PT1401757E - Processo para impedir uma velocidade de marcha inadmissivelmente alta do orgão de suspensão de carga de um ascensor - Google Patents

Processo para impedir uma velocidade de marcha inadmissivelmente alta do orgão de suspensão de carga de um ascensor Download PDF

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PT1401757E
PT1401757E PT02732317T PT02732317T PT1401757E PT 1401757 E PT1401757 E PT 1401757E PT 02732317 T PT02732317 T PT 02732317T PT 02732317 T PT02732317 T PT 02732317T PT 1401757 E PT1401757 E PT 1401757E
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PT02732317T
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Philipp Angts
Romeo Deplazes
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Inventio Ag
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Description

DESCRIÇÃO
"PROCESSO PARA IMPEDIR UMA VELOCIDADE DE MARCHA INADMISSIVELMENTE ALTA DO ÓRGÃO DE SUSPENSÃO DE CARGA DE UM ASCENSOR" A invenção refere-se a um processo para impedir uma velocidade de marcha inadmissivelmente alta do órgão de suspensão de carga de um ascensor.
Os regulamentos de construção e de serviço de ascensores exigem a aplicação de dispositivos e de processos que em cada fase de funcionamento do ascensor impedem com a mais elevada segurança uma velocidade de marcha inadmissivelmente alta do órgão de suspensão de carga.
Ascensores convencionais estão equipados de um dispositivo pára-quedas que, para o caso de a velocidade de marcha do órgão de suspensão de carga exceder um limite definido da velocidade, é activado por um limitador de velocidade, ao que o órgão de suspensão de carga é frenado com a desaceleração máxima admissível até à paragem. 0 documento da US 6,170,614 BI revela um sistema electrónico de limitação da velocidade que a partir de um dispositivo de medição da posição recebe continuamente informações sobre a posição actual do órgão de suspensão de carga e calcula a partir destas informações a velocidade actual daquele órgão. Esta velocidade actual é continuamente comparada por meio de um microprocessador com valores limite programados de maneira fixa, que se mantêm iguais ao longo de todo o 1 trajecto de marcha, valores esses que estão relacionados com determinados modos de funcionamento do ascensor, como por exemplo uma viagem de subida ou uma viagem de descida. Quando a velocidade actual do órgão de suspensão de carga exceder o valor limite activo na altura, o sistema electrónico da limitação da velocidade activa um dispositivo pára-quedas actuado por via electromagnética, que faz parar o órgão de suspensão de carga. 0 sistema electrónico de limitação da velocidade acima descrito acarreta consideráveis inconvenientes. Cada vez que o valor limite activo é ultrapassado, faz-se disparar o dispositivo pára-quedas, o que conduz a uma interrupção do funcionamento do ascensor durante a qual os passageiros na maioria dos casos não podem abandonar o ascensor antes de um técnico especializado ter colocado de novo o ascensor em serviço ou ter levado o órgão de suspensão de carga até à zona de um acesso a partir de um patamar. Cada excesso de velocidade resulta portanto numa frenagem do órgão de suspensão de carga com valores de desaceleração situados na gama de valores máximos admissíveis, o que se torna muito incómodo para os passageiros, provoca medo e pode mesmo significar perigo de lesão para pessoas débeis. A presente invenção tem o objectivo de propor um processo destinado a impedir uma velocidade de marcha inadmissivelmente alta do órgão de suspensão de carga de um ascensor, com o auxilio do qual numa parte dos casos em que se detectam sobrevelocidades é possivel evitar interrupções de funcionamento, não ficando os passageiros quase nunca fechados no ascensor e só sendo os mesmos expostos ao efeito da forte desaceleração provocada por um dispositivo pára-quedas em caso de extrema emergência. 2
Este objectivo atinge-se pela adopção do processo enunciado na reivindicação 1 da patente. Formas de configuração e aperfeiçoamentos vantajosos da invenção resultam das reivindicações secundárias.
As vantagens conseguidas pela adopção do processo de acordo com a invenção consistem no essencial em se conseguir para a instalação de ascensor uma maior disponibilidade e se conseguir, devido de facto de se evitarem na medida do possível frenagens de emergência, que por um lado os utentes do ascensor não sejam desnecessariamente assustados e fiquem presos dentro do órgão de suspensão de carga e por outro lado não se incorra em custos para rearmar o ascensor após uma frenagem de emergência.
De acordo com uma forma de realização preferida da invenção o dispositivo de monitorização da velocidade faz com que em cada caso seja desencadeada uma determinada medida de frenagem quando tiver sido excedido um valor limite de velocidade relacionado com esta medida de frenagem definida. Com este método torna-se possível realizar uma forma mais segura e mais simples de um dispositivo de monitorização da velocidade, com vários escalões.
De acordo com uma forma de realização da invenção que se consegue obter por um preço melhor é desencadeada a medida de frenagem subsequente quando uma medida de frenagem anterior não tenha conduzido dentro de um tempo definido a uma redução definida da velocidade.
Um aperfeiçoamento especialmente vantajoso da invenção em termos de técnica de segurança consegue-se fazendo com que seja desencadeada uma medida de frenagem subsequente quando um valor limite de velocidade relacionado com essa medida de frenagem 3 tiver sido excedido ou quando uma medida de frenagem anterior não tiver conduzido dentro de um tempo definido a uma redução definida da velocidade. Ambos os critérios são vigiados em simultâneo, sendo activada a medida de frenagem subsequente quando um dos dois critérios tiver sido cumprido.
Nos ascensores que estão providos de uma unidade de accionamento com um dispositivo de regulação da velocidade obtém-se uma configuração especialmente vantajosa do processo de acordo com a invenção sempre que uma das medidas de frenagem consistir em o dispositivo de monitorização da velocidade tentar influenciar o dispositivo de regulação da velocidade no sentido de este reduzir a velocidade de accionamento do órgão de suspensão de carga.
Em virtude disso consegue-se evitar em muitos casos a intervenção do freio mecânico por fricção, bem como a paragem do ascensor.
Será especialmente simples e fiável uma forma de configuração do processo atrás descrito em que se pretende conseguir a redução da velocidade de accionamento do órgão de suspensão de carga fazendo com que na entrada de valor nominal do dispositivo de regulação da velocidade seja aplicado um valor nominal de velocidade memorizado de maneira fixa.
Uma outra medida de frenagem aplicável no contexto do processo de acordo com a invenção consiste em activar, num ascensor movido por cabos e integrando uma máquina de accionamento bem como uma polia motriz, um freio de fricção que actua directamente ou indirectamente sobre a polia motriz, freio esse que deve reduzir a velocidade de marcha do órgão de 4 suspensão de carga ou fazê-lo parar, sendo a máquina de accionamento previamente desligada. Em consequência disso consegue-se frenar com grande segurança o órgão de suspensão de carga, de modo que na maioria dos casos se consegue evitar a actuação de um dispositivo pára-quedas.
Quando o processo de acordo com a invenção for utilizado numa instalação de ascensor com um accionamento hidráulico as medidas vantajosas de frenagem consistem em fazer com que o dispositivo de monitorização da velocidade limite de maneira crescente, por intermédio de uma válvula de fluxo separada, o débito de um fluido hidráulico ou que active um freio de fricção que actua sobre uma haste de êmbolo do cilindro elevador hidráulico, pelo que se consegue reduzir a velocidade de marcha do órgão de suspensão de carga ou fazê-lo parar.
De acordo com mais outro aperfeiçoamento conveniente do processo uma das medidas de frenagem consiste em o dispositivo de monitorização da velocidade activar um dispositivo pára- quedas que está fixado no órgão de suspensão de carga, dispositivo esse que quando activado actua sobre calhas instaladas de maneira fixa ao longo do trajecto de marcha do órgão de suspensão de carga, fazendo-o parar.
Uma forma de configuração especialmente vantajosa do processo de acordo com a invenção consiste em os valores limite de velocidade relacionados com cada uma das medidas de frenagem, valores esses com os quais o dispositivo de monitorização da velocidade compara continuamente a velocidade de marcha actual, estarem dependentes da posição actual do órgão de suspensão de carga e integrarem uma redução da velocidade de marcha requerida em ambas as partes terminais do trajecto de marcha. Estes 5 valores limite de velocidade podem além disso depender também de um modo de serviço específico (por exemplo marcha em rampa, inspecção, modo de detecção de erros, etc.)· Em virtude disso tornam-se desnecessários dispositivos convencionais de desaceleração e de controlo em ambas as partes terminais do trajecto de marcha do órgão de suspensão de carga. Além disso torna-se também possível omitir os tampões de choque que nos ascensores convencionais impedem um embate duro do órgão de suspensão de carga na extremidade inferior e superior do trajecto de marcha ou então esses tampões podem ser construídos com dimensões consideravelmente menores, uma vez que a desaceleração do órgão de suspensão de carga desencadeada pelo sistema de comando é vigiada nas partes terminais do trajecto de marcha de uma maneira relevante em termos de segurança.
De maneira conveniente os valores limite de velocidade relacionados com cada uma das medidas de frenagem, valores esses com os quais o dispositivo de monitorização da velocidade compara continuamente a velocidade actual de marcha, são definidos de maneira fixa para cada posição do órgão de suspensão de carga ao longo do seu trajecto de marcha, e isto eventualmente em função de um modo de serviço especial momentaneamente activado, sendo esses valores memorizados de forma electrónica, por exemplo mediante tabelas. Os valores limite de velocidade memorizados de maneira fixa em função da posição conferem ao processo de acordo com a invenção uma elevada segurança de funcionamento.
Uma outra configuração vantajosa do processo resulta do facto de os valores limite de velocidade relacionados com cada uma das medidas de frenagem, valores esses com os quais o dispositivo de monitorização da velocidade compara continuamente 6 a velocidade de marcha actual, serem calculados continuamente em correspondência com a posição actual do órgão de suspensão de carga por um microprocessador integrado no dispositivo de monitorização da velocidade. Durante esse cálculo são englobados por um lado os valores limite de velocidade programados de maneira fixa na dependência da posição e por outro lado as informações fornecidas pelo sistema de comando do ascensor sobre o decurso da marcha, nomeadamente as reduções de velocidade relativas à paragem em cada piso. Isto tem a vantagem de o dispositivo de monitorização da velocidade actuar também nestas zonas com redução da velocidade.
Um aperfeiçoamento vantajoso adicional da invenção consiste em o ascensor retomar de novo automaticamente o serviço normal ou um modo de evacuação após a realização com êxito de uma medida de frenagem devida a sobrevelocidade, e isto na medida em que o género da última medida de frenagem, bem como os resultados de uma verificação de funcionamento dos componentes relevantes em termos de segurança, realizada de forma automática, o permitam.
Uma forma de configuração do processo de acordo com a invenção que é especialmente preferida consiste em todas as funções que participam no presente processo decorrerem sob aplicação de concepções do tipo "fail-safe". Tais concepções abrangem por exemplo redundância dos dispositivos de medição da posição e/ou da velocidade, actuadores para activação de dispositivos de frenagem realizados segundo o conceito "fail-safe", processos de protecção dos dados durante a transmissão dos mesmos, processamento redundante dos dados por intermédio de vários processadores, que serão eventualmente diferentes uns dos outros, efectuando-se seguidamente uma comparação dos 7 resultados, etc. No caso de surgirem divergências são desencadeadas medidas de segurança apropriadas. Pela aplicação, no processo de acordo com a invenção, de uma concepção "fail-safe" do género indicado pode prescindir-se de dispendiosos sistemas mecânicos de limitação da velocidade, bem como de circuitos suplementares de controlo da desaceleração em ambas as partes terminais do trajecto de marcha do órgão de suspensão de carga. A invenção é de seguida explicada mais em pormenor mediante exemplos de realização, tomando por referência os desenhos anexados. Mostra-se na:
Fig. IA uma instalação de ascensor representada de forma esquemática, com accionamento por cabo, mostrando os componentes do ascensor que são importantes para explanar a invenção,
Fig. 1B uma instalação de ascensor representada de forma esquemática, com accionamento hidráulico, mostrando os componentes do ascensor que são importantes para explanar a invenção,
Fig. 2, 3 as relações entre a curva de velocidade em marcha normal e os valores limite de velocidade utilizados no processo de acordo com a invenção,
Fig. 4, 5 o desenrolar do processo com uma única curva de valor limite de velocidade,
Fig. 6 uma representação esquemática do dispositivo de monitorização da velocidade, numa utilização com uma única curva de valor limite de velocidade,
Fig. 7, 8 o desenrolar do processo utilizando várias curvas de valor limite de velocidade distintas,
Fig. 9 uma representação esquemática do dispositivo de monitorização da velocidade, numa utilização com várias curvas de valor limite de velocidade.
A fig. IA mostra de forma esquemática uma instalação de ascensor com um accionamento por cabo. Reconhecem-se uma caixa 1 de ascensor com uma casa 2 de máquinas, bem como acessos 3 de patamar. Na casa 2 de máquinas está montada uma unidade 4 de accionamento que suporta e move através de uma polia motriz 5 e de cabos 6 de suspensão uma cabina 8 de ascensor (órgão de suspensão de carga) guiada ao longo de calhas 7 de guia. A unidade 4 de accionamento comporta um motor 9 de accionamento com um freio electromecânico 10 para o accionamento. O sentido de rotação, a velocidade de rotação e o binário de accionamento do motor 9 são controlados por um dispositivo 14 de regulação da velocidade, recebendo o dispositivo de regulação da velocidade ordens de comando de um sistema 15 de comando do ascensor. Na cabina 8 do ascensor estão montados dois dispositivos pára-quedas 18 que podem ser activados por exemplo por via electromagnética, dispositivos esses mediante os quais em caso de emergência a cabina 8 de ascensor pode ser frenada e parada. Por 20 designa-se uma vara de medição que se estende ao longo de todo o trajecto de marcha da cabina 8 de ascensor, vara essa que comporta várias pistas de código paralelas entre si, com codificação binária. Estas pistas de código são detectadas por 9 um dispositivo 21 de detecção da posição que está fixado na cabina 8 do ascensor, dispositivo esse que a partir dos pontos de sinalização binários descodifica continuamente a posição absoluta actual da cabina 8 de ascensor, transmitindo essa informação ao sistema 15 de comando do ascensor. Pelo cálculo diferencial das diferenças de valor de posição em função do tempo calcula-se no sistema 15 de comando do ascensor a velocidade de marcha actual da cabina 8 do ascensor, que serve entre outras coisas de retorno do valor actual para o dispositivo 14 de regulação da velocidade do motor 9 de accionamento. Um dispositivo 24 de monitorização da velocidade tem a missão de detectar uma velocidade de marcha inadmissivelmente alta da cabina 8 de ascensor e, caso necessário, desencadear contra-medidas apropriadas. 0 sistema 15 de comando do ascensor, o dispositivo 14 de regulação da velocidade e o dispositivo 24 de monitorização da velocidade estão interligados de acordo com a fig. IA através de linhas de sinalização e/ou de transmissão de dados, o que não exclui no entanto que estes dispositivos possam estar integrados conjuntamente numa unidade maior. A transmissão de dados e de sinais entre os dispositivos, por um lado, e o dispositivo 21 de detecção da posição, bem como os dispositivos 18 pára-quedas, por outro lado, efectua-se por intermédio de um cabo suspenso 25, que é desenrolado entre a cabina 8 de ascensor e a parede da caixa do ascensor. A fig. 1B mostra de uma forma esquemática uma instalação de ascensor com um accionamento hidráulico. Reconhecem-se uma caixa 1 de ascensor com uma casa 2 de máquinas, bem como acessos 3 de patamar. Na casa 2 de máquinas está montada uma unidade 50 de accionamento hidráulico que move a haste 52 de êmbolo de um cilindro hidráulico elevador 51 que comporta na sua extremidade 10 superior uma roldana 53 de mudança de direcção. Em torno desta roldana 53 de mudança de direcção correm cabos 54 de suspensão, cada um dos quais está fixado por uma das suas extremidades num ponto fixo 55 do cilindro elevador 51 e que com a sua outra extremidade suportam e accionam uma cabina 8 de ascensor (órgão de suspensão de carga) , cabina essa que é guiada ao longo de calhas 7 de guia. A unidade 50 de accionamento está equipada de um dispositivo 14 de regulação da velocidade, que por exemplo por intermédio de uma bomba regulável 56 determina a quantidade e a direcção da corrente de óleo que move o cilindro hidráulico elevador 51, recebendo o dispositivo 14 de regulação da velocidade ordens de comando de um sistema 15 de comando do ascensor. Na cabina 8 do ascensor estão montados dois dispositivos pára-quedas 18 que podem ser activados por exemplo por via electromagnética, mediante os quais em caso de emergência, por exemplo em caso de rotura do cabo de suspensão, a cabina 8 de ascensor pode ser frenada e parada. Na extremidade superior do cilindro elevador 57 está fixado um freio 58 de maxilas que pode ser activado por via electromagnética e que actua sobre a haste 52 de êmbolo. No pormenor X reconhece-se que entre este freio 58 de maxilas e a haste 52 de êmbolo pode ser criada uma força de frenagem por acção da força produzida por uma mola 60 de pressão no caso de o electroiman 59 deixar de ter tensão. Esta força de frenagem está em condições de frenar a cabina 8 de ascensor, por exemplo no caso de a regulação da velocidade do accionamento hidráulico falhar. O electroiman 59 é comandado pelo dispositivo 24 de monitorização da velocidade. A unidade 50 de accionamento hidráulico comporta, a par de outras válvulas, uma válvula 61 de fluxo de segurança que pode ser activada pelo dispositivo 24 de monitorização da velocidade quando for detectada uma sobrevelocidade da cabina 8 de ascensor, para o que a válvula de fluxo de segurança reduz num 11 caso destes continuamente a corrente de óleo, de modo que a cabina 8 de ascensor é frenada com uma desaceleração bem definida. Por 20 designa-se uma vara de medição que se estende ao longo de todo o trajecto de marcha da cabina 8 de ascensor, vara essa que comporta várias pistas de código paralelas entre si, que estão providas de uma codificação binária. Estas pistas de código são detectadas por um dispositivo 21 de detecção da posição, que está fixado na cabina 8 de ascensor, dispositivo esse que a partir dos pontos binários de sinalização descodifica continuamente a posição actual absoluta da cabina 8 de ascensor e a transmite ao sistema 15 de comando do ascensor. Pelo cálculo diferencial das diferenças de valor de posição em função do tempo calcula-se no sistema 15 de comando do ascensor a velocidade de marcha actual da cabina 8 do ascensor, que serve entre outras coisas de retorno do valor actual para o dispositivo 14 de regulação da velocidade do motor 9 de accionamento. Um dispositivo 24 de monitorização da velocidade tem a missão de detectar uma velocidade de marcha inadmissivelmente alta da cabina 8 de ascensor e, caso necessário, desencadear contra-medidas apropriadas. O sistema 15 de comando do ascensor, o dispositivo 14 de regulação da velocidade e o dispositivo 24 de monitorização da velocidade estão interligados de acordo com a fig. 1B através de linhas de sinalização e/ou de transmissão de dados, o que não exclui no entanto que estes dispositivos possam estar integrados conjuntamente numa unidade maior. A transmissão de dados e de sinais entre os dispositivos, por um lado, e o dispositivo 21 de detecção da posição, bem como os dispositivos pára-quedas 18, por outro lado, efectua-se por intermédio de um cabo suspenso 25 que é desenrolado abaixo da cabina 8 do ascensor. 12 A fig. 2 mostra um diagrama cujo eixo vertical representa o traj ecto de marcha (posição da cabina dentro da caixa do ascensor) e cujo eixo horizontal representa a velocidade de marcha da cabina 8 do ascensor, diagrama esse que ilustra a relação entre a evolução da velocidade durante a marcha normal e os valores limite de velocidade vigiados pelo dispositivo 24 de monitorização da velocidade. Encontram-se inscritas na figura uma curva com uma evolução normal 27 da velocidade de marcha, para uma marcha com paragem intermédia, bem como uma curva 28 de valor limite da velocidade que integra também a redução de velocidade obrigatoriamente necessária em ambas as zonas terminais do trajecto de marcha. Nesta forma de realização os valores da curva 28 de valores limite de velocidade encontram-se programados no dispositivo 24 de monitorização da velocidade de maneira fixa para cada posição da cabina 8 de ascensor dentro da caixa 1 do ascensor, e isto por exemplo sob a forma de uma tabela. Em função da forma de realização do processo de monitorização da velocidade são memorizadas uma curva 28 de valor limite da velocidade ou várias curvas 28 de valor limite da velocidade distintas que estão relacionadas com diferentes medidas de frenagem. Em função da activação de modos de funcionamento especiais eventualmente existentes (por exemplo marcha em rampa, inspecção, modo de pesquisa de erros, etc.) estas curvas de valor limite da velocidade dependentes da posição podem ter um desenvolvimento distinto. A fig. 3 mostra o mesmo diagrama que a fig. 2, englobando a curva 28 de valor limite da velocidade no entanto dentro da zona compreendida entre as secções terminais de trajecto de marcha adicionalmente a evolução da velocidade durante a paragem nos pisos intermédios. Os valores limite para estas zonas são calculados continuamente no dispositivo 24 de monitorização da 13 velocidade com base na informação sobre valores nominais de velocidade que são fornecidos pelo sistema 15 de comando do ascensor. Também neste caso podem aplicar-se várias curvas de valor limite de velocidade, com desvios admissíveis distintos, que em função de modos de funcionamento especiais eventualmente activados (por exemplo marcha em rampa, inspecção, modo de detecção de erros, etc.) podem também ter um desenvolvimento distinto, o que não se encontra no entanto representado na figura.
As fig. 4 e 5 mostram no diagrama de trajecto de marcha/velocidade a evolução do processo de acordo com a invenção utilizando uma só curva de valor limite de velocidade. Na fig. 4 encontra-se representada por 27 (a título comparativo) uma curva com um desenvolvimento normal da velocidade de marcha e por 28 a curva de valor limite da velocidade. Uma velocidade actual 29 inscrita na figura desenvolve-se de maneira a ultrapassar fora das zonas terminais do trajecto de marcha, no ponto 30 da curva, a curva 28 de valor limite da velocidade. O dispositivo 24.1 de monitorização da velocidade detecta este facto e activa a primeira medida de frenagem, isto é, tenta no presente exemplo fazer com que o dispositivo 14 de regulação da velocidade reduza a velocidade de accionamento com uma desaceleração predefinida, de acordo com a curva 33 de frenagem do regulador. Não é forçoso que esta primeira medida de frenagem conduza à paragem do ascensor. Caso a medida de frenagem por meio do dispositivo 14 de regulação da velocidade tenha produzido uma velocidade de marcha situada abaixo da curva 28 de valor limite de velocidade e caso um dispositivo de teste do sistema, que está integrado no sistema 15 de comando do ascensor, não sinalize erros relevantes, o ascensor pode prosseguir a sua marcha de acordo com o programa. Decorrido um 14 curto tempo bem definido, que é medido a partir do instante da activação da primeira medida de frenagem, o dispositivo 24.1 de monitorização da velocidade verifica se a curva 28 de valor limite da velocidade é ainda ultrapassada, activando (no ponto 31 da curva), caso necessário, uma segunda medida de frenagem (o freio mecânico 10 do accionamento do motor 9 da fig. IA ou o freio 58 de garras da fig. 1B, que actua sobre a haste 52 de êmbolo), ao que o ascensor é frenado de acordo com a curva 34 de frenagem do accionamento. Caso o dispositivo 24.1 de monitorização da velocidade verifique, decorrido mais um curto tempo de espera, que a curva 28 de valor limite da velocidade continua a ser ultrapassada, desencadeia (no ponto 32 da curva) uma última medida de frenagem prevista no presente exemplo de realização, isto é, activa o dispositivo pára-quedas 18 que dispara por via electromagnética, dispositivo esse que faz parar o ascensor de acordo com a curva 35 de frenagem do tipo pára-quedas .
Na fig. 5 encontra-se representada no diagrama de trajecto de marcha/velocidade a maneira como no processo de acordo com a invenção, integrando uma única curva 28 de valor limite de velocidade, ocorre o desencadeamento de medidas de frenagem quando a velocidade actual 29 do ascensor, sem exceder a velocidade nominal, ultrapassar numa zona terminal do trajecto de marcha ou numa zona de paragem de um patamar a curva 2 8 de valores limite de velocidade, que neste caso é descendente, e isto por exemplo pelo facto de não ocorrer a necessária redução da velocidade actual. Depois de no ponto 30 ter sido desencadeada pelo dispositivo 24.1 de monitorização da velocidade a primeira medida de frenagem, decorrem as mesmas operações que foram já descritas anteriormente em relação à fig. 4 . 15 A fig. 6 mostra de uma maneira esquemática um dispositivo electrónico 24.1 de monitorização da velocidade de acordo com a invenção, tal como é utilizado no processo que integra uma única curva 28 de valor limite de velocidade. É no essencial constituído por um módulo 38 de valores limite, um comparador 39 e um gerador 40.1 de reacções com um temporizador 44. O dispositivo 24.1 de monitorização da velocidade recebe por um lado continuamente através da sua entrada 41 de dados de posição as informações geradas pelo dispositivo 21 de detecção da posição, que se referem à posição actual da cabina 8 de ascensor na caixa do ascensor. Por outro lado recebe através da sua entrada 42 de velocidade actual do sistema 15 de comando do ascensor informações sobre a velocidade actual do ascensor. A partir de uma tabela memorizada no módulo 38 de valores limite são lidos continuamente os valores limite de velocidade relacionados com cada posição da cabina na caixa do ascensor e comparados no comparador 39 com a velocidade actual.
Logo que e enquanto o comparador 39 detectar que a velocidade actual excede o valor limite de velocidade actual definido em função da posição, emite um correspondente sinal de sobrevelocidade ao gerador 40.1 de reacções. Este activa imediatamente através de uma das suas saldas 43.1, 43,2, 43.3 de sinal de frenagem a primeira medida de frenagem, isto é, numa entrada de valor nominal do dispositivo 14 de regulação da velocidade é aplicado um valor nominal de velocidade de memorização fixa ou um valor nominal de desaceleração, também de memorização fixa. Simultaneamente entra em função, com um tempo de espera ajustável, o temporizador 44. Caso após o tempo de espera se ter esgotado o sinal de sobrevelocidade estiver ainda presente, o gerador 40.1 de reacções activa a medida de frenagem seguinte e põe a funcionar de novo o temporizador 44. Se depois 16 de se ter esgotado o segundo tempo de espera o valor limite de velocidade for ainda excedido, é activada a última medida de frenagem, isto é, o dispositivo pára-quedas.
Segundo uma variante de realização do processo de acordo com a invenção os valores limite 28 de velocidade fornecidos pelo módulo 38 de valores limite ao comparador 39 nem sempre correspondem aos valores limite de velocidade em função da posição, que são memorizados de maneira fixa nas tabelas do módulo de valores limite, sendo os valores limite de velocidade memorizados continuamente por intermédio de um processador integrado no módulo 38 de valores limite adaptados a estes valores nominais reduzidos nas zonas em que o sistema 15 de comando do ascensor prescreve um valor nominal de velocidade reduzido. Isto acontece nomeadamente quando houver uma paragem num determinado piso. As informações provenientes do sistema 15 de comando do ascensor para tal necessárias são recebidas pelo módulo de valores limite através da linha 45 de transmissão de dados. É evidente que o processo de acordo com a invenção pode também ser aplicado em instalações de ascensor com mais do que três medidas de frenagem distintas umas das outras.
As figs. 7 e 8 mostram num diagrama de trajecto de marcha/velocidade o decurso do processo de acordo com a invenção integrando várias curvas 28 de valor limite de velocidade distintas umas das outras, cada uma das quais está relacionada com medidas de frenagem especificas. Na fig. 7 o diagrama contém a titulo comparativo novamente uma curva 27 que representa um desenrolar normal da velocidade de marcha. Além disso encontram- se inscritas na figura três curvas 28 de valor limite de 17 velocidade. Uma suposta velocidade 29 real evolui de tal maneira que acima da velocidade nominal e fora da zona terminal do trajecto de marcha ou de uma zona de paragem num piso ultrapassa no ponto 46 da curva a primeira curva 28.1 de valor limite da velocidade. 0 dispositivo 24.2 de monitorização da velocidade detecta este facto e activa uma primeira medida de frenagem, isto é, no presente exemplo tenta levar o dispositivo 14 de regulação da velocidade a reduzir a velocidade de accionamento com uma desaceleração predefinida de acordo com a curva 33 de frenagem do regulador. Também neste caso esta primeira medida de frenagem não conduz forçosamente à paragem do ascensor. Caso a segunda curva 28.2 de valor limite de velocidade não tiver também sido ultrapassada e o dispositivo de teste do sistema integrado no sistema 15 de comando do ascensor não sinalizar erros relevantes, o ascensor pode prosseguir a sua marcha de acordo com o programa. Caso a primeira medida de frenagem não surtir efeito ou não surtir efeito suficiente, de modo que também a segunda curva 28.2 de valor limite de velocidade é ultrapassada, o dispositivo 24.2 de monitorização da velocidade activa no ponto 47 da curva uma segunda medida de frenagem (o freio mecânico 10 no motor 9 de accionamento da fig. IA ou o freio 58 de garras que actua sobre a haste 52 de êmbolo da fig. 1B) , pretendendo-se assim que o ascensor seja frenado até à paragem de acordo com a curva 34 de frenagem do accionamento. Caso também esta medida de frenagem não consiga reduzir a velocidade ou não a reduza suficientemente, o dispositivo 24.2 de monitorização da velocidade desencadeia no ponto 48 da curva a medida de frenagem que de acordo com o presente exemplo de realização é a última, isto é, activa o dispositivo pára-quedas 18 que dispara por via electromagnética e que faz parar o ascensor de acordo com a curva 35 de frenagem por acção do dispositivo pára-quedas. 18
Na fig. 8 encontra-se representado no diagrama de trajecto de marcha/velocidade a maneira como no processo de acordo com a invenção, comportando várias curvas 28.1, 28.2, 28.3 de valores limite de velocidade, ocorre o desencadeamento das medidas de frenagem quando, sem ultrapassar a velocidade nominal, uma suposta velocidade actual 29 do ascensor ultrapassar numa zona terminal do trajecto de marcha ou numa zona de paragem num piso uma ou várias das curvas 28.1, 28.2, 28.3 de valor limite de velocidade, que no presente caso são descendentes, e isto por exemplo porque neste caso não ocorre a requerida redução da velocidade actual. Depois de o dispositivo 24.2 de monitorização da velocidade desencadear no ponto 46 da curva a primeira medida de frenagem, decorrem as mesmas operações que foram já descritas anteriormente em relação à fig. 7. A fig. 9 mostra de forma esquemática o dispositivo electrónico 24.2 de monitorização da velocidade que é do mesmo género do aplicado no processo descrito em relação às fig. 7 e 8, integrando várias curvas 28.1, 28.2, 28.3 de valor limite da velocidade. É constituído no essencial pelos mesmos módulos que foram já anteriormente descritos em relação ao dispositivo 24.1 de monitorização da velocidade da fig. 6, existindo no entanto para cada uma das curvas 28.1, 28.2, 28.3 de valor limite da velocidade um módulo de valores limite e um comparador. O dispositivo contém portanto três módulos 38.1, 38.2, 38.3 de valores limite e três comparadores 39.1, 39.2, 39.3, bem como um gerador 40.2 de reacções comum. Através da sua entrada 41 de dados de posição o dispositivo 24.2 de monitorização da velocidade recebe por um lado continuamente as informações geradas pelo dispositivo 21 de detecção da posição sobre a posição actual da cabina 8 de ascensor na caixa 1 do ascensor.
Por outro lado recebe através da sua entrada 42 de velocidade 19 actual do sistema 15 de comando do ascensor continuamente informações sobre a velocidade real actual do ascensor. Em cada um dos três módulos 38.1, 38.2, 38.3 de valor limite encontram- se memorizados em tabelas independentes valores limite de velocidade em função da posição, representando os valores contidos em cada tabela uma das três curvas 28.1, 28.2, 28.3 de valor limite da velocidade descritas nas fig. 7, 8, isto é, cada uma das tabelas está relacionada com uma das três medidas de frenagem distintas umas das outras e contém para cada posição do ascensor na caixa do ascensor um valor limite de velocidade relacionado com a medida de frenagem em questão.
Durante uma marcha do ascensor são lidos continuamente a partir de cada uma das três tabelas memorizadas nos módulos 38.1, 38.2, 38.3 de valores limite os valores limite de velocidade correspondentes à posição actual da cabina 8 de ascensor, e isto para as três medidas de frenagem independentes umas das outras, sendo cada um dos valores comparado num dos comparadores 39.1, 39.2, 39.3 relacionados com cada um dos módulos 38.1, 38.2, 38.3 de valores limite com a velocidade real actual. Logo que e enquanto um dos comparadores 39.1, 39.2, 39.3 detectar que a velocidade real actual ultrapassa o valor limite de velocidade em função da posição que se encontra memorizado na correspondente tabela, esse comparador emite um sinal de sobrevelocidade ao gerador 40.2 de reacções. Este activa imediatamente através de uma das suas sardas 43.1, 43.2, 43.3 de sinal de frenagem a medida de frenagem de entre as três medidas possíveis que está relacionada com o comparador que emitiu o sinal e com o respectivo módulo de valor limite.
Segundo uma variante de realização do processo de acordo com a invenção descrito em conjugação com a fig. 9, integrando 20 várias curvas 28.1, 28.2, 28.3 de valor limite de velocidade distintas umas das outras, os valores limite de velocidade fornecidos pelos três módulos 38.1, 38.2, 38.3 de valores limite ao comparador 39.1, 39.2, 39.3 nem sempre correspondem aos valores limite de velocidade em função da posição, que se encontram memorizados de maneira fixa nas tabelas do módulo de valores limite, sendo os valores limite de velocidade, memorizados continuamente por intermédio de processadores integrados nos módulos 38.1, 38.2, 38.3 de valores limite, adaptados a estes valores nominais reduzidos nas zonas em que o sistema 15 de comando do ascensor prescreve um valor nominal de velocidade reduzido. Isto acontece nomeadamente quando houver uma paragem num determinado piso. As informações provenientes do sistema 15 de comando do ascensor para tal necessárias são recebidas pelos módulos 38.1, 38.2, 38.3 de valores limite através da linha 45 de transmissão de dados. É evidente que todo o processo descrito em conjugação com a fig. 9 pode também ser aplicado em instalações de ascensor em que são implementadas mais do que três medidas de frenagem distintas umas das outras.
Um processo de monitorização da velocidade que cumpre requisitos de segurança especialmente elevados pode ser realizado fazendo com que o processo com controlo de reacção em função do tempo, de acordo com as fig. 4, 5, 6, seja combinado com o processo que integra várias curvas 28 de valor limite de velocidade distintas, de acordo com as fig. 7, 8, 9, sendo desencadeada de cada vez mais outra medida de frenagem quando a medida de frenagem anterior não tenha produzido dentro de um periodo de tempo definido uma redução definida da velocidade ou quando tiver sido ultrapassado o valor limite de velocidade em 21 função da posição que está relacionado com uma destas medidas suplementares de frenagem.
Para que o processo de acordo com a invenção possa satisfazer os requisitos de segurança que se colocam em relação a um sistema de ascensor, pelo menos todas as funções que participam na activação do dispositivo pára-quedas deverão ser realizadas de modo a terem relevância em termos de segurança. Medidas apropriadas para realizar concepções "fail-safe" deste género são do conhecimento do técnico da especialidade e abrangem por exemplo: redundância dos dispositivos de detecção da posição ou da velocidade nos processadores de dados, nos actuadores para activação dos dispositivos de frenagem, etc. processos de protecção dos dados a aplicar durante a transmissão dos mesmos processamento de dados em paralelo por intermédio de vários processadores que eventualmente serão distintos uns dos outros, com comparação dos resultados e desencadeamento de medidas de segurança apropriadas no caso de ocorrerem erros.
Para assegurar um desenrolar seguro do processo mesmo em caso de falha da alimentação pela rede ou de falha da fonte de alimentação interna do sistema de comando, os circuitos vitais para o processo de acordo com a invenção são alimentados em caso de falha por meio de dispositivos apropriados de alimentação de emergência, como por exemplo baterias ou condensadores.
Lisboa, 9 de Fevereiro de 2007 22

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para impedir uma velocidade de marcha inadmissivelmente alta de um órgão (8) de suspensão de carga de um ascensor, em que por intermédio de pelo menos um sistema (20, 21) de medição disposto ao longo de todo o trajecto de marcha do órgão (8) de suspensão de carga são fornecidas informações sobre a posição actual e a velocidade de marcha do órgão de suspensão de carga a um dispositivo (24.1; 24.2) de monitorização da velocidade, fazendo este dispositivo (24.1; 24.2) de monitorização da velocidade uma comparação continua da velocidade de marcha actual com um valor limite (28; 28.1, 28.2, 28.3) da velocidade, sendo no caso de a velocidade de marcha do órgão (8) de suspensão de carga ultrapassar um valor limite (28; 28.1, 28.2, 28 .3) da velocidade activadas medidas de frenagem, caracterizado por o dispositivo (24.1; 24.2) de monitorização da velocidade permitir desencadear sucessivamente pelo menos três medidas de frenagem distintas umas das outras.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser desencadeada de cada vez uma das medidas de frenagem quando for ultrapassado um valor limite (28; 28.1, 28.2, 28.3) de velocidade relacionado com essa medida de frenagem.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser desencadeada de cada vez mais outra medida de frenagem quando uma medida de frenagem anterior não tiver conduzido 1 dentro de um tempo definido a uma redução definida da velocidade.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser desencadeada de cada vez mais outra medida de frenagem quando tiver sido ultrapassado um valor limite (28.1, 28.2, 28.3) de velocidade relacionado com essa medida de frenagem ou quando uma medida de frenagem anterior não tiver conduzido dentro de um tempo definido a uma redução definida da velocidade.
  5. 5. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por num ascensor que comporta uma unidade (4) de accionamento para o órgão (8) de suspensão de carga, que está provido de um dispositivo (14) de regulação da velocidade, uma das medidas de frenagem consistir em o dispositivo de monitorização da velocidade tentar influenciar o dispositivo (14) de regulação da velocidade da unidade (4) de accionamento de tal modo que este faz com que seja reduzida a velocidade de accionamento do órgão (8) de suspensão de carga.
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por se pretender que a redução da velocidade de accionamento do órgão (8) de suspensão de carga se consiga fazendo com que numa entrada de valor nominal do dispositivo (14) de regulação da velocidade seja aplicado um valor nominal de velocidade memorizado de maneira fixa ou um valor nominal de desaceleração memorizado de maneira fixa.
  7. 7. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por num ascensor movido por cabo, comportando 2 uma máquina (4) de accionamento, uma polia motriz (5) e um cabo (6) de suspensão, mais outra medida de frenagem consistir em o dispositivo (24; 24.1; 24.2) de monitorização da velocidade activar um freio (10) de fricção que actua directamente ou indirectamente sobre a polia motriz (5) ou directamente sobre o cabo (6) de suspensão.
  8. 8. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por num ascensor com um órgão (8) de suspensão de carga guiado ao longo de calhas (7) de guia mais outra medida de frenagem consistir em o dispositivo (24; 24.1; 24.2) de monitorização da velocidade ser activado por freios de atrito que actuam entre o órgão (8) de suspensão de carga e as calhas (7) de guia do mesmo.
  9. 9. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por num ascensor com accionamento hidráulico mais outra medida de frenagem consistir em cada caso em o dispositivo (24) de monitorização da velocidade restringir de maneira crescente, através de uma válvula (61) de fluxo, o débito de um fluido hidráulico que determina o movimento do cilindro hidráulico (51) de elevação ou por o dispositivo (24) de monitorização da velocidade activar um freio (58) de fricção que actua sobre uma haste (52) de êmbolo de um cilindro hidráulico (51) de elevação.
  10. 10. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por uma das medidas de frenagem consistir em o dispositivo (24, 24.1; 24.2) de monitorização da velocidade activar pelo menos um dispositivo pára-quedas (18) que está fixado no órgão (8) de suspensão de carga e que actua sobre 3 calhas (7) instaladas de maneira fixa ao longo do trajecto de marcha, fazendo parar o órgão (8) de suspensão de carga.
  11. 11. Processo de acordo com gualguer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por os valores limite (28/ 28.1, 28.2, 28.3) relacionados com as medidas de frenagem serem comparados continuamente por acção do dispositivo (24, 24.1; 24.2) de monitorização da velocidade com os valores da velocidade actual (29) de marcha, na dependência da posição actual do órgão (8) de suspensão de carga, e integrarem uma redução da velocidade de marcha que é necessária em ambas as partes terminais do trajecto de marcha.
  12. 12. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizado por os valores limite (28/ 28.1, 28.2, 28.3) de velocidade relacionados com as medidas de frenagem, valores esses mediante os quais o dispositivo (24, 24.1/ 24.2) de monitorização da velocidade compara continuamente a velocidade actual (29) de marcha, serem definidos de maneira fixa e memorizados para cada posição do órgão (8) de suspensão de carga ao longo do seu trajecto de marcha.
  13. 13. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizado por os valores limite (28; 28.1, 28.2, 28.3) de velocidade relacionados com as medidas de frenagem, mediante os quais o dispositivo (24, 24.1/ 24.2) de monitorização da velocidade compara continuamente a velocidade actual de marcha, serem calculados continuamente por um microprocessador em concordância com a posição actual do órgão (8) de suspensão de carga, tomando em consideração os valores limite (28) de velocidade programados de maneira fixa, bem como a informação proveniente do sistema (15) de 4 comando do ascensor sobre o desenrolar planeado (45) da viagem do ascensor.
  14. 14. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 13, caracterizado por após a ocorrência de uma medida de frenagem que teve êxito e que foi desencadeada por sobrevelocidade o ascensor retomar automaticamente o serviço normal ou um modo de evacuação, desde que o género da última medida de frenagem, bem como os resultados de uma verificação de funcionamento dos componentes relevantes do ponto de vista da segurança, realizada automaticamente, o permitam.
  15. 15. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 14, caracterizado por se aplicar para a detecção da posição e da velocidade de marcha do órgão de suspensão de carga, para a comparação da velocidade de marcha com os valores limite de velocidade, bem como para a activação das medidas de frenagem, uma concepção abrangente do tipo "fail-safe". Lisboa, 9 de Fevereiro de 2007 5
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