PT1846065E - Gestão de prescrições médicas pendentes - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO "GESTÃO DE PRESCRIÇÕES MÉDICAS PENDENTES"

Descrição

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Esta invenção refere-se de um modo geral a sistemas e métodos para a gestão de medicações, em especial para a gestão de prescrições médicas pendentes e medicações controladas. Médicos e outro pessoal médico aplicam a terapia de perfusão intravenosa ("IV") para tratar várias complicações relativas às medicações em pacientes. A terapia de perfusão IV envolve a infusão de fluidos médicos, tais como substâncias ou nutrientes, a partir de um fornecimento de fluido, tal como um saco, uma garrafa ou outro recipiente, através de um tubo de um conjunto de administração de fluido por uma cânula inserida no vaso sanguíneo de um paciente. Outras medicações podem ser prescritas por um médico a um paciente, tais como comprimidos ou líquidos, a serem tomados via oral pelo paciente. Nalguns casos, um médico pode prescrever várias medicações para um único paciente, e estas deverão ser tomadas em certas horas do dia ou durante uma série de dias, resultando numa lista de "prescrições médicas pendentes" para o paciente. Nalguns casos, a administração de várias medicações deverá ocorrer de modo sequencial e, noutros casos, existe uma sobreposição da administração de medicações. Ainda noutros -2- casos, a administração de certas medicações deverá ser feita a uma certa hora antes ou depois da administração de outra medicação ou medicações.

Numa unidade típica, um médico dá entrada de uma prescrição de medicações para um paciente em especial. Esta prescrição pode ser tratada como uma simples prescrição em formato papel, ou pode dar entrada num sistema automático, tal como um sistema de entrada da prescrição do médico ("POE"). A prescrição em formato papel ou a prescrição electrónica proveniente do sistema POE é encaminhada para a farmácia, onde a prescrição é verificada e depois arquivada. Para a medicação a ser administrada via IV, a medicação prescrita é preparada por um farmacêutico e colocada num saco, garrafa ou outro recipiente para medicações (tal como uma seringa) numa farmácia. Um farmacêutico habitualmente identifica também a prescrição preparada, identificando o conteúdo do recipiente e o paciente a quem se destina o recipiente e, nalguns casos, através de outros meios, tais como incluindo um código de barras ou um dispositivo magnético, ou através da utilização de um dispositivo interactivo de sinal de radiofrequência ("RF") tal como uma etiqueta RFID, como exemplo. A medicação preparada é depois entregue numa enfermaria para posterior administração ao paciente.

Por razões de segurança e para a obtenção de resultados óptimos, o fluido médico é frequentemente administrado em quantidades exactas, tal como prescrito pelo médico, e de modo controlado através da utilização de uma bomba infusora IV. As bombas infusoras funcionam através do deslocamento do fluido localizado numa administração de fluido regulada para empurrar o fluido do -3- fornecimento de fluido através do tubo e para o paciente. A bomba infusora é programada por um operador, tal como uma enfermeira ou outro pessoal médico ou clinico, com parâmetros de funcionamento para conseguir a administração da substância tal como prescrita pelo médico. Tais parâmetros, ou bombagem, de funcionamento são específicos da substância e do paciente. Ou seja, os parâmetros de bombagem são seleccionados com base na substância específica prescrita e o paciente em especial a quem se destinam. É da responsabilidade da enfermeira fazer corresponder a substância prescrita com o paciente à qual se destina e com a bomba programada de modo adequado na hora correcta para administração da medicação.

Hospitais e outras unidades esforçam-se continuamente por fornecer cuidados de saúde de qualidade aos pacientes. Erros médicos, tais como quando um paciente recebe a substância errada ou a substância certa na altura errada ou na dosagem errada, são problemas importantes para todas as unidades de saúde. Na administração de medicações, a ênfase é habitualmente dirigida aos cinco "certos" ou factores seguintes: o paciente certo, a substância certa, o encaminhamento certo, a quantidade certa e o momento certo. A enfermeira tem como objectivo assegurar que estes "certos" são executados. Os sistemas e os métodos que procuram reduzir os erros médicos devem também ter em consideração estes cinco "certos".

Nalguns casos, a um único paciente podem ser prescritas várias infusões em simultâneo para diferentes medicações, por vezes quatro ou mais, o que requer várias bombas infusoras que podem ser programadas de maneira diferente. Foram efectuadas tentativas anteriores para -4- assegurar que a medicação certa é administrada ao paciente certo através da bomba certa. Num exemplo, é colada ao saco uma etiqueta de código de barras identificadora da medicação e do paciente ainda na farmácia. Após um operador, como por exemplo uma enfermeira, programar manualmente a bomba, é utilizado um analisador do código de barras ligado à bomba para ler o código de barras no saco e verificar que identifica a mesma medicação que aquela programada na bomba. Noutro exemplo, a Patente US N° 5, 078, 680, Sancoff et al. revela uma etiqueta de código de barras colada ao saco e que é lida com um analisador de código de barras para automaticamente programar a bomba, evitando, deste modo, toda a programação manual. Esta caracteristica de programação automática, ou de preencher automaticamente os campos dos parâmetros de bombagem da bomba infusora, pode proporcionar um beneficio importante aos clínicos constantemente ocupados, e pode aumentar a exactidão da programação da bomba.

As bombas infusoras avançadas revolucionaram a maneira como as medicações intravenosas IV são distribuídas através da protecção da dosagem limite, garantindo a dosagem "certa". A estas bombas ainda falta, num ambiente de não rede, a capacidade de automaticamente seleccionarem a medicação "certa" da biblioteca de substâncias da bomba, assegurando que a medicação que está a ser administrada é para o paciente que está naquele momento ligado à bomba, e que o auxiliar de enfermagem que administra a medicação está autorizado a fazê-lo.

No ambiente das unidades de cuidados intensivos, unidades de cuidados cardíacos, salas de operações ou centros de trauma, é muitas vezes necessário efectuar a um -5- paciente a infusão de várias medicações em simultâneo. Além disso, algumas das medicações utilizadas nestes ambientes não são directamente compatíveis umas com as outras e, desse modo, precisam ser infundidas no paciente em diferentes pontos do corpo. Recentemente, foram desenvolvidas bombas infusoras capazes de infundir várias medicações a diferentes velocidades num paciente. Enquanto alguns tipos destas bombas têm como objectivo distribuir medicações através de uma cânula vulgar, outros são concebidos com várias bombas, ou canais, que bombeiam fluido num paciente através de uma série de linhas infusoras. Sobre essa bomba temos o sistema de segurança de medicações Medley da ALARIS Products da Cardinal Health, San Diego, Califórnia, EUA., que fornece este nível de protecção num ambiente em rede e num ambiente em não rede.

Tal como o nome indica, as bombas infusoras multicanais possuem mais do que um canal de bombagem, e uma linha infusora em separado, ou um conjunto de administração, é instalada em cada canal. Este dispositivo permite que cada bomba seja programada para distribuir a medicação em especial que flui pela linha infusora, ou conjunto, instalada no canal de tal modo que cada linha pode distribuir medicações a diferentes velocidades ou diferentes volumes. Um problema que surge, quando um paciente é infundido com várias medicações de infusão, distribuídas através de diferentes linhas infusoras, é o de que é necessário assegurar que cada canal da bomba infusora é programado de modo adequado para distribuir cada medicação. Existe uma nítida vantagem na utilização de um simples controlador para programar várias bombas infusoras, ou canais, para distribuir várias medicações ao paciente. A -6- interface é a mesma para todos os canais, e o controlador encontra-se no mesmo local para todos os canais. Quando estão presentes quatro ou mais canais, e todos devem ser colocados a funcionar em simultâneo, pode estar envolvida uma quantidade significativa de programação. Existe uma necessidade para que essa programação seja facilitada e, no entanto, preservar a segurança no aviamento da medicação.

Erros de medicação, ou seja, erros que ocorrem na prescrição, aviamento e administração de medicações, independentemente se esses erros provocam, ou não, danos, são uma consideração importante na prestação dos cuidados de saúde no plano institucional. Além disso, as reacções adversas às substâncias ("ADE"), um subconjunto de erros de medicação, definidos como danos que envolvem uma substância que necessita de intervenção médica, e representando alguns dos erros de medicação mais graves, são responsáveis por um número de danos e morte nos pacientes. As unidades de saúde procuram constantemente maneiras para reduzir a ocorrência de erros de medicação. Estão a ser actualmente desenvolvidos vários sistemas e métodos para reduzir a frequência de ocorrências e a gravidade de reacções adversas às substâncias evitáveis ("PADE") e outros erros de medicação.

Actualmente, a maioria dos hospitais possui uma farmácia equipada com um sistema informatizado para dar entrada, preparação e seguimento de prescrições, gestão do inventário de substâncias, verificação de incompatibilidades de substâncias e impressão de prescrições e etiquetas de prescrições. Foram propostas várias soluções para aumentar a segurança no aviamento de medicações, tais como sistemas que utilizam códigos de -7- barras para identificar pacientes e medicações, ou sistemas que permitem o registo de dados do paciente. Enquanto estes sistemas desenvolveram significativamente a técnica, sistemas ainda mais polivalentes podem provar ser de grande utilidade.

Habitualmente, as medicações são entregues a uma enfermaria num carrinho de medicações, ou outro meio de transporte, que permita um certo grau de segurança na prevenção de roubos ou outra perda de medicações. Num exemplo, o carrinho, ou meio de transporte, de medicações está dividido numa série de gavetas ou recipientes, sendo que cada recipiente contém a medicação prescrita para um único paciente. Para aceder à medicação, a enfermeira terá de introduzir a identificação adequada para abrir uma gaveta, porta ou recipiente. Noutras situações, os inventários de substâncias vulgarmente utilizadas podem ser colocados num armário seguro localizado numa área na ou próximo da enfermaria. Este inventário pode conter não apenas medicações tópicas, mas também medicações via oral, IM e IV. São habitualmente necessários a identificação da enfermeira e o número da prescrição médica para obter acesso ao armário. A enfermaria recebe uma listagem de substâncias a serem distribuídas ao paciente em intervalos ao longo do dia. Uma enfermeira, ou clínico, lê a lista de medicações a serem distribuídas e reúne as medicações do inventário na enfermaria. Assim que todas as medicações forem reunidas para os pacientes na unidade pela qual a enfermaria é responsável, uma ou mais enfermeiras leva as medicações a cada paciente e administram as dosagens.

No entanto, este sistema pode não ser capaz de minuciosamente verificar que o regime adequado está a ser - 8 - dado a um paciente, no caso em que as substâncias via IV estão a ser administradas. Por exemplo, uma enfermeira pode transportar um saco IV para uma área onde se encontra um paciente em especial, pendurar o saco, programar uma bomba infusora com parâmetros de tratamento adequados e iniciar a infusão da medicação. 0 sistema de controlo hospitalar aplicável, tal como o sistema de informação da farmácia, pode não ter conhecimento que o paciente recebeu a medicação, e, se a informação se perder algures, existe a possibilidade de medicar o paciente duas vezes. Deste modo, poderá existir uma falha na ligação de verificação em como a medicação está a ser adequadamente distribuída ao paciente, caso ocorra algo resultante de um desvio dos parâmetros de tratamento desejados.

Além disso, mesmo quando a medicação correcta chega ao paciente certo para administração, pode ocorrer a administração incorrecta da medicação quando a medicação tem que ser administrada com o recurso a um dispositivo automático ou semi-automático, tal como uma bomba infusora, se o dispositivo automático for programado com parâmetros incorrectos de administração da medicação. Por exemplo, mesmo quando a prescrição da medicação inclui os parâmetros de infusão correctos, esses parâmetros podem ser incorrectamente introduzidos numa bomba infusora, fazendo com que a bomba infusora administre a medicação de maneira que poderá não resultar no tratamento prescrito. A enfermeira pode também iniciar uma infusão na hora errada ou esquecer-se de administrar uma infusão, resultando no tratamento incorrecto que pode interferir com outras medicações previstas prescritas pelo médico. -9-

Uma tentativa no fornecimento de um sistema com salvaguardas incluídas, para evitar a introdução incorrecta de parâmetros de tratamento, utiliza uma biblioteca de substâncias personalizada capaz de monitorizar o processo de introdução do parâmetro e a interacção com o clínico em caso de tentativa de uma introdução incorrecta ou de uma introdução fora do contexto. Neste caso, é enviado um alerta ao clínico em como o parâmetro introduzido é incorrecto ou está fora do contexto adequado para essa medicação, tal como determinado pela instituição onde estão a ser prestados os cuidados de saúde. Tal sistema contribui para um grande aumento da segurança dos pacientes. Contudo, são desejáveis maiores aumentos na segurança e na transmissão e disponibilidade de dados de modo que os clínicos constantemente ocupados possam rapidamente obter os dados necessários.

Por isso, os entendidos na área reconheceram existir uma necessidade de assegurar, com maior exactidão, o fornecimento das medicações correctas a um paciente. Existe uma outra necessidade para assegurar que as infusões correctas são dadas a um paciente nos parâmetros de bombagem correctos. Ainda, os entendidos na área reconheceram a necessidade em proporcionar aos clínicos mais dados sobre a medicação do paciente no local onde são prestados os cuidados de saúde ao paciente. Foi reconhecida ainda uma outra necessidade para o fornecimento de dados relativos à administração de uma medicação. Esta invenção preenche estas e outras necessidades. -10-

RESUMO DA INVENÇÃO

Com brevidade, e em termos gerais, esta invenção diz respeito a visualização de prescrições médicas pendentes para um paciente num controlador de uma bomba infusora logo que um paciente tenha sido identificado por esse controlador. Noutro aspecto, a invenção diz respeito à apresentação de prescrições médicas pendentes para um paciente num controlador da infusão no local onde são prestados cuidados de saúde ao paciente, e, noutro aspecto detalhado, a invenção diz respeito à apresentação de todas as prescrições médicas, infusão e outros diferentes, incluindo medicações via oral, num controlador de infusão no local onde são prestados os cuidados de saúde ao paciente.

De acordo com a invenção, está previsto um sistema para a gestão de prescrições médicas pendentes tal como definido na reivindicação 1, cujo preâmbulo corresponde à patente US 2002/038392.

Em aspectos mais detalhados, o dispositivo de identificação está também configurado para adguirir dados de identificação do clinico provenientes de um clinico e fornecer esses dados de identificação do clinico ao controlador, sendo que o processador do controlador está configurado para fornecer um sinal de recepção de identificação do paciente apenas após ter recebido os dados de identificação do clinico. O dispositivo de identificação está também configurado para adquirir dados de identificação do clinico provenientes de um clinico e fornecer esses dados de identificação do clínico ao controlador, sendo que o controlador inclui um dispositivo - 11 - de selecção configurado para permitir a selecção de uma prescrição médica pendente apresentada no ecrã, e o processador do controlador está ainda configurado para receber os dados de identificação do clínico e para permitir a utilização do dispositivo de selecção apenas após ter recebido os dados de identificação do clínico. 0 dispositivo de identificação está também configurado para adquirir dados de identificação do clínico provenientes de um clínico e fornecer esses dados de identificação do clínico ao controlador, sendo que o processador do controlador está configurado para receber os dados de identificação do clínico e apresentar as prescrições médicas pendentes para o paciente identificado, apenas se o clínico identificado estiver autorizado para auxiliar o paciente identificado. 0 dispositivo de identificação está também configurado para adquirir dados de identificação do clinico provenientes de um clinico e fornecer esses dados de identificação do clinico ao controlador, e em que o processador do controlado está configurado para receber os dados de identificação do clinico e permitir que um clinico seleccione uma prescrição pendente das prescrições médicas pendentes apresentadas apenas se o clinico identificado estiver autorizado a efectuar a prescrição pendente seleccionada.

Noutros aspectos mais detalhados, o processador do controlador está configurado para fornecer um sinal de prescrição pendente executada a um segundo processador da unidade de saúde após a selecção de uma prescrição pendente apresentada. 0 processador do controlador está configurado para fornecer o sinal de prescrição pendente executada a um segundo processador da unidade de saúde após selecção -12- manual de uma prescrição pendente apresentada. 0 dispositivo de identificação está também configurado para adquirir dados de identificação de medicações provenientes de uma medicação e fornecer esses dados de identificação de medicações ao controlador, sendo que o processador do controlador está configurado para automaticamente seleccionar uma prescrição pendente apresentada após a recepção dos dados de identificação da medicação que correspondam aos dados de uma prescrição pendente apresentada.

Noutros aspectos, o processador do controlador está configurado para monitorizar a bomba infusora e fornecer um sinal de prescrição pendente executada a um segundo processador da unidade de saúde após a determinação da existência da infusão pela bomba infusora de acordo com uma prescrição pendente apresentada. 0 processador do controlador está configurado para receber uma indicação manual, em como uma medicação foi administrada ao paciente de acordo com uma prescrição pendente seleccionada, e fornecer um sinal de prescrição pendente executada a um segundo processador da unidade de saúde após recepção da indicação manual do aviamento.

Outros aspectos dizem respeito à gestão de artigos controlados. Após a selecção de uma prescrição pendente apresentada compreendendo um artigo controlado, o processador do controlador fornece um sinal de administração do artigo controlado a um segundo processador da unidade de saúde. 0 segundo processador está configurado para registar o sinal de artigo controlado retirado num diário e, desse modo, solucionar uma transacção de artigo controlado retirado. Um processador do aviamento de um - 13- local de avio de medicações está configurado para fornecer um sinal de artigo controlado retirado a um segundo processador da unidade de saúde quando um artigo controlado foi aviado, sendo que o segundo processador monitoriza o tempo que decorre entre a disposição do sinal de artigo controlado retirado e, se o segundo processador não receber um sinal de administração do artigo controlado durante um período de tempo previamente determinado, o segundo processador emite um sinal de alerta. 0 processador de aviamento está também configurado para enviar uma identificação de uma prescrição pendente que se encontra associada ao artigo controlado que foi retirado e a identificação de um paciente para a prescrição pendente ao segundo processador, sendo que o segundo processador determina se um sinal de recepção de identificação do paciente da prescrição pendente pelo processador de aviamento foi recebido e se a identificação do paciente foi recebido de um controlador, sendo que o segundo processador transmite o alerta ao controlador que forneceu o sinal de recepção da identificação do paciente. 0 processador do controlador está configurado para fornecer o sinal de administração do artigo controlado ao segundo processador após selecção manual de uma prescrição pendente apresentada. 0 dispositivo de identificação está também configurado para adquirir dados de identificação de medicações de uma medicação e fornecer esses dados de identificação de medicações ao controlador, sendo que o processador do controlador está configurado para fornecer o sinal de administração do artigo controlado ao segundo processador automaticamente após a recepção dos dados de identificação de medicações provenientes do dispositivo de - 14- identificação que correspondem a uma prescrição pendente apresentada.

Ainda noutros aspectos detalhados, o dispositivo de identificação está também configurado para adquirir dados de identificação de medicações provenientes de uma medicação e fornecer esses dados de identificação de medicações ao controlador, sendo que os dados de identificação de medicações incluem um identificador da medicação e informação sobre a administração de medicações, sendo que o processador do controlador compara o identificador da substância e a informação de administração da medicação às prescrições médicas pendentes, e, se for determinada uma correspondência à prescrição pendente, o processador do controlador permite a selecção da prescrição pendente correspondente. 0 processador do controlador programa automaticamente a bomba infusora com parâmetros de bombagem para a prescrição pendente correspondente quando a prescrição correspondente é seleccionada. 0 dispositivo de identificação está também configurado para adquirir dados de identificação da medicação provenientes de uma medicação e fornecer esses dados de identificação ao controlador, sendo que os dados de identificação da medicação incluem um identificador da substância e informação sobre a administração da substância, e o processador do controlador é ainda configurado para aceder uma biblioteca de substâncias, comparar os dados de identificação da medicação aos dados da biblioteca de substâncias e emitir um alerta se os dados de identificação da medicação não estiverem em conformidade com a biblioteca de substâncias. Após selecção de uma prescrição médica pendente, o processador do controlador comunica com um segundo - 15- processador do controlador da unidade de saúde para obter qualquer informação actualizada sobre a prescrição médica pendente seleccionada.

De acordo com esta invenção, existe um método para fornecer prescrições médicas pendentes, tal como definido na reivindicação 20, cujo preâmbulo corresponde à patente US 2002/038392.

Estas e outras caracteristicas e vantagens desta invenção tornar-se-ão claras a partir da seguinte descrição detalhada dos modelos preferidos que, tidos em conjunto com os desenhos que os acompanham, ilustram, apenas como exemplo, os princípios da invenção.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A FIGURA 1 é um diagrama de blocos parcial de um sistema de acordo com aspectos da invenção nos quais um dispositivo de infusão e respectivo controlador estão ligados a um servidor da unidade de saúde que transmite prescrições médicas pendentes pertencentes a um paciente após identificação do paciente pela bomba infusora ou controlador, e demonstra também a interacção de um distribuidor automático com o servidor; A FIG.2 é um diagrama que ilustra um meio de identificação de um paciente, clinico e medicação através da utilização de um módulo de identificação automática para um controlador associado à bomba infusora da FIG.l; A FIG.3 é uma apresentação exemplo de prescrições médicas pendentes pertencentes a um paciente identificado presente no ecrã de uma bomba infusora ou do respectivo - 16- controlador, ambos localizados no local onde são prestados cuidados de saúde ao paciente; A FIG.4 é um diagrama que ilustra um meio de identificação de uma medicação através da utilização de um leitor instalado num módulo de identificação automática ligado a um respectivo controlador com a bomba infusora da FIG.1; A FIG.5 é um diagrama de blocos que ilustra a interacção do controlador com o ecrã, uma biblioteca de substâncias, um dispositivo de identificação do paciente, um dispositivo de identificação da medicação, um dispositivo de identificação do clinico e um servidor, no qual o servidor interage com um dispositivo ou dispositivos de registo da prescrição médica, o registo de administração médica do paciente ("MAR"), neste caso um eMAR (MAR electrónico), e um distribuidor automático ("ADM"), e ilustrando também os processadores dos vários dispositivos; A FIG. 6 é um diagrama de fluxo de trabalho de um método que implementa a identificação do paciente e gestão do sistema e método de prescrições pendentes em cima descritos, ilustrando a administração de medicação por infusão e não-infusão e envio, ao servidor, do relatório do estado da administração; e A FIG. 7 é um diagrama de fluxo de trabalho de um método que implementa o sistema de gestão da identificação do paciente e prescrições médicas pendentes em cima descritos, ilustrando o seguimento em circuito fechado de medicações e de prescrições médicas. - 17-

DESCRIÇÃO DETALHADA DOS MODELOS PREFERIDOS

No que diz respeito, com maior pormenor, aos desenhos para fins de ilustração dos modelos da invenção, em que os números de referência idênticos designam elementos correspondentes ou idênticos dentre as várias vistas, a FIG.l ilustra um diagrama de blocos parcial de um sistema de acordo com certos aspectos da invenção. É ilustrado um sistema de bomba infusora (20) ligado a um paciente (22) para infundir fluido médico de um recipiente de fluido IV (24) , tal como um saco, para o paciente através de um conjunto de administração de fluido (26). 0 sistema de bomba inclui uma bomba infusora (28) localizada no lado esquerdo de um controlador (30) e um módulo de identificação automática (32), ou "módulo ID automático", localizado no lado direito do controlador. Neste caso, o módulo de identificação inclui um leitor de códigos de barras (34) cativo (33). O controlador (30) está ligado a um servidor (35), que pode ser qualquer servidor ou servidores numa unidade de saúde. A caixa (35) identificada como "servidor" pode ser um único servidor ou pode compreender vários servidores ou computadores e memória para o armazenamento de dados. Os dados compreendem dados de identificação do paciente, assim como prescrições médicas pendentes para os pacientes admitidos na unidade de saúde. Pode também armazenar dados de identificação do clinico e outros dados. O "servidor" identificado com o número (35) pode incluir também, para facilitar a discussão e ilustração, um servidor da companhia que fornece o sistema da bomba infusora (20) e estabelece protocolos de comunicação entre esse sistema de - 18- bomba infusora e servidores da unidade de saúde. 0 servidor (35) recebe prescrições médicas electronicamente dos médicos de uma ou mais fontes (36) , tais como o sistema de informação da farmácia (PIS), computadores portáteis, dispositivos de registo das prescrições do médico, assistentes digitais pessoais ("PDA") e outros dispositivos. As prescrições médicas podem também ser introduzidas no servidor pela farmácia. 0 controlador (30) pode estar em comunicação com o servidor (35) através de qualquer meio com ou sem fios, e o servidor pode estar em comunicação com outros dispositivos através de meios com ou sem fios.

Tal como sobejamente conhecido, a farmácia da unidade de saúde, ou outra farmácia ou outro departamento, podem imprimir etiquetas físicas para as medicações a serem administradas aos pacientes. Estas etiquetas podem incluir vários dados, tais como o nome do paciente, nome da medicação, concentração, e pode incluir os parâmetros de bombagem actuais, tais como uma velocidade e volume a ser infundidos ("VTBI"), assim como a hora de administração e outra informação. A etiqueta pode também incluir uma etiqueta com um código de barras, seja bidimensional ou linear, ou uma etiqueta RFID, ou outros dados lidos por máquina. As medicações etiquetadas são transportadas ao local onde se encontra o paciente, ou próximo do paciente, para administração.

Encontra-se também ilustrado um distribuidor automático ("ADM") (37) e habitualmente inclui medicações para os pacientes nas proximidades. O ADM possui um processador, designado processador do distribuidor (50) (ilustrado na FIG.5), e pode requerer a identificação do - 19- clínico antes de autorizar a retirada de quaisquer medicações. O processador do distribuidor pode apenas autorizar que certos clínicos retirem certos artigos do ADM. 0 ADM pode também conter "artigos controlados" que, para os fins aqui descritos, pode ser qualquer artigo desejado a ser seguido pela unidade da unidade de saúde na qual o ADM se encontra localizado. Tal pode incluir narcóticos, mas também incluir artigos muito menos sensibilizados. Quando um artigo controlado é retirado do ADM, o processador do distribuidor do ADM pode enviar um sinal de artigo controlado retirado ao servidor (35) que abre uma transacção de artigo controlado. 0 ADM pode também fornecer a prescrição pendente ao servidor que irá incluir uma identificação do paciente. 0 servidor pode também começar por monitorizar o tempo decorrido desde o sinal de artigo controlado retirado, e se o tempo decorrido ultrapassar uma duração de tempo previamente determinada, enviar um sinal de alerta. Este sinal de alerta pode ser fornecido a vários locais, tal como determinado pela unidade de saúde. Tais locais podem incluir a farmácia e os gabinetes administrativos, caso esteja envolvido um narcótico. Além disso, no caso em que um paciente (22) tenha sido identificado a um controlador (30), e o sinal de recepção de identificação do paciente tenha sido fornecido ao servidor, o servidor pode comparar a identificação do paciente a partir do controlador com o paciente correspondente ao sinal de artigo controlado retirado e correlacionar o controlador à transacção do artigo controlado. O servidor pode depois notificar o controlador do alerta. -20-

Após o arranque inicial do controlador (30) neste modelo, o controlador incita o clinico a fazer corresponder o controlador com um paciente (22) através da utilização de um número de identificação do paciente, ou por outros meios. No caso da FIG.2, um paciente (22) possui uma pulseira no pulso (38) com uma tira em código de barras que indica o número e/ou o nome da identificação do paciente, ou outra informação especifica relativa a este paciente. Com a utilização de um leitor de código de barras (40), ou um leitor (34) do código de barras cativo (33) que faz parte de um módulo Auto ID (32) tal como ilustrado na FIG.2, o clinico deverá digitalizar a pulseira de identificação (ID) do paciente. A identificação (ID) digitalizada do paciente deverá ser enviada do módulo de identificação automático (32) para o controlador informando, deste modo, o controlador de que se encontra associado a um paciente em especial. O módulo auto ID pode comunicar com o controlador através de meios com ou sem fios. Num dos casos, o controlador inclui uma interface de comunicações ("Placa Cl") composta por um processador, uma programação e uma memória significativa. A Placa Cl está em contacto com o módulo ID automático e, após a recepção da identificação de um paciente, a Placa Cl envia então uma mensagem ao controlador em como se encontra associada à identificação (ID) do paciente digitalizado. Noutro modelo, as funções da Placa Cl são bem desempenhadas pelo processador do controlador (46) (ilustrado na FIG.5) e outros componentes incluídos no próprio controlador.

Noutro modelo, o clínico terá de digitalizar a sua identificação (39) através do método anteriormente descrito para poder receber mesmo uma apresentação das prescrições -21 - médicas pendentes para o paciente. Para isso, o clinico terá de estar autorizado para prestar ajuda a este paciente. Se tal autorização for dada, então as prescrições médicas pendentes para o paciente serão apresentadas no ecrã (42) no controlador. Noutro modelo, o clinico digitalizado não poderá seleccionar qualquer prescrição médica para o paciente, a menos que tenha sido autorizado para prestar ajuda ao paciente identificado para essa prescrição médica em especial. Por exemplo, alguns clínicos podem ser autorizados a administrar medicações via oral mas não a administrar infusões. Se o clinico estiver autorizado a administrar infusões, então, num modelo, o controlador (30) irá tornar disponível as características de programação da substância ao clínico para programação da bomba infusora (28). O termo "medicação", tal como aqui utilizado, deverá ser considerado, em sentido lato, como pertencendo aos cuidados médicos. "Medicação" irá incluir medicações via oral e infusões de medicações, mas será também considerada como incluir terapia física, obtenção de sinais vitais, preparação para cirurgia, e outros cuidados médicos. Também, "administrar" deverá ser considerado, em sentido lato, como a prestação de cuidados médicos. "Administrar" significa abranger a distribuição de medicações, tais como medicações via oral, assim como a execução de infusões num paciente e outras medidas de cuidados médicos. O controlador (30) ilustrativo aqui discutido e ilustrado nos desenhos como uma unidade separada pode mesmo fazer parte de uma bomba infusora ou de outro instrumento médico, tal como pode o ecrã (42) . A instrução para identificação de indivíduos ou de -22- medicamentações ou os passos de execução é fornecida como modelos. As identificações podem ser efectuadas em prescrições diferentes em certas unidades de saúde, sendo que as prescrições aqui apresentadas são modelos.

Caso seja autorizado, o clinico pode então digitalizar a etiqueta (46) de um recipiente de medicação (24) (FIG.l) que contém a identificação do paciente, o nome da medicação, a concentração da medicação e a dosagem da medicação. Esta informação será então enviada ao controlador no qual o processador (46) do controlador (30) irá: 1) verificar se a etiqueta digitalizada contém a mesma identificação do paciente que está associado ao controlador para assegurar que se trata do paciente "certo"; 2) automaticamente seleccionar o registo na biblioteca de substâncias para a medicação digitalizada para assegurar a substância e concentração "certas"; e 3) automaticamente preencher os parâmetros da dosagem da substância numa bomba infusora associada para administrar a medicação ao paciente, assegurando a dosagem "certa".

Neste momento, irão surgir ao clinico mensagens de erro no ecrã (42) do controlador (30), caso a identificação do paciente no controlador e na etiqueta da medicação não corresponder e caso a medicação digitalizada não se encontrar no perfil da biblioteca de substâncias que o controlador está a associar. "Etiqueta" da medicação, tal como aqui utilizado, deverá ser considerada em sentido lato. As medicações poderão estar colocadas em recipientes -23- com etiquetas, mas as medicações podem também ser individuais e podem ser digitalizadas para identificação.

Se todos os parâmetros digitalizados forem válidos, os parâmetros de programação são automaticamente enviados ao canal da bomba que o clínico selecciona, isto é, o canal da bomba é automaticamente programado para a operação de infusão. 0 clínico deverá confirmar manualmente que estes parâmetros estão correctos antes de se dar início à bombagem. Num ambiente em rede, estes parâmetros poderão ser verificados com um sistema de registo de prescrições para verificar que a prescrição certa está a ser administrada ao paciente certo. Noutro modelo, o clínico pode manualmente programar a bomba com os parâmetros de bombagem contidos numa prescrição médica pendente. Num modelo, a selecção de uma prescrição médica no ecrã irá fazer com que o controlador forneça detalhes adicionais da prescrição pendente. Esses detalhes adicionais podem conter parâmetros de bombagem que podem ser manualmente programados na bomba.

Uma prescrição médica é introduzida na farmácia e enviada através de uma interface electrónica para um servidor capaz de comunicar com o controlador (30), como o Pyxis® Profiles Application ou um servidor ALARIS. Tais capacidades são fornecidas pelos Pyxis Products e ALARIS Products, respectivamente, da Cardinal Health, San Diego, Califórnia. Ao mesmo tempo é produzida uma etiqueta de código de barras IV na farmácia. O código de barras contém uma identificação do paciente (ID do Paciente) e uma identificação da prescrição pendente (ID da Prescrição). A informação sobre a identificação e concentração da Substância é opcional. Assim que um clínico identifica um -24- paciente (22) com uma bomba infusora (28), a identificação da Prescrição e a identificação e concentração da Substância são enviadas à bomba infusora ou ao respectivo controlador (30). O clinico liga o controlador (30), identifica-se a ele próprio, tal como necessário, e utiliza o módulo de identificação automática (32) para associar o controlador ao paciente (22), tal como em cima ilustrado e discutido. O controlador notifica o servidor (35) em como possui uma identificação do paciente e o servidor carrega as prescrições pendentes para o controlador. A lista de prescrições pendentes pode surgir no ecrã (42) do controlador tal como ilustrado na FIG.3. O clinico pode seleccionar qualquer uma das prescrições carregando numa tecla (44) localizada próximo da lista de prescrições. O clinico digitaliza o código de barras (46) no recipiente IV (24), tal como ilustrado na FIG.4, e pode depois manualmente programar a infusão. Neste modelo, a digitalização foi feita com um leitor de códigos de barras incluído (40) localizado no painel da frente do módulo de identificação automática (32), que se encontra ligado ao controlador (30). Assim que a infusão for manualmente programada e iniciada, os dados de infusão juntamente com a Identificação do Paciente, Identificação do Clínico e Identificação da Prescrição são enviados através de meios com ou sem fios de retorno ao servidor (35) , que passa estes dados através do sistema de informação hospitalar ("HIS") (47) ao eMAR do paciente (48), tal como ilustrado na FIG.5.

Noutro modelo, o clínico não precisa seleccionar manualmente uma prescrição médica pendente do ecrã (42) mas -25- pode simplesmente digitalizar a identificação (46) da medicação (24) para o controlador (30) . O controlador irá então correlacionar a informação da medicação digitalizada para a lista de prescrições médicas pendentes e após descobrir uma que corresponda, irá seleccionar automaticamente essa prescrição pendente.

Existe também uma caracteristica de actualização dinâmica. Quando o clinico digitaliza a Identificação do paciente (38) para o controlador (30), o processador do controlador envia a Identificação do Paciente ao processador do servidor (35) . 0 processador do servidor envia então, para o controlador, todas as prescrições de medicação pendentes para esse paciente identificado. Estas prescrições enviadas podem possuir exactamente a mesma informação que consta na etiqueta do código de barras (46) no recipiente da medicação (24), ou a prescrição pode ter sido actualizada desde que a etiqueta do código de barras foi imprimida. Tal permite que o médico actualize a prescrição para reflectir alterações das necessidades do paciente mesmo que a etiqueta do código de barras tenha sido já imprimida e colocada na medicação. O código de barras no saco serve, pois, principalmente para identificar a medicação a administrar, enquanto a informação fornecida pelo servidor tem prioridade sobre a etiqueta do código de barras em como a medicação deve ser administrada ao paciente. As alterações iniciadas pelo médico podem também incluir o cancelamento da prescrição de modo que a medicação não seja sequer dada ao paciente. A invenção da gestão das prescrições médicas pendentes permite que os mesmos dados imprimidos na etiqueta do código de barras (46) do recipiente da -26- medicação (24) sejam transmitidos ao controlador (30) assim que tenham sido associados a um paciente (22) . Quando uma prescrição médica pendente existente nas Identificações de Prescrição, Identificação do Paciente e Identificações de Substância pendentes tenha sido enviada ao controlador utilizando a invenção da gestão de prescrições médicas pendentes, então quando um recipiente IV com essa substância ou Identificação da prescrição é digitalizado, o controlador pode correlacioná-lo com a prescrição pendente. Este é um beneficio do fluxo de trabalho para a enfermagem e torna mais fácil a actualização do eMAR.

Numa caracteristica adicional, a digitalização da etiqueta de dados (46) no recipiente de medicação (24) , para obter o nome da medicação, pode automaticamente programar a bomba infusora (28) . Se a medicação digitalizada tiver já correspondência com uma prescrição médica no controlador, o controlador irá automaticamente programar a bomba infusora para o funcionamento de acordo com a prescrição do médico. O clinico precisa apenas de verificar que a programação está a ser efectuada e é aceitável, verificar quaisquer alertas para além do limite na biblioteca de substâncias e se nenhum clinico pode pressionar o START na bomba infusora para iniciar a infusão de medicação no paciente.

Independentemente de como a bomba infusora (28) é programada, o controlador (30) pode também comparar a informação programada a uma biblioteca interna ou externa de substâncias (44) com limites de distribuição seguros determinados pela instituição para medicações autorizadas. Se a programação estiver fora de um limite, é emitido um alerta ou aviso ao clinico. Poderão também ser tomadas -27- outras medidas. Para mais detalhes sobre as bibliotecas de substância, ver patentes US N°s. 5,681,285 e 6,269,340 de

Ford.

No que diz respeito à FIG.6, esta apresenta um diagrama de fluxo de trabalho e descreve um modelo de um método de acordo com aspectos da invenção da gestão de prescrições médicas pendentes. Um paciente é identificado (60) e as prescrições pendentes para esse paciente são transmitidas à bomba infusora ou controlador da bomba (62). As prescrições pendentes são apresentadas na bomba ou controlador para revisão pelo clinico (64). O clínico pode depois digitalizar uma etiqueta de medicação de um recipiente e, se o controlador puder automaticamente seleccionar uma prescrição pendente com base nessa digitalização da medicação (66), é determinado se a medicação é administrada por infusão, via oral ou outra (68). Se o controlador não puder automaticamente seleccionar uma prescrição pendente com base numa digitalização do recipiente de medicação, uma prescrição pendente pode ser manualmente seleccionada (70). Se a medicação for uma medicação não-infusora, é administrada (72) e é enviado um relatório ao servidor dos cuidados de saúde (74).

Se a medicação for administrada através de uma infusão, o controlador pode automaticamente programar a bomba para os parâmetros de infusão (76) . Se tal não for possível, a bomba infusora deverá ser manualmente programada (78). A infusão tem então início (80) através de premir o botão START na bomba. É enviado um relatório ao servidor (74). -28-

Numa característica ainda adicional, as medicações etiquetadas são transportadas para e armazenadas em armários de armazenamento controlados por computador, aqui referidos como distribuidores automáticos (ADMs) (37), junto aos pacientes aos quais são administrados (ver FIG.l) . Quando o tempo fixado chega para a administração da medicação, um clinico regista no processador ADM (50) (FIG.5) e, se o clinico for reconhecido pelo ADM como autoridade adequada, o clinico é autorizado a introduzir a informação necessária, tal como um identificador do paciente ou de medicação, para retirar a medicação seleccionada para administração a um paciente seleccionado. Nesse momento, a medicação seleccionada é designada pelo servidor (35) como tendo sido retirada pelo clinico. Tal como ilustrado nas FIGS.l e 5, o ADM está em comunicação electrónica com o servidor de modo que a actividade ou transacções no ADM, tais como armazenamento e retirada de medicação, possam ser transmitidas ao servidor. Por exemplo, quando uma medicação é retirada, o servidor obtém informação relativa à Identificação da Substância da medicação retirada, a identidade do clinico que a retirou (Identificação do Clinico) , a hora que foi retirada e a Identificação do Paciente do paciente seleccionado a quem foi prescrita.

Outra caracteristica de acordo com aspectos da invenção é a de que a lista de prescrições médicas pendentes apresentadas no ecrã (42) do controlador (30) incluem também medicações via oral e outros tipos de medicações não-infusoras para além de medicações infusoras. Deste modo, após um clinico ter retirado uma medicação não-infusora do ADM (37), tal como um comprimido analgésico, -29- para administração ao respectivo paciente (22) com o controlador (30), o clinico pode seleccionar uma prescrição médica pendente para transmitir que a medicação não-infusora foi administrada. Esta selecção da prescrição médica pendente pode ser efectuada manualmente a partir de um dispositivo de selecção, tal como uma tecla mole (44) no ecrã (42) do controlador imediatamente após a administração da medicação não-infusora ao paciente. Ao fazê-lo, um dispositivo de comunicação do controlador, tal como uma placa de interface de comunicações do controlador (Cl) , transmite um sinal indicativo da administração da medicação não-infusora ao servidor (35) . Nessa altura, a transacção de retirada da medicação não-infusora do ADM é decidida pelo servidor. Se, e após um período de tempo previamente seleccionado, o servidor não receber esse sinal indicativo da administração, o servidor envia um alerta ou aviso para um indivíduo ou indivíduos previamente seleccionados, tal como outro clinico, um supervisor ou administrador, para solucionar a transacção ou investigar o atraso na administração.

Noutros casos, uma infusão ou medicação não-infusora (24) retirada do ADM (37) pode possuir um código de barras (46), uma etiqueta de identificação de radiofrequência (RFID), ou outro meio de identificação nela ou a ela associado. Nestes casos, a transacção associada à retirada da medicação do ADM é decidida após indicação de que a medicação retirada foi administrada ao paciente certo (22) . O sistema da bomba infusora (20) pode fornecer esta indicação de administração da medicação ao paciente certo ao servidor (35) de várias maneiras, tais como, por exemplo, quando o clínico (1) digitaliza a etiqueta do -30- código de barras ou RFID da medicação com um leitor de dados (34) , tal como um módulo de Identificação Automática (32), (2) selecciona manualmente (44) uma prescrição de medicação correspondente na lista das prescrições de medicação pendentes apresentadas (42) no controlador (30), e (3) introduz manualmente a Identificação da Substância na interface de utilizador do controlador.

Numa caracteristica ainda adicional brevemente discutida em cima, o servidor (35) armazena dados relativos ao movimento e utilização de artigos controlados. Isto permite que uma instituição siga o movimento e utilização de artigos controlados, que pode ser efectuado, por exemplo, para satisfazer requisitos de regulação ou facilitar o fluxo de trabalho interno ou estudos de auditoria. Os artigos controlados incluem habitualmente certos narcóticos e outras "substâncias controladas", mas pode também incluir qualquer artigo que uma instituição deseje controlar. Deverá ser considerado que um artigo controlado não tem que ser uma medicação e pode ser qualquer dispositivo, tal como uma seringa vazia, por exemplo. Com esta caracteristica, o servidor (35) mantém um registo da transacção da medicação que pode incluir a hora, a Identificação do Clinico, a Identificação do Paciente ou outra informação associada ao movimento e utilização de um artigo controlado. Com essa informação, as instituições podem, por exemplo, verificar se, com a retirada de certos artigos controlados, estes tendem a possuir um tempo de resolução superior à média ou a perderem-se, ou se alguns clínicos têm tendência para perder ou atrasar a administração de certos artigos controlados. -31 -

Outra característica é a de que o controlador (30) mantém um registo da Melhoria Continua da Qualidade (CQI) de actividade no sistema da bomba infusora (20). O registo inclui, mas não se limita a, dados que envolvam erros e correcções efectuadas na programação de bombas infusoras (28) . Tal como anteriormente mencionado, o processador do controlador (46) compara sempre a informação programada, seja ela obtida da digitalização de uma etiqueta numa medicação ou obtida da informação manualmente introduzida por um clinico, a uma biblioteca interna ou externa de substâncias (44) com limites de distribuição seguros determinados pela instituição para a medicação. Se a programação estiver fora de um limite, é emitido um alerta ou aviso. Tais alertas e avisos, pressões nas teclas ou outras medidas tomadas pelo clinico que conduzam a um alerta ou aviso, e as pressões nas teclas ou outras medidas tomadas pelo clinico em resposta ao alerta ou aviso, são armazenadas no registo CQI do controlador. Tais dados podem ser utilizados pela instituição como apoio ao estudo do fluxo de trabalho, de auditoria, de formação e outros de esforços para melhorar a distribuição dos serviços de saúde.

No que diz respeito à FIG.7, esta apresenta um diagrama de fluxo de trabalho e descreve um modelo de um método de acordo com aspectos da invenção da gestão de prescrições médicas pendentes. É produzida uma nova prescrição médica (100) por um médico para obter a administração de uma medicação seleccionada a um paciente seleccionado. A prescrição médica não precisa envolver uma medicação da substância, como por exemplo uma prescrição para fornecer um certo tipo de alimento ou para obter e -32- transmitir os sinais vitais de um paciente. Quando a prescrição médica envolve uma medicação da substância, a nova prescrição médica é transmitida a uma farmácia, que introduz (102) a nova prescrição médica no servidor. Nessa altura, o servidor actualiza (104) uma lista de prescrições médicas pendentes para o paciente seleccionado para incluir a nova prescrição médica com uma Identificação da Prescrição atribuida. A farmácia dá também instruções a um técnico para transportar a medicação seleccionada, neste momento associada à Identificação da Prescrição, da farmácia e armazená-la (106) num ADM (37) (FIG.l) localizado próximo do paciente seleccionado.

Um clinico tem acesso a um controlador (30) de um sistema da bomba infusora (20) através da digitalização da identificação do clinico (39) do seu dispositivo de identificação, tal como um cartão ou distintivo (37) (FIG.2), e associa (108) o controlador ao paciente seleccionado (22) através da digitalização do dispositivo de identificação do paciente (38), tal como a pulseira do paciente (FIG.2), por exemplo. Depois disso, o controlador fornece um sinal de recepção de identificação do paciente ao servidor (35), que responde através do envio de prescrições médicas pendentes para o paciente identificado. Nessa altura, o ecrã do controlador (42) (FIG.3) do sistema da bomba infusora apresenta (110) a lista de prescrições médicas pendentes para o paciente seleccionado. As prescrições médicas pendentes apresentadas podem ser dinamicamente actualizadas sempre que é produzida outra prescrição médica ou uma prescrição médica existente é cancelada ou modificada para o paciente seleccionado de acordo com certos aspectos. -33-

Após visualizar a nova prescrição médica entre as prescrições médicas pendentes no ecrã do controlador, o clinico obtém a medicação seleccionada de um local do distribuidor de medicação, tal como uma farmácia ou um distribuidor automático ("ADM"). Nos casos em que a medicação seleccionada é armazenada num ADM, o clinico regista no ADM e retira (112) a medicação seleccionada do ADM. Nesse momento, o ADM comunica com o servidor (35), que actualiza (114) um registo de seguimento de medicação para reflectir que a medicação seleccionada foi retirada do ADM, e pode incluir outra informação desejada. Tal como anteriormente mencionado, o registo de transacção da medicação é útil no seguimento do movimento e utilização de artigos controlados, tais como medicação de narcóticos que podem ser reguladas pelas agências governamentais.

Após uma indicação positiva (116) do sistema da bomba infusora da administração da medicação, o servidor actualiza (104) o registo de transacção da medicação para reflectir que a medicação seleccionada foi administrada ao paciente seleccionado. Quando a infusão da medicação seleccionada é iniciada (118), o estado da administração é continuamente transmitida pelo controlador do sistema da bomba infusora ao servidor, solucionando, em última análise, a transacção de retirada da medicação seleccionada do ADM. Nos casos em que a medicação seleccionada é uma medicação não-infusora, a decisão da sua retirada do ADM ocorre automaticamente quando o seu código de barras, RFID, ou outra etiqueta lida por máquina é digitalizado (120) com o módulo de Identificação Automática (32) do sistema da bomba infusora ou quando a prescrição médica é manualmente -34- seleccionada (122) no controlador (30) do sistema da bomba infusora (20).

Quando não é recebida qualquer indicação positiva do sistema da bomba infusora (20) pelo servidor (35), após um período de tempo previamente determinado após a medicação seleccionada ter sido retirada do ADM (37), o servidor pode produzir (124) um alerta ou aviso para incitar o clínico, ou qualquer outro pessoal, a investigar o atraso na administração. Isto pode ser efectuado em todos os casos em que a medicação ou o dispositivo médico é considerado de importância significativa para ser seguido como um artigo controlado. O servidor actualiza (114) o registo de transacção da medicação para reflectir a decisão de alerta ou aviso, podendo ocorrer através do regresso da medicação ao ADM, transmitindo que a medicação foi desperdiçada, ou através de outros meios. Deste modo, a gestão de prescrições médicas pendentes desta invenção permite o seguimento em circuito fechado de medicações eficaz para assegurar que são administradas ao paciente certo à hora certa e da maneira certa.

Tal como anteriormente mencionado, quando um rótulo (46) ou etiqueta numa medicação ou recipiente de uma medicação (24) é digitalizado pelo módulo de Identificação Automática (32) , o processador (46) do controlador (30) pode automaticamente correlacionar a medicação a uma prescrição médica pendente em especial dentre as prescrições médicas pendentes obtidas a partir do servidor (35) . Após esta selecção de uma prescrição médica ser transmitida ao servidor, o servidor regista (126) que a prescrição médica seleccionada foi executada e actualiza (104) a lista de prescrições médicas pendentes para evitar -35- que sejam inadvertidamente executadas mais uma vez. Deste modo, poderá observar-se que a gestão do sistema e método para a prescrição de medicações pendentes desta invenção permite um seguimento em circuito fechado eficaz das prescrições médicas, quer envolvam ou não medicações, para assegurar a sua execução adequada.

Enquanto que formas especiais da invenção foram ilustradas e descritas, os entendidos na área irão entender que poderão surgir várias modificações sem que estas se afastem do âmbito da invenção. Consequentemente, não é intenção que a invenção seja limitada, excepto pelas reivindicações em anexo. -36-

REFERENCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO

Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para a conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento de Patente Europeia. Embora muito cuidado tenha sido tomado na compilação das referências, erros e omissões não podem ser excluídos e o EPO nega qualquer responsabilidade neste sentido.

Documentos de Patente citados na descrição • US 5078680 A, Sancoff [0006] • US 2002038392 A [0018] [0024] • US 5681285 A [0043] • US 6269340 A, Ford [0043]

Lisboa, 16/08/2010

Claims (6)

1. - 1 - REIVINDICAÇÕES 1. Um sistema (20) para a gestão de prescrições médicas pendentes relativas a um paciente numa unidade de saúde, sendo que o sistema compreende: uma bomba infusora (28) localizada ao nível do paciente; um controlador (30) localizado ao nível da bomba infusora, que controla o funcionamento da bomba infusora, sendo que o controlador compreende um processador do controlador; um ecrã (42) localizado ao nível do controlador, sob o controlo operacional do controlador; um dispositivo de identificação (32) configurado para adquirir dados de identificação do paciente e fornecer esses dados de identificação do paciente ao controlador; caracterizado por o processador do controlador estar configurado para: (i) receber os dados de identificação do paciente provenientes do dispositivo de identificação; (ii) fornecer um sinal de recepção de identificação do paciente com base nos dados de identificação do paciente; -2- (iii) receber prescrições médicas pendentes pertencentes ao paciente identificado; (iv) apresentar as prescrições médicas pendentes recebidas para o paciente identificado no ecrã; e (v) um processador de distribuição (50) de um local de distribuição de medicações, sendo que o processador do local de distribuição está configurado de modo a fornecer um sinal de artigos retirados controlados a um segundo processador da unidade de saúde quando um artigo controlado foi distribuído; caracterizado por o segundo processador vigiar o tempo que decorre desde o fornecimento do sinal de artigo controlado retirado e, se o segundo processador não receber um sinal de administração do artigo controlado num período de tempo previamente determinado, o segundo processador produz um sinal de alerta.
2. 2. O sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: o dispositivo de identificação ser também configurado para adquirir dados de -3- identificação do clínico, provenientes de um clínico, e fornecer esses dados de identificação do clínico ao controlador; e o processador do controlador ser configurado para fornecer um sinal de recepção de identificação do paciente apenas após ter recebido os dados de identificação do clínico.
3. 3. 0 sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: o dispositivo de identificação ser também configurado para adquirir dados de identificação do clínico provenientes de um clínico e fornecer esses dados de identificação do clínico ao controlador; o controlador incluir um dispositivo de selecção configurado para permitir selecção de uma prescrição médica pendente apresentada no ecrã; e o processador do controlador ser também configurado para receber os dados de identificação do clínico e permitir a utilização do dispositivo de selecção apenas depois de ter recebido os dados de identificação do clínico.
4. 4. 0 sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: -4- o dispositivo de identificação ser também configurado para adquirir dados de identificação do clinico provenientes de um clínico e fornecer esses dados de identificação do clinico ao controlador; e o processador do controlador ser também configurado para receber os dados de identificação do clinico e apresentar as prescrições médicas pendentes para o paciente identificado apenas quando o clínico identificado está autorizado a prestar assistência ao paciente identificado. 5. 0 sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: o dispositivo de identificação ser também configurado para adquirir dados de identificação do clínico provenientes de um clinico e fornecer esses dados de identificação do clínico ao controlador; e caracterizado por o processador do controlador ser também configurado para receber os dados de identificação do clínico e permitir que um clinico seleccione uma prescrição pendente das prescrições médicas pendentes apresentadas apenas se o clínico identificado estiver autorizado a executar a prescrição pendente seleccionada. -5- 6. 0 sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o processador do controlador ser configurado para fornecer um sinal de prescrições pendentes executadas a um segundo processador da unidade de saúde após a selecção de uma prescrição pendente apresentada. 7. 0 sistema de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o processador do controlador ser configurado para fornecer um sinal de prescrições pendentes executadas a um segundo processador da unidade de saúde após a selecção manual de uma prescrição pendente apresentada. 8. 0 sistema de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por: o dispositivo de identificação ser também configurado para adquirir dados de identificação da medicação provenientes de uma medicação e fornecer esses dados de identificação da medicação ao controlador; e o processador do controlador ser também configurado para automaticamente seleccionar uma prescrição pendente apresentada após a recepção dos dados de identificação da medicação que correspondem aos dados de uma prescrição pendente apresentada. 9. 0 sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o processador do controlador ser configurado para: -6- monitorizar a bomba infusora; e fornecer um sinal de prescrições pendentes executadas a um segundo processador da unidade de saúde após a determinação da existência de infusão pela bomba infusora de acordo com uma prescrição pendente apresentada.

   10. O sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o processador do controlador ser configurado para: receber uma indicação manual em como a medicação foi administrada ao paciente de acordo com uma prescrição médica pendente seleccionada; e fornecer um sinal de prescrições pendentes executadas a um segundo processador da unidade de saúde após a recepção da indicação manual da distribuição.

   11. O sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, após uma selecção de uma prescrição médica pendente compreendendo um artigo controlado, o processador do controlador fornecer um sinal de administração do artigo controlado a um segundo processador da unidade de saúde.

   12. O sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o segundo processador ser configurado para registar o sinal de administração do artigo controlado num registo e, desse modo, calcular uma transacção do artigo controlado retirado. 13. 0 sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: o processador de distribuição ser também configurado para enviar uma identificação de uma prescrição médica que se encontra associada ao artigo controlado que foi retirado e uma identificação de um paciente para a prescrição pendente ao segundo processador; o segundo processador determinar se um sinal de recepção de identificação do paciente para o paciente da prescrição pendente identificada pelo processador de distribuição foi recebido; e se a identificação do paciente foi recebida por um controlador, o segundo processador transmite o alerta ao controlador que forneceu o sinal de recepção de identificação do paciente. 14. 0 sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o processador do controlador ser configurado para fornecer o sinal de administração do artigo controlado ao segundo processador após a selecção manual de uma prescrição pendente apresentada. 15. 0 sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por: -8- o dispositivo de identificação ser também configurado para adquirir dados de identificação da medicaçao provenientes de uma medicação e fornecer esses dados de identificação da medicação ao controlador; e o processador do controlador ser também configurado para fornecer o sinal de administração do artigo controlado ao segundo processador automaticamente após a recepção dos dados de identificação da medicação do dispositivo de identificação que corresponde a uma prescrição pendente apresentada. 16. 0 sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: o dispositivo de identificação ser também configurado para adquirir dados de identificação da medicação provenientes de uma medicação e fornecer esses dados de identificação da medicação ao controlador, sendo que os dados de identificação da medicação incluem um identificador da medicação e informações de administração da medicação; e o processador do controlador comparar o identificador da medicação e informação de administração da medicação às prescrições médicas pendentes e, se for determinada uma correspondência com uma prescrição pendente, o processador do controlador autorizar a selecção da prescrição pendente correspondente. -9- 17. 0 sistema de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o processador do controlador automaticamente programar a bomba de infusão com parâmetros de bombagem para a prescrição pendente correspondente quando a prescrição correspondente é seleccionada. 18. 0 sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: o dispositivo de identificação ser também configurado para adquirir dados de identificação da medicação provenientes de uma medicação e fornecer esses dados de identificação da medicação ao controlador, sendo que os dados de identificação da medicação incluem um identificador da medicação e informações de administração da medicação; e o processador do controlador ser também configurado para ter acesso à biblioteca de substâncias, comparar os dados de identificação da medicação aos dados da biblioteca de substâncias e fornecer um alerta se os dados de identificação da medicação não estiverem conforme a biblioteca de substâncias. 19. 0 sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, após selecção de uma prescrição médica pendente, o processador do controlador comunicar com um segundo processador da unidade de saúde para obter qualquer - 10- informação actualizada sobre a prescrição médica pendente seleccionada.

   20. Um método para o fornecimento de prescrições médicas pendentes compreendendo: associar a um paciente um controlador que se encontra localizado ao nivel da bomba infusora e em controlo operacional sobre a bomba infusora com um paciente através da leitura dos dados de identificação do paciente; receber prescrições médicas pendentes para o paciente identificado; apresentar as prescrições médicas pendentes recebidas para o paciente identificado num ecrã de visualização localizado ao nivel do controlador; seleccionar uma prescrição médica pendente apresentada a partir do controlador, sendo que a prescrição médica pendente seleccionada é seleccionada dentre as prescrições médicas pendentes apresentadas; fornecer um sinal de artigo controlado retirado quando um artigo controlado foi distribuído; e monitorizar o tempo decorrido desde o fornecimento do sinal de artigo controlado retirado e, se não for recebido um sinal de administração do artigo controlado num período de tempo previamente determinado, gerar um sinal de alerta. - 11 - 21. 0 método da reivindicação 20 compreendendo ainda: a leitura dos dados de identificação da medicação provenientes de uma medicação; comparar os dados da medicação lidos às prescrições médicas pendentes apresentadas; e seleccionar uma prescrição médica pendente que corresponda aos dados de medicações lidas. 22. 0 método da reivindicação 21 compreendendo ainda a programação da bomba infusora após a correspondência dos dados das medicações lidas com uma prescrição pendente em especial dentre as prescrições médicas pendentes apresentadas.

   23. O sistema da reivindicação 1, caracterizado por o dispositivo de identificação ser configurado para adquirir dados de identificação das medicações provenientes de medicações e fornecer esses dados de identificação das medicações ao controlador, e caracterizado por o processador do controlador ser configurado ainda para: automaticamente seleccionar uma prescrição médica apresentada após a recepção dos dados de identificação das medicações que correspondem aos dados de uma prescrição pendente apresentada; e automaticamente programar a bomba infusora com parâmetros de bombagem para a prescrição - 12- pendente correspondente quando a prescrição correspondente é seleccionada. 24. 0 sistema da reivindicação 23, caracterizado por, após selecção de uma prescrição pendente compreendendo um artigo controlado, o processador do controlador fornecer um sinal de administração do artigo controlado a um segundo processador da unidade de saúde. Lisboa 16/08/2010 1/6

   já tc 2/6 2/6

   <Ν tf 3/6

   4Z

   Paciente John Smith - Prescrições Médicas Heparina, 25000 unids/500 ml; 200u/h Leile de Magnéssa 30mi QAM Aminofíiína, 2000mg/250ml; 0,5 mg/kg/h D5W 0.45 NaC1 w/20 mEq KC1; 125mí/hr Pressionar tecla para seleccionar HG. 3

   4S 4/6
5. 5/6
6. 6/6 ο g

   PRODUÇÃO DE ALERTA ou AVfSO