PT1633662E - Caixote de lixo equipado com dispositivo de compactação de detritos - Google Patents

Caixote de lixo equipado com dispositivo de compactação de detritos Download PDF

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PT1633662E
PT1633662E PT04742575T PT04742575T PT1633662E PT 1633662 E PT1633662 E PT 1633662E PT 04742575 T PT04742575 T PT 04742575T PT 04742575 T PT04742575 T PT 04742575T PT 1633662 E PT1633662 E PT 1633662E
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Description

ΕΡ 1 633 662 /PT
DESCRIÇÃO "Caixote de lixo equipado com dispositivo de compactação de detritos" 0 dito invento refere-se a um caixote do lixo equipado por um dispositivo para compactação de detritos, tais como nomeadamente detritos domésticos, industriais, hospitalares e outros, o qual está concebido essencialmente para efectuar a compactação dos detritos no seu local de produção nomeadamente no domicilio do consumidor. A fim de facilitar a gestão dos lixos e dos detritos domésticos, desde o domicílio do consumidor até ao centro de triagem e de tratamento destes detritos, fomos levados a propor dispositivos de compactação, os quais permitem a obtenção de um ganho considerável de volume, nomeadamente no que se refere aos detritos secos do tipo embalagens recicláveis (garrafas em material de plástico, cartonagens, latas de conservas, etc.). Esta compactação facilita nomeadamente a recolha dos detritos permitindo, graças à pequena ocupação de espaço destes últimos, frequências menos elevadas de recolha, o que se traduz por reduções de custos para a colectividade (menos contentores de recolha dos detritos a manipular, evolução mais rápida de reboques, redução dos inconvenientes sonoros, etc.). Uma tal compactação apresenta igualmente um grande interesse para o utilizador, sendo dado que os seus caixotes de lixo ocupam menos espaço e que os mesmos saem com menos frequência.
Com este objectivo, existem dispositivos que realizam uma pressão para comprimir os detritos, utilizando estes dispositivos em geral um êmbolo ou uma placa deslocável a fim de reduzir o volume num contentor que recebe os detritos. Este estado anterior da técnica está ilustrado nomeadamente por: FR-A-2 184 941, a qual descreve um sistema de compactação de lixos domésticos, o qual inclui um contentor que recebe os lixos a compactar, no qual pode desloca-se verticalmente, sob o efeito da pressão, uma placa de pressão, a qual vai aplicar-se contra os lixos a compactar. Trata-se 2 ΕΡ 1 633 662 /PT ai de um dispositivo relativamente complicado que apresenta inconveniente maior de necessitar de uma tampa pesada e volumosa contendo meios que permitem accionar a placa de pressão.
Foram igualmente propostos dispositivos que realizam sistemas de depressão para compactar, no domicilio, sob efeito do vácuo, os detritos contidos nos receptáculos. Esta técnica permite comprimir a maior parte das embalagens recicláveis, sendo a manutenção em vácuo dos detritos por outro lado favorável do ponto de vista dos odores, limitando fortemente o desenvolvimento das bactérias e envelhecimento dos restos alimentares e, por outro lado a compressão pelo vácuo permite um nível elevado imbricação das embalagens e portanto uma optimização do volume sem penalizar portanto fase de triagem, no centro de triagem, sendo dados que quando o vácuo é aliviado, as embalagens soltam-se naturalmente.
Entre o estado anterior desta técnica podem ser citados nomeadamente. US-P-3 899 967 que se refere a um compactador de lixos do tipo com foles flexíveis. Sob o efeito de uma depressão aplicada no compactador, os foles dobram-se em acordeão o que assegura a compactação. 0 inconveniente de uma tal solução reside no facto que a taxa de compressão dos detritos, a qual pode ser obtida com um tal compactador é fraca. Com efeito, os detritos, durante a sua compactação vão posicionar-se entre os foles e complicam assim a compressão. Aliás, uma grande parte da energia disponível da parte da depressão está desperdiçada na elevação do conjunto do fole, do fundo e dos próprios detritos. Um outro inconveniente reside no facto que, se os detritos do tipo latas de conservas se encontram entre os foles, estes últimos podem ser danificados, fazendo com que o compactador fique fora de serviço. EP-A-0 989 059 que consiste em adaptar na abertura superior de um saco descartável que recebe os detritos, uma cabeça de aspiração ligada a um sistema de colocação em vácuo. Trata-se de um dispositivo de concepção simples mas que obriga sempre a um certo número de manipulações no domicílio do utilizador (realizadas e retirada da cabeça de 3
ΕΡ 1 633 662 /PT aspiração) e o qual apresente por outro lado o inconveniente de utilizar directamente sacos descartáveis, os quais, por definição são frágeis e os quais suportam mal os efeitos de uma depressão à qual os mesmos são directamente sujeitos, podendo esta depressão originar a rompimento do saco devido à presença de partes rígidas nos detritos a compactar (nomeadamente latas de conserva, ângulos de caixas de cartão etc.)· Aliás este dispositivo de acordo com o estado anterior da técnica apresenta uma eficácia muito medíocre. DE-A-4120743 divulga um caixote do lixo para a armazenagem de detritos de acordo com preâmbulo da reivindicação 1.
Partindo deste estado anterior da técnica, o presente invento propõe proporcionar um caixote do lixo equipado com um dispositivo que assegura a compactação, no domicílio, dos detritos domésticos com o auxílio de uma compressão destes últimos sob o efeito do vácuo, sendo este dispositivo de concepção e de utilização simples e fácil e de manutenção fácil, e que não apresenta os inconvenientes das soluções de acordo com o estado anterior da técnica, proporcionando ao mesmo tempo rendimento muito melhorado.
Por conseguinte, este invento refere-se a um caixote do lixo para a armazenagem de detritos de acordo com a reivindicação 1.
De acordo com um modo de realização preferido, o dito recinto deformável inclui duas paredes laterais uma em frente da outra que formam o avental deformável.
De acordo com um primeiro modo de realização do invento, o recinto deformável é constituído por um saco flexível estanque, ou saco de invólucro em material de plástico resistente, o qual está posicionado numa armação de suporte ou de revestimento e a qual recebe um contentor deformável no qual são recolhidos os detritos, contidos eventualmente num saco descartável, incluindo o dito contentor, pelo menos, uma parede lateral que constitui o dito avental deformável. 4
ΕΡ 1 633 662 /PT
De acordo com um outro modo de realização do invento, o recinto deformável é constituído por um saco flexível estanque, ou saco de invólucro, realizado por montagem, por exemplo, por colagem ou soldadura, de superfícies em tecidos revestidos sensivelmente com a forma de um paralelepípedo rectângulo, cujo uma das faces pequenas está aberta para introdução dos detritos, formando a outra face pequena o fundo que é rígido. 0 dito saco de invólucro é montado de modo estanque num quadro rígido que serve de plano de fecho para uma porte que vai obturar a abertura do saco de invólucro. Pelo menos, uma das paredes grandes do saco de invólucro é realizada de modo a constituir o dito avental deformável, estando munido das ditas placas ou lâminas articuladas. Neste exemplo de realização, as lâminas ou placas rígidas podem ser posicionadas em esquadros de junção previstos na face interna da dita parede que forma o avental deformável, estando estes esquadros fechados por colagem após a colocação no lugar das ditas placas ou lâminas. Como variante, estas placas ou lâminas articuladas podem ser coladas directamente no saco, ou obtidas por uma estrutura compósita nomeadamente por sobremoldagem de um material rígido com o auxílio de uma material flexível, ou ainda por uma geometria particular do saco de invólucro, graças a uma forte sobrespessura ou a rede de nervuras.
Outras características e vantagens do presente invento serão salientadas da descrição feita a seguir com referência aos desenhos anexos, os quais ilustram diversos exemplos de realização desprovidos de qualquer carácter limitativo. Nos desenhos: as FIGS. 1 e 2 são vistas esquemáticas em corte por um plano vertical de um primeiro exemplo de realização do dispositivo de acordo com o invento; as FIGS. 3 e 4 são vistas esquemáticas semelhantes às FIGS. 1 e 2 que ilustram um outro exemplo de realização; as FIGS. 5 e 6 ilustram variantes do exemplo de realização ilustrado pelas FIGS. 3 e 4; 5
ΕΡ 1 633 662 /PT as FIGS. 7 e 8 são vistas parciais, semelhantes às vistas anteriores que ilustram um exemplo de realização do fundo do dispositivo; as FIGS. 9 e 10 são vistas planas do dispositivo objecto do invento que ilustra um modo de realização dos flancos do saco de invólucro flexível e estanque; a FIG. 11 é uma vista esquemática em perspectiva que representa um outro exemplo de realização preferido do objecto do invento; a FIG. 12 é uma vista esquemática semelhante à FIG. 1 que representa, em escala ampliada, o exemplo de realização ilustrado pela FIG. 11; as FIGS. 13 e 14 são vistas semelhantes às FIGS. 9 e 10 mas que ilustram um modo de realização dos flancos do exemplo de realização ilustrado pelas FIGS. 11 e 12 ; as FIGS. 15 e 16 são vistas em corte vertical e em alçado, respectivamente lateral e frontal do dispositivo objecto do invento que ilustra dois exemplos de realização do acesso ao saco de invólucro flexível; as FIGS. 17a a 17c ilustram uma versão horizontal do dispositivo objecto do invento; a FIG. 18 é uma vista em perspectiva que representa, no seu conjunto, o objecto do presente invento, com o seu revestimento, o seu painel de comando e a bomba de vácuo; as FIGS. 19a à 19c ilustram um primeiro exemplo de realização dos meios que permitem compactar os detritos para o fundo do saco de invólucro, sendo estas fiquras vistas semelhantes às FIGS. 1 e 2; as FIGS. 20a a 20c são vistas semelhantes às FIGS. 19a a 19c que ilustram um segundo exemplo de realização dos meios que permitem compactar os detritos para o fundo do saco de invólucro; 6
ΕΡ 1 633 662 /PT as FIGS. 21a e 21b são vistas semelhantes às FIGS. 19a a 19c que ilustram um terceiro exemplo de realização dos meios que permitem compactar os detritos para o fundo do saco de invólucro; as FIGS. 22a e 22b são vistas semelhantes às FIGS. 19a a 19c que ilustram um quarto exemplo de realização dos meios que permitem compactar os detritos para o fundo do saco de invólucro; as FIGS. 23a a 23c são vistas semelhantes às FIGS. 19a a 19c que ilustram um primeiro exemplo de realização dos meios que permitem compactar os detritos para o fundo do saco de invólucro; a FIG. 24 é uma vista semelhante às FIGS. 19a à 19c ilustrando um segundo exemplo de realização dos meios que permitem evitar a subida dos detritos para o fundo do saco de invólucro; as FIGS. 25a a 25d são vistas semelhantes às FIGS. 19a à 19c que ilustram um primeiro exemplo de realização dos meios previstos pelo invento para manter os detritos no saco de invólucro, criando uma zona de antecâmara; as FIGS. 26a a 26d são vistas semelhantes às FIGS. 19a à 19c que ilustram um segundo exemplo de realização dos meios previstos pelo invento para manter os detritos no saco de invólucro, criando uma zona de antecâmara, e as FIGS. 27a e 27b são vistas semelhantes às FIGS. 19a à 19c que ilustram um segundo exemplo de realização dos meios previstos pelo invento para manter os detritos no saco de invólucro, criando uma zona de antecâmara.
Refere-se em primeiro lugar às FIGS. 1 e 2, as quais ilustram um primeiro exemplo de realização do dispositivo objecto do invento. Como foi acima mencionado, este dispositivo inclui meios, os quais, sob o efeito de uma depressão, diminuem a pressão que é exercida no volume de um caixote do lixo a fim de assegurar a compactação dos detritos. De acordo com o invento, estes meios são realizados 7
ΕΡ 1 633 662 /PT com a forma de um recinto deformável estanque indicado pela referência 1, no qual são recolhidos os detritos, contidos eventualmente num saco descartável (não representado), incluindo este recinto 1, pelo menos, uma parede lateral, a qual é constituída por uma montagem de placas ou lâminas rígidas 2, articuladas entre si de maneira a formarem um avental deformável, o qual sob o efeito da depressão que se exerce no recinto, sujeita os detritos a um esforço de compressão entre esta parede lateral munida das placas ou lâminas rígidas 2 e a parede 3 que constitui a face. Assim, como se representou na FIG. 1, o recinto deformável estanque 1 está posicionado numa armação de suporte ou revestimento 4 e, uma das suas faces 5 está aberta para permitir dos detritos, incluindo esta face aberta uma tampa estanque 6. A FIG. 1 representa o dispositivo objecto do invento em repouso, isto é, na ausência de uma depressão e a FIG. 2 representa este dispositivo, em serviço, exercendo-se uma depressão no recinto 7, o que tem por efeito deslocar, o avental deformável, constituído pelo conjunto das placas ou lâminas rígidas tais como 2 para a parede 3 do dispositivo. Compreende-se que este deslocamento do avental deformável assegura a compressão dos detritos contidos no recinto 7.
Na variante de realização ilustrada pelas FIGS. 3 e 4, o recinto deformável estanque 1 do dispositivo de acordo com o invento inclui duas paredes laterais, as quais são realizadas de modo a formar dois aventais deformáveis e com este objectivo estas paredes estão munidas, respectivamente, com conjuntos de placas ou lâminas rígidas 2, 2', os quais sob o efeito do vácuo (FIG. 4) se deslocam uma para a outra, de acordo com as setas, comprimindo assim os detritos contidos no recinto 7.
De acordo com um primeiro exemplo de realização do invento, o recinto deformável 1 pode ser constituído por um saco flexível estanque, ou saco de invólucro, em material de plástico resistente, colocado como ilustrado pela FIG. 1 na armação de suporte ou revestimento 4, recebendo este saco de invólucro flexível um contentor, o qual inclui, pelo menos, uma parede lateral que constitui o avental deformável e 8 ΕΡ 1 633 662 /PT munido com este objectivo de lâminas ou placas rígidas, tais como 2.
Num outro exemplo de realização do invento, o qual será descrito em seguida com referencia às FIGS. 11 à 14, o saco de invólucro integra a ou as paredes laterais, que constituem o avental deformável. A parede de fundo 8 do dispositivo objecto do invento é rígida, a mesma pode ser constituída por um único painel como ilustrado nomeadamente na FIG. 1. Como variante a mesma pode ser realizada com a forma de duas placas 9, 9' articuladas entre si, como ilustrado pelas FIGS. 5 e 6, ou com a forma de um fundo telescópico 10 como representado nas FIGS. 7 e 8 ou ainda num material elastomérico flexível espesso.
No exemplo de realização ilustrado pelas FIGS. 5 e 6, o avental deformável que constitui, respectivamente, as paredes laterais do dispositivo é realizada com a forma de uma placa superior 11 articulada num painel inferior 12, sendo o funcionamento aliás idêntico ao dos modos de realização descritos anteriormente. Vê-se claramente na FIG. 6 como se efectua a compactação dos detritos contidos no recinto 7, durante a aplicação de uma depressão neste último. São agora referidas as FIGS. 9 e 10, as quais representam, em planta, o dispositivo objecto do invento. Nestas figures, representou-se de modo esquemático as paredes laterais do dispositivo que constituem os aventais deformáveis graças à presença das lâminas articuladas tais como 2,2' e os flancos 13,13' que constituem as pequenas paredes laterais do contentor. Estes flancos são realizados de maneira a dobrarem-se sobre si mesmos a para o exterior do saco durante a aplicação da depressão (FIG. 10) . Os mesmos são realizados num material flexível e elástico, por exemplo, em elastómero. A sua espessura, o seu perfil e a sua rigidez são escolhidas para evitar que os mesmos sejam atirados pela depressão antes que as paredes laterais do dispositivo que constituem os aventais deformáveis, não tendo podido aproximar-se assim, dos ditos flancos, não interferindo na compressão dos objectos e não criando dobragens parasitas. 9
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Poder-se-á realizar pela junção de uma folha de elastómero ou por uma sobrespessura do material do próprio saco. Para além disso e com o mesmo objectivo, ligar-se-ão os flancos às paredes laterais do dispositivo, realizando uma pré-formação para o exterior.
As FIGS. 13 e 14 ilustram a realização dos pequenos lados do saco de invólucro. Estes pequenos lados 18, 18' são realizados num material flexível e elástico de modo a constituírem uma zona deformável em toda a altura do saco impedindo o material que constitui este último de se introduzir entre os dois aventais deformáveis, constituídos pelo conjunto das placas articuladas 2,2'. Estes pequenos lados são pré-formados (ver a FIG. 13) de modo a guiar as suas dobragens durante a aplicação da depressão (FIG. 14). Os mesmos podem ser realizados com a forma de placas em elastómero posicionadas nos esquadros de reforço verticais previstos no saco de invólucro, ou pela escolha de um tecido revestido mais espesso para a realização do saco de invólucro 14, nestas zonas.
Vai ser descrito agora o segundo exemplo de realização do invento, no qual o saco de invólucro estanque do dispositivo integra o ou os aventais deformáveis, constituídos pela montagem de placas ou lâminas rígidas articuladas umas nas outras.
Na FIG. 11, foi representado em perspectiva um exemplo de realização de um tal saco de invólucro, designado no seu conjunto pela referência 14. Pode ser definido como uma estrutura compósita, que responde aos constrangimentos técnicos cujas características são específicas: estanqueidade, flexibilidade geral, zona rígida. Ligadas entre si por zonas rígidas e zonas elásticas. Neste exemplo de realização o saco de invólucro 14 é realizado pela montagem, por exemplo, por colagem ou soldadura, de superfícies em tecidos revestidos que apresentam sensivelmente a forma de um paralelepípedo rectângulo cujo um dos pequenos lados 15 está aberto para a introdução dos detritos, o outro pequeno lado 16 sendo o que está em frente rígido. 0 pequeno lado aberto 15 deste saco de invólucro está montado, de modo estanque numa armação rígida, de realização 10
ΕΡ 1 633 662 /PT semelhante ao do revestimento 4 descrita acima com referência à FIG. 1. Esta armação rígida serve igualmente de plano de fecho para a porta que vai obturar, de modo estanque, a abertura do saco de invólucro.
Tal como foi representado em pormenor na FIG. 12, os dois grandes lados verticais do saco de invólucro 14 são realizados de modo a constituírem, respectivamente um avental deformável, tal como descrito acima. Para este efeito, o saco está provido de lâminas ou placas articuladas tais como 2 e 2', estas lâminas ou placas podem ser posicionadas nos esquadros de reforço de junção, os quais estão previstos em cada uma das faces internas da parede que deve formar o avental deformável. Estes esquadros de reforço são em seguida fechados, por exemplo, por colagem. Como variante, estas placas ou lâminas articuladas 2, 2' podem ser coladas directamente na face interna das ditas paredes. Do mesmo modo o fundo 16 pode ser realizado com a forma de uma placa rígida 17, a qual está posicionado num esquadro de reforço previsto no fundo do saco 14, quer no lado interior do mesmo, quer no seu lado exterior. A abertura, a qual está prevista para a introdução dos detritos a comprimir, podendo estes últimos ser colocados num saco descartável, pode ser posicionada na parte superior do dispositivo e nomeadamente do saco de invólucro estanque 1 ou 14. Como variante, a mesma pode estar prevista num dos lados laterais como ilustrado pelas FIGS. 15 e 16. Na FIG. 15, a abertura com a sua tampa 6, está prevista no pequeno lado vertical do dispositivo, o que permite nomeadamente uma montagem encastrada num plano de trabalho que optimiza a profundidade útil, podendo o caixote de lixo ocupar toda a profundidade disponível sob o plano de trabalho. Na variante ilustrada pela FIG. 16, a abertura está prevista no grande lado vertical do dispositivo.
Pode ser igualmente previsto uma variante, na qual o dispositivo está posicionado horizontalmente. Esta variante está ilustrada pelas FIGS. 17a a 17c. A mesma é, em particular, destinada a uma utilização integrada na cozinha assim disposta bem como para um dispositivo que inclui contentores especializados (triagem, alimentar, papel etc.). 11
ΕΡ 1 633 662 /PT A introdução dos detritos pode ser efectuada que por uma gaveta deslizante que por uma porta 6, como no exemplo ilustrado pelas FIGS. 17a a 17c nas quais a FIG. 17a representa o contentor antes da introdução dos detritos a comprimir, a FIG. 17b ilustra este mesmo contentor, porta 6 fechada antes da aplicação da depressão no seu recinto 7 e a FIG. 17c ilustra este mesmo contentor durante a aplicação de uma depressão no recinto 7, sendo o funcionamento idêntico ao ilustrado pela FIG. 2 descrita acima.
Na FIG. 18 foi representado no seu conjunto o dispositivo objecto do invento. Vê-se ai o contentor constituído pelo saco de invólucro 14 que integra o ou os aventais deformáveis realizados pelo conjunto das placas articuladas tais como 2, 2', estando este conjunto colocado no revestimento 4, o qual está provido da tampa estanque 6 e de um painel de comando 19. A bomba de vácuo 20, neste exemplo de realização, está colocada no exterior do revestimento 4.
No dispositivo de acordo com o invento, o recinto 7 que recebe os detritos é rapidamente cheio por estes últimos. Com efeito, os detritos retomam parcialmente a sua forma (efeito de memória) após a supressão do vácuo e os mesmos não caem no fundo do contentor. Pode pois rapidamente já não existir volume disponível no recinto 7 para a introdução de novos detritos. O invento, para evitar este inconveniente, prevê meios que asseguram uma compactação vertical dos detritos, a fim de libertar um espaço vazio em cima do saco, permitindo tornar a juntar facilmente um novo lote de detritos. Estes meios podem consistir, por exemplo, em compactar verticalmente os detritos e/ou em limitar a sua subida no recinto 7 e/ou em realizar uma zona de antecâmara na parte superior do recinto.
Refere-se em primeiro lugar às FIGS. 19a a 19c, as quais ilustram um exemplo de realização dos meios previstos pelo invento para compactar verticalmente os detritos para o fundo do saco de invólucro 3 ou 14, ao mesmo tempo que o ciclo de enchimento do recinto 7. Para este efeito, a tampa 6 inclui uma zona que forma o volume 21, de modo ir repousar mecanicamente os detritos, quando do fecho, fazendo os mesmos 12 ΕΡ 1 633 662 /PT descer. Na FIG. 19b vê-se claramente o efeito de aríete produzido nos detritos pela presença do volume 21 da tampa 6 e na FIG. 19c foi representado o volume deixado livre na parte superior do recinto 7 graças ao volume 21.
Pode ser obtido o mesmo efeito graças à variante ilustrada pelas FIGS. 20a a 20c, nas quais a tampa 6 está provida de um volume retraível 22, que pode projectar-se para o interior do recinto 7. Este volume retraível pode ser obtido prevendo um dispositivo previsto sob a tampa e o qual é accionado durante a colocação em depressão do recinto 7. Este dispositivo, do tipo fole ou êmbolo, desce sob o efeito da colocação em vácuo do recinto 7. O mesmo está ligeiramente retido para cima (na tampa 6), por exemplo, com o auxílio de molas de chamada que asseguram a sua elevação durante a supressão do vácuo. Aplicando uma pressão neste dispositivo, pode ser aumentada a sua força e a mesma participa então na compactação dos detritos no fundo do saco de invólucro. A FIG. 20b ilustra o funcionamento deste dispositivo, o qual permite obter um volume livre na parte superior do recinto 7.
Uma outra solução para este problema consiste em prever lâminas telescópicas, tais como 29, as quais estão previstas na extremidade superior do saco de invólucro, por debaixo dos aventais deformáveis. Esta solução está ilustrada pelas FIGS. 21a e 21b. Compreende-se (ver a FIG. 21b) que graças a esta solução a tampa 6 pode ser deslocada para baixo abaixando os detritos contidos no saco de invólucro.
Uma outra solução consiste em prever lâminas 23 articuladas em paralelogramo na parte superior do saco de invólucro, por debaixo da tampa 6. Esta solução está ilustrada pelas FIGS. 22a e 22b. A mesma permite, como a solução anterior, deslocar a tampa 6 para baixo abaixando assim os detritos. É igualmente possível compactar verticalmente os detritos aplicando um movimento vibratório ao saco de invólucro. Este movimento favorece o deslocamento para baixo dos detritos por gravidade e portanto a sua compactação. Este movimento de vibração pode ser transmitido para o saco de 13 ΕΡ 1 633 662 /PT invólucro, por exemplo, pela vibraçao natural da bomba de vácuo.
Esta compactação vertical dos detritos pode ser igualmente obtida prevendo uma zona flexível e compressível na parte superior do saco de invólucro.
Para melhorar ainda o rendimento do dispositivo objecto do invento, podem ser previstos meios que permitem limitar a subida dos detritos após a supressão do vácuo. Estes meios são ilustrados pelas FIGS. 23a a 23c. Os mesmos consistem em dar ao saco de invólucro, por exemplo, a forme de uma cunha (FIG. 23a), uma forma em ogiva (FIG. 23b) ou uma forma de vaso (FIG. 23c) . Assim, quando os detritos retomam o volume após a supressão do vácuo, a componente vertical da expansão do volume (seta F) é compensada pela superfície externe do saco. Realiza-se assim, um efeito de cunhagem dos detritos na parte de baixo do volume 7.
De acordo com um outro exemplo de realização, a subida dos detritos pode ser evitada prevendo asperezas na superfície interna do saco de invólucro. Esta variante está ilustrada pela FIG. 24 na qual foi esquematizado em 24 as asperezas. Estas podem ser obtidas graças à forma das lâminas rígidas tais como 2, 2', que constituem o ou os aventais articulados. Os mesmos podem igualmente ser obtidos pelos pormenores de forma vindos de moldação no saco de invólucro.
De acordo com um outro exemplo de realização, foi prevista uma garganta na parte superior do saco deformável de modo a manter os detritos na parte inferior do saco de invólucro e criar uma zona de antecâmara. Este exemplo de realização consiste em gerar, numa primeira fase, um efeito êmbolo abaixando os detritos para baixo e, numa segunda fase, um efeito de não retorno opondo-se a que os detritos comprimidos subam para a parte superior do saco de invólucro.
No modo de realização ilustrado pelas FIGS. 25a à 25d, a garganta prevista na parte superior do saco de invólucro é móvel, o que quer dizer que a mesma está concebida de modo a exercer uma pressão, durante a supressão do vácuo, na parte superior dos detritos contidos no recinto 7 do saco de 14 ΕΡ 1 633 662 /PT invólucro e os quais foram comprimidos. Assim, os detritos podem ser mantidos na zona baixa do volume 7, deixando acesso a um volume livre para a introdução de novos detritos.
No exemplo ilustrado pelas FIGS. 25a a 25d, esta garganta móvel é realizada com a forma de um tubo conformado 25, por exemplo, de forma tórica que se vai aplicar em torno da parte superior do saco de invólucro e que é alimentada por ar comprimido com o auxilio de um sistema comandado pela abertura da porta 6. A FIG. 25a ilustra a posição antes da compressão, durante a introdução dos detritos no recinto 7, a FIG. 25b representa a situação durante a compressão, estando a tampa 6 deslocada para baixo, a FIG. 25c ilustra a posição após compressão e antes da supressão do vácuo e a FIG. 25d representa a situação após a compressão dos detritos e antes da abertura, fazendo esta figura salientar bem a presença da antecâmara 26 deixado livre na parte superior do recinto 7 do saco de invólucro. A variante ilustrada pelas FIGS. 26a a 26d e 27a e 27b consiste em realizar uma garganta fixa que permite igualmente manter os detritos no saco de invólucro criando ao mesmo tempo uma antecâmara na parte superior deste último.
Nesta solução, esta garganta fixa é realizada num material flexível, por exemplo, em elastómero, de modo a permitir a passagem dos detritos para baixo e não para cima. Esta garganta fixa pode ser realizada com a forma de uma cintura simples elástica prevista no perímetro do saco de invólucro, implicando uma passagem vertical de força ou ainda com o auxílio de um sistema de lâminas flexíveis horizontais 27 colocadas no interior do saco e que asseguram um efeito anti-retorno. A FIG. 26a ilustra a posição antes da compressão, durante a introdução dos detritos no recinto 7, a FIG. 26b representa a situação durante a compressão, estando a tampa 6 deslocada para baixo, a FIG. 26c ilustra a posição após a compressão e antes da supressão do vácuo e a FIG. 26d representa a situação após a compressão dos detritos e antes da abertura, fazendo esta figure salientar bem a presença da 15
ΕΡ 1 633 662 /PT antecâmara 26 deixada livre na parte superior do recinto 7 do saco de invólucro.
No outro exemplo de realização ilustrado pelas FIGS. 27a e 27b, foi dado à forma interior 28 da tampa 6, uma configuração que permite favorecer a passagem completa dos detritos através da garganta fixa 27, sendo o funcionamento aliás idêntico ao descrito acima. 0 ciclo de funcionamento geral do caixote de lixo de acordo com o invento é o seguinte: • a introdução dos detritos, • o fecho da tampa, • a colocação sob vácuo (compactação dos detritos), • a supressão do vácuo, • a abertura.
Esta sequência repete-se até ao enchimento do saco de invólucro. 0 invento pode ter numerosas aplicações. As mesmas permitem comprimir não apenas os detritos secos (por exemplo embalagens de cartão, latas conservas, garrafas de material de plástico) mas igualmente detritos orgânicos.
Nesta aplicação, fora da vantagem de redução do volume dos detritos conseguida pela compressão, o invento permite manter os detritos de modo anaeróbico, evitando assim a proliferação bacteriana.
Deve ser perfeitamente entendido que o presente invento não está limitado pelo exemplos de realização ou de aplicação descritos e/ou mencionados acima, mas que o mesmo engloba todas as variantes no âmbito das reivindicações.
Lisboa,

Claims (28)

  1. ΕΡ 1 633 662 /PT 1/5 REIVINDICAÇÕES 1 - Caixote de lixo para armazenagem de detritos, tais como, nomeadamente, detritos industriais, domésticos, hospitalares e outros, susceptiveis de reduzir o volume por compactação, incluindo meios, os quais, sob o efeito de uma depressão, diminuem a pressão, que se exerce no volume do caixote do lixo, e asseguram a compactação dos detritos, sendo os ditos meios serem realizados com a forma de um recinto deformável estanque (1, 14), no qual são recolhidos os detritos eventualmente contidos num saco descartável, estando uma das faces do dito recinto aberta para a introdução dos detritos e estando munida de uma tampa estanque (6), caracterizado por o dito recinto deformável estanque incluir, pelo menos, uma parede lateral constituída por uma montagem de placas ou lâminas rígidas (2, 2'), articuladas umas em relação às outras, de maneira a formar um avental deformável, o qual, sob o efeito da depressão que se exerce no recinto, submete os detritos a um esforço de compressão entre a dita parede lateral com avental deformável e a parede que fica em frente.
  2. 2 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o recinto deformável ser constituído por um saco flexível ou saco de invólucro (1), estanque, em material de plástico resistente, o qual está posicionado numa construção de suporte ou revestimento (4) e a qual recebe o recipiente deformável, no qual são recolhidos os detritos, eventualmente contidos num saco descartável, incluindo o dito recipiente, pelo menos, uma parede lateral, munida das ditas placas ou lâminas rígidas (2, 2') que constituem o dito avental deformável.
  3. 3 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o recinto deformável ser constituído por um saco flexível, ou saco invólucro, estanque (14), realizado pela montagem, por exemplo, por colagem, ou soldadura, de superfícies em tecidos revestidos, que apresentam sensivelmente a forma de um paralelepípedo rectângulo, em que uma das faces pequenas está aberta para a introdução dos detritos, formando a outra face pequena o fundo que é rígido, estando o dito saco invólucro montado de modo estanque numa ΕΡ 1 633 662 /PT 2/5 armação rígida, que serve de plano de fecho para uma porta que vai obturar a abertura do saco invólucro e sendo, pelo menos, uma das paredes grandes do saco invólucro realizada de modo a constituir o dito avental deformável, que está munido das ditas placas ou lâminas articuladas (2, 2').
  4. 4 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por as lâminas ou placas rígidas estarem posicionadas em esquadros de reforço de junção, previstos na face interna da dita parede que forma o avental deformável, estando estes esquadros de reforço fechados por colagem após a colocação no lugar das ditas placas ou lâminas.
  5. 5 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por as lâminas ou placas articuladas estarem coladas directamente no saco invólucro (14).
  6. 6 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por as lâminas ou placas articuladas serem obtidas por uma estrutura compósita, nomeadamente por sobremoldagem de um material rígido com o auxilio de um material flexível.
  7. 7 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por as lâminas ou placas articuladas serem obtidas por uma geometria particular do saco invólucro, graças a uma grande sobrespessura ou a uma rede de nervuras.
  8. 8 - Caixote de lixo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o dito recinto deformável incluir duas paredes laterais, uma em frente da outra, que formam aventais deformáveis.
  9. 9 - Caixote de lixo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os lados pequenos (13, 13'; 18, 18') do dito saco invólucro estarem concebidos de modo a dobrarem-se sobre si mesmos e para o exterior, quando da aplicação da depressão.
  10. 10 - Caixote de lixo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o seu lado ΕΡ 1 633 662 /PT 3/5 pequeno, que forma o fundo, ser constituído por, pelo menos, duas placas rígidas telescópicas (10).
  11. 11 - Caixote de lixo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o seu lado pequeno, que forma o fundo, ser constituído por duas placas rígidas articuladas uma na outra (9, 9')
  12. 12 - Caixote de lixo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o seu lado pequeno, que forma o fundo, ser realizado num material elastomérico flexível e espesso.
  13. 13 - Caixote de lixo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por incluir meios que permitem assegurar um abaixamento vertical dos detritos e evitar uma subida destes últimos após a supressão da depressão.
  14. 14 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o abaixamento vertical dos detritos ser obtido com o auxílio de uma zona (21), que forma o aríete previsto sob a parte inferior da tampa (6), que obtura o caixote de lixo, pressionando esta zona mecanicamente os detritos para baixo, durante o fecho do caixote de lixo.
  15. 15 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por ser obtido o abaixamento vertical dos detritos quando está previsto um meio do tipo fole ou êmbolo (22) sob a parte inferior da tampa que obtura o caixote de lixo, deslocando-se este meio verticalmente para pressionar os detritos para baixo, nomeadamente sob a acção do vácuo durante a colocação em depressão do caixote de lixo.
  16. 16 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por se aplicar uma pressão no dito meio (22) para participar no abaixamento dos detritos no fundo do saco invólucro.
  17. 17 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por ser obtido o abaixamento vertical dos ΕΡ 1 633 662 /PT 4/5 detritos quando está prevista uma zona flexível e compressível da parte superior do saco invólucro.
  18. 18 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por ser obtido o abaixamento vertical dos detritos quando estão previstas lâminas telescópicas (29) na parte superior das paredes laterais do saco invólucro.
  19. 19 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por ser obtido o abaixamento vertical dos detritos quando estão previstas lâminas articuladas (23), que formam o paralelogramo articulado, na parte superior das paredes laterais do saco invólucro.
  20. 20 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por ser obtido o abaixamento vertical dos detritos pela aplicação de um movimento vibratório ao saco invólucro, podendo este movimento ser obtido a partir da vibração natural da bomba de vácuo, utilizada para colocar em depressão o caixote de lixo.
  21. 21 - Caixote de lixo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por incluir meios que permitem evitar uma subida dos detritos após a supressão da depressão.
  22. 22 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por os ditos meios consistirem em dar ao saco invólucro uma forma em cunha.
  23. 23 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por os ditos meios consistirem em prever asperezas (24) na superfície interna do saco invólucro.
  24. 24 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por as ditas asperezas (24) estarem previstas nas lâminas ou placas rígidas (2, 2'), que constituem os aventais deformáveis.
  25. 25 - Caixote de lixo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por incluir meios concebidos de modo a reterem os detritos após compressão, ΕΡ 1 633 662 /PT 5/5 impedindo a sua subida no saco invólucro e a criarem uma zona de antecâmara (26) na parte superior do saco invólucro.
  26. 26 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por os ditos meios consistirem em prever uma garganta (25) na parte superior do saco invólucro, podendo esta garganta, accionada pela abertura da porta, ser realizada com a forma de bexiga insuflável gue se vai aplicar contra a superfície externa da parte superior do saco invólucro.
  27. 27 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por os ditos meios consistirem em prever uma garganta fixa (27), feita de material flexível, nomeadamente com a forma de lâminas flexíveis, posicionadas no interior do saco invólucro na sua parte superior, assegurando estas lâminas um efeito anti-retorno.
  28. 28 - Caixote de lixo de acordo com a reivindicação 27, caracterizado por os ditos meios consistirem em dar, à forma interior (28) da tampa, uma configuração gue favorece a passagem dos detritos através da dita garganta fixa (27) . Lisboa,
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