PT1777189E - Sistema de meios de suporte com roda de tracção e meio de suporte, bem como instalação de elevador com um tal sistema de meios de suporte - Google Patents

Sistema de meios de suporte com roda de tracção e meio de suporte, bem como instalação de elevador com um tal sistema de meios de suporte Download PDF

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PT1777189E
PT1777189E PT06122470T PT06122470T PT1777189E PT 1777189 E PT1777189 E PT 1777189E PT 06122470 T PT06122470 T PT 06122470T PT 06122470 T PT06122470 T PT 06122470T PT 1777189 E PT1777189 E PT 1777189E
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Description

DESCRIÇÃO "SISTEMA DE MEIOS DE SUPORTE COM RODA DE TRACÇÃO E MEIO DE SUPORTE, BEM COMO INSTALAÇÃO DE ELEVADOR COM UM TAL SISTEMA DE MEIOS DE SUPORTE" O objecto da invenção é um sistema de meios de suporte, que compreende pelo menos uma roda de tracção e um meio de suporte em forma de correia e que serve para movimentar uma carga, bem como uma instalação de elevador com um tal sistema de meios de suporte. Os campos de aplicação para um tal sistema de meios de suporte são por exemplo: sistemas de suporte e de accionamento para cabinas de elevadores de pessoas e cargas, para dispositivos de extracção de minas, para dispositivos de elevação de veiculos destinados ao armazenamento em estantes altas, para dispositivos de elevação em empilhadores, para dispositivos de elevação em sistemas de transporte de linhas de produção e de embalamento, para dispositivos de elevação de escovas em estações de lavagem, para dispositivos de elevação em equipamentos de fitness, etc. 0 sistema de meios de suporte adequa-se por exemplo também para a utilização como cinta transportadora de transportadores de banda ou de transportadores de cestos.
No que se segue, o sistema de meios de suporte de acordo com a invenção será descrito com base na sua utilização como sistema de meios de suporte de uma instalação de elevador. 1
As instalações de elevadores apresentam habitualmente uma cabina de elevador e um contrapeso, que podem ser movidos num poço de elevador ou ao longo de dispositivos de guia isolados. Para a produção do movimento, a instalação de elevador apresenta uma unidade de accionamento com pelo menos um elemento de tracção em forma de uma roda de tracção, sendo que a roda de tracção suporta a cabina de elevador e o contrapeso, através de pelo menos um meio flexível de suporte e/ou de accionamento, e transmite-lhes as forças de accionamento necessárias. Os desvios adicionais necessários do meio de suporte e de accionamento são habitualmente realizados através de elementos de desvio em forma de rodas de desvio.
No que se segue, o meio de suporte e/ou de accionamento é apenas designado por meio de suporte, e onde a descrição se refere tanto a rodas de tracção, como também a rodas de desvio, estas são denominadas por rodas de meio de suporte.
No entanto não é obrigatoriamente necessário que as rodas de meio de suporte apresentem uma forma de roda propriamente dita, mas antes que estas possam também ter a forma de um veio ou eixo. A partir do documento EP 1555234 Al é conhecida uma instalação de elevador, na qual são utilizadas correias com nervuras em V como meio de suporte para a cabina de elevador. Estas compreendem um corpo de correia em forma de correia plana, fabricado a partir de um material elástico (borracha, elastómero), que apresenta várias nervuras que se prolongam segundo a direcção longitudinal da correia, na sua superfície de circulação virada para a roda de tracção. Estas nervuras interagem com correspondentes estrias na periferia de rodas de 2 tracção ou de desvio, de modo, por um lado, a guiar a correia com nervuras em V sobre as rodas de meio de suporte e, por outro lado, a aumentar a capacidade de tracção entre a roda de tracção e o meio de suporte. As nervuras e as estrias têm secções transversais triangulares ou trapezoidais, isto é, cuneiformes. Nos corpos de correia, das correias com nervuras em v encontram-se embutidos elementos de tracção constituídos por cordões metálicos ou não metálicos, orientadas segundo a direcção longitudinal da correia, que conferem a necessária resistência à tracção e rigidez longitudinal ao meio de suporte. A instalação de elevador revelada no documento EP 1555234 Al, na qual são utilizadas correias com nervuras em V como meio de suporte, apresenta certas desvantagens. Uma das desvantagens consiste no facto de a correia com nervuras em V não atingir uma capacidade de tracção óptima e a capacidade de tracção resultante não se mantém constante durante o funcionamento. Estes problemas resultam do facto de uma fracção considerável, no entanto não constante durante o funcionamento, das forças radiais transmitidas pela correia com nervuras em V para a roda de tracção, não é transmitida através dos flancos inclinados das nervuras e estrias, mas antes na zona das cristãs de nervuras e dos fundos de estrias, segundo uma direcção aproximadamente radial, uma vez que as cristãs de nervuras se apoiam nos correspondentes fundos de estrias. Esta fracção não constante e não nitidamente determinável, das forças radiais não é transformada ou é apenas transformada numa medida reduzida, através do efeito de cunha entre os flancos inclinados, em forças normais elevadas entre a correia e a roda de tracção. No caso do meio de suporte descrito no estado da técnica citado, existe para além disso o problema de que a sujidade e os resíduos de abrasão da correia se acumulam e ficam compactados, 3 tanto nas estrias das rodas de meio de suporte, como também nas estrias do meio de suporte. Isto tem como consequência, por um lado, que é impedido, pelo menos localmente, o contacto directo entre a roda de meio de suporte e a correia, o que reduz fortemente a capacidade de tracção entre uma roda de tracção e o meio de suporte. Por outro lado, uma sujidade forte e endurecida no fundo de uma estria pode prejudicar o guiamento lateral do meio de suporte sobre as rodas de meio de suporte e, em caso extremo, provocar que o meio de suporte seja deslocado lateralmente em relação à roda de meio de suporte ou mesmo saia da superfície de circulação da roda de meio de suporte. Tanto a perda de capacidade de tracção, como também o deslocamento lateral ou a saída do meio de suporte, da roda de meio de suporte podem provocar graves anomalias no funcionamento da instalação de elevador.
Uma outra desvantagem do meio de suporte revelado no documento EP 1555234 AI deve ser vista no facto de a interacção perfeita entre as nervuras e estrias cuneiformes do meio de suporte e as correspondentes nervuras e estrias da roda de meio de suporte ser perturbada, quando o meio de suporte é utilizado juntamente com rodas de meio de suporte que apresentam um diâmetro exterior extremamente pequeno. 0 motivo para tal deve ser visto no facto de em consequência das elevadas tensões de compressão que resultam em consequência da curvatura do meio de suporte na zona das cristãs de nervuras do meio de suporte, as nervuras se deformarem de tal modo, que são deslocadas da sua posição correcta nas estrias cuneiformes da roda de meio de suporte. Quando no caso da roda de meio de suporte se trata de uma roda de tracção, pode daí resultar uma redução da capacidade de tracção. 4 A partir do documento US 5308291 é conhecido um sistema de transmissão por correia, no qual uma roda de meio de suporte acciona ou desvia um meio de suporte em forma de correia. O meio de suporte compreende várias nervuras e estrias que se prolongam segundo a direcção longitudinal do meio de suporte e que apresentam uma secção transversal cuneiforme com flancos inclinados, na zona de uma superfície de circulação virada para a roda de meio de suporte. A roda de meio de suporte compreende, na zona da sua periferia, várias estrias ou nervuras que se prolongam segundo a direcção circunferencial e que apresentam igualmente uma secção transversal cuneiforme com flancos inclinados e que interactuam com a nervura ou a estria do meio de suporte, sendo que existe respectivamente um espaço oco entre uma cristã de nervura e um correspondente fundo de estria, quando o meio de suporte se apoia sobre a roda de meio de suporte.
No caso do sistema de transmissão por correia de acordo com o documento US 5308291, tais espaços ocos originam-se através de achatamento ou através de arredondamento das cristãs de nervuras, sendo que estes achatamentos ou os diâmetros destes arredondamentos são superiores aos diâmetros de arredondamentos, quando muito existentes, dos respectivos fundos de estrias correspondentes. No entanto, no caso desta solução, o desgaste provocado pelo funcionamento nos flancos das estrias tem como consequência que se originam ressaltos, nos quais as nervuras se apoiam segundo a direcção radial. Em consequência deste apoio radial perde-se substancialmente o efeito de cunha pretendido para aumentar a tracção. Daí resulta uma capacidade de tracção reduzida e não uniforme em associação a um desgaste elevado. 5 A presente invenção tem como objectivo subjacente o de conceber um sistema de meios de suporte do tipo acima descrito, no qual não existem as desvantagens referidas. Para além disso, o sistema de meios de suporte deve ser favorável em termos de custos e deve poupar material.
De acordo com a invenção, este objectivo é solucionado através das medidas e caracteristicas indicadas nas reivindicações 1 e 11 independentes. A solução proposta consiste portanto, no essencial, no facto de no caso de um sistema de meios de suporte com um meio de suporte em forma de correia plana que compreende, na zona de uma superfície de circulação virada para a roda de tracção, pelo menos uma nervura ou estria que se prolonga segundo a direcção longitudinal do meio de suporte e que interage com uma correspondente estria ou nervura existente na roda de meio de suporte, a cristã de nervura e/ou o fundo de estria no meio de suporte ou na roda de meio de suporte serem configurados de tal modo que existe um espaço oco entre a cristã de nervura e o correspondente fundo de estria, quando o meio de suporte se apoia sobre a roda de meio de suporte. Com esta medida consegue-se que nenhuma cristã de nervura se apoie no correspondente fundo de estria, de modo que as forças radiais acima mencionadas não são transmitidas na zona da cristã de nervura e/ou do fundo de estria, mas antes através dos flancos inclinados da nervura ou da estria, que sujidades podem ser desviadas para o espaço oco onde não desenvolvem nenhuns efeitos prejudiciais, e que as nervuras do meio de suporte se podem expandir insignificantemente para dentro do espaço oco quando a sua tensão de compressão interna, provocada pela curvatura do meio de suporte, tenha atingido um determinado nível. 6 A invenção, particularmente eficaz contra sujidade, consiste no facto de para a produção do espaço oco, o fundo de estria, da estria da roda de meio de suporte apresentar uma ranhura circunferencial, isto é, de o fundo de estria, da estria cuneiforme da roda de meio de suporte ser rebaixado através de uma ranhura circunferencial.
De um modo conveniente, a ranhura circunferencial apresenta uma secção transversal rectangular ou semicircular.
As configurações vantajosas e os aperfeiçoamentos da invenção resultam das reivindicações 2 a 10 dependentes.
Os valores de tracção constantes e definidos entre uma roda de meio de suporte que actua como roda de tracção e o meio de suporte são alcançados pelo facto de, com o meio de suporte apoiado sobre a roda de meio de suporte, uma nervura ou uma estria do meio de suporte contactar com a correspondente estria ou uma nervura da roda de meio de suporte, exclusivamente na zona dos seus flancos inclinados.
Uma forma de realização particularmente simples da invenção consiste no facto de para a produção do espaço oco, a cristã de nervura, da nervura do meio de suporte e/ou da nervura da roda de meio de suporte ser achatada.
No caso de uma forma de realização da invenção, particularmente resistente ao desgaste, para a produção do espaço oco, a cristã de nervura, da nervura do meio de suporte e/ou a cristã de nervura, da nervura da roda de meio de suporte são providas de um arredondamento, sendo que o raio de 7 arredondamento, deste arredondamento, é superior ao raio de arredondamento, de um arredondamento quando muito existente no fundo de estria, da correspondente estria.
De acordo com uma forma de realização particularmente preferida da invenção, o meio de suporte apresenta várias nervuras ou estrias dispostas paralelamente, com flancos inclinados, que correspondem a várias estrias ou nervuras paralelas com flancos inclinados na roda de meio de suporte, sendo que o meio de suporte que se apoia, com tensão de tracção, sobre a roda de meio de suporte contacta com a mesma exclusivamente nas zonas dos flancos inclinados.
Propriedades vantajosas em relação à capacidade de tracção e ao guiamento lateral do meio de suporte sobre a roda de meio de suporte obtêm-se quando o ângulo (β) de flanco existente entre os flancos das nervuras e estrias perfaz no mínimo 60° e no máximo 120°.
Propriedades excelentes em relação a uma circulação silenciosa e sem vibrações do meio de suporte sobre a roda de meio de suporte obtêm-se quando no caso de um meio de suporte com várias nervuras e estrias, as larguras dos espaços ocos referidos são seleccionadas de tal modo que a soma das larguras projectadas sobre o eixo da roda de meio de suporte, de todos os flancos que se contactam das nervuras ou estrias cuneiformes, perfaz no máximo 70% da largura total do meio de suporte.
De um modo vantajoso, o facto de os espaços ocos na zona das cristãs de nervuras do meio de suporte possibilitarem uma minimização do raio de curvatura mínimo admissível para o meio de suporte, é aproveitado de modo que a roda de meio de suporte 8 apresenta um diâmetro exterior inferior a 80 mm, de um modo preferido inferior a 65 mm.
De acordo com uma forma de realização da invenção, que em particular, poupa material e é favorável em termos de custos, a roda de meio de suporte que serve como roda de tracção encontra-se integrada no veio de saida de uma unidade de accionamento ou acoplada ao veio de saida, sob a forma de um veio de tracção do meio de suporte. Em ambos os casos, a roda de tracção tem a forma de um veio provido de pelo menos uma nervura ou estria, que pode apresentar um diâmetro exterior minimo, uma vez que, devido aos espaços ocos de acordo com a invenção entre as correspondentes cristãs de nervuras e fundos de estrias, a tensão de compressão que se verifica nas cristãs de nervuras em consequência da reduzida curvatura do meio de suporte, diminui e, por este meio, reduz-se a formação de deslizamento.
Com base nos desenhos anexos são explicados os exemplos de realização da invenção.
Mostram:
Figura 1 um corte através de uma instalação de elevador de acordo com a invenção, com um meio de suporte de acordo com a invenção.
Figura 2 uma vista isométrica de um meio de suporte com várias nervuras e estrias, de acordo com o estado da técnica conhecido. 9
Figura 3 um corte através de uma primeira forma de realização de um meio de suporte, de acordo com o estado da técnica conhecido. Figura 4 um corte através de uma segunda forma de realização de um meio de suporte, de acordo com o estado da técnica conhecido. Figura 5 um corte através de uma forma de realização de acordo com a invenção, de um meio de suporte. Figura 6 um corte através da periferia de uma roda de meio de suporte de acordo com a invenção, para o meio de suporte de acordo com a invenção. Figura 7 um corte através de uma roda para correia de acordo com a invenção, e um meio de suporte de acordo com a invenção apoiado sobre a mesma. Figura 8 um recorte ampliado da figura 7. A figura 1 mostra um corte através de um sistema de elevador de acordo com a invenção, instalado num poço 1 de elevador, com um meio de suporte de acordo com a invenção. Encontram-se representados, no essencial: - uma unidade 2 de accionamento fixada no poço 1 de elevador, com uma roda 4.01 de tracção uma cabina 3 de elevador guiada em guias 5 para a cabina, com rodas 4.02 de suporte da cabina montadas por baixo do piso 6 da cabina 10 um contrapeso 8 guiado em guias 7 para o contrapeso, com uma roda 4.03 de suporte do contrapeso um meio 12 de suporte em forma de correia com pelo menos uma nervura ou estria que se prolonga segundo a sua direcção longitudinal, meio de suporte esse que suporta a cabina 3 de elevador e o contrapeso 8 e que lhes transmite a força de accionamento a partir da roda 4.01 de tracção. (No caso de uma instalação de elevador real existem pelo menos dois meios de suporte dispostos paralelamente)
Numa das suas extremidades, o meio 12 de suporte em forma de correia encontra-se fixado a um primeiro ponto 10 de fixação do meio de suporte, por debaixo da roda 4.01 de tracção. A partir deste prolonga-se no sentido descendente até à roda 4.03 de suporte do contrapeso, envolvendo-a e prolonga-se a partir desta até à roda 4.01 de tracção, envolvendo-a e prolonga-se no sentido descendente, ao longo da parede de cabina do lado do contrapeso, envolvendo em ambos os lados da cabina de elevador respectivamente uma roda 4.02 de suporte da cabina montada por baixo da cabina 3 de elevador, respectivamente por 90°, e prolonga-se no sentido ascendente, ao longo da parede de cabina oposta ao contrapeso 8, até a um segundo ponto 11 de fixação do meio de suporte. O plano da roda 4.01 de tracção encontra-se disposto de forma rectangular em relação à parede de cabina do lado do contrapeso e a sua projecção vertical situa-se no exterior da projecção vertical da cabina 3 de elevador. Por este motivo é importante que a roda 4.01 de tracção apresente um diâmetro reduzido, para que a distância entre a parede de cabina do lado esquerdo e a parede oposta a esta, do poço 1 de elevador possa ser a mais pequena possível. Um diâmetro reduzido da roda de 11 tracção possibilita para além disso a utilização, como unidade 2 de accionamento, de um motor de accionamento sem engrenagem, com um binário de accionamento relativamente reduzido. A roda 4.01 de tracção e a roda 4.03 de suporte do contrapeso são providas, na sua periferia, de estrias que são formadas complementarmente às nervuras do meio 12 de suporte. Onde o meio 12 de suporte envolve uma das rodas 4.01 e 4.03 de meio de suporte, as suas nervuras situam-se em correspondentes estrias da roda de meio de suporte, facto pelo qual é assegurado um guiamento perfeito do meio de suporte sobre estas rodas de meio de suporte. Para além disso, é melhorada a capacidade de tracção através de um efeito de cunha que se origina entre as estrias da roda 4.01 de meio de suporte que serve como roda de tracção e as nervuras do meio 12 de suporte.
No caso do envolvimento do meio de suporte por baixo da cabina 3 de elevador não existe nenhum guiamento lateral entre as rodas 4.02 de suporte da cabina e o meio 12 de suporte, uma vez que as nervuras do meio de suporte se encontram na face oposta às rodas 4.02 de suporte da cabina. De modo a assegurar mesmo assim o guiamento lateral do meio de suporte, duas rodas 4.04 de guia providas de estrias encontram-se montadas no piso 6 da cabina, rodas essas cujas estrias interagem com as nervuras do meio 12 de suporte, como guiamento lateral. A figura 2 mostra uma secção de uma correia 12.1 com nervuras em V que serve como meio de suporte, de uma instalação de elevador, de acordo com o documento acima indicado relativamente ao estado da técnica. Pode reconhecer-se o corpo 15.1 de correia, várias nervuras 20.1 e estrias 21.1 12 cuneiformes, bem como os elementos 18.1 de tracção embutidos no corpo de correia. A figura 3 mostra um corte transversal através de um primeiro meio 12.1 de suporte, como é conhecido a partir do documento referido relativamente ao estado da técnica. Este compreende um corpo 15.1 de correia e vários elementos 18.1 de tracção embutidos no mesmo. 0 corpo 15.1 de correia é fabricado a partir de um material elástico. Por exemplo podem ser utilizadas borracha natural ou uma multiplicidade de elastómeros sintéticos. A face plana do corpo 15.1 de correia pode ser provida de uma camada de cobertura adicional ou de uma camada de tecido incorporada. A face de tracção do corpo 15.1 de correia que interage com uma roda de tracção e eventualmente com rodas de desvio - ambas designadas, no que se segue, por rodas de meio de suporte - apresenta várias nervuras 20.1 e estrias 21.1 cuneiformes, que se prolongam segundo a direcção longitudinal do meio 12.1 de suporte. Por meio de linhas fantasmas encontra-se indicada uma roda 4.1 de meio de suporte, em cuja periferia com o diâmetro D exterior se encontram introduzidas estrias 23.1 e nervuras 22.1 correspondentes às nervuras 20.1 e estrias 21.1 do meio 12.1 de suporte. A figura 4 mostra um corte transversal através de um segundo meio 12.2 de suporte, igualmente conhecido a partir do documento referido relativamente ao estado da técnica, no qual as nervuras cuneiformes são configuradas de forma mais larga do que as estrias. A estrutura principal e a função deste meio de suporte correspondem no entanto às do meio de suporte mostrado na figura 3. Na figura 4 encontra-se também indicado por meio de linhas fantasmas, o contorno exterior de uma roda 4.2 de meio de 13 suporte, com estrias 23.2 e nervuras 22.2 correspondentes às nervuras 20.2 e estrias 21.2 do meio 12.2 de suporte. A partir das figuras 3 e 4 é nitidamente reconhecível que no caso de ambas as formas de realização de acordo com o estado da técnica conhecido, as estrias 23.1; 23.2 e nervuras 22.1; 22.2 das rodas 4.1, 4.2 de meio de suporte são configuradas de forma completamente complementar às correspondentes nervuras 20.1; 20.2 e estrias 21.1; 21.2 dos meios de suporte 12.1, 12.2. Isto tem como consequência que durante o funcionamento, o meio de suporte contacta com a roda de meio de suporte ao longo de todo o contorno da secção transversal, que é formado pelas nervuras e estrias do meio de suporte e da roda de meio de suporte, o que tem como consequência as desvantagens descritas no inicio e no que se segue.
Como é do conhecimento geral, uma roda de meio de suporte que é utilizada como roda de tracção pode transmitir forças de tracção para um meio de suporte, pelo facto de o meio de suporte ser pressionado radialmente contra a periferia da roda de tracção, sendo que a força de tracção que pode ser obtida, corresponde ao produto da soma das forças normais que se verificam entre a roda de tracção e o meio de suporte, e do coeficiente de atrito existente.
As fracções de forças radiais, transmitidas na zona dos flancos inclinados das nervuras 20.1, 22.1; 20.2, 22.2 ou estrias 21.1, 23.1; 21.2, 23.2 são reforçadas através do efeito de cunha entre os flancos, em forças normais mais elevadas, que actuam sobre os flancos e que podem produzir forças de tracção mais elevadas do que as fracções de forças radiais que são transmitidas, no essencial, segundo a direcção radial. Devido ao 14 facto de, no caso de nervuras e estrias correspondentes, configuradas de forma completamente complementar, do meio de suporte e da roda de meio de suporte, não ser nitidamente determinado qual é a fracção das forças radiais que se verificam entre o meio de suporte e a roda de meio de suporte, que é transmitida na zona dos flancos inclinados das nervuras e estrias, e qual é a fracção que é transmitida, aproximadamente segundo a direcção radial, na zona das cristãs de nervuras e dos fundos de estrias, no caso de uma roda de meio de suporte que serve como roda de tracção, a força de tracção resultante, por um lado, não pode ser determinada de forma suficientemente precisa com antecedência e, por outro lado, não é constante ao longo de um funcionamento mais prolongado, em consequência de deformações plásticas e de desgaste por abrasão no meio de suporte. A partir das figuras 3 e 4 é para além disso facilmente reconhecível que nas estrias da roda 4.1; 4.2 de meio de suporte, como também nas estrias do meio 12.1; 12.2 de suporte se podem acumular sujidade e resíduos de abrasão, que são compactados e endurecidos através do meio de suporte tensionado. Por este meio, a capacidade de tracção, como também o guiamento lateral entre a roda de meio de suporte e o meio de suporte podem ser fortemente prejudicados, o que pode ter como consequência anomalias graves no funcionamento.
Na figura 5 encontra-se representado um corte através de um meio 12.3 de suporte de acordo com a invenção e na figura 6, a correspondente periferia de uma roda 4.3 de meio de suporte de acordo com a invenção. A figura 7 mostra um corte através do meio 12.3 de suporte de acordo com a figura 5 e da roda 4.3 de meio de suporte de acordo com a figura 6, num estado em que o 15 meio de suporte é pressionado, em consequência do seu esforço de tracção, contra a roda de meio de suporte. A figura 8 mostra um recorte ampliado da figura 7, de modo a tornar os detalhes reconhecíveis. 0 meio 12.3 de suporte representado nas figuras 5-8 compreende um corpo 15.3 de correia e vários elementos 18.3 de suporte embutidos no mesmo. 0 corpo 15.3 de correia é fabricado a partir de um material elástico. Por exemplo podem ser utilizadas borracha natural ou uma multiplicidade de elastómeros sintéticos . A face 17 plana do corpo 15.1 de correia pode ser provida de uma camada 25.3 de cobertura adicional, de um modo preferido, de uma camada de tecido. 0 meio 12.3 de suporte apresenta várias nervuras e estrias que se prolongam segundo a sua direcção longitudinal e que, por um lado, servem para o guiamento lateral do meio de suporte sobre uma roda 4.3 de meio de suporte e, por outro lado, melhoram a capacidade de tracção entre a roda de meio de suporte e o meio de suporte, quando a roda de meio de suporte é utilizada como roda de tracção. A partir das figuras 5 a 8 pode depreender-se que as estrias 23.3 e nervuras 22.3 da roda de meio de suporte não são configuradas de forma completamente complementar às correspondentes nervuras 20.3 e estrias 21.3 do meio de suporte. Nas zonas em que as cristãs 30; 31 de nervuras se encontram opostas aos fundos 32; 33 de estrias, existem espaços 34, 35 ocos, de modo que é assegurado que, com o meio 12.3 de suporte apoiado sobre a roda 4.3 de meio de suporte, as nervuras 20.3 e estrias 21.3 do meio 12.3 de suporte e as correspondentes estrias 23.3 ou as correspondentes nervuras 22.3 da roda 4.3 de 16 meio de suporte se contactem exclusivamente na zona dos seus flancos 28; 29 inclinados. Através destas medidas, as forças radiais que actuam entre o meio 12.3 de suporte e a roda 4.3 de meio de suporte são transmitidas, de certeza, exclusivamente através dos flancos 28; 29 inclinados das nervuras e estrias, que apresentam um ângulo β de flanco constante e uniforme. Por este motivo é assegurado que todas as fracções das forças radiais que se verificam entre o meio de suporte e a roda de meio de suporte sejam reforçadas, em consequência do efeito de cunha provocado pelos flancos inclinados, em forças normais elevadas entre os flancos do meio de suporte e a roda de meio de suporte. No caso de uma roda 4.3 de meio de suporte que serve como roda de tracção, resulta dai - como já foi acima descrito -uma capacidade de tracção elevada e constante ao longo de um funcionamento prolongado.
Os espaços 34, 35 ocos referidos têm contudo também a finalidade de recolher sujidades que se depositam no decorrer do funcionamento da instalação, sobre as superfícies de tracção do meio 12.3 de suporte e da roda 4.3 de meio de suporte. Por este meio é conseguido que, no caso da utilização da roda de meio de suporte como roda de tracção, a capacidade de tracção não seja prejudica e que o guiamento lateral do meio de suporte sobre as rodas de meio de suporte, que resulta da interacção de nervuras e estrias do meio de suporte e da roda de meio de suporte, seja mantido em todas as rodas de meio de suporte. Os espaços 34, 35 ocos podem ser limpos por ocasião dos trabalhos de manutenção da instalação a realizar periodicamente.
Como se mostra nas figuras 5 a 8, os espaços 34, 35 ocos, necessários de acordo com a invenção na zona de cristãs 30; 31 de nervuras e de fundos 32; 33 de estrias opostos entre si, 17 podem ser produzidos de várias formas. No interesse de uma representação simplificada, nas figuras 6 a 8, diferentes formas de realização das medidas para a produção de espaços ocos encontram-se mostradas no mesmo meio de suporte e na mesma roda de meio de suporte.
Para este efeito, no caso de uma forma de realização particularmente simples, as cristãs 30 de nervuras do meio 12.3 de suporte ou as cristãs 31 de nervuras da roda 4.3 de meio de suporte são achatadas.
De acordo com uma outra forma de realização, que é em particular reconhecível a partir da figura 8, os espaço 34 ocos são produzidos por as cristãs 30 de nervuras, das nervuras 20.3 do meio 12.3 de suporte ou as cristãs 31 de nervuras, das nervuras 22.3 da roda 4.3 de meio de suporte serem providas de um arredondamento, sendo que o raio de arredondamento, deste arredondamento é consideravelmente superior ao raio de arredondamento, de um arredondamento quando muito existente no fundo de estria, da correspondente estria. É também possível que tanto as cristãs de nervuras do meio de suporte, como também as da roda de meio de suporte sejam providas de tais arredondamentos. As formas de realização com cristãs de nervuras fortemente arredondadas demonstraram de terem um desgaste particularmente reduzido e caracterizam-se por uma boa estabilidade de circulação.
No caso de uma forma de realização da invenção, particularmente adequada para a eliminação do problema da sujidade, os fundos 33 de estrias, das estrias 23.3 cuneiformes da roda 4.3 de meio de suporte são rebaixados através de ranhuras 36, 37 circunf erenciais na roda de meio de suporte, 18 como se pode reconhecer em particular a partir da figura 8. Tais ranhuras têm a vantagem de poderem recolher uma quantidade considerável de sujidade. De um modo vantajoso, estas ranhuras 36, 37 têm secções transversais rectangulares ou semicirculares.
Na figura 8, as larguras projectadas sobre o eixo da roda de meio de suporte, das superfícies de contacto inclinadas entre o meio 12.3 de suporte e a roda 4.3 de meio de suporte, encontram-se designadas por B. Os ensaios deram como resultado que é vantajoso limitar a soma das larguras B projectadas sobre o eixo da roda 4.3 de meio de suporte, de todos os flancos que se contactam, das nervuras ou estrias, a no máximo 70% da largura total do meio 12.3 de suporte. Deste modo é conseguido, por um lado, que todas as superfícies de contacto do meio de suporte se encontrem sempre em contacto total com as correspondentes superfícies de contacto da roda de meio de suporte, facto pelo qual é conseguida uma circulação óptima, estável e silenciosa, sem vibrações do meio 12.3 de suporte. Através da limitação da largura total projectada, das superfícies de contacto, é para além disso assegurada uma pressão superficial suficiente na zona das superfícies de contacto. No caso de uma roda de tracção, este facto tem com consequência uma menor influência negativa sobre a capacidade de tracção, provocada por sujidades como óleo, fuligem, grãos de pó, etc., uma vez que, através da pressão superficial elevada, os componentes de sujidade são desviados da zona de contacto (de um modo preferido para dentro dos espaços ocos mencionados) ou -por exemplo no caso de grãos de pó relativamente grossos - são pressionados para dentro do material elástico do meio 12.3 de suporte através da roda de tracção, de modo que o contacto entre o meio de suporte e a roda 4.3 de tracção é mantido da melhor forma possível. 19 A limitação da largura total projectada referida, das superfícies de contacto, é realizada, de um modo preferido, através da selecção da largura dos espaços 34, 35 ocos de acordo com a invenção, entre as correspondentes cristãs de nervuras e fundos de estrias.
Os espaços 34, 35 ocos de acordo com a invenção, entre as correspondentes cristãs de nervuras e fundos de estrias, têm um outro efeito vantajoso. No caso de uma forte curvatura do meio de suporte, as nervuras 20.3 do meio 12.3 de suporte são submetidas a tensões de compressão elevadas na zona das cristãs 30 de nervuras, as quais provocam um abaulamento das nervuras na zona referida, isto tem como consequência que as nervuras e o meio de suporte são levantados em relação à roda 4.3 de meio de suporte, em consequência do efeito de cunha entre os flancos inclinados, facto pelo qual se perde o contacto total entre as nervuras e as estrias do meio de suporte e as nervuras e as estrias da roda de meio de suporte. Daí resultam um deslizamento mais elevado entre uma roda de meio de suporte utilizada como roda de tracção e o meio de suporte, um desgaste elevado do meio de suporte, bem como uma circulação instável do meio de suporte, na zona de todas as rodas de meio de suporte.
Os espaços 34, 35 ocos acima referidos possibilitam que as nervuras do meio de suporte, na zona das suas cristãs de nervuras, se dilatem um pouco para dentro destes espaços ocos, facto pelo qual o problema descrito com os reduzidos raios de curvatura é consideravelmente desagravado. Esta medida contribui substancialmente para que o meio de suporte de acordo com a invenção possa ser utilizado em combinação com rodas de meio de suporte, com diâmetros exteriores extremamente reduzidos. Em 20 concreto podem ser utilizadas, como rodas de tracção e de desvio, rodas de meio de suporte cujo diâmetro exterior é normalmente inferior a 80 mm, contudo, se for necessário, pode também ser inferior a 65 mm. Este facto possibilita que a roda de tracção seja integrada no veio de saída de uma unidade de accionamento ou acoplada ao veio de saída da unidade de accionamento, sob a forma de um veio de accionamento do meio de suporte.
No caso da forma de realização da invenção, mostrada nas figuras 5 - 8, o meio 12.3 de suporte apresenta várias nervuras e estrias paralelas que se encontram dispostas de modo a serem distribuídas sobre toda a largura do meio de suporte. Um meio de suporte de acordo com a invenção pode no entanto também ser provido apenas de uma única nervura ou estria, o que é evidentemente também válido para a correspondente roda de meio de suporte. No caso do meio de suporte, uma tal nervura ou estria encontra-se disposta, de um modo vantajoso, no centro da largura do meio de suporte, sendo que a largura da nervura ou da estria é superior e apresenta uma forma semelhante às nervuras 20.2 do meio de suporte representado na figura 4. O meio de suporte representado nas figuras 5 a 8 apresenta um ângulo β de flanco preferido, de aproximadamente 90°. Os ensaios deram como resultado que o ângulo β de flanco exerce uma influência decisiva sobre o desenvolvimento de ruidos e a formação de vibração no meio de suporte, e que os ângulos β de flanco de 80° a 100° são óptimos para um meio de suporte de um elevador. No caso de ângulos β de flanco inferiores a 60°, o meio de suporte tende a vibrar e no caso de ângulos β de flanco superiores a 100°, não é mais assegurada a segurança contra um 21 deslocamento lateral do meio de suporte sobre a roda de meio de suporte. 0 sistema de meios de suporte de acordo com a invenção encontra-se acima descrito em contexto com uma utilização numa instalação de elevador, no sentido de um exemplo e não no sentido de uma restrição. Com o conhecimento da invenção, o perito identificará outras variantes de utilização e de realização, que se encontram no âmbito da protecção conferida pelas reivindicações.
Lisboa, 31 de Janeiro de 2011 22

Claims (3)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Sistema de meios de suporte, no qual uma roda (4.01, 4.02, 4.03; 4.3) de meio de suporte acciona ou desvia um meio (12.3) de suporte em forma de correia, sendo que - o meio (12.3) de suporte compreende pelo menos uma nervura (20.3) ou estria (21.3) que se prolonga segundo a direcção longitudinal do meio (12.3) de suporte e que apresenta uma secção transversal cuneiforme com flancos (28) inclinados, na zona de uma superfície de circulação virada para a roda (4.3) de meio de suporte, - a roda (4.3) de meio de suporte compreende, na zona da sua periferia, pelo menos uma correspondente estria (23.3) ou uma nervura (22.3), que se prolonga segundo a direcção circunferencial e que apresenta igualmente uma secção transversal cuneiforme com flancos (29) inclinados e que interactua com a nervura (20.3) ou a estria (21.3) do meio (12.3) de suporte, - existe um espaço (34, 35) oco entre uma cristã (30, 31) de nervura e um correspondente fundo (32, 33) de estria, quando o meio (12.3) de suporte se apoia sobre a roda (4.3) de meio de suporte, caracterizado por, para a produção de um espaço (35) oco, o fundo (33) de estria, da estria (23.3) da roda (4.3) de meio de suporte apresentar uma ranhura (36, 37) circunferencial e o meio (12.3) de suporte suportar uma cabina (3) de elevador, de um sistema de elevador. 1
  2. 2/3
    2. Sistema de meios de suporte de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a ranhura (36, 37) circunferencial apresentar uma secção transversal rectangular ou semicircular.
    3. Sistema de meios de suporte de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por, com o meio (12.3) de suporte apoiado sobre a roda (4.3) de meio de suporte, a, pelo menos uma, nervura (20.3) ou estria (21.3) do meio (12.3) de suporte e a correspondente estria (23.3) ou a correspondente nervura (22.3) da roda (4.3) de meio de suporte, se contactaram exclusivamente na zona dos seus flancos (28; 29) inclinados.
    4. Sistema de meios de suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado por, para a produção de um espaço oco, a cristã (31) de nervura, da nervura (22.3) da roda (4.3) de meio de suporte ser achatada.
    5. Sistema de meios de suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-4, caracterizado por, para a produção de um espaço oco, a cristã (31) de nervura, da nervura (22.3) da roda (4.3) de meio de suporte ser provida de um arredondamento, sendo que o raio de arredondamento, deste arredondamento é superior ao raio de arredondamento, de um arredondamento quando muito existente no fundo (33, 32) de estria, da correspondente estria (21.3) do meio (12.3) de suporte.
    6. Sistema de meios de suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-5, caracterizado por o meio (12.3) de suporte apresentar várias nervuras (20.3) ou estrias (21.3) 2 dispostas paralelamente, com flancos (28) inclinados, que correspondem a várias estrias (23.3) ou nervuras (22.3) paralelas com flancos (29) inclinados na periferia da roda (4.3) de meio de suporte, sendo que o meio (12.3) de suporte que se apoia, com tensão de tracção, sobre a roda (4.3) de meio de suporte, e a roda (4.3) de meio de suporte se contactam exclusivamente na zona dos flancos (28; 29) inclinados referidos.
    7. Sistema de meios de suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-6, caracterizado por o ângulo (β) de flanco existente entre os flancos (28; 29) das nervuras e estrias perfazer no mínimo 60° e no máximo 120°.
    8. Sistema de meios de suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-7, caracterizado por os espaços (34, 35) ocos referidos serem configurados de tal modo que a soma das larguras (B) projectadas sobre o eixo da roda (4.3) de meio de suporte, de todos os flancos que se contactam perfaz no máximo 70% da largura total do meio (12.3) de suporte.
    9. Sistema de meios de suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-8, caracterizado por a roda (4.3) de meio de suporte apresentar um diâmetro exterior inferior a 80 mm, de um modo preferido inferior a 65 mm.
    10. Sistema de meios de suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-9, caracterizado por uma roda (4.3) de meio de suporte, utilizada como roda de tracção, se encontrar integrada num veio de saída de uma unidade (2) de 3 accionamento ou acoplada ao veio de saída, sob a forma de um veio de tracção. suporte 10, que
    11. Instalação de elevador, com um sistema de meios de de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 -suporta e acciona pelo menos uma cabina de elevador. Lisboa, 31 de Janeiro de 2011 4 1/3 Fig. 1
  3. 3/3 12.3
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