PT1614632E

PT1614632E - Pé de palete

Info

Publication number: PT1614632E
Application number: PT04019712T
Authority: PT
Inventors: Horst Schader
Original assignee: Rheingold Ag
Priority date: 2004-07-06
Filing date: 2004-08-19
Publication date: 2006-12-29
Also published as: EP1614632B1; EP1614632A2; ATE337975T1; DE502004001357D1; EP1614632A3

Description

DESCRIÇÃO "PÉ DE PALETE" 1. Enquadramento técnico A presente invenção refere-se à área das paletes de transporte, que servem para transportar mercadorias. As paletes são utilizadas para poder carregar, por exemplo por meio de empilhadores com garfos, as mercadorias a transportar. 2. Estado actual da técnica

No estado actual da técnica são conhecidos vários pontos de partida para substituir paletes normais, feitas de madeira, por paletes de material à base de cartão. As paletes feitas de material à base de cartão têm a vantagem de poderem ser encaminhadas pelo destinatário da mercadoria para um circuito de reciclagem de papel. Mas também por motivos de peso tais paletes são cada vez mais utilizadas, dado que são mais leves do que paletes de madeira, pelo que originam menores custos de transporte.

Pelo documento DE 20103902 UI ficou a ser conhecida uma palete feita de cartão ou de cartão canelado que está dotada de pés feitos de vários patins que se estendem paralelamente uns aos outros com um certo espaçamento entre si, formando uma estrutura monobloco em conjunto com a superfície de carga. Na 1 forma já modelada os patins têm uma secção transversal triangular ou quadrangular.

Os documentos EP 0693430 Bl, EP 0544659 BI e EP 0611354 BI mostram paletes de cartão que apresentam elementos de base com um núcleo firmemente compactado e denso feito de cartão canelado, bem como uma placa de cobertura também feita de cartão canelado, que é fixada aos elementos de base.

Pelo documento DE 19523492 AI ficou a ser conhecida uma palete que utiliza núcleos enrolados de forma redonda à base de rolos de papel, de tapete ou de materiais similares para servir de elementos portantes, estando os núcleos enrolados dispostos em duas camadas uns por cima dos outros e perpendicularmente uns em relação aos outros.

Finalmente ficou a ser conhecido pelo documento WO 95/25672 um sistema de paletes que é constituído por uma placa de cobertura plana, feita de cartão canelado, que está provida de patins de forma tubular. Os patins são dobrados a partir de um cartão plano. Para reforçar os patins introduzem-se nos patins elementos de reforço separados, de forma quadrada, que são por exemplo constituídos por um material à base de cartão enrolado ou em forma de favo de abelha.

Outros exemplos de pés para palete são apresentados nos seguintes documentos: US-A-6106451, FR-A-2152068, EP-A 0084906.

As paletes de cartão de acordo com o estado actual da técnica revelam diversos inconvenientes relacionados com a sua reduzida resistência ou estabilidade, bem como com o seu fabrico complexo e com o consumo de material inerente a esse fabrico. 2

Além disso as paletes já conhecidas de cartão canelado são afectadas pela água e pela humidade devido ao efeito de capilaridade próprio do material à base de cartão. Paletes de cartão canelado são além disso onerosas, dado que se torna necessário utilizar matéria prima de cartão canelado no estado novo, na maior parte dos casos sob a forma de chapas.

Por esse motivo há a necessidade de dispor de uma palete mais fácil de fabricar, que apresente uma maior estabilidade, que utilize menos material e material menos oneroso, que apresente uma melhor protecção contra a humidade e a água e que seja ela própria mais fácil de transportar. 3. Resumo da invenção

Os problemas e requisitos acima referidos são resolvidos pela adopção de um pé para palete produzido de acordo com o processo enunciado na reivindicação 1 da patente.

Os problemas acima referidos são em particular resolvidos pela adopção de um pé para palete de transporte de acordo com a reivindicação 2, comportando um tubo de cartão enrolado com uma secção transversal quadrangular, servindo de material de base, apresentando o pé de palete zonas dobradas a partir do tubo de cartão e estando esse pé de palete dotado de secções portadoras de carga e de pelo menos uma zona de reforço, integrando a zona de reforço pelo menos um elemento de forma tubular, que é formado por uma parede dobrada para o lado de dentro do tubo de cartão. 3

Um pé de palete deste género pode ser produzido de maneira simples e rápida a partir de um tubo de cartão poliédrico. Dado que se trata, no que se refere ao material de base, de um tubo que só é maquinado, não é necessário confeccionar e montar quaisquer elementos de cartão suplementares. 0 elemento de forma tubular reforça o pé de palete e em virtude disso toda a palete na direcção longitudinal. Além disso o elemento de forma tubular faz com que se obtenha uma boa protecção contra o impacto por parte do garfo do empilhador, permitindo assim que a palete possa ser levantada de maneira segura. Durante essa operação a força de elevação do garfo, introduzida de forma localizada, é distribuida por intermédio do elemento de forma tubular por uma zona de maiores dimensões. Assim obtém-se uma estrutura que por um lado é estável e por outro lado muito leve e que resiste também a elevadas cargas de transporte. 0 elemento de forma tubular é formado unicamente pela dobragem do material à base de cartão existente no tubo de cartão. Isto permite uma produção totalmente isenta de resíduos dos pés de palete. 0 material de base, de forma tubular, é além disso especialmente estável.

Numa primeira forma de realização preferida a zona de reforço apresenta dois elementos de forma tubular que são formados por dobragem para o lado de dentro das paredes do tubo de cartão que originalmente estavam situadas frente a frente. Estando previstos dois elementos de forma tubular, que de um modo preferido estão dispostos paralelamente um ao outro, consegue-se aumentar ainda mais a estabilidade do pé de palete.

De um modo preferido as paredes das zonas portadoras de carga mantêm no essencial a sua forma tubular primitiva. A forma 4 exterior das zonas portadoras de carga, que entram em contacto com o solo, permanece no essencial inalterada, dado que se trata nesse particular de uma configuração em forma de tubo quadrangular, que é em si rigida. Numa outra forma de realização preferida o pé da palete apresenta três zonas portadoras de carga e duas zonas de reforço, estando as zonas de reforço dispostas entre as zonas portadoras de carga. Devido à existência da zona média portadora de carga as zonas de reforço só têm de fazer ponte sobre um curto trajecto não suportado. Cargas que actuam sobre a parte central do pé de palete são transmitidas ao solo directamente através da zona central portadora de carga.

De um modo preferido o elemento de forma tubular apresenta uma secção transversal fechada, no essencial quadrangular e de um modo preferido quadrada. Uma secção transversal fechada é consideravelmente mais rigida à flexão do que uma secção transversal aberta. Deste modo aumenta ainda mais a rigidez à flexão do elemento de forma tubular.

Numa outra forma de realização o elemento de forma tubular apresenta uma secção transversal fechada com pelo menos um lado plano e pelo menos um lado curvo, nomeadamente com uma curvatura em forma de circulo.

De um modo preferido as zonas portadoras de carga formam espaços ocos fechados em relação ao exterior. De um modo ainda mais preferido pretende-se que todo o pé de palete forme pelo menos um espaço oco fechado em relação ao exterior. Em virtude disso torna-se possível mergulhar todo o pé de palete ou então só as partes inferiores do mesmo num banho de impregnação, que de um modo preferido será à base de silicato de potássio ou de 5 sódio, de modo a tornar o pé de palete mais resistente à água. A forma fechada impede além disso a entrada de impurezas e de humidade no pé de palete.

De um modo preferido encontra-se disposto no interior de pelo menos um elemento de forma tubular um tubo de reforço suplementar feito a partir de um tubo de cartão enrolado e posicionado paralelamente ao elemento de forma tubular. 0 tubo de reforço suplementar serve para reforçar ainda mais o pé de palete e em virtude disso toda a palete. A utilização de um tal tubo de reforço pode ser vantajosa quando as cargas a suportar forem elevadas.

De um modo preferido o tubo de reforço estende-se no essencial ao longo de todo o comprimento do pé de palete. Em virtude disso consegue-se disponibilizar uma compensação suplementar de forças entre as zonas portadoras de carga. É no entanto também possivel reforçar só algumas partes do pé de palete com um tubo de reforço.

De acordo com mais outra forma de realização preferida encontra-se disposto no interior do tubo de reforço mais outro tubo de reforço feito de um tubo de cartão enrolado com uma secção transversal poliédrica, que de um modo preferido terá no entanto uma forma quadrada. 0 tubo de reforço suplementar serve para reforçar ainda mais o pé da palete. A combinação de um tubo que de um modo preferido tem uma forma redonda com um tubo de reforço que de um modo preferido tem uma forma angular permite obter uma muito boa rigidez.

De acordo com uma forma de realização preferida o tubo de cartão é enrolado sem fim a partir de uma tira de cartão ou de 6 papel. Para produzir o tubo de cartão requerido para a primeira alternativa, utilizam-se de um modo preferido tiras de papel estreitas, que constituem sobras do processo de produção de papel. Por esse motivo este material pode ser obtido a um preço especialmente vantajoso. Além disso a operação de enrolar um tubo sem-fim permite obter vantagens em termos de produção quando comparado com outras alternativas, uma vez que se obtém directamente o tubo pretendido. É no entanto também possível enrolar material à base de cartão com a espessura pretendida, tratando-se por exemplo de cartão maciço ou de cartão canelado, em torno de um mandril poliédrico adequado para formar um tubo cujas partes sobrepostas são coladas. Este método oferece-se sempre que estiver à disposição um material apropriado à base de cartão, por exemplo sob a forma de sobras, a um preço vantajoso, ou quando não se encontra disponível uma máquina de enrolar tubos sem-fim.

De acordo com mais outra forma de realização preferida as partes portadoras de carga no interior do pé apresentam pelo menos um perfil de reforço em forma de U, que está disposto na vertical para reforçar as partes portadoras de carga. Um tal perfil de reforço em forma de U no interior da parte portadora de carga pode suportar tanto uma carga normal exercida sobre o pé da palete como também reforçar o pé de palete na direcção de eventuais forças transversais.

De um modo preferido o perfil de reforço é formado por uma parede dobrada para o lado de dentro do tubo de cartão. 0 perfil de reforço é portanto dobrado directamente a partir do tubo de cartão, sem que se torne necessário dispor de componentes suplementares. 7

Além disso as fábricas de cartão e de papel têm para as suas máquinas larguras de trabalho fixas, de modo que durante a produção de determinadas larguras de papel ou de cartão se obtêm permanentemente faixas secundárias. No caso de se efectuarem alterações no peso do papel, obtêm-se além disso faixas de transição que constituem igualmente uma sobra. Habitualmente estas faixas secundárias ou de transição são de novo aduzidas ao circuito de reciclagem de papel velho. Este circuito acarreta elevados custos para a fábrica de papel, uma vez que os rolos de faixas secundárias e de transição são demasiado compactos para poderem ser reciclados directamente. Essas faixas são por isso descascadas ou serradas de maneira dispendiosa.

Dado que para enrolar os tubos de cartão de acordo com a invenção só são necessárias faixas estreitas de papel ou de cartão com uma largura de cerca de 70 mm - 140 mm, é possível utilizar sem problemas as faixas secundárias e de transição que se obtêm como sobras na produção de papel, sendo essas faixas assim encaminhadas para uma utilização racional. Faixas secundárias ou de transição mais largas só têm de ser cortadas à largura requerida para as fitas, o que numa fábrica de papel se consegue efectuar sem problemas. Dado que as faixas secundárias são praticamente invendáveis para outras aplicações, podem ser obtidas a preço muito vantajoso e por vezes mesmo gratuitamente, o que permite reduzir consideravelmente os custos de material para os pés de palete acima referidos.

De acordo com mais outra forma de realização preferida uma palete de cartão apresenta pés de palete do género acima referido. 8

De um modo preferido a palete de cartão apresenta pelo menos dois primeiros pés de palete, que estão orientados numa primeira direcção, e pelo menos um segundo pé de palete que está orientado numa segunda direcção, que é perpendicular à primeira direcção. Um segundo pé de palete orientado transversalmente, do género atrás referido, permite aumentar grandemente a estabilidade transversal da palete, de modo que a capacidade de carga pode ser adicionalmente incrementada. Além disso o segundo pé de palete, que é um pé suplementar, pode, consoante as necessidades, ser aplicado ou omitido, de modo que se consegue disponibilizar um sistema de paletes que permite uma configuração individualizada. De um modo preferido os primeiros e o segundo pés de palete apresentam uma forma harmonizada entre si, sendo muito simplesmente encaixados uns nos outros em cruz.

De acordo com mais outra forma de realização preferida a palete de cartão apresenta pelo menos duas placas de cobertura, projectando-se pelo menos uma placa de cobertura em consola a partir do pé da palete.

Outras formas de realização preferidas resultam das reivindicações secundárias. 4. Breve descrição dos desenhos

De seguida descrevem-se os desenhos que representam formas de realização preferidas da presente invenção. Mostra-se na:

Fig. 1 um pé de palete de acordo com a invenção, numa vista tridimensional pelo lado de cima; 9

Fig. 2

Fig. 3

Fig. 4

Fig. 5

Fig. 6

Fig. 7

Fig. 8

Fig. 9 um pé de palete de acordo com a invenção, numa vista de lado, vendo-se os elementos de forma tubular de acordo com a invenção; uma vista tridimensional e de pormenor de uma extremidade de uma primeira forma de realização do pé de palete de acordo com a invenção, apresentando o elemento de forma tubular uma parte lateral curva; uma vista tridimensional e de pormenor de uma extremidade de uma segunda forma de realização do pé de palete de acordo com a invenção, apresentando o elemento de forma tubular uma secção transversal quadrada; uma vista em corte transversal de um pé de palete de acordo com a invenção na região dos elementos de forma tubular; a vista em corte transversal da fig. 5, mostrando-se os tubos de reforço incorporados; uma vista tridimensional do lado frontal de um pé de palete, com tubos de reforço já colocados e com abas terminais abertas; uma vista em alçado lateral de um tubo de cartão cortado e estampado, antes de ser dobrado; uma vista pelo lado de baixo de um tubo de cartão cortado e estampado, antes de ser dobrado; 10

Fig. 10 uma vista em alçado lateral de um pé de palete já pronto; Fig. 11 uma vista pela parte de baixo de um pé de palete já pronto; As ilustrações 12 a 20 que se seguem servem unicamente para explicar a invenção. Fig. 12 uma vista tridimensional de uma palete de cartão; Fig. 13 uma vista tridimensional pelo lado de baixo de uma palete cartão; Fig. 14 uma vista em alçado lateral de uma palete de cartão; Fig. 15 uma vista pelo lado de cima de uma palete de cartão; Fig. 16 uma vista em alçado lateral de um tubo de cartão, com linhas de corte e linhas de estampagem para o fabrico de duas metades de tubo de cartão de uma primeira forma de realização; Fig. 17 uma vista em alçado lateral de um tubo de cartão, com linhas de corte e linhas de estampagem para o fabrico de duas metades de tubo de cartão de uma segunda forma de realização; 11

Fig.

Fig. 25 18 uma vista em alçado lateral de um tubo de cartão, com linhas de corte e linhas de estampagem para o fabrico de duas metades de tubo de cartão de uma terceira forma de realização; 19 uma vista tridimensional de pormenor da ligação entre duas metades de tubo de cartão; 20 uma vista tridimensional de pormenor pelo lado de baixo de uma ligação entre a placa de cobertura e o pé de palete; 21 uma vista em corte transversal de um pé de palete de acordo com a invenção na região dos elementos de forma tubular, tendo sido enfiados em cada elemento de forma tubular um tubo de reforço circular e um tubo de reforço poliédrico; 22 uma vista lateral de uma palete numa forma de realização designada por palete expositora, com pés de palete de acordo com a invenção; 23 uma vista pelo lado de baixo de uma palete expositora; 24 uma vista em alçado lateral de uma palete de acordo com a invenção numa forma de realização chamada de meia palete europeia ou de meia palete non-stop, com pés de palete de acordo com a invenção; uma vista pelo lado de baixo de uma meia palete europeia ou de uma meia palete non-stop; 12

Fig. 2 6 uma vista pelo lado de baixo de uma palete de acordo com a invenção numa forma de realização designada por palete europeia ou palete non-stop;

Fig. 27 uma vista em corte transversal de um tubo de cartão que foi enrolado e colado a partir de material plano à base de cartão;

Fig. 28 uma vista tridimensional e em corte transversal de um pé de palete de acordo com a invenção na região dos elementos de forma tubular;

Fig. 29A uma vista em planta pelo lado de cima de um tubo de cartão cortado e estampado de acordo com mais outra forma de realização, antes de ser dobrado;

Fig. 29B uma vista em alçado lateral de um tubo de cartão cortado e estampado, antes de ser dobrado;

Fig. 29C uma vista pelo lado de baixo de um tubo de cartão cortado e estampado antes de ser dobrado;

Fig. 29D

Fig. 29E uma vista em alçado lateral de um pé de palete já pronto; uma vista pelo lado de baixo de um pé de palete já pronto;

Fig. 30A-30F vistas do lado frontal de um pé de palete para ilustrar as operações de dobragem para o lado de 13 dentro das quatro abas terminais cortadas e estampadas;

Fig. 31 uma vista de pormenor da fig. 29C para ilustrar a operação de dobragem para o lado de dentro das abas terminais interiores; e

Fig. 32 uma vista em corte transversal parcial de uma palete non-stop, encontrando-se representado de forma simbólica o garfo de um dispositivo non-stop. 5. Descrição detalhada de formas de realização preferidas A seguir descrevem-se em pormenor, tomando por referência as figuras, formas de realização preferidas da presente invenção. A fig. 1 mostra um pé 10 de palete de acordo com a invenção com três zonas 12 portadoras de carga e duas secções 14 de reforço dispostas entre aquelas zonas. Os pés 10 de palete são no essencial constituídos por um tubo 2 de cartão inteiriço com uma secção transversal quadrangular que neste caso particular é uma secção quadrada. O pé 10 de palete também pode ser constituído unicamente por duas zonas 12 portadoras de carga e por uma secção 14 de reforço disposta entre aquelas zonas, quando tal for pretendido para tamanhos de palete mais pequenos. Podem também estar previstas mais do que três zonas 12 portadoras de carga, bem como as correspondentes secções 14 de reforço dispostas entre aquelas zonas. 14

Cada pé 10 de palete é fabricado a partir de um tubo 2 de cartão com uma secção transversal quadrangular, tubo esse que poderá ser um tubo de cartão especialmente enrolado para o efeito ou então um tubo de cartão que resta como sobra durante a produção de papel ou de cartão. De um modo preferido utiliza-se para enrolar o tubo de cartão papel reciclado ou sobras de papel provenientes de faixas secundárias ou de faixas de transição resultantes da produção de papel, material esse que de um modo preferido pode ser embebido em ou revestido de silicato de potássio ou de sódio antes de ser enrolado, para conferir uma maior resistência à peça que mais tarde será o pé 10 de palete. O silicato pode ser obtido sob a forma de silicato de potássio (K2SÍO3) ou de silicato de sódio (Na2SiC>3) e é uma solução de silicato de sódio ou de silicato de potássio em água com a consistência de um xarope. O silicato torna-se duro quando exposto ao ar e serve de aglutinante inorgânico que confere ao tubo 2 de cartão e ao pé 10 de palete uma maior resistência mecânica e uma maior resistência à humidade. O silicato de potássio ou de sódio é utilizado como componente que serve para colar, endurecer e proteger contra a humidade os pés de palete. A protecção contra a humidade pode ainda ser incrementada mergulhando em silicato 20-30 mm da parte de baixo dos pés de palete ou então mergulhando os pés inteiros. Devido à forma do pé de palete, que de um modo preferido é fechado, e devido à precisão da estampagem, torna-se impossível a penetração de silicato de potássio ou de sódio no interior do espaço oco fechado do pé de palete. É evidente que para enrolar o tubo 2 de cartão se pode utilizar em vez do silicato de potássio ou de sódio qualquer outra substância adesiva apropriada para papel ou cartão. Para 15 proteger o pé 10 de palete contra a humidade, este pode também ser revestido ou impregnado de um verniz apropriado.

Devido ao facto de os pés 10 de palete e as placas 50 de cobertura serem produzidos a partir de papel enrolado ou de cartão, toda a superfície de uma palete 1 produzida a partir daqueles materiais pode ser pintada de uma qualquer maneira ou tratada por forma a repelir a sujidade ou a torná-la hidrófuga, para o que durante a operação de enrolar unicamente a camada de papel do lado de fora do material de que o tubo é feito é provida da correspondente pintura ou dos correspondentes materiais de protecção. Estes materiais são de um modo preferido isentos de dissolventes e amigos do meio ambiente. Dado que é tratada unicamente a camada de papel do lado de fora do tubo 2 de cartão, esse tubo 2 de cartão pode secar sem o auxilio de estufas de secagem adicionais, de modo que se consegue poupar energia. O tubo 2 de cartão com uma secção transversal quadrangular pode também, como se encontra representado na fig. 27 em corte transversal, ser produzido a partir de um material plano 3 à base de cartão, tratando-se por exemplo de uma placa de cartão maciça ou de uma placa de cartão canelado, para o que o material plano 3 à base de cartão é enrolado em torno de um mandril quadrangular (não representado na figura) e colado com sobreposição de um lado 4.

Na fig. 2 encontra-se representado o lado de baixo de um pé 10 de palete provido dos elementos 16 de forma tubular. Devido à sua forma, que de um modo preferido é tubular, isto é, fechada, os elementos 16 em forma de tubo reforçam as duas zonas de reforço 14 do pé 10 de palete. Em consequência disso a rigidez 16 ou a resistência à flexão do pé 10 de palete é consideravelmente aumentada. As paletes produzidas com aqueles elementos podem suportar cargas maiores, uma vez que não só as zonas 12 portadoras de carga como também as zonas 14 de reforço estão em condições de suportar cargas. A forma dos elementos 16 não se limita a secções transversais circulares. Muito ao contrário, esses elementos podem ter uma secção transversal com uma qualquer outra forma apropriada, como por exemplo uma forma redonda, quadrada, rectangular, hexagonal ou octogonal. A fig. 28 mostra por exemplo elementos 16 de forma tubular com uma secção transversal hexagonal. São também possíveis formas mistas, com secções transversais parciais poliédricas ou redondas, estando abrangida por exemplo uma secção transversal do género descrito em relação à fig. 3. A fig. 3 mostra uma primeira forma de realização dos elementos 16 de forma tubular, tratando-se de elementos nos quais as paredes exteriores do tubo são planas e as paredes 18 viradas para o lado de dentro e para o lado de baixo estão ligeiramente ou mais pronunciadamente encurvadas. Na fig. 4 encontra-se representada uma segunda forma de realização dos elementos 16 de forma tubular, em que as paredes interiores 18 são planas. Na forma de realização representada o elemento 16 de forma tubular apresenta uma secção transversal fechada e no essencial quadrada. Esta configuração torna-se também bem visível na fig. 5, que mostra um corte transversal de uma zona 14 de reforço.

Nas fig. 5 e 6 encontram-se representados pés 10 de palete feitos de tubos 2 de cartão com uma secção transversal no 17 essencial quadrada. 0 comprimento das arestas desta secção transversal é de um modo preferido de 100 mm. Podem no entanto ser também utilizados tubos 2 de cartão de forma rectangular, cuja secção transversal apresenta de um modo preferido uma largura de 100 mm e uma altura de 138 mm. Num tubo 2 de cartão de forma rectangular do género acabado de referir obtém-se, dobrando de maneira adequada as zonas 14 de reforço, um espaço livre de 100 mm para o garfo de um empilhador. As medidas do pé 10 de palete estão assim dimensionadas de tal maneira que se conseguem satisfazer as medidas padronizadas das paletes mais usuais.

As figuras 6 e 7 mostram que é possível, para reforçar o pé 10 de palete, introduzir um ou dois tubos 30 de reforço na(s) zona(s) 16 de forma tubular. O tubo 30 de reforço é enrolado, à semelhança do tubo poliédrico 2 de cartão, a partir de uma tira de papel, tendo no entanto uma secção transversal normal de forma circular. Como se torna visível na fig. 7, esse tubo pode também ser enfiado posteriormente, após o fabrico do pé 10 de palete, nesse pé 10 de palete e nomeadamente nos elementos 16 de forma tubular.

Para reforçar ainda mais o pé 10 de palete, pode inserir-se no tubo 30 de reforço de forma circular adicionalmente um tubo quadrangular 32, igualmente enrolado a partir de material à base de cartão, ficando esse tubo numa posição paralela à do tubo de reforço, tal como se encontra representado na fig. 21. Este tubo quadrado 32 apresenta de um modo preferido uma secção transversal quadrada e medidas tais que pode ser inserido sem folga no tubo 30 de reforço com uma forma circular. Em virtude disso aumenta a resistência à flexão e a resistência à flambagem do tubo 30 de reforço. Mediante um pé 10 de palete 18 adicionalmente reforçado da maneira referida é possível produzir paletes para cargas especialmente pesadas. São também possíveis formas de realização em que nos elementos 16 de forma tubular são primeiro inseridos tubos quadrados 32, sendo seguidamente enfiados nestes tubos quadrados tubos 30 de reforço com uma forma circular.

Após a inserção do tubo 30 de reforço, com ou sem tubo quadrangular 32, rebatem-se então as abas terminais 22 umas sobre as outras, pelo que a extremidade do pé 10 de palete fica fechada. Na fig. 7 só se encontram representadas por motivo de maior clareza duas abas terminais 22. Dado que as abas terminais 22 são igualmente recortadas do tubo 2 de cartão e dobradas, existe na realidade uma aba terminal 22 em cada um dos quatro lados do tubo 2 de cartão, perfazendo um total de quatro abas. Duas destas abas terminais (não representadas na fig. 7) podem ser utilizadas mediante recortes e dobras apropriadas para apoiar pelo lado de baixo as extremidades de baixo dos tubos 30 de reforço. Para esse efeito as abas terminais que não estão representadas na fig. 7 são cortadas na direcção longitudinal e dobradas de maneira apropriada para dentro da zona 12 portadora de carga, tal como se mostra nas fig. 30A-30F. Este reforço adicional pelo lado de dentro das zonas 12 portadoras de carga faz com que também os tubos 30 de reforço sejam fixados, de modo que os mesmos permanecem na posição pretendida sem necessitarem de ser colados.

De acordo com a invenção os elementos 16 de forma tubular são formados dobrando a parede 18 do tubo 2 de cartão. Para esse efeito o tubo de cartão é cortado à medida necessária e prensado, após ter sido enrolado, mediante uma máquina de processamento de tubos (não representada) de modo a adquirir a 19 forma quadrada, sendo depois estampadas as linhas 26 de corte e as linhas 28 de dobra pretendidas. A fig. 8 mostra uma vista lateral de um tubo 2 de cartão após a estampagem das linhas 26 de corte (a cheio) e das linhas 28 de dobra (a tracejado) . Pela estampagem das linhas 26, 28 de corte e de dobra definem-se as paredes interiores 18 para as zonas 16 de forma tubular, bem como as abas terminais 22 e as abas 24 de remate. Durante a operação de dobragem são primeiro dobradas para o lado de dentro as paredes interiores 18 destinadas às zonas 16 de forma tubular e seguidamente dobradas as abas 24 de remate, bem como as abas terminais 22.

Uma vista lateral e uma vista pelo lado de baixo do pé 10 de palete já pronto encontram-se representadas nas figuras 10 e 11. Na fig. 11 mostra-se um afastamento 17 entre as zonas 16 de forma tubular que pode resultar consoante o modo de dobragem das zonas 16 de forma tubular. É no entanto também possível efectuar a dobragem de tal maneira que as zonas 16 de forma tubular encostam directamente uma à outra, de modo que não há nenhum afastamento 17.

Nos tubos 2 de cartão acima descritos com uma secção transversal rectangular as dimensões da secção transversal da zona 16 em forma de tubo são de um modo preferido escolhidas de tal maneira que as duas zonas 16 de forma tubular de um pé 10 de palete apresentam uma secção quadrada e encostam uma à outra, de modo que não há qualquer afastamento 17 entre elas, tal como se encontra representado por exemplo nas fig. 21, 28, 29E e 30.

Nesse caso as duas zonas 16 de forma tubular podem ser encravadas uma em relação à outra sem haver uma colagem suplementar. Adicionalmente é neste caso possível utilizar tubos 30 de reforço com um maior diâmetro. 20

Uma maneira especial de dobrar as abas terminais encontra-se representada nas fig. 29A-29E e 30A-30F. A fig. 29A mostra uma vista pelo lado de cima de um tubo 2 de cartão estampado e punçoado. Encontram-se representadas duas abas terminais 70 que são recortadas ao longo de linhas 71 de corte representadas a traço cheio e dobradas ao longo de linhas de dobra 72 e 73 representadas a tracejado. As abas terminais 70 já completamente dobradas formam então perfis 70 de reforço em forma de U, que estão dispostos na vertical nas zonas 12 portadoras de carga do pé 10 de palete, para reforçar esse pé.

Na fig. 29B encontra-se representada uma vista lateral desta forma de realização do tubo 2 de cartão, podendo-se ver duas abas laterais 80 recortadas ao longo de uma linha 81 de corte e providas de linhas de dobra 82, 84, 85. No que se refere à linha 81 de corte e às linhas de dobra 82, 84, 85 a vista lateral a partir do lado esquerdo corresponde à vista lateral a partir do lado direito. A fig. 29C mostra uma vista do tubo 2 de cartão pelo lado de baixo. Essa figura mostra duas abas 90 de fundo que servem para fechar a extremidade terminal do pé 10 de palete. Além disso a fig. 29C mostra uma configuração especial das quatro abas terminais 100 situadas do lado de dentro, que fecham os lados frontais do lado de dentro das zonas 12 portadoras de carga do pé 10 de palete. Também neste caso as linhas de dobra 102, 103, 104 estão representadas a tracejado e as linhas 101 de corte a traço cheio. Uma representação ampliada da dobragem das abas terminais 100 do lado de dentro encontra-se ilustrada na fig. 31. 21

Na fig. 29D encontra-se representada uma vista lateral de um pé 10 de palete que foi dobrado a partir de um tubo de cartão de acordo com as figuras 29A-29C. A fig. 29E mostra uma correspondente vista pelo lado de baixo, em que os elementos 16 de forma tubular encostam um ao outro e não formam nenhum espaço intermédio entre si. Além disso mostram-se na fig. 29D três recortes 95 a punção em forma de U, nos quais podem ser inseridas partes de placas de cobertura para formar uma palete 1 de cartão.

Nas figuras 30A-30F encontra-se representada uma sequência da dobragem das abas terminais 70, 80, 90. Para melhor visibilidade as abas terminais 70, 80, 90 foram representadas cada uma delas de modo a projectarem-se para o lado de fora do tubo 2 de cartão, ficando portanto orientadas paralelamente ao plano do desenho. Na realidade não é evidentemente necessária uma disposição deste género. As indicações sobre ângulos referem-se à configuração inicial apresentada, diferindo os ângulos na realidade desses valores.

Num primeiro passo (fig. 30A) as superfícies 74 da aba terminal 70 superior são dobradas de 90° em torno das linhas 72 de dobra para o lado da frente, tal como se indica mediante as correspondentes setas. A aba terminal 70 superior forma então um perfil 70 de reforço em forma de U, cujas abas 74 se projectam para fora do plano de desenho (veja-se a fig. 30B).

Além disso, como se mostra na fig. 30A, as superfícies 86 das abas laterais 80 são dobradas de 180° em torno das linhas 82 de dobra, e isto da maneira por exemplo indicada pelas setas. Deste modo as abas laterais 80 são encurtadas da largura das superfícies 86, enquanto que as suas espessuras de parede 22 aumentam para o dobro na zona dianteira. Obtém-se uma configuração do género representado na fig. 30B.

No passo seguinte (veja-se a fig. 30B) as superfícies 88 são dobradas, por exemplo de 90°, em torno da linha 83 de dobra, como se indica pelas setas. Conforme as medidas efectivamente escolhidas essas superfícies podem no entanto ser também dobradas de 90° na direcção oposta. Para esse efeito foram estampadas nas abas laterais 80 as linhas 81 de corte. No estado já completamente dobrado (veja-se a fig. 30D) as superfícies 88 apoiam-se então pelo lado de baixo em tubos 30 de reforço eventualmente existentes. Após este passo de dobragem obtém-se o estado representado na fig. 30C. Caso não se utilizem tubos 30 de reforço, este passo de dobragem torna-se desnecessário.

Num passo seguinte (fig. 30C) as abas laterais 80 são dobradas de 90° em torno das linhas 84 de dobra para o lado da frente e de 180° em torno das linhas 85 de dobra para a parte de dentro da zona 12 portadora de carga, tal como se indica pelas setas, dai resultando a configuração da fig. 30D. Neste estado as abas laterais 80 dos tubos 30 de reforço apoiam-se para o lado de baixo ou, quando não forem utilizados tubos 30 de reforço, a superfície superior da zona 12 portadora de carga apoia-se para o lado de baixo.

No passo seguinte, representado na fig. 30D, o perfil 70 de reforço em forma de U é dobrado de 180° em torno da linha 73 de dobra para dentro da parte interior da zona 12 portadora de carga, de modo que a superfície superior da zona 12 portadora de carga é apoiada para o lado de baixo pelas paredes que se estendem na vertical do perfil de reforço 70. Obtém-se a configuração da fig. 30E. 23

Por último a aba terminal 90 inferior é dobrada de 180° em torno da linha 91 de dobra para o lado de cima, de modo que as extremidades do pé 10 de palete ficam cobertas e fechadas pelas abas terminais 90. O estado final encontra-se representado na fig. 30F. A fig. 31 mostra uma forma de realização preferida de dobragem das abas terminais 100 do lado de dentro da zona 12 portadora de carga. Primeiro as duas superfícies 105 são dobradas de 90° em torno das linhas 102 de dobra para fora do plano do desenho, bem como para o lado de cima, tal como se indica pelas setas. Obtém-se um perfil 106 de reforço em forma de U.

Seguidamente o perfil 106 é dobrado de 180° em torno da linha de dobra 103 para dentro do plano do desenho, até as superfícies 106 e 107 encostarem uma à outra. Finalmente toda a aba terminal 100 interior é dobrada de 90° em torno da linha de dobra 104 para dentro do plano do desenho, de modo que o lado frontal interior da zona portadora de carga fica fechado e o perfil 106 em forma de U se encontra em posição vertical no interior dessa zona. Esse perfil serve por isso igualmente para reforçar e para tornar mais rígida a zona 12 portadora de carga.

Para explanar a invenção encontra-se representada na fig. 12 uma palete 1 de cartão com três pés 11 de palete. Os pés 11 de palete mostram neste exemplo uma forma de realização diferente dos pés de palete feitos a partir de um tubo de cartão. Estes pés não apresentam elementos 16 de forma tubular. Em vez dos pés 11 de palete representados podem no entanto 24 também ser utilizados os pés 10 de palete de acordo com a invenção, em conjunto com a placa 50 de cobertura. A fig. 13 mostra a palete de cartão da fig. 12 pelo lado de baixo. A palete 1 de cartão já não apresenta uma placa de cobertura continua na qual são colados os pés 10, 11 de palete, tal como se encontra revelado no estado actual da técnica, estando a palete em vez disso provida de duas placas 50 de cobertura mais pequenas que são fixadas lateralmente nos pés 10, 11 de palete. Deste modo o lado 19 de cima dos pés 10, 11 de palete serve para assentar directamente as mercadorias a transportar.

As placas 50 de cobertura estão fixadas de tal modo nas partes laterais dos pés 10, 11 de palete que o seu lado 64 de cima fica à mesma altura que os lados 19 de cima dos pés 10, 11 de palete, tal como se torna também visivel na vista lateral de uma palete 1 de cartão da fig. 14 e da fig. 19.

No exemplo de realização apresentado as placas 50 de cobertura são constituídas por duas primeiras metades 54 de tubo de cartão e por duas segundas metades 56 de tubo de cartão, que estão dispostas perpendicularmente em relação às primeiras. As duas metades 56 de tubo de cartão estão inseridas lateralmente nas partes estampadas 95 das zonas 12 portadoras de carga do pé 11 de palete e fixadas de maneira apropriada nessas estampagens, por exemplo por encravamento e/ou por colagem. As segundas metades 56 de tubo de cartão apresentam uma secção transversal em forma de U aberta para o lado de cima e suportam as primeiras metades 54 de tubo de cartão que apresentam uma secção transversal em forma de U aberta para o lado de baixo. Para esse efeito as metades 54 e 56 de tubo de cartão são inseridas umas 25 nas outras por meio de rasgos nas paredes laterais 62 e seguidamente coladas.

Na fig. 20 encontra-se representada uma vista de pormenor, pelo lado de baixo, do pé central 11 de palete que é análogo ao da fig. 13. Como já se referiu em relação às fig. 12 e 13, estão previstas numa palete 1 com três pés 11 de palete duas placas 50 de cobertura, que são cada uma delas formadas por duas primeiras metades 54 de tubo de cartão e por duas curtas segundas metades 56 de tubo de cartão, elementos esses que estão dispostos perpendicularmente uns aos outros. Assim, há de cada vez um encontro de duas segundas metades 56 de tubo de cartão no pé central 11 de palete. Estas duas curtas segundas metades 56 de tubo de cartão podem no entanto ser substituídas por uma longa segunda metade 5 6 de tubo de cartão, que é continua e comum aos três pés, metade essa que se estende então, como se encontra representado na fig. 20, através da zona 12 portadora de carga do pé central 11 de palete. Em virtude disso obtêm-se ainda maiores vantagens no que se refere à estabilidade da palete 1. A estabilidade da palete 1 de cartão pode tornar-se ainda maior fazendo com que em complemento dos pés 10, 11 de palete até aqui descritos e dispostos paralelamente uns aos outros estejam previstos mais outros pés 10, 11 de palete numa posição perpendicular aos pés 10, 11 de palete primitivos. Os pés 10, 11 de palete podem então comportar diversos meios de fixação reciproca adequados para levar ao engate reciproco os pés 10, 11 de palete. Assim, por exemplo, as extremidades 10, 11 de palete podem estar providas de tal maneira de recortes que esses pés podem muito simplesmente ser encaixados uns nos outros em cruz. Obtém-se então por exemplo uma estrutura em forma de H, quadrada ou rectangular dos pés 10, 11 de palete que, servindo de base de 26 assentamento para as primeiras metades 54 de tubo de cartão, proporciona assim uma maior estabilidade transversal.

As figuras 14 e 15 mostram uma forma de realização de uma palete 1 de cartão com três pés 10, 11 de palete e duas placas 50 de cobertura que estão dispostas entre os pés 10, 11 de palete. Este arranjo presta-se em especial para meias paletes europeias com medidas que de um modo preferido são de 60 cm x 80 cm. Uma forma de realização para cargas mais leves, comportando só dois pés 10 de palete e uma placa 50 de cobertura, encontra-se representada nas figuras 24 e 25. Neste caso a placa 50 de cobertura é constituída por cinco primeiras metades 54 de tubo de cartão e por duas segundas metades 56 de tubo de cartão, que são perpendiculares às anteriores. A fig. 25 mostra o lado de baixo de uma tal palete 1 de cartão.

Na fig. 26 encontra-se representada uma forma de realização preferida de uma palete 1 de cartão sob a forma de uma palete europeia inteira com medidas que de um modo preferido são de 80 cm x 120 cm. Esta palete é constituída por três pés 10 de palete, cada um dos quais tem três zonas 12 portadoras de carga e duas zonas 14 de reforço. Entre os pés 10 de palete estão fixadas duas placas 50 de cobertura que são constituídas cada uma delas por duas primeiras metades 54 de tubo de cartão e por três segundas metades 56 de tubo de cartão. As duas metades 56 de cartão podem no entanto ser também inteiriças e passar através do pé médio 10 de palete.

Mais outra forma de realização de uma palete 1 de cartão encontra-se representada nas figuras 22 e 23. Nesta forma de realização, que no presente caso se encontra representada a título de exemplo com o tamanho de uma meia palete europeia (60 27 cm x 80 cm), a placa 51 de cobertura projecta-se em consola a partir do pé 10 de palete. Esta forma de realização é designada por palete expositora e presta-se especialmente à apresentação de mercadorias. Nesta forma de realização a placa 51 de cobertura em consola é constituída por uma primeira metade 54 de tubo de cartão e por duas segundas metades 54 de tubo de cartão, que de um modo preferido têm uma configuração integral, em conjunto com as segundas metades 56 de tubo de cartão da outra placa 50 de cobertura.

Na fig. 32 encontra-se representada uma configuração especial das paredes laterais 62 das segundas metades 56 de tubo de cartão, destinada a uma assim chamada palete non-stop. Paletes non-stop são necessárias para alimentar continuamente papel, por exemplo a uma máquina de impressão. Para tal é enfiado um garfo 110 de um dispositivo non-stop (não representado na figura) lateralmente entre a palete e uma pilha de papel (não representada na figura) assente sobre a palete. O garfo 110 fica então a suportar a pilha de papel. Seguidamente a palete vazia pode ser removida pelo lado de baixo, sendo então levada uma palete cheia, também pelo lado de baixo, até junto do garfo 110. Finalmente o garfo 110 pode de novo ser puxado lateralmente para fora da pilha de papel, tendo a máquina de impressão deste modo sido alimentada com uma nova pilha de papel.

Na forma de realização para uma palete 1 de cartão do tipo non-stop pelo menos uma parte 59 da parede lateral 62 tem uma disposição inclinada para diminuir pelo menos localmente a altura total da segunda metade 5 6 de tubo de cartão. De um modo preferido a parte 59 inclinada forma com a base da metade 56 de tubo de cartão um ângulo de 45°. Daí resulta um afastamento 28 entre a aresta superior da segunda metade 56 de tubo de cartão e o lado 64 de cima da palete 1 de cartão que é suficiente para enfiar um garfo 110 (representado de forma esquemática) de um (tratando- dispositivo non-stop por baixo do material a carregar se nomeadamente de papel para máquinas de impressão).

Lisboa, 9 de Novembro de 2006 29

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Processo para o fabrico de um pé (10) para uma palete (1) de transporte, comportando os seguintes passos: a. enrolamento continuo e sem fim de tiras de cartão ou de papel em torno de um mandril para fabricar um tubo (2) de cartão enrolado com uma secção transversal quadrada, b. corte ao comprimento pretendido de uma secção de tubo de cartão e estampagem de linhas (26) de corte e de linhas (28) de dobra, c. dobragem para o lado de dentro de zonas (18) da secção do tubo de cartão para configurar o pé (10) de palete com zonas (12) portadoras de carga e com pelo menos uma zona (14) de reforço que abrange pelo menos um elemento (16) de forma tubular.
2. Pé (10) de palete fabricado de acordo com o processo da reivindicação 1 e destinado a uma palete (1) de transporte, comportando: a. um tubo (2) de cartão enrolado com uma secção transversal quadrangular, servindo de material de base, apresentando o pé (10) de palete zonas dobradas a partir do tubo (2) de cartão; b. apresentando o pé (10) de palete zonas (12) portadoras de carga e pelo menos uma zona (14) de reforço; para o que c. a zona (14) de reforço apresenta pelo menos um elemento (16) de forma tubular que é formado por uma parede (18) dobrada para o lado de dentro do tubo (2) de cartão. 1
3/19 Fig.5

Fig.6

3. Pé de palete de acordo com a reivindicação 2, em que a zona (14) de reforço apresenta dois elementos (16) de forma tubular que são formados por paredes (18) do tubo (2) de cartão originalmente situadas frente a frente, que foram dobradas para o lado de dentro.
4/19

4. Pé de palete de acordo com qualquer das reivindicações 2 ou 3, em que as paredes das zonas (12) portadoras de carga mantêm no essencial a sua forma tubular primitiva.
5/19

Fig. 10 10 12 S /· 12 / 12 / 14 14 Fig. 11 10

17

5. Pé de palete de acordo com qualquer das reivindicações 2-4, comportando três zonas (12) portadoras de carga e duas zonas (14) de reforço, estando as zonas (14) de reforço dispostas entre as zonas (12) portadoras de carga.
6. Pé de palete de acordo com qualquer das reivindicações 2-5, em que o elemento (16) de forma tubular apresenta uma secção transversal fechada, no essencial quadrangular e de um modo preferido quadrada.
7/19 Fig.14 19 64 1 19 64 19

Fig. 15

56 8/19 Fig. 16

Fig. 17 2

Fig. 18 2

62, 52 58 9/19 Fig· 19 64

Fig. 20

54 10/19 Fig. 21 10

7. Pé de palete de acordo com qualquer das reivindicações 2-5, em que o elemento (16) de forma tubular apresenta uma secção transversal fechada com pelo menos um lado (20) plano e pelo menos um lado curvo, que de um modo preferido tem uma curvatura de forma circular.
8. Pé de palete de acordo com qualquer das reivindicações 2-7, em que as zonas (12) portadoras de carga formam espaços ocos fechados em relação ao exterior. 2
9. Pé de palete de acordo com qualquer das reivindicações 2-8, em que todo o pé (10) de palete forma pelo menos um espaço oco fechado em relação ao exterior.
10 12/19 Fig. 24

Fig. 25 1

50 10 10 13/19 Fig. 26

10. Pé de palete de acordo com qualquer das reivindicações 2-9, em que dentro de pelo menos um elemento (16) de forma tubular está disposto um tubo (30) de reforço suplementar formado por um tubo de cartão enrolado que está disposto paralelamente ao elemento (16) de forma tubular.
11/19 Fig. 22

Fig. 23 1

11. Pé de palete de acordo com a reivindicação 10, em que o tubo (30) de reforço se estende no essencial ao longo de todo o comprimento do pé (10) de palete.
12 2/19 Fig.3

Fig. 4

12. Pé de palete de acordo com as reivindicações 10 ou 11, em que dentro do tubo (30) de reforço está disposto mais outro tubo (32) de reforço feito a partir de um tubo de cartão enrolado e tendo de um modo preferido uma secção transversal quadrada.
13. Pé de palete de acordo com qualquer das reivindicações 2-12, em que o tubo (2) de cartão é enrolado continuamente a partir de uma tira de cartão ou de papel.
14/19 Fig. 27

14. Pé de palete de acordo com qualquer das reivindicações 2-12, em que o tubo de cartão é enrolado a partir de um material plano (3) à base de cartão, sendo colado de pelo menos um dos lados (4).
15/19 Fig. 29A

Fig. 29C 104

Fig. 29D 2 95 Fig. 29E 2 \ |__| \ ^ 12 \ 12 \ 12 14 .14 14 12 16 ^ 12 ^ 16 12 i6 16 16/19

90 Fig. 30B

15. Pé de palete de acordo com qualquer das reivindicações 2-14, em que as zonas (12) portadoras de carga apresentam do lado de dentro pelo menos um perfil (70, 106) de reforço em forma 3 de U que está disposto na vertical para reforçar as zonas (12) portadoras de carga.
16. Pé de palete de acordo com a reivindicação 15, em que o perfil (70, 106) de reforço é formado por uma parede do tubo (2) de cartão que é dobrada para o lado de dentro. Lisboa, 9 de Novembro de 2006 4 1/19 Fig. 1
17/19

Fig. 30D
18/19 Fig. 30E

Fig. 30F 10

Fig. 31 10 104 100 101 102 12 ...i/l 107 106 / yT / L________L- 103X 105 _/ \ 101 101 19/19 Fig. 32 64 HO \ v vrss/zrs/rssjz&rs/r^^ 59, 62 59, 62 12 54 56