PT1834037E - Costura por pinos multiplos para um tecido industrial - Google Patents

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PT1834037E PT05824816T PT05824816T PT1834037E PT 1834037 E PT1834037 E PT 1834037E PT 05824816 T PT05824816 T PT 05824816T PT 05824816 T PT05824816 T PT 05824816T PT 1834037 E PT1834037 E PT 1834037E
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Description

DESCRIÇÃO
COSTURA POR PINOS MÚLTIPLOS PARA UM TECIDO
INDUSTRIAL
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 1 Campo da invenção A presente invenção refere-se a tecidos industriais. De uma maneira mais particular, a invenção refere-se a uma costura por pinos múltiplos para um tecido urdido em que o padrão de tecedura de pino e a área de costura estão de acordo com o padrão de tecedura no corpo do tecido. 2 Descrição da Tecnologia Relacionada A produção de tecidos não urdidos é bem conhecida na técnica. Tais tecidos são produzidos directamente a partir de fibras sem as operações convencionais de fiação, de tecedura ou de trabalho de malha. Em vez disso, os referidos tecidos podem ser produzidos por processos de ligação, por entrançado ou por processos de sopro de produtos fundidos nos quais fibras de extrusão recente são colocadas em posição de maneira a formar uma trama enquanto estão ainda quentes ou pegajosas a seguir à extrusão, pelo que aderem umas às outras para formar uma rede integral não tecida.
Produtos não tecidos podem também ser produzidos por operações de acamar pelo ar ou de cardadura, nas quais a trama de fibras é consolidada, a seguir à sua deposição, num produto não tecido por meio da utilização de agulhas ou 1 por hidromistura. Neste último caso, jactos de água a alta pressão são dirigidos verticalmente sobre a trama para enredar as fibras umas nas outras. Na utilização de agulhas, consegue-se enredar mecanicamente as fibras através da utilização de uma camada que pode ser permutada de agulhas farpadas que forçam as fibras na superfície da trama também para o seu interior durante o impulso de entrada das agulhas.
Tecidos industriais contínuos desempenham um papel principal nestes processos. De uma maneira geral, estes tecidos são obtidos de monofilamentos de plástico, ainda que possa ser utilizado fio metálico em vez de monofilamentos de plástico, quando, por exemplo, a temperatura durante o processo de fabricação de não tecidos torna impraticável ou impossível a utilização de monofilamentos de plástico. Como no caso de outros tecidos industriais como revestimentos para máquina de papel, estes tecidos industriais também funcionam como transportadores nos quais a trama é assente e consolidada de uma forma contínua de acordo com os processos atrás descritos.
Deve ser recordado que, em determinado momento, os tecidos industriais, particularmente os utilizados na produção de não tecidos e certos aspectos de fabricação de papel, foram fornecidos apenas em forma contínua. Isto por causa da trama fibrosa em produção ser extremamente susceptível a defeitos tais como marcas por qualquer irregularidade no tecido ou tecidos. Um tecido sem costuras contínuo, tal como o produzido pelo processo conhecido como tecedura contínua, tem uma estrutura uniforme, tanto na sua direcção longitudinal (máquina) como na sua direcção transversal (transversal à máquina) . Uma costura, tal como a que pode ser utilizada para fechar o tecido na forma 2 contínua durante a instalação numa máquina, representa uma descontinuidade na estrutura uniforme do tecido. A utilização de uma costura, então, aumenta grandemente a probabilidade da trama fibrosa, celulósica ou sintética ficar, por exemplo, marcada.
Além disso, alguns produtos industriais de produção por máquina, tais como não tecidos, têm estruturas sólidas. Isto significa que uma porção significativa da máquina é desmontada e/ou desmantelada para instalar um tecido contínuo; ou o que foi exigido foi o desenvolvimento do tecido com costuras que pudesse ser instalado e tornado contínuo fechando a costura. Os tecidos da técnica anterior tinham costuras de vários tipos, todas elas dando origem a uma evidente descontinuidade do tecido.
Algumas variedades de tecidos industriais são concebidas para ficarem próximas da forma contínua durante a instalação das máquinas de produção. Por exemplo, tecidos para secadores de máquinas de fabrico de papel podem ser reunidos sob a forma de um lacete contínuo durante a instalação na zona dos secadores da máquina de fabricação de papel. Os tecidos dos secadores podem assim ser reunidos com uma costura de pino (ver, por exemplo, EP 0341043A) . Outros tecidos industriais, tais como os anteriormente mencionados para a fabricação de não tecidos, além de correias franzidas, de tecidos de formação de polpa, de tecidos de depósitos desidratados e de tecidos desidratados DNT, são ligados por costuras de uma forma semelhante.
Por esta razão, a zona de costura de qualquer tecido que possa levar costura e que possa ser trabalhado numa máquina deve comportar-se o melhor possível, como o resto do tecido, para evitar a marcação periódica do produto que está a ser fabricado pela zona de costura do tecido. 3
Apesar dos consideráveis obstáculos técnicos apresentados por estas exigências, mantém-se altamente desejável desenvolver um tecido que possa ser tratado em máquina e melhorado. Finalmente, estes obstáculos foram ultrapassados com o desenvolvimento de tecidos com costuras formados por intermédio de lacetes de costura nas orlas transversais das duas extremidades do tecido. Os lacetes de costuras eles próprios podem ser formados pelos fios do tecido na direcção da máquina (MD) . A costura é fechada ligando as duas extremidades do tecido, e dirigindo o chamado pino ou cavilha através da passagem definida pelos lacetes de costura entrelaçados para fixar as duas extremidades do tecido uma à outra. É escusado dizer que é muito mais fácil e com bastante menos gasto de tempo instalar um tecido que pode ter costura numa máquina, do que instalar um tecido continuo numa máquina.
Um processo de produção de um tecido que pode ser ligado numa máquina com uma costura como esta é tecer em plano o tecido. Neste caso, os fios urdidos são fios de tecido na direcção máquina (MD). Para formar os lacetes de costura, os fios urdidos nas extremidades do tecido são invertidos e urdidos no corpo do tecido numa direcção paralela aos fios urdidos.
Em certos casos, podem ser desejadas costuras de pinos múltiplos ou cavilhas. A este respeito, a figura 1B (vista em planta), figura 2B e figuras 3A e 3B (corte transversal) mostram uma costura de duplo pino normal da técnica anterior num tecido 10 com uma única camada assimétrica. Como se vê na figura 1B, o tecido 10 compreende uma multiplicidade de fiadas de fios 14 MD entrelaçados com uma única camada de fios 12 CD. Na área da costura, cada fio 14 MD forma um lacete 16 de costura à volta de dois pinos ou cavilhas 18 de ligação. Desta maneira, a costura de duplo 4 pino foi utilizada para reunir as duas extremidades do tecido 10. Cada uma das figuras 3A e 3B mostra um corte transversal deste tecido 10 (as extremidades esquerda e direita do tecido aparecem separadas e os dois pinos 18 aparecem duas vezes, apenas por motivo de clareza) na máquina durante a instalação. Os pinos são removidos das extremidades do tecido com lacetes interdigitados e os pinos inseridos de novo criando a costura e tornando o tecido continuo. Como pode ser visto, é formada uma primeira fiada de fios 14 MD, e a seguir uma segunda fiada e etc. com esta sequência de primeira e segunda fiadas repetidas continuamente para formar um tecido 10 com toda a largura.
Como representado em cada uma das figuras 3A e 3B, o padrão de tecedura no corpo do tecido (isto é, a área sem costura) é tal que os fios 14 MD definem longos objectos flutuantes sobre os fios 12 CD na face do tecido e pequenos nós na parte posterior do tecido 10. O padrão de tecedura na área da costura, contudo, é diferente do do corpo do tecido. Na área da costura, os fios 14 MD apenas formam lacetes à volta dos pinos 18 nas extremidades do tecido. Esta diferença entre a tecedura do corpo do tecido e a tecedura da área de costura tem como resultado uma descontinuidade na superfície do tecido. Esta descontinuidade é também mostrada na figura 2B (vista em corte transversal), e infelizmente, pode levar à marcação do produto transportado no tecido ou à abrasão da área de costura do tecido por elementos 10 estacionários durante a utilização.
Esta descontinuidade existe também no caso de uma costura normal de duplo fio num tecido de dupla camada simétrica. As figuras 4D e 4E mostram um corte transversal das extremidades do tecido reunidas utilizando os dois 5 pinos 18 (na figura 4E, as extremidades esquerda e direita do tecido aparecem separadas, e os dois pinos 18 aparecem duas vezes apenas por razões de clareza) . Como pode ser visto, uma primeira fiada de fios 14 MD é formada, e depois uma segunda fiada, e assim por diante com esta sequência de primeira e segunda fiadas repetidas continuamente para constituir o tecido 10 com a largura total.
Como representado em cada uma das figuras 4D e 4E, a tecedura no corpo do tecido é tal que os fios 14 MD definem nós em ambas as faces do tecido. O padrão de tecedura na área de costura, contudo, é diferente do do corpo do tecido. Na área de costura, o fio 14 MD de novo apenas forma lacetes 16 à volta dos pinos 18 nas extremidades do tecido. Em alguns casos, fiadas alternativas de fios 14 MD podem formar diferentes comprimentos e geometria de lacetes tendo como resultado diferenças entre a costura e o corpo do tecido. Como acima mencionado, esta diferença entre a tecedura do corpo do tecido e a da área de costura tem como resultado uma descontinuidade na superfície do tecido. Como acima mencionado, esta descontinuidade entre a tecedura do corpo do tecido e a da área de costura resulta numa decontinuidade na superfície do tecido. Como anteriormente mencionado, esta descontinuidade pode conduzir à marcação de um produto existente no tecido ou à abrasão da própria costura do tecido por objectos estacionários.
Em vista do que atrás foi referido, existe uma necessidade de uma costura com um padrão de tecedura que esteja em conformidade com o padrão de tecedura no resto do tecido.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO 6
Em conformidade, a presente invenção refere-se a uma costura de pinos múltiplos para ligar um tecido urdido no qual lacetes de costura são feitos à volta de três ou mais pinos ou cavilhas. Com vantagem, esta disposição tem como resultado uma área de costura com um padrão de tecedura que mais de perto está de acordo com o corpo do tecido de maneira a reduzir ou minimizar as marcas do produto nela existentes com o risco de abrasão na área de costura reduzido ou eliminado. A este respeito, o tecido da presente invenção é definido nas reivindicações anexas e compreende uma multiplicidade de fios (CD) urdidos na direcção transversal à máquina com uma multiplicidade de fios (MD) na direcção da máquina prolongando-se entre duas extremidades opostas do tecido. As extremidades do tecido são reunidas numa área de costura por intermédio de três ou mais pinos ou cavilhas dispostos na direcção CD. Cada fio MD dá origem a lacetes à volta de um ou mais pinos ou cavilhas CD em cada uma das extremidades do tecido de tal maneira que a área de costura está em conformidade com o padrão de tecedura no resto do tecido. A presente invenção será agora descrita em maior pormenor com referência frequente aos desenhos anexos abaixo identificados.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A descrição pormenorizada que se vai seguir, dada a titulo de exemplo e não destinada a limitar a presente invenção apenas até aqui, será melhor apreciada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais números de referência 7 semelhantes dizem respeito a elementos e peças semelhantes, na qual: a Figura IA é uma planta de uma costura de pinos triplos de acordo com a presente invenção; a figura 1B é uma planta de uma costura de pinos duplos normal da técnica anterior; a figura 2A é uma vista em corte transversal de uma costura de pinos triplos de acordo com a presente invenção; a figura 2B é uma vista em corte transversal de uma costura de pinos duplos normal da técnica anterior; as figuras 3A e 3B são vistas em corte transversal de uma costura de pinos duplos normal da técnica anterior numa camada única assimétrica; as figuras 3C-3E são vistas em corte transversal da costura de pinos triplos numa única camada assimétrica de tecido de acordo com a presente invenção; as figuras 4A-4C são vistas em corte transversal de uma costura de quatro pinos numa dupla camada simétrica de tecido de acordo com a presente invenção; e as figuras 4D e 4E são vistas em corte transversal de uma costura de pinos duplos normal da técnica anterior numa dupla camada simétrica de tecido.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DE FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS
Referindo-nos agora de uma maneira mais especifica às figuras, uma forma de realização da invenção é mostrada na Figura IA (vista em planta), Figura 2A (corte transversal) e Figuras 3C-3E (corte transversal) . De uma maneira geral, a costura de pinos triplos apresentada nesta figuras tem como resultado uma menor descontinuidade na superfície do tecido 10 comparada com a costura de duplo pino da técnica anterior. Isto está claramente representado numa comparação da Figura 2A com a Figura 2B, a qual mostra os lacetes de costura que se mantêm alinhados na Figura 2A e lacetes de costura que se desviam da face do tecido na Figura 2B. De acordo com isto, na Figura 2A o padrão de tecedura na área de costura está mais fortemente de acordo com o praticado na técnica anterior. Como consequência, a marcação de um produto transportado no tecido 10 e a abrasão do tecido na área de costura, quando ela passa sobre os elementos estacionários durante a utilização, é reduzida ou mesmo eliminada.
Como se vê na figura IA, o tecido 10 de acordo com a invenção compreende uma multiplicidade de fiadas de pinos 14 MD interurdidos com uma única camada de fios 12 CD. Na área de costura, cada fio 14 MD forma um lacete 16 de costura à volta de um ou mais dos três pinos ou cavilhas 18. Desta maneira, a costura de pinos triplos é utilizada para ligar as duas extremidades do tecido 10. Este tecido 10 é apresentado em corte transversal em cada uma das Figuras 3C, 3D e 3E (as extremidades esquerda e direita aparecem separadas, e os três pinos 18 aparecem duas vezes por razões de clareza). Representadas nas Figuras 3C-3D estão primeira, segunda e terceira fiadas de fios 14 MD interurdidos com uma camada de fios 12 CD. Esta sequência de primeira, segunda e terceira fiadas de fios MD é repetida tantas vezes quanto as necessárias para formar um tecido 10 com a largura total. A propósito, os fios 14 MD, fios 12 CD, e pinos ou cavilhas 18 CD podem ter uma secção transversal circular, ainda que outras formas de secção transversal, por exemplo não circular, sejam contempladas. 9
Na presente forma de realização, os pinos ou cavilhas 18 CD têm substancialmente o mesmo diâmetro que os fios 12 CD, mas não ficam a eles limitados e podem ser diferentes conforme a aplicação. Também os pinos ou cavilhas podem ser fabricados do mesmo material que os fios MD ou CD, por exemplo, um polimero apropriado, um metal ou outro material adequado para o objecto ou aplicação particular, ou pode ser diferente.
Como representado em cada uma das Figuras 3C-3E, o padrão de tecedura na área fora da costura ou corpo do tecido é tal que os fios 14 MD definem objectos flutuantes longos sobre os fios 12 CD na face do tecido, e nós curtos na face posterior do tecido 10. De maneira mais especifica, os fios 14 MD definem objectos flutuantes que cobrem três fios 12 CD consecutivos. Após cada objecto flutuante sobre a face do tecido, o fio 14 MD passa através do plano CD para ser urdido à volta do único fio 12 CD para definir um nó curto na face posterior, e em seguida é urdido para definir outro objecto flutuante na face do tecido.
Com vantagem, o padrão de tecedura na área de costura fica mais próximo do existente no corpo do tecido. Ou seja, na mesma área de costura, os fios 14 MD formam longos objectos flutuantes sobre fios CD consecutivos e pinos 18 na face do tecido, e formam pequenos nós na face posterior do tecido. Em resultado desta semelhança ou conformidade entre a tecedura no corpo do tecido e na área da costura há uma maior continuidade na face do tecido 10 quando comparada com o tecido da técnica anterior com costuras de pinos convencionais. Esta conformidade, na face do tecido onde lacetes de costura na sua essência se mantêm alinhados com os do corpo do tecido, também é evidente na Figura 2A (vista em corte transversal) e, como mencionado, diminui o 10 risco de marcação de um produto existente no tecido ou a abrasão do tecido na área de costura durante a utilização.
Esta conformidade na face do tecido é também conseguida no caso de costura de quatro pinos numa camada dupla simétrica do tecido 10, de acordo com outra forma de realização da presente invenção. Cada uma das Figuras 4A-4C mostra um corte transversal deste tecido 10 ligado utilizando os quatro pinos 18 (na Figura 4B, as extremidades esquerda e direita do tecido aparecem
separadas, e os quatro pinos 18 aparecem duas vezes apenas por motivo de clareza). Nas Figuras 4A-4C, aparecem uma primeira fiada 14 e uma segunda fiada 14 de fios MD interurdidos com os pinos 12 CD da dupla camada. Esta sequência da primeira e da segunda fiadas de fios MD é repetida continuamente para formar um tecido 10 com a largura total.
Como representado em cada uma das figuras 4A-4C, a tecedura no corpo do tecido é tal que os fios 14 MD definem pequenos nós em ambas as faces do tecido e na parte posterior do tecido. Assim, este padrão de tecedura na área de costura conforma-se mais de perto com o corpo do tecido. Isto é, na área de costura, os fios 14 MD definem também nós por cima dos pinos 18 na face do tecido e na face posterior. Como acima foi mencionado, esta conformidade entre a tecedura do corpo do tecido e a área de costura reduz ou elimina a marcação do produto e/ou a abrasão do tecido associada às costuras de pino duplo convencionais da técnica anterior.
Os especialistas na técnica facilmente compreenderão que a presente invenção é aplicável a uma larga variedade de tecidos industriais incluindo mas não estando a eles limitada tecidos para a produção de não tecidos, cintos 11 ondulados, tecidos formados a partir de polpa, tecidos formados a partir da desidratação de depósitos, tecidos DNT desidratados além de outros tecidos ou cintos que podem ser utilizados no fabrico de papel, particularmente tecidos mais secos.
Além disso, embora tenham sido descritas formas de realização preferidas da presente invenção e suas modificações tenham sido descritas em pormenor nesta descrição, deve entender-se que a invenção não fica limitada precisamente a estas formas de realização e modificações, e que outras modificações e variantes podem ser efectuadas por qualquer especialista na arte, sem se sair do âmbito da invenção como é definido pelas reivindicações anexas.
Lisboa, 25 de Junho de 2010. 12

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Tecido (10) urdido que compreende um corpo de tecido com um padrão de tecedura obtido a partir de uma multiplicidade de fios (12)(CD) em sentido transversal e uma multiplicidade de fios (14) no sentido máquina (MD) que se prolongam entre duas extremidades opostas do tecido, caracterizado por os fios (MD) formarem lacetes em torno de três ou mais pinos ou cavilhas (18) numa área de costura, compreendendo o tecido urdido: uma primeira fiada de fios MD que formam lacetes em torno de uma primeira das referidas cavilhas adjacente a uma terceira fiada de fios MD proveniente da extremidade oposta do tecido e formando lacetes à volta da primeira das referidas cavilhas, uma segunda fiada de fios MD formando lacetes em torno de uma segunda das referidas cavilhas adjacente a uma segunda fiada de fios MD proveniente da extremidade oposta do tecido e formando lacetes em volta da segunda das referidas cavilhas, uma terceira fiada de fios MD formando lacetes em torno de uma terceira das referidas cavilhas adjacente a uma primeira fiada de fios MD provenientes da extremidade oposta do tecido e formando lacetes em torno da terceira das referidas cavilhas, 1 afim de constituir uma ligação de tal maneira que um padrão de tecedura na referida área de costura se conforme com o padrão de tecedura do corpo do tecido.
  2. 2. Tecido (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender apenas uma camada de fios CD.
  3. 3. Tecido (10) de acordo com a reivindicação í, caracterizado por os padrões de tecedura serem simétricos ou assimétricos.
  4. 4. Tecido (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os fios MD definirem longos objectos flutuantes numa face do tecido e pequenos nós numa face posterior ou vice-versa ou numa ou na outra ou em ambas.
  5. 5. Tecido (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido tecido ser um tecido industrial.
  6. 6. Tecido de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as cavilhas (18) terem o mesmo diâmetro ou um diâmetro diferente do dos fios CD.
  7. 7. Tecido de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os fios MD e CD terem uma secção transversal circular ou uma secção transversal não circular.
  8. 8. Tecido de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o desvio do lacete na área de costura do corpo do tecido ser reduzido. 2
  9. 9. Tecido (10) urdido que compreende duas camadas de uma multiplicidade de fios (12) de sentido transversal (CD) e uma multiplicidade de fios (14) no sentido máquina (MD) que se prolongam entre duas extremidades opostas do tecido para formar o padrão de tecedura do corpo do tecido, caracterizado por o tecido urdido compreender: pelo menos quatro cavilhas (18) numa área de costura na qual uma primeira e uma terceira das cavilhas ficam dispostas de forma adjacente numa direcção e plano numa primeira camada de fios CD, e uma segunda e uma quarta cavilhas ficarem dispostas de maneira adjacente numa direcção e num plano de uma segunda camada de fios CD, uma primeira fiada de fios MD formando lacetes em torno de uma primeira e de uma segunda das referidas cavilhas numa das extremidades do tecido, e uma primeira fiada de fios MD que formam lacetes em torno de uma terceira e de uma quarta das referidas cavilhas na outra extremidade do tecido, e uma segunda fiada de fios MD adjacente à referida primeira fiada, fazendo a segundas fiada de fios MD lacetes em torno da terceira e da quarta cavilhas numa das extremidades do tecido, e a segunda fiada de fios MD formando lacetes em torno da primeira e da segunda cavilhas na outra extremidade do tecido afim de criar uma costura tal que um padrão de tecedura na mesma área de costura se conforme com o padrão de tecedura do tecido. 3
  10. 10. Tecido (10) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por os padrões de tecedura serem simétricos.
  11. 11. Tecido (10) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por os fios (14) MD definirem longos objectos flutuantes ou pequenos nós numa face do tecido ou na face posterior ou então numa ou na outra ou em ambas.
  12. 12. Tecido (10) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o referido tecido ser um tecido industrial.
  13. 13. Tecido (10) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por as cavilhas terem o mesmo diâmetro ou um diâmetro diferente do dos fios CD.
  14. 14 . Tecido (10) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por os fios MD e os fios CD apresentarem um corte transversal circular ou não circular.
  15. 15. Tecido (10) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por um desvio do lacete na área de costura ser reduzido relativamente ao corpo do tecido. Lisboa, 25 de Junho de 2010. 4
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