PT1436198E - Método e aparelho para empacotamento e arrefecimento bidirecional de produtos agrícolas - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO "MÉTODO E APARELHO PARA EMPACOTAMENTO E ARREFECIMENTO BIDIRECIONAL DE PRODUTOS AGRÍCOLAS"

CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um método melhorado para o empacotamento, arrefecimento, armazenamento e expedição melhorados de produtos agrícolas. Mais particularmente, a presente invenção utiliza um fluxo de ar de arrefecimento introduzido num sistema de contentores melhorado compreendendo contentores de fruta formados a vácuo recebidos numa conceção de caixas melhorada e em combinação funcional com a mesma. Ainda mais particularmente, o fluxo de ar de arrefecimento permitido pela presente invenção pode estar em mais de uma direção em relação ao sistema de contentores.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Muitos produtos agrícolas são colhidos e empacotados no campo em contentores que são por fim comprados pelo consumidor final. Os exemplos desses itens de produtos agrícolas incluem, mas não se limitam a, tomates, bagas, uvas, cogumelos, rabanetes e flores de brócolos. Muitos destes itens de produtos agrícolas necessitam de um arrefecimento pós-colheita substancial para permitir a expedição em longas distâncias e prolongar o tempo de armazenamento.

Em utilização, a equipa de colheita de um produtor colhe itens de produtos agrícolas do tipo anteriormente descrito diretamente da planta no campo para dentro do contentor. Os contentores são depois carregados para caixas, que contêm um número específico de contentores 2 individuais e as caixas, quando cheias, são carregadas para paletes. A palete mais comum utilizada na indústria de produtos agrícolas nos Estados Unidos é a palete de madeira de quarenta por quarenta e oito polegadas (40" x 48"), e a grande maioria do equipamento de manuseamento, armazenamento e expedição dos produtos agrícolas é concebida em torno de paletes deste tamanho.

Depois de as paletes terem sido cheias e carregadas no campo, as mesmas são transportadas até expedidores que efetuam uma variedade de processos pós-colheita para melhorar a comercialidade dos próprios produtos agrícolas. Para muitos tipos de produtos agrícolas, incluindo bagas, uma evolução de empacotamento significativa é o arrefecimento pós-colheita da fruta empacotada. Na verdade, os expedidores de bagas são muitas vezes referidos como "refrigeradores". O processo de arrefecimento das bagas inclui normalmente a injeção de um fluxo de ar de arrefecimento num lado de uma caixa e, por conseguinte, através dos cestos individuais e em torno das bagas aí armazenadas. À medida que o ar arrefece as bagas, recebe calor daí que é aspirado a partir dos orifícios no lado oposto da caixa.

As embalagens para serem utilizadas pelos refrigeradores de bagas passaram por um processo sistemático de evolução para melhorar o armazenamento e arrefecimento da fruta, ao mesmo tempo que os custos de acondicionamento foram reduzidos. Enquanto os primeiros produtos de acondicionamento de bagas incluíam a utilização de contentores de cartão laminado ou madeira dobrada, uma embalagem comum para a comercialização de morangos, por exemplo, é um cesto de plástico formado a vácuo de uma libra desenvolvido em conjunto com a Michigan State University. Esta embalagem de uma peça, doravante referida, para abreviar, como "cesto Michigan", inclui um corpo do cesto formado com uma tampa articulada incorporada que, 3 depois de o cesto estar cheio com fruta, é dobrada e fixada no devido lugar em relação ao corpo do cesto. A tampa é mantida na posição por meio de um detentor, que encaixa um rebordo de extremidade do corpo do cesto. Dispostas no fundo substancialmente plano do corpo do cesto, ou perto do mesmo, existem diversos orifícios, normalmente ranhuras alongadas, para fornecer um fluxo de ar através do corpo da fruta empacotada no cesto. Este fluxo de ar continua através de uma série semelhante de orificios formados na tampa. No caso da embalagem de morangos, são carregados habitualmente oito (8) cestos de dezasseis onças (16 oz) numa caixa de cartão ondulado dobrado e formado. A caixa desenvolvida para a utilização com o cesto Michigan tem uma ou mais aberturas ao longo das respetivas extremidades curtas para permitir o fluxo de ar através da caixa. A partir da descrição anterior sobre o arrefecimento de bagas, será compreendido que, no sistema de embalagem de morangos tipicamente formado na utilização atual, os dois cestos individuais dentro da caixa que são imediatamente adjacentes aos orificios de entrada de ar formados nas extremidades da caixa recebem substancialmente mais arrefecimento a partir do afluxo de ar do que as duas embalagens na extremidade de descarga da caixa. Para superar esta falha no fluxo de ar, os refrigeradores de bagas têm atualmente de utilizar quantidades substanciais de energia de arrefecimento para garantir que a fruta empacotada no lado de descarga da caixa recebe arrefecimento suficiente para prolongar o respetivo tempo de armazenamento, ao mesmo tempo que impedem a congelação das bagas no lado de entrada da caixa. 0 problema descrito anteriormente deve-se ao facto de os cestos de morangos de uma libra e a caixa que os contém terem sido desenvolvidos em separado. Especificamente, a conceção do cesto de morangos de uma libra descrito anteriormente foi concluída antes da conceção da caixa que 4 recebe por fim oito destes cestos. Os contentores de morangos de uma libra descritos anteriormente utilizados hoje em dia medem aproximadamente quatro polegadas e três quartos por sete polegadas e um quarto (4%" x 1H") e têm três polegadas e meia (3W') de altura com o topo fixo. Por consequência, a caixa de oito cestos geralmente utilizada mede aproximadamente quinze polegadas e meia por dezanove polegadas e três quartos (IbW' x 1954") . Este tamanho de caixa é, até certo ponto, imposto pelo tamanho dos cestos que contém. Embora não tenha sido encontrada nenhuma grande dificuldade na formação de uma caixa para caber um determinado número de cestos, não foi dada consideração suficiente à área ou "pegada" da caixa resultante na conceção dos cestos. Isto deu origem a uma ineficiência significativa de acondicionamento.

Como as atuais oito caixas de morangos de uma libra e os cestos ai expedidos não se adaptam devidamente uns aos outros, a embalagem não utiliza totalmente a área de superfície de uma palete de quarenta por quarenta e oito polegadas e, por conseguinte, a expedição dessas paletes não é otimizada. Especificamente, ao utilizar a atual tecnologia de cestos, uma camada de morangos compreende seis (6) caixas por camada na palete. Com oito (8) cestos de uma libra por caixa, isto significa que é possivel acondicionar quarenta e oito libras de fruta por camada numa palete de 40 polegadas por 48 polegadas padrão. Uma vez que não existe nenhuma forma, com as embalagens utilizadas atualmente, de encher completamente a palete com caixas, uma parte significativa da palete não é utilizada. Obviamente, isto constitui uma outra ineficiência de expedição.

Outro problema com os cestos de plástico de produtos agrícolas utilizados atualmente é o facto de serem formados habitualmente com nervuras de reforço verticais. Isto é feito para maximizar a resistência à deformação do cesto 5 relativamente fino. Estas nervuras também fornecem intrusões salientes no corpo do cesto. Quando uma fruta com polpa, tal como bagas, é empacotada no cesto, o controlo dos solavancos na fruta empacotada, combinado com o peso da própria fruta, transforma estas intrusões em locais onde ocorrem pisaduras significativas da fruta empacotada. Esta perda de qualidade da fruta resulta em custos mais elevados para o expedidor, transportador, retalhista e consumidor. A descrição anterior centrou-se no caso especifico do contentor de morangos de uma libra preferido pelos consumidores. Contudo, convém mencionar que, enquanto os morangos compreendem a maior parte de todo o consumo de bagas nos Estados Unidos, outros cultivos de bagas também têm uma posição significativa no mercado. Cada um destes cultivos de bagas deu, até certo ponto, origem a formas de realização de acondicionamento preferidas para esse fim. Como ilustração, mas não limitação, enquanto os morangos são tipicamente vendidos em contentores de oito onças ou de uma libra, os mirtilos são tipicamente vendidos por volume, especificamente, os consumidores têm tendência para preferir a embalagem de um pinto de mirtilos. Por outro lado, as framboesas são tipicamente comercializadas em caixas pequenas de cinco ou seis onças.

As caixas nas quais cada um destes tipos diferentes de cestos de bagas é finalmente instalado não foram concebidas com a intenção de os integrar noutros cultivos de bagas ou outros produtos agrícolas. Isto representa um problema para as pequenas a médias mercearias que podem não encomendar bagas em múltiplos lotes de paletes, mas podem preferir, por várias razões, misturar quantidades de bagas numa palete. Uma vez que as caixas utilizadas nos diversos aspetos da indústria de bagas não se integram umas nas outras, esta capacidade não é, atualmente, concretizada. Por consequência, os lotes mais pequenos de bagas, que são geralmente expedidos para mercearias pequenas a médias, têm 6 de ser habitualmente vendidos a um custo muito elevado para compensar o produtor, o expedidor e o transportador pelas ineficiências de empacotamento e expedição ocasionadas pela falta de coesão de conceção do acondicionamento.

Outro problema com o cesto Michigan descrito anteriormente é o fecho que mantém a tampa na posição fechada em relação ao corpo. 0 cesto Michigan utiliza um único detentor formado no rebordo da tampa para encaixar a extremidade do rebordo do corpo do cesto. Esta disposição de fecho demonstrou ser incómoda, uma vez que é difícil de fechar de forma rápida e cuidadosa no campo, quando é sujeita à abertura indesejada durante o empacotamento, na expedição e nas prateleiras da mercearia.

Outros trabalhadores nas técnicas de acondicionamento tentaram resolver as deficiências de fecho descritas anteriormente através da formação de fixações de mola no material de extremidade dos cestos de plástico que produzem. Os resultados obtidos por esta conceção são confusos. Embora as fixações de mola possam ser ligeiramente mais seguras do que o fecho de extremidade descrito anteriormente, as mesmas são, no mínimo, tão difíceis de alinhar corretamente pelos colhedores no campo como o fecho do cesto Michigan.

As caixas disponíveis atualmente para serem utilizadas com cestos Michigan concebidos para o empacotamento de morangos de uma libra geralmente não se adaptam bem aos cestos, uma vez que os cestos têm uma liberdade de movimento considerável nas caixas. Isto resulta numa maior incidência de expedição dos cestos dentro das caixas, o que causa um aumento das pisaduras na fruta armazenada nos cestos.

Outro problema não contemplado pelo estado da técnica é o facto de diferentes quantidades, tipos e formas externas de produtos agrícolas necessitarem de regimes de fluxo de ar de arrefecimento diferentes. Algumas 7 combinações de tipos e quantidades de fruta beneficiam do fluxo relativamente laminar fornecido pela invenção da Patente U.S. n.° 5.738.890. Uma investigação suplementar mostrou que algumas combinações de quantidade e tipo de produtos agrícolas beneficiam de um fluxo de ar relativamente turbulento através do cesto durante o processo de arrefecimento.

Finalmente, embora as invenções explicadas e reivindicadas nas Patentes U.S. n.° 5.738.890, 6.074.676 e 6.007.854 forneçam até agora um arrefecimento sem igual para os itens de produtos agrícolas, as mesmas necessitam que todos os contentores sejam alinhados de forma semelhante em relação ao fluxo de ar de arrefecimento. Consulte, por exemplo, a Fig. 8 da Patente U.S. 6.007.854. Quando os contentores de uma camada numa palete são alinhados na perpendicular uns em relação aos outros, o fluxo de ar de arrefecimento é interrompido. Um exemplo desse carregamento de paletes é "5 em baixo" ou "10 em baixo", em que um exemplo do primeiro é ilustrado na Fig. 8 em anexo. A Patente U.S. 6007854 divulga um contentor de produtos agrícolas de acordo com o preâmbulo das reivindicações 1, 17 e 22. 0 que é claramente necessário é um sistema de empacotamento de bagas melhorado que reduza significativamente o tempo de arrefecimento e as despesas de arrefecimento para a fruta contida nos cestos. Para tornar exequível um sistema melhorado desses, o mesmo tem de interagir com o aparelho de manuseamento de materiais preferidos e geralmente utilizados, especificamente as paletes de quarenta por quarenta e oito polegadas descritas anteriormente utilizadas atualmente na indústria dos artigos de mercearia. Além disso, quando um tamanho de palete diferente é adotado como padrão, por exemplo noutro país, é necessário ainda um sistema que possa ser ajustado para realizar as respetivas vantagens nesse sistema de paletes.

Os cestos de um sistema assim devem poder ser formados no tamanho preferido ou na configuração de quantidade preferida pelo consumidor final, ao mesmo tempo que maximizam a respetiva pegada na tecnologia de paletes existente. Os cestos devem ser formados para minimizar as pisaduras e outros danos na fruta ai empacotada. Além disso, um sistema desses deve estar preparado para a mistura de muitos tipos, quantidades e tamanhos diferentes de produtos agrícolas numa única palete sem perdas substanciais de eficiência de acondicionamento ocasionadas por tipos diferentes de caixas mal alinhadas. 0 cesto deve ter um fecho de tampa que possa ser fechado de forma rápida e cuidadosa no campo. A mesma tampa deve poder ser aberta e fechada repetidamente durante o empacotamento, nas prateleiras da mercearia e, por fim, pelo consumidor final. 0 sistema de acondicionamento deve permitir o acondicionamento de uma camada ou de várias camadas de cestos cheios.

Os diversos componentes do sistema de acondicionamento devem poder fornecer regimes de fluxo de ar de arrefecimento relativamente perfeitos para o tipo e a quantidade de produtos agrícolas a serem armazenados nos cestos.

Finalmente, o sistema deve permitir a colocação de caixas substancialmente perpendiculares umas em relação às outras, ao mesmo tempo que continua a permitir as vantagens de arrefecimento descritas anteriormente.

Se possível, o sistema deve ser formado através da utilização de equipamento e maquinaria existentes de materiais de custo igual ou inferior às embalagens de fruta atualmente disponíveis. A Publicação de Pedido de Patente Internacional n.° WO 00/20286 descreve um espaço vazio plano para uma caixa 9 empilhável.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção implementa sistemas de acondicionamento, tais com os sistemas de acondicionamento Mixim™, MiximPlus™, Mixim5D™ ou MiximlOD™, cada um disponível em Plexiform Inc., de Watsonville, CA, em que o sistema compreende um sistema de empacotamento de produtos agrícolas melhorado que combina caixas com cestos para reduzir significativamente as despesas e o tempo de arrefecimento para a fruta contida nos cestos. Isto é feito por diversos meios.

Primeiro, os canais de arrefecimento podem ser formados na base dos cestos individuais. Estes canais podem ser alinhados com orifícios formados nos lados das caixas nas quais os cestos são carregados. Segundo, a tampa, quando fechada sobre o corpo do cesto define pelo menos uma e preferencialmente diversas ranhuras horizontais. Estas ranhuras, em conjunto com outros orifícios formados tanto no corpo do cesto como na tampa melhoram significativamente o fluxo de ar através do cesto. 0 tamanho, o número e a extensão das ranhuras horizontais e as respetivas posições verticais no cesto podem ser arranjados de modo a otimizar o arrefecimento para o tipo e a quantidade dos produtos agrícolas para os quais o cesto é formado.

Deste modo, a combinação das ranhuras horizontais do cesto, os orifícios e os canais de arrefecimento alinhados com os orifícios da caixa fornece um fluxo de ar de arrefecimento significativamente melhorado através das bagas. Este fluxo de ar melhorado resulta numa melhor eficiência de arrefecimento e, por isso, num menor custo de empacotamento, resultando numa baga de melhor qualidade, com um tempo de armazenamento maior e fornecida ao consumidor a um custo mais baixo. 10 O fluxo de ar de arrefecimento fornecido pelas diversas formas de realização da presente invenção pode ser otimizado para um fluxo de ar de arrefecimento geralmente laminar, um fluxo de ar relativamente turbulento, ou alguma combinação dos mesmos. Isto é obtido selecionando geometrias de ranhura de arrefecimento e configurações de caixas que fornecem o regime de fluxo de ar desejado. O sistema de empacotamento da presente invenção interage com o aparelho de manuseamento de materiais preferidos e geralmente utilizados, especificamente as paletes de quarenta por quarenta e oito polegadas utilizadas normalmente na indústria dos artigos de mercearia. As caixas da presente invenção são concebidas para encher completamente as paletes padrão ou personalizadas em várias configurações de pilha, incluindo a pilha de 5 em baixo e 10 em baixo descrita anteriormente. Isto resulta em melhoramentos significativos nas eficiências de expedição, reduzindo novamente os custos para o consumidor.

Os cestos de um sistema assim podem ser formados no tamanho preferido ou na configuração de quantidade preferida pelo consumidor final, ao mesmo tempo que maximizam a respetiva pegada nas paletes padrão. Deste modo, o sistema está preparado para a mistura de muitos tipos, quantidades e tamanhos diferentes de produtos agrícolas numa única palete sem nenhuma das perdas substanciais de eficiência de acondicionamento ocasionadas pelo empacotamento de tipos diferentes de caixas mal alinhadas. Esta vantagem é obtida mediante a utilização de caixas com a mesma área, mas que podem diferir na respetiva dimensão vertical. As caixas diferentes necessárias para frutas diferentes, conforme explicado pela presente invenção, não só têm a mesma pegada, como também a mesma configuração de alça. Em conformidade, a presente invenção está preparada para a intermistura de caixas de capacidade 11 diferente na mesma palete. 0 único requisito é que todas as caixas numa determinada camada devem ter alturas semelhantes.

Os cestos aqui explicados são formados para minimizar as pisaduras e outros danos na fruta. Numa forma de realização, isto é conseguido mediante a conceção dos cestos sem nervuras de reforço verticais ou outras intrusões salientes no cesto, mas com curvas suaves em substancialmente todas as superfícies que entram em contacto com a fruta aí empacotada. Isto minimiza ainda os custos e as perdas para o produtor, expedidor, transportador e retalhista.

Os cestos têm um fecho de tampa que pode ser fechado de forma rápida e cuidadosa no campo. A mesma tampa pode ser aberta e fechada repetidamente durante o empacotamento, nas prateleiras da mercearia e, por fim, pelo consumidor final. 0 sistema pode ser formado através da utilização de equipamento e maquinaria existentes e, geralmente, a partir de materiais de custo igual ou inferior às embalagens de fruta atualmente disponíveis. 0 sistema permite a colocação de caixas perpendiculares umas em relação às outras, ao mesmo tempo que continua a permitir as vantagens de arrefecimento descritas anteriormente.

Outras características da presente invenção são divulgadas ou evidentes na secção intitulada "Descrição Detalhada das Formas de Realização Preferidas".

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

Para uma compreensão mais detalhada da presente invenção, é feita referência às figuras em anexo na seguinte Descrição Detalhada das Formas de Realização Preferidas. A descrição das figuras é apresentada em 12 seguida. A Figura 1 é uma vista em perspetiva de um cesto de produtos agricolas fechado de acordo com os principios da presente invenção. A Figura 2 é uma vista posterior do cesto de produtos agricolas fechado ilustrado na Figura 1. A Figura 2A é uma vista posterior de um cesto de produtos agricolas fechado alternativo de acordo com os principios da presente invenção. A Figura 3 é uma vista em planta do cesto de produtos agricolas aberto ilustrado na Figura 1. A Figura 3A é uma vista em planta do cesto de produtos agricolas aberto ilustrado na Figura 2A. A Figura 4 é uma vista em perspetiva de uma caixa conforme explicado pela presente invenção. A Figura 5 é uma vista em perspetiva de uma diversidade de cestos de produtos agrícolas fechados carregados para dentro de caixas conforme explicado pela presente invenção. A Figura 6 é uma vista em detalhe de um detentor de tampa do cesto de produtos agricolas colocado antes de fechar a tampa sobre o corpo do cesto. A Figura 7 é uma vista em detalhe de um detentor de tampa do cesto de produtos agricolas depois de fechar a tampa sobre o corpo do cesto. A Figura 8 é uma vista em perspetiva de uma diversidade de caixas da presente invenção ilustradas carregadas numa palete numa configuração de 5 em baixo. A Figura 9 é uma vista em perspetiva de um primeiro cesto de produtos agricolas alternativo fechado formado de acordo com os principios da presente invenção. A Figura 10 é uma vista posterior de um cesto de produtos agricolas alternativo fechado formado de acordo com os principios da presente invenção. A Figura 11 é um vista em perspetiva de uma primeira 13 caixa alternativa incorporando abas de restrição de fluxo. A Figura 12 é uma vista em perspetiva de uma diversidade de cestos de produtos agrícolas fechados carregados para dentro da primeira caixa alternativa. A Figura 13 é uma vista em perspetiva de uma segunda caixa alternativa incorporando abas de restrição de fluxo, e otimizada para produzir fluxo turbulento. A Figura 14 é uma vista em perspetiva de uma diversidade de cestos de produtos agrícolas fechados carregados para dentro da segunda caixa alternativa. A Figura 15 é uma vista em perspetiva de uma terceira caixa alternativa incorporando abas de restrição de fluxo, a caixa ainda otimizada para produzir fluxo turbulento e receber uma diversidade de camadas de cestos. A Figura 16 é uma vista em perspetiva de uma diversidade de cestos de produtos agrícolas fechados carregados para dentro da terceira caixa alternativa formada para receber ai uma diversidade de camadas de cestos, a caixa sendo otimizada para produzir fluxo turbulento. A Figura 17 é uma vista em perspetiva de uma diversidade de cestos de produtos agrícolas fechados carregados para dentro de uma quarta caixa alternativa formada para receber aí uma diversidade de camadas de cestos, a caixa fornecendo um fluxo de ar relativamente laminar. A Figura 18 é uma vista em perspetiva de uma diversidade de cestos de produtos agrícolas fechados carregados para dentro de uma quinta caixa alternativa formada para receber aí uma diversidade de camadas de cestos, a caixa fornecendo um fluxo de ar de arrefecimento relativamente laminar.

Os números de referência referem-se às mesmas partes, ou equivalentes, da presente invenção ao longo das várias figuras. 14 DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS-

Fazendo referência à Fig. 1, é ilustrada uma primeira forma de realização preferida do cesto de produtos agrícolas 1 da presente invenção. 0 cesto de produtos agrícolas 1 é uma estrutura de uma peça que incorpora o corpo do cesto 10 e a tampa 11. Essa parte do cesto de produtos agrícolas 1 que liga o corpo do cesto 10 e a tampa 11 é formada como uma articulação 12. O corpo do cesto 10 define ainda uma concavidade transversal que define o canal 13. Embora uma primeira forma de realização preferida seja uma estrutura de plástico formada a vácuo, os princípios da presente invenção são igualmente aplicáveis a tecnologias de fabrico e materiais alternativos. Numa primeira forma de realização preferida da presente invenção, o cesto é formado por Kodapak® PET Copoliéster 9921, disponível em Eastman Kodak. Os materiais alternativos incluem, mas não se limitam a, vários plásticos poliméricos e monoméricos, incluindo, mas não se limitando a, estirenos, polietilenos, incluindo HDPE e LPDE, poliésteres e poliuretanos; metais e folhas dos mesmos; produtos de papel incluindo cartão laminado, cartão prensado e cartão lascado; madeira e combinações dos anteriores. As tecnologias de fabrico alternativas incluem, mas novamente não se limitam a, termofundição; fundição, incluindo fundição em molde; termoendurecimento; extrusão; sinterização; laminação; a utilização de estruturas elevadas e outros processos bem conhecidos dos peritos na técnica.

Continuando com esta primeira forma de realização preferida, e fazendo agora referência às Figs. 6 e 7, cada corpo do cesto 10 e tampa 11 foi formado a volta do contorno exterior de um rebordo, 14 e 15 respetivamente. Numa primeira forma de realização preferida ilustrada na Fig. 1, a tampa 11 é mantida na posição fechada por, pelo menos, um conjunto de dois fechos de detentor de união 16 e 15 17. Os fechos 16 e 17 são formados como membros protuberantes substancialmente na vertical a partir dos rebordos 14 e 15 respetivamente. Os fechos 16 e 17 incluem os dentes 18 e 19. Quando a tampa 11 é fechada sobre o corpo 10, o dente 18 do fecho 16 encaixa o dente 19 do fecho 17, e mantém a tampa 11 fixa na posição fechada em relação ao corpo 10. Os dentes 18 e 19 são mantidos na condição fechada pela deformação elástica dos fechos 16 e 17. Numa primeira forma de realização preferida, é disposto um par de fechos 16 e 17 em torno de cada um dos cantos da frente do cesto 1. Um terceiro par de fechos 16 e 17 é disposto em torno da extremidade posterior do cesto 1. Desta forma, a tampa 11 é fixa ao corpo 10 através de uma diversidade de pares de fechos, funcionando em oposição compressiva. Esta disposição fornece um fecho de tampa que é utilizado imediatamente de forma mais fácil nas condições de campo, é mais seguro, e pode ser mais facilmente aberto e selado novamente em comparação com os fechos de cesto de fruta anteriores.

Continuando a referência à Fig. 1, e agora também fazendo referência às Figs. 2 e 3, são ilustradas algumas das caracteristicas de ventilação melhoradas desta primeira forma de realização preferida da presente invenção. O canal de ventilação lateral 13 é formado numa parte substancialmente inferior do corpo 10. O canal 13 é disposto no corpo 10 para fornecer um fluxo melhorado de ar de arrefecimento e ventilação através da parte inferior do corpo 10. Para tal, pelo menos um e preferencialmente uma diversidade de orifícios de saida de ar (não ilustrado nesta figura) são definidos nas saliências de saida de ar 20. Para fornecer um fluxo de ar de arrefecimento e ventilação igualmente melhorados através da parte superior do corpo 10, a ranhura de saida de ar 5 é definida quando a tampa 11 e o corpo 10 são fixos um ao outro. A ranhura 5 é mantida a uma distância fixa pelos dois fechos de detentor 16 16 e 17. 0 fluxo de ar de arrefecimento através do cesto é ainda melhorado por pelo menos um e de novo preferencialmente uma diversidade de orifícios de saida de ar (não ilustrado nesta figura) na superfície superior da tampa 11. Uma segunda ranhura de saída de ar, 5', é igualmente formada quando a tampa 11 e o corpo 10 são fixos um ao outro. A ranhura de saída de ar 5' é perpendicular à ranhura de saída de ar 5, e permite que um fluxo semelhante de ar de arrefecimento seja utilizado numa direção perpendicular em relação ao primeiro fluxo de ar de arrefecimento.

Os orifícios de saída de ar superior e inferior 22 e 21 são ilustrados claramente na Fig. 3. Igualmente ilustrada nesta figura é a disposição geral dos fechos de detentor 16 e 17. Numa primeira forma de realização preferida, os fechos inferiores 16 são dispostos em torno de uma parte substancialmente interior do rebordo inferior 14, enquanto os fechos superiores 17 são dispostos em torno de uma parte substancialmente exterior do rebordo superior 15. Desta forma, quando a tampa 11 está fixa ao corpo 10, os fechos inferiores 16 são substancialmente capturados nos fechos superiores 17 e mantidos numa configuração encaixada pela deformação elástica dos fechos 16 e 17 em combinação funcional com os dentes 18 e 19 (não ilustrado nesta figura). Além disso, o movimento lateral e o potencial desencaixe da tampa 11 do corpo 10 são substancialmente impedidos pelos fechos 16 e 17 dispostos em torno das partes do corpo 10 e tampa 11 imediatamente adjacentes à articulação 12.

Continuando a fazer referência à Fig. 3, será evidente que ao fechar a tampa 11 no corpo 10, os fechos 16 e 17 dispostos em torno das partes do corpo 10 e tampa 11 imediatamente adjacentes à articulação 12 serão os primeiros a encaixar assim que a tampa 11 for fechada. Depois de os dentes 18 e 19 (não ilustrado nesta figura) 17 deste par de fechos encaixarem, a ação de fechar a tampa 11 continua, e os fechos 16 e 17 na extremidade da frente do cesto 1 são encaixados. 0 operário, ao aplicar mais pressão de fecho, deforma elasticamente até certo ponto, pelo menos, alguns dos fechos 16 e 17, encaixando os dentes 18 e 19 (não ilustrado nesta figura) e fixando assim a tampa 11 no corpo 10.

Embora a descrição anterior relativamente a uma primeira forma de realização preferida se tenha centrado num cesto de uma peça que incorpora o corpo do cesto e a tampa ligados por uma articulação, será imediatamente evidente para os peritos na técnica que os princípios da presente invenção podem, com igual facilidade, ser incorporados numa implementação de duas peças utilizando um corpo e uma tampa separados. Esta forma de realização é especificamente contemplada pelas explicações da presente invenção. A descrição anterior especifica um primeiro regime de arrefecimento, em que o ar de arrefecimento é ativamente acelerado em direção ao canal 13 e à ranhura de saida de ar 5 e/ou 5' . Parte-se do principio de que este regime de arrefecimento pode resultar num fluxo de ar de arrefecimento mais laminar em torno dos produtos agrícolas contidos no cesto 1. Contudo, para algumas combinações de tipo e quantidade de produtos agrícolas, um regime de arrefecimento diferente resulta num maior arrefecimento. Para produzir este regime de arrefecimento, o ar de arrefecimento é ativamente acelerado apenas em direção à ranhura de saída de ar 13. Parte-se do princípio de que isto resulta num fluxo de ar de arrefecimento mais turbulento em torno dos produtos agrícolas fechados, e que o ar arrefecido sai através do canal de saída de ar 13 e da extremidade oposta da ranhura de saída de ar 5 ou 5' . Este regime de arrefecimento alternativo é fornecido mediante a utilização de conceções de caixas alternativas, conforme 18 descrito abaixo, e pode ser realçado através de determinadas modificações à própria conceção do cesto. A investigação continua do arrefecimento dos produtos agrícolas mostrou que algumas combinações de tipo/qualidade de produtos agrícolas necessitam de velocidades diferentes de ar de arrefecimento para obter um arrefecimento perfeito. Isto pode ser conseguido através da alteração do tamanho da ranhura 5 ou 5' da seguinte maneira: noutra forma de realização preferida da presente invenção conforme ilustrado nas Figs. 9 e 10, a extensão vertical da ranhura 5 é substancialmente aumentada para cima ou para baixo em relação à forma de realização ilustrada nas Figs. 1 e 2. Isto pode ser visto como uma "super-ranhura". Preferencialmente, isto é obtido aumentando a parte de recorte 9 numa direção substancialmente ascendente, embora também possa ser efetuado o aumento da parte de recorte 9 para baixo até ao corpo do cesto 10. Quando formado na tampa, este aumento irá exceder muitas vezes uma metade da parte da tampa do cesto 1. A ranhura de saída de ar 5' pode ser formada por uma parte de recorte substancialmente semelhante 9' formada na parte da frente da tampa e um orifício correspondente, 14', formado na articulação 12. O orifício 14' é ilustrado fazendo referência à Fig. 3.

Contudo, pode ser implementado outro regime de arrefecimento de acordo com as explicações da presente invenção. Neste caso, o canal de arrefecimento descrito anteriormente, 13, é eliminado. Uma vista posterior de um cesto construído de acordo com esta forma de realização da presente invenção é ilustrada fazendo referência à Fig. 2A. A comparação das Figs. 2 e 2A ilustra a eliminação do canal 13. Os orifícios de saída de ar inferiores, não ilustrado nesta figura, podem ser implementados numa superfície inferior do cesto 1. Um meio de implementar estes orifícios de saída de ar inferiores é através de saliências de saída de ar formadas de modo ascendente ou descendente a partir 19 de uma superfície inferior do cesto 1.

Embora a configuração de fecho descrita anteriormente tenha mostrado ser particularmente eficaz, os princípios da presente invenção contemplam especificamente metodologias de fecho alternativas. Estas incluem, mas não são especificamente limitadas a, linguetas de extremidade, linguetas do botão, molas, fechos de velcro, e outras metodologias de fecho bem conhecidas dos peritos na técnica. Além disso, o termo "fecho" conforme aqui utilizado pode ainda compreender metodologias de fecho da tampa alternativas conhecidas dos peritos na técnica, incluindo a colocação de bandas celofanadas na tampa até ao corpo, e a utilização de bandas elásticas ou fitas adesivas para efetuar esta função de fecho. É ilustrado um cesto formado utilizando uma metodologia de fecho alternativa dessas fazendo referência à Fig. 3A.

De acordo com este aspeto da presente invenção, os pares de fecho descritos anteriormente 16 e 17 são substituídos por pelo menos um e preferencialmente uma diversidade de pares de detentor de botão 51 e 53. Bem conhecidos dos peritos na técnica, os detentores de botão consistem num par de fecho macho e fêmea de união, por exemplo 51 e 53, que fixam a embalagem inserindo o membro macho no membro fêmea. A deformação elástica de, pelo menos, um dos membros macho e fêmea resulta na fixação do fecho da embalagem. A Fig. 3A divulga várias formas de realização alternativas da presente invenção, incluindo a utilização dos detentores de botão descritos anteriormente 51 e 53. Os detentores de botão 51 e 53 podem ser definidos vantajosamente nos rebordos 14 e 15. Um meio de formação destes detentores nos rebordos 14 e 15 é através de uma saliência detentora de botão, geralmente 55. A Fig. 3A divulga ainda uma alternativa ao único orificio 14' ilustrado na Fig. 3. De acordo com este aspeto da presente invenção, o único orificio 14' pode ser 20 substituído por uma diversidade de pequenos orifícios 57 definidos através do aspeto vertical da articulação 12. A presente invenção contempla especificamente várias geometrias para o orifício 14' e os orifícios 57. Estes incluem, mas não se limitam especificamente a, círculos, formas oblongas, quadrados, retângulos, polígonos e figuras. Os exemplos das últimas podem incluir letras, números e formas geométricas ou animadas.

Igualmente ilustrado na Fig. 3A é a utilização de uma lingueta mediana para impedir o movimento lateral entre o corpo do cesto 10 e a tampa 11. Foi verificado que, quando são manuseados cestos grandes, por exemplo os cestos grandes utilizados para pacotes industriais de várias libras de morangos, é muitas vezes vantajoso fornecer uma metodologia para impedir o movimento lateral da tampa 11 em relação ao corpo do cesto 10. Uma metodologia para impedir este movimento indesejado é a colocação de uma lingueta do botão, por exemplo a lingueta do botão definida pelos pares 59 e 61, algures entre os pares de fecho 51 e 53 que eram 16 e 17. Para fornecer a força de compressão necessária de modo a permitir fixar esta lingueta mediana do botão 61/59, um ou ambos os membros de lingueta do botão 59 e 61 podem ser montados vantajosamente numa pilastra formada num ou ambos o corpo do cesto 10 e a tampa do cesto 11.

Fazendo agora referência às Figs. 4 e 5, é ilustrada uma primeira caixa preferida, 2, formada de acordo com os princípios da presente invenção. A caixa 2 tem o tamanho apropriado para levar pelo menos um e preferencialmente uma diversidade de cestos (não ilustrado nesta figura). Numa forma de realização preferida da presente invenção, a caixa 2 leva seis cestos 1. Uma característica específica da caixa 2 é a diversidade de saídas de ar da caixa 25 e 25' . Conforme ilustrado na Fig. 5, as saídas de ar da caixa 25 e 25' estão alinhadas com os canais de saída de ar descritos anteriormente formados no fundo dos cestos 1. Desta forma, 21 é criada uma via direta entre a atmosfera ambiente e a superfície inferior de cada cesto 1 carregado para dentro da caixa 2. As caixas 2 são formadas de modo a que, quando empilhadas, seja formada uma ranhura de saída de ar lateral 26 entre cada par de caixas 2. 0 ar que sai dos cestos 1 sai da caixa 2 nas ranhuras de saída de ar 27. Estes meios de ventilação das caixas, juntamente com os melhoramentos descritos anteriormente na ventilação dos cestos, são combinados para garantir que todas as bagas na caixa recebam uma ventilação de arrefecimento significativamente maior do que qualquer sistema de acondicionamento e arrefecimento da fruta anterior, criando assim reduções significativas nos requisitos de energia de arrefecimento. Na verdade, os testes preliminares indicam que o arrefecimento melhorado proporcionado pela disposição de ventilação da presente invenção pode cortar os custos de arrefecimento para algumas operações de empacotamento de morangos em até 25%.

Continuando a fazer referência à Fig. 4, a caixa 2 é ainda formada com, pelo menos, uma secção esquemática, 35, que é alinhada com a ranhura de ventilação horizontal do cesto 1, quando carregado para dentro da caixa 2. Isto permite um fluxo melhorado de ar de arrefecimento em direção ao topo do cesto 1 quando carregado na caixa 2. Uma segunda secção esquemática 35" é formada nas extremidades da caixa 2 para permitir o fluxo bidirecional de ar de arrefecimento descrito anteriormente. Uma segunda diversidade de saídas de ar da caixa 25" é igualmente formada nas extremidades da caixa 2. Quando as adjacentes da caixa 2 são carregadas na perpendicular, por exemplo numa palete, a ranhura de saída de ar 2 6 de uma caixa é alinhada com uma ou mais partes esquemáticas 35 ou 35' na caixa adjacente para permitir os fluxos de arrefecimento descritos anteriormente através das caixas, que são assim posicionadas na perpendicular umas em relação às outras. 22

Fazendo agora referência às Figs. 11 e 12, a secção esquemática 35 pode ser formada numa outra diversidade de secções 35', separadas por abas divisórias 50. As secções 35' servem para direcionar o fluxo de ar de arrefecimento apenas para dentro da ranhura horizontal 5 do cesto 1 (não ilustrado nesta figura). Desta forma, a eficiência de arrefecimento é melhorada. O fluxo de ar de arrefecimento e saida fornecido por esta forma de realização é ilustrado na Fig. 12.

Continuando a fazer referência à Fig. 4, as caixas 2 são formadas para minimizar o movimento lateral de uma caixa em relação a outra através de, pelo menos, uma aba 28 formada numa extremidade superior da caixa 2 em combinação funcional com, pelo menos, um recetáculo 29 formado de modo semelhante numa extremidade substancialmente inferior do lado correspondente. Desta forma, quando são carregadas diversas caixas 2, por exemplo para uma palete, a aba 28 de uma caixa inferior é recebida no recetáculo 29 da caixa carregada para o mesmo. A aba 2 8 pode ser formada para aceitar ai arames de empilhamento (não ilustrado nesta figura), de acordo com a prática de conceção de contentores geralmente aceite. Estes arames de empilhamento assumem geralmente a forma de um membro alongado de formato em U que é inserido através da aba 28 de uma caixa e, por conseguinte, através das abas correspondentes 28 de uma ou mais caixas empilhadas. Os arames de empilhamento assim utilizados não só reduzem o movimento lateral de uma caixa em relação à outra, como também formam uma asa para o fácil manuseamento de várias caixas de uma vez.

Fazendo agora referência à Fig. 8, são obtidas poupanças significativas nos custos de expedição escolhendo o tamanho dos cestos 1 e das caixas 2 como um sistema para maximizar a área ou pegada de expedição de uma camada de caixas numa palete. Conforme descrito anteriormente, a palete de 40 polegadas por 48 polegadas é o tamanho padrão 23 preferido no negócio de artigos de mercearia nos Estados Unidos. Os cestos Michigan atuais medem aproximadamente por 1H" por 3W' de altura quando fechados, e são carregados oito por caixa. Esta caixa mede aproximadamente 19¾ polegadas por 15¾ polegadas. Um máximo de seis caixas dessas constitui uma camada numa palete de 40 polegadas por 48 polegadas. Quando as caixas são carregadas com cestos de morangos de uma libra, um máximo de 48 libras de fruta pode assim ser carregado em cada camada. Em oposição, os cestos da presente invenção concebidos para receber ai uma libra de morangos têm um tamanho de aproximadamente 6 3/8" x 5" x 3¾ polegadas quando fechados. A caixa 2 da presente invenção tem um tamanho de aproximadamente 16" x 13W'. Este tamanho maximiza a pegada numa palete padrão. Isto significa que podem ser carregadas nove caixas dessas como uma camada na palete descrita anteriormente, para um total de 54 libras de fruta por camada. Isto representa um aumento de 6 libras, ou 16 por cento por camada em relação ao cesto Michigan. Uma vez que o expedidor não paga o volume de expedição desperdiçado, os respetivos custos de expedição são reduzidos, o que pode resultar em mais poupanças para o consumidor. Além disso, os tamanhos dos cestos e das caixas podem ser otimizados para efetuar o empilhamento de "5 em baixo" ilustrado na Fig. 8. A superfície de união vertical das caixas Michigan, aquela parte dos cestos que fica apoiada uma na outra quando carregada nas caixas, compreende pouco mais do que as extremidades unidas de duas placas finas de plástico. Em conformidade, uma vez que essas superfícies de união se projetam para fora, e devido à natureza fina do respetivo aspeto vertical, as superfícies de união do cesto Michigan são muito mais propensas a sobreporem-se umas às outras. Isto permite que os cestos se desloquem nitidamente dentro da caixa, o que é um fator significativo nas pisaduras da fruta armazenada nos cestos. Novamente em relação à Fig. 2, 24 será compreendido que, para superar esta limitação, os cestos da presente invenção compreendem ainda uma superfície de união de extremidade 30 formada pela articulação 12 e pelos fechos 17. Esta superfície de união de extremidade é relativamente larga em comparação com os cestos Michigan aqui descritos. A combinação desta superfície de união relativamente larga com uma combinação de cesto/caixa de tamanho apropriado mostrou ser especialmente eficaz na redução dos danos na fruta aí armazenada. A descrição anterior de uma primeira forma de realização preferida da presente invenção centrou-se numa conceção de embalagem de bagas específica. Será imediatamente óbvio para os peritos na técnica que os princípios aqui apresentados também são aplicáveis a uma vasta gama de utilizações e tamanhos de embalagem de produtos agrícolas. Como ilustração, mas não limitação, a presente invenção contempla especificamente a formação de cestos de bagas de 1 pinto e 1/2 pintos (igualmente referido como 8 oz ou 250 g), bem como cestos configurados para receber formas, tipos e totais de produtos agrícolas específicos. Um exemplo do último é o "pacote de pé longo" utilizado na indústria de bagas para a expedição de totais de embalagens específicos de bagas grandes e de elevada qualidade. Além disso, embora a descrição dos princípios aqui apresentada se tenha centrado nas embalagens para a indústria das bagas, é reconhecido que estes princípios podem ser aplicados, com igual facilidade, ao acondicionamento de uma vasta gama de materiais, incluindo outros alimentos ou qualquer item que beneficie das vantagens aqui apresentadas. Essas aplicações são especificamente contempladas. Estes princípios incluem a utilização de uma família de caixas, com "pegadas" ou comprimentos e larguras fixos, mas cujas alturas variam para acomodar cestos com alturas e/ou totais diferentes por 25 caixa. Ao manter a pegada num valor constante, são obtidas as vantagens de minimizar o movimento lateral entre caixas individuais e entre camadas de caixas, porque as caixas de uma camada encaixam na camada de caixas por cima ou por baixo da mesma. Isto é verdade mesmo quando as camadas de caixas adjacentes contêm tamanhos de cestos significativamente diferentes, levando os mesmos ou diferentes itens de produtos agrícolas.

Quando a caixa é concebida para receber cestos de morangos de uma libra conforme descrito anteriormente, a altura da caixa é de aproximadamente 3 a 3/4 polegadas. Quando são expedidas outras bagas, ou outros produtos agricolas, o comprimento e a largura da caixa não mudam, mas permanecem no tamanho ideal definido anteriormente. As alterações no volume da caixa necessárias para acomodar números e volumes diferentes de cestos são adaptadas alterando a altura da caixa. De modo semelhante, os cestos concebidos para serem utilizados no presente sistema têm o tamanho apropriado para caberem na caixa descrita anteriormente. Desta forma, os cestos adequados para, substancialmente, um cesto de qualquer tamanho concebido para ser utilizado pelo consumidor, bem como muitos cestos com o tamanho apropriado para a indústria de serviço alimentar, podem ser acomodados pela presente invenção. Isto representa a vantagem descrita anteriormente de permitir a expedição de uma palete misturada de produtos agricolas diferentes carregando caixas otimizadas para cada tipo de produtos agricolas em camadas separadas e compatíveis.

Além disso, a caixa 2 pode ser formada para receber uma diversidade de camadas de cestos cheios 1. Os exemplos dessas formas de realização são ilustrados nas Figs. 15 a 18. Fazendo agora referência às Figs. 17 e 18, é ilustrada uma forma de realização da presente invenção concebida para levar duas camadas dos cestos cheios. Nesta forma de 26 realização, é selecionado o primeiro regime de ar de arrefecimento descrito, e são utilizadas as saidas de ar da caixa 25 e as secções esquemáticas horizontais 35' . Além disso, pelo menos um par de saidas de ar modificadas da caixa 25' é formado nos lados opostos da caixa 2 para efetuar as funções da saida de ar da caixa 25 para a camada superior de cestos 1 e das secções esquemáticas 35' para a camada inferior de cestos 1. As saidas de ar modificadas da caixa 25' podem ser formadas com várias geometrias. São ilustradas duas dessas nas Figs. 17 e 18.

Continuando a fazer referência à Fig. 4, a caixa 2 numa primeira forma de realização preferida é formada de cartão ondulado cortado e dobrado formado de uma maneira bem conhecida dos peritos na técnica. Um cartão ondulado desses corresponde a Georgia-Pacific USP120-33sml-USP120, embora possa ser utilizada, com igual facilidade, uma quantidade qualquer de materiais de acondicionamento bem conhecidos dos peritos na técnica. Esses materiais alternativos incluem, mas não se limitam a, vários cartões, cartões prensados, cartões lascados, placas de fibras, plásticos, metais e folhas de metal. Em algumas formas de realização da caixa 2, pode ser ainda vantajoso incorporar uma etapa de colagem, aderência ou fixação no fabrico da caixa, novamente de acordo com as práticas geralmente aceites na conceção e no fabrico de contentores.

Devido ao tamanho mais pequeno das caixas da presente invenção, pode ser utilizada uma qualidade mais leve de cartão ondulado para o respetivo fabrico relativamente às caixas necessárias para suportar um peso e uma área maiores dos cestos Michigan descritos anteriormente. Este peso mais leve não só minimiza os custos de expedição, como pode reduzir significativamente os custos de acondicionamento para o expedidor, reduzindo novamente os custos para o consumidor. Embora a caixa de uma primeira forma de realização preferida seja formada de cartão ondulado, os 27 princípios da presente invenção podem, com igual facilidade, ser implementados numa variedade de materiais de caixa alternativos. Esses materiais alternativos incluem, mas não se limitam a, vários plásticos poliméricos e monoméricos, incluindo novamente, mas não se limitando a, estirenos, polietilenos, incluindo HDPE e LPDE, poliésteres e poliuretanos; metais e folhas dos mesmos; produtos de papel, incluindo cartão laminado, cartão prensado e cartão lascado; madeira; arame; e combinações dos anteriores. É possível fornecer outra forma de realização preferida da presente invenção, que implementa um regime de ar de arrefecimento alternativo, mediante a alteração da ventilação fornecida pela caixa 2. Nesta classe geral de formas de realização, ilustrado nas Figs. 13 a 16, são eliminadas as saídas de ar da caixa 25 ou 25' das formas de realização descritas anteriormente, e substancialmente todo 0 ar de arrefecimento é direcionado para as ranhuras horizontais 5 dos cestos 1 através das secções esquemáticas 35 ou 35' da caixa 2. Um exemplo de uma caixa assim, formada para receber uma única camada de cestos 1, é ilustrado nas Figs. 13 e 14. Outra caixa dessas, formada para receber uma diversidade de camadas de cestos 1, é ilustrada nas Figs. 15 e 16. Cada uma das caixas 2 ilustrada nas Figs. 13 a 16 é ilustrada utilizando abas divisórias 50. No estudo dos princípios da presente invenção, os peritos na técnica irão verificar que este segundo regime de ar de arrefecimento pode, com igual facilidade, ser implementado sem recorrer às abas divisórias 50 .

Cada uma das formas de realização ilustrada nas Figs. 1 a 18 permite o fluxo de ar de arrefecimento a partir de qualquer lado da caixa e do cesto, com uma vazão correspondente a partir do lado oposto da caixa e do cesto. Por sua vez, isto permite o posicionamento das caixas, numa determinada camada, na perpendicular ou paralelamente umas 28 em relação às outras, conforme ilustrado em "X" e "Y" na Fig. 8. Isto permite finalmente a disposição das caixas de "5 em baixo" e "10 em baixo" descrita anteriormente, atualmente considerada aconselhável pelas indústrias de acondicionamento e produtos agrícolas. A presente invenção foi particularmente ilustrada e descrita relativamente a determinadas formas de realização preferidas e caracteristicas das mesmas. Contudo, deve ser facilmente evidente para os peritos na técnica que podem ser feitas várias alterações e modificações na forma e no detalhe sem sair do âmbito das invenções conforme apresentado nas reivindicações em anexo. Em particular, os princípios da presente invenção contemplam a utilização de tecnologias alternativas de formação de cestos, tecnologias de formação de caixas, materiais e especificações de cestos e caixas, formas e tamanhos de cestos para obedecer a requisitos de produtos agrícolas diferentes e configurações de saídas de ar. 29

REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO

Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para a conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento de Patente Europeia. Embora tenha sido tomado muito cuidado na compilação das referências, não se poderão excluir erros e omissões e o EPO nega qualquer responsabilidade neste sentido.

Documentos de Patente citados na descrição • US 5738890 A [0015] [0016] • US 6074676 A [0016] • US 6007854 A [0016] • WO 0020286 A [0024]

Claims (23)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um contentor de produtos agrícolas (1) compreendendo: um corpo do cesto (10); uma tampa (11) para tapar o corpo do cesto; um fecho (16, 17) para fixar de forma reversível a tampa ao referido corpo do cesto; uma primeira ranhura de ventilação horizontal (5) formada numa parte superior do referido cesto; uma segunda ranhura de ventilação horizontal (5' ) formada numa parte superior do referido cesto, a referida segunda ranhura de ventilação horizontal sendo disposta substancialmente na perpendicular em relação à referida primeira ranhura de ventilação horizontal; e caracterizado por a tampa (11) ser presa ao corpo do cesto (10) utilizando uma articulação (12), e em que a articulação inclui, pelo menos, uma ranhura de ventilação (14') aí formada.

2. Um contentor de produtos agrícolas (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o contentor de produtos agrícolas ser configurado para a utilização com uma caixa (2), a caixa capaz de levar uma diversidade dos contentores de produtos agrícolas (1) e incluindo uma diversidade de orifícios de ventilação (35, 35') dispostos nas paredes laterais da caixa para facilitar o fluxo de ar de arrefecimento bidirecional através da caixa e facilitar o fluxo de ar de arrefecimento bidirecional através de quaisquer contentores de produtos agrícolas (1) aí colocados, em que as, pelo menos duas, ranhuras de ventilação (5, 5') do contentor de produtos agrícolas, formadas entre o corpo do cesto (10) e a tampa (11), são dispostas de modo a que um fluxo de ar de arrefecimento bidirecional possa passar pelo interior do contentor.

3. O contentor de produtos agrícolas (1) de acordo com a 2 reivindicação 2, caracterizado por, pelo menos, algumas das, pelo menos, duas ranhuras de ventilação (5, 5' ) do contentor de produtos agricolas serem configuradas de modo a poderem ser alinhadas com os orifícios de ventilação associados (35, 35') das paredes laterais da caixa quando o contentor de produtos agrícolas é colocado na caixa, facilitando assim o fluxo de ar de arrefecimento bidirecional através da caixa e através do contentor de produtos agrícolas.

4. 0 contentor de produtos agrícolas de acordo com a reivindicação 2 ou 3 para a utilização com uma caixa contendo outros contentores de produtos agrícolas carregados na caixa, caracterizado por as, pelo menos duas, ranhuras de ventilação (5, 5' ) do contentor de produtos agrícolas serem configuradas de modo a poderem ser alinhadas com os orifícios de ventilação associados (35, 35') das paredes laterais da caixa (2) e com as ranhuras de ventilação de outros contentores de produtos agrícolas na caixa quando o contentor de produtos agrícolas é colocado na caixa, facilitando assim o fluxo de ar de arrefecimento bidirecional através da caixa, os outros contentores de produtos agrícolas e o contentor de produtos agrícolas.

5. Um contentor de produtos agrícolas de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizado por o corpo do cesto (10) incluir uma superfície inferior substancialmente plana.

6. Um contentor de produtos agrícolas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por uma superfície inferior do contentor de produtos agrícolas (1) incluir um canal de ventilação (13) que permite que o ar de arrefecimento circule por baixo do contentor.

7. O contentor de produtos agrícolas de acordo com a 3 reivindicação 6, caracterizado por a superfície inferior do contentor de produtos agrícolas incluir, pelo menos, um orifício inferior em comunicação com o canal de ventilação (13) que permite que o ar de arrefecimento circule por baixo do contentor.

8. Um contentor de produtos agrícolas de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizado por o fecho (16, 17) para fixar a tampa ao referido corpo do cesto ser selecionado a partir do grupo consistindo em: fechos de encaixe por dente; fechos de lingueta da extremidade; fechos de botão; fechos de velcro; bandas celofanadas; bandas elásticas; e fita adesiva.

9. Um contentor de produtos agrícolas de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizado por, pelo menos, o corpo do cesto ou a tampa incluir um reforço em forma de nervuras estrutural.

10. Um contentor de produtos agrícolas de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por o corpo do cesto e a tampa serem desprovidos de reforço em forma de nervuras estrutural.

11. Um contentor de produtos agrícolas de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizado por o corpo do cesto (10) incluir uma parte da frente, uma parte de trás e duas partes laterais opostas; e as, pelo menos duas, ranhuras de ventilação incluírem: ranhura de ventilação da frente (5') formada entre o corpo do cesto (10) e a tampa (11) na parte da frente do contentor, ranhura de ventilação de trás (14') formada entre o corpo do cesto e a tampa na parte de trás do 4 contentor, e ranhuras de ventilação laterais (5) formadas entre o corpo do cesto e a tampa em cada uma das partes laterais opostas do contentor, acomodando assim o fluxo de ar de arrefecimento bidirecional que pode passar através do interior do contentor.

12. 0 contentor de produtos agrícolas de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a referida ranhura de ventilação da frente (5') incluir uma diversidade de ranhuras de ventilação formadas entre o corpo do cesto e a tampa na parte da frente do contentor.

13. Um contentor de produtos agrícolas de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado por as referidas ranhuras de ventilação laterais (5) incluírem, pelo menos, uma ranhura de ventilação formada entre o corpo do cesto e a tampa em cada uma das partes laterais opostas do contentor.

14. 0 contentor de produtos agrícolas de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a superfície inferior do contentor de produtos agrícolas compreender uma superfície arqueada que funciona como um canal de ventilação (13) que permite que o ar de arrefecimento circule por baixo do contentor.

15. Um contentor de produtos agrícolas de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizado por o referido fecho compreender ainda um par de fechos de união verticalmente dentados incluindo um primeiro dente encaixável (19) disposto sobre o referido corpo do cesto e um segundo dente encaixável (18) disposto sobre a referida tampa.

16. 0 contentor de produtos agrícolas de acordo com a 5 reivindicação 15, caracterizado por o referido fecho compreender ainda uma diversidade de pares de fechos de união verticalmente dentados (18, 19) .

17. Uma caixa (2) para a utilização num sistema de acondicionamento de produtos agrícolas incluindo um cesto (1), a caixa para receber aí o referido cesto, o referido cesto incluindo um corpo do cesto (10) e uma tampa (11), um fecho (16, 17) para fixar de forma reversível a referida tampa ao corpo do cesto, uma primeira ranhura de ventilação horizontal (5) formada numa parte superior do referido cesto e uma segunda ranhura de ventilação horizontal (5') formada numa parte superior do referido cesto, a referida segunda ranhura de ventilação horizontal sendo disposta substancialmente na perpendicular em relação à referida primeira ranhura de ventilação horizontal e a tampa (10) presa ao corpo do cesto (10) utilizando uma articulação (12), e a articulação inclui, pelo menos, uma ranhura de ventilação (14') aí formada, a caixa (2) compreendendo em combinação funcional: uma primeira parte esquemática (35) definida por e disposta sobre uma parte superior da referida caixa (2), a referida primeira parte esquemática disposta ainda de modo a ficar alinhada com a referida primeira ranhura de ventilação horizontal (5) ; e caracterizada por compreender ainda uma segunda parte esquemática (35') definida por e disposta sobre uma parte superior da referida caixa, a referida segunda parte esquemática sendo disposta substancialmente na perpendicular em relação à referida primeira parte esquemática, disposta ainda de modo a ficar alinhada com a referida segunda ranhura de ventilação horizontal (5') e a ranhura de ventilação (14') formada na articulação.

18. Uma caixa de acordo com a reivindicação 17, 6 caracterizada por incluir ainda: duas sardas de ar da caixa inferiores (25) dispostas numa parte inferior da primeira e segunda extremidades, as sardas de ar da caixa inferiores dispostas ainda de modo a ficarem alinhadas com um canal de ventilação (13) formado numa superfície inferior do referido corpo do cesto quando o cesto é instalado na caixa.

19. Uma caixa de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizada por a referida caixa compreender ainda um fundo, uma primeira e segunda extremidades, e um primeiro e segundo lados.

20. A caixa de acordo com a reivindicação 19, caracterizada por compreender ainda uma aba (28) formada numa parte superior de, pelo menos, uma das referidas primeira e segunda extremidades.

21. A caixa de acordo com a reivindicação 20, caracterizada por compreender ainda um recetáculo (29) formado numa parte inferior de, pelo menos, uma das referidas primeira e segunda extremidades, o referido recetáculo para a receção da referida aba (28) formada numa segunda caixa.

22. Um sistema de acondicionamento de produtos agrícolas compreendendo em combinação funcional: um cesto (1) incluindo um corpo do cesto (10) e uma tampa (11); um fecho (16, 17) para fixar de forma reversível a referida tampa ao referido corpo do cesto; uma primeira ranhura de ventilação horizontal (5) formada numa parte superior do referido cesto; uma caixa (2) para receber ai o referido cesto; 7 primeiras partes esquemáticas (35) definidas por e dispostas sobre uma parte superior da referida caixa, as referidas primeiras partes esquemáticas dispostas ainda de modo a ficarem alinhadas com a referida primeira ranhura de ventilação horizontal; uma segunda ranhura de ventilação horizontal (5') formada numa parte superior do referido cesto, a referida segunda ranhura de ventilação horizontal sendo disposta substancialmente na perpendicular em relação à referida primeira ranhura de ventilação horizontal; e segundas partes esquemáticas (35') definidas por e dispostas sobre uma parte superior da referida caixa, as referidas segundas partes esquemáticas dispostas ainda de modo a ficarem alinhados com a referida segunda ranhura de ventilação horizontal; caracterizado por a tampa (11) ser presa ao corpo do cesto (10) utilizando uma articulação (12) e em que a articulação (12) inclui, pelo menos, uma ranhura de ventilação (14') ai formada.

23. 0 sistema de acondicionamento de produtos agrícolas de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por compreender ainda um canal de ventilação (13) formado numa superfície inferior do referido corpo do cesto; uma saída de ar inferior disposta ainda na referida superfície inferior do referido corpo do cesto em comunicação com o referido canal de ventilação; em que a caixa inclui duas saídas de ar da caixa inferiores (25) dispostas sobre uma parte inferior da referida caixa, as referidas saídas de ar da caixa inferiores dispostas ainda de modo a ficarem alinhadas com o referido canal de ventilação (13) quando o referido cesto é instalado na referida caixa.