PT1604742E - Alimentação de gás para electrofiltro e dispositivo de electrofiltro - Google Patents

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PT1604742E
PT1604742E PT04013364T PT04013364T PT1604742E PT 1604742 E PT1604742 E PT 1604742E PT 04013364 T PT04013364 T PT 04013364T PT 04013364 T PT04013364 T PT 04013364T PT 1604742 E PT1604742 E PT 1604742E
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Ruscheweyh Prof Dr Ing Hans
Michael Kaatz
Thomas Davis
Stefan Leser
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Balcke Duerr Gmbh
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Description

1
Descrição “Alimentação de gás para electrofiltro e dispositivo de electrofiltro” [0001] A invenção refere-se a uma alimentação de gás para um electrofiltro, de acordo com o conceito genérico do pedido 1, e um dispositivo que apresenta um electrofiltro e uma alimentação de gás.
[0002] 0s electrofiltros são utilizados, entre outros, em instalações de incineração de resíduos, centrais eléctricas ou na indústria, em instalações de produção com fornalhas, como na produção de cimento, cal, gesso, ferro ou aço, para se eliminar por filtragem partículas sólidas como, por exemplo, partículas finas de gás atmosférico, gás de combustão ou, de um modo geral, de um fluxo de gás. Para o efeito, o fluxo de gás é conduzido através de um campo eléctrico, no qual se acumulam electrões libertados pelos eléctrodos, deslocando-se no sentido dos eléctrodos colectores, juntamente com as partículas de pó, e sendo aí separados.
[0003] Para que um electrofiltro possa limpar o gás com a máxima eficiência, o gás terá de entrar ou atravessar o electrofiltro da forma o mais uniforme possível. Uma entrada não ideal origina uma distribuição desigual do pó, da temperatura ou da velocidade de circulação no fluxo de gás, o que se repercute num menor grau de separação e, deste modo, num efeito de limpeza não imperfeito. Devido a esta distribuição desigual do fluxo, podem também formar-se sedimentos de partículas muito ligeiros, que reduzem, cada vez mais, a secção tranversal de fluxo do electrofiltro, diminuindo assim a sua eficiência.
[0004] Por isso, um dispositivo de electrofiltro apresenta, habitualmente, uma alimentação de gás colocada diante do electrofiltro, que conduz o gás a filtrar, o mais uniformemente possível, para o filtro. A alimentação de gás engloba, normalmente, um canal de fluxo de entrada, através do qual o gás flui em direcção ao filtro, e uma tampa de entrada do gás, em forma de funil, que se alarga em direcção ao electrofiltro. Assim, a secção transversal dianteira da tampa de entrada do gás, situada no sentido do fluxo, apresenta uma área pequena, que corresponde à do canal de fluxo de entrada, enquanto a secção transversal traseira, situada também no sentido do fluxo, apresenta uma área grande, que, no essencial, corresponde à do electrofiltro.
[0005] Para homogeneizar o fluxo de entrada do filtro, encontra-se, normalmente, situado na alimentação de gás um distribuidor de fluxo, imediatamente antes do electrofiltro, na zona alargada da tampa de entrada do gás. Relativamente a estes distribuidores de fluxo, trata-se, normalmente, de dispositivos de distribuição de gás, sob a forma de chapas perfuradas, que, frequentemente, estão dispostas em várias camadas, umas atrás das outras. 2 [0006] Para continuar a melhorar o rendimento do filtro ou apenas para obter, no gás a filtrar, as condições necessárias à filtragem, misturam-se, na alimentação de gás, produtos de condicionamento com o fluxo de gás, com o auxílio de um dispositivo de mistura. Trata-se, assim, de um condicionamento de arrefecimento, no qual é pulverizada água no fluxo de gás, tendo em vista o seu arrefecimento. Muitas vezes, o gás é condicionado mesmo sem diminuição da sua temperatura, mediante a injecção de SO3, NH3, vapor de água ou semelhante no gás a filtrar, para a redução da resistividade eléctrica do pó, entre outros motivos. Para alcançar uma mistura 0 mais uniforme possível, 0 dispositivo de mistura apresenta, por norma, uma multiplicidade de injectores colocados na alimentação de gás.
[0007] No documento US-A-5 630 367, estão previstas, na fig. 2, uma placa de turbulência (30) e, na fig. 4, um dispositivo constituído por uma placa perfurada (32) à distância (35) de bocas de tubos (33), para separar 0 pó de um gás de combustão e transportá-lo para um acumulador (20). Embora, no contexto da placa de turbulência (30) ou da placa perfurada (32), estejemos a falar de turbilhões, estes turbilhões devem separar 0 pó bastante evidente do gás de combustão que atravessa 0 filtro, mas não, de forma alguma, provocar uma boa mistura do gás de combustão com 0 pó transportado juntamente.
[0008] Estes conhecidos dispositivos de electrofiltro já deram provas no passado. Num cenário de exigências cada vez maiores em matéria de controlo de emissões das instalações de filtragem, existe, no entanto, uma maior necessidade de dispositivos de electrofiltro, que apresentem uma melhor eficiência face a este estado da técnica.
[0009] Cabe, por isso, a esta invenção a tarefa de melhorar a eficiência dos electrofiltros.
[0010] A resolução desta tarefa alcança-se com a alimentação de gás para um electrofiltro, de acordo com 0 pedido 1, e 0 dispositivo de electrofiltro de acordo com 0 pedido 12. O desenvolvimento privilegiado da alimentação de gás deve ser consultado nos subpedidos.
[0011] À partida, esta invenção refere-se, portanto, à alimentação de gás para um electrofiltro de um dispositivo correspondente, dado que, de acordo com ensaios realizados pelo inventor, no domínio da alimentação do gás para 0 filtro, existe um potencial de melhoria particularmente grande no que toca à eficiência do dispositivo de electrofiltro. Deste modo, trata-se de uma alimentação de gás, no essencial, já conhecida, que apresenta um canal de fluxo de entrada com uma área de secção de transversal constante, uma tampa de entrada do gás com área de secção transversal alargada em direcção ao electrofiltro e um dispositivo de mistura para um produto de condicionamento. Na área de secção transversal alargada encontra-se, no mínimo, um distribuidor de fluxo.
[0012] A alimentação de gás realizada de acordo com a invenção distingue-se das alimentações de gás já conhecidas, pela existência de um primeiro dispositivo de turbilhão, gerador de um turbilhão no canto dianteiro, no canal de fluxo de entrada, e de 3 um segundo dispositivo de turbilhão, gerador de um turbilhão no canto dianteiro, na tampa de entrada do gás, no sentido do fluxo, diante do distribuidor de gás, bem como de um dispositivo de mistura na zona de um dos dispositivos de turbilhão. Relativamente a estes dispositivos de turbilhão, trata-se de elementos de montagem, no essencial, já conhecidos, tal como descritos, por exemplo, no EP 0638732 AI para um difusor.
[0013] Aquilo que é essencial nestes dispositivos de turbilhão é o facto de gerarem turbilhões no canto dianteiro. Estes turbilhões marginais, também designados por turbulência, podem ser representados como pequenos tornados direccionados no sentido do fluxo, cujos diâmetros aumentam no sentido do fluxo. Assim, os turbilhões giram, primeiro, das margens laterais do dispositivo de turbilhão para fora e, depois, enrolam para dentro, pelo que os turbilhões situados no lado oposto giram de forma inversa. Ao olhar para um destes dispositivos de turbilhão, de cima para baixo, os turbilhões no canto dianteiro parecem dois caracóis que se enrolam em sentidos opostos.
[0014] Estes turbilhões no canto dianteiro têm a vantagem de ser sistemas marcadamente estáveis, que permitem uma mistura particularmente eficaz do fluxo de gás. Deste modo, por trás de um dispositivo de turbilhão deste tipo, é possível a formação de um comportamento de fluxo amplamente turbulento e uniforme, que surja de forma praticamente independente do volume de gás que atravessa o filtro. Assim, estes dispositivos de turbilhão não devem ser permanentemente adaptados a volumes de gás variáveis. Por este motivo, falamos também, neste caso, de misturadores estáticos. Graças a estas boas propriedades de mistura, os dispositivos de turbilhão geradores de turbilhões no canto dianteiro foram utilizados, nomeadamente em difusores, para substituir por completo chapas deflectoras, condutoras ou perfuradas convencionais, destinadas à distribuição do fluxo ou ao desvio.
[001 5]Até à data, estes dispositivos de turbilhão não foram utilizados em dispositivos de electrofiltro ou alimentações de gás para electrofiltro, dado que não eram considerados adequados a este tipo de aplicação, tendo em vista a substituição completa dos distribuidores de fluxo (chapas perfuradas). Nomeadamente a tampa de entrada do gás, fortemente alargada num trajecto de fluxo muito curto, mostrou-se, até agora, insuficiente para a aplicação destes dispositivos de turbilhão geradores de turbilhões no canto dianteiro, tendo em vista a obtenção de uma homogeneização eficaz do fluxo.
[0016]Pelo contrário, os dispositivos de turbilhão são agora aplicados também na tampa de entrada do gás, com alargamento extremo, de uma alimentação de gás para electrofiltro, mas, ao contrário do que sucedia até à data, não para substituir por completo os elementos de montagem responsáveis pela distribuição de fluxo, nomeadamente os distribuidores de fluxo, mas sim para melhorar o respectivo fluxo de entrada, pelo menos, por áreas.
[001 7]Concretamente, o fluxo de entrada do distribuidor de fluxo, situado diante do electrofiltro, é optimizado, de modo a que seja necessária apenas uma única camada de chapa perfurada e não duas ou três camadas, como até agora. Assim, graças à sua 4 disposição inclinada no sentido do fluxo, os dispositivos de turbilhão possuem uma área de projecção muito reduzida no sentido do fluxo, com um efeito de turbulência elevado, o que origina uma forte diminuição das perdas de pressão. Ao mesmo tempo, a forte turbulência faz com que as partículas se movimentem com força e já não se acumulem com tanta facilidade como até aqui. Através da turbulência, os aglomerados de pó são, simultaneamente, soltos e distribuídos, de modo a que a distribuição de partículas de pó seja homogeneizada. Da mesma forma, o fluxo de entrada turbulento, mas homogeneizado, permite que a distribuição do fluxo ocorra já com uma única camada de chapa perfurada. Reduzem-se, deste modo, as superfícies de montagem na alimentação de gás, e a eficiência geral do electrofiltro ou do dispositivo de electrofiltro é nitidamente aumentada, sendo, entretanto, possível manter o fluxo de entrada do electrofiltro, avaliado, no essencial, como vantajoso, através de uma chapa perfurada.
[001 8]Além disso, a alimentação de gás realizada de acordo com a invenção distingue-se pelo facto de um dispositivo de turbilhão estar situado no canal de fluxo de entrada com, pelo menos, uma secção transversal constante aproximada. Deste modo, a formação dos primeiros turbilhões no canto dianteiro ocorre logo na secção tubular com as paredes do canal, essencialmente, paralelas. Esta disposição contraria a teoria anterior, que partia do princípio de que os dispositivos de turbilhão deviam estar sempre situados dentro das áreas alargadas de um difusor. Ela baseia-se num efeito sinérgico, que resulta da manutenção de, pelo menos, um distribuidor de fluxo diante do electrofiltro.
[0019] Ensaios realizados pelos inventores demonstraram, efectivamente, que a disposição antecipada do primeiro dispositivo de turbilhão no canal de fluxo de entrada cria uma distribuição suficientemente vantajosa do fluxo no electrofiltro, caso lhe sigam um outro dispositivo de turbilhão e um distribuidor de fluxo, isto é, uma chapa perfurada. Deste modo, é possível, por exemplo, com o auxílio de chapas deflectoras simples ou convencionais, direccionar o fluxo de gás, essencialmente já turbulento e bem misturado, na tampa de entrada do gás no sentido do distribuidor de fluxo, que, depois, assegura a passagem uniforme do electrofiltro.
[0020] Particularmente vantajoso revela-se o facto de, daqui em diante, o dispositivo de mistura se posicionar na zona de um dos dispositivos de turbilhão. Desse modo, torna-se possível aproveitar o forte turbilhão no canto dianteiro para a mistura eficaz de um produto de condicionamento no fluxo de gás. Graças aos sistemas de turbilhão no canto dianteiro, que se expandem no sentido do fluxo, alcança-se uma boa mistura do produto de condicionamento ao longo da secção transversal do fluxo, mesmo no caso de uma injecção pontual.
[0021] Tendo em vista um aperfeiçoamento, o primeiro dispositivo de turbilhão está situado no sentido do fluxo principal, diante de uma curvatura do canal de fluxo de entrada. Isto traz como vantagem a utilização do primeiro dispositivo de turbilhão também como desvio do fluxo de gás no sentido da curvatura do canal de fluxo de entrada. 5 [0022] Assim, por motivos de conveniência, o primeiro dispositivo de turbilhão é mais apertado do lado interior da curvatura do canal de fluxo de entrada do que do lado exterior da curvatura, ou seja, no que se refere ao centro do canal de fluxo de entrada, está situado de forma assimétrica no lado interior da curvatura. Deste modo, é transportada uma maior energia cinética ao fluxo no lado interior, o que permite ao fluxo seguir melhor o difícil desvio do canto interior. Em interacção com o segundo dispositivo de turbilhão, é assim possível obter um desvio praticamente sem desprendimentos na tampa do filtro, o que melhora nitidamente a distribuição do fluxo.
[0023] Por regra, o primeiro dispositivo de turbilhão no canal de fluxo de entrada pode estar colocado de forma curvada, de modo a que o bordo de entrada voltado para o fluxo de gás apresente, pelo menos, uma área de entrada no sentido do lado interior da curvatura, e o bordo de ruptura na direcção do lado exterior da curvatura do canal de fluxo de entrada. No entanto, é preferível que o primeiro dispositivo de turbilhão esteja colocado de forma curvada, mas ao contrário, no canal de fluxo de entrada, de modo a que o bordo de entrada voltado para o fluxo de gás apresente, pelo menos, uma área de entrada no sentido do lado exterior da curvatura, e o bordo de ruptura na direcção do lado interior da curvatura do canal de fluxo de entrada. Assim, o bordo de entrada é o canto do dispositivo de turbilhão, que está voltado para o fluxo de gás, enquanto o bordo de ruptura é o canto que está desviado do fluxo. Por outras palavras: O processo de turbulência é desencadeado no bordo de entrada, enquanto no bordo de saída o fluxo de gás abandona a área de entrada. Com esta configuração, verifica-se um sistema de turbilhões no canto dianteiro particularmente forte no bordo de ruptura, que se estende bastante na área do lado exterior da curvatura do canal de fluxo de entrada.
[0024] É vantajoso que o segundo dispositivo de turbilhão esteja situado numa zona inferior da tampa de entrada do gás. Isto faz com que, particularmente, a zona inferior da tampa de entrada do gás seja misturada com turbilhões no canto dianteiro, de tal modo que as partículas de pó, que, devido ao seu peso, se movimentam para baixo, não se depositem no fundo da tampa de entrada do gás, mas, pelo contrário, se misturem de novo com o fluxo de gás, diante do filtro. Isto reduz os depósitos de partículas que se acumulam no fundo da tampa de entrada do gás, originando uma nítida melhoria da eficiência do electrofiltro. Além disso, no caso de um canal de fluxo de entrada disposto na vertical, o fluxo de ar, desviado no sentido horizontal devido a uma curvatura, é novamente dirigido para um sentido mais horizontal através do segundo dispositivo de turbilhão. Deste modo, o dispositivo de turbilhão serve não só como meio de mistura, mas também como meio de desvio.
[0025] É conveniente que o segundo dispositivo de turbilhão se encontre num ângulo agudo relativamente a uma parede da tampa de entrada do gás. Neste caso, entende-se por ângulo agudo um ângulo inferior a 45° e superior a 0,5°. Cera-se, deste modo, um sistema de turbilhões no canto dianteiro pronunciado nos bordos de entrada do dispositivo de turbilhão. 6 [0026] É particularmente preferível que o dispositivo de mistura desemboque por trás do bordo de entrada de um dispositivo de turbilhão. Deste modo, podem também ser utilizados dispositivos de mistura muito simples, como, por exemplo, uma tubuladura simples, que desemboque por trás do bordo de entrada de um dispositivo de turbilhão. Graças ao forte turbilhão que se forma no bordo de entrada e que se alarga, de forma cónica, no sentido do fluxo, ocorre uma mistura muito boa do produto de condicionamento, que sai pela tubuladura, com o gás circundante, mesmo no caso de uma mistura meramente pontual. Assim, são também convenientes versões nas quais o dispositivo de mistura esteja situado imediatamente junto do dispositivo de turbilhão.
[0027] Um dispositivo de turbilhão deve apresentar, pelo menos, um disco de turbilhão. Os discos de turbilhão são suficientemente conhecidos e podem ser circulares, elípticos, rectangulares ou também em forma de asa delta, sendo que os discos são adequados numa versão recta ou vincada, bem como em versões de secção transversal triangular ou em forma de gota.
[0028] Tendo em vista um aperfeiçoamento, um dispositivo de turbilhão apresenta vários discos situados lado a lado, numa secção transversal do fluxo. Deste modo, os discos de turbilhão podem estar encadeados uns nos outros ou também fixos, individualmente, na parede. Em forma de corrente, podem também formar-se dispositivos de turbilhão percorrendo a secção transversal a toda a volta. Isto significa que, no caso de um canal de fluxo de entrada, existe, no mínimo, um disco de turbilhão em cima, em baixo, à esquerda e à direita.
[0029] Preferencialmente, o dispositivo de turbilhão possui vários discos de turbilhão dispostos em cascata. Por cascata entenda-se aqui uma sequência funcional de discos de turbilhão dispostos em linha. Estes reproduzem, assim, uma imagem em forma de escada, sendo que também são concebíveis disposições inclinadas ou deslocadas na diagonal dos discos de turbilhão individuais. O importante é apenas que o fluxo de gás seja encaminhado de um disco de turbilhão para o outro, permitindo assim um efeito de indução perfeito.
[0030] É também preferível que um dispositivo de turbilhão apresente um sistema composto por vários discos de turbilhão. Este tipo de sistema de discos de turbilhão pode, por exemplo, ser constituído por uma maioria de discos de turbilhão situados sobre um eixo direccional comum. Deste modo, é possível alterar o modo de actuação de vários discos de turbilhão unidos entre si numa conexão firmemente definida, através da rotação ou desvio dos mesmos.
[0031] Segundo a invenção, a tarefa é também solucionada através de um dispositivo de electrofiltro, que possui um electrofiltro e uma alimentação de gás, de acordo com uma das versões ou aperfeiçoamentos anteriormente descritos. Este dispositivo de electrofiltro distingue-se, nomeadamente, pela utilização de discos de turbilhão, como descrito atrás, através dos quais resultam as vantagens já descritas nas versões precedentes da alimentação de gás. 7 [0032]Em seguida, prosseguir-se-á a explicação da invenção com base num desenho. Assim, de forma esquemática:
Fig. 1 um corte longitudinal de um equipamento de filtro eléctrico, que apresenta um filtro eléctrico e uma alimentação de gás.
[0033] 0 modelo do equipamento de filtro eléctrico 1 conforme a presente descoberta que é apresentado na Fig. 1 dispõe de um filtro eléctrico 2, uma alimentação de gás 3 e uma extracção de gás 4. A alimentação de gás 3 é efectuada num fluxo de gás para filtragem 5 durante o funcionamento do equipamento do filtro eléctrico 1. Este fluxo de gás é desviado de um sentido vertical para um sentido essencialmente horizontal e direccionado para o filtro 2. No filtro 2, o fluxo de gás para filtragem 5 é libertado das partículas contidas através dos processos eléctricos já explicados anteriormente e sai através da extracção de gás 4 como fluxo de gás filtrado 6 pelo equipamento do filtro eléctrico 1.
[0034] No modelo aqui apresentado, a alimentação de gás 3 também contém um canal de fluxo de admissão 7 vertical com uma secção de passagem essencialmente constante. No canal de fluxo de admissão 7, é ligada uma curvatura 9 do canal de fluxo de admissão na direcção principal de circulação. O fluxo de gás 5 para filtragem altera assim a sua direcção de fluxo de uma direcção vertical para uma direcção horizontal.
[0035] Na secção curvada do canal de fluxo de admissão 9 surge uma cobertura de entrada do gás 8, que aumenta a sua secção de passagem na direcção do filtro 2. Imediatamente antes do filtro eléctrico 2, ou seja, na área da superfície maior da secção de passagem da cobertura de entrada do gás 8, encontra-se o distribuidor de circulação 10, que apresenta uma chapa perfurada mais simples.
[0036] No canal de fluxo de admissão 7 antes da secção curva 9 está aplicado um primeiro equipamento vorticoso 11 que gera um vórtice no rebordo dianteiro. O segundo equipamento vorticoso 1 2 que gera um vórtice no rebordo dianteiro encontra-se na área mais estreita da cobertura de entrada do gás 8, ou seja na direcção de circulação, antes da chapa perfurada 10. No modelo aqui utilizado como exemplo, os dois equipamentos vorticosos formam uma única chapa vorticosa circular, que apresenta uma superfície de fluxo de admissão 1 3 no seu lado voltado para a circulação de gás. A superfície de fluxo de admissão 13 liga o rebordo de fluxo de admissão 14 direccionado para o avanço do fluxo ao rebordo de separação 1 5 direccionado para o recuo do fluxo.
[0037] A primeira chapa vorticosa 11 antes da curvatura 9 é disposta de forma a que a superfície do fluxo de admissão 13 se expanda na direcção da circulação da face exterior da curvatura 21 para a face interior 22 da curvatura 9. No caso da curvatura muito acentuada 9 aqui apresentada, a face exterior da mesma 21 é assim a chapa inclinada 8 para cima, enquanto a face interior da curvatura 22 corresponde ao canto ou à passagem entre o canal de fluxo de admissão 7 e a tampa de entrada do gás 8.
[0038] Concretamente, a primeira chapa vorticosa 11 é disposta para que o rebordo de fluxo de admissão 14 fique voltado para baixo, ou seja, na direcção oposta à circulação de gás para filtragem 5 e para que o rebordo de separação 1 5 seja alinhado para cima. No corte longitudinal, a superfície de fluxo de admissão 13 também se estende obliquamente do rebordo de fluxo de admissão 14 para cima até ao rebordo de separação 1 5.
[0039] Neste equipamento vorticoso 11 com admissão oblíqua do fluxo, atrás do rebordo de fluxo de admissão 14 forma-se um sistema vorticoso significativo do rebordo dianteiro 16, que se espalha verticalmente para cima, a partir do rebordo do fluxo de admissão 14 na direcção principal de circulação 5. Desta forma o diâmetro do vórtice no rebordo dianteiro 16 aumenta transversalmente à direcção principal de circulação do gás 5. De forma correspondente, isto aplica-se também à segunda chapa vorticosa 12, onde também se forma um sistema vorticoso do rebordo dianteiro 1 7, no qual esse sistema 1 7 é essencialmente direccionado, numa circulação praticamente horizontal, para a chapa perfurada 10.
[0040] Para um desvio uniforme da circulação de gás 5 da direcção vertical para a horizontal, na parte superior da cobertura de entrada do gás 8, encontram-se chapas de desvio 18 com um formato convencional em curvatura. Estas apenas complementam a alteração da direcção da circulação do gás criada pelo dispositivo vorticoso 11 e não servem especificamente para a vorticidade.
[0041] Para condicionar os gases para filtragem 5, no canal de fluxo de admissão 7 e na área do rebordo de fluxo de admissão 14 da primeira chapa vorticosa 11 está disposta uma tubuladura 19 através da qual é possível pulverizar um agente de condicionamento 20 no canal de fluxo de admissão. Com base na forte vorticidade da circulação do gás no vórtice 16 que se distribui na direcção do avanço do fluxo, ocorre uma mistura especialmente boa dos gases com o agente de condicionamento 20 para que possa ser eliminado o dispendiosos equipamento de mistura com vários bocais. Isto diminui a resistência da circulação e os custos de fabrico e torna o equipamento de mistura 19 menos susceptível a avarias, que resultam, por exemplo, de acumulações de pó.
Lisboa, 30/11/2010

Claims (12)

1 Reivindicações 1. A alimentação de gás (3) para um filtro eléctrico (2), que apresenta um canal de fluxo de admissão (7) com uma área constante da secção de passagem, uma cobertura de entrada do gás (8) com uma área crescente da secção de passagem em direcção ao filtro eléctrico (2) e um equipamento de mistura (19) para um agente de condicionamento (20), na qual está disposto, no mínimo, um distribuidor de circulação (10) na área crescente da secção de passagem da cobertura de entrada do gas esta e (8) caracterizada por: um primeiro equipamento vorticoso (11) que gera o vórtice no rebordo dianteiro (16) disposto no canal de fluxo de admissão (7); um segundo equipamento vorticoso (12) que gera o vórtice no rebordo dianteiro (1 7) aplicado na cobertura de entrada do gás (8) na direcção da circulação do gás antes do distribuidor de circulação (10); e o equipamento de mistura (19) colocado na área de um dos dois equipamentos vorticosos (11,12).
2. A alimentação do gás segundo a reivindicação 1 é caracterizada pelo primeiro equipamento vorticoso (11) disposto na direcção da circulação principal antes de uma curvatura (9) do canal de fluxo de admissão (7).
3. A alimentação do gás segundo a reivindicação 2 é caracterizada pela disposição do primeiro equipamento vorticoso (11) mais próximo da face interior da curvatura (22) do canal do fluxo de admissão do que da face exterior da curvatura (21).
4. A alimentação de gás de acordo com uma das reivindicações 2 ou 3, é caracterizada pelo primeiro equipamento vorticoso (11) disposto no canal do fluxo de admissão (7) de modo a formar um ângulo, para que o rebordo do fluxo de admissão (14) de, no mínimo, uma superfície do fluxo de admissão (13) voltada para a circulação do gás (5) esteja alinhado em direcção à face exterior da curvatura (21) e para que o rebordo de separação (1 5) esteja alinhado para a face interior da curvatura (22) do canal do fluxo de admissão (7).
5. A alimentação de gás de acordo com uma das reivindicações anteriores é caracterizada pela disposição do segundo equipamento vorticoso (12) numa área inferior da cobertura de entrada do gás (8). 2
6. A alimentação de gás de acordo com uma das reivindicações anteriores é caracterizada pela disposição do segundo equipamento vorticoso (12) num ângulo agudo em relação à parede da cobertura de entrada do gás (8).
7. A alimentação de gás de acordo com uma das reivindicações anteriores é caracterizada pela descarga do dispositivo de mistura (19) atrás do canto do fluxo de admissão (14) de um equipamento vorticoso (11,1 2).
8. A alimentação de gás de acordo com uma das reivindicações anteriores é caracterizada por um equipamento vorticoso (11,12) que apresenta, no mínimo, um disco vorticoso.
9. A alimentação de gás de acordo com uma das reivindicações anteriores é caracterizada por um equipamento vorticoso (11, 12) que apresenta vários discos vorticosos dispostos lado a lado numa secção de passagem da circulação.
10. A alimentação de gás de acordo com uma das reivindicações anteriores é caracterizada por um equipamento vorticoso (11,12) que apresenta vários discos vorticosos dispostos em cascata.
11. A alimentação de gás de acordo com uma das reivindicações anteriores é caracterizada por um equipamento vorticoso (11,12) que apresenta um sistema composto por vários discos vorticosos.
12. Equipamento de filtro eléctrico (1), que contém um filtro eléctrico (2) e uma alimentação de gás (3) de acordo com uma das reivindicações anteriores. Lisboa, 30/11 /2010 1/1 Fig 1
PT04013364T 2004-06-07 2004-06-07 Alimentação de gás para electrofiltro e dispositivo de electrofiltro PT1604742E (pt)

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