PT1406480E - Dispositivo de rega individual para plantas - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE REGA INDIVIDUAL PARA PLANTAS" A presente invenção refere-se a um conector que permite ligar um reservatório de água e um recinto poroso formado por um cone em cerâmica que deixa passar lentamente esta água, de modo a realizar um dispositivo que permite distribuir de modo continuo e individual água a plantas, próximo das suas raizes, e em quantidade predeterminada, e designadamente a plantas em vasos. 0 conector de acordo com a invenção dispondo de várias roscas diferentes pode adaptar-se à maior parte das garrafas de plástico do mercado, sendo as referidos garrafas utilizadas como reservatório de água. 0 conector de acordo com a invenção permite uma solidarização completamente fiável entre a garrafa e o cone poroso. Esta característica é capital porque o produto é destinado a manter vivas plantas em caso de ausência, por conseguinte sem vigilância, em particular em lugares onde é necessário evitar uma inundação (apartamentos). São conhecidos vários dispositivos que procuram obter o mesmo resultado, mas que apresentam inconvenientes que tornam a sua exploração comercial impossível. A patente francesa n° 2673356 descreve uma rolha cuja forma troncónica permite adaptá-la a várias dimensões de gargalos de garrafa no interior dos quais é introduzida.

Os inconvenientes deste dispositivo são os seguintes: 2 o contacto entre o cone e o gargalo da garrafa faz-se numa só linha em torno do cone e no interior do gargalo, o que é insuficiente para obter uma boa solidarização destes dois elementos, para obter uma impermeabilidade, a parte troncónica deve ser em plástico semi-flexivel, o que, mais uma vez, não permite uma boa solidarização entre o cone e a garrafa. A consequência é que quando está cheia, a garrafa pode ser arrastada pelo seu peso e separar-se da rolha. Pode então esvaziar-se de uma só vez provocando uma inundação, o que torna a disposição inutilizável em apartamentos, e em todos os casos em que o utilizador conta com a reserva de água para manter a sua planta viva. A patente suíça n.° 391368 descreve um outro exemplo no qual a água é armazenada num corpo oco cuja base pontiaguda é fixada à terra. 0 corpo oco que faz a vez de reservatório e a parte fixada na terra formam um só conjunto não dissociável, se bem que não esteja prevista a utilização de garrafas de plástico do comércio, o que torna o dispositivo incómodo quando se quer arranjá-lo. A patente US n.° 4300309 descreve um sistema semelhante ao anterior com os mesmos inconvenientes. A patente francesa n.° 2252806 descreve um sistema semelhante ao anterior com os mesmos inconvenientes e, além disso, com mechas que devem participar na 3 distribuição da água, o que torna a utilização pouco prática porque é necessário cavar a terra para introduzir as mechas, sendo o dispositivo por conseguinte feito para ser posto no vaso de modo permanente, o que é contrário ao objectivo procurado, que é fornecer um objecto cuja utilização seja ocasional. A patente US n.° 6128856 descreve um dispositivo de irrigação que compreende uma rolha com válvula rotativa, associada de um lado a um tubo ligado a um dispositivo de dispersão e, do outro lado, a uma garrafa que é aparafusada no mesmo. Os inconvenientes deste dispositivo são: a sua complicação, e por conseguinte o seu custo; a dificuldade em obter uma boa regulação; a falta de fiabilidade provável para um produto que pode ser sujo pela terra; a necessidade de manutenção para manter os desempenhos; apenas se pode aparafusar nele um tipo de garrafa, obrigando o utilizador a conservar a garrafa adaptada, por conseguinte, a incomodar-se. A patente US n.° 5896700 descreve um aparelho de irrigação que compreende um reservatório de água aparafusado a um dispositivo que compreende uma ponta destinada a ser introduzida na terra para deixar escoar a 4 água, um filtro interposto entre os dois para controlar o débito. 0 inconveniente é, portanto, o incómodo e a impossibilidade de utilizar uma grande escolha de garrafas de plástico do comércio.

Analisando as anterioridades citadas, vê-se que se estas propõem soluções para a rega de plantas graças a um reservatório de água e a um dispositivo de distribuição desta água, nenhum responde ao mesmo tempo a todas as exigências do problema colocado que é associar um meio conhecido, tal como um cone poroso utilizado correntemente na irrigação, com numerosas espécies de garrafas de plástico descartáveis, para obter um produto barato, destinado a regar sem vigilância plantas em vasos de maneira individual durante as ausências do seu proprietário, e que seja de reduzido estorvo durante os períodos de não utilização.

Em contrapartida, o conector de acordo com a invenção responde a todas as exigências: com efeito, associando um meio conhecido, tal como um cone poroso a uma garrafa de plástico descartável, o dispositivo de acordo com a invenção permite obter os seguintes resultados: encontra-se facilmente uma garrafa adaptada ao conector, porque este tem dois ou vários tipos de roscas diferentes, a garrafa fixa-se firmemente ao recinto poroso do qual não pode ser separada senão por desaparafusamento, o que permite abandonar com toda a confiança o dispositivo cheio de água, sem vigilância, por exemplo durante as férias; 5 o estorvo é muito reduzido: quando se quer guardá-la após o uso, por exemplo quando se regressa de férias e é o próprio que vai recomeçar a ocupar-se da sua planta, deita-se fora a garrafa e conserva-se apenas o cone de cerâmica associado ao seu conector, ocupando o conjunto um volume muito reduzido, muito menor do que os dispositivos anteriores, não é necessária qualquer regulação. Basta escolher, na gama proposta, a cerâmica que dá o débito necessário para a planta. Em seguida escolhe-se uma garrafa com uma capacidade correspondente à quantidade de água necessária para o período de rega pretendido (por exemplo a duração das férias); por último, o produto é barato, porque é uma peça de plástico injectado associada a um cone de cerâmica.

Este conjunto de vantagens não existe nas citadas anterioridades, enquanto que, pelo contrário, está reunido na invenção.

Estas vantagens são decisivas para o sucesso comercial do produto. Com efeito este produto é destinado a regar plantas em vasos de maneira individual durante as ausências do seu proprietário. Ora, não é raro haver numerosas plantas em vasos (por vezes uma dezena e mais) e, dado que é necessário ter tantos dispositivos quantas as plantas, é preciso que este produto seja muito barato para que se possa comprar muitos e sejam fáceis de arrumar quando o próprio proprietário se vier ocupar das suas plantas. É necessário também que se possam encontrar facilmente todas as garrafas necessárias para equipar todas as plantas e, 6 por último, que a colocação do dispositivo seja de grande simplicidade. 0 número de produtos não satisfatórios anteriormente propostos, nomeadamente nos documentos citados, mostra que o problema se colocava há muito tempo.

Os defeitos e as complicações que afectam as soluções propostas provam que o problema era difícil de resolver e provam sobretudo que não tinha sido resolvido.

Por conseguinte, a solução proposta pela invenção não era evidente, apesar da sua simplicidade e, sem dúvida, devido à sua simplicidade.

Com efeito, o inventor consagrou cinco anos de investigação a tempo inteiro. Não foi senão após ter passado por numerosas etapas, ter realizado centena de protótipos, milhares de experiências e ter depositado várias patentes, que pôde chegar, graças a uma solução diferente de tudo o que existia até então, a um produto que responde perfeitamente ao problema colocado.

Para chegar a estes resultados, o dispositivo de acordo com a invenção é um conector equipado num dos seus lados com um meio de solidarização com a base de um cone poroso e no outro lado com dois meios, à escolha, de solidarização com o gargalo de uma garrafa; cada um destes dois meios é compatível com passos de parafusos de garrafas padrão. 7 A invenção será bem compreendida graças à descrição e às figuras. A figura 1 representa uma vista global de um dispositivo de rega, composto por uma garrafa de plástico padrão (1) e um cone poroso (2) montados por um conector (3) de acordo com a invenção, e colocado próximo de uma planta; A figura 2 representa uma forma de realização do conector (3), vista de topo e compreendendo duas dimensões de roscas compatíveis com duas dimensões de roscas de garrafas; A figura 3 representa o mesmo conector visto de baixo; A figura 4 representa o mesmo conector cortado segundo um plano que passa pelo seu eixo; A figura 5 representa o mesmo conector visto em corte, associado à base de um cone em material poroso; A figura 6 representa uma outra forma de conector (3), visto em corte associado a um cone; A figura 7 representa uma outra forma de conector (3), visto em corte associado a um cone; A figura 8 representa um adaptador. 0 dispositivo automático de rega individual de plantas compreende uma garrafa (1) destinada a conter água e um cone (2) solidarizados por um conector (3) que estabelece entre eles uma ligação rígida que permite o escoamento da 8 água da garrafa (1) para o interior do cone (2) cujas paredes são total ou parcialmente constituídas por um material poroso que, sob o efeito da pressão devida à gravidade, deixa a água escoar-se lentamente. 0 conector (3), objecto do presente pedido de patente, é formado por uma peça de plástico injectado, que compreende três partes coaxiais: - uma parte intermédia (4) em forma de disco, tendo no seu centro um orifício (5), - uma parte (A) situada de um lado do disco (4) e destinada a ser fixada permanentemente ao cone poroso (2). Esta parte A é formada por uma ou duas partes em relevo, constituídas pelo material compreendido entre duas superfícies quase cilíndricas, e a seguir designados cilindros, uma parte (B) situada do outro lado do disco ( 4) . Esta parte B é formada como a parte A por um ou dois cilindros; estes têm uma rosca nas suas faces ulteriores, , e podem receber por aparafusamento , de modo amovível, uma garrafa (1).

Nos exemplos de realização representados nas figuras, o cone (2) oco é em material poroso, tal como cerâmica. A base do cone (2) é prolongada por uma parte (6) cilíndrica oca destinada a ser ligada à parte (A) , por acoplamento uma à outra. 9

Numa primeira forma de realização representada nas figuras 2, 3, 4 e 5, a parte (A) compõe-se de dois cilindros (8) e (7), coaxiais, solidários com o disco (4) por um dos seus lados: o cilindro (8) cujo diâmetro exterior é igual ao diâmetro interior da parte cilíndrica (6) do cone é destinado a ser introduzido na referida parte (6) do cone, o cilindro (7) cujo diâmetro interior é igual ao diâmetro exterior da parte cilíndrica (6) do cone é destinado a acoplar-se na parte (6) do cone. 0 cilindro (8) de menor diâmetro tem um diâmetro interior igual ou superior ao diâmetro do orifício (5).

Aquando da montagem, a parte (6) do cone é introduzida à força no espaço (9) compreendido entre os dois cilindros (8) e (7) até que o seu bordo (12) entre em contacto com a parte (10) do disco (4) situada entre os dois cilindros.

Obtem-se assim uma impermeabilidade suficiente para que as fugas eventuais sejam negligenciáveis em relação ao débito fornecido pelo cone poroso.

Para facilitar a introdução do cone entre os dois cilindros, é preferível que um dos dois cilindros seja menos comprido que o outro e, de preferência, que o cilindro (8) seja mais curto que o cilindro (7) i . 0 comprimento do cilindro (8) pode ser, por exemplo, um terço do cilindro (7). Assim, no momento da montagem das duas peças (2) e (3), posiciona-se a parte (6) do cone de modo 10 que ela se coloque primeiro no interior do cilindro (7) que lhe serve de guia para a conduzir ao espaço (9) onde é introduzida até que a sua extremidade (12) atinja o fundo (10) deste espaço.

Na forma de realização preferida da invenção as paredes dos dois cilindros não têm a mesma espessura, por exemplo a parede do cilindro (8) é menos espessa que a do cilindro (7), e é bastante fina para ter uma certa flexibilidade, útil para facilitar a introdução à força da parte (6) do cone no interior do espaço (9). A titulo de exemplo não limitativo descrever-se-á a seguir uma forma de realização da invenção.

Escolhe-se a forma de cone representada em corte na figura 5. O próprio cone tem um comprimento de cerca de 70 mm com um topo ligeiramente arredondado. É composto por uma parede com uma espessura de cerca de 5 mm, sendo o interior (18) vazio. O cone é prolongado na sua base por uma parte cilíndrica (6) oca, com cerca de 17 mm de comprimento cujas paredes têm uma espessura de cerca de 5 mm, sendo o seu diâmetro exterior de cerca de 33 mm, e o seu diâmetro interior de cerca de 23 mm, com o bordo arredondado na sua extremidade (12).

Realiza-se, por injecção PVC, um conector (3) cuja parte A compreende um cilindro (7) cujo diâmetro interior é de cerca de 32,5 mm, e um cilindro (8) cujo diâmetro exterior é de cerca de 23 mm. O cilindro (7) tem um comprimento de cerca de 15 mm e o cilindro (8) tem um comprimento de cerca de 5 mm. 11 A parede do cilindro (7) tem uma espessura de cerca de 1,2 mm, o que lhe confere uma rigidez suficiente para que a ligação entre o conector (3) e o cone (2) tenha uma boa firmeza, enquanto que a parede do cilindro (8) tem apenas uma espessura de cerca de 0,8 milímetros, o que lhe confere bastante flexibilidade para permitir uma certa expansão do espaço (9), necessária para aceitar uma tolerância da espessura da parte (6) do cone. O cilindro (7) pode ter na sua face interna, próximo do seu bordo livre, uma orla circular (16) com uma espessura de cerca de 0,3 mm, destinada a apertar bem a parte (6) do cone para lhe assegurar uma boa firmeza e auxiliar a impermeabilidade. O cilindro (8) pode ser de espessura variável, por exemplo o seu diâmetro exterior pode ir diminuindo de cerca de 0,3 mm a partir do lado solidário do disco (4) e indo para o bordo livre. A face externa do cilindro (8) tem então uma forma ligeiramente cónica e a sua base, mais espessa, é mais rígida que o seu bordo livre, mais delgado e, por conseguinte, mais flexível.

Esta variante tem por função permitir ao bordo (12) da parte (6) do cone apresentar-se bem à entrada do espaço (9), introduzir-se nele afastando o bordo adelgaçado, para terminar por se posicionar no fundo do espaço (9) no interior do qual é bloqueado pela parte mais rígida do cilindro (8). A montagem do cone e do conector (3) pode fazer-se com o auxílio de um dispositivo especial que compreende um plano horizontal sobre o qual se coloca o conector (3), 12 sendo o lado de A dirigido para cima. Um instrumento que tem na parte côncava a marca do cone é fixado numa estrutura perfurada e um cone é colocado no interior com a sua abertura dirigida para baixo. Baixando o instrumento, o bordo arredondado (12) da parte (6) apresenta-se na extremidade do cilindro (7), no qual começa a sua penetração graças ao seu bordo arredondado. Quando se continua a introdução o bordo (12) chega ao nível do cilindro (8) que se posiciona bem no interior da parte (6), graças ao bordo arredondado da referida parte (6) e à relativa flexibilidade da extremidade do cilindro (8) e continua-se a efectuar a sua introdução à força no interior do conector (3) até ocupar completamente o espaço (9).

Numa segunda forma de realização representada nas figuras 6 e 7, a parte (A) compõe-se de um único cilindro: quer seja um cilindro (7) no interior do qual a parte (6) do cone é introduzida (figura 6), quer seja um cilindro (8) destinado a ser introduzido no interior da parte (6) do cone (figura 7).

Em todos os casos acima referidos, os diâmetros dos cilindros (7) e (8) são realizados de tal modo que não existe espaço entre a ou as paredes da parte (6) do cone e a ou as paredes dos cilindros (7) e/ou (8). A parte B do conector (3) compõe-se de um ou dois cilindros, de preferência coaxiais com todas as outras partes do conector, solidários numa das suas extremidades com o disco intermédio (4), e tendo a face interior roscada. Esta ou estas roscas fêmeas são destinadas a 13 cooperar com roscas machos das garrafas utilizadas a titulo de reservatório (1). 0 conector (3) representado nas figuras compreende duas roscas diferentes, uma rosca (13) e uma rosca (14). A rosca (13), de grande diâmetro, permite a utilização de grandes garrafas, por exemplo de cinco litros; neste caso a rosca (14) não é utilizada. A rosca (14), mais pequena, permite a utilização de garrafa de 1,5 litros; neste caso a rosca (13) não é utilizada.

Pode ser prevista no fim de cada rosca uma espalda sobre a qual se vem apoiar a extremidade do gargalo da garrafa (1).

Mas obtem-se uma melhor impermeabilidade por um qualquer meio clássico utilizado habitualmente para as rolhas de garrafas de plástico, por exemplo um lábio circular cónico (17) sobre o qual o gargalo se vem apoiar.

Para aumentar o número de tipos de roscas utilizáveis com o conector (3) prevê-se associar-lhe um adaptador que compreende uma parte terminal roscada macho (19) compatível com uma das duas roscas do conector (3), como seria o gargalo de uma garrafa, e que tem do seu outro lado uma rosca fêmea (20) diferente. Este adaptador está representado na figura 8. A utilização do dispositivo de acordo com a invenção descrito nos exemplos anteriores é particularmente simples: 14 o utilizador recupera uma garrafa de plástico descartável e enche-a com água; aparafusa por cima do conector (3) equipado com um cone (2) ; volta o conjunto de modo a ter o cone para baixo e introdu-lo na terra, próximo da planta a irrigar. 0 dispositivo é assim mantido em posição sensivelmente vertical, pratica um pequeno orifício com um alfinete na sua parte superior que é o fundo da garrafa para permitir a entrada do ar. A invenção pode propor, por exemplo, três tipos de cone (2) em cerâmica que proporcionam três débitos médios diferentes: 7 cl por 24 h, 20 cl por 24 h e 30 cl por 24 h.

Para regar uma hera ou uma zínia, por exemplo, o débito de 7 cl por 24 h é suficiente e com uma garrafa de 1,5 1 a planta receberá água durante 21 dias.

Para regar uma zínia ou uma begónia, por exemplo, o débito de 20 cl por 24 h permite, com uma garrafa de 2 1, fornecer uma quantidade de água suficiente durante 10 dias (uma garrafa de 5 litros a 20 cl por 24 h duraria 25 dias).

Para regar uma azálea ou uma miséria por exemplo, o débito de 30 cl por 24 h permite, com uma garrafa de 5 litros, fornecer uma quantidade de água suficiente durante 16 dias. 15

Foram efectuados ensaios com dispositivos de acordo com a invenção.

Com uma garrafa de 1,5 litros de água e uma cerâmica de 7cl/24h foi possível fornecer água, continuamente, a um vaso de zínia durante 21 dias. A planta sobreviveu de boa saúde.

Com uma garrafa de 5 litros de água e uma cerâmica de 20cl/24 h foi possível fornecer água, continuamente, a um vaso de feto durante 25 dias. A planta sobreviveu de boa saúde. A presente invenção pode ser utilizada em todos os casos em que se pretenda fornecer a uma planta, de maneira segura, durante um período de tempo previsto de antemão, e de um modo contínuo, uma certa quantidade de água. A presente invenção é particularmente útil para a manter vivas plantas durante a ausência da pessoa que as rega habitualmente.

Em contrapartida, se bem que possa ser utilizado permanentemente para regar uma planta, o dispositivo de acordo com a invenção não é feito para este uso;

Em toda a descrição precedente tomou-se como exemplo de peça (2), um cone; mas entende-se que qualquer outra forma que permita que esta peça seja introduzida na terra e deixe escoar a água lentamente entraria no âmbito da presente invenção. 16 16 Do mesmo modo, porosa, a cerâmica, matéria porosa que diferentes débitos presente invenção. tomou-se como exemplo de matéria mas entende-se que qualquer outra permita deixar escoar a água a pretendidos entraria no âmbito da

Lisboa, 27 de Novembro de 2006

Claims (10)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Conector formado por uma peça de plástico injectado, que permite ligar um reservatório de água (1) e um cone oco (2) em cerâmica porosa, de forma a realizar um dispositivo que permite distribuir de maneira individual água a plantas, designadamente a plantas em vaso, próximo das suas raízes, e em quantidade predeterminada, caracterizado pelo facto de compreender três partes coaxiais: uma parte intermédia (4) em forma de disco, tendo no seu centro um orifício (5), uma parte (A) formada por um ou dois cilindros, situada de um lado do disco (4) e destinada a ser fixada permanentemente ao cone (2), uma parte (B) formada como a parte A por um ou dois cilindros e que tem roscas nas suas faces internas, situada do outro lado do disco (4) e que pode receber por aparafusamento, de maneira amovível, uma garrafa d) ·

2. Conector de acordo com a reivindicação 1, destinado a ser solidário com um cone oco de cerâmica porosa cuja base é prolongada por uma parte (6) cilíndrica oca, caracterizado pelo facto de a parte A ser composta por dois cilindros (8) e (7), coaxiais, solidários com o disco (4) num dos seus lados: o cilindro (8) cujo diâmetro exterior é igual ao diâmetro interior da parte cilíndrica (6) do cone, 2 destina-se a ser introduzido no interior da referida parte (6) do cone, o cilindro (7) cujo diâmetro interior é igual ao diâmetro exterior da parte cilíndrica (6) do cone é destinado a fixar-se na parte (6) do cone.

3. Conector de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de os dois cilindros (8) e (7) não terem o mesmo comprimento e em que, por exemplo, o cilindro (8) é mais curto que o cilindro (7).

4. Conector de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de o cilindro (8) ter um comprimento que é cerca de um terço do comprimento do cilindro (7).

5. Conector de acordo com qualquer das reivindicações 2, 3, ou 4, caracterizado pelo facto de as paredes dos dois cilindros não terem a mesma espessura, a parede do cilindro (8) é menos espessa que a do cilindro (7), e bastante fina para ter uma certa flexibilidade, útil para facilitar a introdução à força da parte (6) do cone no interior do espaço (9) situado entre os dois cilindros (8) e (7).

6. Conector de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de o cilindro (8) poder ser de espessura variável, por exemplo o seu diâmetro exterior pode ir diminuindo cerca de 0,3 mm a partir do lado solidário do disco (4) e indo para o bordo livre, em que a face externa do cilindro (8) tem então uma forma ligeiramente cónica e a sua base mais espessa, por conseguinte mais rígida que o seu bordo livre, mais fino, por conseguinte mais flexível. 3

7. Conector de acordo com qualquer das reivindicações 2, 3, 4, 5, ou 6, caracterizado pelo facto de o cilindro (7) ter na sua face interna, próximo do seu bordo livre, uma orla circular (16) com uma espessura de cerca de 0,3 mm.

8. Conector de acordo com a reivindicação 1 destinado a ser solidário com um cone oco de cerâmica porosa cuja base é prolongada por uma parte (6) cilíndrica oca, caracterizado pelo facto de a parte A ser composta por um único cilindro solidário com o disco (4) num dos seus lados: quer seja um cilindro (8) destinado a ser introduzido no interior da parte (6) do cone, quer seja um cilindro (7) no interior do qual a parte (6) do cone é introduzida.

9. Conector de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de a parte B do conector (3) ser composta por um ou dois cilindros, de preferência coaxiais com todas as outras partes do conector, solidários numa das suas extremidades com o disco intermédio (4), e tendo a face interior roscada; em que esta ou estas roscas fêmeas são compatíveis com roscas machos das garrafas utilizadas a título de reservatório (D ·

10. Conector de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de a parte B do conector (3) ser composta por dois cilindros que têm a face interior roscada: sendo esta ou estas roscas fêmeas destinadas a cooperar com roscas machos das garrafas utilizadas a titulo de reservatório (1), em que a rosca 4 (13) , de grande diâmetro, permite a utilização de grandes garrafas, por exemplo de cinco litros; neste caso a rosca (14) não é utilizada; em que a rosca (14), mais pequena, permite a utilização de garrafas de 1,5 1; neste caso a rosca (13) não é utilizada. Lisboa, 27 de Novembro de 2006