PT1630050E - Processo e dispositivo de exploração de um sistema «mãoslivres» de acesso e/ou arranque para um veículo - Google Patents

Processo e dispositivo de exploração de um sistema «mãoslivres» de acesso e/ou arranque para um veículo Download PDF

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PT1630050E
PT1630050E PT05107866T PT05107866T PT1630050E PT 1630050 E PT1630050 E PT 1630050E PT 05107866 T PT05107866 T PT 05107866T PT 05107866 T PT05107866 T PT 05107866T PT 1630050 E PT1630050 E PT 1630050E
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PT05107866T
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Marc Ranier
Jose Robineau
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Valeo Securite Habitacle
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Description

1
DESCRIÇÃO "PROCESSO E DISPOSITIVO DE EXPLORAÇÃO DE UM SISTEMA "MÃOS-LIVRES" DE ACESSO E/OU ARRANQUE PARA UM VEÍCULO" A presente invenção refere-se a um processo e a um dispositivo de exploração de um sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque para um veiculo.
No estado da técnica conhecem-se sistemas de acesso a um veiculo, que permitem ao seu utilizador aceder de forma segura ao habitáculo e a diversas funções do veiculo, como seja a função de arranque do grupo motopropulsor. Esses sistemas são qualificados como sistemas de "mãos livres", porque utilizam pelo menos um identificador portátil, o qual dialoga com um sistema de controlo embarcado, de tal modo que a maior parte das ações iniciadas pelo sistema de acesso e/ou de arranque, são efetuadas sem que o utilizador, portador de um identificador portátil, tenha de pegar numa chave, a não ser em determinados casos particulares. Uma tal comunicação entre um identificador portátil transportado por um utilizador e um sistema de controlo instalado a bordo de um veiculo, é realizada através de pelo menos uma ligação de radiofrequência. A seguir, o termo identificador será particularmente utilizado para designar a unidade de dados e/ou de código, que permite identificar um objeto portátil ou outro em relação a um sistema de acesso ou de comando de um veiculo, enquanto que o termo cartão de identificação ("badge") será utilizado para descrever uma forma particular de objeto portátil, que integra um identificador. 2
Por causa do congestionamento das frequências por numerosos utilizadores, muitas vezes em aplicações estranhas à segurança do habitáculo do veiculo, como sejam as aplicações de telefonia ou de sinalização de alarmes domóticos, as comunicações por radiofrequência são constrangidas, por normas nacionais ou internacionais, a situar-se num canal particular, o qual se destina a todos os utilizadores que não possuam nenhuma outra banda reservada. Esse canal livre é definido, na Europa, por uma frequência central de 435 MHz e uma determinada largura de canal, como seja de 150 kHz.
Mas, nomeadamente pelo facto de os regulamentos de ocupação do espetro de radiofrequência preverem também limitações da potência irradiada, dispositivos cada vez mais numerosos vêem ser-lhes atribuído o mesmo canal da regulamentação de ocupação do espetro de radiofrequência. A sua irradiação pode vir interferir com o canal utilizado por um sistema de acesso e/ou de arranque de um veiculo, que utilize a técnica da radiofrequência.
Por outro lado, o veículo a bordo do qual se encontra colocado um sistema de controlo de acesso e/ou de arranque e pelo menos um identificador portátil, pode também comportar outros dispositivos e outras funções, as quais necessitem de comunicar dados de sinalização ou de comando a um controlador presente a bordo do veiculo - independente ou não do sistema de controlo de acesso e/ou de arranque visado pela invenção. É esse especialmente o caso de um dispositivo de vigilância da pressão dos pneus, que pode trabalhar no mesmo canal de radiofrequência do sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque e interferir com ele. 3
Além disso, desde o aparecimento da técnica de radiofrequência para o acesso e/ou arranque no veiculo, o número de funções confiadas ou executadas por um sistema "mãos livres" de acesso e/ou de arranque foi acentuadamente aumentado, porque as situações em que se utilizam essas funções aumentaram igualmente, devido ao número crescente de prestações realizadas pelo veiculo.
Por outro lado, diversos identificadores portáteis podem ser validamente afetados a um mesmo sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque. Resulta disso um risco de colisão, ou seja, o risco de que uma cadeia de dados, trocados entre um primeiro identificador portátil e o sistema de controlo embarcado, seja perturbada pelo intercâmbio com um outro identificador portátil.
Ainda, o risco de colisão de cadeias de dados, entre um identificador portátil e dois sistemas de controlo embarcados em veículos vizinhos, torna-se perigoso de ignorar. Com efeito, se no início do aparecimento no mercado dos sistemas "mãos livres" de acesso e/ou arranque a probabilidade de dois veículos assim equipados se encontrarem lado a lado era muito pequena, a generalização deste género de sistema e de outros, que dialogam na mesma banda de frequência, arrisca-se a elevar consideravelmente a probabilidade desse acontecimento. Resulta daí que um identificador portátil afeto a um primeiro veículo pode perturbar as comunicações de um segundo veículo.
Ora, os sistemas "mãos livres" de acesso e/ou arranque do estado da técnica respondem mal a esses problemas. Particularmente, a maior parte dos dispositivos do estado da técnica resolve este género de problemas através de uma 4 expansão das cadeias de dados no tempo, explorando protocolos sequenciais de comunicação. Ora, as possibilidades de retardamento no tempo da execução de uma função, que esteja a falhar por causa de um dos problemas anteriormente referidos são rapidamente limitadas, sobretudo quando determinadas funções de acesso ao veiculo, ou a um dos recursos gerados pelo sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque, exigem um tempo breve de resposta. 0 documento EP-A-1077301 mostra um sistema do estado da técnica, onde de se procura diminuir o risco de colisão das comunicações entre identificadores e veículos. Nesse sistema não está prevista uma exploração dos subcanais em relação às funções de exploração.
Por essas razões, a presente invenção propõe um processo e um dispositivo, que permitem explorar diversos subcanais num mesmo canal de frequência, de maneira a afastar o risco de colisão e favorecer a multiplicação das funções realizáveis no quadro de um sistema "mãos livres" de controlo de acesso e/ou arranque de um veículo.
Com efeito, a invenção refere-se a um processo de exploração de um sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque para um veículo, do género que compreende pelo menos um identificador portátil equipado com meios de comunicação por radiofrequência e um sistema de controlo, instalado a bordo do veículo, equipado com meios de comunicação por radiofrequência, suscetíveis de dialogar com os meios de comunicação do identificador portátil, através de um canal, em pelo menos uma determinada banda de frequência, caracterizado por ser constituído, durante uma etapa de distribuição, pela atribuição de uma pluralidade 5 de subcanais de radiofrequência da referida banda de frequência, de maneira que pelo menos uma função de exploração do sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque possa ser afetada a pelo menos um subcanal de radiofrequência.
De acordo com um outro aspeto da invenção, a etapa de distribuição comporta uma etapa de partilha do canal global na referida banda de frequência, efetuada de maneira estática, permanente durante um período de tempo determinado de acordo com uma tabela ou uma função predeterminadas de execução da partilha estática.
De acordo com um outro aspeto da invenção, a etapa de atribuição comporta uma etapa de partilha do canal global na referida banda de frequência, efetuada de maneira dinâmica: variável no tempo de acordo com uma tabela ou uma função predeterminadas de execução da partilha dinâmica e/ou por uma etapa de determinação do ótimo de ruído da radiofrequência no canal global.
De acordo com um outro aspeto da invenção, a etapa de atribuição comporta uma etapa de afetação de uma função de exploração a um subcanal, para pelo menos uma fase particular de comunicação, respetivamente entre pelo menos uma das fases seguintes: contactação ou descontactação por telecomando dos dispositivos de abertura do veículo, contactação ou descontactação de "mãos livres" dos dispositivos de abertura do veículo, arranque do grupo motopropulsor, contactação à distância dos dispositivos de abertura do veículo. 6
De acordo com um outro aspeto da invenção, a etapa de distribuição comporta uma etapa para indicar ao identificador portátil, com a ajuda de um primeiro canal através de uma primeira banda de frequência, como seja uma banda de baixa-frequência (BF), a referência do subcanal, através do qual se efetua a seguir pelo menos uma função de acesso e/ou arranque num segundo canal através de uma segunda banda de frequência, como seja uma banda de alta frequência (HF), partilhada em subcanais.
De acordo com um outro aspeto da invenção, a etapa de distribuição de um subcanal com uma função de exploração comporta também uma etapa de deteção de um identificador do dispositivo de identificação portátil e na qual o controlo efetuado pelo sistema embarcado comporta uma etapa destinada a distinguir pelo menos um primeiro e um segundo identificadores portáteis simultaneamente presentes.
De acordo com um outro aspeto da invenção, quando está a ser executada uma função de deteção de um identificador esquecido no interior do veiculo, ao efetuar-se a contactação dos dispositivos de abertura, atribuem-se subcanais diferentes à função de contactação dos dispositivos de abertura para cada um dos identificadores, de maneira que seja executada uma estratégia de confirmação da contactação de acordo com os identificadores presentes no interior ou no exterior do veículo. caracterizado por comportar A invenção refere-se também a um dispositivo de exploração de um sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque, do género que comporta pelo menos um identificador portátil de radiofrequência e um sistema de controlo instalado a bordo do veículo, caracterizado por comportar meios de 7 comunicação por radiofrequência, os quais compreendem meios para afetar pelo menos uma função de exploração do sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque a um subcanal, numa banda de frequência fi, Dfi, determinada num determinado canal global de radiofrequência, como seja um canal de alta frequência HF.
De acordo com um outro aspeto da invenção, os meios para afetar pelo menos uma função de exploração do sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque a um subcanal de radiofrequência determinado, que coopera com os meios destinados a emitir uma onda de interrogação acerca do identificador portátil na direção do meio de receção, comportando os meios de afetação das funções de exploração meios para ativar um oscilador local, cuja saida gera uma portadora aplicada a uma segunda entrada, correspondente a uma pluralidade de moduladores, dos quais cada uma das primeiras entradas está ligada a uma função de exploração predeterminada, de modo que os circuitos de modulação afetem subcanais, pertencentes ao canal global, de um amplificador adaptador de impedância.
De acordo com um outro aspeto da invenção, o dispositivo comporta um circuito de trancamento de fase, disposto no controlador embarcado e em cada um dos identificadores, de maneira que a frequência central de modulação de fase de uma via de emissão e/ou de desmodulação de fase de uma via de receção, seja determinada em função de uma palavra de comando aplicada por um microprocessador associado ao referido controlador e ao referido identificador, em função de um mecanismo de distribuição da função de exploração a ser executada a um determinado subcanal do canal global de 8 comunicações, sendo o referido mecanismo executado em pelo menos um dos microprocessadores.
De acordo com um outro aspeto da invenção, o dispositivo comporta também uma via de comunicação de baixa-frequência, de forma que um primeiro mecanismo de distribuição de um subcanal a uma função de exploração, a ser executada na etapa seguinte, executada num primeiro microprocessador, produza uma palavra de comando, transmitida pela referida via de comunicações de baixa-frequência, para pelo menos um outro microprocessador, para que ele descodifique o subcanal atribuido.
Outras caracteristicas e vantagens da presente invenção serão melhor entendidas com a ajuda da descrição e das figuras, nas quais: • A figura 1 representa um sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque, que explora uma comunicação multicanais; • A figura 2 representa um plano de distribuição das sub-bandas, numa forma de realização particular; • A figura 3 representa um esquema característico de um recorte de um canal em sub-banda; • A figura 4: uma forma de realização da invenção, com um cartão de identificação ("badge") e um sistema instalado a bordo de um veiculo.
Na figura 1 representou-se uma forma de realização do dispositivo de exploração de um sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque de acordo com a invenção. 0 sistema é essencialmente constituído por uma pluralidade de cartões 9 de identificação 1 associados a um sistema de controlo 5 instalado a bordo de um determinado veiculo. Cada um dos cartões de identificação constitui um identificador portátil no sentido da invenção. Pode tomar a forma de uma caixa, equipada ou não com um botão de telecomando conforme as funções executáveis. Particularmente, quando diversos veículos se encontram uns ao lado dos outros, a utilização de comunicações por radiofrequência nas mesmas bandas de frequências introduz um risco de colisão entre sinais portadores de informação, emitidos por diversos sistemas de controlo instalados a bordo de dois ou mais veículos, cujos lóbulos de radiação das antenas de radiofrequência se sobrepõem.
Cada um dos cartões de identificação 1 comporta uma fonte de alimentação elétrica, geralmente constituída por uma pilha elétrica, não representada, um meio de comunicação de alta-frequência 3 e um meio de comunicação de baixa-frequência 4, que estão eletricamente ligados a uma unidade de tratamento 2. Na unidade de tratamento 2 estão registados, nomeadamente: • Um programa, que permite codificar ou descodificar os dados enviados ou recebidos por um ou outro dos meios de comunicação 3 ou 4;
Um programa, que permite executar operações sobre esses dados, operações essas entre as quais se encontra a encriptação e/ou a desencriptaçao, a codificação < oom dados de cálculo e a ativação da emissão de novos dados através dos meios de comunicação 3 ou 4 e despertar o cartão de identificação , o que permite manter o cartão de 10 identificação, a maior parte do tempo, num modo de baixo consumo elétrico; • Dados permanentes, que caracterizam o identificador do cartão de identificação e, se for o caso, dados de encriptação. 0 sistema de controlo embarcado 5 comporta:
Meios de comunicação de baixa-frequência 7, adaptados aos meios de comunicação de baixa-frequência 4 de cada um dos cartões de identificação, que esteja associado ao sistema de controlo embarcado 5;
Meios de comunicação de alta-frequência 6, adaptados aos meios de comunicação de alta-frequência 3 de cada um dos cartões de identificação, que esteja associado ao sistema de controlo embarcado 5;
Um conjunto 9 de acionadores, que compreende, nomeadamente, órgãos de trancamento/destrancamento dos dispositivos de abertura do veiculo, um órgão de arranque do grupo motopropulsor do veiculo e detetores de aproximação 10, como sejam detetores capacitivos, detetores de contacto manual, que atuam sobre a função de abertura das portas e outras funções do veiculo;
Uma unidade central de tratamento 8, à qual se encontram ligados, por meio de ligações convenientes, os meios de comunicação 6 e 7 e o conjunto 9 de acionadores e de detetores 10.
Na unidade de tratamento 8 são registados, nomeadamente: • Programas, que permitem a codificação e a descodificação e, se for caso disso, a encriptação 11 e/ou a desencriptação dos dados trocados pelos meios de comunicação 6 e 7; • Programas que, em resposta aos dados trocados com pelo menos um cartão de identificação, ou em resposta a um dado elaborado com base na ativação de um detetor, como seja um detetor capacitivo associado ao manipulo de uma porta, ativam ou executam funções de exploração de um sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque da invenção.
Entre as funções de exploração do sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque, que são mais suscetíveis do que as outras de sofrer o efeito do problema que serve de base à invenção, a saber, o congestionamento da largura de banda para resolver os problemas de colisão de dados, encontrados aquando da exploração de um sistema "mãos livres" de abertura e/ou arranque, podem referir-se, sem que isso seja limitativo: • 0 comando geral, por telecomando, da abertura e de fecho dos dispositivos de abertura do veículo (Remote Keyless Entry - Entrada Remota sem Chave); • 0 comando de descontactação de "mãos livres", que intervém quando um portador do cartão de identificação reconhecido coloca a sua mão diante de um detetor instalado num manipulo da porta em causa; • 0 comando de contactação de "mãos livres", que intervém quando um portador de um cartão de identificação reconhecido ativa um acionador ou uma zona específica, instalados no manipulo da porta em questão; 12 • 0 comando de arranque do grupo motopropulsor e todas as outras funções de ativação de uma parte do veículo, que intervém quando um portador do cartão de identificação reconhecido ativa um detetor, geralmente sob a forma de um botão colocado no interior do habitáculo; • A função de busca de um ou de vários cartões no interior ou na proximidade do veículo, que intervém nomeadamente no fecho do último dispositivo de abertura do veículo, precedendo assim a função de pesquisa periódica descrita a seguir. • A função de pesquisa periódica de um cartão de identificação numa zona predeterminada, que intervém nomeadamente quando um portador de um cartão de identificação reconhecido se encontra na proximidade do veículo. • A função de validação do desaparecimento do último cartão de identificação de uma zona predeterminada, dita função de anti-colisão, que desenvolve uma sequência predeterminada, a qual se reproduz enquanto o sistema de controlo embarcado não encontrar um cartão de identificação reconhecido, na zona de deteção; • A função de afetação do cartão de identificação, que permite a um cartão de identificação reconhecido particular, de entre um conjunto de cartões de identificação reconhecidos e associados ao veículo, que seja ativado pelo sistema de controlo embarcado.
De acordo com a invenção, a largura de banda de comunicação HF contida no canal de comunicações livres é dividida em subcanais, quando a sua utilização corra o risco de 13 apresentar problemas, como sejam os problemas de colisão. Preferencialmente, uma tal solução é efetuada através da via da alta-frequência, nomeadamente porque a divisão das frequências portadoras é tecnicamente mais fácil. Por outro lado, com um recetor de banda larga, a medida pode não ser tomada senão através do meio de comunicação emissor de alta-frequência, que se encontre no sistema de controlo embarcado 5. Nesse caso, o recetor de alta-frequência a que se resume o meio de comunicação 3, de que o cartão de identificação 1 é portador, pode não ter necessidade de reconhecer canais distintos de alta-frequência, mas antes estar adaptado a um único canal, constituído por N sub-bandas contíguas, ou pelo menos vizinhas da via de emissão. Permite-se assim simplificar a implementação da invenção.
Bem entendido que, com um aumento dos meios, pode perfeitamente ser considerada uma descodificação multicanal.
Na figura 2 representou-se uma forma de realização de um meio para afetar pelo menos uma função de exploração do sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque de acordo com a invenção, de um determinado canal de radiofrequência, no domínio das altas-frequências. Um tal meio está bem adaptado para fazer parte dos meios 7, destinados a emitir uma onda de interrogação A para o meio 4 de receção adaptado à alta-frequência do cartão de identificação 1.
Numa forma particular de realização, as funções, que são afetadas ou atribuídas a um subcanal particular, são: 14 • A busca de um ou diversos cartões de identificação no exterior do veiculo, tendo em vista uma contactação ou uma descontactação de "mãos livres"; • A busca de um ou de diversos cartões de identificação no interior do veiculo, tendo em vista uma contactação ou uma descontactação de "mãos livres" e a deteção da presença de um identificador; • A deteção de um pedido geral de abertura ou de fecho à distância, por telecomando (RKE); • A função de interrogação periódica de um identificador, numa zona predeterminada, tendo em vista, seja a contactação à distância dos dispositivos de abertura do veiculo, seja a montagem dos dispositivos de alimentação do veiculo. • A busca de um ou de diversos cartões de identificação no interior ou na proximidade do veiculo, busca essa que precede qualquer função de interrogação periódica descrita anteriormente. • A busca de um ou de diversos cartões de identificação no interior do veiculo, tendo em vista o arranque do grupo motopropulsor e de todas as outras funções de ativação de uma parte do veiculo; • A função de validação do desaparecimento do último cartão de identificação de uma zona predeterminada, denominada função de anticolisão, nomeadamente utilizada aquando da contactação à distância dos dispositivos de abertura do veiculo; A distribuição de uma função de exploração é executada por um meio de distribuição de um subcanal 11, de que uma saida particular Fl, F2,...,Fn, se tiverem de ser atribuídos n 15 subcanais, está ligada à entrada de modulação de um circuito de modulação correspondente 13,..., 15. 0 meio 11 de distribuição das funções de exploração comporta, a seguir, caso seja necessário, uma saída 0L1, 0L2, ...OLn, a qual permite ativar um oscilador local 12,..., 14, cuja saída geral gera uma portadora, aplicada a uma segunda entrada correspondente de cada modulador 13,..., 15.
Os circuitos de modulação permitem assim afetar canais contíguos a um amplificador adaptador de impedância 16, o qual pode então alimentar, em 17, uma antena de alta-frequência, adaptada para emitir com destino à antena recetora do cartão de identificação.
Conforme já foi indicado, o recetor do cartão de identificação pode ser do tipo de banda larga e nesse caso, a proximidade ou a contiguidade dos canais assegura a sua correta descodificação pelo recetor presente no cartão de identificação.
No entanto, para aumentar a seletividade, pode ser necessário afetar recetores adaptados a cada um dos canais. Os técnicos do ramo saberão adaptar o esquema da figura 2 a um recetor de um cartão de identificação.
Na figura 3 representou-se uma divisão de cinco canais contíguos num canal de alta-frequência decomposto em subcanais, determinados pela sua frequência central [Fl, F5] e com uma determinada largura de subcanal. Preferencialmente: 16 • 0 canal Cl, o mais baixo, está reservado para a função de busca de um ou de diversos cartões de identificação no exterior do veiculo, tendo em vista uma contactação ou uma descontactação de "mãos livres" dos dispositivos de abertura do veículo; depois • 0 canal C2, que se segue, está reservado à função de busca de um ou de diversos cartões de identificação no interior do veículo, tendo em vista uma contactação ou uma descontactação de "mãos livres" dos dispositivos de abertura do veiculo e a deteção da presença de um identificador; depois • 0 canal C3, que constitui o canal central, está reservado à função geral de abertura e de fecho dos dispositivos de abertura do veículo, por telecomando (Remote Keyless Entry - Entrada Remota sem Chave); depois • 0 canal C4 está reservado à partilha em comum a) pela função de busca de um cartão de identificação no interior do veículo, tendo em vista o arranque do grupo motopropulsor e de todas as outras funções de ativação de uma parte do veículo, por um lado; e b) por outro lado, pela função de interrogação periódica de um cartão de identificação, numa zona determinada, tendo em vista, seja a contactação à distância dos dispositivos de abertura do veículo; seja a montagem dos dispositivos de alimentação do veículo; sendo essa partilha possível pela exclusividade dos dois grupos de funções, que partilham esse subcanal e • o canal C5, está afeto às duas partes distintas da função de contactação à distância, a saber, 17 a) a função de busca de um ou de diversos cartões de identificação no interior ou nas proximidades do veiculo, a qual intervém, nomeadamente, na inicialização da função e, b) a função de validação do desaparecimento do último cartão de identificação de uma zona predeterminada, denominada função de anticolisão, tendo essas funções sido já definidas anteriormente.
Assim, com uma tal repartição de frequências, são limitados os riscos de colisão e portanto de perturbação entre duas funções.
Na figura 4 representou-se uma forma de realização da invenção, que comporta um cartão de identificação e um sistema de controlo instalado a bordo de um veículo. Na figura 4 representou-se, em dois patamares distintos, uma forma de realização da invenção adaptada a um sistema, que comporta: • uma parte embarcada, apresentada no retângulo superior e na qual foi representado um sistema de controlo de "mãos livres", instalado no veiculo, para acesso e/ou arranque; • uma parte móvel, transportada por um utilizador autorizado, sob a forma de um cartão de identificação, representada no retângulo inferior.
Para realizar a partilha do canal de alta-frequência em diversas bandas de frequências adaptadas a executar uma ou diversas funções predeterminadas, o sistema da invenção comporta: 18 • Na parte embarcada, instalada a bordo do veículo, um circuito de síntese de sub-bandas 20, o qual permite determinar um subcanal de frequência central fi e de largura de banda Dfi, predeterminado em função de uma palavra de comando de seleção de banda Ni fornecida por um microprocessador 25. • Na parte móvel transportada, constituída pelo cartão de identificação, um circuito de síntese de sub-bandas 40, que permite determinar um subcanal de frequência central fi e de largura de banda Dfi predeterminada, em função de uma palavra de comando de seleção de banda Ni fornecida por um microprocessador 45.
Cada um dos circuitos de síntese de sub-banda, respetivamente 20 e 40, é constituído com um formato próximo do de um circuito fechado de trancamento de fase (PLL). Um quartzo, respetivamente 21 e 41, está ligado a um primeiro borne de entrada de um circuito de comparação de fase, respetivamente 24 e 44, produzindo uma sub-banda de frequência central predeterminada e de largura de banda predeterminada. Um borne de entrada do oscilador local, respetivamente 22 e 42, está ligado ao borne de saída de um comparador de fases, respetivamente 24 e 44. Um segundo borne de entrada do comparador de fases, respetivamente 24 e 44, está ligado ao borne de saída de um circuito divisor de frequência, respetivamente 23 e 43, de que um primeiro borne de entrada se encontra ligado ao borne de saída do oscilador local, respetivamente 22 e 42, de modo a fechar o circuito de trancamento de fase, respetivamente 20 e 40. Para determinar a banda ou sub-banda em questão, o circuito divisor de frequência, respetivamente 23 e 43, comporta um segundo borne de entrada, de comando de configuração, que 19 se encontra ligado ao microprocessador, respetivamente 25 e 45, de modo a receber do divisor, o quociente que será aplicado à frequência aplicada no primeiro borne de entrada do divisor, respetivamente 23 e 43.
Resulta disso que, à saida do oscilador local, respetivamente 22 e 42, é determinado um sinal, o qual permite escolher e configurar o subcanal em função da palavra de comando emitida pelo microprocessador, respetivamente 25 e 45. A palavra de comando é fornecida a um borne de entrada do circuito de receção HF 26, na parte embarcada. 0 circuito de receção HF 26 está ligado, conforme é conhecido, a uma antena de receção HF 29 da parte instalada a bordo do veiculo.
Da mesma forma, à saida do oscilador 42, é determinado um sinal, o qual permite escolher e configurar o subcanal em função da palavra de comando emitida pelo microprocessador 45 e que é fornecida a um borne de entrada do circuito de emissão HF 46, na parte móvel constituída pelo cartão de identificação. 0 circuito de emissão HF 46 está ligado, conforme é conhecido, a uma antena de emissão HF 49, a qual transmite o sinal modulado de informação, com destino à antena de receção 29 da parte embarcada. 0 processo da invenção desenvolve-se da seguinte maneira. Num primeiro tempo, o controlador embarcado, sob o comando do microprocessador 25 produz, em 35, um dado, que ativa a via de emissão BF 30, de maneira a gerar um sinal de ativação ou de despertar do cartão de identificação e que é
emitido por intermédio da antena 28 . Esse sinal é seguidamente recebido pela antena 48 do cartão de identificação e transformado, ao nível da via de receção BF 20 50, produzindo então, por descodificação, uma mensagem, a qual contém a identificação do subcanal {f ±, Δίι) solicitado pelo mecanismo de distribuição executado no microprocessador 25 do controlador embarcado no veiculo. O microprocessador 45 determina então uma palavra de endereçamento com destino a um divisor de frequências 43, o qual produz uma frequência central fi, com base na divisão por um número inteiro Ni do subcanal atribuído à função de exploração do sistema que vai ser executada. Essa frequência é aplicada a uma entrada do comparador de fases 44, cuja outra entrada recebe a oscilação gerada por um oscilador de altas-frequências 41. O circuito do tipo PLL 40 fecha-se num oscilador local, que produz, na sua saida, a frequência de modulação caracteristica do canal atribuído pelo mecanismo de distribuição de subcanais. Esta frequência de modulação é aplicada a uma entrada de portadora da via de emissão de HF 46, de maneira que a mensagem determinada pelos protocolos de comunicação, para a execução da função de exploração, seja emitida pela antena de HF 49 do cartão de identificação. A mensagem modulada no subcanal atribuído (fι, Δίι) , tal como foi determinado, é então recebida na antena de HF 29 da parte embarcada no controlador do veículo. 0 sinal é depois desmodulado através da via de receção de HF 26 do cartão de identificação, que sintetiza então a mensagem sob a forma de dados do cartão de identificação com destino ao microcontrolador 25.
De uma maneira geral, o processo da invenção comporta uma etapa principal, que consiste em atribuir um subcanal a uma função de exploração do sistema "mãos livres" de acesso 21 e/ou arranque, de maneira a resolver, pelo menos parcialmente: • 0 problema das interferências locais sofridas por um sistema composto por pelo menos um identificador e um controlador instalado a bordo do veiculo e provocado por um sistema emissor de radiofrequências não desejado; • 0 problema das colisões de tramas de informação entre dois sistemas, cada um deles composto por pelo menos um identificador e um controlador instalado a bordo de um primeiro e de um segundo veículos, especialmente quando os dois sistemas apresentem uma zona comum de sobreposição de alta-frequência HF; • 0 problema das colisões das tramas de informação entre dois sistemas, que emitem e/ou recebem no mesmo canal global, sendo o primeiro constituído por um sistema "mão livres" de acesso e/ou arranque e sendo o segundo sistema constituído por um outro sistema diferente, mas que funcione no mesmo canal global, como seja um sistema de vigilância da pressão dos pneus do mesmo veiculo.
Para resolver esses problemas, a invenção propõe executar, com meios já pormenorizados, uma partilha e/ou uma atribuição do canal global ocupado pelo sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque, que seja efetuada de maneira: • Estática; ou • Dinâmica. 22 A partilha do canal global na referida banda de frequência é efetuada de forma estática, quando é tornada permanente durante um determinado período de tempo. Esse período pode ser o da duração de vida do veículo, ou períodos dessa duração de vida e a partilha e/ou a atribuição dos subcanais do canal global é efetuada de acordo com uma tabela ou uma função predeterminadas de execução da partilha estática.
Numa forma particular de realização, o processo da invenção consiste em efetuar uma partilha estática do plano dos subcanais, que dependem do veículo em que está instalado o sistema de acesso e/ou arranque. Por exemplo, uma função de exploração Fl, que é afetada a um subcanal Cl para um veículo A, será afetada a um outro subcanal (por exemplo C4) num veículo B, de maneira que se os dois veículos A e B se encontrarem próximos um do outro, a ativação da função Fl para o veículo A tem uma probabilidade reduzida de afetar o sistema de controlo de acesso ou de comando do veículo B e vice-versa.
Uma etapa para afetar estaticamente um subcanal a uma função de exploração Fl entre N subcanais disponíveis, consiste: • Em utilizar no veículo um identificador numérico próprio INPX, como seja um número de chassis; depois • Em executar o cálculo do resto da divisão do identificador numérico próprio INPX por N-l, de modo a reservar um determinado canal fixo à função de abertura geral dos dispositivos de abertura do veículo (Remote Keyless Entry); depois 23 • Desincrementar N de uma unidade e finalmente • Recomeçar o processo, até que o conjunto dos subcanais tenha sido afetado às funções de exploração previstas. A partilha do canal global na referida banda de frequência é efetuada de forma dinâmica, quando é tornada variável no tempo. Essa evolução no tempo é executada de acordo com uma tabela ou uma função predeterminadas de execução da partilha dinâmica. Neste caso, em função de acontecimentos predeterminados, o sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque, por exemplo com a ajuda do microprocessador 25 do controlador embarcado a bordo do veiculo: • Lê uma tabela registada, cujo endereçamento é efetuado em função da deteção do acontecimento; ou • Executa uma função, cujo argumento é detetado com base na deteção do acontecimento.
Numa outra variante, em vez de utilizar uma tabela ou uma função, ou em combinação com esse meio, o sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque executa uma etapa de determinação do mínimo de ruído de radiofrequência no canal global. Com essa finalidade, fora de um período de emissão da portadora de HF, pelo menos um dos microprocessadores executa uma medição da tensão de deteção na via de receção de alta-frequência 26 e deduz daí um nível de ruído para cada um dos subcanais possíveis. A atribuição do subcanal a uma função é então determinada com base, não necessariamente exclusiva, no mínimo de ruído detetado.
Seja qual for o local de execução do mecanismo de atribuição de subcanais no canal global, uma forma de realização do processo da invenção consiste em indicar ao identificador, com a ajuda de um primeiro canal numa primeira banda de frequências, como seja uma banda de baixa-frequência (BF), a referência do subcanal através do qual se efetua a seguir a função num segundo canal, com uma segunda banda de alta-frequência (HF), dividido em subcanais. A invenção permite também resolver numerosos problemas, que já se apresentaram no estado da técnica e aos quais se deram, frequentemente, soluções sequenciais. A invenção traz consigo a vantagem de oferecer também, adicionalmente ou separadamente dessas técnicas sequenciais no tempo, uma técnica de diferenciação de protocolos de transmissão no plano das frequências, ao mesmo tempo que respeita a regulamentação sobre o canal global, a sua frequência central e a sua largura. Especialmente a etapa de atribuição de subcanal a uma função de exploração, comporta também uma etapa de deteção de um identificador. Neste caso, o processo da invenção comporta também uma etapa de controlo, efetuada pelo sistema embarcado. 0 processo da invenção comporta também uma etapa para distinguir pelo menos um primeiro e um segundo identificadores simultaneamente presentes.
Particularmente, quando é executada uma função de deteção de identificador esquecido no interior do veiculo aquando da contactação dos dispositivos de abertura, o processo da invenção, numa forma de realização, consiste em atribuir subcanais diferentes à função de procura de identificador no interior do veiculo para cada um dos identificadores, de 25 modo que uma estratégia de confirmação da contactação seja executada de acordo com os identificadores presentes no interior ou no exterior do veiculo.
Numa outra forma de realização do processo da invenção, a etapa de atribuição de um subcanal, no canal global explorado pelo sistema, composto por pelo menos um identificador e um controlador embarcado a bordo do veiculo, é precedida por uma etapa de deteção da presença de um outro sistema. Um tal sistema é composto por pelo menos um identificador e/ou um controlador instalado a bordo de um outro veiculo. Quando um tal segundo ou outro sistema é detetado, o processo da invenção comporta uma etapa destinada a impedir a colisão entre os dois sistemas. Preferencialmente, esse impedimento da colisão é executado por meio de uma diferenciação de atribuição dos subcanais do canal global.
Numa outra forma de realização do processo da invenção, a etapa de atribuição de um subcanal no canal global explorado pelo sistema, composto por um identificador e um controlador instalado a bordo do veiculo, evolui no tempo de acordo com um plano de frequências estabelecido de maneira pseudo-aleatória. Os técnicos do ramo conhecem já sistemas "mãos livres" de acesso e/ou arranque, que evoluem de forma pseudo-aleatória, evoluindo no tempo os códigos, que caracterizam o identificador de um cartão de identificação e o controlador embarcado, de acordo com tabelas cíclicas. Nesta forma de realização do processo da invenção, uma evolução do plano de partilha dos subcanais e/ou das atribuições das funções de exploração, é executada de forma evolutiva entre o identificador e o controlador, de maneira que a escuta do plano de frequências ocupadas na 26 data t por um terceiro não autorizado, denominado igualmente pirata, não lhe serve para nada numa data posterior. Assim, o pirateamento por escuta dos subcanais numa data arbitrária, é tornado impossível pela evolução da referida atribuição dos subcanais e/ou das funções de exploração a esses referidos subcanais. Numa forma de realização particular, a evolução do plano de partilha é efetuada por rotação do endereçamento de uma tabela cíclica, que comporta uma sucessão pseudo-aleatória de frequências centrais e, caso seja necessário, de larguras de banda, dos subcanais e/ou de uma sucessão de funções de exploração atribuídas a cada um dos referidos subcanais assim determinados.
Numa forma particular de realização do processo da invenção, a etapa de atribuição de um subcanal comporta também uma etapa para afetar um grau de prioridade a pelo menos uma função de entre uma pluralidade de funções, de modo a proteger as funções de um mesmo subcanal de sofrerem interferências. Por exemplo, a função prioritária pode ser a função de vigilância da pressão dos pneus em rodagem, ou a função de descontactação de mãos livres dos dispositivos de abertura, quando o veículo estiver imobilizado.
Numa forma particular de realização do dispositivo para execução do processo da invenção, a via de alta-frequência do identificador 1 comporta um recetor de banda larga.
Numa forma particular de realização do dispositivo da invenção, o mecanismo de atribuição coopera com meios para efetuar a distribuição de cinco canais contíguos numa banda de frequências [FO, F4] das altas-frequências entre os quais: 27 • 0 canal Cl, o mais baixo, está reservado à função de busca de um ou diversos identificadores no exterior do veículo, tendo em vista uma contactação ou uma descontactação de "mãos livres" dos dispositivos de abertura do veículo; depois • 0 canal C2, que se segue, está reservado à função de busca de um ou diversos identificadores no interior do veículo, tendo em vista uma contactação ou uma descontactação de "mãos livres" dos dispositivos de abertura do veiculo; depois • 0 canal C3, que se segue, está reservado à função geral de abertura e de fecho dos dispositivos de abertura do veículo por telecomando (Remote Keyless Entry); depois • 0 canal C4 é partilhado em comum, por um lado, pela função de busca de um identificador no interior do veículo, tendo em vista o arranque do grupo motopropulsor e por todas as outras funções de ativação de uma parte do veículo; e por outro, pela função de interrogação periódica de um identificador, numa zona determinada, tendo em vista, seja a contactação à distância dos dispositivos de abertura do veículo; seja a montagem das alimentações do veículo; e • 0 canal C5 está afetado a duas partes distintas da função de contactação à distância dos dispositivos de abertura do veículo, a saber, a função de busca de um ou de diversos identificadores no interior ou na proximidade do veículo, que intervém, nomeadamente, na inicialização da função e na função de validação do 28 28 zona desaparecimento do último identificador de uma predeterminada, denominada função de anticolisão.
Lisboa, 7 de Novembro de 2011

Claims (12)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Processo de exploração de um sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque para um veiculo, do género que comporta pelo menos um identificador portátil (1) equipado com meios (3, 4) de comunicação por radiofrequência e um sistema de controlo (5) instalado a bordo do veículo, equipado com meios (6, 7) de comunicação por radiofrequência suscetíveis de dialogar com os meios de comunicação do identificador portátil através de um canal, em pelo menos uma determinada banda de frequência, caracterizado por consistir em, aquando de uma etapa de distribuição, atribuir uma pluralidade de canais de radiofrequência da referida banda de frequências, de maneira que cada função de exploração do sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque possa ser afetado a pelo menos um subcanal de radiofrequência, sendo a atribuição dos subcanais de radiofrequência diferente de um sistema de controlo (5) ou de um identificador portátil (1) para outro.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a etapa de atribuição comportar uma etapa de partilha do canal global na referida banda de frequência, efetuada de forma estática, permanente durante um determinado período de tempo, de acordo com uma tabela ou uma função predeterminadas da execução de uma partilha estática.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a etapa de atribuição comportar uma etapa de partilha de um canal global na referida banda 2 de frequência, efetuada de forma dinâmica: variável no tempo, de acordo com uma tabela ou uma função predeterminadas, de execução da partilha dinâmica e/ou por uma etapa de determinação do nivel de ruido de radiofrequência no canal global.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a etapa de atribuição comportar uma etapa de afetação de uma função de exploração a um subcanal, para pelo menos uma fase particular de comunicações, respetivamente por meio de pelo menos uma das fases seguintes: contactação e descontactação de "mãos livres" dos dispositivos de abertura do veículo, arranque do grupo motopropulsor, contactação à distância dos dispositivos de abertura do veículo.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a etapa de atribuição comportar uma etapa destinada a afetar um grau de prioridade a pelo menos uma função, de entre uma pluralidade de funções, de modo a proteger de interferências as funções de um mesmo subcanal.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a etapa de atribuição comportar uma etapa para indicar ao identificador portátil, com a ajuda de um primeiro canal, através de um primeira banda de frequências, como seja uma banda de baixa-frequência (BF) , a referência do subcanal através do qual se efetua a seguir pelo menos uma função de acesso e/ou arranque, através de um segundo canal com uma segunda banda de frequências, como seja 3 uma banda de alta-frequência (HF), partilhada em subcanais.
7. Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a etapa de atribuição de um subcanal a uma função de exploração comportar também uma etapa de deteção de uma identificação do identificador portátil e por o controlo efetuado pelo sistema embarcado comportar uma etapa destinada a distinguir simultaneamente, pelo menos um primeiro e um segundo identificadores portáteis.
8. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por consistir, aquando da execução de uma função de deteção do identificador esquecido no interior do veiculo, quando da execução da contactação com os dispositivos de abertura, em atribuir subcanais à função de contactação dos dispositivos de abertura, diferentes para cada um dos identificadores, de modo que uma estratégia de confirmação da contactação seja executada de acordo com os identificadores presentes no interior ou no exterior do veiculo.
9. Dispositivo de exploração de um sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque do género que comporta pelo menos um identificador portátil de radiofrequência (1) e um sistema de controlo (5) instalado a bordo do veiculo, caracterizado por comportar meios de comunicação por radiofrequência (3, 4, 6, 7), os quais comportam meios (11-17) para afetar diferentes funções de exploração do sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque a um subcanal, numa determinada banda de frequência (fi, Δίί) de um determinado canal global de 4 radiofrequência, como seja um canal de alta-frequência (HF) , de maneira que a um mesmo subcanal possam ser afetadas diversas funções de exploração.
10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por os meios (11) para afetar pelo menos uma função de exploração do sistema "mãos livres" de acesso e/ou arranque a um determinado subcanal de radiofrequência, que cooperam com meios (7) para emitir uma onda de interrogação A na direção do meio (4) de receção presente no identificador (1), comportando os meios (11) de afetação das funções de exploração, meios para ativar um oscilador local (12,..., 14), cuja saida gera uma portadora aplicada a uma correspondente segunda entrada de uma pluralidade de moduladores (13,..., 15), de que cada primeira entrada está ligada a uma função de exploração predeterminada, de maneira que os circuitos de modulação afetam subcanais, pertencentes ao canal global, a um amplificador adaptador de impedância (16) .
11. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 9 ou 10, caracterizado por comportar um circuito fechado de trancamento de fase (20, 40), disposto no controlador embarcado e em cada um dos identificadores, de maneira que a frequência central de modulação de fase de uma via de emissão (46) e/ou de desmodulação de fase de uma via de receção (26), seja determinada em função de uma palavra de comando aplicada por um microprocessador (45, 25) associado ao referido controlador e ao referido identificador, em função de um mecanismo de distribuição da função de exploração a 5 executar através de um determinado subcanal do canal global de comunicações, sendo o referido mecanismo executado em pelo menos um dos referidos microprocessadores (25, 45).
12. Dispositivo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por comportar também uma via de comunicação de baixa-frequência (30, 50), de maneira que um primeiro mecanismo de atribuição de um subcanal a uma função de exploração, a executar posteriormente, executado através de um primeiro microprocessador (25 ou 45) , produza uma palavra de comando (Ni) , transmitida através da referida via de comunicações de baixa-frequência (30 ou 50), pelo menos para um outro microprocessador (45 ou 25), para que ele descodifique o subcanal atribuído. Lisboa, 7 de Novembro de 2011
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