PT1521157E - Processo para a montagem de um dispositivo de comando num veiculo automovel, dispositivo de retenção provisorio para a realização do referido processo - Google Patents

Processo para a montagem de um dispositivo de comando num veiculo automovel, dispositivo de retenção provisorio para a realização do referido processo Download PDF

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PT1521157E
PT1521157E PT04023427T PT04023427T PT1521157E PT 1521157 E PT1521157 E PT 1521157E PT 04023427 T PT04023427 T PT 04023427T PT 04023427 T PT04023427 T PT 04023427T PT 1521157 E PT1521157 E PT 1521157E
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PT04023427T
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Philippe Richard
Jean-Charles Maligne
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Bosch Gmbh Robert
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Description

1
DESCRIÇÃO "PROCESSO PARA A MONTAGEM DE UM DISPOSITIVO DE COMANDO NUM VEÍCULO AUTOMÓVEL, DISPOSITIVO DE RETENÇÃO PROVISÓRIO PARA A REALIZAÇÃO DO REFERIDO PROCESSO" A presente invenção refere-se a um processo para a montagem de um dispositivo de comando num veiculo automóvel, e a um retentor provisório para a implementação do referido processo.
Os veiculos automóveis de tipo conhecido compreendem um dispositivo de comando da travagem montada no compartimento do motor e comandado por uma haste de comando accionada a partir de um habitáculo por meio de um pedal de travão montado numa extremidade da haste de comando. 0 habitáculo está separado do compartimento do motor por uma divisória rigida, à qual são fixados o dispositivo de travagem e o pedal do travão. 0 pedal do travão compreende uma alma, montada numa primeira extremidade em rotação relativamente à divisória através de uma caixa de pedal e dotada, numa segunda extremidade, de um elemento para aplicação de um esforço de travagem por um condutor automóvel. 0 dispositivo de travagem compreende, de forma conhecida, um cilindro principal e um servomotor de assistência pneumática à travagem, interposto entre a haste de comando e o cilindro principal, estando a haste de comando montada numa primeira extremidade de forma articulada num êmbolo mergulhador de uma válvula de três vias do servomotor e, numa segunda extremidade, por uma 2 articulação cilíndrica ao pedal do travão. Um dispositivo deste tipo está publicado na patente FR-A-2 611 284.
Durante a montagem do dispositivo de travagem, o servomotor, dotado da haste de comando, é instalado no compartimento do motor, penetrando a haste de comando no habitáculo por um orifício feito na divisória, o servomotor é fixado à divisória por conjuntos de parafuso e porca, em seguida a haste de comando, que inclui na sua segunda extremidade um garfo de fixação à alma do pedal é fixado em rotação ao pedal do travão através de um pino.
Este processo de montagem é longo e complexo, já que exige, por sua vez, a intervenção no compartimento do motor e no habitáculo e, por consequência, requer a intervenção de dois operadores. Contudo, este processo tem a vantagem de apresentar uma grande segurança, uma vez que cada fase é verificada directamente pelos operadores. São ainda conhecidos dispositivos de travagem nos quais a haste de comando é compósita, sendo uma primeira parte da haste de comando fixada ao pedal do travão e uma segunda parte é fixada ao servomotor. A montagem do servomotor é realizada directamente no compartimento do motor, sem precisar da intervenção no habitáculo, estando as primeira e segunda partes da haste de comando fixadas por meio de engate durante a montagem cega no compartimento do motor do dispositivo de travagem.
Este processo de montagem requer, por um lado, que o pedal do travão seja mantido numa posição avançada em relação à posição de repouso do pedal do travão, para garantir que o pedal do travão não recue sob o efeito do esforço do engate e, por outro lado, uma orientação da 3 primeira parte da haste de comando, de forma que esta fique sensivelmente coaxial com a segunda parte da haste de comando.
Foi previsto um dispositivo de manutenção na forma de um calço dotado de pernos, que formam elementos de bloqueio angular do pedal em relação ao garfo do bloco do pedal e da primeira parte da haste de comando em relação à alma do pedal. 0 retentor é instalado pelo fabricante da divisória, à qual estão fixados os pedais.
Este processo de montagem é rápido e requer apenas um único operador, no entanto, é possível que, devido à montagem cega do dispositivo de travagem, o engate da primeira e da segunda partes da haste de comando não tenha lugar. É necessário assim verificar a ligação entre as duas partes da haste de comando, actuando directamente no habitáculo ou afastando o servomotor do pedal. Mas a verificação no habitáculo anula o ganho de tempo obtido com a montagem do dispositivo de travagem directamente no compartimento do motor. Além disso, pode acontecer que o montador se esqueça de verificar no habitáculo se a primeira e a segunda partes da haste de comando estão bem fixadas. Neste caso, qualquer acção no pedal do travão fica sem efeito.
Por conseguinte, um dos objectivos da presente invenção é apresentar um processo para a montagem rápida e com grande segurança de um dispositivo de travagem num veículo automóvel, exigindo uma fase de verificação da ligação entre a primeira e a segunda partes da haste de comando antes de fixar o servomotor à divisória. 4 É ainda um objectivo da presente invenção apresentar um dispositivo para a implementação do referido processo, que seja simples e económico.
Estes objectivos são alcançados por um processo para a montagem de um dispositivo de comando num veiculo automóvel, compreendendo o veículo um pedal, um retentor provisório do pedal relativamente ao garfo, compreendendo o referido dispositivo de comando e o referido pedal, respectivamente meios de ligação um ao outro, compreendendo, entre outras, uma fase de verificação rápida da ligação axial entre o dispositivo de comando e o pedal, que são feitas a partir do compartimento do motor.
Por outras palavras, o processo de montagem de acordo com a presente invenção inclui uma fase de deslocamento do dispositivo de comando, afastando-o do habitáculo, de maneira a verificar se o pedal do travão se encontra efectivamente ligado ao dispositivo de comando do pedal, provocando uma modificação da posição do retentor que informa da fixação do sistema de comando ao pedal. A presente invenção tem principalmente por objectivo um processo para a montagem de um dispositivo de comando num veículo automóvel, sendo o referido dispositivo destinado a ser montado no compartimento do motor do referido veículo e a ser comandado através de uma haste de comando que está ligada ao pedal a partir de um habitáculo, compreendendo o referido veículo um bloco do pedal montado no habitáculo do veículo automóvel, incluindo o bloco do pedal uma caixa de pedal montada fixa a uma divisória de separação entre o compartimento do motor e o habitáculo, um pedal montado fixado em rotação em relação ao referido 5 garfo, compreendendo o referido dispositivo de comando e o referido pedal, respectivamente, meios de ligação um ao outro, estndo montado um retentor provisório no pedal e na caixa de pedal, de forma que este pedal seja mantido numa posição determinada e de forma que os meios de ligação do pedal ao dispositivo de comando, existentes no pedal, sejam mantidos numa direcção determinada, compreendendo o referido processo, entre outras, as seguintes fases: instalação do dispositivo de comando no compartimento do motor de forma a colocar os meios de ligação, accionados respectivamente pelo pedal e pelo dispositivo de comando, em frente um do outro; deslocação do servomotor no sentido do habitáculo e a fixação do dispositivo de comando ao pedal; e sendo caracterizado pelo facto de compreender ainda as seguintes fases: verificação da eficácia da ligação fixa entre o pedal e o dispositivo de comando, deslocando o dispositivo de comando, afastando-o do habitáculo, de forma a accionar o pedal através da haste de comando e a fazer passar o retentor provisório de uma primeira posição a uma segunda posição; fixação do dispositivo de comando à divisória do veiculo automóvel. A presente invenção tem ainda por objectivo um processo de montagem, caracterizado pelo facto de este dispositivo de comando ser um dispositivo de travagem que compreende um servomotor de assistência pneumática para a travagem e pelo facto de este pedal ser um pedal de travão. 6 A presente invenção tem ainda por objectivo um processo de montagem caracterizado pelo facto de a passagem da primeira posição para a segunda posição ser feita pelo desequilibro do referido retentor. A presente invenção tem ainda por objectivo um processo caracterizado pelo facto de a segunda posição do elemento de retenção ser uma posição afastada do pedal e do garfo da caixa de pedal. A presente invenção tem ainda por objectivo um processo caracterizado pelo facto de a segunda posição ser obtida por gravidade. A presente invenção tem ainda por objectivo um processo caracterizado pelo facto de o pedal do travão compreender uma primeira parte da haste de comando e o servomotor compreender uma segunda parte da haste de comando e pelo facto de as referidas primeira e segunda partes compreenderem meios de fixação mútua. A presente invenção tem ainda por objectivo um processo de montagem caracterizado pelo facto de estes meios de fixação mútua serem dispositivos de engate formados por um elemento macho e por um elemento fêmea existentes na primeira e na segunda partes e pelo facto de o elemento fêmea compreender um dispositivo flexível de engate. A presente invenção tem ainda por objectivo um processo caracterizado pelo facto de o dispositivo flexível de engate ser um gancho. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor provisório de um pedal relativamente a um garfo 7 numa posição determinada e os meios de ligação do pedal a um dispositivo de comando numa direcção determinada para a implementação de um processo caracterizado pelo facto de passar de uma primeira posição a uma segunda posição para detectar o termo da realização do referido processo. A presente invenção tem ainda por objectivo um dispositivo caracterizado pelo facto de o referido retentor estar montado sob pressão de potência no garfo do bloco do pedal e sobre uma alma do pedal. A presente invenção tem ainda por objectivo um dispositivo caracterizado pelo facto de o referido retentor compreender um primeiro apoio sobre a alma do pedal e um segundo apoio sobre a caixa de pedal. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de compreender uma cavidade de recepção e de retenção de um elemento saliente da alma do pedal que realiza o primeiro apoio. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de a cavidade compreender um ressalto de retenção do elemento saliente. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de a cavidade compreender meios de fixação por engate. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de o elemento saliente ser uma extremidade de um perno de fixação de um garfo da primeira parte da haste de comando. 8 A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de compreender uma superfície de apoio que entra em contacto com uma extremidade de um segundo braço da caixa de pedal, realizando o segundo apoio. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de compreender meios de suporte axial do dispositivo em relação ao garfo do bloco do pedal. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de os referidos meios de suporte axial compreenderem um primeiro e um segundo rebordos que formam uma junta deslizante e que ladeiam a superfície de apoio. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de compreender um terceiro apoio formado por uma lingueta sensivelmente perpendicular à superfície de apoio e que assenta contra uma extremidade de um perno saliente do garfo, formando o referido perno um eixo de rotação do pedal em relação ao garfo. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de estarem previstos meios de suporte axial suplementar, compreendendo uma patilha dobrada em forma de gancho, disposta sensivelmente numa extremidade oposta, no sentido do deslocamento do pedal, à extremidade do dispositivo de retenção que compreende a cavidade. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de este compreender um 9 dispositivo de orientação da primeira extremidade da haste de comando numa orientação determinada, que compreende uma lingueta que prolonga a cavidade e que forma um apoio para o garfo da haste de comando. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de compreender um corpo dotado, numa primeira extremidade, com uma patilha que vai prender a alma do pedal e, numa segunda extremidade, com um elemento destinado a ser montado num orifício feito num primeiro braço do garfo do bloco do pedal, tendo o referido elemento uma forma complementar ao referido orifício, e encontrando-se o referido elemento saliente em relação a um disco de diâmetro superior às dimensões transversais do elemento, destinado a apoiar-se no rebordo do orifício. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de compreender um dispositivo de orientação da primeira parte da haste de comando que compreende um braço que se estende sensivelmente de forma radial em relação ao corpo e é dotado de uma extremidade afastada do corpo por um calço de apoio da primeira parte da haste de comando. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de compreender um primeiro elemento fixado a um suporte de um interruptor de um dispositivo de ligação das luzes de travão, encontrando-se o referido suporte fixado ao bloco do pedal, e um contactor do referido dispositivo de ligação das luzes de travão, estando o referido contactor fixado à alma do pedal, sendo o referido suporte formado por uma placa perfurada com um orifício de recepção do referido interruptor perpendicular à alma do referido pedal, e sendo o referido contactor formado pela superfície perpendicular 10 à alma do pedal e sensivelmente paralelo ao referido suporte quando o pedal se encontra na posição de repouso, mantendo o referido primeiro elemento o referido pedal numa posição determinada, e mantendo um segundo elemento interposto entre o garfo da referida haste de comando e a alma do pedal a primeira parte da haste de comando numa orientação determinada. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de o primeiro elemento ter sensivelmente a forma de um U e compreender uma primeira e uma segunda abas a serem montadas de um lado e do outro da placa, e separadas por uma fenda com uma dimensão transversal sensivelmente igual à dimensão transversal da placa, estando as referidas primeira e segunda abas unidas por um fundo disposto, quando o referido dispositivo é montado no veiculo, abaixo da placa segundo de um eixo vertical, e compreendendo uma patilha de fixação da segunda aba do primeiro elemento ao contactor. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de a patilha de fixação poder ser facilmente seccionável. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de compreender uma alça de charneira sobre uma face externa afastada da alma do primeiro elemento, sendo a referida alça dotada de uma ranhura saliente da alça e que se interpõe entre a placa e o fundo do primeiro elemento para limitar o deslocamento da primeira e da segunda abas do primeiro elemento em relação à placa. 11 A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo facto de a alça de charneira ser solidária com a primeira aba. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor, caracterizado pelo facto de este segundo elemento ser um pino em forma de bico de pato, capaz de engatar no garfo da primeira parte da haste de comando. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor, caracterizado pelo facto de o primeiro e o segundo elemento estarem ligados por um cabo. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor, caracterizado pelo facto de ser fabricado por injecção de um material plástico num molde. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor, caracterizado pelo facto de o referido primeiro elemento compreender uma placa sensivelmente em forma de V, dotada de uma primeira e de uma segunda abas, estando as referidas primeira e segunda abas ligadas por um fundo disposto, quando o referido dispositivo é montado no veículo, abaixo da placa segundo um eixo vertical, compreendendo a referida primeira aba um meio flexível de fixação ao suporte do interruptor, estando disposta uma ranhura entre a primeira e a segunda abas para receber uma extremidade do contactor, e sendo este segundo elemento formado por uma extremidade da segunda aba compreendendo uma superfície de apoio para o garfo da haste de comando. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de a placa compreender 12 uma terceira aba, sensivelmente perpendicular às primeira e segunda abas, estando a referida terceira aba apoiada sobre um elemento saliente do bloco do pedal e sendo capaz de deixar o seu apoio quando o dispositivo é tirado pelo pedal. A presente invenção tem ainda por objectivo um retentor caracterizado pelo facto de o meio flexível ser formado por um ramo que entra em contacto com a primeira aba por uma mola do tipo "mola de roupa". A presente invenção será melhor compreendida com o auxílio da descrição a seguir e dos desenhos que a acompanham, nos quais as partes anterior e posterior correspondem, respectivamente, à parte esquerda e à parte direita das figuras, e nos quas: A figura 1 é uma vista a três quartos posterior do bloco do pedal de um veículo automóvel, de tipo conhecido;
As figuras 2b, 2c e 2d são vistas laterais de três fases de um processo de montagem, de acordo com a presente invenção, de um dispositivo de travagem num veículo automóvel, compreendendo um primeiro modo de realização de um retentor de acordo com a presente invenção; A figura 3 é uma vista a três quartos posterior de um segundo modo de realização de um retentor de acordo com a presente invenção; A figura 4 é uma vista a três quartos anterior do retentor da figura 3; A figura 5 é uma vista a três quartos posterior de um terceiro modo de realização de um retentor de acordo com a presente invenção; A figura 6 é uma vista de um pormenor da figura 5; 13
As figuras 6a, 6b e 6c são vistas laterais do dispositivo da figura 5 numa primeira e numa segunda fase de montagem do retentor no bloco do pedal; A figura 6d é uma vista lateral do dispositivo da figura 5 depois da montagem do dispositivo de comando no pedal e da verificação da montagem; A figura 7a é uma vista a três quartos anterior de um quarto modo de realização de um retentor de acordo com a presente invenção;
As figuras 7b a 7d são vistas laterais das fases de um processo para a montagem, de acordo com a presente invenção, de um dispositivo de travagem num veiculo automóvel que compreende o dispositivo da figura 7a; A figura 8 é uma vista a três quartos anterior de um exemplo do dispositivo de ligação da primeira e da segunda parte da haste de comando, de tipo conhecido; A figura 9 é uma vista a três quartos anterior de um exemplo de arranjo para a fixação do servomotor à divisória.
Na figura 1 pode ver-se um bloco do pedal 2 de um veiculo automóvel, que compreende uma caixa de pedal 4 de fixação a uma divisória (não representada) , na qual está montado em rotação em torno de um eixo X um pedal do travão 6. 0 pedal do travão 6 compreende uma alma 8, que compreende, numa primeira extremidade (não visível), um orifício de passagem de um pino 12, que forma um eixo de rotação do pedal relativamente à caixa de pedal 4, e numa segunda extremidade um elemento de aplicação (não representado) de um esforço de travagem pelo condutor do automóvel no sentido da seta F.
No exemplo representado, a caixa de pedal 4 tem uma secção, segundo o eixo X, sensivelmente em U, dotada de um 14 primeiro braço 16 com um comprimento maior e um segundo braço 18 com um comprimento mais pequeno.
Entende-se por face interna uma face sensivelmente paralela ao primeiro braço 16 e em frente daquele, e por face externa uma face sensivelmente paralela ao primeiro braço 16 mas que não está em frente do primeiro braço 16. A caixa de pedal é fixada à divisória através de duas patilhas 20 perpendiculares ao primeiro e ao segundo braços e solidárias respectivamente com um e com o outro braço. É feito um orificio 15 (não representado) na divisória para facultar a passagem pelo menos de uma haste de comando de um dispositivo de travagem. A fixação da caixa de pedal à divisória é feita, por exemplo, por meio de um sistema de parafuso-porca.
No exemplo representado, o pedal do travão compreende uma primeira parte 22 adjacente à caixa de pedal 4 contida num primeiro plano ortogonal ao eixo X, e uma segunda parte 24 afastada da caixa de pedal 4 e contida num segundo plano ortogonal ao eixo X, encontrando-se a primeira parte 22 fixada à segunda parte 24 por uma terceira parte inclinada em relação ao eixo X.
De forma vantajosa, o bloco do pedal compreende um dispositivo de ligação das luzes de travão 26, que inclui um interruptor 28 fixado à caixa de pedal e um contactor 30 fixado ao pedal do travão e sensivelmente perpendicular à primeira parte 22 do pedal e à direcção do deslocamento do pedal. O interruptor 28 compreende uma haste 32 montada deslizzante num corpo 34 e que, na posição de repouso, se 15 apoia contra o contactor 30. O accionamento do pedal do travão é detectado pelo deslocamento determinado da haste 34 relativamente ao corpo 34, em virtude do afastamento do contactor e pela acção de uma mola (não visível).
No exemplo representado, a haste de comando é compósita e compreende uma primeira parte 36, solidária em rotação com a alma 8 em torno de um eixo X" paralelo ao eixo X. A primeira parte 36 da haste de comando 38 compreende, numa primeira extremidade, um garfo 40 de fixação dotado de orifícios de passagem 42 de um pino 44 com um comprimento axial superior à dimensão axial do garfo 40, de forma que uma extremidade 46 do pino 44 sobressaia de uma primeira face 48 da alma 8 do pedal 6. Uma segunda parte 37 da haste de comando 38 está montada num servomotor de assistência pneumática à travagem (não representado). A primeira e a segunda partes 36, 37 compreendem, respectivamente, meios de fixação mútua, por exemplo, um dispositivo de engate por pino. A figura 8 é uma vista a três quartos de um dispositivo conhecido do estado da técnica da ligação axial de uma primeira parte e de uma segunda parte de uma haste de comando.
Na figura 8 pode ver-se a primeira parte 36 e a segunda parte 37 da haste de comando 38 ligadas axialmente por um dispositivo de bloqueio flexível, tal como é descrito no pedido de patente FR 01/08306. O dispositivo de bloqueio inclui um elemento macho, que é formado pela primeira parte 36 da haste de comando 38, e um elemento fêmea, que é formado pela segunda parte da haste de comando 38. A primeira parte 36 compreende um 16 corpo 406 de forma cilíndrica, dotado numa primeira extremidade com o garfo 40 e numa segunda extremidade longitudinal oposta à primeira extremidade com um bico 402, formado na sua base por uma parte troncocónica 404, estando a base menor da parte troncocónica orientada ao lado do bico 402. O corpo 406 compreende igualmente uma ranhura anular 408, aberta longitudinalmente atrás da parte troncocónica 404. A segunda parte 37 inclui uma cavidade 410 de recepção do bico 402 formado numa primeira extremidade 412 longitudinal da segunda parte 37 oposta à segunda extremidade longitudinal 414 montada no dispositivo de comando. A cavidade 410 compreende uma parede cilíndrica 411 perfurada com dois orifícios 413 paralelos um ao outro, feitos sensivelmente perpendicularmente ao eixo da haste de comando para receber um dispositivo flexível 416 que vai encaixar na ranhura 408 da primeira parte 36 da haste de comando. O dispositivo flexível 416 inclui um gancho 418 dotado de um primeiro e de um segundo ramos 420, 422 paralelos, ligados por um cotovelo 424, estando este cotovelo encurvado de maneira a formar um ângulo recto com os ramos 420, 422. O cotovelo fica apoiado contra a parede da cavidade 410.
De forma vantajosa, a segunda parte 37 compreende um primeiro elemento longitudinal 426 dotado da segunda extremidade longitudinal 414 montada no servomotor, e por um segundo elemento 428 longitudinal no qual é feita a cavidade 410, encontrando-se o segundo elemento 428 fixado ao primeiro elemento 426. O primeiro elemento 426 inclui uma cavidade (não visível) numa extremidade longitudinal 17 oposta à primeira extremidade 414, na qual está fixado o segundo elemento 428. Por exemplo, a cavidade 430 é dotada de uma rosca fêmea e a parede externa do segundo elemento 428 é dotada de um rosca macho que colabora com a rosca fêmea da cavidade 430. A cavidade é rematada por um rebordo cónico 430 orientado no sentido posterior, que forma um funil, de forma a facilitar a montagem da primeira parte na segunda parte. O processo de fixação da primeira parte na segunda parte é descrito a seguir: a segunda parte é colocada em frente da primeira parte 36 do bico 402; a segunda parte é aproximada axialmente do bico 402, de maneira que a parte troncocónica desvie o primeiro e o segundo ramos 420, 422 do gancho, e de forma que o primeiro e o segundo ramos 420, 422 se fechem na ranhura 402.
De maneira vantajosa, a ranhura 408 possui uma secção transversal trapezoidal, que promove um engrenamento de acção automática entre a primeira e a segunda partes 36, 37.
Nas figuras 2b a 2c, o bloco do pedal descrito anteriormente compreende ainda um retentor 50 do pedal 6 numa posição determinada e de manutenção da primeira parte 36 da haste de comando 38 numa orientação determinada.
Entende-se por posição determinada uma posição de recuo limitado no sentido posterior do pedal; no exemplo representado, trata-se de uma posição que corresponde a 18 cerca de um terço do curso total do pedal do travão, evitando-se assim toda e qualquer interferência com o interruptor 28 do dispositivo de liqação das luzes de travão. Entende-se por orientação determinada da primeira parte da haste de comando, uma direcção da primeira parte da haste de comando que seja sensivelmente coaxial com o eixo da haste de comando depois da montagem do dispositivo de comando. 0 retentor é montado, por um lado, sobre a alma 8 do pedal do travão, e por outro lado, sobre a caixa de pedal do bloco do pedal, de forma a poder imobilizar a alma do pedal relativamente ao bloco do pedal. 0 retentor 50, que de ora em diante denominaremos calço, é montado contra a primeira face 48 da alma do pedal afastado do primeiro braço 16 do garfo do bloco do pedal. O calço 50 apoia-se, por um lado, na alma do pedal e, por outro, no garfo do bloco do pedal. O calço 50 inclui uma cavidade 52, para receber a extremidade 4 6 do pino 44 fixado à alma do pedal, em que, de forma vantajosa, a cavidade 52 compreende um ressalto 54 de retenção da extremidade 46, ou em forma de bico, de modo a permitir uma retenção da extremidade 46 por engate.
Por outro lado, o retentor 50 compreende uma superfície de apoio 56 contra uma extremidade inferior 58 do segundo braço 18 do garfo do bloco do pedal. Como consequência, a alma do pedal é mantida numa posição determinada P pelo calço 50, como reacção do apoio sobre a extremidade 4 6 do pino 44 e do apoio sobre a extremidade inferior 58 do garfo do bloco do pedal sobre o calço 50. 19
No exemplo representado, a superfície de apoio 56 é formada por uma junta deslizante 57 com uma dimensão segundo o eixo X sensivelmente igual à dimensão axial do braço 18 do bloco do pedal, garantindo da mesma forma uma retenção axial do calço em relação ao bloco do pedal. A junta deslizante é delimitada por um primeiro rebordo 59 em frente de uma face externa 61 do braço 18 e por um segundo rebordo 63 em frente de uma face interna 65 do braço 18.
De forma vantajosa, está previsto um terceiro apoio do calço 50 contra um elemento fixado ao garfo do bloco do pedal e que forma um apoio lateral, promovendo uma posição perfeita do calço 50. O terceiro apoio é realizado através de uma lingueta 60, que se estende de forma sensivelmente perpendicular à junta deslizante, que se apoia, numa posição montada, contra uma extremidade 62 do pino 12 do pedal do travão que sobressai do garfo do bloco do pedal. A lingueta 60, vantajosamente, é recortada na mesma peça do primeiro rebordo 59 da junta deslizante.
De forma ainda mais vantajosa, o garfo compreende um dispositivo de suporte 64 axial suplementar, relativamente à alma do pedal, formado por uma patilha recurvada na forma de um gancho. A patilha 64 estende-se segundo o eixo X no sentido do primeiro braço 16 para se fixar à alma do pedal. A patilha 64 é formada numa extremidade do calço 50 oposta, segundo a direcção de deslocamento do pedal, a uma extremidade na qual se forma a cavidade 52. O calço compreende uma face interna em frente da alma do pedal e vantajosamente de forma complementar à alma do pedal, com o propósito de melhorar a cooperação entre o calço e o pedal. No exemplo representado, a face interna do calço compreende uma primeira e uma segunda partes, 20 contidas, respectivamente, num primeiro e num segundo planos, desviadas axialmente e ligadas por uma terceira parte inclinada. O calço 50 compreende ainda um dispositivo de orientação 74 da primeira parte 36 da haste de comando 38 numa orientação determinada O para que ela fique sensivelmente na posição que terá depois da montagem do dispositivo de travagem. O dispositivo de orientação compreende uma lingueta 76 no prolongamento da cavidade 52, orientado no sentido anterior e que forma um apoio para o garfo 40 da haste de comando. A montagem do calço 50 no bloco do pedal é feita colocando-se o calço sobre a parte inferior da alma e deixando-o levantado na direcção do garfo do bloco do pedal com um ligeiro movimento da rotação em torno de um eixo paralelo ao eixo X, de forma que a extremidade 46 do pino 44 entre na cavidade 52 e que a extremidade 58 do braço 18 entre na junta deslizante 57. O calço 50 é fabricado, de forma vantajosa, em material plástico por injecção, embora seja concebível a sua fabricação por exemplo, com liga de alumínio moldado ou estampado.
Em seguida, passaremos a descrever o processo para a montagem de um dispositivo de travagem que compreende um servomotor de assistência pneumática à travagem, dotado de uma segunda parte 37 da haste de comando 38 sobre um veículo automóvel, dotado de um bloco do pedal e equipado com um calço 50, encontrando-se agora o pedal do travão na posição determinada P. 21 0 processo de montagem compreende, entre outras, as seguintes fases, que consistem em: a instalação do servomotor no compartimento do motor, em frente do orificio 15; o deslocamento do servomotor de forma a aproximar a segunda parte 37 da haste de comando da primeira parte 36 da haste de comando e a aplicação de um esforço suficiente para permitir a fixação mútua da primeira e da segunda partes 36, 37 da haste de comando 38 (figura lb); a verificação da fixação das primeira e segunda partes 36, 37, deslocando o dispositivo de travagem, afastando-o do habitáculo; se o pedal do travão for deslocado em rotação na direcção do compartimento do motor, o calço 50 é accionado da mesma forma através da ligação entre a extremidade 4 6 do pino 44 e a cavidade 54 do calço 50, embora o movimento de rotação do pedal relativamente ao garfo do bloco do pedal empurre a superfície de apoio 56, provocando o desengate da extremidade 4 6 do pino 44 da cavidade 44 e a remoção do calço 50 por gravidade. O calço cai assim para o fundo do habitáculo. São então possíveis o deslocamento do dispositivo de travagem na direcção do habitáculo e a fixação do dispositivo de travagem na divisória ou num elemento fixado à divisória, por exemplo, por um arranjo de baioneta.
Na figura 9 vê-se um exemplo de um arranjo para a fixação do servomotor à divisória do veículo automóvel, compreendendo a referida divisória dispositivos de fixação de baioneta. Os dispositivos de fixação são interpostos entre o servomotor e a divisória 514 e compreendem uma placa fixada a uma face do servomotor, destinada a ficar em frente da divisória, e uma placa fixada à divisória. Os dispositivos de fixação incluem igualmente meios elásticos 22 pré-comprimidos para solicitar a montagem e garantir assim uma boa estabilidade, estando os meios flexíveis montados na placa 528. Os meios flexíveis compreendem uma mola helicoidal inserida numa cavidade interna 548 da placa 528 e incluem também um prato 550 de apoio, que possui um diâmetro sensivelmente correspondente ao da referida cavidade interna 548 e que é interposto entre a mola e a placa de fixação 536 do servomotor 512 para comprimir ou aliviar axialmente a mola helicoidal (não visível). A placa 528 e a placa de fixação compreendem, respectivamente, pelo menos dois dispositivos primários de imobilização axial 534 e dois dispositivos secundários de imobilização axial 544. Os dispositivos primários 534 de imobilização axial são constituídos pelo menos por dois ganchos 534 que se estendem a partir de uma face anterior 532 da placa 528 e que são repartidos de forma angular em torno de uma direcção axial "A" segundo um diâmetro determinado superior ao da placa de fixação, e cujas partes activas 537 estão voltdas para a direcção axial "A". A parte activa 537 de cada gancho 534 é constituída, nomeadamente, por uma placa que, a partir do corpo de orientação sensivelmente paralelo à direcção axial "A" de cada gancho 534, se estende radialmente na direcção axial "A" .
Por outro lado, a placa 536 de fixação compreende pelo menos dois dentes radiais 544, que formam os segundos meios de imobilização axial e que se estendem radialmente a partir da placa 536 de fixação, de acordo com o mesmo diâmetro determinado que o dos ganchos 534, que são repartidos angularmente em torno da direcção axial "A" e cada um dos quais, na posição de introdução do servomotor, é destinado a ser inserido angularmente entre dois ganchos 23 534 consecutivos, e depois, quando a placa 536 de fixação é rodada de um ângulo "a" determinado em torno da direcção axial "A" para atingir a posição de bloqueio do servomotor, destina-se a ser retida axialmente pela parte activa 537 de um gancho 534 associado. A placa 536 de fixação compreende pelo menos duas saliências 551 de fixação, que estão repartidas angularmente e de forma regular sobre um diâmetro "d" máximo que é inferior ao diâmetro "D" minimo segundo o qual estão repartidas as partes activas 537 dos ganchos 534, que têm uma espessura "b" superior à espessura "c" das partes activas 537 dos ganchos 534 e que são destinadas a ser atravessadas por dispositivos axiais de fixação do servomotor sobre a placa 536, nomeadamente por pinos (não representados) que permitem a fixação do servomotor pelas porcas (não representadas) à face posterior 552 da placa 536 de fixação. 0 prato 550 compreende dispositivos secundários 560 de montagem de baioneta regulados pelos dispositivos primários 526 de montagem de baioneta, de forma a permitir a montagem do servomotor numa única operação efectuada por um só operador.
Os dispositivos secundários 560 de montagem de baioneta possuem patilhas radiais 562 do prato 550 de apoio, que são susceptiveis, numa posição de manutenção em compressão, de ficar retidas axialmente entre uma face do ressalto 558 e bicos radiais 564 da placa 528, que se estendem sensivelmente no plano da sua face anterior para manter a mola comprimida e que são susceptiveis, numa posição de descompressão, de se escapar dos referidos bicos 564 para libertar a mola helicoidal. 24
Para o efeito, são interpostos meios de transmissão entre a placa 536 de fixação e o prato 550 para acoplar os dispositivos primários 526 e os dispositivos secundários 560 de montagem de baioneta , associando a posição de introdução do servomotor à posição de manutenção em compressão dos dispositivos flexíveis, e associando a posição de bloqueio do servomotor ou uma posição de montagem dos dispositivos flexíveis à posição de descompressão dos meios flexíveis.
Os meios de transmissão compreendem pelo menos duas linguetas 566 axiais, repartidas angularmente e de forma regular, que se estendem no sentido anterior a partir da face anterior 568 do prato 550 de apoio e que vão ser inseridos nos entalhes 570 feitos na placa 536 de fixação. Um bordo 572 em cada entalhe 570 tem a função de impelir a lingueta 566 correspondente do prato 550 de apoio para provocar a rotação do prato 550 entre a posição de introdução do servomotor associada à posição de manutenção em compressão dos dispositivos flexíveis e a posição de bloqueio do servomotor associado à posição de descompressão dos dispositivos flexíveis. O arranjo contempla ainda e de forma vantajosa os meios de encosto 582 axiais, que se destinam a reter o prato 550 de apoio na posição de descompressão da mola helicoidal, para evitar que o prato 550 não se escape da cavidade interna 548 na eventualidade de desbloqueio intempestivo dos dispositivos secundários 560 de montagem de baioneta.
Mais particularmente, estes meios de encosto 582 do prato 550 de apoio possuem pelo menos dois braços 584 25 radiais que se estendem a partir de uma face posterior do prato de apoio, que rodeiam a mola helicoidal e que são inseridos na cavidade interna 548 através dos meios terciários de montaqem de baioneta, de forma a serem móveis entre: uma posição angular de montagem, na qual uma extremidade 588 recurvada de cada braço 584 é inserida numa ranhura axial 590 que se estende no sentido posterior na cavidade interna 548 a partir de uma face anterior 532 da placa 528 de recepção; uma posição angular de repouso, que está associada a uma posição de manutenção em compressão da mola helicoidal e na qual a rotação do prato 550 conduz a extremidade 588 curva de cada braço 584 para ser inserida com folga axial numa ranhura 592 periférica posterior formada na cavidade interna 548 e que comunica com a ranhura axial 590; uma posição angular de encosto, intermediária entre a posição de montagem e a posição de repouso e associada à posição de descompressão da mola helicoidal, na qual, depois de uma rotação em sentido inverso do prato 550, a extremidade curva 588 de cada braço 584 é inserida em encosto contra uma face da extremidade 594 anterior de um entalhe 596 que se estende axialmente no sentido anterior a partir de uma ranhura 592 periférica posterior, e cujo comprimento corresponde sensivelmente ao alongamento da mola helicoidal entre a sua posição de manutenção em compressão e a sua posição de descompressão.
Desta forma, os braços 584 do prato 550 permitem a retenção parcial da mola comprimida, na eventualidade de um manuseamentoo errado, antes da montagem final do servomotor 5. 26 A placa 536 de fixação e o prato 550 de apoio possuem, cada um, furações centrais 576, 578 com um diâmetro pelo menos igual ao diâmetro interno da mola helicoidal, para facultar a passagem de uma espiga do servomotor, a qual recebe, nomeadamente por deslizamento, uma biela accionadora do servomotor.
Nesta configuração, a montagem do servomotor pode ser realizada de acordo com o processo de montagem a seguir descrito.
Ao longo de duas fases independentes, é feita a montagem, por um lado, do servomotor na placa 536 de fixação e, por outro, da mola e do prato de apoio 550 na placa 528 de recepção.
Em seguida, numa fase seguinte, é colocado o servomotor 512, dotado da placa de fixação 536, diante da placa 528 de recepção, dispondo-se angularmente os dispositivos secundários 544 de imobilização axial entre os dispositivos primários 534 de imobilização axial.
Seguidamente, numa fase seguinte, faz-se avançar a placa 536 de fixação até ao contacto com a placa 528 de recepção.
Finalmente, numa última fase, fazem-se rodar o servomotor 512 e a placa de fixação 536 do ângulo "a" determinado para bloquear a placa 536 de fixação e para aliviar a pressão dos dispositivos flexíveis.
Nas figuras 3 e 4, pode ver-se um segundo modo de realização de um retentor 150 de acordo com a presente 27 invenção, colaborando com o primeiro braço 16 do garfo do estribo. 0 calço 150 compreende um corpo 101 com um eixo paralelo ao eixo X e dotado, segundo o eixo X, numa primeira extremidade, de um dispositivo de fixação 102 ao pedal e, numa segunda extremidade, de um segundo dispositivo de apoio 104 ao garfo do bloco do pedal. O primeiro dispositivo 102 compreende uma pinça 103 dotada com uma primeira patilha interna 120 do lado do corpo 101 e perpendicular ao eixo X, e uma segunda patilha externa 122 paralela à primeira patilha. A primeira e a segunda patilhas 120, 122 estão ligadas por um rsguardo 126, que se vai apoiar numa borda posterior 128 que liga a face interna à face externa da alma 8. A pinça 103 é construída, vantajosamente, formando uma só peça com o corpo 101. É possível prever-se que a primeira patilha 120 seja formada pela primeira extremidade axial do corpo 101. A segunda extremidade do corpo 101 é formada, no exemplo representado, pela placa 107 rectangular, da qual sobressai um elemento 110 (não visível) de forma sensivelmente complementar à de um orifício 108 feito na parte inferior do braço 16 do garfo da divisória, de forma que este elemento complementar se encaixe no orifício 108. A dimensão axial L, que separa a face interna da alma da face do braço 16 em frente da face interna da alma, é sensivelmente igual à distância L' que separa a primeira patilha 120 da face do disco cujo elemento complementar sobressai. 28 0 orificio 108 está previsto, de forma conhecida, para receber, por exemplo, na sua parte inferior um elemento electrónico para o pedal do acelerador. No entanto, é concebível prever-se um orificio exclusivamente para a montagem do elemento complementar. O calço 50 encontra-se agora mantido em pressão entre a alma do pedal e o primeiro braço com o comprimento maior 16 do garfo. O calço 50 compreende ainda um dispositivo 112 para orientar a primeira parte da haste de comando. No exemplo representado, o dispositivo 112 compreende um braço gue se estende do corpo 101 de forma sensivelmente radial e dotado de uma extremidade 113 afastada do corpo 101 por uma lingueta 115, formando um apoio para a primeira parte 36 da haste de comando 38. O calço é obtido de forma vantajosa por injecção do material plástico num molde, embora seja concebível proceder-se a uma realização por estampagem ou por moldagem, por exemplo, com uma liga de alumínio. O processo para a montagem do dispositivo de travagem no veículo automóvel dotado de um bloco do pedal equipado com o calço 150 é sensivelmente o mesmo que o descrito no âmbito do primeiro modo de realização do dispositivo de suporte. O calço de acordo com a presente invenção tem a vantagem de apresentar uma montagem simples e rápida e poder ser reutilizado para as montagens seguintes. 29 0 primeiro e o segundo modos de realização possuem a vantagem de a queda do retentor provocar um ruido que permite a sua fácil detecção, se a fixação se realizar, permitindo a presença do calço, no fundo do habitáculo, perceber da mesma forma e rapidamente se a fixação teve lugar. É evidente que se pode prever que o retentor não caia no fundo do habitáculo, mas que possua dispositivos que o prendam ao bloco do pedal ou à divisória na sua segunda posição.
Nas figuras 5, 6 6a a 6d, pode ver-se um terceiro modo de realização de um retentor provisório 250 de acordo com a presente invenção, que possui um primeiro elemento 202 que imobiliza o pedal do travão numa posição P determinada, e um segundo elemento 204 que mantém a primeira parte da haste de comando numa orientação O determinada, estndo o primeiro e o segundo elementos 202, 204 ligados por um elemento flexivel. O bloco do pedal compreende um dispositivo de ligação das luzes de travão 26 formado por um interruptor 28 montado fixo relativamente ao bloco do pedal, e por um contactor 30 montado fixo relativamente ao pedal do travão. O interruptor possui uma haste 32 (não visível) montada de forma corrediça num corpo 34 e aplicada contra o contactor 30, enquanto o pedal se encontra em repouso. O corpo 34 é montado, por exemplo, por engate na caixa de pedal ou, por meio de uma montagem do tipo baioneta, num orifício feito numa placa de chapa de secção transversal no plano da folha, sensivelmente rectangular. A placa está fixa relativamente ao bloco do pedal e disposta num plano 30 perpendicular ao plano do desenho e paralela ao contactor. A placa é feita, por exemplo, com um pedaço de chapa dobrado em ângulo recto, estando um dos lados soldado ao primeiro braço do bloco do pedal. A placa 208 e o contactor 30 estão orientados de forma que, quando é aplicado um esforço ao pedal do travão, a placa 208 e o contactor 30 se afastem um do outro. O contactor 30 inclui uma superfície de apoio numa extremidade da haste 32 aplicada por uma patilha que está dobrada em ângulo recto e fixada à alma do pedal, por exemplo, por soldadura.
Na figura 6, o primeiro elemento 202, que vai ser fixado por sua vez ao contactor 30 e à placa 208, compreende um corpo principal 212 que tem sensivelmente a forma de um U, dotado de uma primeira aba 214 e de uma segunda aba 216 separadas por uma fenda 218 com uma dimensão transversal Ef sensivelmente igual à dimensão transversal Ep da placa 208, para promover o deslizamento da placa 208 pela fenda.
De forma vantajosa, a fenda 218 possui uma dimensão Df segundo o eixo das abas 214, 216 superior à distância Ds que separa uma extremidade 219 inferior da secção 209 transversal da placa 208 e uma extremidade 220 superior da secção 209. O corpo 212 do primeiro elemento 202 compreende ainda, de forma vantajosa, uma aleta de charneira 222 solidária com o corpo e que se estende por um lado externo 224 da primeira aba 214, formando o lado 224 uma charneira e compreendendo a referida aleta, numa face 226 que entra em contacto com uma primeira face 228 do corpo 212, uma ranhura 230 saliente que penetra na fenda 218, depois de a 31 aleta 222 ser rebatida, e com uma dimensão segundo o eixo das abas 214, 216 sensivelmente igual à diferença entre Df e Ds, de forma a manter a placa 208 numa posição elevada PH, quando a placa 208 está montada na fenda 218 e a aleta 222 é revirada. A ranhura 230 é mantida, por exemplo, na fenda 218 por engate.
No exemplo representado, a ranhura é composta por dois elementos alongados que formam um bico de pato em secção e que permitem o engate da referida ranhura na fenda 218. A charneira da aleta de charneira 222 pode ser perpendicular ao eixo das abas 214, 216. É ainda concebível prever-se unicamente um tirante, independente do primeiro elemento, que será interposto entre a placa e o fundo da fenda. O corpo 212 compreende ainda um dispositivo de fixação provisório ao contactor 30 composto por uma patilha 232, revirada paralelamente ao eixo das abas 214, 216, e fixada a um lado externo 234 da segunda patilha 216 e que se pode desprender do contactor 30 sempre que for exercida uma tracção sobre o contactor. No exemplo representado, a patilha é divisível, ela compreende por exemplo um ponto de fragilização (não representado) na base da patilha, que garante a ruptura facilitada pela patilha quando lhe é aplicado um esforço de tracção. No exemplo representado, a patilha 232 está ligada à segunda aba 216 por um cordão 236 (não visível). Assim, aquando da ruptura da patilha 232, esta permanece fixada à segunda aba 216, evitando-se ter que procurar a peça. Mas pode prever-se uma patilha flexível, formada por um ramo solicitado elasticamente na direcção da segunda aba 216. Neste caso, o dispositivo 250 pode ser usado novamente. 32 0 retentor provisório possui ainda um dispositivo de orientação da primeira parte 36 da haste de comando 38 numa orientação determinada 0, formado por um pino 234 que é montado entre o garfo da haste de comando e a borda da alma do pedal perpendicular ao eixo X' do garfo da haste de comando. 0 pino possui um corpo 233 e um dispositivo flexivel 235 que permite a fixação por engate do pino 234 ao garfo 40, tendo o dispositivo flexivel 235 a forma, por exemplo, de um bico de pato.
De forma bastante vantajosa, o pino 234 é fixado ao corpo principal 212 por um cordão 237, de forma a ter que se manusear apenas uma única peça.
De forma vantajosa, o conjunto do retentor provisório é realizado por moldagem de material plástico por injecção, ou seja, o corpo principal 212, a aleta de charneira 222, o gancho 232, o pino 234 e o cordão 236.
Passaremos agora a descrever a montagem de um dispositivo de travagem dotado de uma segunda extremidade 37 da haste de comando 38. Para o efeito, passaremos inicialmente a descrever a montagem do retentor provisório 250 entre o pedal e o dispositivo e o bloco do pedal. numa primeira fase, o pedal é deslocado no sentido de uma acção de travagem de maneira a anular o contacto entre o contactor 30 e a haste 32 e a permitir a montagem do primeiro elemento 202 na placa 208 do suporte do interruptor 28, a cerca de um terço do curso total do pedal do travão. numa segunda fase, o primeiro elemento 202 do retentor 250 é montado na placa 208, fazendo deslizar as primeiras e 33 segunda abas 214, 216 ao longo da placa 208, num movimento de baixo para cima, sendo mantido numa posição mais elevada que a posição final (figura 6a). numa terceira fase, o pedal é deslocado na direcção da sua posição de repouso, de forma a colocar a patilha 232 em frente do contactor 30, enquanto o primeiro elemento 202 é deslocado para baixo, de maneira que esta patilha 232 agarre o interruptor 30. numa quarta fase, a aleta 222 é revirada de forma que a ranhura penetre na parte inferior da fenda e se interponha entre o fundo da fenda e a extremidade inferior 218 da placa 208 (figura 6b). numa quinta fase, o pino 234 é introduzido no garfo, entre a extremidade posterior da haste de comando e a borda da alma (figura 6c). O processo para a montagem do dispositivo de travagem compreende, entre outras, as fases descritas a seguir: a instalação do servomotor no compartimento do motor, em frente do orifício 15; o deslocamento do servomotor de maneira a aproximar a segunda parte 37 da haste de comando da primeira parte 36 da haste de comando e a aplicação de um esforço suficiente que permita a fixação mútua da primeira e da segunda partes 36, 37 da haste de comando 38; a verificação da fixação das primeira e segunda partes 36, 37, deslocando-se o dispositivo de travagem, afastando-o do habitáculo, na eventualidade de o pedal do travão ser deslocado em rotação na direcção do compartimento do motor, tendo o primeiro elemento 202 uma tendência para se afastar do contactor 30, por consequência, a patilha 232 rompe-se, o elemento 202 já não é então mantido na sua posição e 34 desliza ao longo da placa 208 e permanece suspensa pelo cordão ao garfo da haste de comando (figura 6d); - o deslocamento do dispositivo de travagem na direcção do habitáculo e a fixação do dispositivo de travagem à divisória, ou a um elemento fixo à divisória, por exemplo, por um dispositivo de baioneta, tal como o descrito anteriormente.
Basta ao operador retirar o retentor 250, puxando o ramo, para soltar o pino do garfo da haste de comando. A presença do cordão 236 tem ainda a vantagem de permitir uma retirada fácil e rápida do pino 234 e, principalmente, de garantir a retirada deste pino, uma vez que a presença do primeiro elemento pode ser facilmente determinada e a sua remoção, no que a ela diz respeito, não pode ser omitida.
Nas figuras 7a, 7b e 7c pode ver-se um quarto modo de realização de um retentor provisório de acordo com a presente invenção, que se destina a unir a placa de chapa 208, que forma o apoio do interruptor do dispositivo de ligação das luzes de travão, e o contactor 30. O dispositivo 350 possui um corpo 302, sensivelmente na forma de um V, dotado de uma primeira 303 e de uma segunda 305 abas. A primeira aba 303 é dotada de um dispositivo de fixação flexível 306, formado no exemplo representado por um primeiro ramo 308 apoiado flexivelmente contra a primeira aba 303. O ramo 308 e a primeira aba 303 vão prender-se à placa 208. O ramo 308 é montado em rotação relativamente à placa em torno de um eixo X" e é restabelecido flexivelmente, por exemplo, por uma mola 309 de lâmina ou por uma mola do tipo "mola de roupa". 35 A placa 302 inclui ainda uma ranhura de recepção 312 de uma extremidade inferior do contactor, feita no fundo interno do V. A distância que separa a primeira aba 303 da ranhura 312 é fixada de forma que o dispositivo 350 retenha o pedal na posição determinada P para a fixação do sistema de travagem ao pedal do travão.
Uma extremidade superior 318 da segunda aba 305 permite uma orientação da primeira parte 36 da haste de comando, formando um suporte para o garfo da haste de comando 38. O dispositivo 350 compreende, de forma vantajosa, uma terceira aba 320 (figura 7a), que se estende de forma sensivelmente perpendicular às primeira e segunda abas 303, 305, que vão apoiar-se contra um elemento saliente do primeiro braço 16 do bloco do pedal, por exemplo, a cabeça 322 de um parafuso de suporte de um elemento electrónico. A terceira aba permite melhorar a manutenção da placa 302 na posição e reduzir a tensão da mola 309. A terceira aba compreende, por exemplo, numa extremidade 324 afastada das primeira e segunda abas 303, 305, uma calote esférica 326 com um eixo paralelo ao eixo X' e com um diâmetro interno sensivelmente igual ao diâmetro externo da cabeça do parafuso, encontrando-se a calote esférica completamente do mesmo lado de um plano sensivelmente vertical que passa pelo eixo da cabeça do parafuso 322.
Passaremos agora a descrever a montagem de um dispositivo de travagem dotado de uma segunda extremidade 37 da haste de comando 38. Para o efeito, descreveremos em primeiro lugar a montagem do retentor 350 entre o pedal e o dispositivo e o bloco do pedal. 36
Numa primeira fase, o pedal é afastado da sua posição de repouso para desviar a haste 32 do contactor 30;
Numa segunda fase, desvia-se o ramo 308 da primeira aba 303 e aproxima-se a placa 302 da placa 208, a ranhura da extremidade inferior do contactor e a calote esférica da cabeça do parafuso;
Numa terceira fase, alivia-se o ramo 308, a extremidade da segunda aba levanta o garfo da haste de comando e orienta-o para a posição O. O processo para a montagem do dispositivo de travagem compreende, entre outras, as fases descritas a seguir: a instalação do servomotor no compartimento do motor em frente do orifício 15; o deslocamento do servomotor de forma a aproximar a segunda parte 37 da haste de comando da primeira parte 36 da haste de comando, e a aplicação de um esforço suficiente para permitir a fixação mútua da primeira e da segunda partes 36, 37 da haste de comando 38 (figura 7b); a verificação da fixação das primeira e segunda partes 36, 37, deslocando o dispositivo de travagem, afastando-o do habitáculo, se o pedal de travão for deslocado em rotação na direcção do compartimento do motor, o dispositivo 350 é igualmente accionado através do contactor 30 apoiando-se contra um flanco da ranhura 312, a calote esférica afasta-se da cabeça do parafuso, o ramo 308 desvia-se da primeira aba 303, a placa fica desequilibrada e afasta-se por gravidade do bloco do pedal e do pedal e cai por efeito da gravidade no fundo do habitáculo (figuras 7c e 7d); o deslocamento do dispositivo de travagem na direcção do habitáculo e a fixação do dispositivo de travagem à divisória, ou a um elemento fixado à divisória, por 37 exemplo, por um dispositivo de baioneta, tal como o anteriormente descrito.
Este retentor 350 tem a vantagem de permitir uma rápida detecção da fixação efectiva da primeira e da segunda partes da haste de comando, uma vez que a queda do retentor provoca um ruido, e a presença do calço no fundo do habitáculo permite igualmente perceber rapidamente se ocorreu a fixação. É possível prever-se um dispositivo de retenção do dispositivo 350 no bloco do pedal ou no pedal, se não se pretender que o dispositivo caia no fundo do habitáculo. A vantagem do dispositivo é a de poder ser reutilizado para as montagens seguintes.
Além disso, no caso de uma montagem manual do dispositivo de travagem na divisória, se o calço estiver sempre sobre o pedal, imobilizá-lo-á sempre na posição de recuo determinada P, tanto no caso de o operador se ter esquecido de efectuar a fase de verificação da fixação da primeira e da segunda partes da haste de comando, como no caso de a verificação ter revelado que as primeira e segunda partes da haste de comando não se encontram unidas entre si, pelo que o operador não pode fixar então o dispositivo de travagem à divisória, em virtude de os esforços a realizar para vencer os esforços exercidos pelos meios de retorno dispostos no sistema de travagem. Na realidade, não se encontrando o pedal na sua posição de repouso, mas numa posição a um terço do seu curso, como foi descrito nos exemplos representados, os meios de retorno do dispositivo de travagem ficam parcialmente comprimidos. 38 0 retentor de acordo com a presente invenção tem ainda a vantagem de proteger o dispositivo de ligação das luzes de travão e de evitar a sobre-regulação deste, sendo a regulação do referido dispositivo feita pelo pedal do travão quando este se encontra na posição de repouso.
Pode realizar-se assim um processo para a montagem de um dispositivo de travagem com uma instalação rápida e económica, garantindo uma enorme segurança na montagem.
Entende-se que nos exemplos descritos anteriormente, a haste de comando é compósita, estando uma primeira parte integrada no pedal e estando uma segunda parte integrada no servomotor; no entanto, pode prever-se a colocação de uma haste de comando monobloco accionada pelo pedal, e um servomotor que compreende um dispositivo de fixação automática a uma extremidade longitudinal da haste de comando, ou a colocação de uma haste de comando montada no servomotor e um dispositivo de fixação automática accionado pelo pedal. Neste último caso, não é necessário prever um retentor provisório que apresente dispositivos de orientação da haste de comando. No entanto, será necessário prever um pino saliente da face externa da alma do pedal para substituir a extremidade saliente do pino que formaria a articulação entre a haste de comando e o pedal. 0 dispositivo de fixação está previsto para ser fixado manualmente à divisória, embora seja concebível prever um modo de fixação por um sistema de tirantes transversais bem conhecidos dos peritos na técnica, usando ferramentas pneumáticas ou eléctricas.
Entende-se que o retentor, assim como o processo de montagem de acordo com a presente invenção, podem ser 39 aplicados à montagem de outros demais dispositivos, além dos dispositivos de travagem. A presente invenção aplica-se sobretudo à indústria automobilística. A presente invenção aplica-se principalmente à indústria de sistemas de travagem para veículos automóveis, em particular, para veículos de turismo.
Lisboa, 16 de Outubro de 2006

Claims (34)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a montagem de um dispositivo de comando num veiculo automóvel, sendo o referido dispositivo destinado a ser montado num compartimento do motor do referido veiculo e a ser comandado através de uma haste de comando (36) ligada a um pedal (6) a partir de um habitáculo, compreendendo o referido veículo um bloco do pedal montado no habitáculo do veiculo automóvel, estando o referido bloco do pedal (2) dotado de uma caixa de pedal montada fixa a uma divisória de separação entre o compartimento do motor e o habitáculo, de um pedal montado fixo em rotação relativamente a um garfo, compreendendo o referido dispositivo de comando e o referido pedal respectivamente meios de ligação (36, 37) de um ao outro, estando montado um retentor provisório (50, 150, 250, 350) no pedal e no bloco do pedal, de forma que o pedal seja mantido numa posição determinada (P) e que os meios de ligação do pedal ao dispositivo de comando, suportados pelo pedal, sejam mantidos numa direcção determinada (O), compreendendo o referido processo, entre outras, as fases a seguir: a instalação do dispositivo de comando no compartimento do motor de forma a colocar os meios de ligação, suportados respectivamente pelo pedal e pelo dispositivo de comando, em frente um do outro; o deslocamento do servomotor na direcção do habitáculo e a fixação do dispositivo de comando ao pedal; caracterizado por compreender ainda as seguintes fases: a verificação da eficácia da ligação fixa entre o pedal e o dispositivo de comando, deslocando o dispositivo de 2 comando, afastando-o do habitáculo, de forma a movimentar o pedal através da haste de comando (38) e a fazer passar o retentor provisório de uma primeira posição para uma segunda posição; - a fixação do dispositivo de comando à divisória do veiculo automóvel.
2. Processo de montagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dispositivo de comando ser um dispositivo de travagem que compreende um servomotor de assistência pneumática à travagem, e por o pedal ser um pedal do travão.
3. Processo de montagem de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a passagem da primeira posição para a segunda posição se realizar pelo desequilíbrio do referido retentor.
4. Processo de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a segunda posição do elemento de retenção ser uma posição afastada do pedal e do garfo (40) do bloco do pedal.
5. Processo de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a segunda posição ser obtida por gravidade.
6. Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o pedal do travão incluir uma primeira parte (36) da haste de comando e o servomotor incluir uma segunda parte (37) da haste de comando (38), e por as referidas primeira e segunda partes incluírem dispositivos de fixação mútua. 3
7. Processo de montagem de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por os dispositivos de fixação mútua serem dispositivos de engate formados por um elemento macho e por um elemento fêmea suportados pela primeira e pela segunda partes (36, 37), e por o elemento fêmea compreender um dispositivo flexível de engate (416).
8. Processo de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o dispositivo flexível de engate ser um pino (418) .
9. Retentor provisório de um pedal relativamente a um garfo numa posição determinada (P) e meios de ligação do pedal a um dispositivo de comando numa direcção determinada (0) para a realização de um processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por passar de uma primeira posição para uma segunda posição para detectar a conclusão do referido processo.
10. Dispositivo de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o referido retentor ser montado por pressão sobre o garfo (40) do bloco do pedal e sobre uma alma (8) do pedal.
11. Dispositivo de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o referido retentor (50) compreender um primeiro apoio (52) sobre a alma (8) do pedal e um segundo apoio (56) sobre a caixa de pedal (4).
12. Retentor de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por compreender uma cavidade (52) de recepção e de retenção de um elemento saliente (46) da alma do pedal que realiza o primeiro apoio. 4
13. Retentor de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a cavidade incluir um ressalto (54) de retenção do elemento saliente.
14. Retentor de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a cavidade (52) compreender dispositivos de fixação por engate.
15. Retentor de acordo com as reivindicações 12, 13 ou 14, caracterizado por o elemento saliente (46) ser uma extremidade de um pino (46) para a fixação de um garfo (40) da primeira parte (36) da haste de comando (38).
16. Retentor de acordo com uma das reivindicações 12 a 16, caracterizado por compreender uma superfície de apoio (56) que entra em contacto com uma extremidade (58) de um segundo braço (18) da caixa de pedal (4) do bloco do pedal, que realiza o segundo apoio.
17. Retentor de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por compreender dispositivos de manutenção axial do dispositivo relativamente ao garfo do bloco do pedal.
18. Retentor de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por os referidos dispositivos de manutenção axial incluírem um primeiro e um segundo rebordos (59, 63) que formam uma junta deslizante (57) e ladeiam a superfície de apoio (56).
19. Retentor de acordo com as reivindicações 16, 17 ou 18, caracterizado por compreender um terceiro apoio formado por uma lingueta (60) sensivelmente perpendicular à superfície de apoio (56) e que repousa contra uma extremidade (62) de 5 um pino saliente do garfo, formando o referido pino um eixo (X) de rotação do pedal em relação ao garfo.
20. Retentor de acordo com as reivindicações 17, 18 ou 19, caracterizado por estarem previstos dispositivos de manutenção axial (64) suplementar, que compreendem uma patilha dobrada na forma de gancho disposto sensivelmente numa extremidade oposta, no sentido do deslocamento do pedal, na extremidade do dispositivo de retenção que compreende a cavidade (52) .
21. Retentor de acordo com uma das reivindicações 12 a 20, caracterizado por compreender um dispositivo de orientação (74) da primeira extremidade (36) da haste de comando (38) numa orientação determinada (O) , que inclui uma lingueta (76) que prolonga a cavidade (52) e que forma um apoio para o garfo (40) da haste de comando.
22 Retentor (150) de acordo com as reivindicações 9 a 11, caracterizado por compreender um corpo (101) dotado, numa primeira extremidade, de uma patilha (103) que vai prender à alma (108) do pedal e, numa segunda extremidade, de um elemento (110) que vai ser montado num orificio (108) feito num primeiro braço do garfo (4) do bloco do pedal, tendo o referido elemento (110) uma forma complementar da do referido orificio (108), e por o referido elemento (110) sobressair de um disco (107) com um diâmetro superior às dimensões transversais do elemento (110) , que se vai apoiar no contorno do orificio (108).
23. Retentor de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por compreender um dispositivo (112) de orientação da primeira parte (36) da haste de comando (38), que compreende um braço que se estende sensivelmente de 6 forma radial do corpo (101) e dotado, numa extremidade afastada do corpo (101), de uma cornija de apoio da primeira parte (36) da haste de comando (38).
24. Retentor de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por compreender um primeiro elemento (202) fixado a um suporte (208) de um interruptor (28) de um dispositivo de ligação das luzes de travão, estando o referido suporte (208) fixado ao bloco do pedal e a um contactor 30 do referido sistema (26) de ligação das luzes de travão, estando o referido contactor fixado na alma do pedal, sendo o referido suporte formado por uma placa perfurada com um orifício de recepção do referido interruptor (28) perpendicular à alma (8) do referido pedal, sendo o referido contactor (30) formado por uma superfície perpendicular à alma do pedal e sensivelmente paralela ao referido suporte, quando o pedal se encontra numa posição de repouso, sendo que o referido primeiro elemento mantém o referido pedal numa posição determinada (P) , e sendo que um segundo elemento, interposto entre o garfo (40) da referida haste de comando (38) e a alma (8) do pedal, mantém a primeira parte (36) da haste de comando (38) numa orientação determinada (O).
25. Retentor de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o primeiro elemento (202) ter sensivelmente a forma de um U, compreendendo uma primeira e uma segunda abas (214, 216) destinadas a ser montadas de um lado e do outro da placa (208), e separados por uma fenda (218) com uma dimensão transversal sensivelmente igual à dimensão transversal da placa (208), estando as referidas primeira e segunda abas (214, 216) ligadas por um fundo, disposto, quando o referido dispositivo está montado sobre o veículo, por baixo da placa (208), segundo um eixo 7 vertical, e por incluir uma patilha de fixação (232) da segunda aba (216) do primeiro elemento (202) ao contactor (30) .
26. Retentor de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a patilha de fixação (232) ser facilmente seccionável.
27. Retentor de acordo com as reivindicações 24 a 26, caracterizado por compreender uma aleta de charneira (222) numa face externa afastada da alma (8) do primeiro elemento, estando a referida aleta (222) dotada de uma ranhura (230) saliente da aleta (222) e que se interpõe entre a placa e o fundo do primeiro elemento para limitar o deslocamento da primeira e da segunda abas (214, 216) do primeiro elemento (202) relativamente à placa (208).
28. Retentor de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a aleta de charneira (222) e a primeira aba (214) formarem uma só peça.
29. Retentor de acordo com as reivindicações 24 a 28, caracterizado por o segundo elemento ser um pino com a forma de bico de pato e capaz de encaixar no garfo (40) da primeira parte da haste de comando.
30. Retentor de acordo com alguma das reivindicações anteriores, caracterizado por o primeiro elemento e o segundo elemento estarem ligados por um cordão (237).
31 Retentor de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por ser realizado pela injecção de material plástico num molde. 8
32. Retentor de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por o referido primeiro elemento compreender uma placa (302), sensivelmente na forma de um V, dotada de uma primeira e de uma segunda abas (303, 305), estando as referidas primeira e segunda abas (303, 305) ligadas por um fundo, disposto, quando o referido dispositivo é montado sobre o veiculo, por baixo do suporte (208), segundo um eixo vertical, compreendendo a referida primeira aba (303) um dispositivo flexivel de fixação (306) ao suporte (208) do interruptor (28), estando prevista uma ranhura (312) entre os primeira e a segundo abas (303, 305) para receber uma extremidade do contactor (30), e por o segundo elemento ser formado por uma extremidade (318) da segunda aba (305), que compreende uma superfície de apoio para o garfo (40) da haste de comando.
33. Retentor de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a placa incluir uma terceira aba (320), sensivelmente perpendicular às primeira e à segunda abas (303, 305), estando a referida terceira aba (320) apoiada num elemento saliente do bloco do pedal e capaz de se soltar do seu apoio quando o dispositivo é impelido pelo pedal.
34. Retentor de acordo com a reivindicação 32 ou 33, caracterizado por o dispositivo flexivel (306) ser formado por um ramo (308) que entra em contacto com a primeira aba (303) por uma mola (309) do tipo "mola de roupa". 9 Lisboa,
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