PT1501576E - Dispositivo de distribuição de fluido - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE DISTRIBUIÇÃO DE FLUIDO" A presente invenção refere-se a um dispositivo de distribuição de medicamentos e, em particular, a um dispositivo de distribuição de fluido para utilização como um inalador nasal. É conhecido proporcionar-se um dispositivo de distribuição de medicamentos, no qual a pulverização de fluido é distribuída por meio de um bocal ou orifício após a aplicação de uma força, por um utilizador, para um accionamento de alavanca ou botão. Tais dispositivos podem ser dispostos para distribuir uma única dose ou podem, em alternativa, ser dispostos com um reservatório contendo diversas doses para serem distribuídas.
Um problema de tais pulverizadores de técnica anterior é que se o actuador se deslocar de um modo lento e imprevisível, pode não se produzir uma pulverização forte e bem definida e, assim, o medicamento pode não ser distribuído de modo eficaz. Este problema é particularmente significativo quando um actuador (e. g., uma alavanca) actua num mecanismo de bomba de tal modo que bombeia o fluido a pulverizar de um recipiente. Neste caso, um accionamento lento ou imprevisível resulta num accionamento lento ou imprevisível da bomba e, por isso, em características de pulverização não fiáveis. Para solucionar este problema, o presente dispositivo de distribuição inclui uma característica de "compromisso", que impede o accionamento da bomba na ausência 1 da aplicação de força predeterminada para um actuador passível de ser accionado pelos dedos. É um objectivo desta invenção proporcionar um dispositivo de distribuição de fluido que seja fácil de utilizar e, em particular, um dispositivo que proporcione uma distribuição mais eficaz do fluido. 0 documento FR-A-2812826 divulqa um atomizador possuindo uma bomba ou válvula montada num recipiente por um anel de fixação, em que a bomba ou válvula é accionada por uma alavanca lateral por meio do anel de fixação, sendo a alavanca deslocada numa direcção diferente e especialmente perpendicular à direcção da pulverização de saída. 0 documento US 6189739 divulqa um dispositivo para distribuir líquidos por accionamento manual de um dispositivo de pistão-cilindro apenas após se ter excedido um limite de sobrecarga.
De acordo com a invenção proporciona-se um dispositivo de distribuição de fluido para pulverizar um fluido para dentro de uma cavidade corporal de acordo com a reivindicação 1. A expressão meio passível de ser accionado pelos dedos destina-se a incluir os meios passíveis de serem accionados pela acção de um dedo ou polegar, ou suas combinações, de um utilizador típico (e. g., um doente adulto ou criança).
Adequadamente, o meio passível de ser accionado pelos dedos está disposto para aplicar uma vantagem mecânica. Isto é, o meio passível de ser accionado pelos dedos aplica uma vantagem mecânica à força de utilizador para ajustar (geralmente para 2 melhorar ou suavizar) a força sofrida pelo recipiente. A vantagem mecânica pode, num aspecto, ser proporcionada de um modo uniforme, tal como por um aumento constante de vantagem mecânica, por exemplo por uma relação de, desde, 1,5:1 a 10:1 (força aumentada:força inicial), mais tipicamente desde 2:1 a 5:1. Noutro aspecto, a vantagem mecânica é aplicada de um modo não constante, tal como aumento progressivo ou redução progressiva da vantagem mecânica por ciclo de força aplicada. O exacto perfil da variação de vantagem mecânica pode ser facilmente determinado com referência ao perfil de pulverização desejado e a todas as caracteristicas relevantes do dispositivo e formulação a distribuir (e. g., viscosidade e densidade).
Adequadamente, podem existir duas alavancas opostas, cada uma das quais é suportada de modo articulado próximo de uma extremidade inferior do corpo e pode ser disposta para actuar no meio de accionamento, de modo a impelir o recipiente em direcção ao bocal quando as duas alavancas são accionadas conjuntamente por um utilizador. O meio de pré-carga actua para impedir o accionamento da bomba de compressão até uma força predeterminada ser aplicada no meio passível de ser accionado pelos dedos. A força predeterminada pode, deste modo, ser considerada como uma força "limite" ou "barreira" que tem de ser primeiramente superada antes do accionamento da bomba de compressão poder ocorrer. O valor de força predeterminada a superar antes do accionamento da bomba de compressão ser possibilitado, é seleccionada de acordo com vários factores incluindo as caracteristicas da bomba, perfil de utilizador típico, natureza do fluido e as caracteristicas de pulverização desejadas. 3
Tipicamente, a força predeterminada está no intervalo de 5 a 30 N, mais tipicamente de 10 a 25 N. Isto é, tipicamente, de 5 a 30 N, mais tipicamente de 10 a 25 N de força têm de ser aplicados ao meio passível de ser accionado pelos dedos antes de ser possibilitado o accionamento da bomba de compressão. Tais valores tendem a corresponder a uma força que impede uma "força de barreira" adequada para um movimento de dedo involuntário, indefinível, fraco, sendo facilmente superável pela acção determinada de dedo (ou polegar) de um utilizador. Será entendido que se o dispositivo for concebido para utilização por um doente jovem ou idoso, este pode ter uma força predeterminada inferior à concebida para utilização por um adulto. O meio de pré-carga pode compreender, pelo menos, uma lingueta formada na, ou em cada, alavanca para engate numa respectiva reentrância formada numa parte do meio de accionamento, sendo cada lingueta passível de ser desengatada da sua respectiva reentrância complementar quando a força predeterminada é aplicada à alavanca, de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão.
Em alternativa, o meio de pré-carga compreende, pelo menos, uma lingueta formada em cada meio de accionamento para se engatar numa reentrância formada numa respectiva alavanca, sendo cada lingueta passível de ser desengatada da sua respectiva reentrância complementar quando a força predeterminada é aplicada à alavanca, de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão.
Ainda como uma outra alternativa, o meio de pré-carga pode compreender um dispositivo de accionamento possuindo uma relação mecânica variável, de tal modo que até a força predeterminada 4 ser aplicada à, pelo menos uma, alavanca, não é transferida força significativa para o recipiente ao longo do eixo longitudinal.
Adequadamente, o dispositivo de distribuição de fluido está ainda dotado com um meio de modificação de força, para modificar a força aplicada ao recipiente. Isto é, um meio para modificar a força aplicada ao (e, por esse motivo, em última análise, actuando no) recipiente comparada com a força directamente aplicada ao meio passível de ser accionado pelos dedos, pelo utilizador.
Adequadamente, o meio de modificação de força actua de modo a amplificar a força aplicada (i. e., compreende um meio de amplificação de força). A amplificação pode ser proporcionada de um modo uniforme, tal como por uma amplificação constante, por exemplo por uma relação de desde 1,5:1 a 10:1 (força amplificada:força inicial; í. e., graus de amplificação de, desde 1,5 a 10), mais tipicamente desde 2:1 a 5:1. Noutro aspecto, a amplificação é aplicada de um modo não constante, tal como aumento progressivo ou redução progressiva da vantagem mecânica por ciclo de força aplicada. O perfil exacto da modificação de força pode ser facilmente determinado com referência ao perfil de pulverização desejado e a todas as características relevantes do dispositivo e formulação a ser pulverizada (e. g., viscosidade e densidade). O meio de modificação de força pode, num aspecto, estar integrado no meio passível de ser accionado pelos dedos. Noutro aspecto, o meio de modificação de força não está integrado no meio passível de ser accionado pelos dedos e, tipicamente, está 5 instalado entre o meio passível de ser accionado pelos dedos e o recipiente. Num aspecto, o meio de modificação de força apenas actua (í. e., apenas actua para modificar a força aplicada pelo utilizador) assim que a força predeterminada tenha sido superada. Em aspectos preferidos, a modificação de força actua de tal modo que, assim que a força predeterminada tenha sido superada, a força aplicada ao recipiente é relativamente constante ou aumenta numa base relativamente constante. 0 meio de modificação de força pode adicionalmente compreender uma característica de interrupção que actua para interromper a força que é aplicada ao recipiente assim que se atinja uma particular força máxima ou, mais tipicamente, assim que o recipiente tenha sido deslocado de uma particular distância. A interrupção pode, além disso, funcionar para impedir que força excessiva seja aplicada à bomba de compressão.
Estão contempladas formas de realização nas quais o dispositivo de descarga de fluido é removível de modo reversível do corpo do dispositivo de distribuição de fluido. Em tais formas de realização, o dispositivo de distribuição de fluido compreende um conjunto de corpo e dispositivo de descarga de fluido que pode ser recebido desse modo.
Adequadamente, o presente dispositivo de descarga de fluido compreende uma bomba de pré-compressão, tal como uma VP3, VP7 ou modificações, modelos fabricados por Valois S.A. Tipicamente, tais bombas de pré-compressão são tipicamente utilizadas com um recipiente de garrafa (vidro ou plástico) susceptível de conter 8-50 mL de uma formulação. Cada pulverização irá, tipicamente, distribuir 50-100 pL de uma tal formulação e o dispositivo é, 6 por esse motivo, capaz de proporcionar, pelo menos, 100 doses reguladas.
Também está contemplado que o conjunto de corpo possa ser fornecido como um artigo separado, dentro do qual um utilizador ou farmacêutico encaixa, posteriormente, um dispositivo de descarga de fluido adequado. A invenção será descrita a seguir fazendo também referência aos desenhos em anexo, nos quais A Fig. 1 é um corte de um dispositivo de distribuição de fluido incluindo um dispositivo de descarga de fluido possuindo um meio de pré-carga de um primeiro tipo num estado pronto para utilização; A Fig. 2a é uma vista ampliada da zona indicada pela seta "A" na Fig. 1; A Fig. 2b é uma vista ampliada semelhante à mostrada na Fig. 2a mas mostrando um meio de pré-carga alternativo; A Fig. 3 é um corte semelhante ao da Fig. 1 mas mostrando o dispositivo de distribuição de fluido em utilização; A Fig. 4 é um corte semelhante ao mostrado na Fig. 1 mas mostrando um meio de pré-carga de um segundo tipo; A Fig. 5 é uma vista ampliada da zona indicada pela seta "B" na Fig. 4; 7 A Fig. 6 é um corte semelhante ao mostrado na Fig. 1 mas mostrando um meio de pré-carga de um terceiro tipo; A Fig. 7 é uma vista ampliada da zona indicada pela seta "C" na Fig. 6; A Fig. 8 é uma vista lateral na direcção da seta "S" na Fig. 7; A Fig. 9 é um corte de um dispositivo de distribuição de fluido possuindo um mecanismo alternativo, para accionar o dispositivo de descarga de fluido, ao mostrado na Fig. 1 e possuindo um meio de pré-carga do segundo tipo; A Fig. 10 é um corte como mostrado na Fig. 9 mas mostrando o mecanismo utilizado para accionar o dispositivo de descarga de fluido numa posição accionada; A Fig. 11 é um corte de um dispositivo de distribuição de fluido possuindo um mecanismo alternativo, para accionar o dispositivo de descarga de fluido, ao mostrado na Fig. 1 e possuindo um meio de pré-carga de um quarto tipo; A Fig. 12 é uma vista em planta da zona indicada pela seta "D" na Fig. 11; A Fig. 13 é um corte de um dispositivo de distribuição de fluido possuindo um mecanismo alternativo, para accionar o dispositivo de descarga de fluido, ao mostrado na Fig. 1 e possuindo um meio de pré-carga de um quinto tipo; A Fig. 14 é uma vista frontal de um dispositivo de distribuição de fluido possuindo um mecanismo alternativo, para accionar o dispositivo de descarga de fluido, ao mostrado na Fig. 1 e possuindo um meio de pré-carga do guarto tipo com uma tampa de extremidade removida; A Fig. 15 é uma vista frontal do dispositivo de distribuição de fluido mostrado na Fig. 14 com uma tampa de extremidade no lugar; A Fig. 16 é um corte ampliado da zona indicada pela "E" na Fig. 17; A Fig. 17 é um corte de um dispositivo de distribuição de fluido mostrado na Fig. 14; A Fig. 18 é um corte de um dispositivo de distribuição de fluido de acordo com a presente invenção; A Fig. 19 é um corte que é semelhante ao mostrado na Fig. 18; A Fig. 19A é uma vista lateral ampliada do aro ocupando a zona indicada pela seta "J" na Fig. 19; A Fig. 19B é uma vista em perspectiva ampliada do aro da Fig. 19B; A Fig. 20 é uma vista frontal do dispositivo de distribuição de fluido mostrado nas Fig. 18 e 19 mas mostrando a utilização do quarto tipo de meio de pré-carga e não de acordo com a presente invenção; e 9 A Fig. 21 é uma vista lateral na direcção da seta "P" na
Fig. 20.
Fazendo referência às figuras 1, 2a e 3, mostra-se um dispositivo 5 de distribuição de fluido para pulverizar um fluido para dentro de uma cavidade corporal compreendendo um corpo 9, um bocal 11 para inserção numa cavidade corporal, um dispositivo 8 de descarga de fluido alojado de forma amovível dentro do corpo 9, possuindo o dispositivo 9 de descarga de fluido um eixo longitudinal e compreendendo um recipiente 30 para armazenar o fluido a distribuir e uma bomba de compressão possuindo uma entrada de aspiração localizada dentro do recipiente 30 e um tubo 31 de descarga estendendo-se ao longo do eixo longitudinal para transferir fluido da bomba de compressão para o bocal 11 e um meio 20, 21 passivel de ser accionado pelos dedos móvel transversalmente em relação ao eixo longitudinal do dispositivo de descarga de fluido para aplicar uma força ao recipiente 30, para deslocar o recipiente 30 ao longo do eixo longitudinal em direcção ao bocal 11 de modo a accionar a bomba de compressão e um meio 28 de pré-carga para impedir o accionamento da bomba de compressão até uma força predeterminada ser aplicada ao meio 20, 21 passivel de ser accionado pelos dedos. O meio passivel de ser accionado pelos dedos possui a forma de duas alavancas 20, 21 opostas, cada uma das quais está ligada de modo articulado a uma parte do corpo 9 e está disposta para actuar numa parte 35 base do recipiente 30 de modo a impelir o recipiente 30 em direcção ao bocal 11 quando as duas alavancas 20, 21 são accionadas conjuntamente por um utilizador. 10 0 dispositivo 5 de distribuição de fluido compreende um corpo 6 de plástico moldado e o dispositivo 8 de descarga de fluido e compreende ainda uma tampa protectora de extremidade (não mostrada) possuindo uma superfície interior para engate no corpo 6 para proteger o bocal 11 de distribuição. 0 corpo 6 é feito de um material plástico, tal como polipropileno e define o corpo 9 e o bocal 11 de distribuição de modo a que o corpo 9 e o bocal 11 sejam feitos de um único componente de plástico. 0 corpo 9 define uma cavidade 10 formada por uma parede frontal, uma parede traseira e, primeira e segunda, paredes 14a, 14b de extremidade. O bocal 11 de distribuição está ligado a uma extremidade do corpo 9, estende-se para fora do corpo 9 e possui uma forma externa afunilada. A saída de descarga da bomba de compressão possui a forma do tubo 31 de distribuição tubular e um guia tubular com a forma de um tubo 16 de saída é formado dentro do bocal 11 para alinhar e instalar o tubo 31 de distribuição correctamente em relação ao bocal 11.
Um encosto 17 anular forma-se na extremidade do tubo 16 de saida. O encosto 17 anular define a entrada para um orifício 15 através do qual se pode escoar fluido em utilização e está disposto para apoio numa extremidade do tubo 31 de distribuição. 0 dispositivo 8 de descarga de fluido possui um eixo longitudinal X-X e cada uma das alavancas 20, 21 possui uma superfície 22, 23 de encosto disposta com um ângulo Θ relativamente ao eixo X- -X longitudinal do dispositivo 8 de 11 descarga de fluido, para encostar na parte 35 de base do recipiente de modo a converter uma força aplicada nas alavancas 20, 21, de um modo substancialmente transversal ao eixo X-X longitudinal do dispositivo 8 de descarga de fluido, numa força ao longo do eixo X-X longitudinal do dispositivo 8 de descarga de fluido. O bocal 11 possui um eixo longitudinal que está alinhado com o eixo X-X longitudinal do dispositivo 8 de descarga de fluido, isto possui a vantagem de que, quando a bomba de compressão é accionada, a força aplicada ao tubo 31 de distribuição tubular é-o ao longo do eixo do tubo 31 de distribuição tubular e não irá ocorrer flexão ou deflexão do tubo 31 de distribuição devido à força aplicada.
Pelo menos parte da superfície da parte 35 de base do recipiente 30 está inclinada com um ângulo em relação ao eixo X-X longitudinal do dispositivo 8 de descarga de fluido, de modo a formar uma superfície inclinada, estando a, ou cada, superfície inclinada disposta para ser accionada pelas alavancas 20, 21, de modo a converter uma força aplicada às alavancas 20, 21, de um modo substancialmente transversal ao eixo X-X longitudinal do dispositivo 8 de descarga de fluido, numa força ao longo do eixo X-X longitudinal do dispositivo 8 de descarga de fluido.
Embora na forma de realização divulgada ambas as alavancas e o recipiente possuam superfícies inclinadas em relação ao eixo longitudinal do dispositivo de descarga de fluido, isto pode não ser o caso. Apenas o recipiente ou as alavancas precisam de ter uma superfície inclinada ou pode utilizar-se alguma outra disposição para aplicar a força das alavancas no recipiente. 12 A parte 35 de base do recipiente 30 possui duas superfícies 37, 38 inclinadas, cada uma delas disposta para cooperação com uma respectiva alavanca 20, 21.
Contudo, será entendido que a superfície inclinada da parte de base do recipiente pode ser uma superfície cónica, tronco-cónica ou parcialmente esférica. A superfície 37 inclinada está disposta para cooperar com a superfície 22 de encosto e a superfície 38 inclinada está disposta para cooperar com a superfície 23 de encosto. A superfície 22 de encosto é formada por um bordo de uma superfície 24 formada como parte da alavanca 20 e a superfície 23 de encosto é formada por um bordo de uma superfície 25 formada como parte da alavanca 21.
Na disposição mostrada na Fig. 2A, o meio de pré-carga está interposto entre as alavancas 20, 21 e o recipiente e, como mostrado, possui a forma de um pequeno rebordo 28 formado próximo da extremidade de cada superfície 22, 23 de encosto. Na posição de prontidão, para utilização, este fica de encontro a um lado do recipiente 30, na junção do lado do recipiente com a parte 35 de base. A finalidade deste rebordo 28 é impedir as alavancas 20, 21 de se deslocarem do recipiente 30 até que se aplique mais do que uma força predeterminada às alavancas 20, 21. O rebordo 28 formado em cada nível 20, 21 tem de ser superado pelo recipiente 30 antes da bomba de compressão poder ser accionada. O rebordo 28 é superado quando a força predeterminada é aplicada a cada alavanca 20, 21 e, uma vez 13 excedida esta força predeterminada, a pressão que é aplicada às alavancas 20, 21 é de tal modo que o recipiente 30 é muito rapidamente deslocado em direcção ao bocal 11. Isto impede que as alavancas 20, 21 sejam lentamente accionadas em conjunto, o que não produzirá uma pulverização uniforme e, se for feito muito lentamente, apenas provocará o gotejamento do fluido para fora do bocal 11. A Fig. 2B mostra uma disposição alternativa, na qual o meio de pré-carga compreende uma lingueta ou protuberância 29 formada no recipiente 30 e uma reentrância 27 complementar formada em cada alavanca 20, 21. O tamanho da lingueta 29 é tal que é possível superar a reentrância 27 quando a força predeterminada é aplicada a cada alavanca 20, 21. Será entendido que noutras alternativas, a reentrância pode ser formada no recipiente e a lingueta pode ser formada nas alavancas.
Cada uma das alavancas 20, 21 está ligada de modo articulado a parte do corpo 9 por uma respectiva articulação. Na forma de realização mostrada, cada uma das alavancas 20, 21 está ligada de modo articulado a uma, respectiva, das duas paredes 14a, 14b laterais por uma respectiva articulação 26, embora se possam utilizar outros meios de ligação articulada. O dispositivo 8 de descarga de fluido é, em muitos casos, convencional e será aqui descrito apenas de modo breve. O dispositivo 8 de descarga de fluido possui um recipiente 30 oco definindo um reservatório que contém diversas doses do fluido a distribuir e a bomba de compressão que está ligada a um gargalo 34 do recipiente 30. 14 0 recipiente 30, como mostrado, é feito de um material plástico translúcido ou transparente, contudo será entendido que pode ser feito de outros materiais translúcidos ou transparentes, tal como vidro. A bomba de compressão inclui um êmbolo (não mostrado) engatado de modo deslizante dentro de um corpo de bomba que define uma câmara (não mostrada) dimensionada para alojar uma única dose de fluido. O êmbolo está ligado ao tubo 31 de distribuição tubular que está disposto para se estender a partir de uma extremidade da bomba, para cooperação com o tubo 16 de saída do bocal 11 de distribuição. O êmbolo inclui um pistão (não mostrado) suportado de modo deslizante na câmara formada no corpo de bomba. O fluido é descarregado através de um canal de descarga, definido pelo tubo 31 de distribuição tubular, no orifício 15 do bocal 11 de distribuição. 0 tamanho da câmara é tal que aloja uma única dose de fluido, sendo o diâmetro da câmara e pistão combinado com o curso do êmbolo de tal modo, que um curso completo do êmbolo na câmara irá produzir uma alteração no volume igual a uma única dose de fluido. O corpo de bomba está ligado ao recipiente 30 de tal modo que, quando o pistão é deslocado por uma mola de recuo da bomba (não mostrada) para uma posição inicial, uma nova dose de fluido é aspirada para dentro do cilindro, por meio da entrada de aspiração com a forma de um tubo colector, a partir do recipiente 30 pronto para descarga. 15 0 funcionamento do dispositivo de distribuição de fluido é como se segue. A partir da posição mostrada na Fig. 1, na qual as partes terminais das superfícies 22, 23 de encosto se encostam suavemente nas superfícies 37, 38 inclinadas do recipiente 30 e o recipiente 30 se encosta nos rebordos 28 quando um utilizador agarra primeiramente o dispositivo 5 de distribuição de fluido pelas duas alavancas 20, 21. Desde que seja aplicada apenas uma ligeira pressão nas alavancas 20, 21, não será descarregado fluido e o utilizador pode manobrar o bocal 11 de distribuição do dispositivo 5 de distribuição de fluido dentro do orifício de corpo, dentro do qual é necessário fluido para ser distribuído, isto devido à presença do meio de pré-carga formado nas formas de realização alternativas, pela disposição de rebordos 28 da Fig 2A ou das linguetas/reentrâncias 29, 27 da Fig. 2B.
Se, depois, o utilizador accionar as duas alavancas 20, 21 conjuntamente com força crescente, a força predeterminada necessária para obrigar o recipiente 30 a superar os rebordos 28 (ou linguetas/reentrâncias 29, 27) será obtida e a interacção das superfícies 22, 23 de encosto com as superfícies 37, 38 inclinadas provocará, depois, o deslocamento rápido do recipiente 30 em direcção ao bocal 11, como indicado pela seta "M" na Fig. 3.
Contudo, o encosto entre a extremidade do tubo 31 de distribuição e o encosto 17 anular irá impedir o movimento do tubo 31 de distribuição na mesma direcção. O efeito disto é obrigar o tubo 31 de distribuição a empurrar o êmbolo para dentro do corpo de bomba, deslocando, 16 desse modo, o pistão da bomba no cilindro. Este movimento provoca a expulsão do fluido do cilindro para dentro do tubo 31 de distribuição. 0 fluido forçado para dentro do tubo de distribuição é, depois, transferido para o orifício 15, a partir do qual é expelido como uma fina pulverização para o orifício de corpo.
Após libertar a pressão aplicada às alavancas 20, 21, o tubo 31 de distribuição é impelido para fora do corpo de bomba pela mola de recuo interna e provoca a aspiração de fluido do tubo colector para voltar a encher o cilindro. Depois, o recipiente 30 poderá voltar a encaixar-se nos rebordos 28 formados nas alavancas 20, 21 prontas para o accionamento seguinte do dispositivo 5 de distribuição de fluido. O processo de accionamento pode, depois, ser repetido até que todo o fluido no recipiente tenha sido utilizado. Contudo, apenas uma ou duas doses de fluido são normalmente administradas de cada vez.
Quando o recipiente está vazio, carrega-se um novo dispositivo 8 de descarga de fluido no corpo 9, repondo, desse modo, uma condição de utilização do dispositivo 5 de distribuição de fluido.
Fazendo referência às Fig. 4 e 5 mostra-se um dispositivo de distribuição de fluido que, em muitos aspectos, é idêntico ao descrito anteriormente e para o qual se utilizam os mesmos números de referência para componentes idênticos. A diferença principal entre o meio de distribuição de fluido mostrado nas Fig. 1 a 3 e o que se mostra nas Fig. 4 e 5, 17 é que o dispositivo 5 de distribuição de fluido das Fig. 4 e 5 utiliza um segundo tipo de meio de pré-carga no qual o meio 39, 40 de pré-carga está interposto entre o corpo 9 e o recipiente 30. O meio de pré-carga compreende duas linguetas 39, 40 formadas no corpo 9 para se engatarem numa parte do recipiente 30. As duas linguetas 39, 40 podem desengatar-se do recipiente 30 quando a força predeterminada é aplicada ao meio 20, 21 passível de ser accionado pelos dedos, de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão.
Cada uma das linguetas possui a forma de um braço 39, que se estende para baixo a partir do corpo 9 para engate num canto do gargalo 34 do recipiente 30. Uma extremidade livre de cada braço 39 possui um rebordo 40 aí formado, que, antes do accionamento, está em contacto por encosto com o gargalo 34 do recipiente 30. O funcionamento do dispositivo de distribuição de fluido é como se segue. A partir da posição mostrada na Fig. 4, na qual as partes terminais das superfícies 22, 23 de encosto se encostam suavemente de encontro às superfícies 37, 38 inclinadas do recipiente 30 e o recipiente 30 se encosta nos rebordos 40 quando um utilizador agarra primeiramente o dispositivo 5 de distribuição de fluido pelas duas alavancas 20, 21. Desde que se aplique apenas uma ligeira pressão nas alavancas 20, 21, não será descarregado fluido e o utilizador pode manobrar o bocal 11 de distribuição do dispositivo 5 de distribuição de fluido para dentro do orifício de corpo dentro do qual é necessário fluido a 18 distribuir. Isto é devido à presença do meio de pré-carga formado pelos rebordos 40 e pelos braços 39 que impedem o movimento do recipiente em direcção ao bocal.
Se o utilizador accionar depois as duas alavancas 20, 21 conjuntamente com uma força crescente, os braços 39 irão arquear-se para fora até que, quando se atinge a força predeterminada, o gargalo 34 do recipiente 30 pode desengatar-se dos rebordos 40 e a interacção das superfícies 22, 23 de encosto com as superfícies 37, 38 inclinadas irá, depois, obrigar o recipiente 30 a deslocar-se rapidamente em direcção ao bocal 11.
Contudo, como descrito anteriormente, o encosto entre a extremidade do tubo 31 de distribuição e o encosto 17 anular irá impedir o movimento do tubo 31 de distribuição na mesma direcção, provocando, desse modo, o accionamento da bomba de compressão à medida que o tubo 31 de distribuição é empurrado para dentro do recipiente 30. Este movimento provoca a expulsão do fluido do recipiente 30 para dentro do tubo 31 de distribuição e, depois, para o orifício 15 de onde é expelido como uma fina pulverização para o orifício de corpo.
Após a libertação da pressão aplicada às alavancas 20, 21, o tubo 31 de distribuição é impelido para fora do recipiente 30 provocando novo enchimento da bomba pelo fluido. Depois, o recipiente 30 irá, de novo, engatar-se nos rebordos 40 formados nos braços 39 prontos para o accionamento seguinte do dispositivo 5 de distribuição de fluido. O processo de accionamento pode, depois, ser repetido até que todo o fluido no recipiente tenha sido utilizado. Contudo, 19 apenas um ou dois volumes de dose de fluido são normalmente administrados de cada vez.
Fazendo referência às Fig. 6 a 8, mostra-se um dispositivo de distribuição de fluido que, em muitos aspectos, é idêntico ao descrito anteriormente em relação às Fig. 1 a 3 e para o qual se utilizam os mesmos números de referência para componentes idênticos. A diferença principal entre o meio de distribuição de fluido mostrado nas Fig. 1 a 3 e o que se mostra nas Fig. 6 a 8, é que o dispositivo 5 de distribuição de fluido das Fig. 6 a 8 utiliza um terceiro tipo de meio de pré-carga no qual o meio 41, 42, 43 de pré-carga está interposto entre o recipiente 30 e o tubo 31 de descarga.
Este tem a vantagem de poder ser utilizado independentemente do mecanismo utilizado para accionar a bomba. O meio de pré-carga compreende um rebordo 41 formado no tubo 31 de descarga e dois elementos de preensão com a forma de braços 42 ligados por um aro 43 ao gargalo 34 do recipiente 30. O rebordo 41 é formado por uma estria 44 estendendo-se de modo circunferencial em torno do tubo 31 de descarga e posicionado de tal modo que, quando a bomba é accionada, a estria 44 não impede o percurso do tubo 31 de descarga para dentro do recipiente 30. A disposição é tal que, quando a força predeterminada é aplicada ao meio passível de ser accionado pelos dedos com a forma das alavancas 20, 21, os elementos de preensão ou braços 42 podem superar o rebordo 41 de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão, mas quando se aplica uma força inferior 20 à força predeterminada o engate dos braços 42 no rebordo 41 impede o tubo 31 de descarga de se deslocar para dentro do recipiente 30. O funcionamento do dispositivo de distribuição de fluido é como anteriormente descrito e, desde que se aplique apenas uma ligeira pressão às alavancas 20, 21, não será descarregado fluido e o utilizador pode manobrar o bocal 11 de distribuição do dispositivo 5 de distribuição de fluido para dentro do orifício de corpo dentro do qual é necessário fluido a ser distribuído. Isto devido à presença do meio de pré-carga formado pelo rebordo 41 e dos braços 42 que impedem o movimento do recipiente 30 em direcção ao bocal 11.
Se, depois, o utilizador accionar as duas alavancas 20, 21 conjuntamente com uma força crescente, os braços 42 irão começar a arquear até que, quando se atinge a força predeterminada, os braços 42 podem desengatar-se do rebordo 41 e a interacção das superfícies 22, 23 de encosto nas superfícies 37, 38 inclinadas irá, depois, obrigar o recipiente 30 a deslocar-se rapidamente em direcção ao bocal 11.
Este movimento provoca a expulsão do fluido do recipiente 30 para dentro do tubo 3 de distribuição e, depois, para dentro do orifício 15 de onde é expelido como uma fina pulverização para dentro do orifício de corpo.
Após libertação da pressão aplicada às alavancas 20, 21, o tubo 31 de distribuição é impelido para fora do recipiente 30 obrigando o fluido a encher novamente a bomba. Depois, o recipiente 30 irá deslocar-se de novo permitindo que os braços 42 se voltem a engatar no rebordo 41, pronto para o 21 accionamento seguinte do dispositivo 5 de distribuição de fluido. 0 processo de accionamento pode, depois, ser repetido até todo o fluido no recipiente ter sido utilizado. Contudo, apenas uma ou duas doses de fluido são normalmente administradas de cada vez.
Será entendido que, em alternativa, o meio de pré-carga pode compreender uma reentrância formada no tubo 31 de descarga e, pelo menos, um elemento ou braço de preensão ligado ao recipiente 30, sendo a disposição tal que, quando a força predeterminada é aplicada ao meio passível de ser accionado pelos dedos com a forma das alavancas 20, 21, o ou cada elemento de preensão pode superar a reentrância de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão.
Fazendo referência às Fig. 9 e 10 mostra-se um dispositivo 105 de distribuição de fluido que, em muitos aspectos, é semelhante ao anteriormente descrito mas, em vez do accionamento directo do dispositivo de descarga de fluido pelas alavancas, utiliza-se o meio passível de ser accionado pelos dedos com a forma de duas alavancas 120, 121 para aplicar uma força a um meio 122a, 122b; 132, 132a, 132b de accionamento utilizado para deslocar um recipiente 30 em direcção a um bocal 111 de modo a accionar a bomba. Para peças semelhantes serão utilizados os mesmos números de referência que os anteriormente utilizados em relação às Fig. 1 a 3. O meio 122a, 122b, 132, 132a, 132b de accionamento está ligado a um gargalo 34 do recipiente 30. 22 0 dispositivo 105 de distribuição de fluido para pulverizar um fluido para dentro de uma cavidade corporal compreende um corpo 9, um bocal 11 para inserção numa cavidade corporal e um dispositivo de descarga de fluido 8 alojado de forma amovível dentro do corpo 9. O dispositivo 8 de descarga de fluido compreende um recipiente 30 para armazenar o fluido a distribuir e uma bomba de compressão possuindo uma entrada de aspiração localizada dentro do recipiente 30 e uma saída 31 de descarga numa extremidade do recipiente 30 para transferir fluido da bomba para o bocal 11.
Proporciona-se um meio passível de ser accionado pelos dedos com a forma das duas alavancas 120, 121 para aplicar uma força ao recipiente 30 para deslocar o recipiente 30 em direcção ao bocal 11 de modo a accionar a bomba.
As duas alavancas 120, 121 opostas são suportadas de modo articulado dentro do corpo 9 e estão ligadas, de modo accionável, ao recipiente 30 por meio do meio de accionamento de modo a impelir o recipiente 30 em direcção ao bocal 11 quando cada alavanca 20, 21 é rodada por um utilizador e na prática as duas alavancas 120, 121 são accionadas conjuntamente por um utilizador. Isto é, accionar as duas alavancas 120, 121 conjuntamente obriga o recipiente 30 a deslocar-se em direcção ao bocal 11.
Com mais detalhe, o dispositivo 5 de distribuição de fluido compreende um conjunto de corpo e o dispositivo 8 de descarga de fluido. O conjunto de corpo compreende um corpo 9 para suportar de modo amovível o dispositivo 8 de descarga de fluido, um corpo 6 possuindo o bocal 11 estendendo-se a partir dele e as 23 duas alavancas 120, 121 suportadas de modo articulado dentro do corpo 9. O corpo 6 e o bocal 11 são feitos de uma única peça de um material plástico, tal como polipropileno e o corpo 6 está adaptado numa extremidade inferior para se engatar numa extremidade superior do corpo 9. O corpo 6 e o corpo 9 estão fixos um ao outro por qualquer meio adequado. O corpo 9 define uma cavidade 10 formada por uma parede frontal, uma parede traseira e primeira e segunda paredes 14a, 14b de extremidade. A saida de descarga da bomba possui a forma de um tubo 31 de distribuição tubular e um guia tubular com a forma de um tubo 16 de saida é formado dentro do bocal 11 para alinhar e instalar o tubo 31 de distribuição correctamente em relação ao bocal 11.
Um encosto 17 anular forma-se na extremidade do tubo 16 de saida. O encosto 17 anular define a entrada para um orifício 15 através do qual se pode escoar fluido em utilização e está disposto para se encostar numa extremidade do tubo 31 de distribuição. O dispositivo 8 de descarga de fluido possui um eixo longitudinal coincidente com um eixo longitudinal do recipiente 30 e com um eixo longitudinal do tubo 31 de distribuição tubular. O bocal 11 possui um eixo longitudinal que está alinhado com o eixo longitudinal do dispositivo 8 de descarga de fluido, de modo a que, quando a bomba é accionada, a força aplicada ao tubo 31 de distribuição tubular distribui-se 24 ao longo do eixo longitudinal do tubo 31 de distribuição tubular e não ocorrerá flexão ou deformação do tubo 31 de distribuição devido à força aplicada.
Cada uma das, primeira e segunda, alavancas 120, 121 está ligada de modo accionável ao recipiente 30 próxima da referida extremidade do recipiente 30, onde o recipiente termina num gargalo 34.
Para formar a ligação accionável, cada uma das primeira e segunda alavancas 120, 121 possui um par de peças 122a, 122b dentadas para engate numa respectiva cremalheira 132 ligada ao recipiente 30 e, em particular, na parte 34 de gargalo do recipiente 30. Cada uma das cremalheiras 132 está disposta de modo a estender-se paralelamente ao eixo longitudinal do recipiente 30.
Cada uma das cremalheiras 132 possui dois conjuntos de dentes opostos, um primeiro conjunto de dentes 132a para engate na primeira alavanca 120 e um segundo conjunto de dentes 132b para engate na segunda alavanca 121. A parte 34 de gargalo do recipiente 30 possui uma superfície exterior cilíndrica e as duas cremalheiras 132 estão dispostas em lados opostos da parte 34 de gargalo, de modo a que as duas cremalheiras 132 fiquem dispostas de modo diametralmente oposto em relação à parte 34 de gargalo.
Cada uma das cremalheiras 132 está ligada a um aro 140 utilizado para ligar as cremalheiras 132 à parte 34 de gargalo do recipiente 30. 25
Será entendido que as alavancas 120, 121 podem ser ligadas de modo articulado ao corpo 9 de qualquer modo conveniente ou que cada alavanca 120, 121 pode ser suportada de modo articulado dentro do corpo 9 por uma ligação articulada entre cada alavanca 120, 121 e o elemento 6 de corpo. O dispositivo 8 de descarga de fluido é como tem sido anteriormente descrito e não será descrito novamente, excepto para mencionar que o accionamento da bomba ocorre quando o tubo 31 de descarga é empurrado para dentro do recipiente 30. O dispositivo 105 de distribuição de fluido está encaixado no segundo tipo de meio de pré-carga, isto é, o meio 144 de pré-carga está interposto entre o corpo 9 e o recipiente 30. O meio de pré-carga compreende uma lingueta com a forma de uma estria 144 estendendo-se de modo circunferencial formada no recipiente 30 para se engatar numa parte do corpo 9. A estria 144 está disposta para se engatar em dois dedos 147a, 147b estendendo-se para dentro, formados nas paredes 14a, 14b laterais do corpo 9. Cada um dos dedos 147a, 147b está ligado à respectiva parede 14a, 14b lateral por uma articulação, de tal modo que impede o movimento dos dedos 147a, 147b em direcção ao bocal, mas a rotação dos dedos 147a, 147b relativamente ao corpo 9 é possivel quando são impelidos para fora do bocal 11. Isto proporciona uma resistência à passagem da estria 144 se o recipiente 30 se deslocar em direcção ao bocal 11, mas oferece pouca resistência à passagem da estria 144 se o recipiente se deslocar para fora do bocal 11.
Por esse motivo, a lingueta ou estria 144 é passivel de se desengatar do corpo 9, ou mais especificamente, dos dedos 147a, 26 147b, quando se aplica uma força predeterminada ao meio 120, 121 passivel de ser accionado pelos dedos, de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão. O funcionamento do dispositivo 105 de descarga de fluido é como se segue.
Primeiro, um utilizador tem de agarrar o dispositivo 105 de distribuição de fluido pelas duas alavancas 120, 121, desde que apenas se aplique uma ligeira pressão às alavancas 120, 121, não será descarregado fluido devido à interacção entre a estria 144 e os dois dedos 147a, 147b e o utilizador pode manobrar o bocal 11 de distribuição do dispositivo 5 de distribuição de fluido para dentro do orificio de corpo dentro do qual é necessário fluido para ser distribuído. Se, depois, o utilizador accionar as duas alavancas 120, 121 conjuntamente com uma força crescente, eventualmente será atingida uma força predeterminada, em cujo ponto a estria 144 se pode desengatar do corpo 9 superando os dedos 147a, 147b e a interacção das peças 22a, 22b dentadas nas cremalheiras 32 irá, depois, obrigar o recipiente 30 a deslocar-se rapidamente em direcção ao bocal 11.
Contudo, devido à extremidade do tubo 31 de distribuição estar em contacto por encosto, no encosto 17 anular, o tubo 31 de distribuição não se pode deslocar na mesma direcção. O efeito disto é obrigar o tubo 31 de distribuição a ser empurrado para dentro do recipiente, provocando a expulsão de fluido do tubo 31 de distribuição para dentro do orifício 15 de onde é expelido como uma fina pulverização para dentro do orifício de corpo.
No fim da fase de distribuição, quando o dispositivo de descarga de fluido tiver sido descarregado, as duas 27 alavancas 120, 121 foram rodadas de modo a que fiquem próximas, ou ao mesmo nível, das paredes 14a, 14b laterais, como mostrado na Fig. 10.
Após libertação da pressão aplicada às alavancas 120, 121 o tubo 31 de distribuição é impelido para fora do corpo de bomba por uma mola de recuo interna e obriga o fluido a ser aspirado para voltar a encher a bomba. O processo de accionamento pode, depois, ser repetido até todo o fluido no recipiente ter sido utilizado. Contudo, apenas um ou dois volumes de fluido são, normalmente, administrados de cada vez.
Quando o recipiente está vazio, carrega-se um novo dispositivo 8 de descarga de fluido no corpo 9, repondo, desse modo, o dispositivo 105 de distribuição de fluido numa condição de utilização.
Fazendo referência às Fig. 11 e 12, mostra-se um dispositivo 165 de distribuição de fluido que é, em muitos aspectos, semelhante ao mostrado nas Fig. 1 a 3, mas no qual se utiliza uma única alavanca 170 para aplicar uma força a um meio 176 de accionamento utilizado para deslocar um recipiente 130 em direcção a um bocal 111 e accionar uma bomba de compressão. A alavanca 170 está suportada de modo articulado num extremidade inferior dentro de um corpo 109 e o meio 176 de accionamento está ligado a um gargalo 129 do recipiente 130 por um aro 140. O dispositivo 165 de distribuição de fluido está encaixado num quarto tipo de meio de pré-carga no qual o meio 150, 152, 28 153 de pré-carga está interposto entre o corpo 109 e a alavanca 170. O meio de pré-carga compreende uma lingueta com a forma de um dente 150 formado no corpo 109 para se engatar na alavanca 170. O dente 150 é formado na extremidade de um braço 152 formado como uma peça integrante do corpo 109 e a alavanca 170 possui uma estria 153 complementar aí formada para se engatar no dente 150. A lingueta ou dente 150 é passível de se desengatar da estria 153 na alavanca 170 quando uma força predeterminada é aplicada à alavanca 170, de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão.
Com mais detalhe, o dispositivo 165 de distribuição de fluido compreende uma estrutura de corpo incluindo o corpo 109, o bocal 111 estendendo-se para fora a partir de uma extremidade superior do corpo 109 para inserção numa cavidade corporal e um dispositivo 108 de descarga de fluido alojado de forma amovível dentro do corpo 109. O dispositivo 108 de descarga de fluido compreende o recipiente 130 para armazenar o fluido a distribuir e a bomba de compressão possuindo uma entrada de aspiração localizada dentro do recipiente 130 e uma saída 131 de descarga para transferir fluido da bomba para o bocal 111. A alavanca 170 é suportada de modo articulado numa extremidade inferior dentro do corpo 109 e o meio de accionamento está ligado ao gargalo 129 do recipiente 130 por um aro 140 engatado no gargalo 129 do recipiente 130. 29 A estrutura de corpo compreende um corpo 109 plástico de duas peças e um elemento 106 de corpo plástico, ambos moldados a partir de um material plástico adequado, tal como polipropileno. O bocal 111 é formado como uma peça integrante do elemento 106 de corpo e o elemento 106 de corpo está fixo ao corpo 109 de modo a que o bocal 111 se projecte da extremidade superior do corpo 109. O corpo 109 possui uma abertura formada numa parede 114 lateral a partir da qual, em utilização, uma parte da alavanca 170 se projecta. A parte da alavanca 170 que se projecta a partir da abertura é uma pega 146 de dedo estriada. A saida de descarga da bomba possui a forma de um tubo 131 de distribuição tubular e um guia tubular com a forma de um tubo 116 de saida é formado dentro do bocal 111 para alinhar e instalar o tubo 131 de distribuição correctamente em relação ao bocal 111.
Um encosto 117 anular é formado na extremidade do tubo 116 de saida. O encosto 117 anular define a entrada para um orifício 115 através do qual fluido se pode escoar em utilização e está disposto para se encostar numa extremidade do tubo 131 de distribuição. O dispositivo 108 de descarga de fluido é, em muitos casos, convencional e é como descrito aqui anteriormente. O aro 140 está ligado ao gargalo 129 do recipiente 130 por uma ligação por encaixe, em que o gargalo 129 possui uma ranhura 141 dentro da qual o aro 140 se encaixa. O aro 140 30 possui uma fenda 142 num lado que lha permite ser empurrado sobre o gargalo 129 e engatar-se na ranhura 141. 0 meio de accionamento é um elemento resiliente flexível com a forma de uma mola 176 de lâmina ligado a uma extremidade superior da alavanca 170 de modo a manter o elemento 176 resiliente flexível num estado arqueado de modo ascendente. Contudo, será entendido que pode ser utilizado mais do que um elemento resiliente flexível, se necessário. A extremidade inferior da alavanca 170 está ligada de modo articulado ao corpo 109 por meio de um pino 123 articulado. O elemento 176 resiliente flexível está ligado de modo funcional ao gargalo 129 do recipiente 130 por encosto de uma superfície superior do elemento 176 resiliente flexível contra uma superfície 127 inferior do aro 140, que está ligado ao gargalo 129 do recipiente 130.
Proporciona-se um meio 125 de interrupção para limitar o movimento de rotação da alavanca 170 fora do recipiente 130, de modo a manter o elemento 176 resiliente flexível num estado arqueado. O meio 125 de interrupção assume a forma de um bordo da abertura através da qual a alavanca 170 se projecta. O elemento 176 resiliente flexível está ligado, numa extremidade, à extremidade superior da alavanca 170 por engate numa ranhura 134 formada na alavanca 170 e está ligado numa extremidade oposta a parte da estrutura de corpo do dispositivo 165 de distribuição de fluido com a forma do corpo 109 que possui uma ranhura 135 aí formada, na qual o elemento 124 resiliente flexível se engata. 31
Será entendido que, se removido do dispositivo 165 de distribuição de fluido, o elemento resiliente flexível irá retomar uma forma planar visto que não sofre deformação plástica durante a utilização mas apenas deformação elástica. A interrupção 125 está posicionada de tal modo que, quando a alavanca 120 se desloca totalmente do recipiente 130 de modo a apoiar-se contra a interrupção 125, a distância linear entre a extremidade superior da alavanca 120 e a posição da ligação do elemento 176 resiliente flexível relativamente ao corpo 109 é menor do que o comprimento não arqueado do elemento 176 resiliente flexível. Isto assegura que o elemento flexível nunca retorna a uma forma plana. Isto é importante devido ao elemento resiliente flexível ter de ser arqueado de modo ascendente para funcionar correctamente e, se tiver de ser totalmente libertado, existe uma possibilidade de, após ser de novamente aplicada uma carga, este se arquear de modo descendente.
Quando a alavanca 120 se desloca em direcção ao recipiente 130 de modo a obrigar o recipiente 130 a deslocar-se em direcção ao bocal 111, o raio de curvatura do elemento 176 resiliente flexível arqueado reduz-se e o aro 140 desloca-se para cima, provocando, desse modo, o accionamento da bomba. O funcionamento do dispositivo 165 de distribuição de fluido é como se segue.
Após inserir um dispositivo 108 de descarga de fluido no corpo 109, o dispositivo de distribuição de fluido fica pronto para utilização e a alavanca 170 ficará apoiada contra a interrupção 125 de extremidade. 32
Para utilizar um dispositivo 165 de distribuição de fluido um utilizador deve, primeiro, agarrar o dispositivo 165 de distribuição de fluido, de modo a contactar a alavanca 170 e em particular a pega 146 de dedo estriada.
Desde que se aplique apenas uma ligeira pressão à alavanca 170, não será descarregado fluido e o utilizador pode manobrar o bocal 111 de distribuição do dispositivo 165 de distribuição de fluido para dentro de um orifício de corpo, tal como uma cavidade nasal, dentro do qual é necessário fluido para ser distribuído. Isto é devido à presença do meio de pré-carga e, em particular, devido ao dente 150 se encostar na estria 153.
Depois, se o utilizador exercer mais força sobre a alavanca 170, o braço 152 irá começar a flectir-se e, quando a força aplicada à alavanca 170 atinge uma intensidade predeterminada, o dente 150 pode superar ou separar-se da estria 153 que permite a alavanca 170 deslocar-se livremente e a interacção do elemento 176 resiliente flexível sobre o aro 140 irá, depois, obrigar o recipiente 130 a deslocar-se rapidamente em direcção ao bocal 111.
Isto obriga o tubo 131 de distribuição a ser empurrado para dentro do recipiente, accionando, desse modo, a bomba.
Após libertar a pressão aplicada à alavanca 170, o elemento 176 resiliente flexível tentará assumir o seu estado menos deformado e, assim, irá impelir a alavanca 170 sobre a sua interrupção 125 logo que a força seja removida da alavanca 170, permitindo que o dente 150 se volte a engatar na estria 153. 33 0 processo de accionamento pode, depois, ser repetido até que todo o fluido no recipiente tenha sido utilizado. Contudo, apenas uma ou duas doses de fluido são normalmente administradas de cada vez.
Quando o recipiente 130 está vazio, carrega-se um novo dispositivo 108 de descarga de fluido no elemento 106 de corpo, repondo, desse modo, uma condição de utilização do dispositivo 165 de distribuição de fluido.
Fazendo particular referência à Fig. 13, mostra-se um dispositivo 205 de distribuição de fluido que é, em muitos aspectos, semelhante ao descrito em relação à Fig. 11 mas, no qual, são utilizadas duas alavancas 220, 221 suportadas de modo articulado nas suas extremidades inferiores para deslocar um recipiente 230 que faz parte de um dispositivo 208 de descarga alojado dentro de um corpo 206 por meio de um meio de accionamento com a forma de um elemento 241 flexível que, como mostrado, é formado com uma única peça nas duas alavancas 220, 221, mas todas as três peças podem ser feitas como componentes separados. O elemento 242 flexivel está disposto para actuar contra um aro 240 ligado a um gargalo 229 do recipiente 230 de modo a que, quando as duas alavancas são accionadas conjuntamente, 0 elemento 241 flexível impele o recipiente em direcção a um bocal 211 estendendo-se de uma extremidade do corpo 206. 0 movimento do recipiente 230 em direcção ao bocal 211 provoca movimento relativo entre o recipiente 230 e um tubo 231 de descarga ligado a uma bomba alojada dentro do recipiente 230, accionando, desse modo, a bomba e obrigando o fluido a ser expelido através do tubo 231 de descarga para dentro de um 34 orifício 215 formado no bocal 211 de onde é distribuído como uma fina pulverização. 0 dispositivo 205 de distribuição de fluido está encaixado num quinto tipo de meio de pré-carga em que o meio de pré-carga está interposto entre o meio 241 de accionamento e o corpo 206. O meio de pré-carga compreende duas linguetas 224, 227 formadas numa parte do meio de accionamento e, neste caso, numa superfície superior do elemento 241 flexível para engate numa parte do corpo. Como se pode ver, cada uma das linguetas 224, 227 está instalada de tal modo que, quando as alavancas 220, 221 estão numa posição de descanso, elas se encostam ligeiramente contra uma superfície exterior adjacente do corpo 206.
Quando se aplica uma pequena força às duas alavancas 220, 221, a bomba não é accionada devido às linguetas 224, 227 impedirem o elemento flexível de se deslocar, mas quando se aplica uma força de uma intensidade predeterminada às alavancas 220, 221, é suficiente para provocar o desengate das linguetas 224, 227 do corpo de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão. Devido à presença das linguetas 224, 227 assegura-se que o recipiente 230 não se desloca até ser aplicada força suficiente às alavancas 220, 221 para provocar um movimento rápido do recipiente 230 em direcção ao bocal 211 e garantir a produção de uma pulverização eficaz.
Será entendido que, em alternativa, o meio de pré-carga pode compreender, pelo menos, uma lingueta formada em parte do corpo para se engatar numa reentrância complementar formada numa parte do meio de accionamento. Em todo o caso, cada lingueta seria passível de ser desengatada da sua respectiva reentrância 35 quando a força predeterminada é aplicada a cada alavanca de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão.
Fazendo referência às Fig. 14 a 17 mostra-se um dispositivo 305 de distribuição de fluido que, em muitos aspectos, é semelhante aos descritos anteriormente. O dispositivo 305 de distribuição de fluido compreende um corpo 306 formando um bocal 311 e um corpo 309. Um dispositivo 308 de descarga de fluido está alojado dentro do corpo 309. O dispositivo 308 de descarga de fluido compreende um recipiente 330 no qual está encaixada uma bomba de compressão (não mostrada) e um tubo 331 de descarga estendendo-se de uma extremidade do recipiente 330 para encosto contra o bocal 311. Quando o tubo 331 de descarga se desloca para dentro do recipiente 330 a bomba é accionada e é expelido fluido do tubo 331 de descarga para dentro de um orifício 315 no bocal do qual é emitido como uma fina pulverização.
Proporciona-se um meio passível de ser accionado pelos dedos com a forma de duas alavancas 320, 321 opostas, cada uma das quais é suportada de modo articulado próximo de uma extremidade inferior do corpo 309 e está disposto para actuar sobre um meio 322 de accionamento de modo a impelir o recipiente 330 em direcção ao bocal 311 quando as duas alavancas 320, 321 são accionadas conjuntamente. O meio de accionamento possui a forma de duas rampas 322 inclinadas, cada uma das quais está disposta para cooperar com uma superfície 324a inclinada complementar formada numa, respectiva, das duas alavancas 320, 321. As duas rampas 322 36 estão ligadas ao recipiente 330 por meio de um aro 340 que está engatado num gargalo 329 do recipiente. O movimento das duas alavancas 320, 321, uma em direcção à outra, obriga as superfícies 324a inclinadas a subir as rampas 322 impelindo, desse modo, o recipiente em direcção ao bocal 311. O dispositivo 305 de distribuição de fluido está encaixado num meio de pré-carga interposto entre o corpo 309 e as alavancas 320, 321. O meio de pré-carga compreende uma lingueta ou rebordo 342 formado em cada lado do corpo 309 para engate numa face de extremidade de cada alavanca 320, 321. O movimento das alavancas 320, 321 é impedido pelo seu engate nos rebordos 342 até que uma força predeterminada lhes seja aplicada, em cujo ponto a força aplicada é suficiente para obrigar as extremidades das alavancas 320, 321 a superarem os rebordos 342 e permitir o movimento livre das alavancas 320, 321 em direcção ao recipiente 330, provocando, desse modo, o accionamento da bomba. Deste modo garante-se que a bomba não será accionada até que seja aplicada força suficiente para provocar um movimento rápido do tubo 331 de descarga para dentro do recipiente 330.
Fazendo referência à Fig. 18, mostra-se uma primeira forma de realização de um dispositivo 405 de distribuição de fluido de acordo com a presente invenção que, em muitos aspectos, é semelhante à anteriormente descrita fazendo referência às Fig. 14 a 17, mas na qual o meio de pré-carga está interposto 37 entre cada alavanca 420, 421 e o respectivo meio 422 de accionamento. O dispositivo 405 de distribuição de fluido compreende um corpo 406 formando um bocal 411 e um corpo 409. Um dispositivo 408 de descarga de fluido está alojado dentro do corpo 409. O dispositivo 408 de descarga de fluido compreende um recipiente 430 no qual está encaixada uma bomba de compressão (não mostrada) e um tubo 431 de descarga estendendo-se a partir de uma extremidade do recipiente 430 para se encostar contra o bocal 411. Quando o tubo 431 de descarga se desloca para dentro do recipiente 430, a bomba é accionada e é expelido fluido do tubo 431 de descarga para dentro de um orifício 415 no bocal de onde é emitido como uma fina pulverização.
Proporciona-se um meio passível de ser accionado pelos dedos com a forma das duas alavancas 420, 421 opostas, cada uma das quais é suportada de modo articulado próximo de uma extremidade inferior do corpo 409 por estarem ligadas conjuntamente por uma tira 423 flexível e está disposto para actuar sobre o meio 422 de accionamento de modo a impelir o recipiente 430 em direcção ao bocal 411 quando as duas alavancas 420, 421 são accionadas conjuntamente. O meio de accionamento possui a forma de duas rampas 422 inclinadas, cada uma das quais está disposta para cooperar com uma superfície curva complementar formada numa, respectiva, das duas alavancas 420, 421. As duas rampas 422 estão ligadas ao recipiente 430 por meio de um aro 440, que está engatado num gargalo 429 do recipiente 430. 38 0 movimento das duas alavancas 420, 421, uma em direcção à outra, obriga as partes curvas das alavancas 420, 421 a subirem as rampas 422, impelindo, desse modo, o recipiente 430 em direcção ao bocal 411. O dispositivo 405 de distribuição de fluido está encaixado num meio de pré-carga interposto entre o dispositivo 422 de accionamento e as alavancas 420, 421. O meio de pré-carga compreende uma lingueta 424a formada em cada meio de accionamento com a forma de uma rampa 422 inclinada para engate numa reentrância 446 formada em cada alavanca 420, 421.
Cada uma das linguetas 424a é passível de ser desengatada da sua respectiva reentrância 446 complementar, quando se aplica uma força predeterminada à respectiva alavanca 420, 421, de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão. O funcionamento do dispositivo de distribuição de fluido é, como anteriormente descrito, quando um utilizador agarra as duas alavancas 420, 421 com menos do que a força predeterminada, o movimento das alavancas 420, 421 é impedido pelo engate das linguetas 424a nas reentrâncias 446 mas, assim que a força maior ou igual à força predeterminada é aplicada às alavancas 420, 421, então as linguetas 424a podem desengatar-se ou superar as reentrâncias 446 e as duas alavancas 420, 421 irão deslocar-se rapidamente em conjunto, accionando, desse modo, a bomba de compressão. 39
Isto assegura que a bomba apenas seja accionada quando for aplicada força suficiente para garantir a produção de uma pulverização eficaz.
Será entendido que o meio de pré-carga pode, em alternativa, compreender, pelo menos, uma lingueta formada em cada alavanca para engate numa respectiva reentrância formada numa parte do meio de accionamento. Neste caso, cada lingueta poderia desengatar-se da sua respectiva reentrância complementar quando a força predeterminada for aplicada à alavanca de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão.
Fazendo referência à Fig. 19, mostra-se uma segunda forma de realização de um dispositivo 405 de distribuição de fluido de acordo com a presente invenção que, em muitos aspectos, é semelhante à anteriormente descrita fazendo referência à Fig. 18, mas nas qual uma forma alternativa de um meio de pré-carga está interposta entre cada alavanca 420, 421 e o respectivo meio 422 de accionamento. Utilizam-se os mesmos números de referência para peças semelhantes e a construção do dispositivo 405 de distribuição de fluido não será mais descrita, excepto no que se refere ao meio de pré-carga.
As caracteristicas do dispositivo 422 de accionamento podem ser melhor compreendidas tendo em conta as Figuras 19A e 19B, que mostram as suas vistas lateral e em perspectiva. O meio de pré-carga compreende um dispositivo 441 de accionamento possuindo um aro 440 para recepção, pelo gargalo 429, do recipiente 430. O dispositivo 441 de accionamento está dotado, em lados opostos, com rampas 422, cada possuindo uma relação mecânica variável de tal modo que, até se 40 aplicar uma força predeterminada a cada alavanca 420, 421, no se transfere força significativa para o recipiente 430.
Isto consegue-se possuindo uma primeira parte 425a de cada rampa 422 inclinada com um ângulo menor (e. g., aproximadamente 20°), relativamente a um eixo longitudinal (í. e., vertical, como mostrado) do dispositivo 408 de descarga de fluido, do que o seu restante comprimento 425b (e. g., ângulo de aproximadamente 45°) de cada rampa 422. Por esse motivo, quando uma força é inicialmente aplicada a cada alavanca 420, 421, é aplicada substancialmente normal ao eixo longitudinal do dispositivo 408 de descarga de fluido e praticamente nenhuma força é convertida numa força ao longo do eixo longitudinal do dispositivo 408 de descarga de fluido e, assim, o atrito estático entre a primeira parte 425a de cada rampa 422 e a alavanca 420, 421 cooperante é suficiente para manter as alavancas 420, 421 estacionárias. Contudo, quando se aplica uma carga predeterminada a cada alavanca 420, 421, o atrito estático é superado e cada alavanca 420, 421 pode iniciar o movimento ao longo da primeira parte 425a da rampa 422 cooperante. Quando cada alavanca 420, 421 atinge a extremidade da primeira parte 425a, a alteração na inclinação da superfície com a qual a alavanca 420, 421 coopera em associação com a intensidade da força que é aplicada, assegura, subitamente, que cada alavanca 420, 421 desliza rapidamente ao longo da segunda parte 425b da rampa 422 cooperante, obrigando o recipiente 430 a deslocar-se rapidamente em direcção ao bocal 411 para accionar a bomba de compressão.
Isto assegura que a bomba apenas é accionada quando é aplicada força suficiente para garantir a produção de uma pulverização eficaz. 41
Como é visível nas Fig. 19A e 19B, o dispositivo 441 de accionamento também está dotado em lados opostos do aro 440 com carris-guia 426a, cada um deles disposto perpendicularmente em relação a ambas as rampas 422. Os carris-guia 426a interagem com guias de união (não visíveis) no corpo 409 para assegurar um movimento longitudinal uniforme do recipiente 430 durante o accionamento.
Fazendo referência às Fig. 20 e 21 mostra-se um meio de distribuição de fluido que, em muitos aspectos, é idêntico ao anteriormente descrito em relação às Fig. 18 e 19 e para o qual se utilizam os mesmos números de referência para peças idênticas. A única diferença entre o dispositivo 405 de distribuição de fluido mostrado nas Fig. 20 e 21 e os mostrados nas Fig. 18 e 19 é a disposição do meio de pré-carga, que, nestes casos, está interposto entre cada uma das alavancas 420, 421 e o corpo 409. Além disso, mostra-se uma tampa 407 de extremidade encaixada nas Fig. 20 e 21.
Será entendido que embora a invenção tenha sido descrita em relação a diversas formas de realização específicas, existem muitas combinações e disposições alternativas que podem ser utilizadas. O objectivo principal da invenção é proporcionar um dispositivo de distribuição de fluido que seja operável por uma ou mais alavancas que aplicam uma força a um recipiente, transversalmente em relação a um eixo longitudinal do recipiente e que incluem algum mecanismo de pré-carga ou meios para impedir o recipiente de se deslocar significativamente até que a força aplicada atinja uma intensidade predeterminada conhecida, para produzir uma pulverização fiável de alta qualidade. 42 A administração do medicamente pode ser indicada para o tratamento de sintomas leves, moderados ou severos, agudos ou crónicos ou para tratamento profiláctico. Será entendido que a dose precisa administrada irá depender da idade e condição do doente, do particular medicamento utilizado e da frequência de administração e, em última análise, estará ao critério do médico de serviço. Estão consideradas formas de realização nas quais se empregam combinações de medicamentos.
Deste modo, os medicamentos apropriados podem ser seleccionados de, por exemplo, analgésicos, e. g., codeína, diidromorfina, ergotamina, fentanil ou morfina; preparações anginais, e. g., diltiazem; antialérgicos, e. g., cromoglicato (e. g., como o sal de sódio), cetotifeno ou nedocromil (e. g., como o sal de sódio); anti-infecciosos, e. g., cefalosporinas, penicilinas, estreptomicina, sulfonamidas, tetraciclinas e pentamidina; anti-histamínicos, e. g., metapirileno; anti-inf lamatórios, e. g., beclometasona (e. g. como o éster dipropionato), fluticasona (e. g., como o éster propionato), flunisolida, budesonida, rofleponida, mometasona (como o éster furoato), ciclesonida, triamcinolona (e. g., como a acetonida), éster S-(2-oxo-tetra-hidro-furan-3-il) do ácido 6a,9a-difluoro-llp-hidroxi-16a-metil-3-oxo-17a-propioniloxi-androsta-l, 4-dieno-17p-carbotióico ou éster S-fluorometílico do ácido βα,9a-Difluoro-17a-[(2-furanilcarbonil)oxi]-llp-hidroxi-16a-metil-3-oxo-androsta-l,4-dieno-17p-carbotióico; antitússicos, e. g., noscapina; broncodilatadores, e. g., albuterol (e. g., como base livre ou sulfato), salmeterol (e. g., como xinafoato), efedrina, adrenalina, fenoterol (e. g., como hidrobromida), formoterol (e. g., como fumarato), isoprenalina, metaproterenol, fenilefrina, fenilpropanolamina, pirbuterol (e. g., como acetato), reproterol (e. g., como cloridrato), rimiterol, 43 terbutalina (e. g., como sulfato), isoetarina, tulobuterol ou 4-hidroxi-7-[2-[[2-[[3-(2-feniletoxi)propil]sulfonil]etil]-amino]-etil-2(3H)-benzotiazolona; inibidores de PDE4, e. g., cilomilaste ou roflumilaste; antagonistas de leucotrieno, e. g.f montelucaste, pranlucaste e zafirlucaste; [agonistas de adenosina 2a, e. g., 2R,3R, 4S,5R)-2-[6-Amino-2-(lS-hidroximetil-2-fenil-etilamina)-purin-9-il]-5-(2-etil-2H-tetrazol-5-il) -tetra-hidro-furan-3,4-diol (e. g., como maleato)]*; [inibidores de a4 integrina, e. g., ácido (2S)-3-[4-({[4-(aminocarbonil)-1-piperidinil]carbonil]oxi)fenil]-2-[((2S)-4-metil-2-{[2—(2— metilfenoxi)acetil]amino}pentanoil)amino]propanóico (e. g., como ácido livre ou sal de potássio)]*, diuréticos, e. g., amilorida; anticolinérgicos, e. g., ipatrópio (e. g., como brometo), tiotrópio, atropina ou oxitrópio; hormonas, e. g., cortisona, hidrocortisona ou prednisolona; xantinas, e. g., aminofilina, teofilinato de colina, teofilinato de lisina ou teofilina; proteínas e péptidos terapêuticos, e. g., insulina ou glucagons. Será claro para um especialista na técnica que, quando apropriado, os medicamentos podem ser utilizados na forma de sais, (e. g., como sais de metal alcalino ou amina ou como sais de adição de ácido) ou com ésteres (e. g., ésteres de alquilo inferior) ou como solvatos (e. g., hidratos) para optimizar a actividade e/ou estabilidade do medicamento e/ou para minimizar a solubilidade do medicamento no agente propulsor.
De um modo preferido, o medicamento é um composto anti-inflamatório para o tratamento de perturbações ou doenças inflamatórias, tais como asma e rinite.
Num aspecto, o medicamento é um composto de glucocorticóide, que possui propriedades anti-inflamatórias. Um composto de glucocorticóide adequado possui o nome químico: 44 Éster S-fluorometílico do ácido 6a, 9a-difluoro-17a- (1- oxopropoxi)-llp-hidroxi-16a-metil-3-oxo-androsta-l,4-dieno-17p-carbotióico (propionato de fluticasona). Outro composto de glucocorticóide adequado possui o nome químico: éster S-fluorometílico do ácido 6a,9a-difluoro-17a- [ (2- furanilcarbonil)oxi]-llp-hidroxi-16a-metil-3-oxo-androsta-l,4-dieno-17p-carbotióico. Um outro composto de glucocorticóide adequado possui o nome químico: éster S-fluorometílico do ácido 6a,9a-Difluoro-llp-hidroxi-16a-metil-17a-[(4-metil-l, 3-tiazole-5-carbonil)oxi]-3-oxo-androsta-l,4-dieno-17p-carbotióico.
Outros compostos anti-inflamatórios adequados incluem NSAID e. g., inibidores de PDE4, antagonistas de leucotrieno, inibidores de iNOS, inibidores de triptase e elastase, antagonistas de beta-2 integrina e agonistas de adenosina 2a. O medicamento é formulado como qualquer formulação fluida adequada, particularmente uma formulação em solução (e. g., aquosa) ou uma formulação em suspensão, contendo, opcionalmente, outros componentes aditivos farmaceuticamente aceitáveis.
Formulações adequadas (e. g., solução ou suspensão) podem ser estabilizadas (e. g., utilizando ácido clorídrico ou hidróxido de sódio) por selecção apropriada de pH. Tipicamente, o pH será ajustado entre 4,5 e 7,5, de um modo preferido, entre 5,0 e 7,0, especialmente cerca de 6 a 6,5.
Formulações adequadas (e. g., solução ou suspensão) podem compreender uma ou mais excipientes. O termo "excipiente", aqui utilizado, significa substancialmente materiais inertes que não são tóxicos e que não interagem com outros componentes de uma composição de um modo prejudicial, incluindo, mas não se 45 limitando a, graus farmacêuticos de hidrato de carbono, sais orgânicos e inorgânicos, polímeros, aminoácidos, fosfolípidos, agentes molhantes, emulsionantes, tensioactivos, poloxâmeros, plurónicos e resinas de permuta iónica e suas combinações.
Hidratos de carbono adequados incluem monossacáridos incluem frutose; dissacáridos, tais como, mas não se limitando a lactose e suas combinações e derivados; polissacáridos, tais como, mas não se limitando a, celulose e suas combinações e derivados; oligossacáridos, tais como, mas não se limitando a, dextrinas e suas combinações e derivados; polióis, tais como, mas não se limitando a sorbitol e suas combinações e derivados.
Sais orgânicos e inorgânicos adequados incluem fosfatos de sódio ou cálcio, estearato de magnésio e suas combinações e derivados.
Polímeros adequados incluem polímeros naturais de proteína biodegradável, incluindo, mas não se limitando a, gelatina e suas combinações e derivados; polímeros naturais de polissacáridos biodegradáveis, incluindo, mas não se limitando a, quitina e amido, amido reticulado e suas combinações e derivados; polímeros biodegradáveis semi-sintéticos, incluindo, mas não se limitando a derivados de gutosano; e polímeros biodegradáveis sintéticos, incluindo, mas não se limitando a polietilenoglicóis (PEG), ácido poliláctico (PLA), polímeros sintéticos, incluindo mas não se limitando a álcool polivinílico e suas combinações e derivados.
Aminoácidos adequados incluem aminoácidos não polares, tais como, leucina e suas combinações e derivados. Fosfolípidos adequados incluem lecitinas e suas combinações e derivados. 46
Agentes molhantes adequados, tensioactivos e/ou emulsionantes incluem gomaarábica, colesterol, ácidos gordos incluindo suas combinações e derivados. Poloxâmeros e/ou plurónicos adequados incluem poloxâmero 188, Plurónico® F-108 e suas combinações e derivados. Resinas de permuta iónica incluem amberlite IR120 e suas combinações e derivados.
Formulações em solução adequadas podem compreender um agente solubilizante, tal como um tensioactivo. Os tensioactivos adequados incluem polímeros de a-[4-(1,1,3,3- tetrametilbutil)fenil]-ω-hidroxipoli(oxi-1,2-etanodiilo) incluindo os da série Triton, e. g., Triton X-100, Triton X-114 e Triton X-305, nos quais o número X é amplamente indicativo do número médio das unidades de repetição de etoxilo no polímero (tipicamente cerca de 7-70, particularmente, cerca de 7 - 30 especialmente, cerca de 7-10) e polímeros de 4-(1,1,3,3-tetrametilbutil)fenol com formaldeído e oxirano, tais como os que possuem um peso relativo molecular de 3500-5000 especialmente 4000-4700, particularmente Tiloxapol. O tensioactivo é tipicamente empregue numa concentração de, cerca de 0,5-10%, de um modo preferido, cerca de 2-5% p/p, com base no peso da formulação.
Formulações em solução adequadas também podem compreender agentes orgânicos co-solventes contendo hidroxilo, incluem glicóis, tais como polietilenoglicóis (e. g., PEG 200) e propilenoglicol; açucares, tais como dextrose; e etanol. A dextrose e o polietilenoglicol (e. g., PEG 200) são preferidos, particularmente a dextrose. O propilenoglicol é, de um modo preferido, utilizado numa quantidade não superior a 20%, especialmente não superior a 10% e é, de um modo muito preferido, totalmente evitado. O etanol é, de um modo preferido, 47 evitado. Os agentes orgânicos co-solventes contendo hidroxilo são, tipicamente, empregues com uma concentração de 0,1-20% e. g., 0,5-10%, e. g.r cerca de 1-5% p/p com base no peso da formulação.
Formulações em solução adequadas também podem compreender agentes solubilizantes, tais como polissorbato, glicerina, álcool benzilico, derivados de óleos de rícino de polioxietileno, polietilenoglicol e éteres alquílicos de polioxietileno (e. g., Cremofors, Brij).
Formulações em solução adequadas também podem compreender um ou mais dos componentes seguintes: agentes intensificadores de viscosidade; conservantes; e agentes reguladores de isotonicidade.
Agentes intensificadores de viscosidade adequados incluem carboximetilcelulose, veegum, tragacanto, bentonite, hidroxipropilmetilcelulose, hidroxipropilcelulose, hidroxietilcelulose, poloxâmeros (e. g., poloxâmero 407), polietilenoglicóis, gomas de xantina, alginatos, carragenas e carbopol.
Conservantes adequados incluem compostos de amónio quaternário (e. g., cloreto de benzalcónio, cloreto de benzetónio, cloreto de cetrimida e cetilpiridinio), agentes mercuriais (e. g., nitrato de fenilmercúrio, acetato de fenilmercúrio e timerosal), agentes alcoólicos (e. g., clorobutanol, álcool feniletílico e álcool benzilico), ésteres antibacterianos (e. g. ésteres do ácido para-hidroxibenzóico), agentes quelantes, tal como edetato dissódico (EDTA) e outros 48 agentes antimicrobianos, tais como clorexidina, clorocresol, ácido sórbico e seus sais e polimixina.
Agentes reguladores de isotonicidade adequados actuam de modo a obterem isotonicidade de fluidos corporais (e. g., fluidos da cavidade nasal), resultando em reduzidos niveis de irritação associada a muitas formulações nasais. Exemplos de agentes reguladores de isotonicidade adequados são cloreto de sódio, dextrose e cloreto de cálcio.
Formulações em suspensão adequadas compreendem uma suspensão aquosa de medicamento particulado e, opcionalmente, agentes de suspensão, conservantes, agentes molhantes ou agentes reguladores de isotonicidade. 0 medicamento particulado possui adequadamente um diâmetro massa médio (MMD) inferior a 20 pm, de um modo preferido entre 0,5-10 pm, especialmente entre 1-5 pm. Se for necessária uma redução de tamanho de partícula, esta pode ser obtida por técnicas, tais como a micronização e/ou microfluidização.
Agentes de suspensão adequados incluem carboximetilcelulose, veegum, tragacanto, bentonite, metilcelulose e polietilenoglicóis.
Agentes molhantes adequados funcionam para molhar as partículas do medicamento para facilitar a sua dispersão na fase aquosa da composição. Exemplos de agentes molhantes que podem ser utilizados são álcoois gordos, ésteres e éteres. De um modo preferido, o agente molhante é um tensioactivo hidrofílico, não iónico, de um modo muito preferido monooleato de sorbitano e 49 polioxietileno (20) (fornecido como o produto de marca Polysorbate 80) .
Conservantes e agentes reguladores de isotonicidade adequados são como os descritos anteriormente em relação às formulações em solução. O presente dispositivo de distribuição é adequado para distribuir uma formulação fluida de medicamentos para o tratamento de estados inflamatórios e/ou alérgicos das passagens nasais, tal como a rinite, e. g., rinite sazonal e perene, bem como outros estados inflamatórios locais, tais como asma, COPD e dermatite.
Um regime de dosagem adequado para o doente seria a inalação pelo nariz subsequentemente à desobstrução da cavidade nasal. Durante a inalação, a formulação seria aplicada numa narina enquanto a outra estaria manualmente comprimida. Este processo seria, depois, repetido para a outra narina. Tipicamente, seriam administradas uma ou duas inalações por narina, pelo processo anterior, até três vezes por dia, idealmente uma vez por dia. Cada dose pode distribuir, por exemplo, 5 pg, 50 pg, 100 pg, 200 pg ou 250 pg de medicamento activo. A dosagem precisa é conhecida ou facilmente determinável pelos especialistas na técnica.
Lisboa, 22 de Março de 2010 50

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo (405) de distribuição de fluido para pulverizar um fluido para dentro de uma cavidade corporal, compreendendo um corpo (409), um bocal (411) para inserção numa cavidade corporal, um dispositivo (408) de descarga de fluido alojado de forma amovível dentro do corpo, possuindo o dispositivo de descarga de fluido um eixo longitudinal e compreendendo um recipiente (430) para armazenar o fluido a distribuir e uma bomba de compressão possuindo uma entrada de aspiração localizada dentro do recipiente e um tubo (431) de descarga estendendo-se ao longo do eixo longitudinal para transferir fluido da bomba para o bocal e um meio passível de ser accionado pelos dedos, móvel transversalmente em relação ao eixo longitudinal do dispositivo de descarga de fluido para aplicar uma força ao recipiente, para deslocar o recipiente ao longo do eixo longitudinal em direcção ao bocal de modo a accionar a bomba de compressão, em que o meio passível de ser accionado pelos dedos compreende, pelo menos, uma alavanca (420, 421) suportada de modo articulado numa extremidade inferior dentro do corpo para aplicar uma força a um meio (422) de accionamento ligado a um gargalo (429) do recipiente para deslocar o recipiente em direcção ao bocal de modo a accionar a bomba, caracterizado por estar interposto um meio (424a, 446 ; 441) de pré-carga entre a, pelo menos uma, alavanca e o meio de accionamento, para impedir o accionamento da bomba de compressão até uma força predeterminada ser aplicada à, pelo menos uma, alavanca. 1
  2. 2. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado na reivindicação 1, no qual o meio de pré-carga compreende um dispositivo (441) de accionamento possuindo uma relação mecânica variável, de tal modo que, até a força predeterminada ser aplicada à, pelo menos uma, alavanca, não é transferida força significativa para o recipiente ao longo do eixo longitudinal.
  3. 3. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado na reivindicação 1 ou 2, em que o referido recipiente contém um volume de formulação fluida de medicamento.
  4. 4. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado na reivindicação 3, em que a referida formulação fluida de medicamento possui a forma de uma formulação em solução.
  5. 5. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado na reivindicação 4, em que a referida formulação fluida de medicamento possui a forma de uma formulação em suspensão.
  6. 6. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 3 a 5, em que a formulação fluida de medicamento compreende um composto de medicamento anti-inflamatório.
  7. 7. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado na reivindicação 6, em que o referido composto de medicamento é um composto glucocorticóide.
  8. 8. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado na reivindicação 7, em que o referido composto glucocorticóide é seleccionado do grupo consistindo em éster 2 S-fluorometílico do ácido 6a,9a-Difluoro-17a-(1- oxopropoxi)-lip-hidroxi-16a-metil-3-oxo-androsta-l,4-dieno-17p-carbotióico; éster S-fluorometílico do ácido 6a, 9a-difluoro-17a-[(2-furanilcarbonil)oxi]-Ιΐβ-hidroxi-16a-metil-3-oxo-androsta-l,4-dieno-17p-carbotióico; e éster S-fluorometílico do ácido 6a,9a-Difluoro-lip-hidroxi-16a-metil-17a-[(4-metil-l,3-tiazol-5-carbonil)oxi]-3-oxo-androsta-1,4-dieno-17p-carbotióico.
  9. 9. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado na reivindicação 6, em que o referido composto de medicamento é seleccionado do grupo consistindo em inibidores de PDE4, antagonistas de leucotrieno, inibidores de iNOS, inibidores de triptase e elastase, antagonistas de beta-2 integrina e agonistas de adenosina 2a.
  10. 10. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o meio de accionamento está ligado ao gargalo de recipiente por um aro (440) .
  11. 11. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o meio de accionamento e o corpo compreendendo guias (426a) de união para guiarem o movimento longitudinal do recipiente durante accionamento.
  12. 12. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado na reivindicação 2 ou em qualquer reivindicação dependente seguinte, em que o dispositivo (441) de accionamento está dotado com uma rampa (422) possuindo a relação mecânica variável. 3
  13. 13. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado na reivindicação 12, em que a rampa (422) possui uma primeira parte (425a) inclinada com um ângulo menor, relativamente ao eixo longitudinal do dispositivo (408) de descarga de fluido, do que uma segunda parte (425b).
  14. 14. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o meio (424a, 446, 441) de pré-carga interposto entre a, pelo menos uma, alavanca (420, 421) e o meio (422) de accionamento, é formado no meio (422) de accionamento.
  15. 15. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado na reivindicação 1 no qual o meio de pré-carga compreende, pelo menos, uma lingueta formada na, pelo menos uma, alavanca para se engatar numa respectiva reentrância formada numa parte do meio de accionamento, sendo cada lingueta passível de ser desengatada da sua respectiva reentrância complementar quando a força predeterminada é aplicada à, pelo menos uma, alavanca, de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão.
  16. 16. Dispositivo de distribuição de fluido como reivindicado na reivindicação 1 no qual o meio de pré-carga compreende, pelo menos, uma lingueta formada no meio de accionamento para se engatar numa respectiva reentrância formada na, pelo menos uma, alavanca, sendo cada lingueta passível de ser desengatada da sua respectiva reentrância complementar quando a força predeterminada é aplicada à, pelo menos uma, alavanca, de modo a permitir o accionamento da bomba de compressão. Lisboa, 22 de Março de 2010 4
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