PT1422078E - Roda com raios para uma bicicleta - Google Patents

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PT1422078E
PT1422078E PT02425714T PT02425714T PT1422078E PT 1422078 E PT1422078 E PT 1422078E PT 02425714 T PT02425714 T PT 02425714T PT 02425714 T PT02425714 T PT 02425714T PT 1422078 E PT1422078 E PT 1422078E
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rim
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Maurizio Passarotto
Mario Meggiolan
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Campagnolo Srl
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Description

DESCRIÇÃO “RODA COM RAIOS PARA DMA BICICLETA” A presente invenção diz respeito a uma roda com raios para uma bicicleta, um aro e um conjunto de raios para tal roda, um processo para fabricar uma roda com raios para uma bicicleta e também um estojo contendo peças necessárias à roda.
Uma roda com raios para uma bicicleta é constituída por uma coroa periférica ou aro, um cubo de roda central e um conjunto de raios montados entre o cubo de roda e o aro, sendo a sua tensão ajustável preferencialmente no cubo de roda e/ou no aro.
Para permitir o ajustamento da tensão, existe normalmente uma rosca numa extremidade dos raios e há um furo roscado para fixação, aberto no cubo de roda ou no aro. A segunda extremidade dos raios pode estar dotada de uma segunda rosca ou de uma cabeça, por exemplo, rectangular ou circular, alojada numa sede conveniente, por exemplo, enganchada numa flange do cubo de roda ou inserida no aro por acoplamento em baioneta. São conhecidos os aros que possuem um canal, dispondo de rebordos onde vão ficar encostados os bordos do pneu, havendo na base desses aros um conjunto de furos. Cada furo recebe um elemento de fixação de um raio, dotado de um furo com uma sede recortada, ou de um furo roscado. 0 comprimento da rosca do furo do elemento de fixação do raio pode ser igual ao da rosca do raio ou pode ser superior para permitir também o ajustamento da tensão do raio, fazendo variar o aperto, em profundidade, ao longo do raio no furo roscado do elemento de fixação do raio.
Os elementos de fixação dos raios também são designados por "copos", se permitirem ajustar a tensão do raio, ou então "barriletes" se não permitirem tal ajustamento.
Este tipo de aros de um só canal apresenta uma rigidez estrutural diminuta e consequentemente está sujeito a maiores 1 deformações perante cargas laterais e radiais. Além disso, estes aros de um só canal não são adequados para utilização com pneus sem câmara, uma vez que o canal de montagem do pneu não é estanque ao ar.
Para aumentar a rigidez estrutural, há os aros que possuem um canal circunferencialmente externo e uma câmara circunferencialmente interna para a fixação dos raios. Mais concretamente, tais aros são feitos de duas paredes laterais unidas ou soldadas a uma extremidade por uma parede circunferencialmente interna, ou ponte inferior, e num ponto intermédio por uma parede circunferencialmente externa, ou ponte superior ou divisória, de modo a apresentarem uma secção em corte transversal praticamente com a forma de A invertido. As divisórias circunferencialmente externas das paredes laterais, dotadas tipicamente de um rebordo, formam o canal de montagem do pneu, conjuntamente com a ponte superior ou divisória, ao passo que as partes circunferencialmente internas das paredes laterais formam, conjuntamente com a ponte inferior e a ponte superior, uma câmara de fixação dos raios.
Em vez de uma câmara única, pode haver duas ou mais câmaras definidas por uma ou várias paredes divisórias, desenvolvendo-se praticamente paralelas à ponte superior ou praticamente transversais a ela. Cada parede (ponte superior, ponte inferior, paredes laterais e divisórias) pode apresentar formas diversas, conferindo ao aro uma secção transversal ainda mais complexa.
Os aros deste tipo podem ser fabricados por moldagem de fibras de carbono (ver por exemplo, o pedido de patente de invenção europeia da mesma requerente, publicado com o número 1 231 077 A2) . Em alternativa, tais aros podem ser fabricados por extrusão de uma barra de alumínio perfilada. Confere-se à barra perfilada a forma de um círculo, tipicamente por calandragem, sendo as suas extremidades unidas por soldadura, por exemplo, soldadura autogénea de topo ou soldadura TIG por colagem após a inserção 2 de uma manga metálica, por ligação por pinos ou de qualquer outra maneira conveniente.
Neste tipo de aros há o problema relacionado com o modo de fixação dos raios nas respectivas sedes de fixação dos raios existentes nas câmaras de fixação dos raios, normalmente através dos já referidos elementos de fixação dos raios.
De acordo com uma primeira solução, descrita na patente de invenção norte-americana n° 5 975 646 de Campagnolo, isto é feito produzindo um conjunto de aberturas de acesso na ponte superior, cada uma delas numa correspondente sede de fixação de um raio. Tais aberturas de acesso permitem inserir os elementos de fixação dos raios (copos ou barriletes) e a ferramenta para os enroscar sobre os raios ou para os manter imobilizados durante a fixação dos raios. No entanto, para que o aro mantenha uma rigidez estrutural adequada, a ponte superior deve ter uma espessura notável, com um consequente e indesejável aumento de peso do aro. Além disso, este tipo de aro não é conveniente para pneus sem câmara, uma vez que o canal de montagem do pneu não é estanque ao ar, devido às aberturas de acesso supramencionadas. 0 pedido de patente de invenção norte-americana US2001/0019222 Al, para resolver este problema e para proporcionar um aro cuja ponte superior tenha apenas o furo para a válvula de insuflação para o pneu, sendo assim suficientemente rígido e leve e também conveniente para utilização com pneus sem câmara, propõe a utilização de suportes com uma sede para suportar um copo correspondente, pelo menos parcialmente fora da secção do aro. Maís concretamente, cada suporte de copo compreende um apoio de secção praticamente em U onde existe a referida sede e fica suspenso num pino montado transversalmente, entre um par de furos não roscados existentes nas paredes laterais da câmara circunferencialmente interna, ou em flanges salientes em relação às paredes laterais da câmara circunferencialmente interna. 3
Tomando em consideração tal solução, a requerente observa que são necessários, para além dos copos, elementos suplementares, com os consequentes passos suplementares de montagem e a existência de pontos de menor resistência na roda. Há outras soluções conhecidas para se obter um aro em que a ponte superior tenha apenas o furo para a válvula de insuflação do pneu, e que por tal motivo é suficientemente rígido e leve, e também adequado para utilização com pneus sem câmara, tal como as descritas nos pedidos de patentes de invenção europeias EP 0 896 886 AI, EP 1 101 631 AI e EP 1 167 07 8 AI, todos eles de Mavic S.A.. Em qualquer destes três documentos se propõe a formação de sedes de fixação dos raios, como furos roscados onde irá ser enroscada, a partir do exterior da câmara, uma extremidade roscada de um raio, um elemento de fixação de um raio, tal como um copo ou um barrilete, ou uma peça intercalar na qual se insere um copo ou um barrilete. Uma vez que a espessura das paredes do aro tem de ser pequena, por razões de peso, é necessário fazer os furos roscados por deformação de material, de modo a criar-se uma "chaminé" onde possa ser produzido um fio de rosca com o comprimento necessário.
Analisando estas soluções, a requerente faz observar que são muito complexas e dispendiosas, uma vez que a formação de furos roscados na ponte inferior ou, em qualquer caso, nas paredes da câmara circunferencialmente interna é um processo difícil e complexo. O documento US-A-2 937 905 descreve um sistema de fixação de raios para aros para pneus sem câmara em que se utiliza um elemento de fixação para imobilizar o copo no aro nas respectívas aberturas. O elemento de fixação apresenta uma forma grosseiramente rectangular e pode ser retirado pela abertura, removendo, em primeiro lugar, o raio para fora do copo (deixando assim apenas o copo associado ao elemento de fixação) e inclinando depois o elemento de fixação para uma posição ligeiramente oblíqua para que possa ser retirado pela abertura. 4 0 aro resultante é signíficativamente enfraquecido pelas inúmeras e largas aberturas.
Assim sendo, continua a ser desejável uma solução simples e racional em termos de custos para fabricar uma roda com raios para uma bicicleta, suficientemente forte e ao mesmo tempo leve.
Em consequência, a presente invenção, de acordo com um seu primeiro aspecto, diz respeito a uma roda com raios para uma bicicleta de acordo com a reivindicação I; as particularidades preferenciais estão explicitadas nas reivindicações dependentes 2 a 14.
Numa roda feita desta maneira, a montagem dos elementos de fixação dos raios no aro é bastante simples e racional em termos de custos, sendo feita pelo lado de fora. Além disso, a roda não apresenta partes que fiquem salientes de uma maneira anómala: na prática, a roda em causa é em tudo semelhante a uma roda normal.
As duas configurações dos elementos de fixação dos raios podem ser obtidas de várias maneiras.
Por exemplo, o elemento de fixação de um raio pode compreender uma espiga e uma cabeça que é alargada em relação à espiga, apresentando a cabeça uma largura mínima numa primeira direcção e uma largura máxima numa segunda direcção, diferente da primeira. A sede apresenta uma largura mínima numa primeira direcção e uma largura máxima numa segunda direcção, diferente da primeira, sendo a largura mínima da cabeça inferior à largura mínima da sede e superior à largura mínima da sede.
Ainda a titulo de exemplo, o elemento de fixação de um raio pode compreender uma espiga e aletas dobráveis fixadas à espiga, podendo as aletas mover-se entre uma posição dobrada, em que permitem a inserção do elemento de fixação do raio na câmara interior através da sede, e uma posição distendida, em que impedem a remoção do elemento de fixação do raio através da sede.
Qualquer destas duas variantes permite uma inserção fácil da cabeça do elemento de fixação do raio na abertura existente no 5 aro e a passagem fácil para a configuração de bloqueamento, mediante a rotação do elemento de fixação do raio, no primeiro caso, e mediante a distensão das aletas, no segundo caso. A invenção é adequada para todos os tipos de rodas com raios para uma bicicleta; no entanto, é particularmente importante no caso dos pneus sem câmara, isto é, quando o aro possuí dois lados unidos entre si sobre uma base e uma ponte que se desenvolve entre os dois lados, de modo a definir uma câmara interior encerrada entre a ponte, os lados e a base, sendo as aberturas das sedes formadas na base, abrindo para a câmara interior. Na realidade, nesta hipótese, a impossibilidade de acesso à câmara interior não cria nenhuma dificuldade particular na montagem dos raios que são fixados, em qualquer dos casos, ao aro mediante a inserção dos seus elementos de fixação, pelo lado de fora, nas respectivas sedes.
De acordo com uma variante preferencial, o elemento de fixação de um raio compreende uma espiga, estando formada nessa espiga uma cabeça alargada.
De preferência, na posição de fixação, a espiga tem a liberdade de rodar em torno de um eixo longitudinal do raio. É possível tirar proveito desta possibilidade de rotação, para se fazer o ajustamento da tensão do raio, por exemplo, por meio de uma ligação roscada.
De acordo com uma variante alternativa, a cabeça alargada do elemento de fixação do raio é formada no raio.
Nesta variante, as formas de fixar o raio ao aro nâo variam, ao passo que o ajustamento da tensão do raio tem de ser obtido por outros meios, por exemplo, associados ao cubo da roda.
De preferência, na posição de fixação, a placa não consegue rodar em relação ao aro, garantindo assim a estabilidade da montagem. A abertura que forma uma sede no aro pode apresentar diferentes formas. Para facilitar simultaneamente quer a inserção 6 da placa na primeira posição quer o seu bloqueamento na segunda posição, a abertura apresenta, preferencialmente, uma forma alongada e ainda mais preferencialmente alongada numa direcção transversal em relação à extensão circunferencial do aro.
De preferência, a cabeça possui uma superfície cónica de contacto com a placa e esta possui uma correspondente superfície cónica de contacto com a cabeça. Este tipo de contacto garante uma melhor transmissão das forças de tracção entre o raio e o aro, a estabilidade da fixação e o posicionamento correcto espontâneo dos diversos componentes durante e montagem.
De preferência, o furo na placa possui pelo menos um entalhe para receber o raio na posição de inserção, e ainda mais preferencialmente possui dois entalhes opostos. 0 termo 'entalhe' designa um corte feito na placa, a partir do furo e no sentido da periferia da própria placa, apresentando uma forma e dimensões de modo a poder receber, pelo menos parcialmente, o raio (ou um falso raio) durante a montagem, quando a placa se encontra inclinada para ser inserida através da abertura existente no aro. A presença de um ou mais entalhes produzidos desta maneira permite que a placa possa ocupar uma posição mais inclinada em relação ao elemento de fixação do raio, fazendo com que seja mais fácil a inserção da placa através da sede.
De preferência, o elemento de fixação do raio leva uma anilha de contacto entre a cabeça e a placa. Deste modo, o furo existente na placa pode ser particularmente largo, pode até ser mais largo do que a cabeça, garantindo assim, simultaneamente, a fixação correcta e uma grande possibilidade de inclinação da placa durante a inserção através da abertura. 0 elemento de fixação do raio pode ser de diferentes tipos. De acordo com uma variante preferencial, o elemento de fixação do raio, associado a cada raio, é constituído por um copo que engata no raio por enroscamento ajustável, compreendendo o copo a cabeça e a espiga e sendo acoplado à placa. Assim, esta 7 variante permite conferir à roda de acordo com a invenção a configuração clássica que os copos conferem a uma roda de bicicleta normal.
De acordo com uma outra variante preferida, o elemento de fixação do raio, associado a cada raio, é constituído por um barrilete que vai engatar no raio, possuindo o barrilete uma cabeça e a espiga e sendo acoplado à placa. Assim, esta variante permite conferir à roda de acordo com a invenção a configuração que pode ser obtida com barriletes, sendo o ajustamento da tensão dos raios realizado no local de fixação no cubo de roda.
De acordo com um seu segundo aspecto, a presente invenção diz respeito a um aro de uma roda com raios para uma bicicleta de acordo com a reivindicação 15; as particularidades preferenciais estão explicitadas nas reivindicações 16 e 17. A forma alongada das aberturas das sedes (em vez dos furos circulares convencionais), preferencialmente numa direcção transversal relativamente à extensão circunferencial do aro, permite que os elementos de fixação dos raios, tais como os descritos antes, sejam inseridos pelo lado de fora.
De acordo com um seu terceiro aspecto, a presente invenção diz respeito a um conjunto de raios para uma roda de bicicleta de acordo com a reivindicação 18; as particularidades preferenciais estão explicitadas nas reivindicações 19 a 27.
De acordo com um seu quarto aspecto, a presente invenção diz respeito a um processo que tem por objecto fabricar uma roda com raios para uma bicicleta, de acordo com a reivindicação 28; as particularidades preferenciais estão explicitadas nas reivindicações 29 a 31.
Este processo permite que os elementos de fixação dos raios sejam facilmente associados ao aro, mesmo quando a estrutura do aro apresenta uma câmara de dentro. interior que não é acessível pero lado É possível montar facilmente os elementos de fixação dos raios, um a seguir ao outro, bloqueando-os progressivamente, à medida que forem sendo colocados na posição correcta em que lhes irá ser fixado um raio correspondente. 0 processo pode ser realizado de acordo com diversas variantes, dependendo isso da roda que se pretenda fabricar.
De acordo com uma variante preferencial, é possível prever também o passo seguinte: bl) providenciar um raio falso associado a um correspondente elemento de fixação do raio antes de esse elemento de fixação do raio assumir a sua primeira configuração.
Deste modo, é possível manusear facilmente um elemento de fixação do raio, sem que haja o risco deste cair inadvertidamente na câmara interior e também sem o incómodo de manipulação originado pelo comprimento do raio.
Finalmente, nada há que impeça que os eventuais elementos de imobilização utilizados sejam deixados na posição em que foram colocados no passo f) . No entanto, logo que a roda tenha sido completamente montada, tais elementos são totalmente inúteis e consequentemente executa-se, de preferência, o passo seguinte: p) remover os eventuais elementos de imobilização, retirando-os dos elementos de fixação dos raios. A invenção também diz respeito a um estojo de acessórios crue irão ser utilizados numa roda ou num aro do tipo supramencionado, para levar à pratica um processo idêntico ao agora descrito, compreendendo esse estojo um conjunto de raios do tipo mencionado antes e um raio falso constituído por uma haste dotada de um fio de rosca exactamente igual ao do conjunto de raios. Há outras características e vantagens da invenção que passarão a ser melhor compreendidas após a descrição seguinte, respeitante a algumas suas variantes, tomando como referência os desenhos anexos. Nesses desenhos temos: 9 - a figura 1 ilustra uma vista em perspectiva de uma parte da roda de acordo com a invenção, num primeiro passo, durante a montagem; - a figura 2 representa uma outra vista em perspectiva da parte da roda da figura 1 no mesmo primeiro passo, durante a montagem, observada segundo um ângulo diferente; - a figura 3 ilustra uma vista em perspectiva, em corte parcial, da parte da roda das figuras anteriores, num segundo passo, durante a montagem; - a figura 4 é uma vista em perspectiva da parte da roda da figura 3 no mesmo segundo passo, durante a montagem; - a figura 5 é uma vista em perspectiva da parte da roda das figuras anteriores num terceiro passo, durante a montagem; - a figura 6 é uma vista em perspectiva da parte da roda da figura 5, observada segundo um ângulo diferente, no fim do passo de montagem; - as figuras 7 e 8 são vistas da placa ilustrada na roda das figuras 1-6; - as figuras 9 e 10 são vistas de uma placa diferente; - a figura 11 é uma vista em corte de um raio e seus elementos de fixação na roda das figuras 1 a 8; a figura 12 é uma vista em corte de um raio falso utilizado na montagem de uma roda de acordo com a invenção; - a figura 13 é uma vista de um corte parcial em perspectiva de um aro de acordo com a invenção; - a figura 14 é uma vista em corte de um raio e seus elementos de fixação, de acordo com uma variante alternativa da invenção; - a figura 15 é uma vista em perspectiva de um corte parcial do raio da figura 14; - a figura 16 é uma vista em perspectiva de um raio de acordo com uma variante diferente da invenção. 10
Nas figuras (em particular, nas figuras 6 a 13), uma roda com raios para uma bicicleta está globaimente identificada pelo número 10, possuindo um cubo 11, um aro 12 e um conjunto de raios 13, estando estes esticados entre o aro 12 e o cubo 11. O aro 12 tem uma estrutura perfilada que apresenta uma secção cuja forma é praticamente a de um A invertido, com dois lados 21 que convergem e se unem um ao outro para formarem uma base 22 e uma ponte 23 que se desenvolve entre os dois lados 21. Deste modo, ficam definidos no aro 12 um canal periférico exterior 24 onde irá ser montado um pneu, limitado pela ponte 23 e pelos rebordos 25 de contenção do pneu, formados a partir das partes radialmente exteriores dos lados 21, e uma câmara interior 26 delimitada pela ponte 23 e pela base 22. Faz-se observar que o termo 'base' serve para designar não só a zona de junção 27 interior periférica existente entre os dois lados 21 (os quais podem ser, por sua vez, relativamente estreitos, conforme ilustrado no exemplo, ou então mais ou menos largos), mas também, mais genericamente, a parte dos lados 21 por baixo da ponte 23. O aro 12 está dotado (de uma maneira conhecida per si) de uma válvula de insuflação, montada nos respectivos furos alinhados 14a e 14b, estando o primeiro aberto na base 22 e o segundo na ponte 23. Faz-se observar que no caso de se montar na roda 10 um pneu sem câmara (não ilustrado), então a válvula 14 é montada estanquemente no furo 14b. Por outro lado, no caso de se utilizar um pneu com câmara interior, então a válvula 14 está associada a essa mesma câmara.
De acordo com a invenção, o aro i2 também dispõe de um conjunto de sedes 15 para o acoplamento aos raios 13, sendo constituídas por aberturas distribuídas regularmente ao longo da base 22. No exemplo preferencial ilustrado, tais sedes estão ctixnnaaas urnas com as outras na zona: oerif0-^gQ^ xnteriox 27 Em alternativa, é possível prever duas ou mais series de sedes 11 dispostas desencontradamente. Mais genericamente, o número e a distribuição das sedes 15 para acoplamento aos raios 13 podem variar. Por exemplo, as sedes 15 poderiam ser agrupadas conjuntamente em grupos de duas, três ou quatro e/ou poderiam estar dispostas em inúmeros planos, diferentes do plano médio do aro 12. As sedes 15 apresentam uma forma alongada numa direcção transversal em relação à direcção circunferencial da extensão do aro 12, mas poderiam ser alongadas segundo uma direcção qualquer e poderiam ficar orientadas de modo a facilitarem a fixação dos raios com diferentes inclinações.
Cada um dos raios 13 é constituído por uma haste alongada 31 e possui, nas extremidades opostas, dois elementos de fixação dos raios, estando o elemento 32 de fixação de um raio voltado para o aro 12 e um outro elemento 33 de fixação de um raio voltado para o cubo 11 da roda. A expressão 'elemento de fixação de um raio' serve para designar um componente associado ao raio 13 ou então um conjunto de componentes associados ao raio 13 ou até mesmo uma configuração particular o do próprio raio 13, que permita que o raio 13 seja fixado ao aro 12 ou ao cubo 11 da roda para que seja transmitida a necessária força de tracção.
Os elementos 32 e 33 de fixação dos raios podem assumir configurações diferentes, de acordo com as diversas variantes da invenção. Na variante preferencial, ilustrada nas figuras 1-6, o elemento 32 de fixação de um raio é constituído por um copo 40 e uma placa 50. 0 copo 40 possui uma espiga 41, alongada na direcção do raio 13 ao qual irá ser acoplado, e uma cabeça 42 que fica saliente em relação à espiga 41. A espiga 41 possui um furo interior axial roscado 43, onde irá ficar acoplada uma correspondente parte roscada 34 da haste 31 do raio 13. A cabeça 42 apresenta uma superfície cónica e lisa 44 de contacto com a placa 50 e uma superfície poligonal periférica 45. A espiga 41 também apresenta 12 uma superfície poligonal periférica 46 sobre a qual é possível actuar com uma chave adequada. A placa 50 (ver também as figuras 7 e 8) tem uma configuração global rectangular achatada, com um furo interior 51, flanqueado por entalhes 52, ou então recortes que se desenvolvem desde o furo 51 até ao lado de fora da placa. Mais precisamente, tais recortes estão orientados na direcção da dimensão máxima da placa 50 e têm uma função associada à montagem da roda, conforme adiante se verá. Em torno do furo interior 51, a partir do lado voltado para sede 15, a placa 50 está dotada de uma gola 53, saliente em relação à própria placa 50, alojada na sede 15. Em torno da gola 53, a placa 50 possui, preferencialmente, uma forma que se ajusta na perfeição à forma interior da base 22 do aro 12. Pelo contrário, no outro lado, em torno do mesmo furo interior 51, a placa 50 apresenta uma superfície cónica lisa 54 de contacto com o copo 40, para engatar por contacto com a correspondente superfície cónica 44 desse copo 40. Tendo em consideração o contacto entre as duas superfícies cónicas 44 e 54, verifica-se que o copo 40 tem a liberdade de rodar em torno do eixo do raio 13, mesmo quando esse raio 13 se encontra esticado. Em contrapartida, a placa 50 não tem liberdade de rodar em relação ao aro 12, apresentando uma forma que se ajusta perfeitamente à forma interior da base 22 do aro 12.
De uma maneira vantajosa, pode prever-se a inserção de juntas vedantes 18 deslizantes (de preferência, feitas de borracha), com dimensões e formas convenientes, as quais, no fim do processo de fixação dos raios 13 ao aro 12, ficam expostas de modo a serem inseridas nas aberturas 15, fechando totalmente qualquer espaço vazio. Em alternativa, os espaços vazios poderiam ser vedados estanquemente com um material adequado, por exemplo, silicone. Deste modo, evita-se que agentes externos, tais como água, pó, etc., entrem no aro 12 da roda 10. 13
As figuras 9 e ±0 ilustram uma variante diferente de uma placa, identificada pelo número 50', sem uma gola, mas dotada de outras caracteristicas descritas supra (e indicadas pelos mesmos números de referência). Como é evidente, poder-se-ia utilizar outras formas diferentes. 0 elemento 13 de fixação de um raio possui uma cabeça simples 62 larga e achatada, saliente em. relação à haste 31 e solidária com ela. A montagem da roda 10 agora descrita realiza-se, preferencialmente, da maneira adiante indicada, com o auxilio de um raio falso 16 que é constituído por uma haste 61 com uma parte roscada 62 análoga à parte roscada 34 da haste 31 de um raio 13. Ver, em particular, as figuras 1-4.
Inicialmente, prepara-se o conjunto de elementos 32 de fixação dos raios. Neste passo, para facilitar os passos subsequentes, monta-se o copo 40 com a placa 50 (correctamente inserida na espiga 41 do copo 40) no raio falso 16. Deslocando a placa 50 sobre o raio falso 16, é possível inclinar a própria placa 50 e mantê-la inclinada contra o raio falso 16, ficando disposta com o seu lado comprido ao longo do raio falso 16 e aproveitando a folga entre o furo 51 e a haste 31 e os entalhes 52. Esta situação, ilustrada nas figuras 1-4, corresponde a uma primeira configuração do elemento 32 de fixação do raio, em que é possível inserir o elemento 32 de fixação do raio na câmara interior 2 6 do aro 12 através da sede 15. Na realidade, a placa 50, inclinada conforme anteriormente descrito, tem um volume compatível com a sede 15, conforme ilustrado minuciosamente, sobretudo nas figuras 3 e 4.
Quando a placa 50 com o resto do ei .emento 32 de fixação do raio é totalmente inserida na câmara interior 26, basta 3 libertação da placa 50 para fazer com que assuma uma segunda configuração que já não é inclinada e então é suficiente aplicar uma força de tracção para garantir que essa piaca 50 (guiada 14 pela gola 53 e pela forma envolvente do interior da câmara 26) fique voltada para a sede 15. 0 copo 40 tem a sua cabeça 42 imobilizada na câmara 26 pela placa 50 e apresenta a sua espiga 41 sobressaindo da sede 15.
Nesta altura, no caso de estar a montar um único raio qç numa roda 10 já completa (v.g., para substituir um raio partido), é necessário desaparafusar o raio falso 16 para 0 retirar do copo 40 e aparafusar o raio 13 em seu lugar, tendo 0 raio 13 sido previamente fixado ao cubo 11 da roda, fazendo simplesmente deslizar a haste 31 num furo adequado 20 existente no cubo 11 da roda, deixando ficar a cabeça alargada gg imobilizada por trás desse furo 20. Faz-se observar que 0 enroscamento mútuo do raio 13 e do copo 40 decorre fazendo rodar não o raio 13, que está imobilizado no cubo 11 da roda, mas sim o copo 40, que tem liberdade para rodar.
Por outro lado, no caso de se estar a fazer uma roda 1Q completa, é conveniente imobilizar o copo 40 numa posição voltada para a sede 15, utilizando para tal um elemento de imobilização adequado, v.g., um anel elástico 17, removendo-se então o raio falso 16. De igual modo, poder-se-ia fazer o mesmo para posicionar correctamente todos os copos 40.
Quando o aro 12 tiver todos os copos 40 na posição em que ficam voltados para as respectivas sedes 15, pode então ser executada a operação de montagem no cubo 11 da roda. Para tal, é necessário um cubo 11 de roda com todos os raios 13 fixados. Depois, um após o outro, é possível enroscar então os aros 13 nos respectivos copos 40, até a roda 10 estar pronta. Depois de concluído o acoplamento dos raios 13 aos copos 40, é possível passar à operação de esticamento dos raios, fazendo-os rodar, actuando sobre as superfícies poligonais 46 dos copos 40.
No procedimento de montagem agora descrito também é possível utilizar um raio normal 13 em vez de um raio falso 16, actuando da mesma maneira. Como é evidente, tal raio 13, durante esta sua 15 utilização anómala, encontra-se solto, não estando fixado ao cubo 11 da roda.
Por razões de simplicidade, a haste 61 do raio falso 16 pode ter uma secção igual à do raio 13. De preferência, tal haste 61 tem a secção ma is pequena possível, compatível com a necessidade de se manter uma determinada rigidez e também com a necessidade de dispor de uma parte roscada 62, de forma a permitir o desvio máximo da placa 50. Além disso, as cabeças 42 e 142 do copo 40 e do barrilete 140 podem ser recortadas ao longo de duas extremidades de modo a obter-se secções oblongas. Recorrendo a estes dois artifícios, é possível formar no aro 12 as aberturas 15 com dimensões muito pequenas.
Como é evidente, a invenção agora descrita pode ser objecto de inúmeras modificações.
De acordo com uma variante diferente, ilustrada nas figuras 14 e 15, o elemento de fixação do raio (indicado pelo número 132) ao aro 12 é constituído por uma placa 150 (igual à placa 50) e por um barrilete 140. 0 barrilete 140 possui uma espiga 141, alongada na direcção do raio 113, ao qual irá ser fixado, e uma cabeça 142, saliente da espiga 141. A espiga 141 possui um furo interior axial 143 de secção rectangular. A cabeça 142 dispõe de uma superfície cónica lisa 144 de contacto com a placa 150. 0 raio 113 é constituído por uma haste 131 e é fixado ao barrilete 140 através da sua própria cabeça de martelo 134, engatada na sede de fixação 149 formada transversalmente em relação à abertura 143 do barrilete 140. Assim, o barrilete 140 forma uma cabeça saliente do elemento 132 de fixação do raio, a qual assenta sobre a placa 150.
Ao contrário do copo, o barrilete 140 permite apenas a fixação, mas não permite o ajustamento da tensão. Em consequência, o raio 113 dispõe, na outra extremidade (do lado do cubo 11 da roda) de um elemento 133 de fixação do raio que permite fazer 16 tal ajustamento, v.g., um acoplamento roscado entre um fio de rosca 161 existente na haste 131 e uma placa roscada 162,
Na figura 16 está ilustrada uma outra variante diferente. Neste caso, é como se o raio 213 estivesse invertido em relação ao raio 13: na realidade, o elemento 232 de fixação do raio ao aro 12 compreende - para além de uma placa 250 igual à placa 50 - uma cabeça alargada 262, saliente em relação à haste 231 e formada solidaríamente com ela, ao passo que o elemento de fixação do raio ao cubo da roda (não representado) tem de permitir o ajustamento da tensão, da mesma maneira que o elemento 133 de fixação do raio da variante anterior.
Em todas as variantes supramencionadas, é possível colocar na placa uma anilha auxiliar 55, instalada entre a placa e a cabeça do elemento de fixação do raio. Na variante ilustrada na figura 16 observa-se uma dessas anilhas 55, mas também é possível utilizá-las em todas as outras variantes. A sua função é a de permitir que o furo na placa seja mais largo, permitindo assim que a própria placa assuma uma posição mais inclinada na primeira situação.
Lisboa, 2 3 JUL 2008 17

Claims (33)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Roda (10) com raios para uma bicicleta, a qual compreende: - um aro (12), - um cubo (11) de roda, - um conjunto de raios (13) esticados entre o aro e o cubo de roda, cada um deles dotado de um elemento (32, 132, 232) de fixação do raio para o fixar ao aro, - um conjunto de sedes (15), sendo essas sedes aberturas formadas no aro, cada uma delas para alojar um dos referidos elementos de fixação dos raios, em que a forma e as dimensões dos elementos de fixação dos raios e das sedes do aro são tais que: - o elemento de fixação do raio é adequado para assumir uma primeira configuração em que é possível a sua inserção através da sede; _ o elemento de fixação do raio, inserido na sede, está numa segunda configuração em que não é possível remover tal elemento de fixação do raio através da sede, em que: - o elemento (32, 132, 232) de fixação do raio compreende uma cabeça alargada (42, 142, 262) e uma placa de contacto (50, 150, 250) onde está aberto um furo (51); - o furo existente na placa é suficientemente estreito para ' impedir o deslizamento da cabeça para fora da placa, caracterizada pelo facto de o furo existente na placa ser suficientemente largo para permitir que a placa assuma quer uma posição de fixação pratrcamente perpendicular ao raio na segunda configuração do eiemento de fixação do raio, quer uma posição de inserção inclinada em relação à posição de fixaçao na primeira configuração do elemento de fixação do raio. 1
  2. 2. Roda de acordo com a reivindicação 1, em que o aro possui dois lados (21) unidos entre si numa base (22) e numa ponte (23) que se desenvolve entre dois lados, de modo a definir uma câmara interior (26) encerrada entre a ponte, os lados e a base, sendo as aberturas das sedes formadas na base, abertas para a câmara interior.
  3. 3. Roda de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, em que: - o elemento de fixação do raio compreende uma espiga (41, 141), sendo a cabeça alargada (42, 142) formada na espiga.
  4. 4. Roda de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, em que a cabeça alargada (262) do elemento de fixação do raio é formada no raio (13).
  5. 5. Roda de acordo com a reivindicação 3, em que a espiga (41, 141), na posição de fixação, pode rodar livremente em relação à placa, em torno de um eixo longitudinal do raio.
  6. 6. Roda de acordo com uma qualquer das reivindicações 3 a 5, em que a placa (50, 150, 250), na posição de fixação, não pode rodar em relação ao aro.
  7. 7. Roda de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, em que a sede (15) possuí uma forma alongada.
  8. 8. Roda de acordo com a reivindicação 7, em que a forma da sede (15) é alongada numa direcção transversal relativamente à extensão circunferência1 do aro.
  9. 9. Roda de acordo com uma qualquer das reivindicações 3 a 8, em que a cabeça possui uma superfície cónica (44 , 144) de z contacto com a placa e a placa possui uma correspondente superfície cónica (54) de contacto com a cabeça.
  10. 10. Roda de acordo com uma qualquer das reivindicações 3 a 9, em que o furo existente na placa possui pelo menos um entalhe (52) para receber o raio na posição de inserção.
  11. 11. Roda de acordo com uma qualquer das reivindicações 3 a 10, em que o elemento de fixação do raio dispõe de uma anilha de contacto (55) entre a cabeça e a placa.
  12. 12. Roda de acordo com uma qualquer das reivindicações 3 e 5 a 11, em que o elemento de fixação do raio, para cada raio, é constituído por um copo (40) que engata por enroscamento ajustável com o raio, possuindo esse copo a cabeça e a espiga e sendo acoplado à placa.
  13. 13. Roda de acordo com uma qualquer das reivindicações 3 e 5 a 11, em que o elemento de fixação do raio, para cada raio, é constituído por um barrilete (140) fixado ao raio por engate, possuindo o barrilete a cabeça e a espiga e sendo acoplado à placa.
  14. 14. Roda de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, a qual compreende uma junta vedante (18) em cada sede do aro, em torno de cada aro e/ou de cada elemento de fixação de um raio.
  15. 15. Aro de uma roda com raios de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 14 para uma bicicleta, o qual possui um conjunto de sedes (15) constituídas por aberturas feitas nesse aro, sghqo cacict seoe adequada para alojar um elemento 3 de fixação de um raio, caracterizado pelo facto de as sedes terem uma forma alongada.
  16. 16. Aro de acordo com a reivindicação 15, em que a forma das sedes (15) é alongada segundo uma direcção transversal relativamente à extensão circunferencial do aro.
  17. 17. Aro de acordo com uma qualquer das reivindicações 15 ou 16, o qual possui dois lados (21) unidos entre si numa base (22) e uma ponte (23) que se desenvolve entre os dois lados, de modo a definir uma câmara interior (26) encerrada entre a ponte, os lados e a base, sendo as aberturas das sedes feitas na base, abertas para a câmara interior.
  18. 18. Conjunto de raios para uma roda de bicicleta de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 14 com um aro de acordo com uma qualquer das reivindicações 15 a 17, sendo cada raio constituído por: - uma haste ( 31), - um elemento (32, 132, 232) de fixação do raio para fixar o raio ao aro, em que: - o elemento de fixação do raio é adequado para assumir uma primeira configuração em que é possível a sua inserção através de uma sede existente no aro; - o elemento de fixação do raio é adequado para assumir uma segunda configuração em que não é possível a remoção de tal elemento de fixação do raio através da sede, em que: - o elemento (32, 132, 232) de fixação do raio possuí uma cabeça alargada (42, 142, 2 62) e uma placa de contacto (50, 150, 250) dotada de um furo (51), 4 - o furo existente na placa é suficientemente estreito para impedir o deslizamento da cabeça para fora da placa, caracterizado pelo facto de o furo existente na placa ser suficientemente largo para permitir que a placa assuma quer uma posição de fixação praticamente perpendicular ao raio na segunda configuração do elemento de fixação do raio, quer uma posição de inserção inclinada em relação à posição de fixação na primeira configuração do elemento de fixação do raio.
  19. 19. Conjunto de raios de acordo com a reivindicação 18, em que o elemento de fixação do raio compreende uma espiga (41, 141) sendo a cabeça alargada (42, 142) feita na espiga.
  20. 20. Conjunto de raios de acordo com a reivindicação 18, em que a cabeça alargada (262) do elemento de fixação do raio é feita no raio (13).
  21. 21. Conjunto de raios de acordo com a reivindicação 19, em que a espiga (41, 141) tem a liberdade de rodar relativamente à placa, em torno de um eixo longitudinal do raio.
  22. 22. Conjunto de raios de acordo com uma qualquer das reivindicações 19 a 21, em que a cabeça possuí uma superfície cónica (44, 144) de contacto com a placa e a placa possui uma correspondente superfície cónica (52) de contacto com a cabeça.
  23. 23. Conjunto de raios de acordo com uma qualquer das reivindicações 19 a 22, em que o furo existente na placa possui pelo menos um entalhe (52) para receber a haste do ralo na posição de Inserção. 5
  24. 24. Conjunto de raios de acordo com uma qualquer das reivindicações 19 a 23, em que o elemento de fixação do raio possui uma anilha de contacto (55) colocada entre a cabeça e a placa.
  25. 25. Conjunto de raios de acordo com uma qualquer das reivindicações 19 e 21 a 24, em que o elemento de fixação do raio, para cada raio, é constituído por um copo (40) que vai engatar por enroscamento ajustável com o raio, possuindo o copo a cabeça e a espiga e sendo acoplado à placa.
  26. 26. Conjunto de raios de acordo com uma qualquer das reivindicações 19 e 21 a 24, em que o elemento de fixação do raio, para cada raio, é constituído por um barrilete (140) fixado ao raio por engate, possuindo o barrilete a cabeça e a espiga e sendo acoplado à placa.
  27. 27. Conjunto de raios de acordo com uma qualquer das reivindicações 18 a 26, o qual compreende uma junta vedante (18) em torno de cada raio e/ou elemento de fixação de um raio, destinada a fechar estanquemente a sede do aro quando o raio estiver montado.
  28. 28. Processo para fabricar uma roda com raios de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 14 para uma bicicleta, o qual compreende os passos seguintes: a) arranjar um aro (12) com um conjunto de sedes (15) formadas por aberturas feitas no aro, sendo cada uma delas adequada para alojar um elemento (32, 132, 232) de fixação de um raio, b) arranjar um elemento (32, 132, 232) de fixação de um raio para o fixar ao aro; 6 tr· c) colocar o elemento de fixação do raio numa primeira configuração, d) nesta primeira configuração, inserir o elemento de fixação do raio através de uma abertura predeterminada, e) manter o elemento de fixação do raio voltado para a referida abertura predeterminada, f) aplicar um elemento de apoio (17) ao elemento de fixação do raio voltado para o apoio, g) repetir os passos b) a f) para todos os raios (13) da roda, h) arranjar um cubo (11) de roda, k) associar todos o raios (13) da roda ao cubo da roda, 1) associar cada raio a um correspondente elemento de fixação de um raio, m) estando o elemento de fixação de um raio inserido na sede, fazê-lo assumir uma segunda configuração em que não possa ser removido através da sede, n) esticar o raio.
  29. 29. Processo de acordo com a reivindicação 28, o qual compreende também o passo seguinte: bl) arranjar um raio falso (16) associado ao respectivo elemento de fixação de um raio, antes de colocar o elemento de fixação do raio na sua primeira configuração.
  30. 30. Processo de acordo com a reivindicação 28, o qual compreende também o passo seguinte: p) retirar os elementos de apoio (17) para fora dos elementos de fixação dos raios.
  31. 31. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 29 ou 30, em que o raio falso possui uma haste (61) com uma secção mais pequena do que a secção raio. 7 ΆΓθ£^·°
  32. 32. Estojo de acessórios para utilizar com uma roda de com uma qualquer das reivindicações 1 a 14 ou com ura ar° acordo com uma qualquer das reivindicações 15 a 17, Para levar à prática o processo de acordo com uma qualquer dâS reivindicações 28 a 31, o qual compreende um con j unto de raios de acordo com a reivindicação 25 e um raio falso (16) constituído por uma haste dotada de um fio de rosca (62) que corresponde perfeitamente ao do conjunto de raios.
  33. 33. Estoj o de acordo com a reivindicação 32, em que o raio falso (16) possui uma haste (61) com uma secção que é mais pequena do que a do raio (13). Lisboa, 2 3JUL20G8
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