PT1904490E - Sal de etanolamina de n-(3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2-(4- [1,3,4-oxadiazol-2-il]fenil)piridino-3-sulfonamida - Google Patents

Sal de etanolamina de n-(3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2-(4- [1,3,4-oxadiazol-2-il]fenil)piridino-3-sulfonamida Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO "SAL DE ETANOLAMINA DE N—(3—ΜΕΤΟΧΙ—5—METILPIRAZIN—2—IL)—2—(4— [1,3,4—OXADIAZOL—2—IL]FENIL)PIRIDINO—3—SULFONAMIDA" 0 presente pedido refere-se a um novo sal de N- (3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2-(4-[1,3,4-oxadiazol-2-il]fenil)-piridina-3-sulfonamida (daqui em diante "Composto (I)"). Mais especificamente a invenção refere-se ao sal de etanolamina do Composto (I) (daqui em diante "sal de etanolamina do Composto (I)") e às composições farmacêuticas que o contêm. A invenção refere-se ainda à utilização do sal de etanolamina do Composto (I) no fabrico de um medicamento para utilização no tratamento de cancro e aos métodos de tratamento de cancro num animal de sangue quente, tal como o homem utilizando este sal. A invenção refere-se ainda à utilização do sal de etanolamina do Composto (I) na produção de Composto (I) durante o fabrico. 0 Composto (I) é um antagonista da endotelina. As endotelinas são uma família de péptidos endógenos com 21 aminoácidos que compreende três isoformas, endotelina-1 (ET-1), endotelina-2 e endotelina-3. As endotelinas são formadas por 21 22 clivagem da ligação Trp -Vai das suas correspondentes proendotelinas por uma enzima de conversão da endotelina. As endotelinas estão entre os vasoconstritores mais potentes conhecidos e têm uma duração de acção longa muito característica. Apresentam uma ampla gama de outras actividades, incluindo a proliferação e mitogénese celular, extravasamento e 1 quimiotaxia e, também, interactuam com vários outros agentes vasoactivos.
As endotelinas são libertadas a partir de uma série de fontes de tecidos e células, incluindo endotélio vascular, músculo liso vascular, rim, fígado, útero, vias respiratórias, intestinos e leucócitos. A libertação pode ser estimulada por hipoxia, grande stress, lesões físicas e uma ampla gama de hormonas e citocinas. Têm sido encontrados níveis elevados de endotelinas numa série de estados de doença no homem, incluindo cancros.
Recentemente foram identificados antagonistas de receptores de endotelina A como sendo potencialmente valiosos no tratamento de cancro (Câncer Research, 56, 663-668, 15 de Fevereiro de 1996 e Nature Medicine, Volume 1, Número 9, Setembro de 1999, 944-949). 0 cancro afecta cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo. Este valor inclui incidência, prevalência e mortalidade. Mais de 4,4 milhões de casos de cancro são declarados na Ásia, incluindo 2,5 milhões de casos da Ásia Oriental, que tem a maior taxa de incidência no mundo. Em comparação, a Europa tem 2,8 milhões de casos, a América do Norte 1,4 milhões de casos e a África 627000 casos.
No Reino Unido e EUA, por exemplo, mais de uma em cada três pessoas irá desenvolver cancro em algum momento de sua vida. Mortalidade por cancro nos EUA é estimada em cerca de 600000 por ano, aproximadamente uma em cada quatro mortes, logo a seguir à doença cardíaca em percentagem de todos os óbitos, e a seguir a acidentes como causa da morte de crianças com 1- 2 14 anos de idade. A estimativa da incidência de cancro nos EUA é agora de cerca de 1380000 novos casos anualmente, excluindo os cerca de 900000 casos de cancro da pele não melanótico (células basais e escamosas). O cancro também é uma importante causa de morbidez no Reino Unido com praticamente 260000 novos casos (excluindo o cancro de pele não melanoma) registados em 1997. 0 cancro é uma doença que afecta sobretudo as pessoas mais velhas, com 65% dos casos a ocorrer em pessoas com mais de 65 anos. Uma vez que a esperança vida média no Reino Unido quase duplicou desde meados do século dezanove, a população em risco de cancro tem aumentado. As taxas de mortalidade por outras causas de morte, tal como doenças cardíacas, têm diminuído nos últimos anos, enquanto que as mortes por cancro se têm mantido relativamente estáveis. O resultado é que 1 em cada 3 pessoas vão ser diagnosticadas com cancro durante a sua vida e 1 em cada 4 pessoas vai morrer de cancro. Em pessoas com menos de 75 anos de idade, as mortes por cancro superam as mortes por doenças do aparelho circulatório, incluindo a doença cardíaca isquémica e acidente vascular. Em 2000, houve 151200 mortes por cancro. Mais de um quinto (22 por cento) destas eram de cancro do pulmão e um quarto (26 por cento) de cancros do intestino grosso, mama e próstata.
Em todo o mundo, as taxas de incidência e mortalidade de certos tipos de cancro (do estômago, mama, próstata, pele e assim por diante) têm grandes diferenças geográficas que são atribuídas às influências raciais, culturais e especialmente ambientais. Existem mais de 200 tipos diferentes de cancro, mas os quatro tipos principais, pulmão, mama, próstata e colorrectal, são responsáveis por mais de metade de todos os 3 casos diagnosticados no Reino Unido e EUA. 0 cancro da próstata é o quarto tumor maligno mais comum entre os homens a nivel mundial, com cerca de 400000 novos casos diagnosticados anualmente, representando 3,9 por cento de todos os novos casos de cancro.
As opções actuais para o tratamento de cancros incluem a ressecção cirúrgica, a terapia com feixes de radiação externa e/ou a quimioterapia sistémica. Estas são parcialmente bem sucedidas em algumas formas de cancro, mas não são bem sucedidas noutros. Há uma clara necessidade de novos tratamentos terapêuticos. O Composto (I) está exemplificado e descrito no documento WO96/40681 como Exemplo 36. 0 documento WO96/40681 reivindica os receptores de endotelina ai descritos para o tratamento de doenças cardiovasculares. A utilização do Composto (I) no tratamento do cancro e da dor está descrita no documento W004/018044 . 0 Composto (I) tem a seguinte estrutura:
Composto (I) 4
No documento W004/018044 está descrito um ensaio de ligação ao receptor humano de endotelina. A pICso (log negativo da concentração do composto necessária para deslocar 50% do ligando) para o Composto (I) no receptor ETa foi de 8,27 [8,23-8,32] (n=4). O Composto (I) é por isso um excelente antagonista de endotelina.
Os documentos WO96/40681 e W004/018044 divulgam, em termos gerais, determinados sais farmaceuticamente aceitáveis dos compostos ai divulgados. Especificamente afirma-se que os sais farmaceuticamente aceitáveis adequados incluem, por exemplo, sais de metais alcalinos (tais como sódio, potássio ou litio), metais alcalino-terrosos (tais como cálcio ou magnésio) , sais de amónio e sais de bases orgânicas que dão catiões fisiologicamente aceitáveis, tais como sais com metilamina, dimetilamina, trimetilamina, piperidina e morfolina. Além disso, afirmava-se que sais farmaceuticamente aceitáveis adequados incluem sais de adição de ácidos farmaceuticamente aceitáveis com halogenetos de hidrogénio, ácido sulfúrico, ácido fosfórico e de ácidos orgânicos, tais como ácido cítrico, ácido maleico, ácido metanossulfónico e ácido p-toluenossulfónico.
No entanto, em lado algum do WO96/40681 ou do W004/018044 estão descritos sais específicos do Composto (I) e em lado algum está descrito o potencial de formação de um sal de etanolamina do Composto (I). A presente requerente surpreendentemente constatou que o sal de etanolamina do Composto (I) é particularmente solúvel em comparação com a base livre do Composto (I) e outros sais. A presente requerente mediu as taxas de dissolução intrínseca 5 (IDR) do Composto (I) e as do sal de sódio, sal de etanolamina, sal de amónio e do solvato de N-met ilpirrolidinona do sal de amónio e verificou que o sal de amónio (como o solvato de N-metilpirrolidinona) era duas vezes mais solúvel do que a base livre, o sal de amónio era quase três vezes tão solúvel, mas o sal de etanolamina era quase dezassete vezes mais solúvel que a base livre. 0 sal de sódio também era mais solúvel do que a base livre, mas o IDR exacto foi difícil de medir.
Os três sais também tinham estabilidades nitidamente diferentes: • 0 sal de sódio é extremamente difícil de reconverter no
Composto (I) sem a utilização de ácido forte. É muito estável e o RMN de protão a 400 MHz após armazenamento prolongado em condições ambientais mostra que tem a mesma concentração e desvios químicos. • Sal de amónio: O sal de amónio é muito solúvel em água e a solubilidade diminui com a adição de álcool desnaturado industrial (IMS). Pode separar-se por cristalização dos licores de reacção de IMS aquoso. O sal é relativamente instável e vai disproporcionar de volta ao Composto (I), por envelhecimento à temperatura ambiente durante um período prolongado ou por secagem em vácuo a 50 °C de um dia para o outro; • Sal de etanolamina: O sal de etanolamina do Composto (I) é extremamente solúvel em água. Também é muito solúvel em N-metilpirrolidinona enquanto que o sal de amónio não é. O sal de etanolamina também tem maior solubilidade em IMS do 6 que o sal de amónio. 0 sal é estável durante 2 dias a 50 °C como verificado por RMN.
As formas mais estáveis de um composto farmaceuticamente activo são as preferidas para a formulação e processamento em escala comercial. Isso é porque quanto maior for a estabilidade da forma utilizada, menor é o risco de se converter noutra forma durante os processos de formulação, tal como a compressão. Isto por sua vez proporciona uma maior previsibilidade das propriedades da formulação final, tais como a taxa de dissolução de comprimidos e a biodisponibilidade de ingrediente activo.
Além disso, a utilização de uma forma mais estável de um ingrediente activo permite um maior controlo sobre as propriedades físicas da formulação. No entanto, um sal que é excessivamente estável não é desejável para o fabrico em grande escala se finalmente for necessária uma base livre, porque é difícil de reconverter na base livre.
Consequentemente, a identificação de uma forma de sal do Composto (I) que tenha propriedades de estado sólido melhoradas é um aspecto da presente invenção.
De acordo com a presente invenção é proporcionado o sal de etanolamina do Composto (I) em forma substancialmente cristalina.
Também é aqui proporcionado o sal de sódio do Composto (I) em forma substancialmente cristalina.
Também é aqui proporcionado o sal de amónio do
Composto (I) em forma substancialmente cristalina. 7
Também é aqui proporcionado o solvato de NMP do sal de amónio do Composto (I) em forma substancialmente cristalina.
De acordo com a presente invenção é proporcionado sal de etanolamina do Composto (I) numa forma cristalina caracterizada por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 8,9°, 10,9° e 18° medidos utilizando radiação CuKa.
De acordo com a presente invenção é proporcionado sal de etanolamina do Composto (I) numa forma cristalina caracterizada por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 8,9°, 10,9°, 18°, 25,5°, 15,5° e 21,7° medidos utilizando radiação CuKa.
De acordo com a presente invenção é proporcionado sal de etanolamina do Composto (I) numa forma cristalina caracterizada por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 8,9°, 10,9°, 18°, 25,5° 15,5°, 21,7°, 21,2°, 24,1° e 25,9° medidos utilizando radiação CuKa.
De acordo com a presente invenção é proporcionado sal de etanolamina do Composto (I) numa forma cristalina caracterizada por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 8,9°, 10,9°, 18°, 25,5° 15,5°, 21,7°, 21,2°, 24,1°, 25,9°, 13,9° e 35,2° medidos utilizando radiação CuKa.
Também é aqui proporcionado sal de sódio do Composto (I) numa forma cristalina caracterizada por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com 8 valores de 2-teta a 9,3° e 7,1° medidos utilizando radiaçao CuKa.
Também é aqui proporcionado sal de sódio do Composto (I) numa forma cristalina caracterizada por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 9,3°, 7,1°, 13,8°, 26,9°, 25,5°, 19,3°, 26,1°, 26,5°, 22,5° e 17,7° medidos utilizando radiação CuKa.
Também é aqui proporcionado sal de amónio do Composto (I) numa forma cristalina caracterizada por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 8,4° e 19,6° medidos utilizando radiação CuKa.
Também é aqui proporcionado sal de amónio do Composto (I) numa forma cristalina caracterizada por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 8,4°, 19,6°, 24,1°, 8,8°, 13,5°, 25,7°, 12,2°, 25,2°, 17,8° e 18,2° medidos utilizando radiação CuKa.
Também é aqui proporcionado solvato de NMP de sal de amónio do Composto (I) numa forma cristalina caracterizada por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 1,6°, 8,3° e 10,0° medidos utilizando radiação CuKa.
Também é aqui proporcionado solvato de NMP de sal de amónio do Composto (I) numa forma cristalina caracterizada por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 7,6°, 8,3°, 10,0°, 9 15,6°, 23,Io, 15,2°, 18,0°, 16,6°, 24,6° e 13,0° medidos utilizando radiação CuKa.
Onde se faz referência a "forma substancialmente cristalina", com vantagem isso refere-se a mais de 50% cristalina. Particularmente refere-se a mais de 75% cristalina. Mais particularmente refere-se a mais de 90% cristalina. Particularmente refere-se a mais de 99% cristalina. A presente requerente também constatou que o sal de etanolamina do Composto (I) é particularmente útil quando formado in situ durante a produção do Composto (I). 0 passo final da produção do Composto (I) é um passo de desprotecção:
Composto protegido (I) Composto (I)
Esquema 1: Passo final da produção do Composto (I) em que PG é um grupo protector de azoto adequado.
Um valor adequado para Pg é, por exemplo, um grupo alcoxiCi-gcarbonilo, por exemplo, um grupo metoxicarbonilo, isobutoxicarbonilo, etoxicarbonilo ou terc-butoxicarbonilo; um grupo arilmetoxicarbonilo, por exemplo benziloxicarbonilo. Os valores mais adequados para PG são um grupo metoxicarbonilo, 10 etoxicarbonilo ou isobutoxicarbonilo. Mais especificamente um valor para PG é isobutoxicarbonilo.
As principais impurezas presentes nesta reacção do processo de fabrico são:
rV/Λ N-N V
Λ N-N H>
Impureza 2 O.
Impureza 1
Esquema 2: Principais Impurezas Formadas na Reacçao de
Desprotecção A Impureza 1 é gerada na reacção anterior em que o Composto (I) Protegido é formado numa reacção de acoplamento mediada por paládio:
TPPTS = sal trissódico do ácido 3,3', 3"-fosfinidino- tris(benzenossulfónico); 11
Pg é um grupo protector de azoto adequado.
Esta reacção está, de um modo preferido, condensada na reacção de desprotecção subsequente por razões de eficiência do processo. A Impureza 2 é formada por decomposição do anel de oxadiazole durante o processo de desprotecção. A presente requerente investigou extensamente esta desprotecção e surpreendentemente constatou que utilizando etanolamina para este passo de desprotecção, formando assim o sal de etanolamina do Composto (I) in situ, leva a vantagens de processo particulares.
Por exemplo, tinha sido utilizado amoníaco para efectuar a desprotecção acima referida. 0 problema chave da utilização de amoníaco foi a baixa solubilidade do sal de amónio do Composto (I) no meio reaccional. Uma outra restrição foi a estabilidade limitada do Composto (I) ao amoníaco levando à formação da Impureza 2. Uma solução de que o sal não cristalize, i. e. uma solução estável, é desejável neste momento por várias razões: 1. Seria uma oportunidade para remover a Impureza 1. Esta impureza estava presente em quantidades inaceitáveis em todos os lotes de várias campanhas de fabrico. A impureza não é significativamente reduzida na purificação final do Composto (I) pelo que tem de ser reduzida durante o passo de desprotecção. Como a impureza não é particularmente solúvel está presente como um precipitado e portanto uma 12 solução estável de um sal do Composto (I) proporcionaria uma oportunidade para remover esta impureza por filtração. 2. Permitiria a separação da fase orgânica após o passo de desprotecção deixando uma fase aquosa de baixo volume que pode ser adicionada a ácido acético quente para dar uma cristalização muito mais fiável para produzir a forma polimórfica preferida do Composto (I) . Se a solução a ser adicionada ao ácido acético contiver também a camada orgânica, o volume é muito maior e a cristalização menos fiável. 3. Podia ser adicionado um absorvente, por exemplo
QuadraPure™ TU, à solução para reduzir ainda mais os niveis de paládio no Composto (I) se for necessário um limite de especificação de metais inferior. Os niveis de paládio no Composto (I) resultante têm de ser virtualmente indetectáveis.
Após a adição da solução de sal do Composto (I) ao ácido acético, os niveis típicos de Impureza 2 no Composto (I) isolado do processo do amoníaco são 0,26-0,07% contra 0,06% no processo da etanolamina. Os níveis de impurezas globais destes dois processos são 0,75-0,34% para o processo do amoníaco contra uma média de 0,22% para o processo da etanolamina.
Devido à elevada solubilidade do sal de etanolamina do
Composto (I) na fase de IMS aquosa da mistura reaccional, pode ser separado da fase orgânica com pouca ou nenhuma perda de rendimento. A fase aquosa contendo sal de etanolamina do Composto (I) pode então ser adicionada a ácido acético aquoso quente para cristalizar o produto. Este modo de adição garante 13 que não é produzida uma forma polimórfica do Composto (I) difícil de filtrar, referida como Forma 3, uma vez que o Composto (I) é solúvel no meio de cristalização e pode equilibrar a forma cristalina desejada, referida como Forma 1 na base de dados cristalográficos de Cambridge. [N-(3-Metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2-[4-(1,3,4-oxadiazol-2-il)fenil-piridina-3-sulfonamida (ZD4054 Forma 1). Acta Crystallographica, Section E: Structure Reports Online (2004), E60(10) , ol817-ol819] . O Composto (I) como Forma 1 é caracterizado por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 25,2°, 11,7°, 12,2° e 13,0° medidos utilizando radiação CuKa. O Composto (I) como Forma 1 pode ser adicionalmente caracterizado por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 25,2°, 11,7°, 12,2°, 13,0°, 16,6°, 16,8°, 16,9°, 19,7°, 27,2° e 11,5° medidos utilizando radiação CuKa. O Composto (I) como Forma 3 é caracterizado por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 5,3°, 11,8°, 10,5° e 15,7° medidos utilizando radiação CuKa. O Composto (I) como Forma 3 pode ser adicionalmente caracterizado por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 5,3°, 11,8°, 10,5°, 15,7°, 21,0°, 23,6°, 13,1°, 25,3°, 26,3° e 19,6°medidos utilizando radiação CuKa. 14
Este modo de adição, embora realizável com o sal de amónio do Composto (I), sofria de várias desvantagens: 1. 0 sal de amónio cristalizado é dispersado em ambas as fases orgânica e aquosa e portanto as fases não podem ser separadas. Assim, toda a massa reaccional (e não apenas a fase aquosa para a reacção com etanolamina) teve de ser adicionada ao ácido acético. Foi portanto necessário mais ácido acético e este grande volume diminui consideravelmente a eficiência do processo. 2. A presença da fase orgânica e impurezas nela contidas impede a cristalização, proporcionando material cristalino mais pobre, e a remoção de impurezas. A presente requerente investigou bases alternativas para utilização no passo de desprotecção para encontrar condições que dessem maior solubilidade do Composto (I) . Três bases aminas contendo grupos hidroxilo foram examinadas em pormenor: hidróxido de colina, hidróxido de tetrabutilamónio e etanolamina. A desprotecção ocorreu rapidamente quando se utilizou hidróxido de colina ou hidróxido de tetrabutilamónio.
Infelizmente ocorreu decomposição significativa do Composto (I), mesmo a 20 °C, levando à formação de grandes quantidades de Impureza 2. Isto levou à perda de rendimento e má qualidade do produto a ser isolado. A etanolamina completou a desprotecção em 1 hora (o mesmo tempo que com amoníaco) e proporcionou uma solução estável de
Composto (I) como o seu sal de etanolamina no final da reacção. 15 0 nível de formação de Impureza 2 é mais ou menos semelhante entre o amoníaco e a etanolamina a 40 °C (tipicamente 0,3 a 0,6% no final da reacção) , mas o nível de Impureza 2 no sólido isolado, é menor no processo da etanolamina, como pormenorizado acima, provavelmente devido à cristalização melhorada. No entanto o Composto (I) Protegido podem ser desprotegido a 20 °C com etanolamina, o que reduz a formação de Impureza 2 a níveis virtualmente indetectáveis no final da reacção. Isto não é possível utilizando a desprotecção com amoníaco uma vez que não ocorre reacção a esta temperatura.
Para sumariar, as vantagens da formação do sal de etanolamina do Composto (I) , durante o passo de desprotecção quando comparada com outros sais testados, são as seguintes: • Proporciona uma solução estável, em que o sal não cristaliza da solução, permitindo um processo de isolamento melhorado. • Há níveis de impurezas globais mais baixos. • Pode ser utilizada filtração fina para filtrar a solução e reduzir a impureza menos solúvel (Impureza 1). • Há potencial para adicionar absorvente de paládio à solução para reduzir a contaminação por metais. • Há decomposição limitada do Composto (I) Protegido e do Composto (I) com etanolamina. 16 • Há uma formação controlada do polimorfo "Forma 1" quando a solução de etanolamina é adicionada ao ácido acético. • Há uma eficiência global do processo melhorada.
Portanto num aspecto da invenção é proporcionada a utilização do sal de etanolamina do Composto (I) na preparação de Composto (I).
Noutro aspecto desta invenção é proporcionado um processo para a preparação de Composto (I) , que compreende a utilização de etanolamina para desproteger o Composto (I) Protegido para formar Composto (I).
Noutro aspecto desta invenção é proporcionado um processo para a preparação de Composto (I), que compreende a utilização de etanolamina para desproteger N-(isobutoxicarbonil)-N-(3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2-(4-[1,3,4-oxadiazol-2-il]fenil)piridina-3-sulfonamida para formar Composto (I).
Noutro aspecto desta invenção é proporcionada a utilização do sal de etanolamina do Composto (I) no fabrico de Composto (I) substancialmente na forma de Forma 1.
Substancialmente na forma de Forma 1 significa que há mais de 95% de Forma 1 presente. Em particular há mais de 96% de Forma 1. Particularmente há mais de 97% de Forma 1. Em particular há mais de 98% de Forma 1. Particularmente há mais de 99% de Forma 1. Em particular há mais de 99,5% de Forma 1. Particularmente há mais de 99,8% de Forma 1. 17
Noutro aspecto desta invenção é proporcionado um processo para o fabrico de Composto (I) substancialmente na forma de Forma 1, que compreende: (i) a utilização de etanolamina para desproteger o Composto (I) Protegido, seguida por (ii) adição do sal de etanolamina do Composto (I) resultante a um ácido.
Noutro aspecto desta invenção é proporcionado um processo para o fabrico de Composto (I) substancialmente na forma de Forma 1 que compreende: (i) a utilização de etanolamina para desproteger o Composto (I) Protegido, na presença de um solvente seguida por (ii) adição do sal de etanolamina do Composto (I) resultante a um ácido.
Com vantagem o ácido é ácido acético, propiónico, fórmico, butirico ou iso-butirico. Particularmente o ácido é ácido acético. Com vantagem o ácido acético é 80% de ácido e 20% de água. Noutro aspecto, o ácido acético é ácido acético glacial.
Com vantagem o solvente é uma solução aquosa de álcoois, por exemplo, metanol, etanol, iso-propanol, propanol, isso-butanol ou butanol, ou NMP aquosa, particularmente isso-propanol aquoso. 18
Noutro aspecto desta invenção é proporcionado um processo para o fabrico de Composto (I) substancialmente na forma de Forma 1 que compreende: (i) a utilização de etanolamina para desproteger o Composto (I) Protegido, seguida por (ii) adição do sal de etanolamina do Composto (I) resultante a ácido acético.
Noutro aspecto desta invenção é proporcionado um processo para o fabrico de Composto (I) substancialmente na forma de Forma 1 que compreende: (i) a utilização de etanolamina para desproteger o Composto (I) Protegido, na presença de um solvente seguida por (ii) adição do sal de etanolamina do Composto (I) resultante a ácido acético.
Num outro aspecto desta invenção é proporcionado um processo para o fabrico de Composto (I) substancialmente na forma de Forma 1 que compreende: (i) a utilização de etanolamina para desproteger N-(isobutoxicarbonil)-N-(3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2- (4-[1,3,4-oxadiazol-2-il]fenil)piridino-3-sulfonamida, seguida por (ii) adição da solução resultante do sal de etanolamina do Composto (I) a um ácido. 19
Num outro aspecto desta invenção é proporcionado um processo para o fabrico de Composto (I) substancialmente na forma de Forma 1 que compreende: (i) a utilização de etanolamina para desproteger N-(isobutoxicarbonil)-N-(3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2-(4-[1,3, 4-oxadiazol-2-il]fenil)piridino-3-sulfonamida na presença de iso-propanol aquoso, seguida por (ii) adição da solução resultante do sal de etanolamina do Composto (I) a um ácido.
Noutro aspecto desta invenção é proporcionado um processo para o fabrico de Composto (I) substancialmente na forma de Forma 1 que compreende: (i) a utilização de etanolamina para desproteger N-(isobutoxicarbonil)-N-(3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2- (4-[1,3,4-oxadiazol-2-il]fenil)piridino-3-sulfonamida, seguida por (ii) adição da solução resultante do sal de etanolamina do Composto (I) a ácido acético.
Noutro aspecto desta invenção é proporcionado um processo para o fabrico de Composto (I) substancialmente na forma de Forma 1 que compreende: (i) a utilização de etanolamina para desproteger N-(isobutoxicarbonil)-N-(3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2- 20 (4-[1,3,4-oxadiazol-2-il]fenil)piridino-3-sulfonamida na presença de iso-propanol aquoso, seguida por (ii) adição da solução resultante do sal de etanolamina do
Composto (I) a ácido acético.
Noutro aspecto da presente invenção o sal de etanolamina do Composto (I) pode ser utilizado no tratamento ou profilaxia de cancro ou dor.
Portanto noutro aspecto da invenção é proporcionada uma composição farmacêutica que compreende sal de etanolamina do Composto (I) em associação com um diluente ou veiculo farmaceuticamente aceitável.
As composições farmacêuticas podem estar numa forma adequada para administração oral, por exemplo, como um comprimido ou cápsula, para injecção parentérica (incluindo intravenosa, subcutânea, intramuscular, intravascular ou infusão) como uma solução, suspensão ou emulsão estéril, para administração tópica como uma pomada ou creme, para administração rectal ou para administração intranasal incluindo uma formulação para pulverização nasal. Em geral as composições acima referidas podem ser preparadas de modo convencional utilizando excipientes convencionais e de acordo com métodos genericamente conhecidos na técnica da tecnologia de formulação.
Num outro aspecto da invenção é proporcionada a utilização do sal de etanolamina do Composto (I) como um medicamento.
Portanto de acordo com este aspecto da presente invenção, é proporcionado sal de etanolamina do Composto (I) para 21 utilização no tratamento de cancro num animal de sangue animal, tal como o homem.
De acordo com uma outra caracteristica da presente invenção, é proporcionado sal de etanolamina do Composto (I) no fabrico de um medicamento para utilização no tratamento de cancro num animal de sangue quente, tal como o homem.
De acordo com outra caracteristica deste aspecto da invenção é proporcionada uma composição farmacêutica que compreende sal de etanolamina do Composto (I), em associação com um diluente ou veiculo farmaceuticamente aceitável, para utilização no tratamento de cancro num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionado um sal de etanolamina do Composto (I) para utilização na redução da proliferação anormal numa célula cancerosa ou indução da diferenciação de uma célula cancerosa num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionada a utilização do sal de etanolamina do Composto (I) no fabrico de um medicamento para utilização na redução da proliferação anormal numa célula cancerosa ou na indução da diferenciação de uma célula cancerosa num animal de sangue quente, tal como o homem.
De acordo com outra caracteristica deste aspecto da invenção é proporcionada uma composição farmacêutica que compreende sal de etanolamina do composto de (I) , em associação com um diluente ou veiculo farmaceuticamente aceitável para utilização na redução da proliferação anormal numa célula 22 cancerosa ou indução da diferenciação de uma célula cancerosa num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionada a utilização de sal de etanolamina do Composto (I) na indução da apoptose numa célula cancerosa num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionada a utilização de sal de etanolamina do Composto (I) no fabrico de um medicamento para utilização na indução de apoptose numa célula cancerosa num animal de sangue quente, tal como o homem.
De acordo com uma outra característica deste aspecto da invenção é proporcionada uma composição farmacêutica que compreende sal de etanolamina do Composto (I), em associação com um diluente ou veiculo farmaceuticamente aceitável para utilização na indução de apoptose numa célula cancerosa num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionado um sal de etanolamina de Composto (I) para utilização como um agente de direccionamento antiangiogénico e vascular em vasos sanguíneos que alimentam uma célula cancerosa num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionada a utilização de sal de etanolamina de Composto (I) no fabrico de um medicamento para utilização como agente de direccionamento antiangiogénico e vascular em vasos sanguíneos que alimentam uma célula cancerosa num animal de sangue quente, tal como o homem. 23
De acordo com uma outra característica deste aspecto da invenção é proporcionada uma composição farmacêutica que compreende sal de etanolamina do Composto (I), em associação com um diluente ou veiculo farmaceuticamente aceitável para utilização como um agente de direccionamento antiangiogénico e vascular em vasos sanguíneos que alimentam uma célula cancerosa num animal de sangue quente, tal como o homem.
Pelo termo "agente direccionamento vascular" é para ser entendido que o sitio de acção do sal de etanolamina do Composto (I) vai ser sobre a vasculatura propriamente dita em vez do tumor.
Noutro aspecto da invenção é proporcionado um sal de etanolamina do Composto (I) para utilização como um agente antiangiogénico num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionada a utilização de sal de etanolamina do Composto (I) no fabrico de um medicamento para utilização como um agente antiangiogénico num animal de sangue quente, tal como o homem.
De acordo com uma outra caracteristica deste aspecto da invenção é proporcionada uma composição farmacêutica que compreende sal de etanolamina do Composto (I), em associação com um diluente ou veiculo farmaceuticamente aceitável para utilização como um agente antiangiogénico num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionado um sal de etanolamina do Composto (I), para utilização como um inibidor de 24 metástases ósseas e um inibidor de invasão num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionada a utilização de sal de etanolamina de Composto (I) no fabrico de um medicamento para utilização como um inibidor de metástases ósseas e um inibidor de invasão num animal de sangue quente, tal como o homem.
De acordo com uma outra caracteristica deste aspecto da invenção é proporcionada uma composição farmacêutica que compreende sal de etanolamina de Composto (I), em associação com um diluente ou veiculo farmaceuticamente aceitável para utilização como um inibidor de metástases ósseas e um inibidor de invasão num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionado um sal de etanolamina do Composto (I), para utilização como um inibidor de metástases ósseas num animal de sangue quente,tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionada a utilização de sal de etanolamina do Composto (I), no fabrico de um medicamento para utilização como um inibidor de metástases ósseas num animal de sangue quente, tal como o homem.
De acordo com uma outra característica deste aspecto da invenção é proporcionada uma composição farmacêutica que compreende sal de etanolamina do composto de (I) em associação com um diluente ou veiculo farmaceuticamente aceitável para utilização como um inibidor de metástases ósseas num animal de sangue quente, tal como o homem. 25
Noutro aspecto da invenção é proporcionado um sal de etanolamina de Composto (I) , para utilização na prevenção de metástases ósseas num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionada a utilização sal de etanolamina de Composto (I), no fabrico de um medicamento para utilização na prevenção de metástases ósseas num animal de sangue quente, tal como o homem.
De acordo com uma outra caracteristica deste aspecto da invenção é proporcionada uma composição farmacêutica que compreende sal de etanolamina de composto de (I) , em associação com um diluente ou veiculo farmaceuticamente aceitável para utilização na prevenção de metástases ósseas num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionado um sal de etanolamina de Composto (I) para utilização no tratamento das metástases ósseas num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionada a utilização de sal de etanolamina de Composto (I), no fabrico de um medicamento para utilização no tratamento de metástases ósseas num animal de sangue quente, tal como o homem.
De acordo com uma outra caracteristica deste aspecto da invenção é proporcionada uma composição farmacêutica que compreende sal de etanolamina do Composto (I), em associação com um diluente ou veiculo farmaceuticamente aceitável para utilização no tratamento de metástases ósseas num animal de sangue quente, tal como o homem. 26
Os compostos da invenção podem ser úteis na inibição, tratamento e/ou prevenção de metástases ósseas, como aqui descrito, em que as metástases ósseas são um resultado de cancro do rim, tiróide, pulmão, mama ou próstata.
Noutro aspecto da invenção é proporcionado um sal de etanolamina do Composto (I), para utilização na prevenção ou no tratamento da dor associada à produção elevada de endotelina-1 num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionada a utilização de sal de etanolamina do Composto (I) no fabrico de um medicamento para utilização na prevenção ou tratamento da dor associada à produção elevada de endotelina-1 num animal de sangue quente, tal como o homem.
De acordo com uma outra característica deste aspecto da invenção é proporcionada uma composição farmacêutica que compreende sal de etanolamina do Composto (I), em associação com um diluente ou veiculo farmaceuticamente aceitável para utilização na prevenção ou no tratamento da dor associada à produção elevada de endotelina-1 num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionado um sal de etanolamina do Composto (I) , para utilização na prevenção ou tratamento da dor num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionada a utilização sal de etanolamina de Composto (I), no fabrico de um medicamento para utilização na prevenção ou tratamento da dor num animal de sangue quente, tal como o homem. 27
Noutro aspecto da invenção é proporcionado um sal de etanolamina do Composto (I) , para utilização na prevenção ou no tratamento da dor associada à estimulação dos receptores ETa num animal de sangue quente, tal como o homem.
Noutro aspecto da invenção é proporcionada a utilização de sal de etanolamina do Composto (I), no fabrico de um medicamento para utilização na prevenção ou tratamento da dor associada à estimulação dos receptores ETa num animal de sangue quente, tal como o homem.
Quando se faz referência a cancro, em particular faz-se referência a cancro do esófago, mieloma, cancro hepatocelular, do pâncreas, cancro do colo do útero, tumor de Ewing, neuroblastoma, sarcoma de Kaposi, cancro do ovário, cancro da mama, cancro colorrectal, cancro da próstata, cancro da bexiga, melanoma, cancro do pulmão [cancro do pulmão de células não pequenas (NSCLC) e cancro do pulmão de células pequenas (SCLC)], cancro gástrico, cancro da cabeça e pescoço, cancro renal, linfoma e leucemia. Mais particularmente refere-se a cancro da próstata. Mais particularmente, refere-se a SCLC, NSCLC, cancro colorrectal, cancro do ovário e/ou cancro de mama. Além disso, mais particularmente, refere-se a SCLC. Além disso, mais particularmente, refere-se a NSCLC. Além disso, mais particularmente, refere-se ao cancro colorrectal. Além disso, mais particularmente, refere-se ao cancro do ovário. Além disso, mais particularmente, refere-se ao cancro da mama. Além disso, mais particularmente, refere-se a cancro da bexiga, cancro do esófago, cancro gástrico, melanoma, cancro do colo do útero e/ou cancro do rim. Além disso refere-se a cancro do endométrio, do 28 fígado, do estômago, da tiróide, do recto e/ou do cérebro. Noutro aspecto da invenção, o cancro não é melanoma. Noutra forma de realização da invenção, particularmente o cancro está em estado metastático e, mais particularmente, o cancro produz metástases nos ossos. Numa forma de realização adicional da invenção, particularmente, o cancro está em um estado metastático e, mais particularmente, o cancro produz metástases na pele. Noutra forma de realização da invenção, particularmente o cancro está em um estado metastático e, mais particularmente, o cancro produz metástases linfáticas. Noutra forma de realização da invenção, o cancro está num estado não metastático.
Deve entender-se que quando o cancro está num estado metastático, o sal de etanolamina do Composto (I) actua tanto no sítio do tumor primário como nas metástases através de prevenção, tratamento e inibição de metástases.
Num aspecto da invenção, em que se faz referência à dor, esta é dor associada ao aumento dos níveis de endotelina-1. Noutro aspecto da invenção esta é dor associada à estimulação do receptor ETa resultante de situações em que ocorreu subregulação de ETb levando a estimulação anormal de ETa e/ou aumento dos níveis de endotelina-1. Particularmente esta é dor associada a cancro. Mais particularmente é a dor associada a cancro da próstata.
De acordo com uma outra característica deste aspecto da invenção é proporcionada uma composição farmacêutica que compreende sal de etanolamina do Composto (I), em associação com um diluente ou veículo farmaceuticamente aceitável para 29 utilização na prevenção ou tratamento da dor associada à estimulação do receptor ETa num animal de sangue quente, tal como o homem.
Adicionalmente, prevê-se que o sal de etanolamina do Composto (I) seja útil no tratamento e/ou profilaxia da dor de diferentes origens e causas, incluindo estados de dor aguda bem como de dor crónica. Exemplos são a dor causada por trauma quimico, mecânico, radiação (incluindo queimadura solar), térmico (incluindo queimaduras), infeccioso ou inflamatório de tecidos ou cancro, dor pós-operatória, dor pós-parto, a dor associada a patologias das articulações (tais como artrite reumatóide e osteoartrite), a dor associada com estados dentários (tal como cárie dentária e gengivite), dor miofascial e lombar, dor associada a doenças ósseas (tais como osteoporose, hipercalcemia maligna e doença de Paget) e a dor associada a lesões e entorses no desporto.
Também os estados de dor neuropática de origem central ou periférica podem ser tratados ou prevenidos com sal de etanolamina do Composto (I). Exemplos desses estados de dor são a dor associada à nevralgia do trigémeo, dor associada à nevralgia pós-herpética (PHN), dor associada a mono/poli neuropatia diabética, dor associada a trauma do nervo, dor associada a lesão da espinal medula, dor central associada a acidente vascular, dor associada a esclerose múltipla e dor associada a doença de Parkinson.
Outros estados de dor de origem visceral, como a causada por úlcera, dismenorreia, endometriose, sindrome do intestino 30 irritável, dispépsia, etc., também podem ser tratadas ou prevenidas com sal de etanolamina do Composto (I).
Um outro aspecto da invenção é a utilização de sal de etanolamina do Composto (I) para o tratamento oral de estados de dor neuropática ou central.
PARTE EXPERIMENTAL A invenção vai agora ser ilustrada pelos Exemplos não limitativos seguintes.
Exemplo 1
Formação de solução de Composto (I) Protegido
Montou-se um reactor de 1 litro com um agitador mecânico e condensador de refluxo e tornou-se inerte com azoto. A isto carregou-se água (340 mL), [(2-cloropiridin-3-il)sulfonil](3- metoxi-5-metilpirazin-2-il)carbamato de isobutilo (106 mmol; 48.5 g) , ácido [4-(1,3,4-oxadiazol-2-il)fenil]borónico (Intermediário 2; 164 mmol; 31,8 g) , Pd(OAc)2 (5,85 mmol; 1,31 g), solução de TPPTS [sal trissódico do ácido 3,3',3"-Fosfinidinotris(benzenossulfónico)] a 30% em água (17,6 mmol; 28,4 mL; 33,3 g) e álcool isopropilico (146 mL) . A mistura reaccional foi agitada a 20 °C durante 12 minutos e depois adicionou-se N-metilmorfolina (293 mmol; 32,3 mL; 29.6 g) . A mistura reaccional foi então aquecida a 83 °C durante 90 minutos. Após manutenção a 83 °C durante 5 horas adicionou-se 31 tolueno (340 mL) e a mistura reaccional foi arrefecida a 60 °C e mantida durante 45 min. A mistura reaccional foi então filtrada através de um filtro de 1 pm e o sólido lavado com tolueno (48,5 mL) . Os filtrados foram separados e a fase aquosa indesejada eliminada. A camada de tolueno contém uma solução de Composto (I) Protegido.
Exemplo 2
Formaçao de Composto (I) utilizando etanolamina A camada orgânica superior do Exemplo 1 foi ajustada para 42 °C e adicionou-se álcool isopropílico (114 mL) , água (170 mL) e etanolamina (28,2 mL) e agitou-se a 42 °C durante 90 min. Deixou-se arrefecer a mistura reaccional até 20 °C e a fase aquosa inferior foi separada e filtrada através de um filtro de 1 pm. A fase aquosa foi então adicionada ao longo de 40 min a uma solução com agitação de ácido acético (141 g) e água (33,5 g) a 50 °C e, em seguida, arrefecida a 20 °C ao longo de 60 min. O produto foi isolado por filtração e lavado com uma mistura de álcool isopropílico (48,5 mL) e água (48,5 mL) e depois com álcool isopropílico (48,5 mL) . O produto foi seco, de um dia para o outro, numa estufa de vácuo a 55 °C. Peso 43,08 g,
Concentração = 100%, 86,7% de rendimento. RMN de "*"H (400 MHz, DMSO-dg) 9,87 (1H, s), 9,14 (1H, s), 8,81 (1H, d), 8,52 (1H, d), 7,98 (2H, d), 7,65 (2H, d), 7,62 (1H, dd) , 7,41 (1H, bs) , 3,80 (3H, s) , 2,23 (3H, s) . Espectro de massa MH+ 425, 1036 (calculada para C19H17N6O4S 425,1032). 32
Exemplo 3
Formação de Composto (I) utilizando amoníaco
Montou-se um balão de 150 mL com um agitador mecânico e foi tornado inerte com azoto. A este carregou-se solução do Composto (I) Protegido (Exemplo 1, 15,3 mmol, 8,00 g) , água (20,0 mL) e álcool desnaturado industrial (9,20 mL) e a solução bifásica foi aquecida a 60 °C. Adicionou-se solução aquosa de amoníaco a 33% (137 mmol, 8,05 mL) e a mistura reaccional foi mantida a 60 °C, durante 3 horas. A solução foi arrefecida a 20 °C e adicionou-se uma solução pré-misturada de ácido acético (14,0 mL) e água (4,56 mL), durante 17 min. O produto foi lavado com álcool desnaturado industrial:água 1:1 (17 mL) , seguido por álcool desnaturado industrial (9,60 mL) . O produto foi seco, de um dia para o outro, numa estufa de vácuo a 55 °C. Peso 5,38 g, Concentração = 96,7%, rendimento = 81,2%.
Exemplo 4
Sal de etanolamina do Composto (I) 0 Composto (I) (13, 5 g a 100% p/p, 30,6 mmo1, 1,00 equiv. mol.) , água (4 mL) e álcool desnaturado > industrial (60 mL) foram agitados a 25 °C. Adicionou-se etanolamina (2,0 mL, 2,03 g, 33,2 mmol, 1,09 equiv. mol.). A mistura foi aquecida a refluxo (79 °C), adicionou-se água (0, 1 mL) e a mistura foi mantida a refluxo durante 15 minutos, para dar uma solução. A solução com agitação foi deixada arrefecer até 20 °C ao longo de 3 horas, período durante o qual se separou um sólido branco por cristalização. A mistura com agitação foi arrefecida 33 a 0 a 1 °C ao longo de 10 minutos e mantida a esta temperatura durante 30 minutos. O sólido foi separado por filtração num filtro de vidro sinterizado com sucção e o balão de cristalização e o funil de vidro sinterizado foram lavados com três lavagens sucessivas com de álcool desnaturado industrial (3 x 20 mL) . O sólido foi seco no funil de vidro sinterizado durante 3 horas. Rendimento = 12,0 0 g, 81,6%. RMN de "*"H (400 MHz, d6 DMSO) 9,36 (1H, s) , 8,60-8,61 (1H, dd) , 8,36-8,38 (1H, dd) , 7,73 (3H, bs), 7,83-7, 93 (4H q) , 7,42-7,46 (1H, dd) , 7,08 (1H, s), 5,07 (1H, bs), 3,64 (3H, s), 3,57 (2H, bt), 2,84 (2H, t), 2,09 (3H, s) .
Exemplo 1 de referência
Sal de sódio do Composto (I)
Todas as operações foram realizadas em atmosfera inerte de azoto. Dissolveu-se acetato de paládio (0,4061 g a 100% p/p, 1,08 mmol, 0,05 equiv. mol.) e sal trissódico do ácido 3,3' , 3"-fosfinidinotris(benzenossulfónico) (3,26 g, 5,56 mmol, 0,15 equiv. mol.) com agitação em água (35 mL). A solução amarela resultante foi adicionada a uma suspensão com agitação de ácido [4-(1,3,4-oxadiazol-2-il)fenil]borónico (Intermediário 2; 10 g, 52,63 mmol, 1,40 equiv. mol.) e [(2-cloropiridin-3-il)sulfonil](3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-carbamato de
isobutilo (15,65 g, 37,71 mmol, 1,00 equiv. mol.) numa mistura de xileno (100 mL) , álcool desnaturado industrial (50 mL) e trietilamina (17 mL, 121,96 mmol, 3,23 equiv. mol.). O recipiente de alimentação do catalisador foi lavado com água (5 mL) e esta solução foi adicionada à mistura reaccional. A 34 mistura com agitação foi aquecida a refluxo (80 °C) durante 24 horas. A mistura reaccional foi arrefecida a 30 °C e filtrada através de um filtro de 1 pm de papel de fibra de vidro com sucção. Os filtrados bifásicos foram deixados sedimentar e a fase aquosa inferior foi separada. O balão de reacção e o filtro foram lavados com xileno (20 mL) e estes filtrados foram utilizados para re-extrair a fase aquosa inferior. Os filtrados bifásicos foram deixados sedimentar e a fase aquosa inferior foi separado e eliminada. Adicionou-se álcool desnaturado industrial (20 mL) às fases orgânicas combinadas e a mistura foi arrefecida com agitação a 16 °C. Adicionou-se solução de metóxido de sódio em metanol (11 mL de uma solução a 25% p/p, 48,13 mmol, 1,28 equiv. mol.) à mistura mantendo a temperatura a 16 a 19 °C. A mistura reaccional foi agitada a 17 a 19 °C durante 2 horas. O pH foi ajustado para 5-6 pela adição de ácido acético glacial (4,5 mL, 78,54 mmol, 2,08 equiv. mol.) à mistura com agitação seguido por água (38 mL) a 18 a 26 °C. A mistura com agitação foi aquecida a 40 °C e depois deixada arrefecer a 20 °C durante 3 horas. O sólido branco resultante foi separado por filtração num funil de vidro sinterizado com sucção. O balão e o filtro foram lavados com duas porções sucessivas de álcool desnaturado industrial (2 x 25 mL) e os filtrados combinados foram eliminados. O produto foi seco no filtro durante 15 horas.
Rendimento = 16,23 g (78,2% do teórico, corrigindo quanto à concentração). RMN de 1H (400 MHz, d6 DMSO) 9,35 (1H, s), 8, 59-8, 60 (1H , dd) , 8 ,36-8,38 (1H, dd) , 7,86-7,92 (4H q), 7,41-7,45 (1H, dd) , 7, 08 (1H, s), 3,63 (3H, s), 2,09 (3H , S) . 35
Exemplo 2 de referência
Sal de amónio do Composto (I) 0 Composto (I) (9,62 g a 100% p/p, 22, 67 mmol, 1,00 equiv. mol.), álcool desnaturado industrial (26 mL) e uma solução aquosa de amoníaco (13 mL de uma solução a 35% p/p, 235,53 mmol, 10,39 equiv. mol.) foram agitados a 25 °C. A mistura foi aquecida a 50 a 52 °C e mantida a esta temperatura durante 15 horas, período durante o qual se separou um sólido branco por cristalização. Adicionou-se xileno e água à mistura agitada de tal forma que a temperatura foi mantida a 50 a 52 °C e esta temperatura foi mantida durante 1 hora. A mistura bifásica foi filtrada através de um filtro de papel de fibra de vidro de 1 ym com sucção a 50 °C. O balão de dissolução e o filtro foram lavados com uma solução de álcool desnaturado industrial (5 mL) e água (5 mL) a 50 °C. Os filtrados combinados foram agitados a 50 a 52 °C durante 15 minutos. A solução bifásica foi deixada arrefecer a 22 °C ao longo de 18 horas, período durante o qual se separou um sólido branco por cristalização. O sólido branco foi filtrado num filtro de vidro sinterizado e o balão de cristalização e o filtro foram lavados com álcool desnaturado industrial (13 mL), depois com água (13 mL) e finalmente com álcool desnaturado industrial (13 mL) e os filtrados foram eliminados. O sólido branco foi seco no filtro sinterizado durante 2 horas. Rendimento = 7,47 g (69% do teórico, corrigido quanto à concentração) . RMN de 1H (400 MHz, d6 DMSO) 9,36 (1H, s) , 8,60-8,61 (1H, dd) , 8,37- 8,39 (1H, dd) , 7,82-7, 93 (4H q) , 7,43-7,46 (1H, dd) , 7,13 (4H, bs) , 7,08 (1H, s), 3,63 (3H, s), 2,09 (3H, s). 36
Exemplo 3 de referência
Solvato de N-metilpirrolidinona do sal de amónio do Composto (I) 0 sal de amónio do Composto (I) (Exemplo 2 de referência; 15,96 g a 100% p/p, 36,16 mmol, 1,00 equiv. mol.) foi agitado com uma solução aquosa de amoníaco (19 mL de uma solução a 35% p/p, 344,24 mmol, 9,52 equiv. mol.), água (190 mL) e N-met ilpirrolidinona (70 mL) a 25 °C. A mistura foi aquecida a 65 °C e mantida a esta temperatura durante 15 minutos, para dar uma solução. A solução foi então deixada arrefecer lentamente até 12 °C ao longo de 15 horas para cristalizar o produto. A suspensão com agitação foi arrefecida a 1 °C ao longo de 19 horas. O sólido foi separado por filtração e lavado com três lavagens sucessivas de álcool desnaturado industrial (3 x 50 mL) e os filtrados foram eliminados. O sólido foi seco ao ar no filtro de vidro sinterizado durante 3 horas. Rendimento = 16, 66 g, 83, 3% . RMN de 1H (400 MHz, d6 DMSO) 9, 35 (1H, s) 8,59-8,60 (1H, dd) , 8,36-8,38 (1H, dd) , 7, 84- -7, 93 (4H q) 7,42-7,45 (1H, dd) , 7,07 (1H, s) , 7,06 (4H , bs) , 3, 63 (3H, s) 2,09 (3H, s) .
Velocidade de dissolução intrínseca A velocidade de dissolução intrínseca das quatro formas dos sais preparadas acima foi comparada com a do Composto (I) determinada em tampão com pH 6,5 para comparação. 37 A velocidade de dissolução intrínseca foi determinada utilizando uma sonda de fibra óptica UV, medindo a 260 nm, com um aparelho de dissolução SOTAX. Cada um dos potes no lote de dissolução foi cheio com 500 mL de tampão pH 6,5 e aquecido a 37 °C. Pesou-se 50 mg de cada composto em triplicado. Cada uma destas amostras foi colocada num punção de 4 mm e comprimida a 50 psi durante 5 minutos para produzir discos adequados. Estes discos foram colocados no banho de dissolução e a absorvência no UV medida a intervalos regulares. Foram preparados padrões em concentrações de aproximadamente 20 pg/mL em tampão pH 6,5. Foram obtidos varrimentos do fundo e dos correspondentes padrões e foi produzido um controlo de recuperação padrão.
Resultados: velocidades de dissolução intrínseca
Composto VDI (mg/min/cm^) Composto (I) 0,05 Sal de sódio do Composto (I) 1,37a Sal de etanolamina do Composto (I) 0, 84 Sal de amónio do Composto (I) 0, 14 Sal de amónio do Composto (I) (solvato de N-metilpirrolidinona) 0, 10 a0s discos desintegraram-se rapidamente durante a experiência. As experiências subsequentes com forças de compressão mais elevadas para ajudar a compactação do disco do composto não melhorou esta observação. Portanto o resultado descrito neste caso é retirado dos poucos minutos iniciais da experiência e deve ser interpretado como uma sobre-estimativa da verdadeira VDI do sal de sódio do Composto (I). 38
Dados de XKPD de sais e polimorfos
Os padrões de difracção de raios X de pó do sal de etanolamina do Composto (I) , Forma 1 do Composto (I), Forma 3 do Composto (I) , sal de sódio do Composto (I) , sal de amónio do Composto (I) e solvato de NMP do sal de amónio do Composto (I) foram determinados por montagem de uma amostra do material cristalino em suportes de disco de cristal único de silício (SSC) da Siemens e espalhando a amostra numa camada fina com a ajuda de uma lâmina de microscópio. A amostra foi centrifugada a 30 rotações por minuto (para melhorar a estatística das contagens) e irradiada com raios X gerado por um tubo de foco fino longo de cobre operado a 4 0 kV e 4 0 mA com um comprimento de onda de 1,5406 Angstroms utilizando um difractómetro de raios X de pó Bruker D5000 (Bruker AXS, Banner Lane, Coventry CV4 9GH) . A fonte de raios X colimados foi passada através de uma fenda de divergência variável automática regulada a V20 e a radiação reflectida direccionada através de uma fenda antidispersão de 2 mm e uma fenda do detector de 0,2 mm. A amostra foi exposta durante 1 segundo por incremento de 0,02 graus 2-teta (modo de varrimento contínuo) na gama de 2 graus a 40 graus 2-teta no modo teta-teta. O instrumento estava equipado com um contador de cintilações como detector. O controlo e captura de dados foi realizado por meio de uma Workstation Dell Optiplex NT 4.0 operando com software Diffractt. Os dados foram recolhidos na gama de 2-teta 2-40°, em incrementos de 2-teta 0,02° com 4 s por incremento. O especialista na técnica está ciente de que pode ser obtido um padrão de difracção de raios X de pó que tem um ou mais erros de medição dependendo das condições de medição (tais como equipamento, preparação da amostra ou a máquina utilizada). 39
Em particular, é genericamente conhecido que as intensidades de um padrão de difracção de raios X de pó pode flutuar dependendo das condições de medição e preparação da amostra. Por exemplo, o especialista na técnica vai compreender que a intensidade relativa dos picos pode ser afectada, por exemplo, por grânulos acima de 30 micrometros de tamanho e razões de aspecto não unitárias, que podem afectar a análise das amostras. O especialista na técnica também irá perceber que a posição de reflexões pode ser afectada pela altura exacta à qual a amostra fica no difractómetro e pela calibração zero do difractómetro. A planaridade da superfície da amostra também pode ter um pequeno efeito. Assim um especialista na técnica vai entender que os dados do padrão de difracção aqui apresentados não devem ser entendidos como absolutos (para mais informações ver Jenkins, R. & Snyder, R. L. "Introduction to X-Ray Powder Diffractometry" John Wiley & Sons, 1996). Portanto, deve entender-se que a forma cristalina do sal de etanolamina do Composto (I) , Forma 1 do Composto (I) , Forma 3 do Composto (I) , sal de sódio do Composto (I) , sal de amónio do Composto (I) e solvato de NMP do sal de amónio do Composto (I) não está limitada aos cristais que dão padrões de difracção de raios X de pó idênticos aos padrões de difracção de raios X de pó apresentados nas Figuras 1 a 6 e quaisquer cristais que dêem padrões de difracção de raios X de pó substancialmente iguais aos mostrados nas Figuras 1 a 6 enquadram-se no âmbito da presente invenção. Um especialista na técnica da difracção de raios X de pó é capaz de avaliar a identidade substancial de padrões de difracção de raios X. 40 XRPD da Forma 3 do Composto (I)
Escala de 2-Teta Figura 1
Tabela 1: Picos diferenciadores mais os picos mais intensos (por ordem de intensidade) para a Forma 3 do Composto (I)
Angulo 2-Teta (2Θ) Intensidade relativa 11, 8 vs 10,5 vs 15,7 vs 21,0 vs 23, 6 vs 13, 1 s 25,3 M 26,3 M 19,6 M 5,3 M 41 XRPD do sal de sódio do Composto (I)
Escala de 2-Teta Figura 2
Tabela 2: Picos diferenciadores mais os picos mais intensos (por ordem de intensidade) para o sal de sódio do Composto (I)
Ângulo 2-Teta (2Θ) Intensidade relativa 9,3 vs 13, 8 vs 26, 9 s 25,5 s 7,1 s 19, 3 s 26, 1 s 26,5 s 22,5 M 17,7 M 42 XRPD do sal de etanolamina do Composto (I)
Escala de 2-Teta Figura 3
Tabela 3: Picos diferenciadores mais os picos mais intensos (por ordem de intensidade) para o sal de etanolamina do Composto (I)
Ângulo 2-Teta (2Θ) Intensidade relativa 25,5 vs 15,5 vs 21,7 vs 18,0 vs 10, 9 s 21,2 s 24,1 s 25, 9 s 13, 9 s 35,2 s 8, 9 M 43 XRPD do sal de amónio do Composto (I)
Escala de 2-Teta Figura 4
Tabela 4: Picos diferenciadores mais os picos mais intensos (por ordem de intensidade) para o sal de amónio do Composto (I)
Ângulo 2-Teta (2Θ) Intensidade relativa 8,4 vs 19,6 M 24,1 M co co M 13,5 M 25,7 M 12,2 M 25,2 M 17, 8 W 18,2 W 44 XRPD do solvato de NMP do sal de amónio do Composto (I)
Contagens
Escala de 2-Teta Figura 5
Tabela 5: Picos diferenciadores mais os picos mais intensos (por ordem de intensidade) para o solvato de NMP do sal de amónio do Composto (I)
Ângulo 2-Teta (2Θ) Intensidade relativa 15, 6 vs 7, 6 vs 23, 1 vs 15,2 vs 18,0 M 8,3 M 16,6 M 24, 6 M 13, 0 M 31,4 W 10,0 W 45 XRPD da Forma 1 do Composto (I)
3 10 20 ao
Escala de 2-Teta Figura 6
Tabela 6: Picos diferenciadores mais os picos mais intensos (por ordem de intensidade) para a Forma 1 do Composto (I)
Ângulo 2-Teta (2Θ) Intensidade relativa 25,2 vs 11,7 vs 12,2 s 13, 0 s 16,6 M 16, 8 M 16, 9 M 19,7 M 27,2 M 11,5 M 46
Intermediários
Intermediário 1 2-(4-Bromofenil)-1,3,4-oxadiazole A uma suspensão de hidrazida 4-bromobenzóica (200 g) em álcool desnaturado industrial (700 mL) foi adicionado ortoformato de trietilo (309 mL) , álcool desnaturado industrial (100 mL) e ácido sulfúrico (0,8 mL) . A mistura reaccional foi aquecida a refluxo durante 1 hora. A mistura reaccional foi arrefecida a 0-5 °C e o produto cristalizou. O produto foi isolado, lavado e seco para dar 2-(4-bromofenil)-1,3,4- oxadiazole (186,1 g, 89,9%). Espectro de RMN de 400 MHz: (DMSOdg) 9,35 (s, 1H) , 7,98 (d, 1H) , 7,95 (d, 1H) , 7,84 (d, 1H) , 7,81 (d, 1H); Espectro de massa MH+ 224,9663 (calc. utilizando 79-Br), determinado 224,9701.
Intermediário 2 Ácido [4-(1,3,4-oxadiazol-2-il)fenil]borónico
Uma solução de metil litio (8% p/p em dietoximetano) (65 mL) foi adicionada a um suspensão de 2-(4-bromofenil)-1,3,4-oxadiazole (Intermediário 1, 40 g) em tetra-hidrofurano (THF) (415 mL) a -65 °C. Após uma hora adicionou-se então uma solução de n-butil litio (2,5 M em hexanos) (78 mL) a -65 °C. Após uma hora, adicionou-se então borato de triisopropilo (90 mL) ) mantendo a mistura reaccional a -65 °C. A mistura reaccional foi mantida a -65 °C durante uma hora e depois foi aquecida a -20 °C 47 e vertida numa mistura de ácido acético (28 mL) em água com THF e p/p, 82%); 31 (s, 2H), utilizando (222 mL) . 0 sólido resultante foi isolado, lavado água, e seco para dar o composto (28, 96 g @ 95,1%
Espectro de RMN de 400 MHz: (DMSOdg) 8,00 (s, 4H) , 8, 9,35 (s, 1H) ; Espectro de massa MH+ 191,0628 (calc. 11-B), determinado 191,0633.
Lisboa, 11 de Novembro de 2010 48

Claims (21)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Sal de etanolamina de N-(3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2-(4-[1,3,4-oxadiazol-2-il]fenil)piridino-3-sulfonamida.
  2. 2. Sal de acordo com a reivindicação 1, adicionalmente caracterizado por o composto estar em forma substancialmente cristalina.
  3. 3. Sal de acordo com a reivindicação 2, adicionalmente caracterizado por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 8,9°, 10,9° e 18° medidos utilizando radiação de CuKa.
  4. 4. Sal de acordo com a reivindicação 3, adicionalmente caracterizado por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 8,9°, 10,9°, 18°, 25,5°, 15,5° e 21,7° medidos utilizando radiação de CuKa.
  5. 5. Sal de acordo com a reivindicação 4, adicionalmente caracterizado por o composto ter um padrão de difracção de raios X de pó contendo, pelo menos, picos com valores de 2-teta a 8,9°, 10,9°, 18°, 25,5°, 15,5°, 21,7°, 21,2°, 24,1° e 25,9° medidos utilizando radiação de CuKa.
  6. 6. Composto de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por um padrão de difracção de raios X essencialmente como definido na Figura 3 e/ou na Tabela 3: 1 Tabela 3 Ângulo 2-Teta (2Θ) Intensidade relativa 25,5 VS 15,5 VS 21,7 VS 18,0 VS 10, 9 S 21,2 S 24,1 S 25, 9 S 13, 9 S 35,2 S 8, 9 M
  7. 7. Processo para a preparação de N- (3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2-(4-[1,3,4-oxadiazol-2-il]fenil)-piridino-3-sulfonamida que compreende a utilização de etanolamina para desproteger um composto de fórmula (II):
    <w em que Pg é um grupo protector de azoto adequado. 2
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 7, em que Pg é isobutoxicarbonilo.
  9. 9. Processo para o fabrico de N- (3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2-(4-[l,3,4-oxadiazol-2-il]fenil)piridino-3-sulfonamida substancialmente na forma de Forma 1 que compreende: (i) a utilização de etanolamina para desproteger um composto de fórmula (II):
    (Π) em que Pg é um grupo protector de azoto adequado; seguida pela (ii) adição do sal de etanolamina de N-(3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2-(4-[1,3,4-oxadiazol-2-il]fenil)-piridino-3-sulfonamida resultante a um ácido.
  10. 10. Processo de acordo com a reivindicação 9 em que Pg é isobutoxicarbonilo.
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 9 ou a reivindicação 10, em que o ácido é ácido acético. 3
  12. 12. Utilização do sal de acordo com a reivindicação 1 na preparação de N-(3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2-(4-[1,3,4-oxadiazol-2-il]fenil)piridino-3-sulfonamida.
  13. 13. Utilização do sal de acordo com a reivindicação 1 no fabrico de 2V-(3-metoxi-5-metilpirazin-2-il)-2-(4-[l,3,4-oxadiazol-2-il ]fenil)piridino-3-sulfonamida substancialmente na forma de Forma 1.
  14. 14. Composição farmacêutica que compreende o sal de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 - 6 em associação com um diluente ou veiculo farmaceuticamente aceitável.
  15. 15. Sal de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-6 para utilização como um medicamento.
  16. 16. Utilização do sal de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 - 6 no fabrico de um medicamento para utilização no tratamento de cancro num animal de sangue quente, tal como o homem.
  17. 17. Utilização de acordo com a reivindicação 16, em que o cancro é cancro do esófago, mieloma, cancro hepatocelular, do pâncreas, cancro do colo do útero, tumor de Ewing, neuroblastoma, sarcoma de Kaposi, cancro do ovário, cancro da mama, cancro colorrectal, cancro da próstata, cancro da bexiga, melanoma, cancro do pulmão, cancro do pulmão de células não pequenas e cancro do pulmão de células pequenas, cancro gástrico, cancro da cabeça e pescoço, cancro do rim, linfoma e leucemia. 4
  18. 18. Utilização de acordo com a reivindicação 16, em que o cancro é cancro da próstata.
  19. 19. Utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 - 18, em que o cancro está num estado metastático.
  20. 20. Utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 - 18, em que o cancro está num estado não metastático.
  21. 21. Utilização de acordo com a reivindicação 16, em que o cancro é cancro do rim, tiróide, pulmão, mama ou próstata que está a produzir metástases ósseas. Lisboa, 11 de Novembro de 2010 5
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