PT1494528E - Utilização de óleo vegetal como adjuvante para substâncias que têm actividade fungicida, bactericida, insecticida e herbicida - Google Patents
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Description
1
DESCRIÇÃO "UTILIZAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL COMO ADJUVANTE PARA SUBSTÂNCIAS QUE TÊM ACTIVIDADE FUNGICIDA, BACTERICIDA, INSECTICIDA E HERBICIDA"
CAMPO DO INVENTO 0 presente invento refere-se à utilização de óleo de soja como adjuvante para substâncias que têm actividade fungicida em tratamentos preventivos e curativos de doenças de plantas. Adicionalmente, o presente invento diz respeito a uma composição compreendendo óleo de soja como adjuvante em combinação com pelo menos outra substância activa que pode ser um fungicida seleccionado de entre fungicidas comuns, bem como à utilização da própria composição em tratamentos preventivos e curativos de doenças de plantas em culturas.
ANTECEDENTES DO INVENTO É conhecida no mercado a presença de um grande número de substâncias e composições que são utilizadas para o controlo de doenças causadas por fungos em culturas agrícolas, em particular na área das vinhas, produção de vegetais e frutos.
Substancialmente, a maior parte das substâncias e composições com actividade fungicida consiste em ? substâncias sintéticas. Estas classes de substâncias sintéticas exibem actividade sistémica, por contacto, citotrópica, translaminar e mesostémica para o controlo de doenças causadas por fungos.
Em alternativa a produtos de síntese, também há substâncias e composições com actividade fungicida e bactericida de origem natural, como enxofre e cobre, o último na forma, por exemplo, de sulfato, cloreto e hidróxido.
As substâncias acima mencionadas, sejam elas de origem natural ou obtidas por síntese, têm vários limites de utilização diferentes: toxicologia, resíduos, efeitos secundários indesejáveis, cujos limites de utilização se devem, contudo, adaptar à necessidade de utilização em tratamentos agrícolas para manter os próprios tratamentos eficientes, A utilização de produtos inovadores, que podem melhorar a qualidade dos frutos e reduzir ou eliminar resíduos dos produtos de protecção de plantas, é uma prática disseminada adoptada no estabelecimento de medidas disciplinares regionais e pelas empresas pertencentes às grandes cadeias de distribuição (cadeias de supermercados). É frequente, nestas medidas disciplinares, a utilização de produtos de síntese ser combinada com preparações biológicas em produções integradas, ao passo que o sector das produções biológicas está a crescer cada vez mais, devido a requisitos do mercado e à qualidade melhorada das produções resultante dos novos ingredientes activos. Recentemente, em paralelo com as produções integradas e biológicas, observou-se o desenvolvimento do conceito de 3 cadeia industrial com a necessidade de seguir todo o sistema de produção, com uma preferência por produtos de protecção de plantas com baixo impacto ambiental.
Em resultado, não só se utilizam produtos de protecção de plantas em pequenas quantidades, sempre que possível, mas também devem ter fraco impacto ambiental, um perfil toxicológico favorável (nas medidas disciplinares de produção para a defesa integrada, os produtos de protecção de plantas pertencentes às classes toxicológicas do tipo muito tóxico e tóxico deixam de ser inseridos, se possível, e os do tipo irritante e não classificado são favorecidos) e devem ser do tipo facilmente degradável no solo.
Deve acrescentar-se que tratamentos, mesmo em quantidades elevadas, ocorrem com grande frequência e muitas vezes promovem fenómenos de fitotoxicidade em folhas e frutos, que diminuem a qualidade da produção. Adicionalmente, a acumulação de resíduos indesejados em frutos e solos promove a formação de estirpes resistentes à molécula química que foi extensamente utilizada. 0 cobre, como substância de origem natural na forma de um sulfato, de um oxicloreto ou de um hidróxido, é um ingrediente activo amplamente utilizado na agricultura convencional e na agricultura biológica, mesmo sendo os limites de utilização deste ingrediente activo bem conhecidos, devido à fitotoxicidade ou inibição (para culturas mais resistentes) naturais que provoca nas partes tratadas. 0 cobre, em todas as suas formas e nos casos de maior sensibilidade, causa queimaduras e necrose em folhas 4 e frutos, restringindo a capacidade de produção das culturas, e, adicionalmente, reduz o valor comercial das produções. Na área da plantação de vinhas sabe-se que a aplicação de cobre afecta adversamente a capacidade de produção e qualidade em termos do teor de açúcar e do potencial aromático.
Sabe-se que o cobre é um metal pesado que se acumula nos solos sem ser degradado e inibe a microflora terrícola, ou, nos casos mais graves, também causa intoxicações em culturas em solos que receberam grandes quantidades de cobre, como solos cultivados com vinha. Outra caxacteristica adversa típica do cobre, uma vez que é imperecível, é o elevado teor de resíduos contido nos desperdícios da cultura (por exemplo, parreira após a prensagem das uvas), classificando no mesmo nível potenciais produtos correctores ou fertilizantes orgânicos como o lixo tóxico que requer regulamentações precisas e rigorosas para o seu escoamento.
Exactamente pelos motivos acima e relacionado com a natureza química do cobre, a Comunidade Europeia fixou o limite de cobre metálico a ser espalhado por cada hectare num ano em 8 kg de ingrediente activo (p.a.) ano/hectare. Para anos seguintes foi estabelecido um limite mais baixo, correspondente a 6 kg de p..a. por ano/hectare.
Em geral, sabe-se que todas as substâncias destinadas à protecção de plantas podem causar vários graus de toxicidade, como efeito secundário, em seres humanos, animais e no ambiente. 5
Devido à toxicologia de alguns ingredientes activos de produtos de síntese para protecção de plantas, como fungicidas, é desejável a aplicação dos mesmos em baixas quantidades de modo a poder assegurar o bom estado de saúde de operadores agrícolas e consumidores.
Outras desvantagens que impõem a utilização de substâncias fungicidas em concentrações limitadas e controladas residem em problemas resultantes da acumulação no solo e estratos, fraca selectividade de alguns produtos de protecção de plantas que podem causar danos em culturas, interferência destas composições com insectos úteis que habitam naturalmente em pomares, vinhas e campos de cultura de vegetais. Adicionalmente, para produtos de síntese de protecção de plantas bactericidas, fungicidas e insecticidas, é real a possibilidade de poderem ser seleccionadas estirpes bacterianas, fungicidas e de insectos resistentes aos tratamentos. Alternativamente, para produtos de protecção de plantas herbicidas, existe a possibilidade de selecção de algumas ervas daninhas menos sensíveis ou mesmo resistentes aos herbicidas empregues.
Do que foi exposto acima parece que os produtos fungicidas nem sempre são completamente eficientes e inofensivos ou seguros para humanos e para o ambiente; em consequência, é essencial pesquisar e implementar novas substâncias.
Adicionalmente, existe no mercado uma série de compostos, denominados adjuvantes, que são empregues em 6 combinação com as substâncias que têm actividade fungicida,· bactericida, insecticida e herbicida em tratamentos de plantas. O adjuvante empregue, em combinação com o ingrediente activo fungicida, bactericida, insecticida e herbicida, consegue melhorar a eficiência do próprio ingrediente activo reduzindo simultaneamente a quantidade deste. A redução das quantidades utilizadas do ingrediente activo fungicida, bactericida, insecticida e herbicida envolve uma redução dos custos dos tratamentos individuais e, adicionalmente, também envolve uma redução dos riscos acima mencionados.
No entanto, o adjuvante deve ser uma substância com um valor de toxicidade muito reduzido. 0 adjuvante deve ser uma substância que não deve originar fenómenos de fitotoxicidade nas plantas. Além disso, o adjuvante deve ser uma substância sem contra-indicações para as plantas mas também, e acima de tudo, para a saúde dos operadores que têm de manipular estas substâncias. A patente DE-A-1542682 descreve a utilização de óleos, como óleos vegetais ou óleos minerais compatíveis com plantas, como adjuvantes para produtos agroquímicos, como fungicidas e insecticidas. Os exemplos ilustram a utilização de misturas de adjuvantes contendo óleo de linhaça ou óleo de girassol com o fungicida oxicloreto de cobre. 0 artigo da Weed Science, Volume 36(4), 1988, soja, como páginas 504-509, descreve a aplicação de herbicidas em várias formulações contendo óleo de 7 pulverizações ULV ou como emulsões em água, em culturas de soja. As emulsões contêm 10% de óleo de soja e, adicionalmente, um emulsionante. A patente JP-A-59157008 descreve composições fungicidas contendo extractos de vagens ou sementes de Cássia, utilizando como transportadores, por exemplo, óleo de soja. A patente WO-A-9903342 descreve óleos vegetais, como óleo de colza, em composições de adjuvantes mais complexas para pesticidas, em que uma grande proporção do óleo reage com ésteres cerosos. O artigo da Pesticide Science, Volume 46(3), 1996, páginas 199-206, descreve estudos sobre os efeitos do óleo de sementes de colza em emulsões do fungicida dimetomorfe utilizadas contra o míldio em vinhas. Os concentrados emulsionáveis contendo o adjuvante são emulsionados em água canalizada antes de serem misturados com o fungicida. A emulsão óleo/água contém 1,2% de óleo.
Em consequência, ainda é necessária uma substância adjuvante e/ou uma composição compreendendo essa substância adjuvante capaz de reduzir as quantidades a serem utilizadas dos ingredientes activos fungicidas.
Adicionalmente, ainda é necessária uma substância adjuvante e/ou uma composição compreendendo essa substância adjuvante capaz de melhorar a actividade de controlo de fungos em tratamentos preventivos e/ou curativos de 8 culturas agrícolas, em particular na área das vinhas, produção de vegetais e frutos.
Em particular, é necessária uma substância adjuvante e/ou uma composição compreendendo essa substância adjuvante com toxicidade limitada e capaz de reduzir todos os problemas ligados à acumulação de poluentes no solo.
DESCRIÇÃO DO INVENTO 0 problema técnico subjacente ao presente invento foi seleccionar uma substância adjuvante capaz de ultrapassar os limites e desvantagens da técnica conhecida. 0 requerente resolveu este problema ao descobrir, surpreendentemente, ser útil utilizar óleo de soja como substância adjuvante.
Em particular, emulsões em água compreendendo óleo de soja têm utilização válida, como coadjuvantes, em tratamentos preventivos e/ou curativos de muitas doenças que danificam e devastam culturas agrícolas, em particular na área das vinhas, produção de vegetais e frutos.
Adicionalmente, uma emulsão em água compreendendo óleo de soja em combinação com ingredientes activos que têm actividade fungicida, bactericida, insecticida e herbicida tem utilização válida, como adjuvante, em tratamentos preventivos e/ou curativos de muitas doenças que danificam e devastam culturas agrícolas, em particular na área das vinhas, produção de vegetais e frutos. 9
Por fim, o requerente descobriu que emulsões em água compreendendo um óleo vegetal em combinação com outras substâncias que têm actividade fungicida permitem reduzir, em termos de concentração e com bons resultados, as quantidades a serem utilizadas do ingrediente activo.
Um primeiro objectivo do presente invento consiste em proporcionar a utilização de óleo de soja, como adjuvante para substâncias com actividade fungicida, para o tratamento preventivo e/ou curativo de doenças causadas por fungos em culturas agrícolas.
Outro objectivo do presente invento consiste em fornecer uma composição fungicida compreendendo uma emulsão em água de óleo de soja em combinação com pelo menos outra substância que tenha actividade fungicida, bactericida, insecticida e herbicida seleccionada do grupo que consiste em fungicidas, bactericidas, insecticidas e herbicidas.
Um objectivo suplementar do presente invento consiste em proporcionar a utilização dessa composição fungicida compreendendo uma emulsão em água de um óleo vegetal em combinação com pelo menos outra substância que tenha actividade fungicida, bactericida e insecticida seleccionada do grupo que consiste em fungicidas, bactericidas e insecticidas em tratamentos preventivos e/ou curativos de doenças de plantas, e do grupo que consiste em herbicidas em tratamentos para o controlo de ervas daninhas na área das vinhas, produção de vegetais e frutos. 10
Outras especificações preferidas são descritas nas sub--.reivindicações adjuntas.
Outras características técnicas e vantagens do invento tornar-se-ão mais claras com a descrição pormenorizada seguinte, O requerente descobriu ser útil utilizar óleo de soja como adjuvante para substâncias com actividade fungicida em tratamentos preventivos e/ou curativos de doenças de plantas causadas por fungos.
Preferivelmente, a selecção de fungos é feita do grupo que compreende: família pythiaceae (por exemplo, Phythium spp-, Phytophtora spp.), família peronosporaceae (por exemplo, Peronospora spp,, Bremia spp.), família erysiphaceae (por exemplo, Uncinula necator), família helotiaceae (por exemplo, Sclerotinia spp.), família pseudospharialaceae (por exemplo, Venturia inequalis}, família moniliaceae (por exemplo, Cercospora spp., Alternaria spp., Thielaviopsis spp., Cladosporium spp., Botritis spp,, Monilia spp., Verticillium spp.).
Preferivelmente, as plantas submetidas a tratamento preventivo ou curativo são seleccionadas do grupo que compreende: culturas hortícolas (como tomate, batata, alface, morango, cebola, aipo, melão, abóbora-menina, beringela, alcachofra, feijão, couve), culturas florais e ornamentais (como rododendro, begónia, camélia, crisântemo, cravo, bico-de-cegonha, gerbera, lírio, orquídea, petúnia, prímula, rosa), culturas arbóreas (como dicotiledóneas, citrinos, cereja, figo, amêndoa, maçã, noz, azeitona, pêra, pêssego, ameixoeiras, vinha, árvores de flores e ornamentais, viveiros de plantas). A emulsão em água compreendendo óleo de soja é uma emulsão estável. A emulsão compreende água numa quantidade incluída entre 15 e 85% por peso ou volume, relativamente ao peso ou volume da emulsão, e óleo vegetal numa quantidade incluída entre 85 e 15% por peso ou volume, relativamente ao peso ou volume da emulsão.
As propriedades físicas, químicas e técnicas da emulsão em água que compreende óleo de soja, que é o objectivo do presente invento, são: ausência de propriedades oxidantes; ponto de inflamação superior a 300°C; pH (emulsão a 1% de óleo de soja em água) 7,5; valor da viscosidade a 25°C, 425 cps; valor da gravidade específica a 20°C, 1 g/ml. A emulsão em água objectivo do invento, em condições ambientais normais, é estável ao longo do tempo e as suas características permanecem inalteradas. A emulsão mantida durante 14 dias a uma temperatura de 54°C não sofreu alterações físico-químicas importantes. À sua quantidade máxima de utilização, a emulsão do invento não exibe espuma. Reproduzem-se aqui abaixo testes quanto à emulsionabilidade, nova emulsionabilidade e estabilidade da emulsão:
Emulsionabilidade Completa e uniforme Estabilidade da emulsão - após 30 minutos, 3 ml de óleo na superfície 12 - após 3 horas, 5 ml de óleo na superfície - após 24 horas, 5 ml de óleo na superfície Nova emulsionabilidade Completa - após 30 segundos: 1 ml de óleo na superfície - após 30 minutos: 3 ml de óleo na superfície 0 requerente descobriu ser útil preparar uma composição fungicida, bactericida, insecticida e herbicida compreendendo uma emulsão em água estável de óleo de soja em combinação com pelo menos uma substância que tenha actividade fungicida. Em particular, a composição pode compreender pelo menos uma substância seleccionada do grupo que compreende fungicidas.
Por exemplo, os fungicidas são seleccionados dos compostos seguintes: 1. Compostos orgânicos com azoto-enxofre, tais como: - ditiocarbamatos (zirame, mancozebe), por exemplo; ~ tiazinas: tiazolos;
J - tioanilidas (por exemplo, etridiazole); - tiacianoquinonas; - tiofanatos; - tioftalimidas (por exemplo, folpete), 2. Compostos orgânicos azotados, tais como: compostos orgânicos aromáticos-alifáticos azotados (por exemplo, cimoxanil, benalaxil, metalaxil, clorotalonil); - compostos orgânicos heterocíclicos azotados (por exemplo, procimidona, fludioxonil, ciprodinil; bitertanol, tetraconazole, triadimenol, dimetomorfe); 3. Halo-hidrocarbonetos. 4Análogos de estrobilurinas (por exemplo, azoxistrobina; trifloxistrobina). 5. Compostos orgânicos fosforados (por exemplo, fosetil-alumínio) 6. Compostos orgânicos estanhados. 7. Compostos inorgânicos, tais como: - enxofre e seus compostos (por exemplo, enxofre). 14
Por exemplo, os insecticidas são seleccíonados dos compostos seguintes: 1. Compostos orgânicos azotados, tais como: ~ carbamatos (por exemplo, carbaril, pirimicarbe); - benzoilureías (por exemplo, flufenoxurão); - cloronicotinilos (por exemplo, imidacloprida); - diacil-hidrazxnas; - fenilpirazóis (por exemplo, fipronil); - piridina azometinas; ~ triazinas. 2. Compostos orgânicos com azoto-enxofre, tais como: - ditiocarbamatos (por exemplo, metame-sódio); ~ tiadiazinas; - tiadiazinonas (por exemplo, buprofezina); tiocarbamatos. 15 3. Compostos orgânicos clorados, tais como: ciclo-hexanos; - ciclo-heptanos (por exemplo, endossulfano); - difeniletanos. 4„ Compostos orgânicos fosforados, tais como: - fosfatos (por exemplo, vamidotiâo, clorpirifos-metilo, azinfos-metilo, dimetoato, fosalona}; fosfonatos; - fosforamidatos; - difosfatos. 5. Halo-hidrocarbonetos. 6. Derivados fenoxi. 7. Óleos insecticidas, tais como: - óleos minerais; - óleos amarelos. 8. Derivados vegetais e compostos sintéticos semelhantes, tais como: 16 ~ compostos Flint; - piretróides; piretróides (por exemplo, deltametrina, teflutrina, acrinatrina e outros derivados vegetais (por exemplo, azadiractina, rotenona)). 9r Compostos inorgânicos, tais como: - polissulfuretos (por exemplo, polissulfureto de bário); ~ derivados fosforados.
Por exemplo, os acaricidas são seleccionados dos compostos seguintes: 1. Halo-hidrocarbonetos (por exemplo, dicofol); 2. Compostos orgânicos com enxofre (por exemplo, propargite}; 3. Compostos orgânicos azotados (por exemplo, amitraz, tebufenepirade); 4. Compostos orgânicos com azoto-enxofre (por exemplo, hexitiazox); 5. Compostos orgânicos estanhados.
Por exemplo, os nematocidas são seleccionados dos compostos seguintes: 1. Halo-hidrocarbonetos; 2. Compostos orgânicos azotados (por exemplo, carbossulfano); 3. Compostos orgânicos com azoto-enxofre (por exemplo, forato),
Por exemplo, os herbicidas sâo seleccionados dos compostos seguintes: 1, Compostos orgânicos azotados, tais como: - amidas (por exemplo, propizamida, metolacloro, flufenacete}; - benzonitrilos (por exemplo, bromoxinil, ioxinil); - carbamatos (por exemplo, fenemedifame); derivados de ureia (por exemplo, linurão, triflussulfurão-metilo, oxassulfurâo, rimsulfurão); derivados nitro (por exemplo, pendimetalina, oxifluorfena); - diazinas (por exemplo, lenacil, cloridazão); 18 - dipiridilos; imidazolinonas {por exemplo, imazetapir, imazametabenze); - isoxazóis(por exemplo, isoxaflutol); - oxadíazolinas (por exemplo, oxadiazão); ~ piridinas {por exemplo, clopiralide); triazinas {por exemplo, terbutilazina, metamitrão, metribuzina); - triazolopirimidina-sulfonanilidas (por exemplo, metosulam, florasulame). 2, Compostos orgânicos fosforados (por exemplo, glifosato, glufosínato-amónio). 3, Compostos orgânicos estanhados, 4, Outros compostos orgânicos, tais como: ariloxifenoxipropionatos (por exemplo, propaquizafop, clodinafope-propargilo, quizalofope-etilo); cumaronas; 19 ciclo-hexanodionas (por exemplo, sulcotriona, mesotriona); ciclo-hexenonas {por exemplo, cicloxidime, setoxidime, tralcoxidime); derivados do ácido benzóico (por exemplo, dicamba); derivados do ácido fenoxicarboxílico (por exemplo, MCPA)- 5. Compostos Inorgânicos.
Vantajosamente, a emulsão em água compreende óleo de soja numa percentagem de 40% por peso ou volume, relativamente ao peso ou volume total da emulsão.
Numa especificação preferida do presente invento, a emulsão em água compreende óleo de soja numa percentagem de 40% por peso ou volume, relativamente ao peso ou volume total da emulsão. Na prática, 400 g de óleo de soja são emulsionados mecanicamente em 1000 ml de água. Δ emulsão pode compreender suplementarmente: um aditivo, como
Devido à ricinoleato de polietilenoglicol-glicerol, numa quantidade incluída entre 0,5 e 2%, preferivelmente 1%; cloreto de cálcio numa quantidade incluída entre 0,1 e 0,3%, preferivelmente 0,2%; fosfato de cálcio numa quantidade incluída entre 0,3 e 0,7%, preferivelmente 0,5%; farinha de trigo numa quantidade incluída entre 0,5 e 2%, preferivelmente 1%, e água q.s. para 100%. natureza da substância activa, isto é, óleo de soja que é normalmente utilizado na alimentação humana, a preparação não é tóxica nem perigosa. 0 requerente realizou alguns testes experimentais fazendo uso de uma composição fungicida compreendendo uma emulsão em água estável de óleo vegetal, preferivelmente óleo de soja, e: - pelo menos uma substância activa seleccionada de entre fungicidas.
Alternativamente, pertence ao objectivo do presente invento utilizar uma composição (ternária) compreendendo uma emulsão em água estável de óleo vegetal, preferivelmente óleo de soja, e: - pelo menos uma substância activa seleccionada de entre fungicidas; e - pelo menos uma substância activa seleccionada de entre bactericidas, e - pelo menos uma substância activa seleccionada de entre insecticidas,
Numa especificação preferida do presente invento emprega-se um fungicida à base de cobre em combinação com um fungicida de enxofre. 21
Alternativamente,, pertence ao objectivo do presente invento utilizar uma composição (binária) compreendendo uma emulsão em égua estável de óleo vegetal, preferivelmente óleo de soja, e: - pelo menos uma substância activa seleccionada de entre fungicidas, e - pelo menos uma substância activa seleccionada de entre bactericidas.
Alternativamente, pertence ao objectivo do presente invento utilizar uma composição (binária) compreendendo uma emulsão em água estável de óleo vegetal, preferivelmente óleo de soja, e: - pelo menos uma substância activa seleccionada de entre fungicidas, e - pelo menos uma substância activa seleccionada de entre insecticidas.
No contexto do presente invento e por simplicidade, a preparação reproduzida no Exemplo 1 será referida como "emulsão". exemplo N° 1
Preparação de uma emulsão em água estável compreendendo óleo de soja numa percentagem de 40% por peso 22 ou volume, relativamente ao peso ou volume total da emulsão.
Os testes experimentais aqui reproduzidos a seguir envolvem utilizar uma emulsão tal como para o Exemplo N° 1 em combinação com as respectivas substâncias activas, como reproduzido em cada exemplo: EXEMPLO N° 2
Cultura: vinha de moscatel Solo: mistura média
Alvo do teste: combater peronospora (Plasmopara vitícola)
Tese N° Ingredientes Activos Quantidade de Ingredientes Activos (g ou ml/ha} N° de Intervenções Inspecção de peronospora Grau de Acção ¢. li infecção em ramos Q. 0 disseminação em ramos 1 Não tratada - - 4.9 a 9.8 a 0 2 Mancozebe 1470 11 0.2 b 0.3 b 97, 4 3 Mancozebe + Emulsão 490+280 11 0.0 b 0.0 100
Significância estatística: resultados seguidos da mesma letra não diferem para P=Q,05 de acordo com o teste de Duncan. ___ EXEMPLO n° 3
Cultura: vinha de moscatel Solo: mistura média
Alvo do teste: combater peronospora {Plasmopara vitícola)
Tese N° Ingredientes Activos Quantidade de Ingredientes Activos (g ou ml/ha) N° de Intervenções Inspecção de peronospora Grau de Acção % infecção em ramos 0. o disseminação em ramos 1 Não tratada - - 4.9 a 9.8 a 0 2 Folpete 1200 11 0.0 b 0.0 b 100 3 Mancozebe + Emulsão 400+200 11 0.0 b 0.0 b 100
Significância estatística: resultados seguidos da mesma letra não diferem para P=0,05 de acordo com o teste de Duncan._______ 23 EXEMPLO n° 4
Cultura: vinha de moscatel Solo: mistura média Alvo do teste: combater peronospora (Plasmopara vitícola} Tese N° Ingredientes Activos Quantidade de Ingredientes Activos (g ou ml/ha) N° de Intervenções Inspecção de peronospora Grau de Acção % infecção em ramos % disseminação em ramos 1 Não tratada - - 4.9a 9.8 a 0 2 Dimetomorfe 1050 11 0.0 b 0.0 b 100 3 Dimetomorfe + Emulsão 350+280 11 0.0 b 0.0 b 100 Significância estatística: resultados seguidos da mesma letra nao diferem para P=0,05 de acordo com o teste de Duncan.__ EXEMPLO n° 5
Cultura: vinha de moscatel Solo: mistura média
Alvo do teste: combater peronospora (Plasmopara vitícola)
Tese N° Ingredientes Activos Quantidade de Ingredientes Activos {g ou ml/ha) N° de Intervenções Inspecção de peronospora Grau de Acção (1 ΰ infecção em ramos % disseminação em ramos 1 Não tratada - - 4.9 a 9.8 a 0 2 Azoxistrobina 250 11 0.0 b 0.0 b 100 3 Azoxistrobina + Emulsão 83+133 11 0.0 b 0.0 b 100
Significância estatística: resultados seguidos da mesma letra não diferem para P=0,Q5 de acordo com o teste de Duncan. __ EXEMPLO n° 6
Cultura: vinha de moscatel Solo: mistura média
Alvo do teste: combater peronospora [Plasmopara vitícola)
Quantidade Inspecção de de peronospora Ingredientes % α '£> Grau Ingredientes Activos (g N° de infecção disseminação de Tese N° Activos ou ml/ha) Intervenções em ramos em ramos Acção 24 1 Não tratada - - 4.9 a 9.8 a 0 2 Fosetil-Alumínio 960 11 0,3 b 0, 8 b 8 7,2 3 Fosetil-Alumínio + Emulsão 320+160 11 0,8 b 1,3 b 87, 2 Significância estatística: resultados seguidos da mesma letra não diferem para P=0,05 de acordo com o teste de Duncan. EXEMPLO n° 7
Cultura: vinha de moscatel Solo: calcário fresco
Alvo do teste: combater míldio (Uncinula necator)
Tese N° Ingredientes Activos Quantidade de Ingredientes Activos (g ou ml/ha) N° de Intervenções Inspecção de míldio Grau de Acção ç. o infecção em ramos α o disseminação em rainos 1 Não tratada - - 25.3 a 87.3 a 0 2 Enxofre 4795 6 2,2 b 12.5 bd 85, 7 3 Enxofre + Emulsão 1598+800 6 1.5 b 9.4 bd 89.3
Signíficância estatística: resultados seguidos da mesma letra não diferem para P=0,05 de acordo com o teste de Duncan. EXEMPLO n° 8
Cultura: vinha de moscatel Solo: mistura média
Alvo do teste: combater podridão ácida
Tese ND Ingredientes Activos Quantidade de f.c, (g ou ml/ha) NQ de Intervenções Inspecção de botritis Grau de Acção % infecção em ramos % disseminação em ramos 1 Não tratada - - 1.3 a 40.0 a 0 2 (Ciprodinil + Fludioxonil) (300+200) 2 0.2 d 11.5 cd 78 3 (Ciprodinil + Fludioxonil) + Emulsão (101+68)+108 2 0.4 bd 21.5 bd 86.8
Significância estatística: resultados seguidos da mesma letra não diferem para P=0,05 de acordo com o teste de Duncan. ___ 25
Os testes reproduzidos acima foram efectuados adicionando a emulsão água-óleo, compreendendo óleo de soja, a substâncias activas tais como: fungicidas (mancozebe, folpete, dimetomorfe, azoxistrobina, fosetil-alumínio, enxofre).
Todas as tabelas e teses relacionadas reproduzidas aqui resultam de uma actividade experimental efectuada ao ar livre, seguindo protocolos e linhas orientadoras experimentais precisas, O objectivo desta actividade experimental foi verificar a possibilidade de reduzir a quantidade da formulação química empregue, mantendo simultaneamente inalterada a sua actividade contra adversidades a combater {peronospora, míldio), graças à adição do adjuvante óleo de soja.
Assim em cada tabela, juntamente com o espécime de controlo não tratado, reproduz~se a tese relativa ao ingrediente activo na quantidade padrão sugerida na etiqueta {por exemplo, folpete em 1200 g/ha de ingrediente activo) e a tese que contempla o mesmo ingrediente activo numa quantidade reduzida em 1/3 da quantidade total com a emulsão em água numa mistura extemporânea (por exemplo, folpete 400 g/ha de ingrediente activo + emulsão em água estável 200 ml/ha de ingrediente activo).
As metodologias para a detecção dos resultados da eficiência foram seleccionadas dependendo da patologia a combater, infecção, % de disseminação da doença para peronospora, míldio e podridão ácida.
Para minimizar a variabilidade dos resultados, que se situa fora do verdadeiro comportamento de um dado meio de combate contra uma certa adversidade, aplicam-se protocolos padronizados e linhas orientadoras experimentais de uma forma precisa e meticulosa. Em qualquer caso, na interpretação dos resultados de um teste está sempre presente o erro experimental. Procede-se à verificação desse erro e, em consequência, da possível validação cientifica por manipulação estatística dos resultados e dos dados originados pelo teste experimental. A interpretação estatística dos dados baseia-se essencialmente no cálculo da "variância" ou quadrado do desvio padrão. Como é conhecido, a "média" avalia o valor médio de uma série de dados e a "variância", pelo contrário, avalia quantos destes dados se desviam da média da mesma série. A análise da variância conduz à avaliação da significância de um dado experimental; por outras palavras, conduz à avaliação da sua reprodutibilidade e da sua correlação real com o factor a ser examinado. A significância mínima deve ser pelo menos igual a P - 0,05 (5%) .
Exemplo: se, com base no cálculo da variância, forem avaliados dois valores significativamente diferentes 27 entre si para P=Q,05, isso significa que a probabilidade desses mesmos valores serem diferentes entre si por mero acaso é 5%. Em consequência, há uma probabilidade de 95% destes dados serem realmente diferentes e de estarem correlacionados com os factores que representam numericamente. Adícionalmente, se o mesmo teste experimental for repetido mais 100 vezes nas mesmas condições de operação, em 95 casos dos 100 os mesmos dados serão significativamente diferentes e não por mero acaso.
Entre o grande número de testes estatísticos existentes para interpretar dados experimentais, o teste de Duncan é considerado, na área científica, um dos melhores instrumentos de avaliação da significância de dados experimentais. O teste atribui uma letra a cada número, e à mesma letra correspondem números avaliados como não sendo significativamente diferentes. Exemplo: 12,5 a 0,9 b 0,3 b.
Apesar de 0,9 e 0,3 serem numericamente diferentes, são avaliados, relativamente a 12,5, como não sendo significativamente diferentes entre si, mas ambos são avaliados como sendo significativamente diferentes de 12,5.
Vantajosamente, a composição fungicida compreende uma emulsão em água estável de óleo de soja em combinação com outros produtos à base de cobre. A composição que inclui cobre está particularmente adaptada para reduzir doenças de fungos causadas por Phycomyces pertencentes à família peronosporaceae em várias 28 culturas diferentes. As culturas onde foi testada a composição que inclui cobre são, por exemplo: citrinos, vinha, morango, vegetais de bolbo (alho e cebola), frutos hortícolas (tomate, pimentão, beringela, melão, pepino), couve, legumes folhosos (alface, espinafre, beterraba e beterraba forrageira), plantas leguminosas frescas e de grãos {feijões e ervilhas), batata, beterraba de açúcar, tabaco, flores ornamentais.
Vantajosamente, a emulsão em água estável de óleo de soja é empregue na mesma quantidade reduzida da preparação à base de cobre (de oxicloreto, hidróxido, sulfato) com a qual é misturada. Por exemplo, numa proporção 1:1, se a quantidade do produto cúprico corresponder a 100 ml/g/hl, a quantidade da emulsão em água, por exemplo, com 40% de óleo de soja, é 100 ml/hl. Alternativamente, se, pelo contrário, o produto à base de cobre for aplicado a 200 ml/g/hl, a quantidade da emulsão em água, por exemplo, com 40% de óleo de soja, é 200 ml/hl.
Surpreendentemente, o requerente descobriu que a redução da quantidade dos produtos à base de cobre está incluída em 1/3 até 1/6 da quantidade de utilização normal. Na prática, 300 ml/g/hl da formulação de cobre podem ser reduzidos desde um mínimo de três vezes (100 ml/g/hl) até um máximo de seis vezes (50 ml/g/hl), dependendo do grau de sensibilidade da cultura e da pressão da doença que se quer combater.
Adicionalmente, a utilização da emulsão em combinação com os ingredientes activos nem sempre modifica 29 a estratégia de intervenção dos fungicidas e/ou bactericidas, como produtos à base de cobre, tal como é ensinado por uma boa experiência agrícola. A composição que compreende a emulsão em água estável e o ingrediente activo, depois de diluída em água, é aplicada às culturas a serem protegidas utilizando equipamento normal de pulverização.
No que se refere aos períodos e número de tratamentos, devem seguir-se as instruções reproduzidas na etiqueta dos produtos correspondentes empregues. A composição que compreende a emulsão em água estável e o princípio activo, objectivo do presente invento, melhora a distribuição e carácter adesivo do ingrediente activo empregue, permitindo reduzir as quantidades de utilização do fungicida, bactericida, insecticida e herbicida. Por exemplo e relativamente ao cobre, foi notado que, na "altura de privação” (20 dias desde a aplicação da mistura emulsão em água estável-formulação de cobre), o resíduo de cobre não ultrapassa o resíduo máximo admitido em frutos/folhas tratados. A este respeito, reproduzem-se aqui os seguintes testes efectuados em uvas e mosto (Tabela 1).
Tabela 1 - Resíduos de cobre em amostras de uvas e mosto PRODUTO Quantidade de Formulação Comm. Número de aplicações Cobre (mg/kg ou 1) Uvas Mosto hidróxido de cobre 40% 1800 6 11.70 1.05 Hidróxido de cobre 40% + emulsão 600+600 6 4.60 0.26 30 O resíduo máximo de cobre admitido em uvas e em tomate corresponde a 20 mg por kg de produto, ao passo que no mosto corresponde a 1 mg por kg ou litro de produto.
Os testes mostram que, "na altura de privação", os valores de cobre são inferiores aos limites estabelecidos por lei. O requerente efectuou alguns testes experimentais utilizando a emulsão em água, objectivo do presente invento, numa mistura com algumas formulações de cobre. Com os testes pretendeu-se avaliar, por um lado, a eficiência de uma composição compreendendo uma emulsão em água de óleo de soja misturada com alguns produtos de cobre e, por outro lado, a eficiência dos produtos de cobre empregues por si próprios. Os testes efectuados foram os seguintes: 1) Avaliação da eficiência quando em mistura com oxicloreto de cobre e hidróxido cúprico para o controlo de peronospora {Phytophthoraa infestans) em tomate (Tabela 2); 2) Avaliação da eficiência quando em mistura com oxicloreto de cobre e hidróxido cúprico para o controlo de peronospora {Plasmopara vitícola) em vinha (Tabela 3); 3) Eficiência da emulsão em água de óleo de soja em mistura com formulações de cobre para o controlo de peronospora (Phytophthoraa infestans) em tomate (Tabela 4); 4) Eficiência da emulsão em água de óleo de soja em mistura com hidróxido cúprico e sulfato cúprico para o controlo de peronospora (Plasmopara vitícola) em vinha (Tabela 5); 5) Eficiência da emulsão em água de óleo de soja em mistura com hidróxido cúprico e sulfato cúprico para o controlo de peronospora (Plasmopara vitícola) em vinha (Tabela 6).
Tabela 2 Phytophthora infestans em tomate N° Produto Quantidade (g/hl) % superfície infectada por planta em 25 plantas por parcela de terra Infecção de frutos em 25 plantas por parcela de terra na colheita (06/09) f.c. p. a, 01/09/99 09/09/99 % frutos infectados /planta % plantas com frutos infectados 1 Não tratada _ 36.1 a 85.8 a 6.9 a 100 a 2 oxicloreto de cobre 50¾ + emulsão 200+200 100+80 11.0 bcd 22.2 c 1.7 b 4 4.0 c 3 oxicloreto de cobre 50% + emulsão X 0 0 r 10 0 50+4 0 10.9 bcd 28.9 b 1.9 b 60.0 b 4 oxicloreto de cobre 50% + emulsão 50 + 50 25+20 12.1 bc 30.0 b 2.2 b 56.0 b 5 oxicloreto de cobre 50% 300 150 12.9 b 19.5 c 0,8 cd 25.0 ef 6 hidróxido cúprico 4 0¾ Ί" emulsão 250+250 100+100 7.0 e 9,2 d 0.4 de 18.0 fg 7 hidróxido cúprico 4 0% + emulsão 200+200 50+50 9.2 cde 15.8 cd 0.8 cd 32.0 de 8 hidróxido cúprico 40% + 100+100 25+25 9.3 cde 16.0 cd 1.1 c 39.0 cd 32 emulsão 9 hidróxido cúprico 4 0% 300 120 8.3 de 11.4 d 0.2 e 13.0 g Resul teste tados seguidos da mesma letra não diferem para P=0,05 de acordo com o de Duncan
Tabela 3 Plasmopara vitícola em vinha N° Produto Quantidade (g/hl) % superfície de folhas infectada em 100 folhas por parcela de terra % folhas infectadas em 100 folhas por parcela de terra f .c. p. a * 12/08/99 23/08/99 12/08/99 23/08/99 1 Não tratada — 15.1 a 22. 7 a 58.8 a 67.3 a 2 oxicloreto de cobre 50¾ + emulsão 200+200 100+80 3.6 bc 3.9 b 25.5 bc 26.0 b 3 oxicloreto de cobre SOS + emulsão 100+100 50 + 40 3.8 bc 6.3 b 26.3 bc 35.3 b 4 oxicloreto de cobre 50% + emulsão 50 + 50 25+20 5.3 bc 6.3 b 32.3 b 35.0 b 5 oxicloreto de cobre 50% 300 150 3.0 c 5,5 b 23.3 bc 31.3 b 6 hidróxido cúprico 40% + emulsão 250+250 100+100 2.2 c 3.1 b 19.8 c 23.5 b 7 hidróxido cúprico 40% + emulsão 200+200 50+50 3.7 bc 4.2 b 27.5 bc NJ O cr 8 hidróxido cúprico 4 0% + emulsão 100+100 25+25 6.3 b 6.6 b 33.3 b 30.3 b 9 hidróxido cúprico 40% 300 120 2.5 c 4.9 b 23.0 bc 32,8 b
Resultados seguidos da mesma letra não diferem para P=0,05 de acordo com o teste de Duncan 33
Tabela 4 Phytophthora infestans em tomate íf Produto Quantidade (g/hl) % superfície infectada por planta em 25 plantas por parcela de terra Infecção de frutos em 25 plantas por parcela de terra na colheita (11/09) f. c. p. a. 04/09/00 12/09/00 % frutos infectados /planta % plantas com frutos infectados 1 Não tratada „ 42.3 a 62.8 a l.B a 53.0 a 2 oxicloreto de cobre 50¾ + emulsão 100+100 50 + 4 0 11.9 b 24.9 b 0 b 0 b 3 oxicloreto de cobre 50¾ + emulsão 50+50 25+20 11.6 b 23.9 b 0 b 0 b 4 oxicloreto de cobre 50% 300 150 10.9 b 21.0 b 0 b 0 b 5 hidróxido cúprico 4 0% * emulsão 100+100 40 + 40 10.9 b 22.6 b 0 b 0 b 6 hidróxido cúprico 4 0% + emulsão 50+50 20+20 9.5 b 19.7 b 0 b 0 b 7 hidróxido cúprico 4 0% 300 120 8.3 b 18.8 b 0 b 0 b 8 sulfato cúprico 20,2% + emulsão 340+340 68.63 + 136 8.6 b 19. 7 b 0 b 0 b 9 sulfato cúprico 20, 2% "í" emulsão 170+170 34.34 + 6B 8.9 b 19.2 b 0 b 0 b 10 Sulfato cúprico 20,2% 1000 202 13.8 b 22.4 b 0.1b 3.0 b
Resultados seguidos da mesma letra não diferem para P=0,05 de acordo com o teste de Duncan 34
Tabela 5 Plasmopara vitícola em vinha N° Produto Quantidade (g/hl) % superfície de folhas infectada em 100 folhas por parcela de terra % folhas infectadas em 100 folhas por parcela de terra f . C - p.a. 11/08/00 21/08/00 11/08/00 21/08/00 1 Não tratada — 4.1 a 14.3 a 27.8 a 58.3 a 2 hidróxido cúprico 4 0¾ + emulsão 100+100 40+40 0.6 b 3.6 b 8.0 bc 21.5 bc 3 hidróxido cúprico 4 0% + emulsão 50+50 20+20 0.7 b 3.2 b 9.3 b 23.8 b 4 hidróxido cúprico 40% 300 120 0.3 b 3.0 b 4.8 d 22.0 bc 5 sulfato cúprico 20,2% + emulsão 340+340 68 * 68 + 136 0.3 b 2.6 b 4.3 d 19.5 c 6 sulfato cúprico 20,2% + emulsão 170+170 34.34+68 0.4 b 3.4 b 6.0 cd 24.0 b 7 sulfato cúprico 20, 2% 1000 202 0.3 b 2.5 b 4.0 d 19.5 c
Resultados seguidos da mesma letra não diferem para P=0,05 de acordo com o teste de Duncan
Tabela 6 Plasmopara vitícola em vinha N° Produto Quantidade (g/hl) % superfície de folhas infectada em 100 folhas por parcela de terra % folhas infectadas em 100 folhas por parcela de terra f. c. p.a. 02/08/00 11/08/00 02/08/00 11/08/00 1 Não tratada __ 6.3 a 12.3 a 12.3 a 6 7.3 a 2 oxicloreto de cobre 50% + emulsão 170+170 85 + 68 0.2 b 0.3 b 0.3 b 5.3 b 3 oxicloreto de cobre 50% + emulsão 85 + 85 42.5+34 0.3 b 0.3 b 0.3 b 5.0 b 4 oxicloreto de cobre 50% 500 250 0.1 b 0.2 b 0.2 b 4.0b 35 5 sulfato cúprico 20,2¾ + emulsão 100+400 80.8+160 0.2 b 0.3 b 0.3 b 4.3b 6 sulfato cúprico 20,2% + emulsão 200+200 40.4+80 0.2 b 0.3 b 0.3 b 5.5 b 7 sulfato cúprico 20, 2% 1200 242.5 0.1 b 0.2 b 0.2 b 3.3 b Resultados seguidos da mesma letra não diferem para P=0,05 de acordo com o teste de Duncan
No contexto do presente invento, por (f.c.) pretende-se designar "formulação comercial" e por (p.a.) pretende-se designar "ingrediente activo". A emulsão em água objectivo do invento tem elevada compatibilidade física e química com produtos destinados à protecção de plantas. A emulsão é compatível com preparações à base de oxicloreto de cobre, hidróxido cúprico, óxido (ou óxido de cobre) e sulfato. 0 produto melhora a capacidade de humedecimento, adesão e distribuição das preparações cúpricas às quais deve ser adicionado.
Numa especificação preferida do presente invento, o método de aplicação compreende os passos seguintes: preparar uma emulsão em água estável compreendendo óleo de soja; - misturar o ingrediente activo, por exemplo, uma formulação de cobre, com essa emulsão para obter uma mistura; 36 - aplicar essa mistura a culturas a serem tratadas utilizando meios de pulverização. A emulsão em água que compreende um óleo vegetal (óleo de soja) é completamente degradável. Em consequência, no que se refere a possíveis efeitos fitotóxicos em culturas e medidas de precaução para evitar esses efeitos, devem seguir-se as instruções de utilização dos ingredientes activos empregues ou dos produtos de cobre misturados com essa emulsão.
Lisboa 18/01/2007
Claims (13)
- REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de uma emulsão em água estável compreendendo água numa quantidade incluída entre 15 e 85% por peso ou volume, relativamente ao peso ou volume total da emulsão, e óleo de soja numa quantidade incluída entre 85 e 15% por peso ou volume, relativamente ao peso ou volume total da emulsão, como adjuvante para substâncias com actívidade fungicida em tratamentos preventivos ou curativos de doenças causadas por fungos em culturas agrícolas.
- 2. Utilização como reivindicada na reivindicação 1, cuja emulsão compreende óleo de soja numa percentagem de 40% por peso ou volume, relativamente ao peso ou volume total da emulsão.
- 3. Utilização como reivindicada na reivindicação 1 ou 2, em que a selecção de fungos é feita do grupo que compreende: Phythium spp.; Phyphthora spp.; Peronospora spp.; Bremia spp.; Uncinula necator; Sclerotinía spp.; Venturia ínequalis; Cercospora spp.; Alternaria spp.; Thielaviopsis spp,; Cladosporiuw spp.; Botritis spp.; Monilia spp.; Verticillium spp.
- 4. Utilização como reivindicada na reivindicação 1 ou 2, em que as culturas submetidas a tratamento são seleccionadas do grupo que compreende: culturas hortícolas, tomate, batata, alface, morango, cebola, aipo, melão, 1 abóbora-menina, beringela, alcachofra, feijão, couve; culturas florais e ornamentais, rododendro, begónia, camélia, crisântemo, cravo, bico-de-cegonha, gerbera, lírio, orquídea, petúnia, prímula, rosa; culturas arbóreas, dicotiledóneas, citrinos, cereja, figo, amêndoa, maçã, noz, azeitona, pêra, pêssego, ameixoeiras, vinha, árvores de flores e ornamentais.
- 5. Composição fungicida que consiste em: - uma emulsão em água estável de óleo de soja e pelo menos uma substância com actividade fungicida, caracterizada por a referida emulsão consistir em água numa quantidade incluída entre 15 e 85% por peso ou volume, relativamente ao peso ou volume total da emulsão, e óleo de soja numa quantidade incluída entre 85 e 15% por peso ou volume, relativamente ao peso ou volume total da emulsão.
- 6. Composição como reivindicada na reivindicação 7, cuja emulsão consiste em óleo de soja numa percentagem de 40% por peso ou volume, relativamente ao peso ou volume total da emulsão.
- 7. Composição como reivindicada na reivindicação 5 ou 6, em que a selecção de fungos é feita do grupo que compreende: Pythium spp.; Phyphthora spp.; Peronospora spp.; Bremia spp.; Uncinula necator; Sclerotinia spp.; Venturia inequalis; Cercospora spp.; Alternaria spp.; Thielavj.op.sis spp. ; Cladosporium spp.; Botrítis spp.; Monilia spp.; Verticillium spp..
- 8. Composição como reivindicada na reivindicação 5 ou 6, em que as culturas submetidas a tratamento são seleccionadas do grupo que compreende: culturas hortícolas, tomate, batata, alface, morango, cebola, aipo, melão, abóbora-menina, beringela, alcachofra, feijão; couve; culturas florais e ornamentais, rododendro, begónia, camélia, crisântemo, cravo, bico-de-cegonha, gerbera, lírio, orquídea, petúnia, prímula, rosa; culturas arbóreas, dicotiledóneas, citrinos, cereja, figo, amêndoa, maçã, noz, azeitona, pêra, pêssego, ameixoeiras, vinha, árvores de flores e ornamentais.
- 9. Composição como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 5-8, em que a substância com actividade fungicida é uma preparação à base de cobre.
- 10. Composição como reivindicada na reivindicação 9, cujo cobre é seleccionado de entre oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre, sulfato de cobre.
- 11. Composição como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 5-8, em que a substância com actividade fungicida é seleccionada do grupo que compreende: com n azoto-enxofre, zirame, mancozebe; , preferivelmente compostos orgânicos coi preferivelmente ditiocarbamatos, tiazínas; tiazolos; tioanilidas 4 etridiazole; tiocianoquinonas; tiofanatos; tioftalimidas, preferivelmente folpete.
- 12. Composição como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 5-8, em que a substância com actividade fungicida é seleccionada do grupo que compreende: compostos orgânicos azotados, preferivelmente compostos orgânicos aromáticos-alifáticos azotados, preferivelmente cimoxanil, benalaxil, metalaxil, clorotalonil; compostos orgânicos heterociclicos azotados, preferivelmente procimidona, fludíoxonil, ciprodinil; bitertanol, tetraconazole, triadiinenol, dimetomorfe,
- 13. Composição como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 5-8, em que a substância com actividade fungicida é seleccionada do grupo que compreende: halo-hidrocarbonetos; análogos de estrobilurinas, preferivelmente azoxistrobina; trifloxistrobina; compostos orgânicos fosforados, preferivelmente fosetil-alumínio, compostos orgânicos estanhados; compostos inorgânicos, preferivelmente enxofre e seus compostos, preferivelmente enxofre. Lisboa, 18/01/2007
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