PT1753309E - Composições alimentares contendo creatina - Google Patents

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Alan Normanhoward
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Description

ΡΕ1753309 1
DESCRIÇÃO "COMPOSIÇOES ALIMENTARES CONTENDO CREATINA"
Domínio da Invenção
Esta invenção refere-se a composições alimentares para consumo humano compreendendo creatina e a um método para fornecer essas composições. Em particular, a invenção refere-se a "snacks" em barra compreendendo creatina, especialmente "snacks" em barra com baixo indice glicémico.
Antecedentes da Invenção
Nos últimos anos gerou-se, entre os atletas, um considerável interesse pela creatina, que ocorre abundantemente no músculo-esquelético. A creatina desempenha um papel primordial na regulação e homeostase do metabolismo da energia do músculo-esquelético e é agora geralmente aceite que a manutenção da disponibilidade da fosfo-creatina é importante para a continuação da produção de força muscular. A creatina também pode estar envolvida noutros processos relativos à síntese das proteínas e à hipertrofia das fibras musculares durante o treino. Embora a síntese da creatina se faça no fígado, rim e pâncreas sabe-se, há já algum tempo, que a ingestão oral de creatina aumenta a concentração de creatina em todo o corpo e foi 2 ΡΕ1753309 demonstrado que a ingestão de 20 até 30 g de mono-hidrato de creatina (Cr.H20) por dia durante vários dias pode conduzir a um aumento superior a 20% do teor em creatina total no músculo-esquelético humano. Assim, o pedido WO 94/02127 divulga a administração de mono-hidrato de creatina em quantidades de pelo menos 15 g (ou 0,2-0,4 g/kg de peso corporal) por dia, durante pelo menos 2 dias, para aumentar a força muscular.
Com efeito, descobriu-se subsequentemente que, após vários dias de suplementação (20 g por dia) com mono-hidrato de creatina, para se atingir um aumento inicial de reservas nos tecidos, bastam apenas 2 a 3 g por dia para manter a concentração recentemente aumentada. A suplementação com qualquer fonte de creatina biodisponivel (isto é, suplementação de creatina) numa dose apropriada pode fornecer melhorias a atletas envolvidos em eventos de elevada intensidade, regulares ou intermitentes, incluindo todos os eventos que vão de poucos segundos até poucos minutos (tais como corrida, natação, levantamento de pesos, etc.). Em termos de resistência, o rendimento em eventos cuja duração seja superior a 30 minutos parece ser menos afectado pela suplementação de creatina salvo quando estão envolvidos períodos curtos em que seja necessário despender mais energia, particularmente quando as reservas de hidra-tos de carbono no músculo local estejam esgotadas. A creatina é um componente alimentar normal, não é um medicamento e a sua utilização não contraria as regras oficiais. 3 ΡΕ1753309
Convencionalmente, a creatina é consumida por atletas em combinação com a glicose. A co-administração de creatina e glicose tem sido mostrada para optimizar a absorção da creatina pelos músculos (Greenhaff et al, US 5 968 900) . A creatina é instável e pode ser convertida bastante depressa no composto relacionado creatinina. Isto é significativo porque a creatinina não tem efeitos potenciadores do rendimento dos músculos. A velocidade da conversão da creatina em creatinina é mais rápida num pH acidico do que em condições alcalinas. A maioria das bebidas ou alimentos destinados ao consumo dos seres humanos são acidicos porque as substâncias alcalinas possuem um desagradável "gosto a sabão". Devido à instabilidade da creatina, as bebidas contendo creatina são usualmente elaboradas imediatamente antes do seu consumo, misturando uma formulação aromatizada contendo creatina com um volume apropriado de água ou outro liquido. 0 pedido WO 98/53704 (Bailey et al) divulga uma barra de cereais compreendendo creatina. O pedido WO 01/35953 (Kuhrts) divulga formulações que potenciam os músculos compreendendo creatina e um "agente modulador de insulina", tal como arginina. A formulação é, preferivelmente, uma formulação de libertação prolongada. 4 ΡΕ1753309 O pedido US 6 075 031 divulga o uso de compostos de creatina tais como ciclocreatina e fosfato de creatina para tratar ou evitar condições relacionadas com insulina tais como hiperglicemia, diabetes mellitus dependente de insulina (IDDM), deficiente tolerância à glicose, hiperinsulinemia, insensibilidade à insulina e doenças relacionadas com a diabetes. 0 pedido WO 01/33976 divulga uma composição alimentar com um baixo indice glicémico que é útil para tratar um paciente com diabetes de Tipo 2 e outras condições relacionadas com a glicose no sangue. 0 pedido US 2004/0137112 divulga uma composição alimentar com um baixo indice glicémico e um teor em hidratos de carbono relativamente elevado.
Sumário da Invenção
Num primeiro aspecto, a invenção fornece um "snack" em barra, sólido ou semi-sólido, para consumo humano, compreendendo creatina suspensa em forma sólida numa matriz de suporte comestível; tendo o "snack" em barra, como um todo, um indice glicémico de 55 ou menos. 0 indice glicémico é uma medida da capacidade de um nutriente aumentar os niveis de glicose no sangue após a ingestão e é definido como a área de elevação sob a curva de resposta da glicose no sangue de uma porção de 50 g de 5 ΡΕ1753309 hidrato de carbono de um alimento de teste expresso como uma percentagem da resposta à mesma quantidade de hidrato de carbono como glicose pura absorvida pelo mesmo sujeito (The Glucose Revolution. The Authoritative Guide to the Glycemic Index. J. Brand-Miller et al., Marlowe and Co., New York, 1999). Assim, o indice compara o efeito de uma substância, sobre os niveis de glicose no sangue, com o efeito provocado pela própria glicose, utilizando-se no teste quantidades iguais de hidrato de carbono. Um baixo indice glicémico é definido, para o presente efeito, como qualquer indice de 55 ou menos. Essas substâncias com um baixo indice glicémico são especialmente úteis em produtos alimentares destinados a ser consumidos por diabéticos ou por pessoas que procurem perder peso. A combinação da crea-tina com hidratos de carbono com um baixo indice glicémico é contrária à habitual prática comercial (W096/183139) . Os produtos comerciais que combinam a creatina com hidratos de carbono enfatizam o uso desses hidratos de carbono com um alto indice glicémico que estimulam a libertação de insulina. Isto é recomendado porque já se demonstrou que a insulina aumenta a absorção da creatina no músculo pelo menos nas fases iniciais da carga de creatina. Contudo, os presentes inventores preferem evitar esses alimentos com um indice glicémico elevado.
Será de apreciar que, enquanto como um todo o "snack" em barra possa ter um baixo indice glicémico (isto é, um valor de 55 ou menos), alguns componentes individuais da barra podem ter um indice glicémico mais elevado mas 6 ΡΕ1753309 estes serão compensados pela presença de outros componentes (preferivelmente presentes em maiores quantidades) com um baixo indice glicémico, de maneira que o índice glicémico médio da barra, como um todo, seja de 55 ou menos.
Um baixo índice glicémico para a barra como um todo pode ser obtido usando uma preponderância de ingredientes que ou (a) não contenha hidratos de carbono ou (b) contenha hidratos de carbono com um baixo índice glicémico. Exemplos da primeira incluem: extractos de carne e isolados de proteína (por exemplo, caseínatos, especialmente caseínato de cálcio) , soja ou proteína de soro de leite; óleos e gorduras (por exemplo, óleos vegetais tais como óleo de girassol, azeite, óleo de caroço de palma; óleos vegetais hidrogenados; margarinas; manteiga) - preferivelmente em pequenas quantidades para manter um reduzido valor calórico; adoçantes artificiais (tais como sacarina, aspar-tame, acessulfame K, sucralose); fibras dietéticas (por exemplo cevada, farelo, aveia, chicória); e emulsionantes (por exemplo, lecitina de soja).
Exemplos de hidratos de carbono com um baixo índice glicémico (ou substâncias que os compreendam) incluem: certos açúcares, tais como frutose, xaropes com elevado teor em frutose ou xarope de arroz integral; álcoois de açúcar (tais como maltitol, sorbitol e glicerol); e cacau em pó ou em licor, compreendendo açúcares de baixo índice glicémico, álcoois de açúcar e/ou adoçantes artificiais. 0 cacau em pó ou em licor é 7 ΡΕ1753309 especialmente útil para fabricar uma cobertura com aroma a chocolate para o "snack" em barra.
Outros ingredientes que podem ser convenientemente incluídos no "snack" em barra incluem um ou mais, em qualquer combinação, dos seguintes: frutos frescos ou secos (especialmente maçãs, cerejas, laranjas, pêssegos, ameixas ou toranja, qualquer dos quais pode compreender polpa, casca, vidrado ou uma mistura dos mesmos) ; vegetais (especialmente cenouras); produtos de leite (incluindo leite em pó inteiro ou meio-gordo, iogurte e nata), flocos de aveia e farinhas de trigo duro e produtos derivados dos mesmos; feijões (especialmente feij ão manteiga, encarnado, branco ou soja); lentilhas e outras sementes de baixo índice glicémico; leite de soja seco; oleaginosas (incluindo amendoins, cajus e avelãs) que podem ser inteiras, em pedaços ou em pasta; levedura (por exemplo, bicarbonato de sódio e fosfato dissódico); agentes de ligação; preservativos (por exemplo, benzoato de potássio, sorbato de potássio); e vitaminas e minerais.
As vitaminas e minerais preferidos incluem: fosfato dicálcico, fosfato dipotássico, óxido de magnésio, fosfato monocálcico, ácido ascórbico, ortofosfato férrico, acetato de vitamina E, niacinamida, óxido de zinco, glu-conato de cobre, pantotenato d-cálcico, sulfato de manganês, palmitato de vitamina A, hidrocloreto de piridoxina, mononitrato de tiamina, riboflavina, molibdato de sódio, cloreto de crómio, ácido fólico, biotina, selenite de ΡΕ1753309 sódio, iodeto de potássio, vitamina Kl (fitonadiona) e vitamina B12.
Os minerais e elementos vestigiais também podem ser adicionados em qualquer tipo de forma que seja adequada ao consumo humano. É conveniente fornecer o cálcio e o potássio na forma dos seus gluconatos, fosfatos ou hidro-geno-fosfatos e o magnésio como óxido ou carbonato, o crómio como picolinato de crómio, o selénio como selenite ou selenato de sódio e o zinco como gluconato de zinco. Tipicamente, as quantidades são: sódio a 400 mg/Kg, cálcio a 100 mg/Kg, cloreto a 600 mg/Kg, potássio a 200 mg/Kg, magnésio a 75 mg/Kg e fósforo a 50 mg/Kg, crómio a 125 g/Kg, selénio a 125 g/Kg e zinco a 15 mg/Kg. O teor em creatina pode estar presente como cristais ou pó e é distribuido na matriz de suporte comestível que pode ser um líquido ou semi-líquido viscoso ou um sólido, tipicamente de maneira a inibir ou evitar o depósito da creatina sólida (sob influência da gravidade). O teor em creatina da composição está presente como mono-hidrato de creatina. O teor em creatina da composição é, preferivelmente, submetido a um processo de micronização (por exemplo: esmagamento, pulverização, polvilhamento, antes da incorporação na matriz, de maneira que a composição resultante não tenha uma textura inaceitavelmente "granulosa". 9 ΡΕ1753309
Preferivelmente, a creatina será substancialmente distribuída de maneira regular em toda a matriz de suporte (homogeneizando-se de qualquer maneira, por exemplo, por mistura, agitação, incorporação) , o que pode ser efectuado manual e/ou mecanicamente na altura em que a composição é preparada.
Convenientemente, a matriz de suporte é, ou compreende, um produto alimentar reconhecido, de maneira que uma composição de acordo com a invenção possa assumir a forma de um outro produto alimentar convencional, suplementado com creatina, de maneira que a creatina sólida fique em suspensão no produto alimentar. Exemplos de produtos alimentares que podem representar matrizes de suporte adequadas para a composição da invenção incluem sólidos de barrar tais como banha, manteiga, margarina e afins. Outras matrizes de suporte convenientes são as que compreendem açúcares ou outros hidratos de carbono de baixo índice glicémico tais como xarope de arroz integral. São preferidas a banha, a manteiga ou a margarina porque também podem servir para ligar os ingredientes uns aos outros.
Se pretendido, a viscosidade da matriz comestível e/ou a composição como um todo pode ser aumentada pela adição de promotores de viscosidade, agentes de gelifi-cação. Esses componentes são bem conhecidos na indústria alimentar e incluem, por exemplo, polissacarídeos derivados de plantas, gomas como galactomananas, dextranas, goma de guar, goma de alfarroba. Uma matriz comestível adequada 10 ΡΕ1753309 compreende um gel preparado a partir de extracto de Aloe Vera concentrado: uma pasta cremosa mole (adequada a ser embalada num tubo de espremer) pode ser preparada misturando 5 gms de creatina com 20 mis de um gel de Aloe Vera concentrado (tal como o que pode ser comprado à Aloe Commodities Int. Inc., Farmers Branch, TX75234).
Preferivelmente, a barra terá uma textura masti-gável, para desencorajar a sua rápida ingestão. A razão por que é desejável prolongar o intervalo durante o qual a barra é ingerida está explicada mais à frente.
Os inventores tinham anteriormente descoberto que, ao fornecer a creatina na forma de um sólido em suspensão, em vez de numa solução, a conversão em creati-nina (mesmo numa composição acidica) pode ser grandemente inibida ou até substancialmente evitada mesmo a temperatura ambiente (isto é, a 20-25°C) (WO 00/74500). Assim, em certos modelos de realização, a composição como um todo (e/ou a matriz de suporte isoladamente) pode ser convenientemente seleccionada para ser de qualquer pH, acidica (isto é, ter um pH inferior a 7 ,0) ou alcalina (pH de 7,0-8,5) , sem significativamente afectar a estabilidade do teor em creatina da composição. Em particular, a composição tem, desejavelmente, um PH entre 3,0 e 8 ,5, preferivelmente entre 3,5 e 8,0. Em certos modelos de realização, a composição pode ter um pH na gama de 3,5-5,5 que, para o palato dos seres humanos, tem um sabor refrescantemente apurado sem ser demasiado acidico. 11 ΡΕ1753309
Os "snacks" em barra de acordo com a invenção são substancialmente estáveis de maneira a poder apresentar a creatina em formulações acidicas, contrariamente ao que é ensinado na técnica, em quantidades fisiologicamente úteis, mesmo a seguir ao armazenamento durante periodos prolongados a temperatura ambiente. Uma quantidade fisiologicamente útil de creatina é uma quantidade suficiente para provocar um aumento mensurável no teor em creatina dos tecidos de um sujeito a seguir ao consumo repetido da composição, relativamente a um nivel de base inicial. 0 termo "substancialmente estável" está aqui definido como referindo-se a uma composição na qual pelo menos 85% da creatina original na composição não é transformada em creatinina durante um periodo de pelo menos 7 dias de armazenamento a temperatura ambiente (20-25 °C) . Desejavelmente, a composição será suficientemente estável para que restem 85% da creatina a seguir a um periodo de pelo menos 31 dias, mais preferivelmente 45 dias e, o mais preferivelmente, pelo menos 73 dias de armazenamento a temperatura ambiente. A quantidade de creatina por Kg de preparado para "snack" em barra pode ir de 0,5 até 200 g, com um teor preferido de cerca de 100 g por kg. Uma dose normal situa-se na gama de 25-250 g, fornecendo cerca de 2-5 g (preferivelmente cerca de 3 g) de creatina. Durante os primeiros 4-5 dias de suplementação com creatina o consumo 12 ΡΕ1753309 recomendado é de cerca de 25 g/dia, para se conseguir uma saturação em creatina. A isto segue-se cerca de 3-5 g de creatina por dia (usualmente consumida numa única dose) para fornecer um nível de creatina de manutenção.
Cada barra terá, tipicamente, uma massa na gama de 15-250 g, preferivelmente cerca de 30-75 g. As barras podem ter um invólucro individual ou várias barras podem ser embaladas e embrulhadas colectivamente. A forma adequada de embalar e embrulhar será evidente para os especialistas na técnica. Preferivelmente, o invólucro compreenderá uma camada de material impermeável à humidade, tal como uma folha metalizada ou uma matéria plástica sintética.
Preferivelmente, a barra pode compreender uma cobertura, que melhora um ou mais de: aparência, aroma e textura da barra. Exemplos de coberturas incluem coberturas com sabor a chocolate (chocolate branco ou negro) e iogurte.
Trabalhos anteriores de terceiros demonstraram que a saturação em creatina do músculo em seres humanos pode ser conseguida pelo consumo de uma dose de "carga" de creatina na gama de 20-35 g/dia de creatina durante 4-5 dias e, seguidamente, a saturação de creatina pode ser mantida pelo consumo de uma dose inferior de "manutenção" de 2-10 g (preferivelmente 3-5 g) de creatina por dia. O teor em creatina de um "snack" em barra de 13 ΡΕ1753309 acordo com a invenção será, convenientemente, a que forneça uma dose de manutenção de creatina numa única barra de cerca de 15-75 g em massa, e uma dose de carga de creatina fornecida pelo consumo de várias dessas barras ou pelo consumo de um número menor de barras maiores (por exemplo, com um tamanho de 75-150 g). Tipicamente, o teor em creatina da barra será de 0,25 g - 15 g, mais preferivelmente 3-5 g para uma barra de 15-75 g, e 3-10 g de creatina para uma barra com um tamanho de 75-150 g. É preferido que o teor total em água da barra seja reduzido (isto é, menos de 20% p/p, preferivelmente menos de 15%, mais preferivelmente menos de 10%), de maneira que o teor em creatina da barra se mantenha substancialmente em forma sólida e não se dissolva, evitando assim a conversão da creatina no composto inactivo creatinina. Alternativamente, se o teor total em água da barra for superior a 20%, é preferido que a creatina seja fornecida numa discreta porção ou camada da barra em que o teor em água seja inferior a 20% e onde a entrada de humidade na referida porção ou camada seja substancialmente evitada (por exemplo, pela provisão de uma cobertura comestível, impermeável à água, tal como uma cobertura de iogurte).
As barras podem ser comidas como um "snack" ou uma barra grande ou pluralidade de barras mais pequenas serem comidas como um substituto de refeição (preferivelmente com uma bebida como água, chá, café, etc.). 14 ΡΕ1753309
As barras podem ser formadas por qualquer método convencional conveniente como, por exemplo, corte e/ou extrusão.
Um modelo de realização tipico da invenção assume a forma de um "snack" em barra compreendendo cereais, creatina sólida, adoçante de baixo indice glicémico, um ou mais aromas, agente de levedura e margarina. Os ingredientes são misturados, cozidos rapidamente no forno, arrefecidos e, então, cortados em barras. Um modelo de realização alternativo (adequado ao fabrico por extrusão) assume a forma de uma mistura mole, semi-sólida, compreendendo proteina (por exemplo, isolado de soja, proteína de soro de leite, caseinato ou outro produto proteico derivado de leite ou de soja), creatina sólida, um adoçante e glicerina ou um xarope.
Num segundo aspecto, a invenção fornece um método de fabricar um "snack" em barra de baixo índice glicémico contendo creatina para consumo humano, compreendendo o método os passos de: misturar creatina sólida com uma matriz de suporte comestível e, eventualmente, um ou mais ingredientes adicionais, de maneira que o índice glicémico da mistura como um todo tenha um valor de 55 ou menos; formar a mistura resultante numa barra; e, eventualmente, embalar a barra.
Tipicamente, a creatina sólida será misturada com 15 ΡΕ1753309 outros componentes sólidos antes de ser misturada com a matriz de suporte comestível. Uma matriz de suporte comestível preferida compreende manteiga, margarina ou outra gordura que seja convenientemente fundida para facilitar a mistura com a creatina e outros ingredientes sólidos que possam estar eventualmente presentes. Preferivelmente, a matriz de suporte comestível também funciona como um agente de ligação, servindo para ligar os ingredientes uns aos outros.
Os ingredientes misturados podem ser submetidos a outros passos de processamento como, por exemplo, cozedura no forno, arrefecimento, etc. A maneira preferida em que os ingredientes misturados são formados numa barra pode depender, pelo menos em parte, das propriedades físicas da composição. Assim, por exemplo, algumas composições podem ser formadas em barras por extrusão através de uma fieira de tamanho e forma adequados e, então, cortar a composição extrudida em pedaços com o comprimento pretendido. Alternativamente, pode deixar-se a composição a endurecer em moldes ou pode ser cozida no forno e cortada.
Uma vez formadas, as barras podem ser embaladas de qualquer maneira desejável (por exemplo, individualmente ou em pacotes). Preferivelmente, a embalagem compreenderá o passo de fornecer um invólucro impermeável à humidade (por exemplo, uma folha metálica ou uma matéria plástica sintética) que envolva uma barra ou pluralidade de barras. Esses métodos são bem conhecidos dos especialistas na técnica. 16 ΡΕ1753309
Prevê-se que o consumo de um "snack" em barra de acordo com a invenção tenha um efeito fisiologicamente benéfico notável em sujeitos que sofram de hiperglicemia e condições relacionadas tais como a diabetes.
Os inventores crêem que o efeito benéfico surja de uma combinação sinérgica do seguinte: (i) consumo de creatina; (ii) consumo de um alimento de baixo índice glicémico; e (iii) libertação de creatina na corrente sanguínea, a partir do intestino, mantida durante um período prolongado (relativamente ao consumo de um comprimido ou bebida de creatina) devido à sua incorpo-ração num "snack" em barra. É fisicamente impossível consumir um "snack" em barra muito rapidamente, especialmente se esta tiver uma textura mastigável e, por isso, o "snack" em barra será ingerido num período prolongado. Em segundo lugar, a incorporação da creatina na matriz da barra resulta numa libertação regular e prolongada da creatina à medida que a matriz é digerida. Espera-se que essa libertação prolongada resulte em melhores farmacodinâmica e farmacocinética e provoque uma depressão dos níveis de glicose no sangue durante um período mais longo do que o consumo de uma dose equivalente de creatina em bolo, em bebidas, comprimidos, cápsulas ou afins. 17 ΡΕ1753309 A libertação de creatina a partir de uma barra ingerida pode ser mais prolongada pela incorporação de creatina na barra numa forma de libertação lenta ou prolongada. Por exemplo, a creatina pode ser encapsulada em cápsulas à base de lipidos ou à base de proteína usando técnicas convencionais de encapsulação (ver, por exemplo, WO 01/35953) . 0 nível de glicose no sangue pode ser prontamente medido usando qualquer um de vários testes convencionais.
Uma "condição hiperglicémica" inclui, para o presente efeito, hiperglicemia, insensibilidade à insulina, diabetes mellitus e afins.
Um dos métodos mais populares de redução de peso é a chamada "Dieta de Baixo índice Glicémico" que foi popularizada por publicações como The Low GI Diet. Lose Weight with Smart Carbs (por J Brand-Miller et al Hodder & Stoughton, Londres, 2004) e The GI Diet (por Rick Gallop, Virgin, Londres, 2003, entre outros) que podem ser resumidas como segue: os alimentos de baixo IG são de digestão mais lenta e, por isso, quem está de dieta sentir-se-á satisfeito durante mais tempo; 18 ΡΕ1753309 os alimentos de baixo IG mantêm reduzidos níveis de insulina inibindo assim a formação de gordura e ajudando na reconversão da gordura em energia; e a chave para perder peso é comer alimentos com baixo IG e pobres em calorias.
Os inventores acreditam que um "snack" em barra com um baixo índice glicémico, particularmente como substituição de uma refeição ou parte de uma refeição pobre em calorias e/ou com baixo índice glicémico, é uma boa ajuda para quem pretenda perder peso pelo método IG atrás referido. Os sujeitos que seguem uma dieta pobre em calorias queixam-se, invariavelmente, de fadiga. A inclusão de creatina na barra pouco glicémica é benéfica para evitar ou reduzir este sintoma. Assim, uma barra de baixo índice glicémico contendo creatina é um adjunto útil numa dieta de calorias controladas. A presente invenção é demonstrada pelos exemplos não limitativos que se seguem:
Exemplo 1
Uma barra cozinhada à base de aveia com um elevado teor energético, mas com baixo índice glicémico, contendo pelo menos 5 gramas de mono-hidrato de creatina por barra. 19 ΡΕ1753309
Ingredientes (por 100 g)
Aveia 40 g
Xarope de frutose (cerca de 90% de frutose) 15 g
Mel 15 g
Margarina 23 g
Mono-hidrato de creatina (micronizada) 5,5 g
Levedura (por exemplo, bicarbonato de sódio; fosfato dissódico) 0,5 g
Aroma e conservante (sorbato de potássio) 1 g
Perfil Nutricional
Eventuais Aromas Adicionais (i) Aroma de Cereja
Adicionar: 6% de cerejas cristalizadas (i i) Banana
Adicionar: bananas secas (24%), farinha de trigo integral, açúcar, avelãs 20 ΡΕ1753309
Eventuais Coberturas Adicionais (iii) Aroma de chocolate branco
Adicionar: 10% de cobertura com aroma de chocolate branco (açúcar, óleo vegetal hidrogenado, soro de leite em pó, farinha de trigo, óleo de palma, emulsionante, aromatizante). (iv) Aroma de Chocolate
Adicionar: 10% de cobertura com aroma de chocolate (açúcar, óleo vegetal hidrogenado, soro de leite em pó, sólidos de leite, lactose, óleo de palma, cacau em pó magro, emulsionantes, aromatizante). (v) Aroma de Iogurte
Adicionar: 10% de cobertura com aroma de iogurte (açúcar, óleo vegetal hidrogenado, iogurte em pó, soro de leite em pó, farinha de trigo, óleo de palma, emulsionante, aromatizante). Método de fabrico A margarina é fundida por aquecimento suave, é adicionada ao xarope e bem misturada numa misturadora 21 ΡΕ1753309 comercial apropriada. Os ingredientes secos (aveia, mono-hidrato de creatina, levedura) são misturados separadamente e, então, são adicionados ao liquido e bem misturados. Toda a mistura é colocada num tabuleiro com cerca de 1 polegada de altura e é colocada num forno aquecido a 250°C durante 6 min. Então, deixa-se que arrefeça até temperatura ambiente e é cortada em pedaços de 100 g. Estes são então embrulhados em folha de alumínio.
Aromatizantes adicionais
Para os aromas de cereja e banana as quantidades apropriadas de ingredientes adicionais são adicionadas à mistura de base e a quantidade de mono-hidrato de creatina é ajustada pro-rata para produzir uma concentração final de 5% p/p.
Coberturas A aparência da barra é amplamente melhorada se for revestida com uma cobertura comestível desejável tal como chocolate ou iogurte. Esta é aplicada depois da massa cozinhada ter arrefecido e sido cortada em barras. A cobertura fundida é aplicada sobre cada barra para aumentar o seu peso em cerca de 10% e a barra é colocada num túnel de arrefecimento antes de ser embrulhada. 22 ΡΕ1753309
Teor em Creatina
Depois do fabrico, uma amostra de barras sem aroma adicional e sem cobertura foi analisada para se avaliar o teor em creatina. A perda de creatina durante o processamento era negligenciável (ver exemplo 4). Durante as semanas subsequentes o teor em creatina manteve-se notavelmente estável a temperatura ambiente.
Exemplo 2
Uma barra extrudida com aroma de chocolate e baixo indice glicémico incluindo cerca de 3 g de creatina.
Ingredientes (por barra)
Mistura de Proteínas (Isolado de Proteína de Soro de leite,
Isolado de Proteína de Soja, Caseínato de Cálcio) 20 g
Frutose em pó 10 g
Sorbitol 10 g
Glicerol 5,5 g
Mono-hidrato de creatina 3 g
Xarope de glicose, Licor de Cacau, Cacau em pó, Aromas naturais e artificiais 1 g
Lecitina de Soja 1 g Água 1 g
Sucralose 0,25 g 23 ΡΕ1753309
Cobertura de chocolate (10% da massa da barra): maltitol, óleo de caroço de palma parcialmente fraccionado, concentrado de proteína de soro de leite, cacau em pó, carbonato de cálcio, aroma natural, sucralose de lecitina de soja.
Perfil Nutricional (por barra)
Energia 160 kcal
Proteína 15 g
Hidratos de carbono 25 g
Gordura 5 g
Fabrico
Os ingredientes secos e os ingredientes líquidos são misturados separadamente e, então, são adicionados uns aos outros com mais mistura. Então, o conjunto é extrudido a temperatura ambiente e é cortado em barras. A cobertura de chocolate é aquecida e aplicada, as barras são arrefecidas e embrulhadas.
Exemplo 3
Barra de chocolate extrudida contendo pelo menos 3 g de creatina, com um baixo índice glicémico, contendo vitaminas e minerais. 24 ΡΕ1753309
Ingredientes (por barra)
Mistura de Proteínas (isolado de proteína de soro de leite, isolado de proteína de soja, caseínato de cálcio) 20 g Maltitol 20 g Glicerol 5 g Mono-hidrato de creatina 3,3 g Xarope de arroz integral 2 g Licor de Cacau, Cacau em pó, Aromas naturais e artificiais 1 g Lecitina de Soja i g Água i g Sucralose 0,7 g Mistura de vitaminas1 (contendo 10% de RDA) i g 1
Vitaminas e minerais incluídos na mistura: fosfato dicálcico, fosfato dipotássico, óxido de magnésio, fosfato monocálcico, ácido ascórbico, ortofosfato férrico, acetato de vitamina E, niacina-mida, óxido de zinco, gluconato de cobre, pantotenato d-cálcico, sulfato de manganês, palmitato de vitamina A, hidrocloreto de piridoxina, mononitrato de tiamina, riboflavina, molibdato de sódio, cloreto de crómio, ácido fólico, biotina, selenite de sódio, iodeto de potássio, vitamina Kl (Fitonadiona), vitamina B12._
Cobertura de chocolate (10% em peso)
Maltitol, óleo de caroço de palma parcialmente fraccionado, concentrado de proteína de soro de leite, cacau em pó, carbonato de cálcio, aroma natural, lecitina de soja, sucralose. ΡΕ1753309 25
Composição Nutricional (por barra) 160 kcal 15 g 25 g 5 g
Energia
Proteína
Hidratos de carbono Gordura
Fabrico
Os ingredientes secos e os ingredientes líquidos são misturados separadamente e, então, são adicionados uns aos outros com mais mistura. 0 conjunto é então extrudido a temperatura ambiente e é cortado em barras. A cobertura de chocolate é aquecida e aplicada, as barras são arrefecidas e embrulhadas.
Teor em creatina A análise de creatina mostrou uma perda negligenciável de creatina durante o fabrico (ver Exemplo 4). Não ocorreram mais perdas de creatina mesmo após várias semanas a temperatura ambiente.
Exemplo 4
Análise da creatina em barras fabricadas. A) Método de análise 1.
As barras foram pesadas até três casas 26 ΡΕ1753309 decimais e colocadas numa amassadeira com 400 ml de água destilada quente (dH20) e foram homogeneizadas durante 3 periodos de 30 s. 0 homogenado e as lavagens (preparadas usando dH20 fria) da amassadeira foram vertidos num frasco volumétrico, constituidos até 2 litros e misturados durante 5 minutos. Uma amostra de 1 ml do homogenado final foi clarificada por centrifugação a 10,000 rpm e 250 μΐ foram adicionados a aproximadamente 3 ml de dH20 (volume exacto determinado pesando até 4 casas decimais). 2. A creatina foi medida fotometricamente a 340 nm por meio de um ensaio enzimico ligado, em 25 μΐ de extracto diluido num volume de ensaio final de 275 μΐ usando um leitor de microplacas. Os ensaios foram conduzidos na presença de desidrogenase láctica, piruvato-qui-nase, K+ de 30mM, Mg2+ de lOmM, EDTA de lmM, fosfoenolpiru-vato de lmM, trifosfato de adenosina de 2mM, nicotinamida-dinucleótido de 0,3mM. Adicionou-se creatina-quinase para iniciar o ensaio. As alterações na absorvência foram comparadas com as que foram obtidas com padrões de mono-hidrato de creatina de 0,5 até 2mM. 3. A creatinina foi ensaiada a 500 nm usando o método de picrato alcalino e o kit (555-A) fornecido pela Sigma Diagnostics, em 30 μΐ de extracto diluido num volume final de 280 μΐ. A diferença de absorvência entre as amostras reais e as de ensaio em branco foi comparada à que fora obtida com padrões de creatinina de 0,5 até 2 mM. ΡΕ1753309 27 B) Resultados
As barras contendo creatina de acordo com o Exemplo 1, ou Exemplo 3, foram analisadas para se determinar o seu teor em creatina antes e depois do armazenamento. Os resultados estão apresentados na Tabela que se segue.
Tipo de Barra Aroma Cr.HO adicionado por barra de 50 g Peso da Barra Cr.HgO por barra por análise Creatinina por barra por análise Cr.H£) por 50g por análise Cr.H20* por 50g por cálculo g g G g g g 5g Cr Exemplo 1 pH 7,18 Neutro 5,0 60,21 (58,49**) 6,087 (6,069**) 0,062 (0,035**) 5,055 (5,188**) 5,122 (5,228**) 5g Cr Exemplo 1 Comparativo pH 7,18 Neutro 5,0 58,41 5,959 0,050 5,101 5,158 5g Cr Exemplo 1 Comparativo pH 7,18 Neutro 5,0 61,90 6,416 0,073 5,183 5,260 3g Cr Exemplo 1 Comparativo pH 7,12 Neutro 3,0 61,14 (60,96**) 3,900 (3,924**) 0,070 (0,087**) 3,189 (3,219**) 3,265 (3,313**) Exemplo 3 Amendoim 5,0 48,00 4,486 0,053 4,673 4,746 Exemplo 3 pH 7,29 Chocolate 5,0 49,01 (49,01**) 4,972 (4,846**) 0,063 (0,112**) 5,073 (4,943**) 5,158 (5,094**) Exemplo 3 Chocolate 5,0 46,99 5,083 0,079 5,408 5,519 * Scma de creatina por análise + creatina convertida até creatinina ** Segunda amostra de barra analisada 4 semanas depois da prirteira análise 28 ΡΕ1753309
As barras analisadas na tabela anterior descritas como "Exemplo 1 Comparativo" continham xarope refinado parcialmente invertido em vez de xarope de frutose e mel e não tinham um baixo indice glicémico.
As barras de acordo com o Exemplo 1 foram primeiro analisadas 4 semanas depois do fabrico enquanto que as barras de acordo com o Exemplo 3 foram primeiro analisadas 2 semanas depois do fabrico. Todas as barras foram armazenadas a temperatura ambiente antes da análise. C) Conclusões
Os resultados mostram que muito pouca creatina foi destruída durante o fabrico das barras visto a análise da creatina presente ser similar à quantidade adicionada. A quantidade de creatinina formada a partir da creatina é também muito pequena.
Exemplo 5
Preparação de creatina encapsulada para uma formulação de libertação prolongada. É adicionado mono-hidrato de creatina a uma misturadora vertical de alta intensidade que pode ser accionada e mantida a temperaturas relativamente altas, por exemplo, 90°C. Um óleo hidrogenado, tal como óleo de soja 29 ΡΕ1753309 hidrogenado (ponto de fusão a cerca de 80° C) , é fundido e lentamente aspergido sobre o pó mantido a 90° C enquanto a misturadora está em funcionamento. A quantidade total de óleo adicionado é de cerca de 25% do peso do mono-hidrato de creatina. Passados mais 5 min. de mistura, o pó revestido a óleo é arrefecido para produzir grânulos fluidos com propriedades de libertação prolongada.
Os grânulos são adequados para inclusão num "snack" em barra, tal como o que está descrito nos exemplos 1-3, como fonte de mono-hidrato de creatina, tendo-se o cuidado de garantir que a temperatura a que os ingredientes são misturados na barra seja inferior ao ponto de fusão do óleo hidrogenado atrás utilizado.
Exemplo 6
Teste para determinar a eficácia de um "snack" em barra com baixo indice glicémico e contendo creatina para tratar e/ou evitar a hiperglicemia ou a diabetes. 1) Efeito da creatina pura É importante estabelecer se a creatina pura tem algum efeito significativo nos diabéticos. Aos diabéticos a tomar o medicamento Metformin (é virtualmente impossível recrutar pacientes não tratados) será retirada a medicação durante 2 semanas antes da experiência e durante a experiência. 30 ΡΕ1753309
Serão divididos em 2 grupos (com um minimo de 5 pacientes por grupo) e ser-lhes-á administrado quer: (A) 20 g de creatina por dia (doses de 5 g não divididas de 3 em 3 horas) durante 5 dias (para saturar o corpo com creatina); quer (B) um placebo durante o mesmo período.
Antes e depois do tratamento será conduzido um teste oral de tolerância à glicose (OGTT) a pacientes em jejum. Este consiste em: administrar 75 g de glicose em água, colher sangue antes da toma e de 30 em 30 minutos durante os 150 minutos seguintes e medir a glicose no sangue. É medida a área sob a glicose no sangue contra a curva de tempo.
Se a creatina pura for eficaz na redução dos níveis de glicose no sangue a alteração na área sob a glicose no sangue contra a curva de tempo será menor no grupo de creatina (A) do que no de placebo (B). 2) Efeito da creatina numa barra de baixo índice glicémico
Esta é uma experiência muito mais longa porque se destina a administrar apenas 5 g de creatina por dia. Tal como anteriormente, aos pacientes diabéticos seria retirado 31 ΡΕ1753309 o Metformin durante 2 semanas antes de se iniciar a experiência; seriam então divididos em 4 grupos (com um minimo de 5 sujeitos por grupo) e, ao almoço, ser-lhes-ia administrada uma das seguintes: a) uma barra de baixo indice glicémico contendo 5 g de creatina, diariamente, durante 4 semanas (durante cujo período o corpo seria saturado com creatina); b) a mesma barra de baixo índice glicémico sem creatina; c) uma dose de 5g de creatina em pó em água; ou d) uma dose de placebo em pó em água.
Será conduzido um OGTT antes e depois do tratamento, como atrás referido.
Adicionalmente, antes e depois do tratamento seria efectuada a medição da hemoglobina glicosilada (HbAlC) e da frutosamina (FA) no sangue. A HbAlC e a FA são índices do nível de glicose no sangue durante um período prolongado.
Se a creatina for eficaz i) a área sob o OGTT depois do tratamento menos a de antes do tratamento em (a) será inferior à de (b). 0 mesmo se aplica a (c) contra (d). 32 ΡΕ1753309 ii) A diferença entre os valores de HbAlC e FA antes e depois do tratamento em (a) serão inferiores a (b). 0 mesmo se aplica a (c) contra (d).
Se a barra de baixo indice glicémico for eficaz, os valores de diferença atrás referidos em (b) serão superiores aos de (d).
Se houver um efeito sinérgico da creatina e da barra combinada, os efeitos da creatina devem ser considerados como segue: 0 efeito da (creatina na barra menos o efeito só da barra) deve ser superior à soma do (efeito da barra menos efeito só da água) mais (o efeito da creatina em água menos o efeito só da água) . Ou seja, (a)- (b) deve ser maior do que a soma de ( ( (b) - (d) ) + ( (c) - (d) ) ) .
Lisboa, 23 de Agosto de 2010

Claims (23)

  1. ΡΕ1753309 1 REIVINDICAÇÕES 1. Um "snack" em barra sólido ou semi-sólido, para consumo humano, compreendendo mono-hidrato de creatina suspenso em forma sólida numa matriz de suporte comestível; tendo a barra alimentar, como um todo, um índice glicémico inferior a 55.
  2. 2. Um "snack" em barra de acordo com a reivindicação 1, compreendendo um ou mais ingredientes adicionais seleccionados a partir do grupo consistindo em fruta, cereais, nozes, cacau, chocolate, vitaminas, minerais, lípidos, hidratos de carbono, fibras, aromas, adoçantes artificiais e preservativos.
  3. 3. Um "snack" em barra de acordo com a reivindicação 1 ou 2, compreendendo um ou mais concentrados de proteína.
  4. 4. Um "snack" em barra de acordo com a reivindicação 3, onde o concentrado de proteína é seleccionado a partir de um grupo compreendendo proteína de soja, proteína de soro de leite e caseínatos.
  5. 5. Um "snack" em barra de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, onde a matriz de suporte comestível compreende um sólido susceptível de ser barrado. 2 ΡΕ1753309
  6. 6. Um "snack" em barra de acordo com a reivindicação 5, onde o sólido susceptivel de ser barrado compreende manteiga, margarina ou outra gordura.
  7. 7. Um "snack" em barra de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo um adoçante natural.
  8. 8. Um "snack" em barra de acordo com a reivindicação 7, onde o adoçante natural é seleccionado a partir do grupo consistindo em: xarope de frutose ou glicerol contendo um elevado teor em frutose, sorbitol e maltitol.
  9. 9. Um "snack" em barra de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo mono-hidrato de creatina em forma encapsulada ou outra de libertação prolongada.
  10. 10. Um "snack" em barra de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo um adoçante artificial.
  11. 11. Um "snack" em barra de acordo com a reivindicação 10, onde o adoçante artificial é seleccionado a partir do grupo consistindo em: aspartame, acessulfame K, sacarina e sucralose. 3 ΡΕ1753309
  12. 12. Um "snack" em barra de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo uma ou mais vitaminas e minerais seleccionados a partir do grupo consistindo em: fosfato dicálcico, fosfato dipotássico, óxido de magnésio, fosfato monocálcico, ácido ascórbico, ortofosfato férrico, acetato de vitamina E, niacinamida, óxido de zinco, gluconato de cobre, pantotenato d-cálcico, sulfato de manganês, palpitato de vitamina A, hidrocloreto de piridoxina, mononitrato de tiamina, riboflavina, molibdato de sódio, cloreto de crómio, ácido fólico, biotina, selenito de sódio, iodeto de potássio, vitamina Kl (fitonadiona) e vitamina B 12.
  13. 13. Um "snack" em barra de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo pelo menos 0,25 g de creatina por barra.
  14. 14. Um "snack" em barra de acordo com a reivindicação 13, compreendendo pelo menos 2 g de creatina por barra.
  15. 15. Um "snack" em barra de acordo com a reivindicação 13, compreendendo pelo menos 5 g de creatina por barra.
  16. 16. Um "snack" em barra de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, com uma massa na gama de 15-250 g. 4 ΡΕ1753309
  17. 17. Um "snack" em barra de acordo com a reivindicação 16, com uma massa na gama de 30-150 g.
  18. 18. Um "snack" em barra de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo uma cobertura comestível.
  19. 19. Um "snack" em barra de acordo com a reivindicação 18 onde a cobertura compreende uma cobertura de chocolate ou com aroma a chocolate ou uma cobertura de iogurte.
  20. 20. Um método de fabricar um "snack" em barra de baixo índice glicémico contendo creatina para consumo humano, compreendendo o método os passos de: misturar mono-hidrato de creatina sólido com uma matriz de suporte comestível e, eventualmente, um ou mais ingredientes adicionais, de maneira que o índice glicémico da mistura tenha, como um todo, um valor de 55 ou menos; formar a mistura resultante numa barra; e embalar a barra.
  21. 21. Um método de acordo com a reivindicação 20, onde todos os ingredientes sólidos são misturados em conjunto antes de serem misturados com a matriz de suporte comestível.
  22. 22. Um método de acordo com a reivindicação 20, onde a matriz de suporte comestível compreende manteiga, margarina ou outra gordura. 5 ΡΕ1753309
  23. 23. Um método de acordo com a reivindicação 20, onde a formação da mistura numa barra compreende o passo de extrudir e/ou cortar a mistura. Lisboa, 23 de Agosto de 2010 1 ΡΕ1753309 REFERENCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento da patente Europeia. Ainda que tenha sido tomado o devido cuidado ao compilar as referências, podem não estar excluídos erros ou omissões e o IEP declina quaisquer responsabilidades a esse respeito. Documentos de patentes citadas na Descrição WO 0133370 A U S 2Q0401271'2 A WO 9S!8M3S A WO δθ-74500 A * WD 8402127 Â OS SS88SQ0 A. Gresnhsíf « WO 38-53704 A, Saitey « WO 313585-3 A, KitHts - OS S07SD31 A Literatura que não é de patentes citada na Descrição JJfcKKMifâer st ai, The- Glucose RevoàáSoa The AuSwítsWe GJde to ths Q-^zem-k. índex. Mshoss snd Co, 1SSS
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