PT1971678E - Processo para produzir cerveja - Google Patents
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Description
1
DESCRIÇÃO "PROCESSO PARA PRODUZIR CERVEJA" A presente invenção refere-se a um processo para produzir cerveja.
Na cerveja trata-se de uma bebida gaseificada com álcool. É produzida com base em amido açucarado e por meio de fermentação. 0 amido como matéria-prima para a cerveja é, normalmente, obtido a partir de cereais (cevada, centeio, trigo, arroz, milho), raramente a partir de batatas ou por ex. ervilhas. Segundo a Lei da Pureza Alemã, pela qual se regem predominantemente as fábricas de cerveja na Alemanha, só se pode utilizar água, malte, lúpulo e levedura para produzir cerveja. Em qualquer caso, forma-se no processo de fermentação álcool e gás carbónico, como é habitualmente conhecido. Mais precisamente, forma-se dióxido de carbono (C02) , do qual se forma gás carbónico (H2C03) . Mais de 99% do dióxido de carbono adere apenas fisicamente na água (ou também na cerveja) . 0 resto (menos de 1%) forma, do ponto de vista quimico, gás carbónico (H2C03) .
Ao longo deste documento os termos "gás carbónico" ou "teor de gás carbónico" são sinónimos para o composto físico/quimico de dióxido de carbono (C02) em água (ou também cerveja) na razão de mistura indicada (99 por 1). A cerveja é sempre comercializada com gás carbónico. Sem o gás carbónico contido na cerveja, a cerveja não seria adequada para consumo e seria negativamente classificada pelo controlo alimentar. 2
No processo de fabricar cerveja distingue-se, geralmente, entre a fermentação principal e a fermentação secundária. Na fermentação principal o dióxido de carbono (C02) resultante sai, assim que chegar à pressão de saturação de C02 no liquido. 0 dióxido de carbono formado na fase de fermentação secundária é, em contrapartida, incluído na cerveja, na medida em que as cubas de fermentação são sujeitas a uma contra-pressão. Isto acontece, normalmente, através de um equipamento de regulação de pressão. Isto é um regulador de pressão ajustável para a pressão de fermentação, por ex. 0,5 bar. Enquanto a pressão no interior da cuba for inferior à contra-pressão ajustada, o gás carbónico de fermentação é incluído no líquido. O CO que se forma para além disso pode sair pelo equipamento de regulação de pressão. A quantidade do gás carbónico incluído depende sempre da temperatura e da pressão.
Condicionado pelo gás carbónico incluído na cerveja, a cerveja contida num recipiente, como por ex. um barril ou garrafa, está sob pressão. Em média, numa cerveja de fermentação baixa liberta-se entre 4 a 6g de C02 por kg de cerveja, e numa cerveja de fermentação alta liberta-se entre 4 a lOg de C02 por kg cerveja. A partir de uma concentração média de 6 g/kg, a pressão interior do recipiente a 10°C é de 1,6 bar, e a 30°C é de 3,6 bar. Os barris de cerveja, os chamados barris KEG, são, ao servir com C02 ou outro gás, sujeitos a uma pressão de 3 bar, em vez da cerveja. Devido ao volume de barris KEG (normalmente de 20, 30 e 50 litros) e à pressão máxima (3 bar na cerveja), estão sujeitos ao decreto sobre recipientes sob pressão e têm de corresponder aos requisitos técnicos de 3 segurança. Quanto maior o volume do recipiente, mais dispendiosa é a produção dos mesmos, uma vez que o potencial de perigo aumenta com o volume. As garrafas (não sujeitas ao decreto sobre recipientes sob pressão) são utilizadas como garrafas de tara perdida ou tara recolhida. Em contrapartida, os barris são apenas utilizados como recipientes de tara recolhida, uma vez que a produção é muito demorada e cara. Um recipiente de tara recolhida implica a reutilização e o associado transporte de regresso para ser novamente enchido. A produção dispendiosa no barril, o transporte de ida e volta, assim como, uma tara relativamente elevada, resultam num bloco de custos bastante elevado, que se reflecte naturalmente no preço do produto.
Mesmo o enchimento de um recipiente sob pressão é relativamente dispendioso, uma vez que o sistema tem de cumprir aspectos de segurança condicionados pela pressão na construção. 0 enchimento de recipientes de tara recolhida é igualmente caro, uma vez que os recipientes têm de ser intensivamente limpos antes de poderem ser novamente enchidos. Por fim, os requisitos que se colocam a um sistema de tiragem de cerveja são igualmente elevados, uma vez que aqui, tanto a pressão no interior do barril como a pressão produzida pela bomba que bombeia a cerveja, exige muito do sistema de tiragem de cerveja. Porém, o teor de gás carbónico é imprescindível na cerveja. Somente o gás carbónico libertado na cerveja é que torna a bebida naquilo que ela é. É impensável a cerveja não ter ou ter pouco gás carbónico e também não seria certamente apreciada como é. Por definição, pouco gás carbónico é quando o valor limite inferior fica abaixo dos 4g de C02 por kg de cerveja. 4
Tendo em conta a problemática acima referida, a invenção pretende disponibilizar um processo para produzir cerveja, que facilite o acondicionamento e o transporte e que reduza os custos globais, desde o processo de fabricar cerveja até ao momento de servi-la no sistema de tiragem de cerveja.
Esta tarefa é resolvida por um processo para produzir cerveja segundo a reivindicação 1. Há versões vantajosas que são objecto das subreivindicações.
No processo em conformidade com a invenção começa-se por produzir um produto intermédio de cerveja isento ou pobre em C02 · Pobre em C02, também designado de baixo teor de C02, significa que a percentagem de C02 por kg de cerveja é no máximo lg.
Isto é, por exemplo, conseguido pela não aplicação de qualquer contra-pressão no processo de fermentação secundário (ou seja, há uma pressão puramente atmosférica). Aqui adere, porém, até 3,4g de C02 por kg de cerveja. É, por isso, necessário, retirar adicionalmente e à posteriori gás carbónico da cerveja, por exemplo, através da utilização de um sistema de descarbonização (sistema de desgasificação) ou através de outro qualquer processo conhecido e adequado, com o qual se possa retirar C02 de um liquido e que seja compatível com produtos alimentares. Outros exemplos de processos de descarbonização são a filtragem de membrana, o aquecimento, o movimento mecânico, a expulsão, principalmente com N2 ou ar, e a produção de um vácuo, principalmente através de uma bomba de vácuo ou um injector venturi.
No produto intermédio não se trata, assim, de um líquido, que pode ser designado de cerveja, mas sim de um 5 verdadeiro produto intermédio, que também pode ser designado de pré-produto de cerveja. 0 teor de C02 deste produto intermédio de cerveja situa-se, com um máximo de lg por kg de cerveja, muito abaixo do valor limite inferior para uma cerveja de 4g de C02 por kg de cerveja e seria, assim, pouco apreciada e comercializável. Privilegia-se o produto intermédio de cerveja de um líquido com uma composição e amido igual à cerveja habitual, que chega ao mercado para ser consumido, mas que não tem ou tem pouco C02. 0 produto intermédio de cerveja conforme a invenção pode ter álcool, ter pouco álcool ou não ter nenhum álcool.
Segundo o processo em conformidade com a invenção, este produto intermédio de cerveja é acondicionado num recipiente que aguenta pouca pressão. Por "aguenta pouca pressão" entende-se um recipiente que aguenta uma sobrepressão máxima de 0,5 bar. Mesmo uma percentagem muito baixa de C02, produz sobrepressão quando as temperaturas estão a aumentar. Por isso, o recipiente de acondicionamento tem de aguentar certas pressões minimas. Decisivo é não ficar abaixo do estipulado pelo decreto sobre recipientes sob pressão. Isto é importante para se poder prescindir de bases técnicas de segurança, cuja concretização implicaria custos elevados. 0 produto intermédio de cerveja já não tem de ser acondicionado em recipientes sob pressão sujeitos ao decreto sobre recipientes sob pressão, podendo ser acondicionado em qualquer recipiente compatível com produtos alimentares, como por exemplo barris sem pressão, reservatórios, etc. Também nos últimos anos, utilizou-se para diversas bebidas cada vez mais as embalagens Bag-In-Box ou também embalagens Tetra-Pak®. 0 produto intermédio 6 de cerveja assim produzido pode, por conseguinte, ser transportado sem problemas, sem ter de satisfazer prescrições especiais de material perigoso. Assim também já se pode enviá-lo por correio ou através de empresas de transporte de encomendas.
De acordo com o processo em conformidade com a invenção, o gás carbónico é adicionado mais tarde ao produto intermédio de cerveja, nomeadamente com a ajuda de um impregnador, principalmente um carbonador, no qual é realizada a gaseificação, principalmente a carbonização, com a ajuda de uma superfície ampliada, que é disponibilizada por muitas chicanas e desvios, sendo assim produzido o produto final da cerveja pronta a saborear. A adição posterior do gás carbónico pode, por exemplo, ser efectuada somente no sistema de tiragem de cerveja quando é servida. Importante é que o gás carbónico seja libertado no produto intermédio da cerveja. 0 mesmo não acontece em conhecidos barris de KEG, que continuam a prever uma almofada de pressão de C02, com cuja ajuda a cerveja é bombeada do barril. Aí não é libertado mais nenhum C02 na cerveja. A cerveja já está suficientemente carbonizada pelo gás carbónico que se formou durante a fermentação. 0 C02 disponibiliza somente a pressão produzida pela bomba.
Por isso e em alternativa ao C02, pode utilizar-se nestes barris também outros gases, como por exemplo uma mistura de C02/nitrogénio conhecida por Biogon, para disponibilizar a pressão produzida pela bomba. Ao contrário do que acontece no processo em conformidade com a invenção, trata-se aqui de libertar o gás carbónico num produto intermédio isento ou pobre em C02, de modo a formar só agora a cerveja. 7 0 processo em conformidade com a invenção compreende, consequentemente, as três seguintes operações básicas: a) produção de um produto intermédio de cerveja com uma percentagem de C02 máxima de lg por kg, principalmente um produto intermédio de cerveja isento de C02, b) introdução do produto intermédio de cerveja em, pelo menos, um recipiente que aguente até 0,5 bar de sobrepressão, e C) adição posterior de C02, geralmente fora da fábrica de cerveja, ao produto intermédio de cerveja nomeadamente com a ajuda de um impregnador principalmente de um carbonador, no qual se faz gaseificação, principalmente a carbonização, com a ajuda de uma superfície ampliada, disponibilizada por muitas chicanas.
As vantagens do processo em conformidade com a invenção são muitas. Os custos de acondicionamento são mais baixos. Os barris sob pressão até agora utilizados (os chamados barris KEG) são caros e a sua limpeza e acondicionamento são tecnicamente dispendiosos e, por isso, também mais caros. Os custos logísticos são reduzidos, pois prescinde-se do transporte de retorno se utilizar embalagens descartáveis. Principalmente nas fábricas de cerveja especializadas e mais pequenas abrem-se novos mercados, uma vez que o produto intermédio de cerveja também pode ser enviado por empresas de transportes de encomendas. Aumenta a segurança do consumidor. Nos tradicionais barris reutilizáveis corre-se o risco latente 8 de contaminação. As impurezas não perceptíveis no barril podem criar problemas num novo enchimento e consequente consumo. Se utilizar barris descartáveis, como por exemplo sistemas Bag-In-Box, estes riscos não existem. Por fim, aumenta a segurança no sistema de tiragem de cerveja, pois apenas uma pequena parte desse sistema, onde se realiza a carbonização conforme a invenção, é que está sob pressão. 0 recipiente que contém o produto intermédio de cerveja, não deve ter pressão ou possuir apenas pouca pressão. De qualquer modo, não está sujeito ao decreto sobre recipientes sob pressão. Segundo o estado tecnológico actual, os grandes barris de pressão similares estão sob pressão, de modo que o barril possui um volume de pressão muito maior do que o carbonizador.
Até agora era impensável para um cervejeiro fabricar um líquido, que segundo a invenção é designado de produto intermédio de cerveja. Um líquido, que apesar de corresponder ao conhecido produto final da cerveja devido aos seus restantes ingredientes e características, mas que não possui a necessária quantidade de CO2. Parece ainda absurdo deixar escapar e até remover o gás carbónico que se formou naturalmente no processo de fermentação, para depois voltar a adicioná-lo. Os inventores tiverem, por isso, de superar um grande preconceito da tecnologia actual, para poderem chegar ao processo em conformidade com a invenção.
Numa versão alternativa do processo, é adicionado ao produto intermédio de cerveja pelo menos outro gás, por exemplo N2, para além de C02. Também se pode adicionar mais do que um outro gás. A percentagem do, pelo menos, outro gás no volume de gás totalmente adicionado é de 0,5 a 80% de volume. O C02 e, pelo menos, o outro gás podem ser 9 simultaneamente adicionados, por ex. em forma de um gás de mistura, como uma mistura de C02/N2, numa razão de 30/70, ou um a seguir ao outro.
Tanto a adição de C02, a chamada carbonização, como a de, pelo menos, outro gás ao produto intermédio de cerveja, são efectuadas com a ajuda de um chamado impregnador, por exemplo, um carbonador para adicionar C02. Utiliza-se, para este efeito, um impregnador, em que a impregnação é realizada com a ajuda de uma superfície ampliada. Para o processo de impregnação com um impregnador destes, o produto intermédio de cerveja é misturado com o C02 adicionado e, se necessário, pelo menos um outro gás e é transportado até ao impregnador. A mistura de C02, o outro gás eventualmente necessário e o produto intermédio de cerveja passa aí por um sistema cheio de chicanas e desvios. As muitas chicanas e desvios permitem disponibilizar uma grande superfície e a mistura é sempre quebrada de novo e localmente mexida, de modo que o C02 e o outro gás eventualmente necessário possam aderir ao produto intermédio de cerveja. A aplicação de um impregnador com uma grande superfície é particularmente vantajosa, pois assim pode-se distribuir finamente o gás carbónico e o outro gás eventualmente necessário no produto intermédio de cerveja e, consequentemente, no produto final que é a cerveja. Além disso, impede-se ou reduz-se fortemente, se possível, a formação de espuma do produto intermédio de cerveja durante o processo de impregnação. Um impregnador adequado para usar na versão da presente invenção é, por exemplo, um carbonador de matéria a granel, como é anunciado por DE 101 60 397 Al, ou um impregnador de matéria sólida, como é descrito em DE 10 2006 01 4 81 4. 10
As experiências demonstram que a cerveja produzida segundo o processo em conformidade com a invenção, não se diferencia da cerveja produzida segundo o estado tecnológico actual seja no sabor, na consistência ou do ponto de vista óptico.
Segundo outro aspecto da invenção, está previsto utilizar um impregnador para produzir cerveja. No impregnador utilizado trata-se de um em que a impregnação de um liquido misturado com C02 e eventualmente, pelo menos, um outro gás, é conseguida através de uma elevada superfície, como por exemplo é descrito em DE 101 60 397 AI ou em DE 10 2006 014 814. Na utilização, um produto intermédio de cerveja misturado com C02 e eventualmente, pelo menos, um outro gás, fabricado segundo a operação do processo a) do processo em conformidade com a invenção, isento ou pobre em C02 passa pelo impregnador. Por conseguinte, o C02 e eventualmente o outro gás aderem ao produto intermédio de cerveja, que sai assim como cerveja do impregnador. A elevada superfície é, preferencialmente, obtida no impregnador através do granulado de quartzo ou através de um material poroso, principalmente um material sintetizado, têxtil, fibroso ou de espuma. A seguinte tabela mostra um diagrama da evolução do processo de produção em conformidade com a invenção numa representação esquemática.
Tabela 1: Processo de produção Nível Aparelho/Sistem a Estado do produto Início Passo do processo Estado do produto Fim 1 a Cuba/ZKG (Cuba de fermentação Mosto após a fermentação Fermentação secundária com Cerveja não filtrada aprox. 5g 11 cilindricamente cónica) principal contra-pressão da cuba. Duração aprox. 4-6 semanas. de C02/kg de cerveja 1 b Cuba/ZKG Mosto após fermentação principal Fermentação secundária sem contra-pressão da cuba. Duração aprox. 4-6 semanas. Produto intermédio de cerveja, não filtrado aprox. 3,4g de C02/kg de cerveja 2 a Filtro Cerveja não filtrada aprox. 5g de C02/kg de cerveja Filtragem Cerveja filtrada aprox. 5g de C02/kg de cerveja 2 b Filtro Produto intermédio de cerveja, não filtrado aprox. 3,4g de C02/kg de cerveja Filtragem Produto intermédio de cerveja, filtrado aprox. 3,4g de C02/kg de cerveja 3 Descarbonizador Cerveja filtrada (2a fim) ou produto intermédio de cerveja filtrado (2b fim) Remoção do teor excessivo de C02 até chegar à concentração final definida de C02. Produto intermédio de cerveja, filtrado com pouco/quase nenhum C02 (pobre ou isento de C02) 4 Sistema de enchimento e KZE Produto intermédio de cerveja, filtrado com pouco/quase nenhum C02 (pobre ou isento de C02) Pasteurização KZE e enchimento final em recipiente sem pressão ou com pouca capacidade para aguentar pressão. Produto intermédio de produto enchido, filtrado com pouco/quase nenhum C02. Na fábrica de cerveja. 5 Venda/ Transporte Produto intermédio de cerveja enchido, filtrado com pouco/quase nenhum C02. Na fábrica de cerveja. Venda do produto e transporte para o cliente Produto intermédio de cerveja enchido, filtrado com pouco/quase nenhum C02. No cliente. 6 Sistema de tiragem de cerveja com impregnador (carbonador) Produto intermédio de cerveja enchido, filtrado com pouco/quase nenhum C02. No cliente. Tiragem e carbonização do produto intermédio de cerveja com C02. Cerveja pronta no copo do consumidor A apresentação esquemática descreve progressivamente o processo de produção alterado da cerveja. A coluna Um contém o número do nivel. Na segunda coluna são definidos os aparelhos/sistemas tipicos de cada nivel. A terceira coluna descreve o estado do produto no inicio do nivel, a 12 coluna a seguir explica os processos técnicos processuais e a última coluna reproduz o estado do produto tipico em cada nivel.
Nivel 1: Fermentação secundária A produção alterada começa com a fermentação secundária. Esta pode realizar-se convencionalmente com uma contra-pressão na cuba (la) , ou realiza-se sem contra-pressão na cuba (lb). 0 resultado em (la) é uma cerveja não filtrada com teor de gás carbónico pronto (aprox. 5-6 g de C02 por kg de cerveja) , ou em (lb) é um produto intermédio de cerveja não filtrado com aprox. 3,4 g de C02 por kg de cerveja. Isto é conseguido segundo as características físicas de aderência de C02 na cerveja sem contra-pressão a aprox. 0°C. Nível 2: Filtragem
Por norma realiza-se a filtragem, mas não em todas as cervejas. Serve para remover partículas turvas e células de levedura. 0 motivo é a procura do consumidor por um produto claro e branco. 0 resultado em (2a) é uma cerveja filtrada ou em (2b) é um produto intermédio de cerveja filtrado com percentagens inalteradas de C02. Nível 3: Descarbornização
Independentemente da fermentação secundária (nível 1) ter ocorrido segundo (la) ou (lb), ou da filtragem (nível 2) ter ocorrido segundo (2a) ou (2b), é necessário remover 13 agora a percentagem de C02 até um máximo de lg de C02 por kg de cerveja. Esta quantidade resulta da pressão máxima permitida/tolerada dos recipientes de enchimento (nos recipientes Bag-In-Box no máximo 0,5 bar). Mesmo a altas temperaturas até 80°C, não pode chegar a esta pressão. O resultado da descarbonização é um produto intermédio de cerveja pobre ou quase isento em C02 (na filtragem filtrado, senão não filtrado). Em alternativa está também prevista uma descarbonização com uma filtragem posterior. (Troca do nível 2 e 3) O resultado segundo o nível 3 seria sempre um produto intermédio de cerveja pobre ou quase isento em C02. Nível 4: Acondicionamento
Por razões de conservação, o produto intermédio de cerveja é pasteurizado, independentemente de ser filtrado ou não, imediatamente antes do acondicionamento e através de um sistema KZE (sistema de aquecimento breve). O produto intermédio de cerveja é, de seguida introduzido num recipiente adequado (por ex. Bag-In-Box). Graças à baixa pressão máxima, este não está sujeito ao decreto sobre recipientes sob pressão. O resultado é um produto intermédio de cerveja acondicionado, que ainda se encontra na fábrica de cerveja. Nível 5: Venda/Transporte O produto intermédio de cerveja acondicionado é agora vendido por parte da fábrica de cerveja e transportado até ao cliente. Isto também pode ser feito, por exemplo, 14 através de uma empresa de transportes de encomendas. 0 resultado é um produto intermédio de cerveja acondicionado, que por último se encontra no cliente. Nível 6: Tiragem com impregnação, principalmente carbonização
Neste nível, é obtido o produto final que é a cerveja a partir do produto intermédio de cerveja, pela adição de C02. É importante que o gás carbónico se ligue à cerveja. 0 produto final não se diferencia da cerveja produzida e distribuída do modo clássico. 0 resultado deste nível é uma cerveja fresca e acabada de ser servida no copo do consumidor. De acordo com uma versão alternativa, o produto intermédio de cerveja pode ainda ser impregnado com, pelo menos, outro gás para impregnação com C02. 0 seguinte diagrama de evolução mostra uma primeira versão de uma estrutura esquemática de um sistema de tiragem de cerveja (processo durante a tabela 1/nível 6). 1. [Produto intermédio de cerveja acondicionado na cave ou frigorifico do cliente] 2. Permutador de calor (se existir) 3. Bomba 4. Garrafa de C02 5. Válvula misturadora 6. [Mistura de produto intermédio de cerveja/C02] 7. Carbonador 15 8. Enrolamento 9. Arrefecimento auxiliar (se existir) 10. Torneira de saída 11. [Cerveja pronta no copo] 4. Produto intermédio de cerveja acondicionado no cliente 0 produto intermédio de cerveja acondicionado é guardado no cliente, preferencialmente, no frigorífico. 0 produto intermédio de cerveja encontra-se num recipiente, que não está sujeito ao decreto sobre recipientes sob
pressão, por ex. recipientes Bag-In-Box. Normalmente, o recipiente é guardado no mesmo sítio dos barris KEG (segundo o estado actual da técnica). 5. Permutador de calor
Normalmente, o produto intermédio de cerveja ainda tem de ser arrefecido, principalmente quando não está num frigorífico. Para esse efeito, pode utilizar um permutador de calor convencional, que frequentemente já existe. 6. Bomba A bomba suga o produto intermédio de cerveja para fora do recipiente, através do permutador de calor e pressiona-o pelo restante sistema de tiragem de cerveja. Em alternativa, a bomba também pode ser colocada à frente do permutador de calor (2) . Neste caso, o produto intermédio 16 de cerveja é logo pressionado pelo permutador de calor e não é sugado. Para bombear o produto intermédio de cerveja, pode por exemplo utilizar uma bomba de membrana, gue pode ser accionada por C02 da garrafa de C02 (4) . Em alternativa, pode também utilizar ar comprimido. Com a ajuda da bomba, o produto intermédio de cerveja não é apenas conduzido para a válvula misturadora (5) , mas também (e mais tarde a mistura de produto intermédio de cerveja/C02 (6)) é bombeado por todo o sistema até à torneira de saída. A pressão produzida pela bomba à saída da bomba pode ser, por exemplo, 6 bar. Esta pressão produzida pela bomba relativamente elevada favorece a admissão de C02 no carbonador (7). 7. Garrafa de C02 A garrafa de C02 fornece o C02 para carbonizar o produto intermédio de cerveja. Pode também ser utilizada para accionar a bomba. 8. Válvula misturadora É agui que se encontram o produto intermédio de cerveja e o gás carbónico da garrafa de C02. A ligação só se dá, porém, mais tarde no carbonador (7) . Privilegia-se uma concentração final de C02 na cerveja como produto final (11) de 5-7g de C02 por kg de cerveja. A pressão de C02 ao misturar o C02 com o produto intermédio de cerveja tem de ser superior à pressão produzida pela bomba (3) do produto intermédio de cerveja. As experiências demonstraram que uma diferença de pressão de aprox. 0,2 bar é vantajosa. No caso 17 de uma pressão produzida pela bomba de 6 bar, a pressão de C02 é, consequentemente, de 6,2 bar. Devido à diferença de pressão entre a pressão de C02 e a pressão produzida pela bomba, é possível misturar o C02 e o produto intermédio de cerveja na válvula misturadora. A válvula misturadora possui um injector fino, pelo qual passa o gás C02. Se accionar a torneira de saída do sistema de tiragem de cerveja (10) e retirar líquido (ou cerveja), verifica-se uma redução de pressão de C02 na válvula misturadora devido a este injector fino. O injector fino impede um fluxo repentino e "ilimitado" de C02. Na válvula misturadora a pressão de C02 desce abaixo da pressão produzida pela bomba do produto intermédio de cerveja. Deste modo, flui líquido para a válvula misturadora, de modo a verificar-se uma mistura com o gás C02. 9. Mistura do produto intermédio de cerveja/C02 A mistura do produto intermédio de cerveja e do gás carbónico introduzido flui para o impregnador, que é aqui o carbonador (7). 10. Carbonador A mistura de produto intermédio de cerveja/C02 (6) é adicionada ao impregnador. Como é exposto em cima, privilegia-se quando é utilizado um impregnador com uma grande superfície, como por exemplo um carbonador de matéria a granel ou um impregnador de matéria sólida, no qual o gás carbónico se pode ligar ao produto intermédio de cerveja. Depois de percorrer o impregnador, o gás carbónico 18 misturou-se com o produto intermédio de cerveja e ficou ligado a ele. De seguida, a cerveja sai do impregnador. 11. Enrolamento A cerveja entra num enrolamento, onde ocorre a redução de pressão. Como foi exposto em cima, a pressão produzida pela bomba é relativamente alta (aprox. 6 bar). Em sistemas de tiragem de cerveja regista-se, porém, geralmente uma pressão de 2 a 2,5 bar. A redução da pressão é efectuada com a ajuda de um enrolamento com um número variável de enrolamentos. 12. Arrefecimento auxiliar
Opcionalmente, está previsto um arrefecimento auxiliar para impedir que a cerveja aqueça a caminho da torneira de saída. A necessidade de um arrefecimento auxiliar depende das circunstâncias no local. 13. Torneira de saída A cerveja é agora transportada para a torneira de saída do sistema de tiragem de cerveja. Na torneira de saída está, habitualmente, previsto um chamado compensador, com o qual se reduz a pressão da conduta. 14. Produto final pronto no copo
Da torneira de saída flui, como produto final, uma cerveja fresca acabada de sair para um copo do consumidor. 19 A seguir, um diagrama de evolução mostra outra versão de um sistema de tiragem de cerveja (estrutura esquemática) (processo durante a tabela 1/nivel 6). 1. [Produto intermédio de cerveja acondicionado na cave ou frigorifico do cliente] 2. Permutador de calor (se existir) 3. Bomba 4a. Garrafa de CO2 4b. Garrafa N2 5. Válvula misturadora 6. [Mistura de produto intermédio de cerveja/C02] 7. Impregnador 8. Compensador 9. Arrefecimento auxiliar (se existir) 10. Torneira de saída 11. [Cerveja pronta no copo]
Para um mais fácil esclarecimento, as mesmas peças são referenciadas com a descrição acima. 4. Garrafa de CO2 (4a) e garrafa de N2 (4b) A garrafa de CO2 fornece o C02 para carbonizar o produto intermédio de cerveja. Pode também ser utilizada para accionar a bomba. Na garrafa de N2 há nitrogénio como outro gás. Em alternativa, o C02 e o nitrogénio também 20 podem estar previstos como mistura pronta, na proporção desejada da mistura, e estar disponibilizada numa única garrafa. Como exemplo, é aqui exposto Biogon (C02/N2=30/70) . 5. Válvula misturadora E aqui que se encontram o produto intermédio de cerveja, o gás carbónico da garrafa de C02 e o nitrogénio da garrafa de N2. A ligação só se dá, porém, mais tarde no impregnador (7). Relativamente a outros detalhes, remete-se para a descrição em cima. 6. Mistura de produto intermédio de cerveja/C02/N2 A mistura do produto intermédio de cerveja, do gás carbónico adicionado e do nitrogénio adicionado flui para o impregnador (7). 7. Impregnador A mistura de produto intermédio de cerveja/C02/N2 (6) é adicionada ao impregnador. Depois de percorrer o impregnador, o gás carbónico e o nitrogénio misturaram-se com o produto intermédio de cerveja e ficaram ligados a ele. De seguida, a cerveja com nitrogénio sai do impregnador. 8. Compensador 21
Em vez de um enrolamento está previsto, nesta versão, um compensador para reduzir a pressão. Chama-se a atenção para o facto de que, tanto neste exemplo de execução como no anterior, se poder utilizar qualquer meio adequado, com o qual se possa reduzir a pressão. 0 enrolamento e o compensador são aqui exemplos disso. 22
DOCUMENTOS APRESENTADOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista dos documentos apresentados pelo requerente foi exclusivamente recolhida para informação do leitor e não faz parte do documento europeu da patente. Foi elaborada com o máximo cuidado; o IEP não assume, porém, qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente apresentados na descrição DE 101 60397 AI DE 102006014814
Lisboa, 8/07/2010
Claims (10)
1 Reivindicações 1. Processo para produzir cerveja, compreendendo os seguintes passos: a) produção de um produto intermédio de cerveja com uma percentagem de C02 máxima de lg por kg, principalmente um produto intermédio de cerveja isento de C02, b) acondicionamento do produto intermédio de cerveja num recipiente que aguente, pelo menos, até um máximo de 0,5 bar de sobrepressão, e C) adição de C02 ao produto intermédio de cerveja num sistema de tiragem de cerveja com a ajuda de um impregnador, principalmente um carbonador, no qual a gaseificação, principalmente a carbonização, é efectuada com a ajuda de uma superfície ampliada, disponibilizada por chicanas e desvios, resultando daqui a cerveja como produto final com C02 pronto a saborear.
2. Processo segundo a reivindicação 1, em que ao produto intermédio de cerveja é adicionado, pelo menos, mais outro gás para além do C02 no passo C).
3. Processo segundo a reivindicação 2, em que é adicionado N2 para além de C02.
4. Processo segundo a reivindicação 2 ou 3, em que a percentagem do outro gás é, no volume de gás total adicionado, de 0,5 a 80% de volume. 2
5. Processo segundo uma das reivindicações anteriores, em que o produto intermédio de cerveja é bombeado para fora do recipiente com uma bomba e é levado para uma válvula misturadora, em que o C02 e o outro gás eventualmente necessário são misturados com o produto intermédio de cerveja, seguindo-se a entrada da mistura de produto intermédio de cerveja/gás no impregnador, onde o C02 e o outro gás eventualmente necessário se ligam ao produto intermédio de cerveja, saindo este produto - enriquecido com C02 e outro gás eventualmente necessário - como cerveja pela torneira de saída do sistema de tiragem de cerveja.
6. Processo segundo a reivindicação 5, em que o produto intermédio de cerveja é arrefecido, principalmente num permutador de calor antes de chegar à válvula misturadora e/ou com um arrefecimento auxiliar depois de sair do impregnador.
7. Processo segundo uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto do produto intermédio de cerveja ser acondicionado num recipiente Bag-In-Box, em barris sem pressão, cubas sem pressão ou embalagens Tetra-Pak®.
8. Processo segundo uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto da produção do produto intermédio de cerveja pobre ou, principalmente, isento de C02 ser realizada por descarbonização, principalmente por filtragem de membrana, aquecimento, movimento mecânico, purga, principalmente com N2 ou ar, ou através da formação de um 3 vácuo, principalmente através de uma bomba de vácuo ou um injector venturi.
9. Utilização de um impregnador, que impregna um liquido misturado com C02 e outro gás eventualmente necessário através de uma superfície ampliada, disponibilizada por muitas chicanas e desvios, impregnados com C02 e outro gás eventualmente necessário, para produzir cerveja, em que um produto intermédio de cerveja misturado com C02 e outro gás eventualmente necessário, produzido segundo o passo do processo a) de acordo com a reivindicação 1, pobre ou, principalmente, isento de C02 passa pelo impregnador, sendo assim o C02 e o outro gás eventualmente necessário ligados ao produto intermédio de cerveja, resultando daqui a cerveja.
10. Utilização segundo a reivindicação 9, em que no impregnador se trata de um carbonador de matéria a granel, principalmente um com granulado de quartzo como matéria a granel, ou de um carbonador de matéria sólida. Lisboa, 8/07/2010
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