PT1978067E - Revestimento removível - Google Patents

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Walter Eevers
Anne Issaris
Ingrid Wasbauer
Marjorie Dubreuil
Dirk Vangeneugden
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Nitto Europe Nv
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Description

1
DESCRIÇÃO "REVESTIMENTO REMOVÍVEL"
CAMPO TÉCNICO A presente invenção refere-se a um revestimento removivel para utilização numa folha adesiva sensível à pressão que compreende um revestimento removível sobre um substrato.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
Os revestimentos removíveis são utilizados em vários campos da técnica.São adequados para uma variedade de aplicações, tais como na montagem de aeronaves, automóveis, dispositivos médicos e todos os tipos de produtos electrónicos. Outros são utilizados com frequência na indústria da construção e aplicações de construção. Especificadamente, os revestimentos removíveis de silicone são utilizados em campos cirúrgicos, pensos para cuidados de feridas e outros dispositivos médicos.
Os revestimentos removíveis são, em geral, materiais de papel ou película de plástico com revestimentos especializados, não aderentes para fitas adesivas, vedantes, manuseio de compósito e aplicações de processamento e de dispensa. Há muitos tipos de revestimentos removíveis, incluindo revestimentos removíveis de silicone, revestimentos removíveis em forma de fita, revestimentos removíveis de poliéster e revestimentos removíveis ondulados. ο
Um revestimento removível de silicone tem um revestimento de silicone em ambos os lados para assegurar que a fita desenrole facilmente e possa ser laminada para vários substratos. Um revestimento removível em forma de fita é, em geral, utilizado para processos automáticos e de alta velocidade. Um revestimento removível de poliéster proporciona alta estabilidade dimensional e não se expande como as películas de polipropileno. Um revestimento removível ondulado pode ser utilizado para desenvolver uma película sobre uma fita de PVC transparente. Para além dos revestimentos acima descritos, os revestimentos e películas removíveis, como se sabe, encontram-se disponíveis e podem ser seleccionados dependendo da aplicação desejada.
No campo dos adesivos sensíveis à pressão, os revestimentos removíveis são em geral utilizados como uma folha transportadora para proteger o adesivo durante o transporte e armazenamento e por vários processos de transformação e montagem até o momento da utilização do adesivo. Os revestimentos removíveis comuns têm um revestimento aplicado a um substrato para permitir que o adesivo seja facilmente libertado. Estes adesivos sensíveis à pressão são muito utilizados, por exemplo, na indústria de rótulos, na indústria automobilística e em processos de fabrico de chips. 0 revestimento removível é, em geral, uma camada apoiar que permite que o utilizador facilmente desenrole um rolo de um adesivo sensível à pressão e que facilmente remova uma folha protectora de uma camada adesiva antes de usar.
Até à data, revestimentos de cera ou silicone são geralmente utilizados como camadas removíveis apoiares em 3 aplicações de adesivos sensíveis à pressão. No entanto, ambos os materiais, quando aplicados a um substrato tal como sugerido pelo estado da técnica anterior, desvantajosamente têm a tendência de migrar ao longo do tempo da camada removível para dentro da camada adesiva de contacto enquanto enrolados num rolo. A fina camada assim formada de material de silicone ou cera transferido sobre o adesivo causa problemas durante a aplicação do adesivo sensível à pressão, especialmente na indústria de semicondutores ou na indústria automóvel.
Fluorocarbonetos são também utilizados como revestimentos apoiares alternativos de revestimentos removíeis. No entanto, o custo dos materiais bem como os seus impactos ambientais desvantajosos tornam os fluorocarbonetos menos atraentes. Vários processos para produzir as camadas removíveis acima mencionadas foram sugeridos no estado da técnica anterior, tais como revestimento por via húmida à base de solvente ou de água, ou silicones curáveis por UV. A fim de reduzir a migração do material removível para a camada adesiva ao longo do tempo, foi proposto o emprego de polímeros de cera e de silicone com um alto peso molecular.
Estes polímeros de alto peso molecular só podem ser revestidos de forma lisa como uma solução diluída devido à sua alta viscosidade. Deste modo, é necessário uma grande quantidade de solvente orgânico durante a produção do revestimento removível a fim de obter uma fina camada removível com uma quantidade reduzida de material removível transferido para a camada adesiva. A utilização excessiva de solvente orgânico é, no entanto, desvantajosa tendo em vista 4 os custos globais, a segurança no trabalho, bem como do ponto de vista ambiental.
Alternativamente, podem ser utilizados revestimentos de silicone à base de água com a finalidade de evitar a utilização de solventes orgânicos. No entanto, os revestimentos à base de água, desvantajosamente, têm a tendência de penetrar no substrato, resultando em brilho diminuído do revestimento curado e propriedades de libertação reduzidas em comparação com os revestimentos à base de solvente do mesmo peso.
Os sistemas de silicone curáveis por UV são, em princípio, sistemas livres de solvente. Uma vez gue os revestimentos são obtidos sem a adição de qualquer solvente, o peso molecular dos compostos de silicone é muito mais baixo. Para reduzir a migração para dentro do adesivo, o revestimento aplicado é reticulado por radiação UV, o que resulta num revestimento muito duro. Embora isto não apresente problemas para materiais de substrato duro como papel ou películas de poliéster, o alongamento do material de base não pode ser igualado no caso de plásticos flexíveis como PVC. Se os substratos flexíveis são curvados ou deformados durante a aplicação, por exemplo para igualar a forma do aderente, o sistema de silicone curado por UV não pode ser alongado na mesma medida e ficará danificado ou, no pior caso, romperá durante ao alongamento.
Além disso, a espessura da camada revestida de silicones curáveis por UV é muito maior do que a espessura da camada de sistemas à base de solventes. A maior espessura é necessária uma vez que devido à alta viscosidade dos 5 materiais, podem ocorrer depressões se a espessura da camada for excessivamente baixa.
Um processo utilizado para a aplicação de revestimentos removíveis sobre um substrato é submeter a superfície a um tratamento de plasma a baixa pressão. Um precursor polimerizável (também referido como um "monómero") para o revestimento é introduzido numa descarga de plasma, onde tem lugar a polimerização para formar um revestimento polimérico sobre o substrato. No entanto, os aparelhos para reduzir a pressão são complexos e dispendiosos e, deste modo, adicionam aos custos globais do produto final. Além disso, no caso do substrato a ser revestido ser grande, ou o material do substrato exibir propriedades de absorção de água elevadas, o tempo para gerar a pressão reduzida dentro do aparelho também se torna um problema, em consequência aumentando os custos globais.
Como alternativa, foram sugeridos processos de plasma à pressão atmosférica para a limpeza ou activação de superfícies. Introduzindo os monómeros para formar a camada removível na atmosfera do plasma, pode-se obter camadas duráveis que mudam as propriedades do substrato permanentemente. Desta maneira a aderência da superfície de um substrato pode ser aumentada ou as propriedades de libertação da superfície de um substrato podem ser intensificadas, conforme desejado. Com vantagem, não é necessária uma pressão reduzida no recipiente, o que torna o processo mais rentável.
Os materiais adequados para introduzir propriedades hidrófobas ou de libertação utilizando um processo de plasma 6 de pressão atmosférica que foram sugeridos até à data incluem siloxanos, silanos, fluorocarbonetos e clorocarbonetos.
No entanto, mesmo quando é utilizado um processo de plasma à pressão atmosférica, a instabilidade do revestimento pode ser um problema. A instabilidade do revestimento pode ocorrer quando um precursor polimerizável é depositado sobre uma superfície mas não totalmente coberto durante o revestimento com o plasma. 0 documento EP-A-1129791 descreve revestimentos removíveis que podem ser obtidos por um processo que compreende descarga de plasma a baixa pressão. 0 documento JP-A-9241409 descreve superfícies hidrófobas que são obtidas por meio do tratamento de uma superfície de substrato com plasma produzido por descarga eléctrica em pressão quase atmosférica. Um gás especificamente misturado compreende compostos fluorados com uma ligação insaturada e um gás inerte, tal como hélio. Utiliza-se, sucessivamente, feixe de electrões ou irradiação em vácuo de raio ultravioleta para tratar a superfície do substrato. 0 documento JP-A-20011255625 revela a produção de camadas hidrófobas sobre superfícies utilizando principalmente fluoro-hidrocarbonetos num plasma de descarga numa atmosfera de He ou Ar. Devido ao tratamento da superfície a superfície de suporte não se separa de uma camada fotossensível de halogeneto de prata mesmo sob corte de energia. 0 documento EP-A-1326718 descreve um processo para formar um revestimento sobre um substrato, que compreende a introdução de um líquido atomizado e/ou material formador de 7 revestimento sólido numa descarga luminescente de plasma à pressão atmosférica homogénea. Os revestimentos adequados para aumentar a hidrofobicidade da superfície tratada incluem sílica halo-funcional e materiais à base de siloxano. 0 documento US-A-6.126.776 refere-se a um processo para modificar a superfície de um substrato de polímero sólido que compreende a utilização de compostos acrílicos como cianoacrilato e/ou isocianatos como vapor num reactor a plasma. 0 tratamento com plasma é combinado com pré- ou pós-tratamento com UV, simultaneamente. Devido à modificação da superfície, a força de ligação de um substrato polimérico a um material ligante orgânico é melhorada. 0 documento WO-A-2004019381 descreve um processo de revestimento com base na vaporização de compostos semelhantes a silicone, compostos de halogéneo-carbono e complexos organo-metálicos num tratamento de plasma por descarga luminescente.
Tendo em conta as desvantagens dos revestimentos removíveis do estado da técnica anterior até à data, é o objectivo da presente invenção proporcionar um revestimento removível melhorado que reduz ou elimina a migração de material de libertação para dentro da camada adjacente em contacto com o revestimento.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO 0 objectivo acima mencionado é atingido por meio de um revestimento removível para utilização numa folha adesiva sensível à pressão que compreende uma camada removível sobre um substrato, em que o revestimento removível pode ser obtido por meio de um processo que compreende as etapas de: 8 -(1) proporcionar um substrato; -(2) produzir uma descarga de plasma à pressão atmosférica na presença de um gás; -(3) expor o substrato à referida descarga de plasma à pressão atmosférica; -(4) introduzir um aerossol liquido que compreende um precursor dentro da referida descarga de plasma à pressão atmosférica, deste modo formando uma camada removível sobre o substrato; e -(5) curar a camada removível sobre o substrato.
Além disso, a presente invenção refere-se à utilização do referido revestimento removível para folhas adesivas, especialmente folhas adesivas sensíveis à pressão.
As formas de realização preferidas estão apresentadas nas sub-reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DO DESENHO A Figura 1 ilustra um aparelho adequado para a produção de um revestimento removível da presente invenção.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO 0 revestimento removível de acordo com a presente invenção pode ser obtido por meio de um processo específico, isto é, um processo de plasma à pressão atmosférica. "Atmosférica", no contexto da presente invenção significa que o processo é realizado sob pressão atmosférica e não é necessária uma pressão reduzida, de modo algum. 9
No processo, os compostos são introduzidos dentro de uma descarga de plasma e são formadas espécies quimicamente activas, tais como radicais, iões e moléculas num estado excitado. Estas espécies activas reagem umas com as outras, com as moléculas neutras contidas no plasma ou com a superfície do substrato resultando na modificação da superfície e/ou deposição de uma película sobre a mesma.
Na primeira etapa da preparação do revestimento removível da presente invenção é proporcionado um substrato. Devido ao processo que envolve pôr o substrato em contacto com o plasma, os substratos adequados não necessitam ter uma superfície plana mas podem ter várias formas. Deste modo, o substrato não é limitado a películas planas mas podem ser na forma de uma curva ou mesmo ter uma estrutura mais complexa, desde que a superfície a ser tratada possa ser contactada pelo plasma. Por exemplo, o substrato pode ser uma placa plana ou curva, ter a forma de uma grelha, barra, cilindro ou a geometria de uma faca ou pincel, mas não está limitado a estes.
Na segunda etapa de preparação do revestimento removível da presente invenção, é produzida uma descarga de plasma à pressão atmosférica na presença de um gás.
Como o gás para a descarga de plasma à pressão atmosférica, pode-se utilizar azoto, dióxido de carbono, hélio, árgon, oxigénio, óxidos de azoto ou misturas destes.
Na terceira etapa de preparação do revestimento removível, a superfície do substrato é posta em contacto com o plasma gerado por descarga eléctrica.
Durante o referido passo, a formação de radical sobre a superfície do substrato cria locais activos para melhorar a 10 forma de ligação entre o substrato e o material da camada removível a ser aplicado, o que, por sua vez, resulta nas propriedades de libertação desejadas da camada removível serem finalmente obtidas. A frequência durante a etapa de exposição do substrato é preferencialmente entre 1 e 100 kHz, mais preferencialmente entre 1 e 50 kHz e, mais preferencialmente, entre 1 e 5 kHz. O fluxo do gás é entre cerca de 5 e 100 litros Standard por minuto (sLm), preferencialmente entre 10 e 60 sLm. O tempo de exposição depende do substrato seleccionado, e é, de um modo geral, de desde alguns segundos até alguns minutos. A potência durante a activação é de 2 W/cm2 ou inferior.
Em seguida, o material formador de camada de libertação (a seguir também referido como "precursor") é introduzido como aerossol líquido dentro da referida descarga de plasma à pressão atmosférica, deste modo formando uma camada removível sobre o substrato. A frequência durante a etapa de formação da camada de libertação é preferencialmente entre 1 e 100 kHz, mais preferencialmente entre 1 e 50 kHz e, mais preferencialmente, entre 1 e 5 kHz. O fluxo de gás é entre cerca de 5 e 100 litros Standard por minuto (sLm), preferencialmente entre 10 e 60 sLm. A potência utilizada durante a etapa da formação de camada de libertação é preferencialmente 10 W/cm2 ou inferior, mais preferencialmente 2 W/cm2 ou inferior e, mais preferencialmente, entre 0,1 e 0,3 W/cm2.
Subsequentemente, a camada formada sobre o substrato é curada. Deste modo, a estabilidade das propriedades de libertação é melhorada por meio da reacção de fragmentos 11 restantes do precursor para reforçar a rede polimérica existente. A etapa de cura é preferencialmente realizada utilizando radiação ultravioleta. A etapa de cura tem a vantagem adicional de converter o precursor não polimerizado em material polimérico, deste modo estabilizando a camada de libertação e prolongando o seu tempo de vida. É preferido utilizar radiação UV com comprimentos de onda entre 290 e 400 nm, mais preferencialmente, 300 a 380 nm. A dose de radiação é preferencialmente na gama de 5 a 500 mJ/cm2 durante um periodo de desde alguns segundos até vários minutos.
Alternativamente, a etapa de cura pode ser realizada a temperaturas elevadas, tais como temperaturas de 50 °C ou mais. Neste caso, o tempo de cura é de 5 minutos a 24 horas, 15 minutos a 12 horas e, mais preferencialmente, 30 minutos a 6 horas. A cura também pode ser obtida por radiação que não seja UV, por exemplo, por cura com feixe de electrões. O processo acima mencionado pode ser realizado em vários tipos de instalações. O processo de plasma à pressão atmosférica pode, por exemplo, ser realizado numa instalação de plasma adequada, tal como uma instalação descrita no documento WO 2005/095007, depois do que o substrato é transferido para uma instalação de UV. Esta pode ser uma correia de UV, por exemplo do tipo AktiPrint T (Sadechaf Technologies). A configuração de um aparelho adequado para o processo acima descrito, de um modo geral, compreende um ou mais conjuntos de eléctrodos dos quais pelo menos um é coberto com um material dieléctrico isolante. A Figura 1 ilustra de forma 12 esquemática um aparelho adequado para o processo acima mencionado. Um substrato (1) pode ser revestido num processo descontinuo, ou, tal como ilustrado na Figura 1, num processo continuo, dependendo da forma do substrato. No caso de um processo contínuo, o substrato revestido pode sair do aparelho tal como indicado pela seta, enquanto o substrato não revestido é continuamente alimentado na área de revestimento. Naturalmente, o processo contínuo não é limitado a substratos planos, como ilustrado na Figura 1. 0 aparelho compreende ainda um gerador de aerossol (5) para proporcionar os compostos a serem revestidos (6) como um aerossol na área de revestimento. 0 aerossol é posto em contacto com pelo menos um par de eléctrodos (2, 3) para criar as espécies activas, as quais, então, reagem com o substrato. Um ou ambos os eléctrodos podem ter a temperatura controlada e podem ser móveis, se desejado. 0 aparelho pode ainda compreender uma combinação paralela ou em série de um ou mais dos referidos eléctrodos.
Tal como também está ilustrado na Figura 1, os eléctrodos podem compreender uma camada dieléctrica (4) sobre os mesmos a fim de proporcionar um plasma mais estável. Preferencialmente, a referida camada dieléctrica é formada de uma fina camada de vidro ou mica, com vidro sendo preferido.
Materiais adequados para o substrato do revestimento removível da presente invenção incluem películas plásticas, tais como cloreto de polivinilo, tereftalato de polietileno, tereftalato de polibutileno, resinas acrílicas, polietileno, polipropileno, poliestireno e derivados destes, policarbonato, ou copolímeros de poliolefina, poliamida, polisulfona, poli (fluoreto de vinilideno), celulose, ácido 13 poliláctico, policaprolactona, policaprolactam, papel, materiais não tecidos, materiais de fibras não tecidas e materiais de fibras tecidas e tecidos. Preferidos são os substratos seleccionados do grupo que consiste em películas de plástico, papel, materiais de fibras tecidas, e materiais de fibras não tecidas.
Materiais precursores adequados para a camada de libertação são os precursores polimerizáveis, isto é, compostos polimerizáveis de radical livre. Exemplos de materiais precursores adequados incluem acrilatos, metacrilatos, estireno, alcenos e dienos, por exemplo metil (meta)acrilatos, etil (meta)acrilatos, propil (meta)acrilatos, butil (meta)acrilatos, e outros alquil (meta)acrilatos, glicidil (meta)acrilatos, trimetoxisilil propil (meta)acrilatos, alil (meta)acrilatos, dialquilaminoalquil (meta)acrilatos, e fluoroalquil (meta)acrilatos, α-metilestireno, alcenos fluorados, por exemplo, perfluoroalcenos, etileno, propileno e butadieno; compostos alilo, tais como alil amina, álcool alílico, alcenos e dienos; alcenos halogenados e alcenos fluorados, por exemplo perfluoroalcenos, etileno, propileno, halogenetos de vinilideno, butadienos; compostos alcino; e misturas destes. 0 precursor introduzido também pode conter compostos polimerizáveis multi-funcionais para aumentar a densidade da reticulação e para aumentar a estabilidade do revestimento, tais como dienos; acrilatos multi-funcionais, tais como diacrilato de 1,6-hexanodiol, penta/hexa-acrilato de pentaeritritol e triacrilato de trimetilolpropano etoxilado. É preferido que o precursor compreenda pelo menos um 14 monómero acrílico. Mais preferencialmente, o monómero acrílico é um acrilato de alquilo ou metacrilato de alquilo. Mais preferido é o (meta) acrilato de alquilo que é seleccionado do grupo que consiste em etil hexil (meta)acrilato, estearil (meta)acrilato, e misturas destes. Especialmente os precursores acrílicos não exibem eles mesmos propriedades de libertação. Constatou-se surpreendentemente que devido à utilização do processo de descarga de plasma à pressão atmosférica, até monómeros acrílicos podem ser utilizados para formar a camada de libertação com propriedades de libertação. Isto é especialmente vantajoso uma vez que os materiais acrílicos são toleráveis em aplicações na indústria automobilística ou processos de semicondutores, onde resíduos derivados de materiais contendo silicone que formam a camada de libertação podem causar vários problemas, tal como indicado mais acima.
Além disso, um fotoiniciador pode ser misturado com o precursor e aplicado ao substrato para aumentar a reactividade. Exemplos de fotoiniciadores que podem ser activados por descarga de plasma incluem fotoiniciadores que geram radicais livres, ácidos fotolatentes, canforquinona, benzofenona e derivados destes, acetofenona, e também derivados de acetofenona, por exemplo (X-hidroxiacetofenonas, tais como (X-hidroxicicloalquilfenil cetonas, especialmente (1-hidroxiciclo-hexil)-fenil cetona, ou 2-hidroxi-2-metil-1-fenil-propanone; dialcoxiacetofenonas, tais como 2,2-dimetoxi-1,2-difeniletan-l-ona; ou α-aminoacetofenonas, tais como (4-metiltiobenzoil)-1-metil-l-morfolino-etano, (4-morfolina-benzoil)-1-benzill-dimetilamino-propano; 4-aroil-1,3-dioxolanos; benzoin alquil éteres e benzil cetais, tais 15 como benzil dimetil cetal; fenilglioxalatos e seus derivados tais como glioxalatos fenil-diméricos, fenil glicoxalatos modificados por siloxano; perésteres, tais como perésteres do ácido benzofenonatetra-carboxílico, óxidos de monoacilfosfina, tais como óxido de (2,4,6-trimetilbenzoil)-fenil-fosfina; óxidos de bisacilfosfina, tais como óxido de bis(2,6-dimetoxibenzoil)-(2,4,4-trimetil-pent-l-il)fosfina, óxido de bis(2,4,6-trimetil-benzoil)-fenil-fosfina ou óxido de bis(2,4,6-trimetilbenzoil)-(2,4-dipentiloxifenil)-fosfina; óxidos de trisacilfosfina; halometiltriazinas, tais como 2-[2-(4-metoxi-fenil)-vinil]-4,6-bis-triclorometil-l,3,5] triazina, 2- (4-metoxi-fenil)-4,6-bis-tricloro-metil- [1.3.5] triazina, 2-(3,4-dimetoxi-fenil)-4, 6-bis- triclorometil-[1,3,5]triazina, 2-meti1-4,6-bis-triclorometil- [1.3.5] triazina. É ainda preferido que a camada de libertação não compreenda compostos que contêm silicone. É também preferido que a camada de libertação não compreenda compostos que contêm halogéneo. 0 revestimento removível que não contém quaisquer compostos que contêm silicone ou halogéneo é um benefício para várias aplicações, como no mercado de automóveis e de semicondutores. Aplicações especialmente no campo do fabrico de semicondutores têm problemas com resíduos de silicone sobre os substratos depois que o revestimento removível foi removido. Os referidos resíduos de silicone são subsequentemente transferidos para um chip de silício o que, por sua vez, provoca problemas de processamento durante o encaixe do chip. Até à data, cerca de 85% dos revestimentos removíveis utilizados no fabrico de chips são à base de silicone. 16 A temperatura de trabalho utilizada na invenção é numa gama em que plásticos tais como cloreto de polivinilo, tereftalato de polietileno, resinas acrílicas, polietileno, polipropileno, poliestireno, policarbonatos, papel ou tecido-tecido podem ser utilizados como substratos sem dano para estes materiais.
Com vantagem, com a utilização de um processo de plasma à pressão atmosférica, o processo de produzir o revestimento removível da presente invenção pode ser facilmente realizado num rolo ou rolo montado para aplicação industrial, que está em contraste com o processo de plasma à baixa pressão onde é necessária uma câmara de vácuo, o que leva a custos mais elevados devido ao equipamento mais complexo, bem como o custo da mão-de-obra. 0 revestimento removível da presente invenção é preferencialmente utilizado para folhas e fitas adesivas. Devido às propriedades de libertação específicas do revestimento removível, a migração de qualquer material da camada de libertação para a camada adjacente é drasticamente reduzida ou eliminada. Deste modo, quaisquer problemas que surjam de resíduos derivados da camada de libertação nos processos de fabrico em que o adesivo é utilizado, são minimizados. Preferencialmente, a folha ou fita adesiva é uma folha ou fita adesiva sensível à pressão.
Uma vantagem do revestimento removível da presente invenção, em comparação com revestimentos removíveis do estado da técnica anterior, é que o mesmo pode ser obtido por meio de um processo de revestimento seco ou livre de solvente para as camadas de libertação. Deste modo, a utilização de solventes orgânicos é eficazmente evitada, com melhoria na 17 segurança do ambiente de trabalho e redução dos custos globais do revestimento removível. Além disso, as desvantagens na ligação com processos de fabrico à base de água podem ser evitadas.
As propriedades de libertação no sentido de um adesivo sensível à pressão podem ser ajustadas por meio da troca do processo de activação, os parâmetros do processo de tratamento com plasma, a composição química do precursor ou mistura do precursor, o gás transportador e a exposição de cura pós-UV. A seguir, a invenção será ilustrada por meio de Exemplos. No entanto, a invenção não é limitada aos mesmos.
Exemplos
As propriedades de libertação dos revestimentos removíveis foram medidas como a seguir: - Método de teste para o valor de libertação inicial
Para a preparação da amostra, fitas de teste de 20 mm de largura e um comprimento de +/-20 cm foram aplicadas ao revestimento tratado com plasma com um rolo de aço de 2 kg revestido com borracha a uma velocidade de 5 mm/segundo (ida e volta, uma vez). O teste de frequência foi de duas medições por amostra.
Equipamento de teste: - sala de teste a 23 0 ± 2 °C, 50 ± 5% de humidade 18 relativa do ar; - Dinamómetro (velocidade 300 mm/min); - Rolo de aço de 2 kg revestido com borracha.
Dispositivo de teste para medir o valor de libertação:
Os substratos aplicados foram deixados à temperatura ambiente durante 30 minutos antes do teste. As amostras foram colocadas no dispositivo de tal modo que a fitas estavam rectas e fixas. Os substratos foram posicionados no grampo inferior, as fitas no grampo em movimento.
Os valores de libertação das fitas dos substratos foram medidos por meio do dinamómetro (com um valor médio em relação a um trajecto de 10 cm, enquanto se mantém a fita num ângulo de 45°. Os valores medidos estão indicados em cN/50 mm. Método de teste do valor de libertação depois do envelhecimento
Para a preparação da amostra, as fitas de teste de 20 mm de largura e um comprimento de +/-20 cm foram aplicadas ao revestimento tratado com plasma com um rolo de aço de 2 kg revestido com borracha a uma velocidade de 5 mm/segundo (ida e volta, uma vez). O teste de frequência foi de duas medições por amostra.
Equipamento de teste: - sala de teste a 23 0 ± 2 °C, 50 ± 5% de humidade relativa do ar; - um forno padrão a cerca de 60 °C; 19 - Dinamómetro (velocidade 300 mm/min); - Rolo de aço de 2 kg revestido com borracha.
Dispositivo de teste para medir o valor de libertação:
Os substratos aplicados foram deixados durante 24 horas a 60 °C e foram arrefecidos até à temperatura ambiente durante 30 minutos antes do teste. As amostras foram colocadas no dispositivo de tal modo que a fitas estavam rectas e fixas. Os substratos foram posicionados no grampo inferior, as fitas no grampo em movimento.
Os valores de libertação das fitas dos substratos foram medidos por meio do dinamómetro (com um valor médio em relação a um trajecto de 10 cm) enquanto se mantém a fita num ângulo de 45°. Os valores medidos estão indicados em cN/50 mm.
Exemplo 1 - Aplicaçao de um revestimento removível formado a partir de hexilacrilato de etilo O tratamento com plasma é realizado numa instalação de placas paralelas especialmente concebido a 1,5 kHz. Uma folha de poli (cloreto de vinilo) de 20 x 30 cm2 é colocada no eléctrodo inferior da instalação. A etapa de activação é realizada sob azoto a um fluxo de 40 sLm, a uma potência de 400 W e uma velocidade de 10 m/minuto. A potência é reduzida para 80 W e hexiacrilato de etilo é injectado na forma de um aerossol dentro da zona do plasma sob um fluxo de azoto de 20 sLm. A deposição do revestimento é realizada durante 40 segundos. O substrato revestido é então submetido a radiação UVA a uma potência de 120 mJ/cm2.
Constatou-se que o valor de libertação medido do revestimento removível obtido depois de 30 minutos de aplicação com uma fita de teste foi de 20 cN/20 mm. A título de comparação, o valor de libertação da folha de PVC sem tratamento foi medido como sendo de 369 cN/20 mm.
Depois de um tempo de aplicação de 24 horas, no qual a amostra tratada e a fita de teste aplicada à mesma foram condicionadas a 60 °C, a fita ainda podia ser removida e o valor de libertação (depois do envelhecimento) foi medido como sendo 285 cN/20 mm. A título de comparação, o valor de libertação correspondente do PVC não tratado não pôde ser medido devido a uma aderência tão alta entre o substrato e a fita de teste que ambos foram destruídos quando foi feita uma tentativa de os separar.
Exemplo 2
Aplicação de um revestimento de libertação formado a partir de uma mistura de hexilacrilato de etilo e penta/hexaacrilato de pentaeritritol
Tal como descrito no Exemplo 1, o tratamento com plasma é realizado numa instalação de placas paralelas especialmente concebido a 1,5 kHz. Uma folha de poli (cloreto de vinilo) de 20 x 30 cm2 é colocada no eléctrodo inferior da instalação. A etapa de activação é realizada sob azoto a um fluxo de 40 sLm, a uma potência de 400 W e uma velocidade de 10 m/minuto. 21 A potência é reduzida para 100 W e uma mistura de hexiacrilato de etilo (90% em peso) e penta/hexaacrilato de pentaeritritol (10% em peso) é injectada na forma de um aerossol dentro da zona do plasma sob um fluxo de azoto de 10 sLm. A deposição do revestimento é realizada durante 1 minuto. O substrato revestido é então submetido a radiação UVA a uma potência de 120 mJ/cm2.
Constatou-se que o valor de libertação medido do revestimento removível obtido depois de 30 minutos de aplicação com uma fita de teste foi de 27 cN/20 mm. A título de comparação, o valor de libertação da folha de PVC sem tratamento foi medido como sendo de 369 cN/20 mm.
Depois de um tempo de aplicação de 24 horas, no qual a amostra tratada e a fita de teste aplicada à mesma foram condicionadas a 60 °C, a fita ainda podia ser removida e o valor de libertação (depois do envelhecimento) foi medido como sendo 33 cN/20 mm. A título de comparação, o valor de libertação correspondente do PVC não tratado não pôde ser medido devido a uma aderência tão alta entre o substrato e a fita de teste que ambos foram destruídos quando foi feita uma tentativa de os separar.
Exemplo 3
Aplicação de um revestimento removível formado de hexilacrilato de etilo
Tal como descrito no Exemplo 1, o tratamento com plasma é realizado numa instalação de placas paralelas especialmente concebido a 1,5 kHz. Uma folha de poli (tereftalato de 22 etileno) de 20 x 30 cm2 é colocada no eléctrodo inferior da instalação. A etapa de activação é realizada sob azoto a um fluxo de 4 0 sLm, a uma potência de 400 W e uma velocidade de 10 m/minuto. A potência é reduzida para 100 W e hexilacrilato de etilo é injectado na forma de um aerossol dentro da zona do plasma sob um fluxo de azoto de 10 sLm. A deposição do revestimento é realizada durante 20 segundos. O substrato revestido é então submetido a radiação UVA a uma potência de 12 0 mJ/cm2.
Constatou-se que o valor de libertação medido do revestimento removivel obtido depois de 30 minutos de aplicação com uma fita de teste foi de 14 cN/20 mm. A titulo de comparação, o valor de libertação da folha de PET sem tratamento foi medido como sendo de 80 cN/20 mm.
Depois de um tempo de aplicação de 24 horas, no qual a amostra tratada e a fita de teste aplicada à mesma foram condicionadas a 60 °C, a fita ainda podia ser removida e o valor de libertação (depois do envelhecimento) foi medido como sendo 50 cN/20 mm. A titulo de comparação, o valor de libertação correspondente do PET não tratado foi medido como sendo 210 cN/20 mm.
Como fica evidente pelos Exemplos, os revestimentos removíveis da presente invenção exibem excelentes propriedades de libertação, tanto inicialmente como depois do envelhecimento. Os revestimentos removíveis têm uma excelente capacidade de armazenamento enquanto as propriedades de libertação não são deterioradas ao longo do tempo.
Em contraste, constatou-se que os substratos não tratados têm propriedades fracas de libertação inicial e constatou-se que não podem ser utilizados depois do 23 23 armazenamento envelhecimento, indicando capacidades de insuficientes.
Lisboa , 29/04/2010

Claims (9)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Revestimento removível para utilização numa folha adesiva sensível à pressão, que compreende uma camada removível sobre um substrato, em que o revestimento removível pode ser obtido por meio de um processo que compreende as etapas de: -(1) proporcionar um substrato; -(2) produzir uma descarga de plasma à pressão atmosférica na presença de um gás; -(3) expor o substrato à referida descarga de plasma à pressão atmosférica; -(4) introduzir um aerossol líquido que compreende um precursor dentro da referida descarga de plasma à pressão atmosférica, deste modo formando uma camada removível sobre o substrato; e -(5) curar a camada removível sobre o substrato.
2. Revestimento removível para utilização numa folha adesiva sensível à pressão de acordo com a reivindicação 1, em que o substrato é seleccionado do grupo que consiste em películas plásticas, papel, materiais de fibras tecidas, e materiais de fibras não tecidas.
3. Revestimento removível para utilização numa folha adesiva sensível à pressão de acordo com a reivindicação 1, em que o precursor compreende um monómero acrílico. 2
4. Revestimento removível para utilização numa folha adesiva sensível à pressão de acordo com a reivindicação 3, em que o monómero acrílico é seleccionado do grupo que consiste em (meta)acrilato de etil hexilo , (meta)acrilato de estearilo, e misturas destes.
5. Revestimento removível para utilização numa folha adesiva sensível à pressão de acordo com a reivindicação 1, em que o revestimento removível não compreende um composto que contém silicone.
6. Revestimento removível para utilização numa folha adesiva sensível à pressão de acordo com a reivindicação 1, em que o revestimento removível não compreende um composto que contém halogéneo.
7. Folha ou fita adesiva que compreende uma camada de adesivo e o revestimento removível de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6.
8. Folha ou fita adesiva de acordo com a reivindicação 7, em que a folha ou fita é uma fita adesiva sensível à pressão.
9. Utilização do revestimento adesivo de acordo com a reivindicação 1 para uma folha ou fita adesiva. Lisboa, 29/04/2010
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