PT1827181E - Máquina de café moka e processo de preparação de uma bebida com sabor a café - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO Máquina de café moka e processo de preparação de uma bebida com sabor a café O presente invento refere-se a uma máquina de café e, em particular, a uma máquina de café designada vulgarmente pelo termo "moka", e a um processo melhorado para preparar uma bebida com sabor a café. A Patente DE-20318806 U revela uma máquina de fazer café moka.

As máquinas de fazer café moka são feitas, normalmente, em ligas de aço, alumínio ou cerâmica, e proporcionam algumas vantagens indiscutíveis, tal como a sua simplicidade de utilização e manutenção e o seu baixo custo.

No entanto, é bem sabido que o café preparado com tais máquinas de café é de qualidade inferior em relação ao que se beber num café.

Os princípios explorados para preparar um café expresso são basicamente diferentes dos explorados nas máquinas de café moka; este é basicamente . o motivo para as diferenças de qualidade e, acima de tudo, de paladar.

No café preparado em casa numa máquina de café moka, a água na caldeira atinge temperaturas elevadas (superiores a 100°C) devido à pressão que é gerada na caldeira e que contribui para permitir que a água suba e passe através do filtro contendo o café até ao reservatório de topo que recolhe a bebida preparada.

No entanto, o processo acima descrito, sobretudo devido às elevadas temperaturas da água que entra em contacto com o café em pó, altera sensivelmente as propriedades organolépticas do próprio café, queimando o componente gordo quase todo, aquele 1 que confere "corpo" à bebida e que produz o aroma bem conhecido.

Assim, o café resultante é, geralmente, uma bebida muito fluida, com baixa espessura e corpo e pouco aromática. A prova disto ê o facto do café assim preparado nunca ser acompanhado por uma grande quantidade de "creme", significativo da preservação de tais componentes gordos.

Além disso, a temperatura atingida pela água durante a preparação é também excessiva para um consumo imediato, obrigando o consumidor a esperar que o café arrefeça até uma temperatura aceitável. Ά alternativa a uma tal preparação é a do café expresso, tal como é preparado num café.

De facto, para obter um café de elevada qualidade estas máquinas profissionais têm de adoptar um conjunto de dispositivos técnicos permitindo um controlo muito preciso de todos os parâmetros que estão em jogo, da temperatura à pressão da água.

Nos cafés, o afamado café expresso (uma ideia italiana de orgulho mundial) é obtido usando máquinas profissionais, que são, no entanto, muito sofisticadas e dispendiosas, não só na operação como na sua manutenção.

Uma alternativa caseira as máquinas profissionais usadas em cafés é representada por máquinas pequenas de café expresso, que deveriam trabalhar, em princípio, de forma semelhante âs outras e preparar, desta forma, um café semelhante.

No entanto, foi referido que, enquanto uma máquina profissional usada num café é sempre controlada, usada com o café certo, e a sua manutenção e limpeza são executadas regularmente, as máquinas caseiras são usadas, muitas vezes, inadequadamente, o café usado nem sempre é o correcto, a água usada é quase sempre rica em depósitos calcários, deteriorando- 2 se, desta forma, num espaço de tempo extremamente pequeno. Por outro lado, estas máquinas pertencem a uma tipologia sofisticada, adaptada para operação caseira, muitas vezes num compromisso entre custo e qualidade. O problema técnico subjacente ao presente invento consiste em proporcionar uma máquina de café moka para ser usada vulgarmente em casa sem qualquer cuidado específico, ultrapassando as desvantagens aqui mencionadas com referência à técnica conhecida.

Um tal problema é resolvido por uma máquina de café tal como está definida na reivindicação 1.

Além disso, um objectivo adicional do presente invento consiste em proporcionar um processo para preparar uma bebida com aroma a café, tal como está definido na reivindicação 31.

As características secundárias do presente invento estão definidas, por seu lado, nas suas reivindicações dependentes. 0 presente invento, vencendo os problemas conhecidos da técnica, assegura várias vantagens evidentes. A principal vantagem consiste em obter um café rico e saboroso em casa, de uma forma extremamente simples, semelhante ou mesmo melhor do que os dos cafés, por meio de uma máquina de café basicamente idêntica, às encontradas em utilização caseira vulgar.

Assim, para se conseguir um café sempre melhorado, assegura-se uma vantagem evidente em termos económicos. De facto, é suficiente lembrar que a máquina de café moka é, seguramente, aquela que tem um custo unitário por café mais baixo, enquanto todas as outras, soluções propostas, das mais profissionais até às que as imitam ao nível caseiro, implicam custos unitários marcadamente maiores.

Além disso, o preço de compra de uma máquina de café de acordo com o presente invento será quase o mesmo de hoje, e o 3 custo de assistência será próximo de zero, uma vez que não implicam, necessariamente, a utilização de ferramentas eléctricas ou mecânicas específicas.

Outras vantagens, características e modos de operação do presente invento serão tornados evidentes na descrição detalhada seguinte de algumas das suas representações, dadas por meios de exemplo não limitativo. Será feita referência âs figuras dos desenhos anexos, em que: A figura IA ê uma vista explodida de uma primeira representação de uma máquina de café de acordo com o presente invento; A figura 1B é uma vista explodida ilustrando uma variante de uma máquina de café com um bico dispensador; A figura 2 é um corte da máquina de café da figura IA;

As figuras 3 e 4 referem-se a uma. segunda representação de uma máquina de café moka de acordo com o presente invento;

As figuras 5 e 6 referem-se a uma terceira representação de uma máquina de café moka de acordo com o presente invento; e

As figuras 7 e 8 referem-se a uma variante da máquina de café das figuras 5 e 6. O presente invento baseia-se na observação do facto de, de modo a conseguir um café expresso com as qualidades organolépticas correctas, o corpo certo e adequado a um café expresso e a um bom aroma, alguns dos parâmetros do processo de preparação da bebida são de importância fundamental; em particular, e temperatura e a pressão da água que passam pelo café em pó no filtro.

Com referência inicial â figura IA, nela está ilustrada uma vista explodida de uma primeira representação de uma máquina de café de acordo com o presente invento. 4

Mais particularmente, uma máquina de café moka 1 consiste num corpo de caldeira 2 contendo água a ser aquecida num bico ou semelhante para preparar a bebida com sabor a café.

Na caldeira 2 está aparafusado, ou fixo de outra forma equivalente, um dispensador 3, ligado opcionalmente ao recipiente 4 que ira conter a bebida uma vez preparada.

Entre a caldeira 2 e o dispensador 3 está intercalado um primeiro filtro para café 5 contendo o café em pó para preparação da bebida.

De preferência, é colocado um segundo filtro 6 por cima do primeiro, para evitar que o café em pó acabe no recipiente conjuntamente com a bebida.

De acordo com uma alternativa bem conhecida, ilustrada na figura 1B, o recipiente deveria ser substituído por um suporte com chávenas para as quais o dispensador, proporcionado com um bico dispensador, despejasse directamente a bebida preparada.

De acordo com o presente invento, a máquina de café 1 compreende meios para controlar a temperatura da água dentro da caldeira 2.

Em particular, de acordo com uma tal primeira representação, estes meios de controlo da temperatura 7 consistem num termómetro, fixo ao corpo da caldeira, cuja indicação é visível do exterior. De acordo com uma representação extremamente simples, pode ser implementada por meio de uma tira graduada 7, sensível à temperatura, fixa no exterior do corpo da caldeira 2, por exemplo do tipo no qual várias porções diferentes da tira variam de cor com uma determinada temperatura. É claro, como será descrito de seguida, que poderão ser consideradas representações diferentes.

Graças à presença deste termómetro, a pessoa que prepara o café pode monitorar a temperatura da água na caldeira durante a 5 preparação da bebida. Em particular, a temperatura considerada óptima para o fim do presente invento está na proximidade dos 90 ° C.

Assim, quando o termómetro assinala a proximidade de um tal temperatura predeterminada, a máquina de café poderia ser removida da fonte de calor, ou esta poderia ser desligada, de modo a não aumentar ainda mais a temperatura da água na caldeira.

Além disso, no corpo da caldeira 2 da máquina de café de acordo com o presente invento, existem meios 8, 9 para deixar entrar um fluido em estado gasoso na caldeira.

Por exemplo, tais meios poderiam compreender, com vantagem, uma válvula unidireccional 8 tendo uma ligação externa à caldeira, de preferência do tipo rápido, â qual poderia ser ligado um dispositivo 9 que fornecesse o fluido gasoso, por exemplo um reservatório de acumulação. O fluido a ser usado deverá ser um gás inerte, não reagindo de forma alguma com a água na caldeira e que pudesse ser fornecido, é claro, no estado gasoso a temperaturas de 80°c - 90eC. Poderá ser, em particular, ar, azoto, diõxido de carbono ou outro gás.

Com vantagem, o reservatório que fornece o gás poderá ser de forma a acumular uma quantidade assinalável de gás na forma comprimida, de modo a constituir uma reserva útil para preparar diversos cafés; poderia ser, por exemplo, uma garrafa de gás comprimido 9.

Assim, ao atingir a temperatura ideal para preparação da bebida, a garrafa 9 é ligada à válvula 8 através de uma conduta de alimentação. Então, uma determinada quantidade de gás comprimido é introduzido na caldeira 2, provocando aí um aumento de pressão, o que obriga a água aquecida a subir para o recipiente através da conduta do filtro 5. Evidentemente, para 6 uma operação correcta, a pressão assim gerada dentro da caldeira deveria ser superior à pressão atmosférica.

Assim, a temperatura da água que entra em contacto com o café não é tão elevada que estrague a maioria das características organolépticas do café; assim, a bebida resultante terá, ao chegar ao recipiente 4, a aparência, o aroma e o paladar de um excelente café expresso, muito semelhante ao preparado com uma máquina profissional para utilização num café. A primeira representação do presente invento aqui descrita é a que representa, mais simplesmente, o conceito do invento subjacente ao presente invento, permitindo a sua implementação da forma mais simples e barata.

Evidentemente, sempre dentro do âmbito do mesmo princípio do invento, poderiam ser consideradas algumas representações diferentes, permitindo uma utilização mais fácil da máquina de café de acordo com o presente invento, e exigindo uma menor intervenção por qualquer pessoa pretendendo preparar a bebida.

Assim, com referência às figuras 3 e 4, será descrita, de agora em diante, uma segunda representação de uma máquina de café de acordo com o presente invento.

Uma tal segunda representação refere-se a uma máquina de café moka 10, compreendendo um corpo de caldeira 12. Ao corpo da caldeira 12 está ligado um punho 23. 0 punho 23, para além de executar a função vulgar de pega para a máquina de café, está configurada de forma a alojar os meios 14, 18, 19 para deixar entrar o gás dentro da caldeira. Em particular, é proporcionado com uma garrafa de gás comprimido 19, equipada, com vantagem, com uma ligação rápida, de modo a poder ser amovível e substituída com extrema facilidade, através da abertura 18, que pode ser fechada com uma tampa 20. 7

Assim, a garrafa 19 está ligada, através de uma conduta dentro do punho 23, a uma válvula unidireccional abrindo-a no interior da garrafa 12.

Além disso, são proporcionados meios 7, 17 para controlo da temperatura. Mais especificamente, tais meios compreendem, dentro da caldeira 12, uma sonda de' termómetro 17 detectando a temperatura da água. A sonda pode ser ligada a um circuito de sinalização, externo à caldeira; quando a temperatura atinge um valor limite predeterminado, por exemplo 90°C, o dito circuito proporciona um sinal através de dispositivos de sinalização tais como um termómetro, um diodo emissor de luz (LED) 15 e / ou um sinal sonoro 16.

Um tal sinal pode ser também usado para permitir a operação de meios da activação 14, por exemplo por meio de um botão de premir, permitindo ao operador deixar entrar o gás para dentro da caldeira.

Evidentemente, o. número de vezes que a máquina de café pode operar sem ter de se substituir a garrafa de gás comprimido 19 depende, essencialmente, do modo como o próprio gás ê acumulado na garrafa. Quanto maior a pressão de armazenamento, maior o número de ciclos de operação da garrafa. Assim, estes parâmetros dependerão, também, da natureza do gás.

Para o objectivo do presente invento, é também importante poder ajustar a pressão atingida dentro da caldeira. De facto, dependendo do café em pó utilizado e, acima de tudo, da sua moagem, uma tal pressão é decisiva. Em particular, quanto mais fina for a moagem do café, maior a pressão dentro da caldeira.

Para se conseguir este objectivo, a máquina de café poderá ser proporcionada, com vantagem, com um regulador de pressão e / fluxo, montado na conduta para a entrada do gás na caldeira, permitindo a obtenção do valor de pressão desejado. 8 O regulador poderá ser, também, do tipo pré-ajustãvel, opcionalmente entre um número finito de escolhas, de modo a ajustar o valor de pressão, dependendo do café usado.

Seguidamente, as figuras 5 e 6 referem-se a uma terceira representação de uma máquina de café de acordo com o presente invento.

De acordo com uma tal representação do invento, uma máquina de café 100 compreende uma cafeteira 101 compreendendo um corpo de caldeira 102 no qual está montada uma válvula unidireccional 108 para a entrada de gás dentro da própria caldeira.

Além disso, dentro da caldeira 102 está instalada, com vantagem, uma sonda de termómetro 107 para medir a temperatura da água durante a operação da máquina. Uma tal sonda 107 terá os contactos eléctricos correspondentes ligados a uma ligação localizada fora do corpo da caldeira.

Em alternativa, na caldeira poderiam ser proporcionados meios diferentes para controlar a'temperatura da água, como por exemplo um termómetro visível do exterior da própria caldeira.

Além disso, a máquina de café 100 compreende uma base 110 na qual pode ser montada a cafeteira 101.

Com vantagem, a base 110 está equipada com uma zona de ligação 113 proporcionada com ligações rápidas 114, 115, respectivamente, para uma conduta que transporta o gás a ser introduzido sob pressão na caldeira e, opcionalmente, para os contactos eléctricos da sonda de termómetro 107.

De modo a preparar a bebida com sabor a café, a cafeteira 101, após ter sido cheia normalmente com água e café em pó, pode ser colocada num fogão, como é habitual.

Quando a água dentro da caldeira atinge uma temperatura desejada, e isto pode ser verificado através do termómetro da caldeira ou de acordo com alternativas aqui descritas, o 9 operador poderá colocar a cafeteira 101 na base 110 de uma forma tal que a válvula unidireccional 108 fique ligada à ligação 114. Com vantagem, a base 10 poderia ter uma forma tal de modo a permitir um posicionamento correcto da cafeteira.

Então, os meios de comando poderiam activar o fluxo de gás para o interior da caldeira 102 por meio da ligação 114.

Neste caso, a base 100 poderia compreender um depósito de gás comprimido, tal como na representação acima descrita, por exemplo por meio de uma válvula de solenóide.

Em alternativa, a base 110 compreende um micro compressor para ar que, quando operado, proporciona ar comprimido para o corpo da caldeira.

Além disso, a base poderia proporcionar um regulador de pressão e / ou fluxo, ajustável por meio de um dispositivo ajustável de controlo 118, de modo a ajustar vários valores de pressão desejados dentro da caldeira, dependendo dos tipos diferentes de cafés usados.

Com vantagem, de acordo com uma variante de uma tal representação ilustrada nas figuras 6 e 7, a base 110 pode ainda compreender uma fonte de aquecimento 111, por exemplo um dispositivo eléctrico para cozinhar, com energia da rede geral de 112.

Mais particularmente, de modo a preparar a bebida com sabor a café, a cafeteira 101, tendo sido normalmente cheia com água e café em põ, pode ser colocada no dispositivo de aquecimento 111 de modo a ligar a válvula unidireccional 108 â ligação 114 e a sonda de termómetro à ligação eléctrica 115. De modo a facilitar estas ligações, o dispositivo de aquecimento 111 poderia ter uma forma que permitisse o posicionamento correcto da cafeteira.

De acordo com esta representação, ao ligar a máquina de café 100, por exemplo no interruptor 116, todos os passos do 10 processo para preparar a bebida com sabor a café de acordo com o presente invento poderão ser executados pela própria máquina.

De facto, é proporcionada a opção de pré-ajustar a temperatura máxima a ser atingida pela água para a preparação de café, por exemplo 90°C, através do ajuste de um termostato 117 . 0 sinal proporcionado pela sonda de termómetro 107 é enviado aos meios de comando, por exemplo um circuito eléctrico ou electrónico, que irão desactivar a fonte de aquecimento 111.

Além disso, ao atingir a dita temperatura, os meios de comando poderiam activar o fluxo de gás para o interior da caldeira 102, por meio da ligação 114.

Neste caso, a base 110 poderia compreender um depósito de gás comprimido, tal como na representação acima descrita, operado, por exemplo, por meio de uma válvula de solenóide.

Em alternativa, a base 110 compreende um micro compressor para ar que, uma vez operado, proporciona ar comprimido para ser introduzido no corpo da caldeira.

Além disso, a base poderá proporcionar um regulador de pressão e / ou fluxo, ajustável por meio de um dispositivo ajustável de controlo 118, de modo a ajustar diferentes valores de pressão desejados dentro da caldeira, dependendo dos vários tipos de cafés usados O presente invento foi descrito até aqui com referência às suas representações preferidas. Evidentemente, as três representações aqui descritas poderiam ser combinadas entre elas de modo a dar origem a outras representações, tendo combinações de características diferentes, sem se afastar, no entanto, do âmago inventivo do presente invento.

Alem disso, entende-se que podem existir outras representações aferentes do mesmo âmago inventivo, caindo todas dentro do âmbito protector das reivindicações anexas.

Lisboa, 17 de Julho de 2008 11

Claims (34)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Máquina de café moka (1; 10; 100) compreendendo uma caldeira (2; 12; 102) para aquecer a agua, um dispensador (3; 13; 103) para a bebida preparada e um filtro contendo o café intercalado entre a dita caldeira e o dito dispensador, na qual a água aquecida sobe até ao dispensador através do dito filtro, caracterizado por compreender: meios (7; 17; 107) para controlar a temperatura da água no interior da caldeira, adequados para produzir um sinal logo que uma temperatura predeterminada tenha sido atingida; e meios (8, 9; 14, 18, 19; 114; 108; 109) para deixar entrar um fluido no estado gasoso na dita caldeira, que podem ser activados logo que a dita temperatura predeterminada tenha sido atingida, em que o dito fluido gasoso introduz na caldeira e provoca um aumento de pressão, forçando a água aquecida a subir para o dispensador passando pelo dito filtro.
2. 2. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com a reivindicação 1, na qual os ditos meios 8, 9; 14, 18, 19; 114; 108; 109) para deixar entrar um fluido no estado gasoso na dita caldeira compreendem uma. válvula unidireccional (8; 18; 108) montada na dita caldeira (2; 12; 102).
3. 3. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com a reivindicação 2, na qual a dita válvula unidireccional (8; 18; 108) tem uma ligação rápida para ligar uma conduta de alimentação ao dito fluido gasoso.
4. 4. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, na qual os ditos meios de controlo de temperatura (7; 17; 10 7) compreendem um ou mais 1 indicadores adequados para assinalar que a dita temperatura predeterminada foi atingida.
5. 5. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com a reivindicação 4, na qual os ditos indicadores compreendem um termómetro (7).
6. 6. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com a reivindicação 5, na qual o dito termómetro é uma tira graduada sensível à temperatura (7), aplicada no exterior da dita caldeira (2).
7. 7. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, na qual os ditos meios (8, 9; 14, 18, 19; 114; 108; 109) para deixar entrar um fluido no estado gasoso na dita caldeira compreendem um reservatório de acumulação (9; 109) do dito fluido gasoso, podendo ser ligado à dita válvula unidireccional (8; 18; 108) através da dita conduta de alimentação.
8. 8. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com a reivindicação 7, na qual o dito reservatório de acumulação é uma garrafa de ar comprimido {9; 19).
9. 9. Máquina de café {1; 10,- 100) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, na qual os ditos meios de controlo de temperatura (7; 17; 107) compreendem uma sonda de termómetro (17; 107) montada no interior da dita caldeira.
10. 10. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com a reivindicação 9, na qual a dita sonda de termómetro (17; 107) pode ser ligada a um circuito de sinalização externo â dita caldeira.
11. 11. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com as reivindicações 9 ou 10, na qual a dita sonda de termómetro (17; 107) está calibrada de modo a fornecer um sinal logo que a dita temperatura predeterminada tenha sido atingida. 2
12. 12. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com a reivindicação 11, na qual o dito sinal é do tipo visual e / o acústico.
13. 13. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com a reivindicação 12, compreendendo um diodo emissor de luz [LED] (15) para assinalar visualmente que a dita temperatura predeterminada foi atingida.
14. 14. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com as reivindicações 12 ou 13, compreendendo um aviso sonoro para assinalar de forma acústica que a dita temperatura predeterminada foi atingida.
15. 15. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com a reivindicação 11, na qual o dito sinal permite o funcionamento dos meios de activação (14), os ditos meios sendo adequados para permitir um fluxo do fluido gasoso para a caldeira.
16. 16. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 15, compreendendo ainda um punho (23) , ligado â dita caldeira (2) o dito punho estando configurado para alojar no seu interior a dita garrafa de ar comprimido (19).
17. 17. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com a reivindicação 16, na qual a dita garrafa de ar comprimido (19) está ligada de forma amovível à dita válvula unidireccional através de uma ligação rápida.
18. 18. Máquina de café (1; 10; 10 0) de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 17, na qual os ditos meios de activação compreendem um botão de premir de activação (14),
19. 19. Máquina de café (1; 10; 100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 15, compreendendo ainda uma base (110) adequada para alojar um cafeteira (101) e compreendendo uma zona de ligação (113) dotada de ligações rápidas (114, 115) 3 para ligar a válvula unidireccional (108) presente na caldeira da cafeteira (101).
20. 20. Máquina de café (100) de acordo com a reivindicação 19, compreendendo ainda uma fonte de calor (111).
21. 21. Máquina de café (100) de acordo com a reivindicação 20, na qual a dita fonte de calor (111) é uma base aquecedora eléctrica.
22. 22. Máquina de café (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21, na qual as ditas ligações rápidas (114, 115) compreendem um contacto eléctrico para ligar uma sonda de termómetro (107) presente na caldeira (107) da cafeteira (101).
23. 23. Máquina de café (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 22, na qual a dita base compreende um reservatório de ar comprimido que pode ser accionado, por exemplo por meio de uma válvula de solenóide.
24. 24. Máquina de café (10 0) de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 22, na qual a dita base compreende um micro compressor para ar adequado para fornecer ar comprimido destinado a ser introduzido no corpo da caldeira.
25. 25. Máquina de café (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 24, compreendendo ainda um termómetro regulável (117) para definir uma temperatura máxima da água no interior da caldeira.
26. 26. Máquina de. café (100) de acordo com a reivindicação 25, compreendendo ainda meios de comando adequados para desactivar a fonte de calor (111) logo que a dita temperatura máxima tenha sido atingida.
27. 27. Máquina de café (100) de acordo com a reivindicação 26, na qual os ditos meios de comando são ainda adequados para activar o fluxo de gás para o interior da caldeira (102) , por meio de uma ligação (114). 4
28. 28. Máquina de café (100) de acordo com as reivindicações 23 e 27, na qual o fluxo de gás é activado actuando a dita válvula de solenõide.
29. 29. Máquina de café (100) de acordo com as reivindicações 23 e 27, na qual o fluxo de gás é activado actuando o dito micro compressor.
30. 30. Máquina de café (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 29, compreendendo ainda um dispositivo de controlo (118) para regular o valor da pressão desejada no interior da caldeira, logo que o fluxo de gás seja activado.
31. 31. Processo para preparar uma bebida aromatizada de café por meio de uma máquina de café moka compreendendo uma caldeira, um filtro contendo café e um dispensador, compreendendo os passos de; prê-preparar a máquina de café com água na caldeira e café em pó no filtro contendo o café; aquecer a água na dita caldeira atê uma temperatura máxima predeterminada, inferior à temperatura de ebulição da água; e fazer entrar uma quantidade predeterminada de fluido gasoso no interior da dita caldeira logo que a dita temperatura máxima tenha sido atingida; o dito fluido criando uma pressão no interior da dita caldeira, forçando a água quente a subir e a escoar-se para o dispensador através do filtro contendo o café.
32. 32. Processo de acordo com a reivindicação 31, no qual a dita temperatura máxima é de cerca de 90°C.
33. 33. Processo de acordo com as reivindicações 31 ou 32, no qual o dito fluido gasoso é ar, ou azoto, ou dioxido de carbono. 5
34. 34. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 31 a 33, no qual o dito fluido gasoso é fornecido a uma pressão superior à pressão atmosférica. Lisboa, 17 de Julho de 2008 6