PT1631148E - Imunoestimulante proveniente de extractos de trigonella-foenum-graecum para o tratamento dos agentes patogénicos das plantas, utilização e processo de fabrico do referido produto - Google Patents

Imunoestimulante proveniente de extractos de trigonella-foenum-graecum para o tratamento dos agentes patogénicos das plantas, utilização e processo de fabrico do referido produto Download PDF

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PT1631148E
PT1631148E PT04741773T PT04741773T PT1631148E PT 1631148 E PT1631148 E PT 1631148E PT 04741773 T PT04741773 T PT 04741773T PT 04741773 T PT04741773 T PT 04741773T PT 1631148 E PT1631148 E PT 1631148E
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Christelle Martinez
Jean-Claude Baccou
Lucien Delpech
Michel Delrieux
Henri Cassan
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S O F T Sarl
Univ Montpellier Ii
Bhest Sarl
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    • A01N65/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing material from algae, lichens, bryophyta, multi-cellular fungi or plants, or extracts thereof
    • A01N65/08Magnoliopsida [dicotyledons]
    • A01N65/20Fabaceae or Leguminosae [Pea or Legume family], e.g. pea, lentil, soybean, clover, acacia, honey locust, derris or millettia

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Description

1
DESCRIÇÃO
"IMUNOESTIMULANTE PROVENIENTE DE EXTRACTOS DE TRIGONELLA-FOENUM-GRAECUM PARA O TRATAMENTO DOS AGENTES PATOGÉNICOS DAS PLANTAS, UTILIZAÇÃO E PROCESSO DE FABRICO DO REFERIDO PRODUTO"
Campo da invenção A presente invenção refere-se a um produto de tratamento de plantas, utilização e processo de fabrico do referido produto. Esta aplica-se em particular no combate de agentes patogénicos e de toda a espécie de parasitas das plantas (fungos, bactérias, virus, insectos... etc...) através de um novo estimulante das defesas naturais das plantas ou imunoestimulante. A nova composição do produto é activa ao nivel preventivo e curativo e contém um extrato de feno-grego ou trigonella-foenum-graecum sem extração em fase liquida.
Estado da técnica
As plantas sofrem permanentemente uma pressão parasitária por parte de numerosos agentes patogénicos como virus, bactérias, fungos ou insectos. A resistência da planta a um agente patogénico resulta quer do reconhecimento do agente patogénico pela planta (relação gene a gene), quer da estimulação das defesas sob o efeito das feridas causadas pelo parasita.
No primeiro caso, a resistência resulta do reconhecimento do agente patogénico portador de um gene particular denominado "gene de avirulência" pela planta dotada de um "gene de resistência" correspondente. Neste caso, existe uma verdadeira relação interactiva geneticamente programada 2 entre a planta e o parasita. Após reconhecimento dos dois protagonistas, os mecanismos especificos são então desenvolvidos pela planta (sequência de acontecimentos metabólicos, sintese de sinais mensageiros da resistência), conferindo-lhe o carácter de resistência, enquanto que a invasão dos tecidos hospedeiros pelo agente patogénico permanece muito localizada.
No segundo caso, os mecanismos de defesa são induzidos, durante ataques fúngicos, por exemplo, através dos oligossacarideos emanados, por um lado, da degradação das paredes dos fungos sob o efeito das hidrolases do hospedeiro, e, por outro lado, das paredes das células hidrolisadas pelas enzimas do fungo. Estes resquícios das paredes servem igualmente de mensageiros da resistência.
De acordo com um primeiro desencadeamento dos mecanismos de resistência, os vegetais podem desenvolver uma resistência aumentada face a novos ataques de parasitas, nomeadamente dentro das partes não infectadas da planta, e isto, de novo graças a determinados "mensageiros químicos naturais". Este mecanismo é designado por "Resistência Sistémica Adquirida".
Quando uma planta é sensível a um agente patogénico esta é incapaz de reconhecer o seu agressor, quer seja pela relação gene a gene, quer seja pelo efeito "ferida". Uma planta é então incapaz de activar de maneira eficaz seus genes de defesa. No entanto é possível estimular as defesas naturais das plantas fornecendo-lhes "sinais químicos naturais" da resistência que são incapazes de produzir em determinados casos e face a determinados agentes patogénicos de forma exógena. 3
Quando existe um reconhecimento entre a planta e o agente patogénico, a planta desenvolve mecanismos particulares. Frequentemente a planta responde através de uma aparição de necrose celular no local do ataque por um agente patogénico, bloquendo assim a sua progressão. Esta reacção de defesa esta quase sempre associada ao emprego de mecanismos como a biosintese das fitoalexina (moléculas antifúngicas), de enzimas de defesa como as peroxidases ou as proteinas em ligação com a patogénese (proteinas PR) como as chitanases ou os β-l,4-endoglucanases. Estas enzimas são capazes de dissolver as paredes fúngicas e bacterianas. Quando existe uma resistência, as plantas são capazes de reforçar as paredes celulares (síntese de lignina) para bloquear o agente patogénico no seu local de penetração.
Conhece-se um processo para a estimulação das defesas naturais das plantas agronomicamente úteis que compreende a aplicação às referidas plantas de um agente estimulante ou sensibilizador que, em contacto com as plantas, é capaz de provocar preventivamente a activação dos genes de defesa no o local da aplicação do produto sob a forma de uma resistência sistémica adquirida. Encontra-se divulgado um processo desta natureza mais detalhadamente descrito no pedido de patente francesa depositada a 18 de Julho de 1997 com o N° 2 766 059 pelo Laboratório GOEMAR. Este processo utiliza uma quantidade eficaz de um oligo β 1-3-glucano que é preparado a partir de β 1-3-glucanos de origens diversas que são hidrolisados em oligo β 1-3-glucanos. Os β 1-3-glucanos são provenientes de bactérias, nomeadamente de alcalligenes faecalis, de fungos, nomeadamente de schizophyllum e de sclerotium glucanium, de leveduras, 4 nomeadamente de saccharomyces cerevisae, de algas e de cereais.
Contudo, este processo não permite provocar uma resistência da mesma planta várias vezes seguidas. Apenas é possivel uma só pulverização. Por isso, este processo é essencialmente preventivo e limitado no tempo. A patente dos Estados Unidos da América depositada a 2 de Novembro de 1999 pela EDEN Bioscience com o N° 5 977 060 divulga um processo de combate de insectos nas plantas. Nesta patente são citadas inúmeras referências relativas aos imunoestimulantes para sistemas defensivos das plantas contra os insectos aos quais se pode referir. Este processo é um processo de combate de insectos nas plantas que consiste em aplicar um imunoestimulante polipeptideo ou proteina numa planta ou num grão nas condições eficazes para o combate de insectos. O imunoestimulante (polipeptideo ou proteina) leva a uma resposta hipersensivel, correspondendo àquela obtida a partir de um agente patogénico escolhido dentro do grupo constituído por Erwinia, Pseudomonas, Xanthomonas, Phyrophtora e respectivas misturas. Numa forma de realização o imunoestimulante pode ser aplicado nas plantas através da aplicação de uma bactéria contendo os genes capazes de secretar ou de exportar o polipeptideo ou a proteina. A bactéria não provoca a doença e é transformada (por exemplo, de forma recombinante) pelos genes que contêm um polipeptideo ou uma proteína imunoestimulante de resposta hipersensivel. Este documento descreve, portanto, um processo de combate de insectos e não de agentes patogénicos dentro de seu conjunto. Por outro lado, este 5 documento faz referência às manipulações genéticas que são muito mal compreendidas pelo público.
Além disso, conhecem-se grãos de feno-grego que são utilizados na indústria agroalimentar como especiaria e na indústria farmacêutica. 0 feno-grego ou trigonella-foenum-graecum ou ainda alforva é uma leguminosa da família das papilionáceas. 0 feno-grego contém um óleo essencial constituído de 40 compostos difertentes em que a 3-hidroxi-4,5-dimetil-oxolano-2-ona parece ser o componente aromático mais importante. De entre os componentes não voláteis que contém, puderam identificar-se os furostanol glicosídeos, os esteróis e as saponinas esteróidicas como apresentando um potencial interesse para a indústria farmacêutica. A patente dos Estados Unidos da América depositada a 7 de Dezembro de 1999 pela sociedade Emerald Seed Products Ltd. com o N° 5 997 877 divulga um processo de extração de fracções comercialmente valiosas de grãos de feno-grego. Os grãos de feno-grego contêm um núcleo central amarelo, que é o cotilédone e o germe envolvido em endosperma branco e semitransparente e em tegumento. Este endosperma contém as gomas de galactomanane e está envolvido numa casca castanho-escura. O processo de recuperação das gomas ou oleoresinas consiste na humidificação dos grãos de feno-grego num intervalo de humidade de 14% a 20%; na moagem dos grãos de feno-grego; na mistura dos grãos moídos com um solvente durante um período de contato em uma determinada temperatura de modo a que determinados componentes dos grãos sejam absorvidos pelo solvente; e, na separação do extrato do solvente. Este processo tem a desvantagem de utilizar um solvente que é um álcool polar. A patente U.S. N° 5 997 877 divulga um outro processo que consiste na 6 recuperação de fibras solúveis. Para este efeito, os grãos são moidos, peneirados, recuperando-se a parte pesada constituída por tegumento e por mucilagem (envelope). De seguida esta parte pesada é tratada com água quente, o que permite a recuperação das fibras solúveis. De seguida as gomas que se encontram na parte leve são recuperadas com a ajuda de um solvente. 0 estado da técnica acima mencionado apresenta a desvantagem de o produto obtido a partir de trigonella-foenum-graecum ser obtido através de uma extração por meio de um solvente álcool que não é neutro relativamente ao produto final e que pode ter efeitos tóxicos na planta. Nomeadamente, este é o caso do estado da técnica constituído pelos documentos DE 197 266, EP 0 493 670 ou DATABASE N 1994-84121 ou XP 002 194 376 ou Chimical Abstract Vol. 119 N° 11 (13-9-1993) Krata.
Um avanço tecnológico que é constituído pela patente FR 01 07898 dos mesmos depositantes que consiste em utilizar os grãos de trigonella-foenum-graecum dos quais são obtidos dos extratos pela respectiva moagem, separação da protecção da fracção cotilédone e germe e extração dos componentes do imunoestimulante desta fracção germe e cotilédone por água no decurso de uma operação de filtragem.
Sumário da invenção A presente invenção tem por objectivo o combate de agentes patogénicos e de todas as espécies de parasitas das plantas (fungos, vírus, bactérias, insectos... etc...) através de um novo produto imunoestimulante (estimulante de defesas da planta contra os agentes patogénicos), permitindo este último uma acção preventiva e igualmente curativa. 7
Um outro objectivo da presente invenção é fornecer uma utilização de um imunoestimulante que permita a obtenção de um produto fitosanitário comportando uma função imunoestimulante.
Um outro objectivo da presente invenção é fornecer um processo de preparação de um novo imunoestimulante que permita a obtenção de um imunoestimulante que não seja agressivo em relação às plantas tratadas e ao meio.
Os inventores descobriram, após ensaios em laboratório, que os extratos secos resultantes do tratamento de feno-grego possuem a propriedade de estimular fortemente diferentes actividades enzimáticas implicadas nos mecanismos de defesa dos vegetais contra os agentes patogénicos e todas as espécies de parasitas de plantas (fungos, bactérias, vírus, insectos... etc...).
Os inventores perceberam, após ensaios, que se obtinham os mesmos efeitos se se moesse em pó da fração cotilédone e germe do referido grão e se esta fosse misturada com a água para a obtenção de uma solução que será projectada sobre as plantas. Este processo apresenta a vantagem de não passar por uma etapa de produto líquido, o que permite evitar a fermentação do produto e comercializar um pó que apenas será colocado em solução no momento da utilização ou no momento do condicionamento do produto, realizando-se a extração dos princípios activos no momento da colocação em solução. 0 pó poderá também ser directamente projetado sobre as plantas (pulverização) ou ser incorporado no fabrico de um produto fitosanitário. 8 A presente invenção apresenta uma outra vantagem: a moagem do grão sem passar por uma extração com água permite conservar intactas todas as moléculas contidas no feno-grego como, por exemplo, as saponinas e as dextrinas contidas na fração germe e cotilédone e no pó obtido. As saponinas têm um efeito umectante sobre as folhas das plantas o que aumenta a eficácia do imunoestimulante e as dextrinas têm um efeito colante que fixa a solução e os respectivos componentes activos sobre a planta presentemente cultivada. As plantas suportam a repetição dos tratamentos pelo imunoestimulante e os mecanismos de defesa da planta são estimulados a cada tratamento. 0 extrato seco dos grãos de trigonella-foenum-graecum é preferencialmente obtido por um processo que consiste na moagem dos grãos, na separação da fração cotilédone e germe da fração tegumento e mucilagem. A facção cotilédone e germe é remoída de modo a obter um pó de granulometria de preferência inferior a 200 mícrons, podendo as partículas obtidas pela moagem e por uma peneiragem ou uma micronização ir dos 5 aos 500 mícrons.
De acordo com um primeiro aspecto, a presente invenção visa um produto para o tratamento das plantas, caracterizado por comportar um produto seco obtido por extração sem líquido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego).
De acordo com as características particulares, o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) está adaptado para ser misturado a pelo menos um vetor líquido antes do uso. 9
De acordo com as características particulares, dentro do produto de tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto, o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) compreende pelo menos duas moléculas activas resultantes do feno-grego.
De acordo com as caracteristicas particulares, dentro do produto de tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto, o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) comporta pelo menos uma molécula superior a 30 000 Dalton e pelo menos uma molécula activa inferior a 30 000 Dalton.
De acordo com as caracteristicas particulares, dentro do produto de tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto, o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) é, pelo menos parcialmente, obtido a partir do grão da planta feno-grego.
De acordo com as caracteristicas particulares, dentro do produto de tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto, o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) é, pelo menos parcialmente, obtido a partir da parte aérea da planta feno-grego.
De acordo com as caracteristicas particulares, dentro do produto de tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto, o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) é obtido, pelo menos parcialmente, a partir da raiz da planta feno-grego. 10
De acordo com as características particulares, o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) é apresentado sob qualquer forma de pó isolado, grânulos isolados ou em combinação com outros produtos de formulação.
De acordo com as caracteristicas particulares, o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) é combinado com os agentes umectantes, dispersantes e/ou adesivos.
De acordo com as caracteristicas particulares, o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) é combinado com os outros produtos de tratamento de entre os seguintes: fungicidas, bactericidas, antivirais, insecticidas e outros estimulantes de defesa e/ou fertilizantes.
De acordo com as caracteristicas particulares, o produto de tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto está adaptado para agir sobre a precocidade de desenvolvimento das plantas e de colheita.
De acordo com as caracteristicas particulares, o produto de tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto está adaptado para agir sobre a precocidade de desenvolvimento das micotoxinas nos produtos obtidos após colheita.
De acordo com um segundo aspecto, a presente invenção visa uma utilização de um produto para o tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto para o fabrico 11 de uma composição fitosanitária adaptada a estimular as defesas da planta.
De acordo com um terceiro aspecto, a presente invenção visa uma utilização de um produto para o tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto para o fabrico de uma composição fitosanitária adaptada para agir sobre a precocidade de desenvolvimento das plantas.
De acordo com um quarto aspecto, a presente invenção visa a utilização de um produto para o tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto para o fabrico de uma composição fitosanitária adaptada para agir contra o desenvolvimento das micotoxinas das plantas colhidas.
De acordo com um quinto aspecto, a presente invenção visa um processo de obtenção de um produto para o tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto, caracterizado por comportar uma etapa de extração para separação sem líquido de um produto seco a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego).
De acordo com as características particulares, o processo de obtenção de um produto para o tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto comporta uma etapa de redução a pó de uma matéria de base.
De acordo com as características particulares, o processo de obtenção de um produto para o tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto comporta: uma etapa de moagem de grãos de feno-grego; 12 uma etapa de separação da fração germe e cotilédone da fração tegumento e mucilagem; uma etapa de re-moagem da fração germe e cotilédone para obter um pó de granulometria predeterminada estocável de forma estável; uma etapa de solubilização do referido pó em água.
De acordo com as caracteristicas particulares, o processo de obtenção de um produto para o tratamento das plantas em conformidade com o que acima foi exposto comporta uma etapa de peneiração da fração germe e cotilédone para obter as partículas compreendidas entre 5 mícrons e 500 mícrons. A presente invenção será agora mais detalhadamente descrita através dos exemplos que se seguem, que não serão em qualquer caso destinados a restringir o quadro da presente invenção e através da figura 1 que descrevem uma sucessão de etapas de fabrico do produto de tratamento de plantas numa forma de realização particular do processo da presente invenção.
Exemplos
Exemplo 1 - Processo de extração do novo imunoestimulante
Utilizam-se os grãos de feno-grego que são moídos (etapa 10) de modo a obter um pó. Separa-se a fracção de cotilédone e de germe da fracção tegumento e mucilagem (etapa 15) por um processo de densitometria. A fracção cotilédone e germe eventualmente é peneirada (etapa 20) para obter das partículas compreendidas entre 5 mícrons e 500 mícrons e re-moída (etapa 25) de modo a obter um pó de granulometria de preferência inferior a 200 Pm. 13
Na forma de realização apresentada na figura 1, mistura-se entre 1 e 100 gramas, mas preferencialmente 5 gramas deste pó com 1 litro de água (etapa 30) e pulveriza-se esta solução sobre as plantas (etapa 35).
Numa variante, a etapa 30 é efetuada no momento do condicionamento do produto comercial que se apresenta então sob a forma liquida. Noutra variante, a etapa 30 é efetuada pelo utilizador do produto comercial, que se apresenta sob a forma de um pó.
Noutra variante, a etapa 30 não é efetuada e pulveriza-se as plantas diretamente com o pó obtido a seguir à etapa 25.
Numa variante, o pó obtido a seguir à etapa 25 é incorporado numa formulação de um produto fitosanitário que apresenta outras funções para além da função imunoestimulante, por exemplo, uma das funções seguintes: fungicidas, bactericidas, antivirais e/ou insecticidas, estimulantes das defesas naturais das plantas e/ou fertilizantes. O pó obtido no final da etapa 25 forma um produto para o tratamento das plantas que comporta um produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) que comporta pelo menos uma molécula activa. Observa-se que este produto preferencialmente deve estar adaptado para ser misturado com pelo menos um vector liquido antes do uso. A presente invenção não se limita, portanto, a um produto para o tratamento das plantas assumindo uma forma pulverizada ou liquida mas, pelo contrário, se estende a todo produto para o tratamento das plantas obtido a partir 14 de um produto seco, obtido a partir de trigonella-foenum-graecum por separação ou extracção sem liquido, quer este produto de sequida seja incorporado num produto fitosanitário, solubilizado antes do condicionamento, solubilizado depois do condicionamento e antes da utilização ou deixado sob a forma de pó para pulverização das plantas. 0 produto fitosanitário, para o fabrico do qual o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum é utilizado, pode ser, por exemplo, adaptado para estimular as defesas da planta, adaptado para agir sobre a precocidade do desenvolvimentos das plantas e/ou adaptado para agir contra o desenvolvimento das micotoxinas nas plantas colhidas.
Assim, de acordo com as variantes, o produto seco está em formulação em pó, grânulos isolados ou grânulos em combinação com outros produtos de formulação, por exemplo, agentes umectantes, dispersantes e/ou adesivos e/ou outros produtos de tratamento, por exemplo, de entre os seguintes: fungicidas, bactericidas, antivirais, insecticidas, outros estimulantes de defesa e/ou fertilizantes. Preferencialmente, o produto para o tratamento das plantas em conformidade com o que foi acima exposto, o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) compreende pelo menos duas moléculas activas de entre as moléculas activas de feno-grego. Preferencialmente pelo menos uma molécula activa é superior a 30 000 Dalton e pelo menos uma molécula activa é inferior a 30 000 Dalton. 15 0 produto para o tratamento das plantas deste modo obtido está adaptado para estimular as defesas da planta através de uma função imunoestimulante.
Preferencialmente, o produto para o tratamento das plantas deste modo obtido deverá estar adaptado para agir sobre a precocidade de desenvolvimento das plantas e de colheita.
Preferencialmente, o produto para o tratamento das plantas deste modo obtido deverá estar adaptado para agir sobre o desenvolvimento de micotoxinas nos produtos obtidos após colheita.
Na forma de realização particular acima descrita, o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) é, pelo menos parcialmente, obtido a partir do grão da planta feno-grego.
Numa variante, o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) é, pelo menos parcialmente, obtido a partir da parte aérea da planta de feno-grego e/ou da raiz da planta de feno-grego.
Exemplo 2 - Tratamento de plantas hortículas e ornamentais através de extrato de feno-grego
Pulveriza-se o extracto preparado no exemplo 1 acima apresentado sobre as plantas que se seguem e testa-se a resistência das diferentes plantas a diferentes parasitas. A titulo de exemplo, obtiveram-se efeitos muito significativos aquando dos tratamentos preventivos e curativos nos pares de plantas/parasitas que se seguem: melão/oídio; melão/bacteriose; melão/trips; melão/aleurodes; vinha/oídio; vinha/mildio, 16 vinha/excoriose, roseira/ferrugem, roseira/oídio, trigo/septoriose, trigo/oídio... etc...
Compara-se estas plantas tratadas com as plantas não tratadas. No caso de tratamentos preventivos, as plantas tratadas são pouco ou nada atacadas pelos parasitas (contrariamente às plantas não tratadas), sob a condição da renovação regular do tratamento. No caso dos tratamentos curativos, as plantas tratadas apresentam uma diminuição dos sintomas de infecções ao fim de alguns dias, desde o primeiro tratamento com o extrato de feno-grego. 0 tratamento pode ser aplicado em plantas jovens, em brotos, ou em plantas adultas, independentemente do estado vegetativo das plantas.
Observa-se que: os inventores descobriram que o pó de feno-grego possui uma forte acção enquanto estimulante das defesas das plantas: permite proteger praticamente todas as plantas contra praticamente todos os parasitas; os inventores descobriram um efeito secundário interessante referente à precocidade da colheita dos frutos e à precocidade de produção de todas as plantas tratadas: o pó de feno-grego permite acelerar o desenvolvimento das plantas; os inventores descobriram um outro efeito secundário interessante referente ao desenvolvimento das micotoxinas (exemplo da ochratoxina A) : o pó de feno-grego permite diminuir a taxa de micotoxinas nos produtos obtidos após a colheita dos produtos tratados (por exemplo, observa-se menos ochratoxina A no vinho após o tratamento da vinha pelo pó de feno-grego). 17
Observa-se também que, de acordo com a presente invenção: o pó de grãos de feno-grego pode apresentar-se sob qualquer formulação: todas as formas de pó, de grânulos (WDG, etc ... ) , adicionados ou não, de toda a espécie de umectantes, dispersantes, ou adesivos, ou qualquer outro produto de formulação; o pó de feno-grego pode ser misturado com todos os outros produtos fungicidas, bactericidas, antivirais, insecticidas, estimulantes das defesas naturais das plantas e/ou fertilizantes para melhorar ou ampliar sua acção; a matéria activa pode ser extraida a partir das folhas do feno-grego, ou de toda a parte aérea da planta, como a partir de suas raízes; o pó de feno-grego pode ser colocado em solução no momento da aplicação sobre as plantas, mas pode igualmente ser colocado em solução muito tempo antes da utilização, a fim de ser apresentado aos utilizadores sob uma forma líquida; a invenção refere-se a utilização de feno-grego sob a forma do extrato seco, por exemplo, de pó, qualquer que seja o método de obtenção do extrato seco e o método de extração para chegar à obtenção desta matéria activa.
Lisboa, 20 de Novembro de 2006

Claims (18)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Produto para o tratamento de plantas, caracterizado por comportar um produto seco obtido por extracção sem líquido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego).
2. Produto para o tratamento de plantas de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) estar adaptado para ser misturado com pelo menos um vector líquido antes do uso.
3. Produto para o tratamento de plantas de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o produto seco comportar pelo menos duas moléculas activas resultantes da trigonella-foenum-graecum.
4. Produto para o tratamento de plantas de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por pelo menos uma molécula activa resultante de trigonella-foenum-graecum ser superior a 30 000 Dalton e pelo menos uma molécula activa proveniente de trigonella-foenum-graecum ser inferior a 30 000 Dalton.
5. Produto para o tratamento de plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado por o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) ser, pelo menos parcialmente, obtido a partir do grão da planta feno-grego.
6. Produto para o tratamento de plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado por o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) ser, pelo menos parcialmente, obtido a partir da parte aérea da planta feno-grego. 2
7. Produto para o tratamento de plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado por o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) ser, pelo menos parcialmente, obtido a partir da raiz da planta feno-grego.
8. Produto para o tratamento de plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado por o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) poder ser apresentado sob qualquer forma de pó isolado, grânulos isolados ou em combinação com outros produtos de formulação.
9. Produto para o tratamento de plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado por o produto seco obtido a partir de Trigonella foenum graecum (feno-grego) ser combinado com os agentes umectantes, dispersantes e/ou adesivos.
10. Produto para o tratamento de plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizado por fato de que o produto seco obtido a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego) ser combinado com outros produtos de tratamento de entre os seguintes: fungicidas, bactericidas, anti-virais, insecticidas, outros estimulantes de defesa e/ou fertilizantes.
11. Utilização de um produto para o tratamento de plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, para o fabrico de uma composição fitosanitária adaptada para estimular as defesas da planta.
12. Utilização de um produto para tratamento de plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, para o 3 fabrico de uma composição fitosanitária adaptada para agir sobre a precocidade de desenvolvimento das plantas.
13. Utilização de um produto para o tratamento de plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, para o fabrico de uma composição fitosanitária adaptada para agir contra o desenvolvimento das micotoxinas em plantas colhidas.
14. Utilização de um produto para o tratamento de plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, para o fabrico de uma composição fitosanitária adaptada por sua vez para estimular as defesas imunitárias da planta e agir sobre a precocidade do desenvolvimento e para agir sobre o desenvolvimento de micotoxinas.
15. Processo de obtenção de um produto para o tratamento das plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por comportar uma etapa de extracção por separação sem liquido de um produto seco a partir de trigonella-foenum-graecum (feno-grego).
16. Processo de obtenção de um produto para o tratamento das plantas de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por comportar uma etapa de redução a pó de uma matéria de base.
17. Processo de obtenção de um produto para o tratamento das plantas de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 ou 16, caracterizado por comportar: a. uma etapa de moagem de grãos de feno-grego; b. uma etapa de separação da fracção germe e cotilédone da fração tegumento e mucilagem; 4 c. uma etapa de re-moagem da fracção germe e cotilédone para obter um pó de granulometria predeterminada estocável de forma estável; d. uma etapa de solubilização do referido pó em água.
18. Processo de obtenção de um produto para o tratamento das plantas de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por comportar uma etapa de peneiração da fracção germe e cotilédone para obter as partículas compreendidas entre 5 microns e 500 microns. Lisboa, 20 de Novembro de 2006
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