostra uma posição aberta do grupo de componentes de ligação 702, na qual, de acordo com um indicador 712, a substância pode escoar do recipiente de saída, aqui não representado, para o recipiente de destino e, vice-versa, e o ar, de acordo com um indicador 714, pode regressar do recipiente de destino para o recipiente de saída.
Com base na figura 17a, é visível que o grupo de componentes de ligação 702 apresenta um cilindro de descarga 716, o qual forma uma peça única com uma peça de conexão 718 com rosca interna, e mediante o qual é possível aparafusar o grupo de componentes de 24 ligação 702 num bocal de conexão, aqui não representado, de um recipiente de saida. Para além disso, o grupo de componentes de ligação 702 apresenta um cilindro de comando 720, no qual é guiado, de forma deslocável, o cilindro de descarga, sendo o cilindro de descarga vedado, na posição fechada representada na figura 17a, por meio de dois anéis de vedação 722 e 724. Tal como consta das figuras 17a, 17b e 17c, com uma deslocação do cilindro de descarga 716, de acordo com o indicador 700b, em sentido descendente e com o cilindro de descarga 720 em posição fixa, serão libertados os respectivos orifícios de saída 726, de maneira a que a substância possa escoar através do grupo de componentes de ligação 702, de acordo com o indicador 712 e, em sentido contrário, o ar possa retornar para o recipiente de saída, através dos orifícios de saída 726 e de uma mangueira de ventilação 728. Os anéis de vedação 722, 724 asseguram que mesmo os substâncias mais fluentes são mantidos de forma segura no estado representado na figura 17a e no interior do grupo de componentes de ligação 702 e que, especialmente durante o aparafusamento no recipiente de destino 704, não saia qualquer substância.
Na posição fechada representada na figura 17a, um movimento do cilindro de descarga 716, relativamente ao cilindro de comando 720, é bloqueado quase completamente através de linguetas de bloqueio 730, linguetas essas que apresentam um corte transversal em forma de L, e apresentam, respectivamente, um braço de bloqueio 732 e um braço de accionamento 734. À volta do perímetro do cilindro de descarga 716, o qual apresenta uma forma cilíndrica circular, estão dispostas várias linguetas de bloqueio 730, colocadas com um igual espaçamento entre si. As várias linguetas de bloqueio 730 são mantidas na respectiva posição de bloqueio, tal como o representado na figura 17a, por exemplo, através de reforços elásticos, aqui não representados, tal como o traçado a título de exemplo na representação esquemática da figura 4 com os números de referência 294 e 296. Como alternativa, as linguetas de bloqueio 730 encontram-se interligadas na área dos respectivos braços de accionamento 734, por meio de um anel contínuo, tal como representado, a título de exemplo, nas figuras 5 e 6. É de salientar que um movimento do cilindro de descarga 716 no sentido descendente, leva a que, logo após um curto percurso, uma saliência 736 do cilindro de descarga 716, circular e alongada para fora, assente sobre uma extremidade superior suspensa do braço de bloqueio 732 das linguetas de bloqueio 730. Desta forma, um movimento do cilindro de descarga 716, relativamente ao cilindro de comando 720 no sentido descendente, de acordo com o indicador 700b, está bloqueado.
No sentido inverso, para cima, ou seja, de acordo com o indicador 700a, o cilindro de descarga 716 está colocado sob tensão por meio da mola 738, sendo um movimento ascendente bloqueado pelo facto de uma saliência circular do bocal de 25 conexão 718, alongada para fora, assentar numa saliência circular da manga externa 706, por sua vez está sobressaliente para o interior. Antes do aparafusamento do grupo de componentes de ligação 702, esta mesma manga permanece na posição de bloqueio devido à tensão exercida pela mola 738, tal como o representado na figura 17a, e um movimento para a posição aberta, tal como o representado na figura 17a, não é possível, mesmo contra a força da mola 738, devido às linguetas de bloqueio 730 que se encontram na posição de bloqueio.
Na representação da figura 17b, a manga externa 706 encontra-se completamente aparafusada no bocal de aparafusamento 710 do recipiente de destino 706, sendo que uma saliência circular da manga externa 706, que se estende para o interior e que se encontra por cima dos braços de accionamento 734 das linguetas de bloqueio 730, é movimentada para baixo, em relação ao estado representado na figura 17a. Desta forma, esta mesma saliência acaba por assentar no lado superior do braço de accionamento 734, e pressiona, assim, este mesmo braço de accionamento 734 um pouco mais para baixo. Dado que as linguetas de bloqueio 730 assentam, de forma giratória, em um rebordo circular 742 do cilindro de comando 720, na área de passagem entre o braço de accionamento 734 e o braço de bloqueio 732, os braços de bloqueio 732 das linguetas de bloqueio 730 são girados para fora. Desta forma, as extremidades dos braços de bloqueio 732, livres e açodadas para o interior, serão, assim, movimentados para fora do percurso da saliência circular 736, do cilindro de descarga 716, de modo a que este então possa ser deslocado para baixo, contra a força da mola 738. O estado por fim alcançado, após a deslocação completa para baixo, corresponde a uma posição aberta e está representado na figura 17c. Nesta posição aberta, a mola 738 está completamente comprimida e, sendo assim, bloqueia um outro movimento do cilindro de descarga 716 para baixo. É de sublinhar que, em diferença da forma de execução representada nas figuras 3a até 3c, as linguetas de bloqueio 730 são movimentadas completamente para fora do percurso do cilindro de descarga 716, de modo a que o cilindro de descarga 716, e especialmente a saliência circular 736, possa ser movimentado completamente ao lado das linguetas de bloqueio 730. É perfeitamente visivel que tal é conseguido através das extremidades livres e açodadas para o interior do braço de accionamento 732 das linguetas de bloqueio 730, e que, desta forma, e perante a respectiva concepção do cilindro de descarga 716, é possivel conseguir caminhos de abertura bastante amplos que, por sua vez, podem libertar elevadas secções transversais de fluxo.
Elevadas velocidades de fluxo também podem ser conseguidas através da troca da substância entre o recipiente de saída e o recipiente de destino 704, prevista de acordo com o invento. A substância escoada do recipiente de saída para o recipiente de destino, de acordo com o indicador 712, será substituída ao 26 mesmo tempo pelo refluxo de ar, de acordo com o indicador 714. Para garantir uma ventilação eficaz do recipiente de destino 704 durante o abastecimento, a mangueira de ventilação 728 alonga-se de tal forma para o interior do recipiente de saida, que a sua extremidade suspensa no inicio do processo de abastecimento já se encontra acima do nivel da substância no recipiente de saida. A mola helicoidal pode ser concebida como componente de aço ou também como componente em material sintético. Tal facilita significativamente a reciclagem do grupo de componentes de ligação 702, dado que esta poderá consistir totalmente em material sintético, nomeadamente no mesmo material sintético, com excepção dos anéis de vedação 722 e 724.
Na área dos orifícios de saida 726 no cilindro de descarga, várias destes orifícios de saida 726 são distribuídos ao longo do perímetro do cilindro de descarga 716, de forma a que este esteja aberto em uma área angular total de aproximadamente 270°. O cilindro de comando 720 apresenta um flange circular 744 que se estende para o exterior e que, após a colocação no recipiente de destino, assenta na extremidade superior do bocal de aparafusamento 710 e, desta forma, define uma posição final do cilindro de comando 720 no recipiente de destino 704. Para vedar este flange circular 744 e, assim, o grupo de componentes de ligação 702 de forma segura relativamente ao recipiente de destino 704, o flange circular 744 apresenta no seu lado inferior, virado para o recipiente de destino, uma saliência circular 746, cujo corte transversal tem forma triangular, e que assenta com a sua ponta no lado superior do bocal de aparafusamento 710 do recipiente de destino 704. No aparafusamento da manga externa 706 no recipiente de destino 704, esta saliência 746 será comprimida e proporciona, assim, uma vedação segura entre o grupo de componentes de ligação 702 e o recipiente de destino 704. Dado que as linguetas de bloqueio 730 apenas são giradas da sua posição de bloqueio para a posição de libertação, quando um percurso de aparafusamento, previamente definido e dependente do caminho e da força tiver sido percorrido, é também garantido que esta saliência 746, a qual cumpre a função de um anel de vedação, exerce uma boa vedação, de forma segura, no bocal de aparafusamento 710.
Lisboa, 19 de Janeiro de 2011. 27

Claims (21)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Grupo de componentes de ligação para a conexão de - um recipiente de saida (80; 180; 520) e um - um recipiente de destino (70; 170; 522; 704), sendo que o grupo de componentes de ligação apresenta - um cilindro de descarga (30; 130; 230; 404; 504; 716) com um primeiro lado frontal (34; 134; 234) que pode ser ligado ao recipiente de saida (80; 180; 520), em que o primeiro lado frontal (34; 134; 234) está aberto ou, pelo menos, está disposto, na respectiva área, um orifício do cilindro de descarga (30; 130; 230; 404; 504; 716); um segundo lado frontal fechado (38; 138; 238) e, pelo menos, um orifício de saída (40; 140; 240; 406; 506; 724) em uma superfície de revestimento (32; 132; 132), assim como, - um cilindro de comando (50; 150; 250; 412; 512; 720) que abrange o cilindro de descarga (30; 130; 230; 404; 504; 716) na área do orifício de saída (40; 140; 240; 406; 506; 724), sendo que o cilindro de descarga (30; 130; 230; 404; 504; 716) e o cilindro de comando (50; 150; 250; 412; 512; 720) são concebidos de forma deslocável entre si, em uma posição de funcionamento, na qual o grupo de componentes de ligação está ligado ao recipiente de destino (70; 170; 522; 704), entre uma posição fechada, na qual o cilindro de comando (50; 150; 250; 412; 512; 720) interrompe um caminho de fluxo através do orifício de saída (40; 140; 240; 406; 506; 724) do cilindro de descarga (30; 130; 230; 404; 504; 716), e uma posição aberta, na qual o cilindro de comando (50; 150; 250; 412; 512; 720) liberta o caminho de fluxo através do orifício de saída (40; 140; 240; 406 ; 506; 724) do cilindro de descarga (30; 130; 230; 404; 504; 716), sendo que, pelo menos, uma lingueta de bloqueio (160; 260; 414; 730) bloqueia a deslocação do cilindro de comando (50; 150; 250; 412; 512; 720) relativamente ao cilindro de descarga (30; 130; 230; 404; 504; 716), encontrando-se em uma posição de bloqueio de lingueta de bloqueio (160; 260; 414; 730), caracterizado pelo fato de o grupo de componentes de ligação ser concebida de modo a que, mediante a sua conexão com um peça de adaptação (72; 172; 710) do recipiente de destino (70; 170; 522; 704), seja accionada uma lingueta de bloqueio (160; 260; 414; 730) que se movimenta de uma posição de bloqueio para uma posição de libertação, na qual será possível uma deslocação do cilindro de descarga (30; 130; 230; 404; 504; 716) relativamente ao cilindro de comando (50; 150; 250; 412; 512; 720). 1
  2. 2. Grupo de componentes de ligação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o grupo de componentes de ligação estar ligado ao recipiente de saida (180) formando uma peça única.
  3. 3. Grupo de componentes de ligação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o grupo de componentes de ligação poder ser ligado ao recipiente de saida (80; 520) através de um fecho de encaixe, enroscado ou de baioneta (36; 82).
  4. 4. Grupo de componentes de ligação, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o grupo de componentes de ligação poder ser ligado ao recipiente de destino (70; 170; 522; 704) através de um fecho de encaixe, enroscado ou de baioneta (54; 72; 158; 174; 268).
  5. 5. Grupo de componentes de ligação, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o cilindro de comando (50; 150; 250; 412; 512) estar disposto, numa posição de funcionamento, de forma fixa relativamente a uma peça de adaptação (72; 172) do recipiente de destino (70; 170; 522).
  6. 6. Grupo de componentes de ligação, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o, no minimo um, orifício de saída (40; 140; 240; 406; 506; 724) estar disposto de forma a que se encontre no recipiente de destino (70; 170; 522; 704) quando o grupo de componentes de ligação se encontra na posição de funcionamento, e o cilindro de comando (50; 150; 250; 412; 512; 720) e o cilindro de descarga (30; 130; 230; 404; 504; 716) se encontram na posição aberta entre si.
  7. 7. Grupo de componentes de ligação, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o cilindro de comando (150; 250; 412; 512; 720) e o cilindro de descarga (130; 404; 504; 716) estarem expostos à força mútua entre si, mediante uma força elástica que actua em direcção da posição fechada.
  8. 8. Grupo de componentes de ligação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de estar prevista, no mínimo, uma lingueta de bloqueio (260; 414; 730) entre o cilindro de comando (250; 412; 512; 720) e uma manga externa (268; 416; 706), sendo que a manga externa (268; 416; 706), para ser fixada na peça de adaptação do recipiente de destino (522; 704), pode ser deslocada relativamente ao cilindro de comando (250; 412; 512; 720) levando a que a lingueta de bloqueio (260; 414; 730) seja inclinada de uma posição de bloqueio para uma posição de libertação. 2
  9. 9. Grupo de componentes de ligação, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de pelo menos uma lingueta de bloqueio (260; 414; 730) ser concebida em forma de L e apresentar um braço de bloqueio (262; 734) e um braço de accionamento (264; 732), sendo que uma extremidade próxima do braço de accionamento (264; 732) assenta num nivel oscilante (257) do cilindro de comando (250; 720) e uma extremidade distante do braço de accionamento (264; 732) encosta, na posição de libertação, num nivel de accionamento (269) da manga externa (267; 706) .
  10. 10. Grupo de componentes de ligação, de acordo com uma das reivindicações 1 ou 8 ou 9, caracterizado pelo fato de, pelo menos, uma lingueta de bloqueio (160; 260; 414; 730) ser exposta a uma força elástica em direcção à posição de bloqueio.
  11. 11. Grupo de componentes de ligação, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de serem previstas, pelo menos, duas linguetas de bloqueio (260), dispostas no perímetro externo do cilindro de comando (250), as quais estão interligadas através de elementos intermediários elásticos, direccionados no sentido do perímetro.
  12. 12. Grupo de componentes de ligação, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de as linguetas de bloqueio (260), em conjunto, serem formadas como peça única em material sintético e de os elementos intermediários serem formados como reforços em material sintético.
  13. 13. Grupo de componentes de ligação, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 ou 8 até 12, caracterizado pelo fato de, pelo menos duas linguetas de bloqueio (364; 414) estarem previstas em uma coroa de bloqueio circular (360), em que a coroa de bloqueio circular (360) apresenta um disco liso (362) e saliências de lingueta de bloqueio, dispostas na vertical para com o disco liso (362) .
  14. 14. Grupo de componentes de ligação, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de o disco liso (362) e as saliências de lingueta de bloqueio compactas serem formados como peça única em material elástico, nomeadamente material sintético.
  15. 15. Grupo de componentes de ligação, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de pelo menos uma lingueta de bloqueio (414) formar uma peça única com o cilindro de comando (412; 512). 3
  16. 16. Grupo de componentes de ligação, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de estarem previstas várias linguetas de bloqueio (414) em uma configuração circular, as quais formam uma peça única com o cilindro de comando (412; 512) em uma das suas extremidades.
  17. 17. Grupo de componentes de ligação, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 ou 8 até 16, caracterizado pelo fato de pelo menos uma lingueta de bloqueio (730) apresentar um braço de bloqueio (732), sendo que uma extremidade livre do braço de bloqueio (732) pode ficar saliente para o interior do percurso do cilindro de comando (716) e sendo que a extremidade livre do braço de bloqueio (732) estar açodada em direcção ao cilindro de comando (716).
  18. 18. Grupo de componentes de ligação, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 ou 8 até 12, caracterizado pelo fato de estar prevista uma mangueira de ventilação (510; 728) que, na área dos orifícios de saída (506; 724), está ligada ao cilindro de descarga (504; 716) e cuja extremidade oposta está saliente para interior do recipiente de saída (520).
  19. 19. Grupo de componentes de ligação, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 ou 8 até 12, caracterizado pelo fato de o cilindro de descarga (404; 504; 716) se encontrar em uma manga externa (416; 706), passível de ser girado e passível de deslocação axial, em que a manga externa (416; 706) pode ser aparafusada em um bocal de conexão de um recipiente de destino (522; 704) .
  20. 20. Grupo de componentes de ligação, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 ou 8 até 12, caracterizado pelo fato de o cilindro de descarga (404; 504) apresentar um lábio de vedação (436) circular, formando uma peça única, para a vedação contra uma parede interna do cilindro de comando (412; 512) .
  21. 21. Grupo de componentes de ligação, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 ou 8 até 12, caracterizado pelo fato de uma extremidade do cilindro de descarga (404; 504) apresentar orifícios de saída (406; 506), assim como, uma placa de vedação (408; 508), cujo rebordo circular, na posição fechada, se encontra contíguo à parede interna do cilindro de comando (412; 512) . Lisboa, 19 de Janeiro de 2011. 4
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