PT1786081E - Tampão para um componente de conduta estanque pré-fabricado para a distribuição de energia eléctrica - Google Patents

Tampão para um componente de conduta estanque pré-fabricado para a distribuição de energia eléctrica Download PDF

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PT1786081E
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Description

DESCRIÇÃO “TAMPÃO PARA UM COMPONENTE DE CONDUTA ESTANQUE PREFABRICADO PARA A DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA” A presente invenção diz respeito a um tampão ou tampa para um componente de conduta estanque prefabricado para a distribuição de energia eléctrica.
Sabe-se que os componentes de condutas prefabricados, vulgarmente designados por barras colectoras ou condutas de barramentos blindadas, para a distribuição de energia eléctrica em edifícios, em particular para escritórios ou fins industriais, lojas, centros comerciais e não só, são constituídos por elementos com comprimentos normalizados, por exemplo, 1, 2 ou 3 metros, que podem ser unidos nas suas extremidades por forma a obter-se o comprimento pretendido para cada aplicação concreta.
Deste modo, as ligações eléctricas para alimentar os equipamentos dos utilizadores podem ser feitas em qualquer ponto ao longo do seu comprimento.
Por exemplo, os documentos US 6 186 296, DE 32 45 384 e US 5 144 530 descrevem determinados tipos de componentes de condutas prefabricados e correspondentes acessórios, incluindo as tampas ou tampões, mas faz-se observar que nem essas condutas nem os correspondentes acessórios são estanques. O mesmo se pode dizer a propósito do documento WO 03/096489 que descreve, entre os correspondentes acessórios, um dispositivo de ligação eléctrica, ficando esse dispositivo alojado num par de invólucros feitos de um material isolador, unidos entre si e formando uma armação isoladora que também não é estanque.
Estes componentes prefabricados têm de satisfazer inúmeros requisitos: para além da capacidade para poderem transportar correntes eléctricas elevadas, da ordem das dezenas de amperes 1 (tipicamente entre 25 e 40 A), devem proporcionar uma segurança máxima durante a execução de quaisquer trabalhos realizados depois de terem sido montados, e em muitos tipos de instalações, tais como as instalações por baixo do soalho conhecidas pela designação de instalações "flutuantes", no interior de tectos falsos e em todas as circunstâncias em que haja o risco de ocorrência de infiltrações de água, pelo que deve ficar garantido que tais componentes são impermeáveis aos líquidos, ou seja, têm de ser estanques.
Embora o requisito de permitir que uma pessoa qualquer realize o seu trabalho em segurança (ou o "requisito" do teste do dedo") possa ser conseguido por meios relativamente simples e económicos, por exemplo, conforme descrito no pedido de patente de invenção europeia EP 1049227 da mesma requerente, o requisito de que o sistema deva ser estanque apenas foi satisfeito, até ao momento presente, por meio de estruturas particularmente complexas e dispendiosas que fazem com que tanto a instalação como a subsequente adaptação do sistema, por exemplo, a adição de novas derivações ou ramificações, a remoção de derivações ou ramificações existentes e a ampliação do sistema, sejam difíceis e trabalhosas.
No pedido de patente de invenção europeia EP 1750342 (publicado em 07.02.2007), depositado pela requerente, está proposto e descrito um componente de conduta prefabricado que elimina estes inconvenientes e permite obter uma estrutura extremamente simples que pode ser fabricada economicamente em grande escala e que satisfaz os requisitos jã enunciados.
No entanto, para este tipo de componente prefabricado é necessário prever dispositivos, que também devem ser económicos, que garantam, de uma maneira simples e fiável, que as extremidades são estanques à água, sem a necessidade de recurso a ferramentas especiais. 2 É necessário ter isto presente no trabalho de instalação.
Para que o sistema possa ser modificado e ampliado também é necessário que os dispositivos vedantes, indispensáveis para que haja uma blindagem estanque à água nas extremidades do componente prefabricado, sejam de tipo amovível, embora permanentemente acoplados a tais componentes, sem a necessidade de recurso a ferramentas especiais (quando muito, o recurso apenas a uma chave de parafusos), para a substituição por outros dispositivos, por exemplo, dispositivos de ligação eléctrica. A presente invenção resolve estes problemas e proporciona um tampão estanque à água que se mantém permanentemente fixado ao componente de conduta prefabricado e que é ao mesmo tempo, facilmente removível pela acção deliberada de um trabalhador e que impede qualquer remoção acidental. O tampão de acordo com a presente invenção também é simples e económico e pode ser fabricado em grande escala, apresentando-se com pequenas dimensões.
De acordo com a invenção, tais resultados são conseguidos graças a uma estrutura de tampão conforme definida nas reivindicações anexas.
As particularidades e vantagens da presente invenção tornar--se-ão mais evidentes após a descrição subsequente de um caso preferencial e suas variantes, tomando como referência os desenhos anexos em que: - a figura 1 é uma vista em perspectiva, com os diversos componentes destacados nas suas posições relativas, de um tampão estanque à água e da extremidade de um componente de conduta prefabricado a que irá ligar-se o tampão, - a figura 2 é uma vista frontal de um vedante, estanque à água para o tampão da figura 1, - a figura 3 é uma vista em corte feito pelo plano definido por I-I na figura 2, respeitante a uma variante preferencial do vedante ilustrado na figura 2, 3 - a figura 4 é uma vista frontal de uma variante do dispositivo de segurança para o tampão estanque da figura 1, a figura 5 é uma vista posterior do dispositivo de segurança da figura 4, - a figura 6 é uma vista do dispositivo de segurança de acordo com o corte definido pelo plano A-A na figura 4, - a figura 7 é uma vista do dispositivo de segurança de acordo com o corte definido pelo plano B-B na figura 4, - a figura 8 é uma vista parcial pormenorizada do tampão da figura 1, segundo o plano que une os dois invólucros que o constituem, estando representado o dispositivo de segurança das figuras 4-7, em corte diametral, alojado na sua sede e colocado na posição de segurança, - a figura 9 é uma vista pormenorizada semelhante à da figura 8 que ilustra o dispositivo de segurança das figuras 4-7 colocado na sua posição de desengate.
Tomando como referência a figura 1, far-se-á uma descrição abreviada do componente 1 de conduta prefabricado (doravante aqui designado mais simplesmente por "conduta") a que irá ligar-se o tampão.
Para se obter uma informação mais minuciosa sobre a conduta e sobre uma variante preferencial da mesma, faz-se referência ao pedido de patente de invenção EP 1750342 já citado. A conduta é constituída por um corpo 2 rectilíneo extrudido, feito de um material plástico isolador (PVC e semelhantes), onde estão previstos encaixes para alojar as barras condutoras 3, 4, 5, 6.
Tomando como referência a figura 1, observa-se por cima dos encaixes uma folha de plástico 7 vedante que os isola, pelo que são estanques, excepto nas extremidades da conduta. A parte do fundo do corpo extrudido 2 fica alojada numa armação metálica 8 que é ligada ao corpo extrudido ao longo de 4 todo o seu comprimento, havendo um espaço intermédio entre o corpo extrudido e a armação metálica. A junta de união é estanque, daí resultando que a camada intermédia é impermeável, excepto nas extremidades da conduta. A título indicativo, a secção transversal da conduta tem uma dimensão vertical compreendida entre 15-20 mm e uma largura compreendida entre 50-60 mm.
Próximo das extremidades da conduta, a armação metálica 8 possui uma abertura 9 (na figura apenas é visível uma delas) em cada uma das suas superfícies laterais, através da qual passa para o exterior um linguete de segurança 10 para fixar permanentemente dispositivos terminais tais como, por exemplo, dispositivos de ligação eléctrica ou o tampão de acordo com a presente invenção, montados na extremidade da conduta.
De forma conveniente, os linguetes de segurança 10 constituem as extremidades de braços elásticos, não visíveis na figura, que se desenvolvem a partir de um suporte longitudinal 11 no interior da camada intermédia. O suporte terminal 11 está fixado permanentemente à armação metálica, por exemplo, conforme descrito no pedido de patente de invenção já citado.
Para se garantir que as extremidades da conduta são estanques está prevista a montagem de um tampão 12 que é colocado na extremidade da conduta, obturando-a completamente, incluindo as aberturas laterais 9.
Conforme ilustrado na figura 1, o tampão 12 compreende um par de invólucros 13, 14, feitos de um material plástico isolador, que são unidos entre si com um vedante 15 feito de borracha ou de qualquer outro elastómero conveniente, interposto entre eles, formando uma armação de plástico com uma desembocadura numa extremidade.
As dimensões segundo a largura e altura respeitantes à abertura são praticamente idênticas às correspondentes dimensões 5 da conduta, pelo que o tampão 12 pode ser montado sobre a extremidade da conduta 1, no sentido indicado pela seta 16, com o mínimo de esforço.
Os dois invólucros 13, 14 são unidos entre si, daí resultando o aperto do vedante intermédio 15 instalado numa sede 17 formada no rebordo de um dos invólucros (o invólucro inferior 14 na figura 1), por meio dos parafusos 18, 19, 20 que passam livremente através de um dos invólucros 14 e que vão engatar nas sedes correspondentes existentes no outro invólucro.
Os parafusos 18, 19 estão convenientemente localizados fora do casquilho do tampão 12, de modo a não interferirem com a inserção da extremidade da conduta, ao passo que o terceiro parafuso 20 está localizado na extremidade fechada do tampão e passa quer no interior, conforme ilustrado, quer no exterior do vedante 15.
Na situação ilustrada na figura, é garantida uma junta de união estanque pela cabeça do parafuso que fecha hermeticamente o furo de lado a lado formado no invólucro 14.
Está previsto um vedante anelar 21, que apresenta um perfil exterior genericamente rectangular e um perfil interior que é idêntico ao perfil da secção transversal da conduta, para garantir um acoplamento perfeitamente estanque entre o tampão 12 e a extremidade do componente de conduta prefabricado dentro do qual irá ser inserido. 0 vedante 21 fica alojado numa sede 22 formada no invólucro inferior 14, próximo da abertura do tampão e numa correspondente sede, que não pode ser vista na figura 1, formada no invólucro superior 13. O vedante é estanquemente acoplado às extremidades 23, 24 do vedante 15.
Em geral, a secção transversal da conduta apresenta um perfil assimétrico em relação à secção mediana vertical longitudinal, isto é, é mecanicamente "polarizada"; como se sabe, 6 este artifício serve para impedir uma incorrecta ligação eléctrica das barras condutoras.
Na conduta ilustrada na figura 1, a polarização é conseguida por meio de duas abas 25, 26 que se desenvolvem lateralmente segundo comprimentos diferentes e/ou com alturas diferentes nos lados do corpo extrudido 2 onde estão formados os encaixes para alojar os condutores 3-6.
Como é evidente, o perfil interno do vedante 21 também está correspondentemente polarizado e possui dois encaixes 27, 28 nos seus lados para alojar correspondentemente as abas 25, 26, apresentando tais encaixes, por sua vez, uma profundidade e/ou uma extensão vertical correspondente à das abas 25, 26. A polarização mecânica dos componentes de condutas prefabricados faz com que seja necessário prever dois tampões diferentes para fechar cada uma das duas extremidades do componente de conduta prefabricado.
Isto pode ser conseguido utilizando a mesma estrutura de tampão, colocando simplesmente o vedante 21 na sede 22, conforme ilustrado na figura ou rodando-a 180° em torno de um eixo vertical.
Na prática, para se evitar a danificação do vedante 21, ao pressionar incorrectamente o tampão 12 contra uma ou outra extremidade da conduta 1, também é conveniente polarizar o corpo do tampão 12.
Para tal, existem duas ale tas 29, 30, voltadas para o interior da secção transversal, pelo menos num dos invólucros 13, 14, observando-se isso no invólucro 14 na figura 1, na vizinhança da abertura, apresentando comprimentos diferentes e/ou localizadas a alturas diferentes nos lados da abertura. A interferência entre estas aletas 29, 30 e as abas 25, 26 da conduta impede o acoplamento incorrecto do tampão 12 e evita o risco de danificação do vedante 21. 7
As figuras 2 e 3 ilustram uma variante preferencial do vedante 21, de forma mais minuciosa. O vedante compreende uma cornija 31 feita de um material plástico relativamente rígido que serve de estrutura de suporte para o vedante elástico 32 feito de borracha ou de qualquer outro elastómero conveniente.
De uma forma vantajosa, para se conseguir um melhor acoplamento entre a cornija 31 e a parte elástica 32, refere-se que a cornija 31 tem uma secção transversal em forma de T com uma aba 33 que se desenvolve para o interior, conforme ilustrado na figura 3, apresentando neste caso um comprimento variável correspondente ao perfil interno do vedante elástico, onde fica embutida.
Deste modo, a superfície interior do vedante apresenta um rebordo de contacto 34 saliente que serve para proporcionar o acoplamento estanque com a extremidade da conduta e em particular com os diversos componentes de que é feita, tais como a folha isoladora 7 que fecha perfeitamente os espaços, os lados expostos do corpo isolador 2 e a armação metálica 8. É possível descrever agora um outro aspecto da invenção, tomando como referência a figura 1.
Para se garantir o acoplamento permanente entre o tampão 12 e a extremidade da conduta 1 existem dois limitadores de encosto 35, 36 no invólucro 14 nos seus lados opostos e numa posição no interior da armação, relativamente à sede 22 para o vedante 21.
Quando a extremidade da conduta 1 se encontra inserida na armação formada pelo tampão 12, os linguetes de segurança, identificados pelo número 10, dotados de uma rampa inclinada 114, movem-se sem resistência sobre os lados do invólucro 14 e dos limitadores de encosto 35, 36, sem interferirem com o vedante 21.
Imediatamente após terem passado pelos limitadores de encosto, abrem instantaneamente e ficam encostados contra tais 8 limitadores, garantindo assim que o acoplamento é permanente graças ao ajustamento fixo com os limitadores.
Se for necessário remover o tampão 12 da extremidade da conduta, é necessário actuar sobre os linguetes, representados pelo número 10, empurrando-os para o interior da armação 8 e desfazendo assim o ajustamento fixo.
Para tal, estão previstos dois botões de pressão 37, 38 alojados de tal modo que as suas partes periféricas actuam como um vedante estanque numa sede conveniente existente nos invólucros 13 e 14, formando esses botões uma peça única solidária com o vedante 15 .
Essencialmente, os botões de pressão 37, 3 8 têm a forma de copos pequenos, com um diâmetro compreendido entre 10-15 mm, abertos para o interior da armação de plástico e com um ligeiro desenvolvimento para o exterior dos dois invólucros 13, 14, ficando assim acessíveis para serem facilmente pressionados simultaneamente entre o dedo indicador e o polegar da mão de uma pessoa que aperte o tampão 12 para o retirar da extremidade da conduta.
Numa posição central no interior desses pequenos copos há um núcleo 39 que exerce uma acção de impulso sobre o linguete de segurança da conduta, libertando-o do limitador de encosto.
No núcleo 39 pode existir, convenientemente, uma peça intercalar rígida feita de plástico ou metálica. A necessidade de actuar simultaneamente sobre os dois botões de pressão para libertar os dispositivos de segurança elimina, ou pelo menos reduz ao mínimo, o risco de uma libertação acidental dos dispositivos de segurança. 0 texto anterior diz respeito apenas a uma variante preferencial, mas é evidente que é aplicável a inúmeras variantes.
Por exemplo, em substituição dos dispositivos de polarização que compreendem as aletas 29, 3 0 (figura 1) feitas de uma só 9 peça conjuntamente com um dos invólucros, é possível prever uma matriz rígida feita de um material plástico, de forma idêntica à do vedante 21 e alojada numa sede semelhante à concebida para o vedante, aberta muito próximo da abertura do tampão 12.
Com a matriz e o vedante 21 nas suas correspondentes sedes, quer de uma maneira quer de outra (isto é, com uma rotação de 18 0° em torno de um eixo vertical) , é possível obter a polarização do tampão para utilização quer com uma quer com a outra extremidade da conduta.
Posto isto, não é necessário diversificar nenhum dos invólucros 13, 14, pelo que fica assim simplificado o processo para o seu fabrico, sem que seja necessário que o processo de montagem dos tampões se torne mais complexo.
Uma outra variante possível consiste em prever dois botões de pressão elásticos, tais como os botões 37, 38, formados separadamente do vedante 15 e montados como se fossem tampões vedantes nas duas aberturas formadas de um e do outro lados do invólucro 14, respectivamente.
Neste caso, o vedante 15 e os parafusos de aperto 18, 19, 20 podem ser supérfluos e é possível obter uma junta estanque entre os dois invólucros 13, 14, soldando termicamente os bordos em contacto. Há outras variantes possíveis e preferíveis para a produção em grande escala. A produção em grande escala faz com que seja economicamente conveniente utilizar moldes complexos para se obter a cornija 31 do vedante 21 numa só peça com um dos dois invólucros 13 ou 14 e para se obter o próprio vedante elástico 32 num processo de moldagem imediatamente subsequente. 0 processo de moldagem duplo é vulgarmente designado por co--moldagem. A união estanque dos dois invólucros 13, 14 pode ser obtida, neste caso, preferencialmente, por soldadura térmica. 10
Para se fazer com que o acoplamento permanente entre o tampão 12 e a extremidade da conduta 1 seja ainda mais seguro e para se garantir que a desmontagem ocorra por acto deliberado de uma pessoa, é possível fazer com que a desmontagem requeira a utilização de uma ferramenta, por exemplo, uma chave de parafusos vulgar.
Neste caso, cada um dos botões de pressão de segurança 37, 38 é substituído, convenientemente, por um dispositivo de parafuso rotativo de travamento/destravamento, conforme ilustrado nas figuras 4 a 7.
Tomando por referência estas figuras conjuntamente, o dispositivo compreende um pequeno copo cilíndrico 105, de preferência, mas não necessariamente, feito de um material plástico rígido, com um rebordo que se desenvolve para o lado de fora, formando uma flange 106 de posicionamento que é inserida numa sede adequada formada nos dois invólucros do tampão e que fixa axialmente o copo, permitindo apenas uma rotação axial.
Existe uma anilha elástica 107, ou anilha de pressão circular, que actua como um vedante estanque, localizada na periferia do copo 105, adjacente â flange 106.
No caso de estar presente o vedante 15 (figura 1), a anilha elástica 107 pode ser solidária com a peça de que é feito o vedante 15.
Na realidade, a variante descrita é conveniente para utilização tanto no caso em que os dois invólucros do tampão são unidos entre si com um vedante intermédio 15, como no caso em que são unidos entre si, directamente, por soldadura térmica.
Existe um sulco 108 na base do copo 15, correspondente à parte do dispositivo exposta ao exterior dos invólucros que constituem o tampão, para inserção da extremidade de uma chave de parafusos. 11 Há dois linguetes 109, 110 que são radial e simetricamente opostos em relação à direcção do sulco 108, desenvolvendo-se na direcção axial do copo a partir da flange 106.
Com o copo numa posição angular em que o sulco 108 fica localizado perpendicularmente à direcção em que a extremidade da conduta é inserida no tampão ou é dele extraída, um dos dois linguetes constitui um perno que possui uma função equivalente à dos limitadores de encosto 35, 36 (figura 1).
Com o copo numa posição angular em que o sulco 108 fica situado numa direcção em que a extremidade da conduta é inserida no dispositivo de ligação ou ê dele extraída, os linguetes 109, 110 ficam localizados lateralmente em relação ao linguete de segurança, nos seus lados, e permitem que a extremidade da conduta deslize para fora do tampão.
As figuras 8 e 9 ilustram claramente este aspecto.
Na vista parcial pormenorizada ilustrada na figura 8, o dispositivo 105 de travamento/destravamento está alojado na sede formada no invólucro 14 na posição de segurança, com o sulco 108 localizado perpendicularmente ao plano da figura e os linguetes 109, 110 estão alinhados na direcção de inserção/extracção.
Quando a extremidade da conduta se encontra inserida no tampão, no sentido indicado pela seta 111, o linguete 10 desloca-se sem resistência no interior do lado do invólucro 14 e após a sua passagem o linguete 110 fica instantaneamente instalado na posição limite índeformada.
Na figura 8 ilustra-se o linguete 10 nesta posição por meio de uma linha a traço interrompido, tendo como resultado o facto de o movimento do linguete 10 no sentido oposto ao indicado pela seta 111 ser impedido graças ao ajustamento fixo entre o mesmo e o linguete/perno 110 do dispositivo de segurança.
Para se poder eliminar este ajustamento fixo e permitir que a extremidade da conduta seja extraída do tampão basta rodar o dispositivo de segurança 90° (tanto no sentido directo como no 12 sentido inverso) , de modo a alinhar o sulco 108 com a direcção de extracção.
Na figura 9, o dispositivo de segurança está ilustrado nesta posição, com os linguetes que constituem os pernos, dos quais apenas aquele que tem o numero 110 é visível, localizados lateralmente nos lados do linguete 10 de segurança.
Nesta situação, o linguete 10 de segurança pode mover-se livremente sobre a flange 106 no sentido de extracção indicado pela seta 112 e pode continuar a deslocar-se sem resistência sobre uma rampa inclinada 113 de orientação, formada internamente no lado do invólucro 14.
Na realidade, faz-se observar que neste caso, ao contrário da variante ilustrada na figura 1, em que a pressão exercida pelo botão de pressão 37 sobre o linguete 10 de segurança faz com que este recue elasticamente, o linguete 10 não é empurrado para a posição recuada pelo dispositivo 105 de travamento/destravamento, mas pela parede interna do invólucro 14 que apresenta uma forma conveniente (rampa 113 de guia) para proporcionar o mesmo efeito e para evitar que o linguete 10 interfira com o vedante 21 e o danifique.
Conforme já se disse anteriormente, o dispositivo de segurança 105 pode ser utilizado tanto na situação em que os invólucros são unidos entre si com um vedante intermédio como no caso em que os invólucros são soldados termicamente. A figura 9 indica a zona preferida onde se pode fazer a soldadura térmica, estando referenciada pela linha a traço interrompido 115.
Finalmente, faz-se observar que é possível uma outra variante: embora o travamento de segurança possa ser obtido por meio do ajustamento fixo entre o linguete 10 e os limitadores de encosto 35, 36 (figura 1), o dispositivo 105 pode ter apenas uma função de destravamento. 13
Para tal, basta que haja duas saliências com perfil excêntrico dotadas de uma rampa de penetração em substituição dos linguetes 109, 110, que empurre o linguete 10 para dentro quando o copo 105 se encontrar numa posição angular e que o deixe na sua situação de descanso numa segunda posição rodada 90° .
Lisboa, 0 9 Mil 2003 14

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Tampão para um componente (1) de conduta prefabricado do tipo em que um corpo isolador (2) aloja uma quantidade de condutores (3, 4, 5, 6) em encaixes hermeticamente fechados por uma folha de um material isolador (7) aplicada sobre todo o seu comprimento, com excepção das suas extremidades, e em que o corpo isolador é parcialmente protegido em todo o seu comprimento por uma armação metálica (8), de cujos lados se projectam linguetes de segurança retrácteis (10), junto às extremidades, sendo o referido tampão constituído por um par de invólucros (13, 14) feitos de um material plástico isolador, unidos entre si e formando uma armação isoladora que possui uma desembocadura, sendo o referido tampão caracterizado pelo facto de os referidos invólucros serem unidos entre si de uma maneira estanque, e também pelo facto de o referido tampão compreender ainda: - um primeiro vedante (21) alojado na referida armação, junto â referida desembocadura, para permitir um acoplamento estanque com a extremidade de um primeiro componente (1) de conduta prefabricado inserido na referida armação pela referida desembocadura, - meios de engate (35, 36, 109, 110) na referida armação isoladora, numa posição que é mais interna relativamente ao referido primeiro vedante (21) e que actuam conjuntamente com os referidos linguetes de segurança (10) para permitir o engate permanente entre o referido tampão e a referida extremidade do componente (1) de conduta prefabricado e meios de desengate (37, 38, 39, 1045) que podem ser manipulados pelo exterior da referida armação isoladora para desengatar os referidos linguetes de segurança (10) , libertando-os dos referidos meios de engate (35, 36, 109, 100) . 1
  2. 2. Tampão de acordo com a reivindicação 1, em que os referidos meios de engate compreendem limitadores de encosto (35, 36) existentes por dentro dos lados de um dos invólucros e em que os referidos meios de desengate compreendem pelo menos um par de botões de pressão elásticos (37, 38) localizados em posições opostas entre si em lados opostos da referida armação isoladora, para empurrar os referidos linguetes de segurança (10) para uma posição recuada.
  3. 3. Tampão de acordo com a reivindicação 2, em que os referidos invólucros são unidos entre si por meio de parafusos de aperto (18, 19, 20) com um segundo vedante intermédio (15) e em que os referidos botões de pressão elásticos (37, 38) são solidários com o referido vedante formando uma só peça.
  4. 4. Tampão de acordo com uma das reivindicações 2 ou 3, em que os referidos botões de pressão elásticos (37, 38) possuem uma peça intercalar rígida inserida num núcleo central (39) desses botões de pressão.
  5. 5. Tampão de acordo com a reivindicação 1, em que os referidos meios de engate e de desengate compreendem um par de copos (105) rotativa e estanquemente alojados em lados opostos da referida armação e dotados de linguetes (109, 119) que actuam, quando os referidos copos se encontram numa posição angular, como pernos nos referidos linguetes de segurança (10).
  6. 6. Tampão de acordo com a reivindicação 1, em que os referidos meios de engate compreendem limitadores de encosto (35, 36) formados internamente nos lados de um dos invólucros e em que os referidos meios de desengate compreendem um par de copos (105) rotativa e estanquemente alojados nos lados 2 opostos da referida armação e dotados de excêntricos que se desenvolvem internamente na referida armação e os quais empurram, quando os referidos copos se encontram numa posição angular, os referidos linguetes de segurança (10) para uma posição recuada, desengatando-os dos referidos limitadores de encosto (35, 36).
  7. 7. Tampão de acordo com uma qualquer das reivindicações 1, 2, 5 ou 6, em que os referidos invólucros (13, 14) são unidos entre si, de forma estanque, por soldadura térmica.
  8. 8. Tampão de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, em que o referido primeiro vedante (21) compreende uma cornija exterior (31) feita de um material plástico rígido, com um perfil externo genericamente rectangular que suporta um vedante elástico (32) que possui um perfil interno que é idêntico ao perfil da secção transversal da referida conduta.
  9. 9. Tampão de acordo com a reivindicação 8, em que o referido primeiro vedante (21) é co-moldado, formando uma só peça com um dos referidos invólucros.
  10. 10. Tampão de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, o qual compreende meios (21, 27, 28, 29, 30) para polarizar mecanicamente a referida armação isoladora. Lisboa, 0 9 .!UL 2001 3
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