PT1893327E

PT1893327E - INSTALAÃO PARA A CONDUÃO DE UM GáS PARA DISPOSITIVOS PARA O TRATAMENTO DE PRODUTOS GRANULARES POR SECAGEM, APLICAÃO DE UM FILME OU REVESTIMENTO, EM PARTICULAR UNIDADE DE ALIMENTAÃO DE AR E DISPOSITIVO COM UMA INSTALAÃO DESTE TIPO

Info

Publication number: PT1893327E
Application number: PT06763722T
Authority: PT
Inventors: Johann-Georg Maier; Dietmar Hiller; Frank Sauter; Eberhard J Ger; Daniel Becker; Roland Missel
Original assignee: Boehringer Ingelheim Pharma
Priority date: 2005-06-17
Filing date: 2006-06-14
Publication date: 2010-07-16
Also published as: JP5300472B2; CY1110219T1; DK1893327T3; JP2008546667A; PL1893327T3; DE502006006797D1; WO2006134133A1; DE102005028168B3; CA2611911A1; ATE464944T1; ES2343272T3; US8353256B2; CA2611911C; EP1893327A1; US20080199375A1; EP1893327B1; SI1893327T1

Description

DESCRIÇÃO "INSTALAÇÃO PARA A CONDUÇÃO DE UM GÁS PARA DISPOSITIVOS PARA O TRATAMENTO DE PRODUTOS GRANULARES POR SECAGEM, APLICAÇÃO DE UM FILME OU REVESTIMENTO, EM PARTICULAR UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO DE AR E DISPOSITIVO COM UMA INSTALAÇÃO DESTE TIPO" A invenção refere-se a uma instalação para a condução de um gás para dispositivos para o tratamento de produtos granulares por secagem, aplicação de um filme ou revestimento, em particular unidade de alimentação de ar, em pormenor com as caracteristicas do conceito genérico da reivindicação 1, além disso a um dispositivo para o tratamento de produtos granulares por secagem, aplicação de um filme ou revestimento com uma instalação deste tipo, à utilização do dispositivo para a preparação de pellets de etexilato de dabigatrano ou formas de libertação retardada de dipiridamol, bem como aos produtos preparados por utilização do dispositivo.

Os dispositivos para o tratamento de produtos granulares por secagem, aplicação de um filme ou revestimento são conhecidos numa multiplicidade de realizações. A titulo de representação remete-se para as publicações indicadas a seguir: EP 0080199 A2 EP 732882 BI WO 01/26601 US 4.563.315 1 A publicação EP 0080199 A2 revela um dispositivo para o tratamento de produtos granulares por secagem, aplicação de um filme ou revestimento. Este compreende um tambor montado de forma a poder ser rotativo em torno de um eixo horizontal, em que condutas de admissão e de saída para um gás para a secagem de um produto contido no tambor estão ligadas a um corpo de imersão que apresenta aberturas de entrada e de saída para o gás e que no interior do tambor toma uma posição na qual ele é imerso no produto. O corpo de imersão está realizado como um túnel que pode ser atravessado pelo produto, em cujo interior estão dispostas pelo menos uma parte das aberturas de entrada e de saída para o gás. Na posição de instalação, o túnel está alinhado na direcção do fluxo do produto. Caso se encontre produto no tambor, o meio de humedecimento emergindo por exemplo de um pulverizador é pulverizado por baixo e por cima sobre o produto, enquanto o tambor roda. Neste caso, a camada superior do produto flui para baixo sob um ângulo relativamente à horizontal. Nesta camada do produto que flui para baixo é imerso o corpo de imersão. Este compreende uma base intermédia que, em cooperação com paredes de separação axiais e projectadas na direcção do fluxo, o divide numa câmara de admissão em forma de anel para gás de secagem e uma câmara de saída plana. A câmara de admissão esta ligada a uma conduta de admissão e a câmara de saída a uma conduta de saída. A base intermédia apresenta aberturas de entrada em forma de fenda, que se estendem por toda a largura, e que desbloqueiam para o gás de secagem, o trajecto a partir da câmara de admissão para o espaço interior do túnel formado pelo corpo de imersão. No caso desta solução, a quantidade do produto sujeito à secagem directa depende da geometria do túnel, da profundidade de imersão e da disposição dos canais de saída, e com isso deve respectivamente ajustar-se concretamente ao caso individual. Neste caso, para a secagem 2 óptima, deve assegurar-se por um lado uma largura interna da secção transversal de entrada na dependência da largura do tambor e além disso um determinado grau de enchimento do tambor definido previamente gue, na posição de instalação do corpo de imersão, assegure sempre um enchimento deste entre a base intermédia e a cobertura intermédia. A secagem do produto efectua-se por baixo, o gue pode conduzir a resultados de secagem insatisfatórios e irregulares no caso de elevado grau de enchimento e correspondente grande altura de túnel. De facto aqui, devido à concepção em forma de fenda das aberturas de saída para o gás de secagem, assegura-se uma secagem directa através de uma área maior na direcção do fluxo, no entanto a alimentação da totalidade do espaço em anel efectua-se apenas através de uma única câmara de admissão. Além disso, são desvantajosas a geometria complexa do elemento que forma o túnel e sustenta as aberturas de saída para o gás de secagem, que necessita de uma adaptação concreta à construção do tambor, a reconhecida incapacidade de intercâmbio e a falta de adaptabilidade a estados de enchimento alteráveis. A partir da publicação EP 0732882 BI conhece-se uma realização de um dispositivo para o tratamento de produtos granulares que possibilita uma secagem de produto granular numa panela de revestimento montada de forma a poder ser rotativa, através de meios de saída de ar providos de corpos ocos perfurados, que podem ser imersos no produto. As aberturas de saída estão aqui dispostas em elementos tubulares que se estendem radialmente a partir de um canal de distribuição e com isso estão numa posição fixa face ao canal de distribuição. De acordo com o grau de enchimento do tambor, são indicadas neste caso diferentes profundidades de imersão dos meios de saída de ar no produto, o que se reflecte novamente em diferentes 3 resultados de secagem. Além disso, devido à disposição alinhada radialmente das aberturas de saída e às suas secções transversais, as áreas de acção e com isso as áreas de secagem estendem-se respectivamente apenas em torno destas, em forma de anel.

Para a solução da problemática, são já conhecidos a partir do documento WO 01/26601 corpos ocos em forma de telescópio que são ajustáveis em comprimento, alongando-se verticalmente a partir do canal de distribuição, e são submersíveis na massa em movimento do produto a tratar. Os corpos ocos apresentam na sua parte distai uma secção transversal alongada com extremidades afiladas que é aberta na base sob formação das aberturas de saída e além disso apresenta, nas paredes laterais, regiões perfuradas para a saída de gás de secagem. A área efectiva de secagem pode com isso ser aumentada. É desvantajosa no entanto também aqui a área de secagem fortemente limitada em torno das aberturas de saída nos corpos ocos em forma de telescópio, que se estende em torno dos corpos ocos individuais, em que a eficácia de secagem decresce na direcção radial. É já conhecido um dispositivo de acordo com o género para o tratamento de produtos granulares a partir da publicação US 4.563.315. Este apresenta uma unidade de alimentação de ar compreendendo uma conduta de abastecimento central e que descreve um canal de distribuição, que se estende no interior de um tambor rotativo e que está ligada, a canais de ligação alinhados na direcção radial, que desembocam em canais funcionais. Os canais de ligação individuais estendem-se a partir do canal de distribuição na direcção da periferia interna do tambor. A partir dos canais de ligação estendem-se os canais funcionais que sustentam as aberturas de saída na forma de 4 estruturas tubulares na direcção longitudinal no tambor. Neste caso estão previstas uma multiplicidade de unidades deste tipo a partir de canais de ligação e funcionais, que estão dispostas sobre uma área parcial na direcção da periferia no interior do tambor e nesta direcção afastadas umas das outras. Estas estão dispostas fixas no local face ao canal central de abastecimento ou distribuição. A invenção tem por conseguinte o objectivo de aperfeiçoar uma instalação para a condução de um gás em dispositivos para o tratamento de produtos granulares, de forma a que as desvantagens indicadas sejam evitadas e que, com meios de construção simples, seja preparada uma área de secagem de grande superfície e facilmente acessível para uma grande parte do produto a tratar, em que a intensidade de secagem, independentemente do grau de enchimento de dispositivos deste tipo, deva ser o mais igual possível. Além disso, a solução de acordo com a invenção deverá caracterizar-se por uma construção simples e ser adequada também para a montagem em dispositivos existentes. A solução de acordo com a invenção caracteriza-se pelas características das reivindicações 1 e 2. Um dispositivo para o tratamento de produtos granulares com uma instalação de acordo com a invenção para a condução de um gás é caracterizado pelas características da reivindicação 33. Aperfeiçoamentos vantajosos são respectivamente descritos nas reivindicações dependentes.

Uma instalação para a condução de um gás para dispositivos para o tratamento de produtos granulares por secagem, aplicação de um filme ou revestimento, em particular uma unidade de alimentação de ar, compreendendo um canal de distribuição 5 central que pode ser ligado a uma instalação de abastecimento de gás e está ligado, através de canais de ligação, com saídas para o gás dispostas afastadas deste e dispostas afastadas umas das outras na direcção axial, apresenta de acordo com a invenção um canal funcional apresentando uma multiplicidade de saídas e disposto afastado do canal de distribuição. 0 canal funcional compreende, de acordo com uma primeira abordagem da solução, pelo menos duas zonas de admissão dispostas afastadas axialmente uma da outra, em que cada uma das zonas de admissão está ligada ao canal de distribuição através de um canal de ligação. As saídas, observadas na direcção axial ao canal funcional, estão dispostas entre as desembocaduras de dois canais de ligação dispostos adjacentes na direcção axial, no canal funcional. 0 termo canal deve entender-se em termos funcionais como unidade de condução de fluxo, em que não existem quaisquer restrições em relação à realização construtiva e geometria. 0 canal individual pode neste caso ser formado por um corpo oco, incorporado num elemento ou ser formado por elementos de conduta.

De acordo com uma segunda abordagem da solução, o canal funcional está ligado através de apenas um canal de ligação ao canal de distribuição, em que o canal funcional está disposto num ângulo em relação ao canal de ligação e estende-se afastando-se deste. De um modo preferido, o canal funcional está montado de forma móvel no canal de ligação.

Com a solução de acordo com a invenção assegura-se assim uma condução do ar de secagem que é caracterizada por uma grande área de acção e além disso, através do desvio, sai no ângulo desejado face ao produto a secar. 6 A realização de acordo com a invenção possibilita, no caso da utilização de dispositivos para o tratamento de produtos granulares por secagem, aplicação de um filme ou revestimento, em particular partículas farmacêuticas na forma de pellets ou granulados, de acordo com a reivindicação 31 uma área de superfície grande sobre a largura do dispositivo e na direcção do fluxo com intensidade de secagem uniforme para o produto no dispositivo, em particular contido no tambor rotativo e movimentado por rotação através de canal funcional. 0 produto é neste caso mantido no caso da rotação do tambor num movimento de fluxo e, de acordo com a respectiva disposição, uma determinada espessura de camada é conduzida através do canal funcional, em que, durante o movimento descendente do produto, este é exposto uniformemente ao gás de secagem que emerge a partir das saídas. 0 produto conduzido através do canal funcional é assim exposto directamente ao gás, isto é, seco. Não é necessária uma condução prévia do produto, como no caso da solução de túnel. A instalação de acordo com a invenção pode neste caso ter utilização em dispositivos para o tratamento de produtos granulares, que assumam a função de secagem pura e função de secagem após revestimentos, pulverização de substâncias activas ou aplicação de um filme. Para o efeito, à instalação para a condução de um gás são conectadas a montante instalações de revestimento e/ou de humedecimento na direcção do fluxo do produto que flui para baixo contra a direcção de rotação. A disposição a jusante da instalação de acordo com a invenção oferece a vantagem de, após a pulverização, o produto ser seco num leito quase fluidizado, pelo qual se entende um fluxo orientado e ordenado, em que ocorre um aumento de volume, na medida em que a distância média entre partículas e com isso a superfície exposta ao gás de secagem é aumentada, facto pelo 7 qual o desempenho de secagem é melhorado e os tempos de processo são diminuídos. A solução de acordo com a invenção possibilita também, a par de um aumento da intensidade de secagem, uma diminuição dos tempos de processo por tempos de aquecimento mais curtos, bem como a possibilidade do aumento da taxa de pulverização sem aumento da quantidade de alimentação de ar ou sem alteração de parâmetros adicionais. Devido à saída de grande superfície do gás de secagem produz-se menos turbulência no tambor do que nas soluções conhecidas. A zona de secagem formada de acordo com a invenção apresenta neste caso, por exemplo, um comprimento paralelo ao eixo de rotação da caldeira, que corresponde ao valor de 0,1 até 0,9 vezes, de um modo preferido 0,1 até 0,5 vezes a largura do tambor, em particular na região do eixo de rotação ou do canal funcional.

De acordo com a invenção, as saídas estão previstas na periferia exterior do canal funcional, em que estas estão dispostas pelo menos no lado ou superfície orientados para o canal de distribuição e, com isso, no caso da utilização num dispositivo para o tratamento de produtos granulares, estão posicionadas opostas a ele de tal modo, que se assegura um deslizamento de uma camada superior do produto, que flui para baixo sobre elas.

De acordo com uma forma de realização, as saídas também estão dispostas na região da superfície exterior do canal funcional orientada para longe do canal de distribuição. Isto oferece a vantagem de o canal funcional ser imerso no produto a qualquer profundidade e, devido à saida do gás de secagem na direcção oposta, também é assegurado o efeito de secagem no caso de diferentes graus de enchimento, em que aqui também é assegurada uma turbulência em baixo, isto é nas regiões de camada que se encontram na região da parede do tambor. Uma realização deste tipo é sobretudo vantajosa no caso de o canal funcional não poder ser alterado na sua posição face ao canal de distribuição.

As saídas cobrem respectivamente pelo menos uma área de superfície predefinida na periferia exterior do canal funcional. Para o aumento da secção transversal efectiva de saída, as saídas individuais caracterizam-se por uma secção transversal de saída na gama de 0,1 até 1 mm, de um modo preferido 0,2 até 0,6 mm, em particular cerca de 0,5 mm e estarem dispostas com uma distância predefinida na gama de 0,5 até 2 mm, de um modo preferido 0,8 até 1,5 mm, em particular cerca de 1 mm na direcção axial umas em relação às outras e perpendicularmente a isso umas em relação às outras. De um modo preferido estas são formadas por zonas da superfície perfuradas de malha estreita, isto é, por grande frequência da disposição das saídas e com secção transversal diminuta. A geometria da secção transversal pode ser circular, poligonal ou em forma de fenda, por exemplo também na forma de favos. É igualmente concebível qualquer outra geometria. Neste caso, o tamanho da secção transversal de saída também é dependente do tamanho do produto a secar.

Relativamente ao alinhamento da posição entre pelo menos uma região parcial do canal de distribuição, de um modo preferido da totalidade do canal de distribuição, e o canal funcional contendo as aberturas de saída distinguem-se as seguintes possibilidades: 9 a) paralela b) fazendo um ângulo uma em relação à outra.

De um modo preferido é seleccionada a posição paralela, uma vez que esta, no caso da utilização em dispositivos para o tratamento de produtos granulares, possibilita uma aplicação uniforme do ar de secagem sobre o produto na direcção do fluxo e transversalmente a esta através do canal funcional. Além disso, esta realização também é com isso bem integrável em dispositivos já existentes, isto é, também é proporcionada uma fácil capacidade de montagem, por exemplo por troca. A posição angular apenas é interessante para o canal de distribuição no caso de uma situação de instalação correspondente, que, apesar da disposição não paralela do canal de distribuição, possibilita uma extensão axial do canal funcional paralelamente ao eixo de rotação do tambor de revestimento. Além disso, esta posição de instalação possibilita o ajuste a uma condução do ar óptima no leito quase fluidizado e possibilita trabalhar com um enchimento mínimo.

De um modo preferido, a disposição do canal de distribuição e os canais de ligação efectua-se perpendicularmente uns em relação aos outros. Isto é válido em analogia também para o canal funcional e os canais de ligação. A disposição de todos num plano conjunto representa uma realização construtiva especialmente fácil de realizar.

Relativamente às geometrias de secção transversal seleccionadas, não existem quaisquer limitações para a 10 concretização dos canais individuais. A construção efectua-se neste caso na dependência da quantidade de alimentação de ar seleccionada e condições de fluxo desejados. 0 canal funcional é de um modo preferido construído em forma de asa, observado em secção transversal, para alcançar uma diminuição da resistência do fluxo, isto é, mais inclinado para a frente quando observado na direcção do fluxo do produto. A secção transversal é formada por faces superiores e inferiores ligadas umas às outras por transmissões arredondadas, em que a face superior e a face inferior, observadas em corte transversal, são caracterizadas respectivamente pela justaposição uma na outra de regiões superficiais de diferentes configurações e alinhamentos que, com a finalidade da melhor condução do produto respectivamente na direcção do fluxo, estão inclinadas para as regiões terminais.

Relativamente ao alinhamento da posição entre canal funcional e canal de distribuição são utilizadas de acordo com a invenção realizações com a possibilidade de uma alteração de posição. Estas oferecem a possibilidade da adaptação óptima a diferentes graus de enchimento, em que estas podem ser realizadas quer entre processos distintos, ou durante um processo.

As alterações de posição são produzidas por a) capacidade de rotação ou de articulação do canal funcional, por exemplo rotatividade em torno do seu eixo posicionai e/ou b) capacidade para deslocamento perpendicular relativamente ao canal de distribuição, isto é, rumo a este ou para longe deste. 11

No caso mais simples, a rotatividade é realizada por meios de ligação por encaixe perfeito ou encaixe por atrito entre o canal funcional e o canal de ligação, em que estão previstos respectivamente meios para a fixação. A rotatividade pode efectuar-se sem fases ou em fases. No último caso, os meios de ligação compreendem de um modo preferido uma multiplicidade de meios de entalhe dispostos na direcção da periferia do eixo de rotação, que de um modo preferido são construídos iguais e com uma distribuição adequada, isto é, dispostos afastados uns dos outros na direcção da periferia, que descreve o ângulo de rotação.

No caso b) , a capacidade de deslocamento efectua-se ao longo dos eixos longitudinais dos canais de ligação. A composição construtiva pode efectuar-se de maneiras diferentes. Neste caso distinguem-se soluções com 1) canais de ligação com comprimento constante e 2) canais de ligação com comprimento ajustável.

De acordo com 1), no caso mais simples, o canal funcional está para o efeito montado num cursor nas suas áreas terminais, que por seu lado é conduzido numa guia no elemento que forma o canal de ligação, ao longo do eixo longitudinal desse ou paralelo a esse. De um modo preferido, utiliza-se uma guia de deslizamento, por exemplo de teflon. Neste caso o cursor é construído de um modo preferido de forma a que este cubra uma superfície maior na direcção longitudinal do que a guia, e com isso, em cada posição funcional, apenas é permitida uma passagem entre canal de ligação e as entradas no canal funcional nas áreas localizadas opostas umas às outras no canal 12 de ligação e o canal funcional. De um modo preferido, as saídas do canal de ligação são caracterizadas na região da guia por uma superfície perfurada no elemento que forma o canal de ligação. São concebíveis outras realizações.

De acordo com 2) pode prescindir-se da guia de deslizamento. 0 canal de ligação individual é construído em forma de telescópio. Por alteração do comprimento, o canal funcional é movimentado para mais próximo do canal de distribuição ou para mais longe deste.

Em ambos os casos está previsto pelo menos um actuador para a realização da alteração de posição. Esta pode ser integrada na instalação ou estar disposta pelo menos parcialmente fora dela. Neste caso pode tratar-se de soluções - mecânicas - hidráulicas - pneumáticas - electrónicas - uma combinação das previamente indicadas. 0 accionamento destas pode ser manual, servo-assistido ou automático. Para o efeito está prevista uma instalação de pré-selecção, em que é predefinido um valor teórico para uma grandeza que pelo menos indirectamente caracteriza um percurso de deslocamento, e que está ligada com uma unidade de transmissão, que converte a grandeza teórica numa grandeza de ajuste. De acordo com uma solução particularmente fácil de realizar, a unidade de transmissão compreende uma engrenagem que converte um movimento de rotação, na instalação de accionamento que actua como instalação de pré-selecção, num movimento 13 longitudinal, por exemplo na forma de uma unidade de roda dentada/cremalheira ou de um mecanismo angular com rosca interna na roda motriz, que actua em conjugação com uma rosca externa de uma grelha conduzida numa roda motriz, em que a grelha está ligada ao cursor.

Através das possibilidades descritas da alteração de posição, a instalação pode ser accionada com diferentes graus de enchimento, sem prejudicar o resultado de secagem. A possibilidade da rotação e do deslocamento do canal funcional pode ser realizada com instalações de ajuste separadas ou então com uma instalação de ajuste que realize ambas as funções separadamente uma da outra ou obrigatoriamente acopladas. A selecção do material para os elementos individuais da instalação efectua-se na dependência das exigências do produto a tratar. De um modo preferido utilizam-se moldes de chapa metálica preparados por moldação ou encaixe de produtos semiacabados de chapa metálica. Devido às exigências fisicas e químicas predominantes, estes moldes são compostos de um modo preferido por aço inoxidável. 0 canal de ligação é assim, no caso mais simples, formado por um elemento que forma um corpo oco, que está respectivamente em ligação na forma de condução do fluxo com o canal de distribuição e o canal de ligação, através de zonas de abertura, e que se estende para longe do canal de distribuição. Também o canal de distribuição e o canal funcional são de um modo preferido formados a partir de um corpo oco.

De um modo preferido, o corpo oco que forma o canal funcional é formado pelo menos parcialmente por uma chapa 14 metálica perfurada, de um modo preferido com armação de suporte ou uma folha metálica perfurada. De um modo preferido, o material inerte encontra utilização.

De acordo com uma forma de realização adicional, as saídas são formadas por uma chapa metálica perfurada com armação de suporte ou uma folha metálica perfurada, que forma uma região parcial da periferia exterior do corpo oco que descreve o canal funcional. Estas estão de um modo preferido ligadas ao corpo oco de forma amovível e com isso intercambiável, em que estas cobrem regiões de abertura de superfície grandes na periferia exterior do corpo oco. Isto possibilita uma remoção fácil para fins de limpeza ou uma alteração das secções transversais de passagem.

De acordo com um aperfeiçoamento, o canal funcional é também construído em forma de telescópio. Isto possibilita a disponibilização de diferentes larguras efectivas para a adaptação a larguras diferentes de instalações de revestimento. Além disso, com isso também é proporcionada uma adaptação fácil a diferentes larguras de saída no canal de distribuição, em particular quando a instalação de acordo com a invenção deva ser montada em instalações existentes, sob aproveitamento de canais de distribuição existentes.

No caso dos produtos a tratar trata-se de partículas granulares, granulados ou pellets, de um modo preferido de produtos farmacêuticos, por exemplo dos pellets de etexilato de dabigatrano (3—[(2—{[4—(hexiloxicarbonilamino-imino-metil)- fenilamino]-metil} - l-metil-lfí-benzimidazol-5-carbonil)-piridin-2-il-amino]-propionato de etilo) descritos no documento WO 03/074056, ou das formas de libertação retardada de dipiridamol 15 descritas no documento EP 0032562, que representam componentes dos preparados Asasantin® e Aggrenox®. A presente invenção refere-se também à utilização do dispositivo de acordo com a invenção para pellets de etexilato de dabigatrano e formas de libertação retardada de dipiridamol, bem como àqueles produtos preparados por utilização do dispositivo de acordo com a invenção.

De um modo preferido, o ar encontra utilização como gás de secagem. A solução de acordo com a invenção é subsequentemente esclarecida com base em figuras. Nelas está representado em pormenor o seguinte:

Figuras la até ld ilustram em representação esquemática simplificada estruturas básicas teóricas possíveis de instalações construídas de acordo com a invenção;

Figuras 2a até 2e

Figura 2f ilustram uma construção de uma instalação de acordo com a figura lc em várias vistas; ilustra em representação esquemática simplificada a construção de uma solução mecânica para o deslocamento do canal funcional; 16

Figuras 3a e 3b ilustram em representação esquemática simplificada a estrutura básica e o princípio de funcionamento de um dispositivo constituído de acordo com a invenção para o tratamento de produtos granulares;

Figuras 4a, 4b e 4c ilustram disposições possíveis das aberturas de saída no canal funcional, e

Figura 5 ilustra em representação altamente esquematizada a estrutura básica de uma instalação de acordo com a segunda abordagem da solução.

As figuras la até ld ilustram em representação esquemática simplificada a estrutura básica de uma instalação 1 construída de acordo com a invenção para a utilização em dispositivos para o tratamento de produtos granulares por secagem, aplicação de um filem ou revestimento, em particular para dispositivos para o tratamento de partículas farmacêuticas. Esta compreende um canal 2 central de distribuição, que pode ser ligado a uma instalação de abastecimento de ar de alimentação, aqui não representada, no caso da utilização nos dispositivos previamente mencionados, e a partir do qual pelo menos se estendem dois canais 3 e 4 de ligação num ângulo od e oí2, dispostos afastados um do outro quando observados na direcção radial. Está previsto um canal de condução conjunta, que actua como o próprio canal 5 funcional na forma do canal de saída, que está disposto afastado em relação ao canal 2 de distribuição e que está ligado aos dois canais 3 e 17 4 de ligação afastados na direcção radial um em relação ao outro e dispostos adjacentes um ao outro, e liga assim estes um ao outro. Este compreende pelo menos duas zonas 11 e 12 de admissão e uma multiplicidade de aberturas 6.1 até 6.n de saída para a alimentação de ar que desemboca nestas através dos canais 3 e 4. Conforme a disposição e o acoplamento dos canais individuais uns com os outros, podem distinguir-se várias variações de base. Todas as variantes podem neste caso ser construídas com disposição fixa em relação à posição entre o canal 2 de distribuição e o canal 5 funcional ou então com disposição alterável. As alterações de disposição são caracterizadas no essencial pela possível rotatividade do canal 5 funcional em torno do seu eixo A5, em particular eixo de posição e/ou a capacidade de deslocamento face ao canal 2 de distribuição por alteração da distância h na direcção vertical relativamente ao canal 2 de distribuição. Em todas as realizações, para as geometrias de secção transversal seleccionadas dos canais 3, 4 individuais bem como o canal 2 de distribuição e do canal 5 funcional não existem quaisquer limitações. As figuras la até lc ilustram neste caso as coordenações e ligações possíveis apenas no fundamental e de forma esquematizada. Prescindiu-se da representação dos elementos que formam ou sustentam os canais individuais - canal 2 de distribuição, canal 3, 4 de ligação e canal 5 funcional - na sua configuração construtiva. Além disso, as secções transversais dos canais individuais reproduzidas são apenas a título de exemplo. 0 canal 2 de distribuição está fechado no seu lado 20 frontal orientado para longe do lado de contacto à instalação de abastecimento de ar de alimentação.

A figura la ilustra uma primeira realização em duas vistas do canal 5 funcional disposto paralelamente ao canal 2 de distribuição e sustentando aberturas 6.1 até 6.n de saída. O 18 canal 2 de distribuição é formado, neste caso, por um corpo 7 oco, no caso mais simples um elemento por forma tubular formado por qualquer concretização de secção transversal. Este corre de um modo preferido na direcção axial e apresenta pelo menos duas saldas 33, 34 para a alimentação de ar, dispostas afastadas uma da outra na direcção axial. As saídas 33 e 34 apresentam-se neste caso como abertura ou região perfurada. 0 canal 5 funcional está disposto a uma distância h relativamente ao canal 2 de distribuição. A distância h corresponde à distância na

direcção vertical na posição representada, à distância na direcção radial na posição de montagem da instalação 1. A ligação das saídas 33 e 34 ao canal 5 funcional efectua-se através dos assim designados canais 3, 4 de ligação. Estes estendem-se para longe do canal 2 de distribuição, em que ambos estão adjacentes um ao outro e dispostos afastados um em relação ao outro na direcção axial. A extensão dos canais 3 e 4 de ligação efectua-se num ângulo al e a2, de um modo preferido respectivamente no mesmo ângulo, de um modo preferido um ângulo de 90° relativamente a um eixo A2 longitudinal que descreve o percurso do canal 2 de distribuição na direcção axial. Ambos os canais 3 e 4 de ligação estão de um modo preferido dispostos paralelamente um em relação ao outro. Estes estão ligados ao canal 2 de distribuição respectivamente com a sua primeira região 9.1 terminal para o canal 3 e 10.1 para o canal 4, enquanto a segunda região 9.2 ou 10.2 terminal está ligada ao canal 5 funcional. Neste caso, na realização representada na figura la, de acordo com a figura lai, o canal 3 ou 4 individual de ligação desemboca respectivamente perpendicularmente no canal 2 de distribuição, como também perpendicularmente no canal 5 funcional. Todos os canais 2, 3, 4 e 5 estão dispostos num plano El. A título de exemplo correspondente à figura la2, é igualmente possível uma desembocadura em ângulo. 19

Observado na direcção axial, o canal 5 funcional estende-se pelo menos sobre a distância a entre ambos os canais 3 e 4 de ligação. No caso representado, o canal 5 funcional estende-se respectivamente sobre uma extensão al e a2, na direcção axial, para além da distância a entre ambos os canais 3 e 4 e das larguras de canal dos canais 3 e 4 de ligação. As distâncias al e a2 podem no entanto teoricamente também perfazer 0 ou serem medidas de modo a que o canal 5 funcional remate com os canais de 3 e 4 de distribuição na direcção axial. 0 canal 5 funcional é caracterizado neste caso pelo menos pela provisão de aberturas 6.1 até 6.n de saída entre ambos os canais 3 e 4 de ligação, de um modo preferido também na região das extensões al e a2.

Ambos os canais 3 e 4 de ligação ou os eixos A3 e A4 longitudinais que os caracterizam, bem como o eixo A2, estão de um modo dispostos num plano El. Isto significa que os canais 3 e 4 estão dispostos na direcção perpendicular relativamente à direcção axial, sem deslocamento um em relação ao outro, como é reproduzido na vista da direita na figura lai. No entanto também é concebível um deslocamento no caso da disposição 5 do canal funcional com efeito num plano paralelo relativamente ao canal 2 de distribuição, no entanto oposto a este no caso da projecção teórica num plano conjunto num ângulo um em relação ao outro, e com isso com alinhamento diferente dos canais 3 e 4 de ligação.

Em oposição a isto, a figura lb ilustra uma realização de acordo com a figura la com disposição inclinada entre canal 2 de distribuição e canal 5 funcional, que é reproduzida pela posição angular dos eixos A2 longitudinais do canal 2 de distribuição e A4 do canal 5 funcional, um em relação ao outro. Também aqui a ligação se efectua nas regiões 9.2 e 10.2 terminais aos canais 3 e 4 de ligação. De um modo preferido, também aqui tem lugar uma 20 disposição dos canais 3 e 4 de ligação na direcção perpendicular relativamente à direcção axial livre de ressalto, isto é, num plano.

Em ambas as formas de realização de acordo com as figuras la e lb o canal 5 funcional pode estar ligado com as suas zonas 11 e 12 de admissão na região 40, 41 terminal aos canais 3 e 4 de ligação, ou então os canais 3 e 4 desembocam naquele em quaisquer posições entre ambas as regiões 40, 41 terminais, então fechadas. No caso das realizações representadas nas figuras la e lb, é admitida uma alteração de posição entre canal 2 de distribuição e canal 5 funcional, em primeiro lugar apenas no caso da capacidade telescópica dos elementos que formam os canais 3 e 4 de ligação e, com isso, dos canais 3 e 4 de ligação. A figura lc ilustra uma configuração particularmente vantajosa de uma instalação 1, que é caracterizada por uma montagem construtiva simples, bem como por possibilidades facilmente realizáveis de alterações de posição do canal 5 funcional face ao canal 2 de distribuição. Neste caso, o canal 2 de distribuição estende-se respectivamente ao longo do eixo A2 longitudinal e ao longo de ambos os canais 3 e 4 de ligação, paralelamente e afastado um em relação ao outro na direcção axial, por formação de uma distância a. 0 eixo A2 longitudinal que caracteriza o canal 2 de distribuição bem como os eixos A3, A4 longitudinais que descrevem o percurso dos canais 3 e 4 de ligação estão de um modo preferido dispostos num plano El. Isto é, a disposição dos canais 3 e 4 de ligação efectua-se no mesmo ângulo al e a2 face ao eixo A2 longitudinal do canal 2 de distribuição. Ao contrário das realizações das figuras la e lb, não tem lugar no entanto a ligação do canal 5 funcional à região 21 9.2 ou 10.2 terminal dos canais 3 e 4 de ligação, mas em vez disso os canais 3 e 4 de ligação estão construídos como canais cegos, isto é, fechados respectivamente nas regiões 9.2 e 10.2 terminais. A ligação do canal 5 funcional efectua-se na região da extensão dos canais 3 e 4 de ligação perpendicularmente à direcção axial, isto é, entre os canais 3 e 4 de ligação. A extensão axial do canal 5 funcional corresponde neste caso no essencial à distância a axial de ambos os canais 3 e 4, um em relação ao outro. No caso desta realização, o canal 5 funcional desemboca directamente com as suas zonas 11 e 12 de admissão, que estão dispostas nas extremidades 40 e 41, nos canais 3 e 4 de ligação. As possibilidades da alteração de posição do canal 5 funcional face ao canal 2 de distribuição consistem numa alteração da distância e/ou rotatividade do canal 5 funcional, e com isso das aberturas 6.1 até 6.n de admissão. A figura ld ilustra uma realização de acordo com a figura lc com disposição inclinada do canal 5 funcional face ao canal 2 de distribuição.

As figuras 2a até 2e ilustram em representação esquemática simplificada uma configuração construtiva de uma instalação 1 construída de acordo com a invenção de acordo com a figura lc, em várias vistas. Esta compreende um canal 2 de distribuição, que é formado por um elemento 8 em forma tubular com, de um modo preferido, uma secção transversal de forma circular no essencial sobre a sua extensão axial. São concebíveis outras geometrias de secção transversal. No entanto, cada uma é caracterizada por pelo menos um eixo A2 longitudinal, que descreve o percurso do canal 2 de distribuição na direcção axial. O canal 2 de distribuição é montado por diversas partes e no caso representado é formado por exemplo por dois elementos 14 e 15 22 parciais juntos um com o outro para dar uma unidade construtiva na forma do elemento 8 de forma tubular, na forma de um tubo 16 de base e um tubo 17 de topo, que podem ser ligados um ao outro de um modo preferido de forma amovível. A ligação efectua-se no caso mais simples através de acoplamentos 13 em flange e/ou elementos de ligação simples. 0 canal 2 de distribuição é então descrito pela parede 18 interna do elemento 8 de forma tubular. 0 elemento 8 de forma tubular está aberto no seu lado 19 frontal, que é formado pelo tubo 16 de base, e está fechado no seu lado 20 frontal. A abertura 21 no lado 19 frontal é acoplável com elementos adicionais de uma instalação de alimentação de ar, por exemplo elementos adicionais de forma tubular para a condução do ar de alimentação bem como uma instalação de abastecimento de ar de alimentação, quer directa ou indirectamente através de instalações adicionais de condução de ar de alimentação. Da periferia 22 exterior do elemento 8 de forma tubular que forma o canal 2 de distribuição estendem-se duas tubuladuras 23 e 24, que são construídas como corpos ocos fechados de um lado. Estas correm perpendicularmente em relação ao elemento 8 de forma tubular e incluem ou formam os canais 3 e 4 de ligação, de um modo preferido estas são descritas pela geometria dos espaços 25 e 26 interiores formados por estes corpos ocos. Os espaços 25 e 26 interiores assim formados, que de um modo preferido também formam ou então incluem os canais 3 e 4 de ligação, estão em ligação com o canal 2 de distribuição de um modo condutor do fluxo, em particular desembocam neste. Para o efeito, cada tubuladura 23 e 24 está construída, na sua extremidade 27 e 28 a acoplar com o canal 2 de distribuição, com uma flange 29, 30 adaptada à geometria da periferia 22 exterior do elemento 8 que forma o canal 2 de distribuição. A abertura 31 ou 32 das tubuladuras nesta região comunica então com o canal 2 de distribuição através das aberturas 33, 34 previstas no 23 elemento 8 que as descreve, em que a abertura 33 descreve a região 35 de desembocadura do canal 3 de ligação com o canal 2 de distribuição e a abertura 34 descreve a região 36 de desembocadura do canal 4 de ligação com o canal 2 de distribuição. A geometria das tubuladuras, em particular a secção transversal das tubuladuras 23 e 24, pode ser seleccionada à vontade, sendo decisiva a formação de um canal 3 e 4 de ligação. De um modo preferido, ambas as tubuladuras 23 e 24 apresentam a mesma estrutura e a mesma geometria e, para a finalidade de capacidade de troca, também são de um modo preferido reciprocamente montadas simetricamente em relação aos eixos A3 e A4 longitudinais que descrevem o percurso dos canais 3 e 4 de ligação. Os canais 3 e 4 de ligação estão ligados respectivamente com o canal 5 funcional que sustenta as aberturas 6.1 até 6.n de saida. Este é igualmente formado por um corpo 37 oco, que também é designado como lingueta 38. Esta está posicionada em ambas as tubuladuras 23 e 24. De um modo preferido de forma rotativa e deslocável na direcção vertical. 0 eixo de posição, que descreve o eixo A5, corre neste caso paralelamente ao eixo A2 longitudinal do canal 2 de distribuição e respectivamente perpendicularmente aos eixos A3 e A4 longitudinais dos canais 3 e 4 de ligação. A figura 2a ilustra neste caso uma vista de frente. São reconhecíveis a disposição paralela das tubuladuras 23 e 24 uma em relação à outra, a disposição paralela do elemento 8 de forma tubular e o corpo 37 oco que forma o canal 5 funcional, bem como a estrutura das tubuladuras 23 e 24 e a disposição perpendicular relativamente ao elemento 8 de forma tubular, bem como ao corpo 37 oco. Além disso são visíveis a realização em duas partes do elemento 8 de forma tubular, bem como a realização das ligações entre os elementos individuais do elemento de forma tubular, bem como do elemento 8 de forma tubular e das tubuladuras 23, 24.

As figuras 2b e 2c ilustram respectivamente uma vista da direita e uma da esquerda. Estas ilustram a disposição do canal 2 de distribuição, bem como dos canais 3 e 4 de ligação e do canal 5 funcional num plano El. Além disso é reconhecível a geometria da secção transversal da lingueta 38 de secagem. Esta é construída em forma de asa e é caracterizada por uma superfície 39 que sustenta aberturas 6.1 até 6.n de saída. A lingueta 38 é caracterizada neste caso, em relação à periferia exterior, pelo menos por uma primeira superfície 42 superior, que, na posição de instalação, está direccionada para o canal 2 de distribuição, e por uma segunda superfície 43 inferior, que, na posição de instalação, está direccionada para longe do canal 2 de distribuição. Neste caso, as aberturas 6.1 até 6.n de saída podem tanto estar dispostas na superfície 42 superior, direccionada ou a apontar para o canal 2 de distribuição na posição de instalação, e/ou na superfície 43 direccionada para longe do canal 2 de distribuição. A superfície 42 superior individualmente e a superfície 43 inferior é neste caso caracterizada por pelo menos duas superfícies parciais, que são adjacentes uma à outra e que podem ser caracterizadas por diferentes geometrias e que estão dispostas num ângulo uma em relação à outra ou são adjacentes uma à outra. No caso representado, a lingueta 38 apresenta, de um modo preferido, uma estrutura simétrica em relação a um plano horizontal, que é caracterizado pelo eixo A5 longitudinal e um perpendicular a este. As superfícies 42 e 43 individuais apresentam respectivamente duas superfícies 42.11, 42.22 e 43.11, 43.22 parciais. As superfícies 42.11 e 43.11 parciais estão respectivamente construídas de forma curva quando observadas em 25 corte transversal, enquanto as superfícies 42.22 e 43.22 parciais apresentam um percurso essencialmente plano, em que a transição, isto é, a ligação entre as superfícies 42 e 43 superior e inferior é suave, isto é, construída de forma redonda. Pelo menos uma região parcial das superfícies superfície 42, 43 superior e/ou inferior - sustenta aberturas 6.1 até 6.n de saída. Além disso é reconhecível um actuador 45 para o deslocamento do canal 5 funcional ao longo dos eixos A3, A4 longitudinais dos canais 3 e 4 de ligação. Para o efeito, o canal 5 funcional está montado em ambas as suas extremidades num cursor 46.1, 46.2. Este está construído de forma deslocável numa guia 47.1 ou 47.2 alinhada paralelamente ao eixo A3 ou A4 longitudinal dos canais 3, 4 de ligação. 0 actuador 45.1 ou 45.2 compreende uma unidade 48.1 ou 48.2 de transmissão, que converte o ângulo de rotação predeterminado por um dispositivo 49 de accionamento num movimento de ajuste na direcção longitudinal dos eixos A3 e A4. A estrutura e o modo de funcionamento são descritos com base num esquema na figura 2f. A figura 2d ilustra uma vista em perspectiva de acordo com a figura 2a, e a figura 2e uma vista de cima, enquanto a figura 2f reproduz, a título de exemplo, o princípio de acção de uma instalação 45 de posição mecânica.

Em relação à realização da rotatividade e da capacidade de deslocamento existem uma multiplicidade de possibilidades. No caso mais simples são seleccionadas soluções mecânicas. A lingueta 38 de secagem ou o canal 5 funcional está montado de forma rotativa. A montagem efectua-se respectivamente com capacidade de rotação num cursor 46.1, 46.2 que está montado de forma deslocável numa guia 47.1, 47.2 associada a uma tubuladura 23 e 24. Através do dispositivo 49 de accionamento é 26 predeterminado um ângulo de rotação, que corresponde a um percurso s de deslocamento. De acordo com a figura 2f, esta grandeza teórica Ssou previamente indicada como ângulo é convertida no percurso s de deslocamento através de uma unidade de transmissão. Para o efeito está previsto um mecanismo 52.1, 52.2 angular, cujos pinhões 50.1, 50.2 estão ligados de forma resistente à torção com o dispositivo 49 de accionamento e que engrenam com uma roda 51.1, 51.2 dentada de saída, em que a roda dentada de saída individual está disposta respectivamente paralelamente ao eixo A4, A3 longitudinal e sustenta uma rosca 53.1, 53.2 interna, que actua em conjunto com uma rosca 54.1, 54.2, num elemento 55.1, 55.2 de ligação na forma de uma haste. O elemento 55.1, 55.2 de ligação está ligado com o cursor 46.1, 46.2, A correlação entre ângulo de rotação e percurso s de deslocamento é determinada pela elevação da rosca. A figura 3a ilustra, com base numa representação altamente esquemática, um dispositivo 44 construído de acordo com a invenção para o tratamento de produtos granulares com uma instalação 1 de acordo com a invenção. A condução do ar de escape não está representada nesta realização. Esta pode efectuar-se de maneira conhecida, como previamente conhecido do estado da técnica. O dispositivo 44 compreende um tambor 61 montado de forma rotativa em torno de um eixo R de rotação, no qual está contida uma quantidade predeterminada do produto 56 a tratar. A instalação 1 está disposta no interior do tambor 61 paralelamente ao eixo de rotação ou giratório do mesmo e está ligada a uma unidade de abastecimento de gás disposta no exterior do tambor 61 e aqui não representada. Os eixos A2 e A5 longitudinais do canal 2 de distribuição e canal 5 funcional estão igualmente dispostos paralelamente ao eixo R de rotação. Ambas as tubuladuras 23, 24, que formam os canais 3 e 4 de 27 ligação, estendem-se perpendicularmente a partir do canal 2 de distribuição. A disposição da instalação 1 efectua-se, neste caso na posição de montagem do tambor 61, de um modo preferido na região inferior, isto é, abaixo de um plano horizontal, que é caracterizado pelo eixo de rotação do tambor 61 e uma direcção horizontal perpendicular a esse. É também concebível uma disposição na direcção radial em torno do eixo R de rotação. A disposição do canal 2 de distribuição efectua-se de um modo preferido paralelamente ao eixo de rotação e quer num plano vertical com este, com ou sem ressalto na direcção vertical, ou com ressalto tanto na direcção vertical como também na direcção horizontal, quando observado na posição de montagem do tambor 61. Os canais 3 e 4 de ligação estendem-se neste caso num ângulo face a este e num ângulo face ao plano vertical que pode ser descrito pelo eixo R de rotação e uma perpendicular na direcção vertical. De um modo preferido, os canais 3, 4 de ligação estendem-se na direcção radial do canal 2 de distribuição e na direcção radial a partir do eixo R de rotação na direcção da parede interna do tambor e possibilitam uma imersão ou pelo menos levam à ligação operativa do canal 5 funcional com as suas saídas 6.1 até 6.n com o produto. São concebíveis outros alinhamentos. 0 dispositivo 44 compreende além disso uma instalação 57 para a aplicação de um meio sobre o produto 56, em particular uma instalação 57 para humedecimento, pulverização ou revestimento. No caso representado a título de exemplo, na forma de pulverizadores 58, que são acopláveis no exterior do tambor 61 com instalações de abastecimento de meio e de condução correspondentes, aqui não representadas, que se estendem no tambor 61 e estão presentes como pulverizadores de fenda ou numa multiplicidade de elementos pulverizadores individuais, que estão dispostos afastados axialmente uns em relação aos outros. Neste caso, através da instalação 57, a partir de cima, é 28 aplicado meio de humedecimento ou de revestimento sobre uma camada superior do produto 56 enquanto o tambor 61 roda na direcção da seta F, arrasta uma camada inferior para cima e com isso faz com que a camada superior do produto desça na direcção da seta G sob um ângulo face à linha horizontal, de um modo preferido de cerca de 45°. Nesta camada superior a fluir para baixo do produto 56 imerge o canal 5 funcional ou o elemento que o forma e, através das saidas 6.1 até 6.n, põe o produto 56 em contacto com gás de secagem, de um modo preferido ar de secagem. Neste caso o canal 5 funcional está disposto a jusante da instalação 57.

Na figura 3a está reproduzido o principio de acção para uma realização com saidas 6.1 até 6.n dispostas em ambos os lados do canal 5 funcional, como representado a titulo de exemplo na figura 4b. 0 canal 5 funcional está aqui fixo no local na sua posição na direcção radial face ao canal 2 de distribuição, isto é, não deslocável. É concebível uma rotatividade em torno do seu eixo A5 longitudinal, no entanto não é necessária. No caso desta solução, independentemente do grau de enchimento do tambor 61, tanto a camada superior do produto 56, que flui para trás na região radial interna, e a camada inferior do produto 56 que é arrastada para cima na parede interna do tambor 61 são expostas ao gás de secagem numa grande superfície. A espessura de camada do produto 56 que flui através do canal 5 funcional é variável e dependente da quantidade de enchimento. É concebível, no entanto não é aqui representada, a possibilidade da remoção ou deslocamento do canal funcional face ao eixo de rotação do tambor 61 ou do canal 2 de distribuição na direcção radial.

Em oposição a isso, a figura 3b ilustra uma forma de realização adicional com canal 5 funcional ajustável, como 29 reproduzido a título de exemplo nas figuras lc e 2. Neste caso, o canal 5 funcional apresenta apenas aberturas 6.1 até 6.n de saída no seu lado direccionado para o canal 2 de distribuição, em particular a superfície 42 superior. 0 canal 5 funcional está paralelo, de modo deslocável, aos eixos A3, A4 longitudinais dos canais 3, 4 de ligação. A figura 3b ilustra neste caso as condições para graus de enchimento diferentes. 56.1 ilustra um grau de enchimento máximo, em que o canal 5 funcional está disposto na posição I funcional ou é movimentado para esta posição. 56.2 ilustra a espessura de camada do produto no caso de quantidade de enchimento mínima. 0 canal 5 funcional encontra-se então na posição II funcional. Devido à capacidade de ajuste vertical do canal 5 funcional e à rotatividade de um modo preferido adicional, o canal 5 funcional pode igualar um aumento de volume e o produto 56 flui com a mesma espessura de camada através do canal 5 funcional em cada uma das posições I, II funcionais e das posições que se encontrem entre elas. A capacidade de ajuste pode neste caso efectuar-se activamente durante o processo de tratamento no caso de alteração da quantidade de enchimento ou então respectivamente antes do enchimento.

As figuras 4a até 4c ilustram a título de exemplo disposições possíveis das saídas 6.1 até 6.n no canal 5 funcional e realizações do canal 5 funcional. A figura 4a ilustra uma realização de uma lingueta 38 com saídas 6.1 até 6.n dispostas apenas nas regiões 42 superficiais que formam o lado superior. 30 A figura 4b ilustra uma realização da lingueta 38 que forma o canal 5 funcional com saldas 6.1 até 6.n dispostas nas superfícies 42, 43 que formam o lado superior e inferior.

Em ambas as realizações tem lugar uma disposição das saídas 6.1 até 6.n de um modo preferido sobre a totalidade da extensão do canal 5 funcional na direcção longitudinal, isto é, ao longo do eixo A5 longitudinal.

Em oposição a isso, a figura 4c ilustra uma realização adicional de uma lingueta 38 que sustenta ou forma o canal 5 funcional, que é construída de forma telescópica, e com isso possibilita uma adaptação do seu comprimento. Para o efeito, a lingueta 38 está realizada, pelo menos, em duas partes, em que os elementos 38.1, 38.2 parciais individuais são deslocáveis uns em relação aos outros, em que o elemento 38.1 parcial é pelo menos parcialmente inserível em 38.2. Para o efeito, ambos os elementos 38.1, 38.2 parciais são construídos com dimensões diferentes na região de deslocamento. Além disso, a ligação entre ambos é construída no essencial impermeável ao ar. As saídas 6.1 até 6.n estão aqui concentradas respectivamente numa multiplicidade de regiões 59 e 60 superficiais, aqui a título de exemplo duas regiões superficiais. Estas podem estar ligadas de forma separável ao elemento de base que forma o canal 5 funcional, em que, no caso de um revestimento completo após o deslocamento para junção da região 59 superficial, o elemento 59 então interno é eliminado e a saída é realizada somente pela região 60 superficial. A figura 5 ilustra em representação esquemática simplificada a estrutura básica de uma instalação 1' construída de acordo com a invenção para a utilização em dispositivos para 31 o tratamento de produtos granulares por secagem, aplicação de um filme ou revestimento, em particular para dispositivos para o tratamento de partículas farmacêuticas de acordo com a segunda abordagem da solução. Esta compreende um canal 2 de distribuição central, que pode ser ligado a uma instalação de abastecimento de ar de alimentação, aqui não representada, no caso da utilização nos dispositivos previamente mencionados, e a partir do qual se estende um canal 3 de ligação num ângulo al, de um modo preferido 90°. Está previsto um canal de condução conjunta, que actua como o próprio canal 5 funcional na forma do canal de saída, que está disposto afastado relativamente ao canal 2 de distribuição e está ligado ao canal 3 de distribuição. Este compreende uma zona lln de admissão e uma multiplicidade de aberturas 6.1 até 6.n de saída para a alimentação de ar que desemboca nestas através do canal 3. Com isso é assegurada uma saída através de uma região superficial maior. Conforme a disposição e o acoplamento dos canais individuais uns com os outros, podem distinguir-se várias variantes de base. Todas as variantes podem neste caso ser construídas com junção fixa relativamente à posição entre o canal 2 de distribuição e o canal 5 funcional, ou então em junção alterável. As alterações de junção são no essencial caracterizadas pela possível rotatividade face ao canal 2 de distribuição por alteração da distância h na direcção vertical relativamente ao canal 2 de distribuição. Em todas as formas de realização não existem quaisquer limitações para as geometrias de secção transversal seleccionadas dos canais individuais, em particular do canal 3 de ligação, bem como do canal 2 de distribuição e canal 5 funcional. No caso representado, o canal 5 funcional estende-se para longe do canal 3 de ligação e de um modo preferido está montado de forma móvel neste. Seria também concebível um acoplamento central do canal 3 de ligação ao canal 5 funcional. 32

Neste caso tem lugar uma reversão do fluxo ou pelo menos uma mudança de direcção entre canal de distribuição e as saídas 6.n. 0 canal 5 funcional pode estar disposto de forma fixa ao local face ao canal 2 de distribuição ou então pode ser alterado na sua posição face ao canal 2 de distribuição através das possibilidades já descritas nas figuras anteriores, isto é, ajustado na altura e/ou rodado.

Todas as realizações são exemplos que não limitam a área de protecção. As realizações possíveis dos elementos individuais podem também ser combinadas umas com as outras.

Lista de referências 1, 1 ' Instalação 2 Canal de distribuição central 3 Canal 4 Canal 5 Canal funcional 6.1, 6 . n Aberturas de saída 7 Corpo oco 8 Elemento de forma tubular 9.1 Primeira região terminal 9.2 Segunda região terminal 10.1 Primeira região terminal 10.2 Segunda região terminal 11 Zona de admissão 12 Zona de admissão 13 Acoplamentos em flange 14 Elemento parcial 33 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46.1, 46.2

Elemento parcial Tubo de base Tubo de topo Parede interna Lado frontal Lado frontal Abertura

Periferia exterior

Tubuladura

Espaço interior

Extremidade da tubuladura

Flange

Abertura

Saída no elemento 8 Saída no elemento 8 Região de desembocadura Região de desembocadura Corpo oco Lingueta Região terminal Região terminal Superfície superior Superfície inferior

Dispositivo para o tratamento de granulares

Actuador

Cursor produtos

Cursor 34 47.1, 47.2 Guia 48.1, 48.2 Unidade de transmissão 49 Dispositivo de accionamento 50.1, 50.2 Pinhão 51.1, 51.2 Roda dentada de saida 52.1, 52.2 Mecanismo angular 53.1, 53.2 Rosca interna 54.1, 54.2 Rosca externa 55.1, 55.2 Elemento de ligação 56 Produto 57 Instalação para a aplicação 58 Pulverizador 59 Região superficial 60 Região superficial 61 Tambor meio

Lisboa, 9 de Julho de 2010 35

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Instalação (1) para a condução de um gás para dispositivos (44) para o tratamento de produtos (56) granulares por secagem, aplicação de um filme ou revestimento, em particular unidade de alimentação de ar, compreendendo um canal (2) de distribuição central, que pode ser ligado a uma instalação de abastecimento de gás e está ligado, através de canais (3, 4) de ligação, a aberturas (6.1, 6.n) para o gás dispostas afastadas deste e dispostas afastadas umas das outras na direcção axial, caracterizada pelas seguintes características: com um canal (5) funcional apresentando uma multiplicidade de saídas (6.1, 6.n) e disposto afastado em relação ao canal (2) de distribuição; o canal (5) funcional compreende pelo menos duas zonas (11, 12) de admissão dispostas afastadas axialmente uma da outra, em que cada uma das zonas (11, 12) de admissão está ligada ao canal (2) de distribuição através de um canal (3, 4) de ligação; as saídas (6.1, 6.n), observadas na direcção axial relativamente ao canal (5) funcional , estão dispostas entre as desembocaduras de dois canais (3, 4) de ligação dispostos adjacentes na direcção axial no canal (5) funcional, e o canal (5) funcional é alterável na sua posição face ao canal (2) de distribuição.
2. Instalação (1') para a condução de um gás para dispositivos (44) para o tratamento de produtos (56) granulares por secagem, aplicação de um filme ou revestimento, em 1 particular unidade de alimentação de ar, compreendendo um canal (2) de distribuição central, que pode ser ligado a uma instalação de abastecimento de gás e está ligado, através de um canal (3) de ligação, a aberturas (6.1, 6.n) para o gás dispostas afastadas deste e dispostas afastadas umas das outras na direcção axial, caracterizada pelas seguintes características: com um canal (5) funcional apresentando uma multiplicidade de saídas (6.1, 6.n) e disposto afastado em relação ao canal (2) de distribuição; o canal (5) funcional compreende uma zona (11) de admissão, que está ligada ao canal (2) de distribuição através do canal (3) de ligação, em que o canal (3) de ligação e o canal (5) funcional estão dispostos num ângulo um em relação ao outro, e o canal (5) funcional é alterável na sua posição face ao canal (2) de distribuição.
3. Instalação (1') de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o canal (5) funcional ser montado de forma móvel, no canal (3) de ligação.
4. Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por as saídas (6.1, 6.n) estarem dispostas pelo menos na região da superfície (42) exterior do canal (5) funcional que está dirigida para o canal (2) de distribuição.
5/9

5. Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por as saídas (6.1, 6.n) estarem dispostas na região da superfície (43) 2 exterior do canal (5) funcional, dirigida para longe do canal (2) de distribuição.
6. Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por as saidas (6.1, 6.n) cobrirem pelo menos uma região (59, 60) superficial predefinida na periferia exterior do canal (5) funcional.
7/9

7. Instalação (1, 1') de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por as saidas (6.1, 6.n) individuais serem caracterizadas por uma secção transversal de saída por dimensões na gama de 0,1 até 1 mm, de um modo preferido 0,2 até 0,6 mm, em particular cerca de 0,5 mm, e estarem dispostas com uma distância predefinida na gama de 0,5 até 2 mm, de um modo preferido 0,8 até 1,5 mm, em particular cerca de 1 mm umas em relação às outras na direcção axial e dispostas perpendicularmente a isso, umas em relação às outras.
8. Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por as saídas (6.1, 6.n), observadas na direcção axial, estarem dispostas pelo menos sobre uma região parcial da extensão axial do canal (5) funcional.

9. Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por o canal (2) de distribuição e o canal (5) funcional estarem dispostos paralelamente um em relação ao outro. 3

10. Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada por o canal (2) de distribuição e o canal (5) funcional estarem dispostos num ângulo um em relação ao outro.

11. Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada por o canal (2) de distribuição e o canal (3, 4) de ligação individual estarem dispostos perpendicularmente um em relação ao outro.

12. Instalação (1 , 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada por o canal (5) funcional e o canal (3, 4) de ligação individual estarem dispostos perpendicularmente um em relação ao outro. 13. Instalação (1 , 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada por o canal (2) de distribuição, o canal (5) funcional e o canal (3, 4) de ligação individual serem caracterizados respectivamente por uma qualquer geometria da secção transversal. \—1 Instalaçao (1 , 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada por o canal (5) funcional, observado em secção transversal, ser construído em forma de asa e ser formado por um lado (42) superior e lado (43) inferior ligados um ao outro por transições arredondadas, em que os lados (42, 43) superior e inferior (observados em corte transversal, são caracterizados respectivamente pela justaposição um com o outro de regiões (42.1, 42.2, 43.1, 43.2) superficiais configuradas e orientadas de forma diferente. 4

15. Instalaçao (1, 1') de acordo com a reivindicação 14 caracterizada por o canal (5) funcional, em secção transversal, ser construído simetricamente em relação a um plano. 16. 17. 18 . Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizada por o canal (5) funcional ser rotativo em torno do seu eixo (A5) longitudinal. Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizada por o canal (5) funcional ser deslocável paralelamente relativamente ao canal (3) de ligaçao individual ou canais (3, 4) de ligação. Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizada por ao canal (5) funcional estar associada pelo menos uma instalação (45) de posição para a alteração de posição, em que a instalação de posição actua de acordo com um dos seguintes princípios de acção: - mecânico - hidráulico pneumático - electrónico uma combinação dos anteriormente mencionados. Instalação (1, 1') de acordo com a reivindicação 18, caracterizada por a instalação (45) de posição estar 5 19. integrada no canal (2) de distribuição e no ou nos canais (3, 4) de ligação.

20. Instalação (1, 1') de acordo com a reivindicação 18, caracterizada por a instalação (45) de posição estar disposta no exterior do canal (2) de distribuição e do canal (3) de ligação ou dos canais (3, 4) de ligação.

21. Instalação (1, 1') de acordo com qualguer uma das reivindicações 1 a 20, caracterizada por o canal (3, 4) de ligação individual ser inalterável no seu comprimento.

22. Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, caracterizada por o canal (5) funcional ser montado respectivamente na sua zona de admissão ou zonas (11, 12) de admissão num cursor (46.1, 46.2), que pode ser conduzido numa guia (47.1, 47.2) nos elementos (23, 24) que formam os canais (3, 4) de ligação, em que em cada posição do cursor (46.1, 46.2) face à guia (47.1, 47.2), o canal (5) funcional está ligado no modo de condução do fluxo ao canal (2) de distribuição. Instalação (1 t 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, caracterizada por o canal de ligaçao ser construído em modo telescópico. Instalação (1 t 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 23, caracterizada por estar previ .sto (49) um dispositivo de accionamento, no qual pode ser predeterminado um valor teórico para uma grandeza que caracteriza pelo menos indirectamente um percurso s de deslocamento e/ou um ângulo de rotação, e que está ligado a 6 uma unidade de transmissão, que converte a grandeza teórica numa grandeza de ajuste.

25. Instalação (1, 1') de acordo com a reivindicação 24, caracterizada por a unidade de transmissão compreender uma engrenagem, que converte um movimento de rotação num movimento longitudinal.

26. Instalação d, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 25, caracterizada por o canal (5) funcional ser construído em modo telescópico. 27. Instalação d, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 26, caracterizada por o canal (3, 4) de ligação ser formado por um elemento que forma um corpo oco, que está em ligação, em modo de condução do fluxo, respectivamente com o canal (2) de distribuição e o canal de ligação através da região de abertura, e se estende para longe do canal (2) de distribuição.

28. Instalaçao 1—1 1—1 de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 27, caracterizada por o canal (5) funcional ser formado por um elemento que forma um corpo oco, cuja periferia exterior apresenta, pelo menos em regiões parciais, uma superfície furada , em particular uma perfuração • 29. Instalação d, 1') de acordo com a reivindicação 28, caracterizada por o corpo oco que forma o canal (5) funcional ser composto, pelo menos parcialmente, por uma chapa metálica perfurada com construção de apoio ou uma folha metálica perfurada. 7

30. Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 29, caracterizada por os elementos que formam os canais (2, 3, 4, 5) individuais serem compostos por metal, plástico ou material inerte, de um modo preferido aço inoxidável.

31. Instalação (1, 1') de acordo com a reivindicação 30, caracterizada por os elementos que formam ou sustentam os canais (2, 3, 4, 5) individuais serem formados por elementos em aço inoxidável, que podem estar respectivamente ligados uns aos outros de forma amovível ou inamovível.

32. Instalação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 31, caracterizada por o canal (5) funcional ser construído em várias partes e as regiões (59, 60) superficiais que formam as saídas (6.1, 6.n) estarem ligadas de forma amovível ao elemento de base que forma o canal (5) funcional.

33. Dispositivo (44) para o tratamento de produtos granulares por secagem, aplicação de um filme ou revestimento, em particular para o tratamento de partículas farmacêuticas com um tambor (61) montado de modo rotativo em torno de um eixo e que pode ser cheio com o produto (56); com uma instalação (1, 1') disposta no tambor (61) para a condução de um gás de acordo com uma das reivindicações 1 a 32.

34. Dispositivo (44) de acordo com a reivindicação 33, caracterizado por o canal (5) funcional estar disposto paralelamente ao eixo (R) de rotação do tambor (61). 8 35. Dispositivo (44) de acordo com a reivindicação 33 ou 34, caracterizado por a montante da instalação (1, 1') estar disposta uma instalação (57) para a aplicação de meio.

36. Utilização de um dispositivo de acordo com uma das reivindicações 33 a 35 para a preparação de pellets de etexilato de dabigatrano ou formas de libertação retardada de dipiridamol. Lisboa, 9 de Julho de 2010 9 1/9

Fig.ld A2 Fig.1a1 Fig.1a2

n 3 i 5 2/9

Α2 3/9 Fig.2c Fig.2b

43 43.11 4/9
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