PT1395332E - Aparelho para facilitar a cura de feridas - Google Patents

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PT1395332E
PT1395332E PT02741804T PT02741804T PT1395332E PT 1395332 E PT1395332 E PT 1395332E PT 02741804 T PT02741804 T PT 02741804T PT 02741804 T PT02741804 T PT 02741804T PT 1395332 E PT1395332 E PT 1395332E
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Christopher Brooks
Donald Van Royen
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Biofisica Llc
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Description

í)t#CMÇÀO
APARELHO PARA FACILITAR A CURA DE FERIDAS A presente invenção tem por objecto, de uma fcrma geral, um aparelho para facilitar a cura de feridas através da utilização de uma estimulação eléctrica e, ma is particularmente, um aparelho para providenciar um gradiente de voltagem e um modelo de débito de corrente que rodeia e penetra na ferida.
Antecedentes da invenção A cura de feridas do tecido conjuntivo normalmente ocorre em três fases distintas. Embora estas fases se misturem e se sobreponham, cada uma delas tem uma sequência especifica de acontecimentos que as distinguem. Durante a fase inicial ou fase inflamatória, o corpo começa a limpar as bactérias e inicia a homeostase. A fase inflamatória tem três sub-fases: hemostase; migração de leucócitos e de macrófagos; e epitelialização. Esta fase normalmente dura cerca de quatro dias. A segunda fase, a fase proliferativa, é caracterizada por uma proliferação de fibroblastos, sintese de colagénio, granulação e contracção da ferida. A fase proliferativa normalmente começa cerca de 48 horas depois da ferida aparecer e pode estender-se desde duas horas até a uma semana. Nesta fase, as células dos fibroblastos começam a síntese e a deposição do colagénio da proteína, que formará a principal matriz estrutural para uma cura da ferida com
Na terceira fase, a fase de remodelação, a produçãc do colagenio abranda. 0 colagénic que se forma nesta fase esta mais altamente organizado do que o colagénio formado na fase proliferativa. Eventuaimente, o colagénio remodelado aumenta a força tênsil na ferida e muda a ferida para cerca de 10 % da resistência original da pele.
Este é o processo geral que ocorre em seres humanos normais. Os pacientes que sofrem de condições que limitam o fluxo sanguíneo para o sítio da ferida, infelizmente não são capazes de exibir o processo normal de cura de feridas conforme descrito. Nalguns pacientes este processo pode estar bloqueado. Os factores que afectam negativamente este processo normal de cura de feridas incluem diabetes, circulação defeituosa, infecção, desnutrição, medicação e mobilidade reduzida. Outros factores tais como as feridas traumáticas e as queimaduras podem também prejudicar o processo natural de cura de feridas.
Uma circulação deficiente, por várias razões, é a causa principal de feridas crónicas tais como úlceras de estase venosa, úlceras diabéticas e úlceras nos pés causadas por decúbito. As úlceras de estase venosa formam-se normalmente imediatamente acima dos tornozelos do paciente. O fluxo sanguíneo nesta região das pernas em pessoas idosas ou em pacientes incapacitados pode ser muito moroso, levando a secagem das células da pele. Estas células da pele estão assim sedentas de oxigénio e envenenadas pelos seus próprios resíducs e começam a morrer. À medida que isso acontece, elas deixam para trás uma ferida aberta na perna com 'ãs vS: probabilidade extremamente baixa de sararem por si próprias. As úlceras do pé diabético fcrrnam-se abaixo do tornozelo, em risgtèaa: dos pés que têm níveis de circulação muito baixos.
Do mesmo modo, as úlceras de decúbito formam-se quando a pele é sujeita a uma força de compressão constante sem movimento que permita a circulação sanguínea. A falta de fluxo sanguíneo leva ao mesmo processo degenerativo conforme se descreveu antes. Os paraplégicos e os pacientes idosos que estão severamente imóveis perdem a capacidade de rodar e de se voltarem enquanto estão na cama e são os principais candidatos a este problema.
As abordagens tradicionais para tratar e gerir este tipo de feridas crónicas que não saram incluíam técnicas passivas que tentam aumentar a taxa de reparação e diminuir a taxa de destruição do tecido. Exemplos destas técnicas incluem antibióticos, compressas para a protecção de feridas, eliminação de tensões mecânicas das áreas afectadas e a utilização de várias técnicas de remoção cirúrgica de corpos estranhos e tecido morto de feridas ou agentes para eliminar o exsudado de feridas e tecido necrosado.
Na maior parte dos casos, estas abordagens de tratamento não têm grande sucesso. As úlceras podem levar muito tempo a sarar e, nalguns casos, podem nunca sarar ou podem sarar parcialmente apenas para recorrerem algum tempo mais tarde. Têm-se utilizado abordagens activas para diminuir o tempo de cura e aumentar as taxas de cura destas úlceras. Estas abordagens podem incluir tratamento cirúrgico assim como alterações ao ambiente da ferida. Essas alterações podem incicir a aplicação de um substituto de pele impregnado com factores de crescimento específico ou outros agentes, a utilização ce tratamentos com oxigénio hiperbá-rico ou a utilização de estimulação eléctrica. Também se demonstrou experimentalmente (tanto em ensaios com animais como em ensaios clínicos) que esses tipos específicos de estimulação eléctrica irão alterar o ambiente da ferida de uma forma positiva de modo a que possa ocorrer um processe normal de cura de feridas de uma forma acelerada.
Eiectro-estimulação terapêutica A relação entre a electricidade de corrente directa e a mitose celular e o crescimento celular tem sido melhor compreendida durante a última metade do século vinte. Weiss, em Weiss, Daryl S., et. al., Electrical Stimuiation and Wound Healing, Arch Dermatoiogy, 126: 222 (Fev. 1990), aponta que os tecidos vivos possuem naturalmente electro-potenciais de corrente contínua que regulam, pelo menos em parte, o processo de cura de feridas. No seguimento dos danos no tecido, gera-se uma corrente da ferida que se pensa que desperta uma reparação biológica. Esta corrente da ferida tem sido extensivamente documentada em estudos científicos. Crê-se que esta corrente da ferida é instrumental ao o local da ferida nos momentos apropriados durante as varias etapas da cura da ferida. A exposição localizada a níveis baixos de corrente eléctrica que simula esta corrente da ferida de ocorrência natural, tem mostrado que aumenta a cura das feridas de tecidos moles tanto em seres humanos como em animais. Crê-se que estes campos aplicados externamente potenciam, aumentam ou tomam o lugar dos campos biológicos de ocorrência natural no ambiente da ferida, estimulando assim o processo de cura da ferida.
Weiss continua a explicar, num resumo da literatura científica, que as úlceras rebeldes tfe demonstrado una cara acelerada e as feridas da pele ressurgem siais rapidamente com propriedades tênseis melhores no seguimento da exposição a correntes eléctricas. Dayton e Palladino, em Dayton, Paul 0., e Palladino, Steven J., Electrical Stimulation of Cutaneous Ulcerations - A Literature Review, Journal of the American Podiatric Medicai Association, 79 (7) 218 {Julho 1S89), também revelam que a alteração da actividade celular com correntes aplicadas externamente podem influenciar positivamente ou negativamente o estade de um tecido em cicatrização, dirigindo assim o processo de cura para o resultado desejado.
Além disso, a investigação conduzida por Rafael Andine durante a obtenção do seu titulo de graduação na University of Alabama em Eirmingham, também demonstrou que a presença de campos eléctricos (neste caso induzidos pela aplicação da campos electromagnéticos de pulsação) acelera dramaticamente as taxas de cura de feridas criadas em modelos animais. Esta investigação verificou que o inicio e a duração das duas primeiras fases dos processos de cura de feridas, as fases inflamatória e proliferativa, têm sido marcadamente aceleradas nas feridas tratadas enquanto o volume de colagénio que tenha sido sintetizado pelos fibroblastos estará também marcadamente aumentado nas feridas tratadas. Isto resulta na cicatrização das feridas num período de tempo muito mais curto. Verificações semelhantes de outros investigadores podem ser encontradas noutra literatura sobre a cura de feridas. A patente de invenção norte-americana U.S. No. 5.433.735 para Zanakis et al. e a patente de invenção norte-americana U.S.. No. 4.982.742 para Claude descrevem vjsrAcs aparelhos de electro-estímulação e técnicas para facilitar a regeneração e a reparação d® tecidcs danificados. Contudo, cada uma destas referências sofre da desvantagem de que o modelo de fluxo de corrente gerada com estes dispositivos de electrodos não passa através de todas as porções da ferida e assim certas porções do sitio da ferida podem não ser expostos aos efeitos benéficos da electro-estimulação. A patente de invenção norte-americana U.S. No. 4.911.638 para Jones descreve um revestimento de ferida que inclui uma câmara que confina fluido a volta da ferida. Um eléctrodo está localizado na câmara e o outro eléctrodo está colocado longe da ferida, na pele. Utilizando o liquido condutor dentro da câmara, o circuito fica completo permitindo que a corrente flua do eléctrodo para a câmara, através do liquido, ferida e envolva o tecido e a pele com o outro eléctrodo. 0 liquido é introduzido na câmara e substituído utilizando duas portas, uma porta é utilizada para introduzir o líquido, enquanto, ao mesmo tempo, a outra porta é utilizada para eliminar o gás (quando o revestimento da ferida é originalmente aplicado a ferida) ou o fluido dentro da câmara. Esta cobertura da ferida é contudo complicada de utilizar e envolve um processo delicado de adição e substituição do liquido condutor. 0 documento da patente de invenção norte-americana US-A-5 395 398 descreve um sistema de eléctrodo de cura de feridas que compreende dois electrodos. Um dos electrodos rodeia o outro. Os eléctrodos estão em contacto directo com a ferida ou com o tecido.
Tendo em vista o que se disse antes, constitui um objecto da presente invenção providenciar um aparelho melhorado e processos para providenciar facilmente um gradiente de voltagem e um modelo de fluxo de corrente que envolva e penetre todo o Local da ferida.
Sumário da invenção
Este e outros objectos da presente invenção são conseguidos de ãcordo com os princípios da presente invenção, providenciando um sistema de eléctrodos que inclui dois eléctrodos que são adaptados para se ligarem a uma fonte de energia suficiente para fazer com que uma corrente flua entre eles. Os eléctrodos têm uma forma e estão orientados de modo a causar um modelo de débito de corrente que envolva e penetre em todo o sítio da ferida. Essas formas e orientações podem incluir um primeiro eléctrodo circular localizado no sítio da ferida e cobrindo-o e um segundo eléctrodo em forma de anel que rodeia completamente o primeiro eléctrodo. 0 segundo eléctrodo pode estar localizado fora ou parcialmente dentro do sítio da ferida. Outras formas apropriadas dos eléctrodos podem incluir eléctrodos que têm uma forma oval, uma forma rectangular, uma forma triangular ou qualquer outra forma apropriada em que um dos eléctrodos encerra o outro eléctrodo. A forma do eléctrodo pode estar conforme com a forma da ferida.
Os dois eléctrodos do sistema de eléctrodos podem ser montados numa camada de topo permeável ao oxigénio que é impermeável a água e ao vapor de água. A camada de topo pode providenciar suporte para os eléctrodos e pode permitir que o sítio da ferida respire. 0 sistema de eléctrodos pode também incluir um elemento isolador sob o ponto de vista eléctrico que está disposto entre os dois eléctrodos. 0 elemento isolador pode assegurar que a maior parte ou mesmo tcdo o débito de corrente entre os eléctrodos passa através do tecido circundante danificado e saudável. A fonte de energia para aplicar um potencial de voltagem através dos eléctrodos pode estar no local ou numa posição remota em relação ao sistema de eléctrodos. Num arranjo apropriado, a fonte de energia está ligada à camada superior do sistema de eléctrodos. A fonte de energia pode ser configurada para providenciar uma voltagem constante ou variável, uma corrente constante ou variável ou qualquer outra potência eléctrica apropriada aos eléctrodos para facilitar a cura das feridas. Por exemplo, a fonte de energia pode ser configurada para providenciar aos eléctrodos a corrente ou a voltagem desejadas, a intervalos de tempo diferentes, com o mesmo sistema de eléctrodos montado. Num enquadramento apropriado, a fonte de energia é uma bateria. Num outro enquadramento apropriado, a fonte de energia é um circuito electrónico que está configurado para providenciar a corrente ou a voltagem desejadas.
Num outro enquadramento apropriado da presente invenção, os dois eléctrodos do sistema de eléctrodos estão compreendidos por polímeros carregados de forma oposta com uma voltagem diferencial suficiente e uma capacidade de carga que faz com que a corrente flua do primeiro eléctrodo para o segundo eléctrodo através da ferida. 0 sistema de eléctrodos pode ser desenhado e fabricado de modo a ser descartável ou reutilizável. 0 sistema de eléctrodos, de acordo com os vários enquadramentos aqui descritos, é capaz de gerar um gradiente de voltagem e um modelo de débito de corrente que rodeia e penetra em todo o sítio da ferida. Esse modeio de debito de corrente maximiza o reforço das células necessárias ao local da ferida nos momentos apropriados durante as várias etapas da cora de feridas. A presente invenção está definida na reivindicação 1. Quaiquer enquadramento que esteja em contradição com a matéria da reivindicação 1 não faz parre da presente Invenção.
Breve descrição dos desenhos 0 anterior e outros objectos e vantagens da presente invenção serão evidentes tendo em consideração a descrição detalhada que se segue, considerados em conjunto com os desenhos em anexo, nos quais, tal como os caracteres de referência, referem-se a partes semelhantes e em que: A fig. 1 é uma vista da secção transversal de um sistema de electrodos ilustrativo de acordo com a presente invenção, tomada geralmente ao longo da linha 1 -1 da fig. 2. A fig. 2 é uma vista da secção transversal de um sistema de eléctrodos da fig. 1, tomada geralmente ao longo da linha 2 - 2 da fig. 1. A fig. 3 é uma vista da secção transversal de um sistema de eléctrodos da fig. 1, quando aplicada a uma ferida, que ilustra o modelo de aébito de corrente gerada pelo sistema de eléctrodos de acordo com a presente invenção. A fig. 4 é uma vista em perspectiva de ® sistema de electrodos ilustrativo colocado sobre o sítio cia ferida, dt: acordo com a presente invenção.
Descrição detalhada dos enquadramentos preferidos A fig. 1 é uma vista da secção transversal de um sistema de eléctrodos 10. A vista na fig. 1 é tomada ao longo da linha 2 - 2 da fig. 1. Sal como se ilustra na fig. 1, o sistema de eléctrodos 10 inclui uma camada de cobertura de topo 20 ao qual se ligam os eléctrodos 22 e 24, o elemento de isolamento eléctrico 26 e o material final 28. O eléctrodo 22 está localizado em direcção ao centro da camada de cobertura de topo 20. O elemento de isolamento eléctrico 26 rodeia o eléctrodo 22 e o eléctrodo 24 rodeia o elemento de isolamento eléctrico 26. Ligado ao outro lado dos eléctrodos 22 e 24, o elemento de isolamento eléctrico 26 e o material final 28 são camadas adesivas 52 e 54. Tal como ilustrado na fig. 2, o condutor, condutivo sob o ponto de vista eléctrico 32 liga o eléctrodo 22 ao terminal 42 da fonte de energia 40 e o condutor, condutivo sob o ponto de vista eléctrico 34 liga o eléctrodo 24 ao terminal 44 da fonte de energia 40. A camada de cobertura de topo 20 pode servir vários fins diferentes. Primeiro, a camada de cobertura 20 providencia a integridade mecânica do sistema de eléctrodos 10, providenciando assim um suporte estrutural para os eléctrodos 22 e 24. Em segundo lugar, a camada de cobertura 20 deve ser suficientemente flexível para permitir que o sistema de eléctrodos 10 esteja conforme com os contornos da superfície da pele aos quais aderem. Em terceiro lugar, a camada de cobertura ae topo 2 0 deve ser permeável ao oxigénio para permitir que o sitio da ferida respire. Finalmente, a camada de cobertura de topo 20 deve ser impermeável a água de modo que o sítio da ferida permaneça húmido, dalsuns: enquadramentos, podem não ser necessárias todas estas características. Por exemplo, pode-se utiiizar uma camada separada, impermeável â água para conservar o sítio da ferida húmido. A camada de cobertura de topo 20 pode ser constituída por qualquer material ou estrutura apropriada que exiba estas características. Por exemplo, a camada de cobertura de topo 20 pode ser constituída por una estrutura em rede de polipropileno, polietileno, poliuretano, politetrafluoroetileno (PTFE) ou qualquer outro material apropriado. doo:; enquadramento, a camada de cobertura de topo 20 deve ser isolante sob o ponto de vista eléctrico para prevenir o débito de corrente entre os eléctrodos 22 e 24, que estão ligados a camada de cobertura de topo 20. Num outro enquadramento apropriado, o adesivo ou o agente de ligação (não mostrado) utilizado para fazer aderir os eléctrodos 22 e 24 a camada de cobertura de topo 20, pode ser isolante sob o ponto de vista eléctrico para prevenir o débito de corrente entre os eléctrodos 22 e 24.
Os eléctrodos 22 e 24 podem ser de um metal fino, tinta metálica ou um depósito de pigmento, folha metálica, hidrogéis condutores ou qualquer outro material condutor apropriado. Os hidrogéis são geralmente claros, geles viscosos que protegem a ferida de ficar ressequida. Numa abordagem apropriada, os hidrogéis condutores podem ser utilizados como o material para os eléctrodos 22 e 24 por causa da sua permeabilidade ao oxigénio e a sua capacidade para reter água. Tanto o ambiente de oxigénio com de humidade são necessários para que as células numa ferida sejam viáveis. Além disso, os hidrogéis podem ser facilmente moldados em qualquer forma e dimensão. Podem utilizar-se vários tipos de hidrogéis condutores, incluindo celulcse, gelatina, poliacrilamida, polimetacrilamida, poli (acetato de etileno-co-vinilo; , po 1 LiN-clt ·.]··».·;.ti. :úú ·· dona), paii iáloooi: de viniio) , HBdA, HEEMA, HCEEMA, MEMA, ο···.,· MDEEMA, EGDMA, materiais à base de ácido metacrílico e hidrogéis siiiconizados. Os hidrogeis a base de PVA são baratos e fáceis de formar. A coridutividade desses hidrogéis pode ser alterada fazendo variar a concentração do sal dentro dos hidrogéis. Aumentando a concentração do sal dentro dos hidrogéis. 0 elemento de isolamento eléctrico 26 evita o débito de corrente entre os eléctrodos 22 e 24 sobre a superfície da ferida tal como por meio da conservação da humidade sob a camada de revestimento do topo. 0 elementc isolador 26 pode ser composto por qualquer material de resistência elevada tal como polietileno, poli (tetrafluoroetilene) (TEFLON), poliuretano, poliéster, um hidrogel pode ser um isolante ou qualquer outro material isolante apropriado. Além disso, o elemento isolador 26 pode ser formado de um material ou desenhado de modo a ter intervalos ou aberturas no seu corpo para evitar o débito de corrente ou aumentar fortemente a resistência á corrente sobre a superfície da ferida. 0 material final 28 rodeia o eléctrodo 24. 0 material final 28, em combinação com as bordas externas da camada de revestimento do topo 20, forma a borda exterior do sistema de eléctrodos 10. O material final 28 pode ser constituído por qualquer material apropriado suficientemente flexível para permitir que o sistema de eléctrodos 10 se adapte aos contornos da superfície da pele a qual está aderente. Num enquadramento, o material final 28 pode ser composto pelo mesmo material que camada de revestimento do topo 20. Numa abordagem apropriada, o material finai 28 pode ser uma parte e sem descontinuidades com a camada de cobertura de topo 20.
As camadas adesivas condutorrs 52 e 54 ligam-se à parte inferior do sistema de eléctrodos 10, contactando com os eléctrodos 22 e 24 respectivamente e com o elemento isolador 26. As camadas adesivas condutoras 52 e 54 devem estar separadas ums da outra por um espaço ou intervalo apropriado 58 para evitar um curto-circuito dos eléctrodos. As camadas adesivas condutoras 52 e 54 podem ser um hidrogel, fibrina, cianoacrilatos transformadas sob o ponto de vista da conductividade ou podem ser formadas por qualquer material condutor sob o ponto de vista eléctrico capaz de ligar o sistema de eléctrodos 10 a pele e às superfícies da ferida. A camada adesiva 52 pode ser arranjada para distribuir praticamente a mesma voltagem do eléctrodo 22 em toda a superfície da ferida. Do mesmo modo, a camada adesiva 54 pode ser arranjada para distribuir praticamente a mesma voltagem do eléctrodo 24 na pele que rodeia a ferida. Numa outra abordagem apropriada, a camada adesiva 52 pode ser arranjada de tal modo que o centro da camada adesiva 52 aplica uma voltagem praticamente semelhante à do eléctrodo 22 no centro da ferida e que a borda externa da camada adesiva 52 aplica uma voltagem que está entre as voltagens dos eléctrodos 22 e 24 e a borda externa da ferida. A voltagem aplicada a ferida pode variar, por exemplo, fazendo variar a espessura da camada adesiva 52 ou por qualquer outro processo apropriado.
Tal como se mostra na fig. 1, a camada adesiva 52 estende-se para trás do eléctrico 22. Num outro arranjo apropriado, a camada adesiva 52 pode ter a mesma dimensão ou ser mais pequena do que o eléctrodo 22. A camada adesiva 54, tal como está ilustrado, é maior do que o eléctrodo 24. Num outro arranjo apropriado, a camada adesiva 54 pode ter s mesma dimensão ou ser maia pequena dc que o eléctrodo 24.
Num outro arranjo apropriado, as camadas adesivas conautoras 52 e 54 podem ser omitidas do sistema de eléctrodos 10. Neste enquadramento, os eléctrodos 22 e 24 são eles próprios adesivos e capazes de ligarem o sistema de eléctrodos 10 ao sitio da ferida. Os hidrogéis condutcres podem ser adaptados para terem as propriedades adesivas requeridas, eliminando assim a necessidade de separar as camadas adesivas. Um tipo de hidrogel altamente condutor que é suficientemente pegajoso e adesivo para aderir a pele, está descrito na patente de invenção norte-americana U.S. No. 4.989.607 para Keusch et al. Os eléctrodos 22 e 24 pode ser constituídos por qualquer material adesivo condutor apropriado capaz de ligar o sistema de eléctrodos 10 ao sitio da ferida. A camada de suporte 60 está ligada as camadas adesivas condutoras 52 e 54 para proteger a camada adesiva antes da utilização do sistema de eléctrodos 10. A camada de suporte 60 pode ser desprovida dos adesivos 52 e 54 para expor a camada adesiva antes de fazer contactar o sistema de eléctrodos 10 com o sitio da ferida. A camada de suporte 60 pode saltar para fora da parte de baixo da camada de revestimento do topo 20 numa área, tal como a área 60' como se mostra na fig. 2, para permitir ao utilizador remover facilmente a camada de suporte 60 do sistema de eléctrodos 10.
Quando está a ser utilizado, o sistema de eléctrodos 10 está posicionado sobre o sitio da ferida de tal modo que c- eléctrodo 22 está localizado aproximadamente no centro do sitio da ferida e a camada adesiva 52 pode ser dimensionada para cobrir toda a ferida. O sistema de wláctrvdss 10 é fornecido mas-a família de dimensões apropriadas para feridas de várias dimensões. O eléctrodo 24 e a camada adesiva 54 estãc geralmente sob a forma de um anel e estão localizados a urra distancia longe do eléctrodo 22. Num arranjo, os diâmetros das bordas internas do eléctrodo 24 e a camada adesiva 54 são maiores do que o diâmetro da ferida. Por outras palavras, a dimensão da ferida determina o diâmetro interior mínimo do eléctrodo 24 e da camada adesiva 54. Num outro arranjo apropriado, a camada adesiva 52 pode ser dimensionada para cobrir a porção interior da ferida e os diâmetros das bordas internas do eléctrodo 24 e da camada adesiva 54 podem ser iguais ou inferiores a dimensão da ferida. A fig. 3 é uma vista de uma secção transversal do sistema de electrodos 10, conforme aplicado a ferida 60. Como se mostra na fig 3, o modelo do debito de corrente gerado pelo sistema de electrodos 10 tem uma forma circular. Um toróide e geralmente formado por um disco circular rotativo a volta de um eixo, em que o eixo se situa no plano do disco, mas fora do disco. Aqui, o modelo do débito de corrente é semelhante a um semi-circulo que roda a volta de um eixo, em que o eixo se situa no plano do semi-círculo e o eixo está próximo da borda do semi-circulo. A corrente geralmente flui tangencialmente as linhas radiais do semi-circulo. Dado que o eléctrodo 24 rodeia o eléctrodo 22, o modelo do debito de corrente é semelhante ao disco semi-circular que roda completamente à volta ao eixo. Por isso, o modelo do débito de corrente tem a forma torcidal. O modelo do debito de corrente conforme ilustrado no fig. 3, será por isso geralmente o mesmo independentemente do ângulo do corte da secção transversal através do sistema de eléctrodcs 10 no que respeita â direcção de referência 65 da fig. 2. Mais especificamente, conforme ilustrado, o eléctrodo 22 está carregado negativamente e o eléctrodo 24 está carregado positiva- mente. As linhas do débito de corrente estendem-se desde a camada adesiva 54 através da ferida 60 ate à camada adesivo 52, com ama forma ârqueada. As linhas da corrente passam através de toda a ferida 60, envolvendo assim e permeando toda a ferida e o tecido adjacente não ferido. Se se varia a voltagem que se aplica à ferida a partir aa camada adesiva 52, conforme descrito antes, então a densidade da corrente, nas diferentes porções da ferida 60 pode ser aumentada ou diminuída de acordo com a variação. O sistema de eléctrodos lOproduz uma densidade de corrente dentro da ferida que está geralmente entre 1 μΑ/cm2 e 10.000
No que se refere a fig. 2, os condutores 32 e 34, que ligam os eléctrodos 22 e 24 respectivamente a fonte de energia 40, podem ser formados por metal, tinta condutora ou qualquer outro material condutor apropriado. Num arranjo apropriado, os condutores 32 e 34 são constituídos por tinta de carbono condutora que é espelhada sobre a camada de revestimento do topo 20. Nesses arranjos, os eléctrodos 22 e 24 são formados no local sobre os condutores 32 e 34, respectivamente. A fonte de energia 40 gera uma voltagem que se aplica aos eléctrodos 22 e 24 através dos condutores 32 e 34, respectivamente. A fonte de energia 40 pode ser configurada para aplicar uma voltagem que esta algures entre 1 mV e 9 V. O débito de corrente resultante que passa através da ferida pode estar entre 1 μΑ e 50 mA. Consoante a dimensão e a natureza da ferida, a fonte de energia 40 pode ser configurada para aplicar uma voltagem que é menor do que 1 mV ou slai&r do que 9 V. O débito de corrente resultante pode por isso ser inferior a 1 μΑ ou maior do que 50 A fonte de energia 40 pode estar ligada à porção superior da camada de cobertura de topo 20 ou a qualquer outra localização apropriada no sistema de eléctrodos 10 ou pode estar localizada numa zona remota em relação ao sistema ds® eléctrodos 10. Num enquadramento apropriado, a fonte de energia 40 é uma bateria. A fonte de energia 40 pode ser qualquer bateria apropriada tai como um·:·; bateria alcalina, de níquel e cádmio ou de lítio. Num arranjo apropriado, a fonte de energia 40 é uma pilha de poiímero de lítio. A bateria pode ser arranjada de modo a que o terminal 42 seja negativo e o terminal 44 seja positivo. Assim, o eléctrodo 22 funciona como um ânodo e o electrodo 24 funciona como um cátodo. Tal como se descreveu antes, a corrente passará ao longo das linhas radiais exteriores do eléctrodo 24 através da ferida até ao electrodo 22. Numa outra abordagem apropriada, a bateria pode ser arranjada de tal modo que o terminal 42 seja positivo e o terminal 44 seja negativo. Nessa abordagem, as linhas de corrente são invertidas e dirigidas para do eléctrodo 22 para o eléctrodo 24.
Num outro enquadramento apropriado, a fonte de energia 40 é constituída por um circuito electrónico que está configurado para dar uma voltagem constante ou variável, uma corrente constante ou variável cu qualquer outra potência eléctrica apropriada. A densidade de corrente dentro do sítio da ferida pode por isso ser constante ou variável no tempo. Quando a fonte de energia 40 varia a voltagem ou a corrente, os eléctrodos 22 e 24 podem mudar as polaridades a uma frequência de tempo constante ou variável. Com outra potência eléctrica apropriada, a fonte de energia 40 pode ser configuraaa para fazer pulsar os eléctrodos 22 e 24 para providenciar outros benefícios terapêuticos possíveis.
Num arranjo apropriado, o circuito fléctrélvipode fonte de corrente ser configurado para providenciar constante utilizando um conversor de corrente em voltagem. 0 conversor de corrente em voltagem pode ser sondado em pontos de ensaio para verificar a precisão da corrente. A fonte ae corrente constante pode ser implementada com um amplificador operacional (Amp-op). A Amp-op compara um* fonte de referência da voltagem de precisão com um conversor de voltagem e ajusta a corrente de saída até a referência e o conversor serem iguais. A voltagem de saída está limitada a voltagem da bateria menos uma certa quantidade prê-determinada utilizada para fins operacionais. 0 circuito pode ser construído com circuitos integrados montados na superfície e outros componentes montados na superfície e pode ser-lhes fornecida energia, por exemplo, por meio de baterias de células de cunhas de lítio. 0 sistema de electrodos 10 aqui descrito pode não necessitar de um interruptor para ser activado para que a corrente comece a passar entre os eléctrodos 22 e 24. Além disso, a corrente pode começar a passar no seguimento do contacto condutor dos electrodos 22 e 24 para o sítio de ferida. Esse contacto completa um circuito entre os eléctrodos e resulta num débito de corrente entre os eléctrodos. Num outro enquadramento apropriado, pode-se colocar um interruptor no sistema de eléctrodos 10 que pode permitir ao utilizador para juntar e separar a fonte de energia 40 dos electrodos 22 e 24. 0 sistema de eléctrodos 10 pode conter, dentro deste circuite, um indicador visual que permita ao utilizador determinar se o sistema de eléctrodos funciona e se funciona bem. C indicador visual pode ser -us díodo de emissão de luz (DEL), uma série de DELs, um medidor básico de corrente ou qualquer outro indicador visual apropriado. A fig. 4 mostra uma vista do sistema de eléctrodos 10 colocado sobre a ferida 60. Neste enquadramento, o sistema de electrodos 10 é um penso descartável, para utilizar uma só vez que utiliza uma bateria e que se associa ao circuito como a fonte de energia 40, que está ligada ao sistema de eléctrodos 10. Os parâmetros eléctricos apropriados podem ser seleccionados de tal modo que a corrente gerada pelo circuito interno irá permanecer durante o período de tempo desejado. Por exemplo, o período de tempo desejado pode ser pelo menos tão longo como a quantidade de tempo normal em que um penso é utilizado na ferida. Para os utilizadores com úlceras crónicas, esta quantidade de tempo pode ser normalmente de 1 a 2 dias. Por isso, depois do sistema de eléctrodos 10 ser activado por meio da colocação sobre a ferida, uma corrente eléctrica pode durar durante 1 a 2 dias. Quando chega o momento de o sistema de eléctrodos 10 ser substituído, aplicar-se-á um novo sistema de electrodos e o tratamento irá continuar conforme necessário em relação ao utilizador individual e ao tipo de ferida presente.
Embora o sistema de electrodos 10 tenha sido descrito como sendo, de uma forma geral, com a forma circular, deve entender-se que o sistema de eléctrodos 10 pode ter quaisquer outras formas. Por exemplo, o sistema de eléctrodos 10 pode ser providenciado numa forma oval, uma forma rectangular, uma forma triangular ou qualquer outra forma apropriada. C modelo de débito de corrente resultante seria portanto similar ao sistema de forma toroidal descrito antes ψΜ se desenvolveu a partir de uma fcrma circular para uma fcrma f uma forma rectangular uma forma triangular ou qualquer outra forma apropriada para o sistema de eléctrodos 10. O sistema de eléctrodos 10 ê fornecido preferencialmente em diferentes formas apropriadas para feridas de diferentes formas. Por exemplo, se a ferida for uma ferida de um corte longo, um sistema de eléctrodos em forma rectangular ou oval pode ser a forma apropriada para a ferida. Numa abordagem apropriada, a forma preferida para o sistema de eléctrodos para uma ferida é a forma que vai permitir que a camada adesiva 52 cubra toda a ferida e que vai minimizar a quantidade de área que a camada adesiva 52 cobre no exterior da ferida. Isto vai maximizar o débito de corrente através da ferida.
Num outro sistema de eléctrodos apropriado, os eléctrodos 22 e 24 são polímeros carregados positivamente. Neste enquadramento, a fonte de energia 40 e os condutores 32 e 34, tal como se ilustra nas figs. 1 e 2, não são necessários. Além disso, a camada de cobertura de topo 20 pode não ser necessária e os eléctrodos 22 e 24 podem ser aplicados separadamente. Os eléctrodos 22 e 24 podem ser polímeros carregados com cargas opostas (por exemplo, hidrogel ou qualquer outro material apropriado para suportar uma carga) de potencial de voitagem diferencial suficiente e com as densidades de carga suficientes para fazer com que uma corrente passe entre os eléctrodos. Num arranjo apropriado, o eléctrodo 22 está carregado negativamente e o eléctrodo 24 está carregado positivamente. Isto vai fazer com que a corrente passe através da ferida para o eléctrodo 22 carregado negativamente a partir do eléctrodo 24 positivo. Num outro arranjo apropriado, o eléctrodo 22 está carregado positivamente e o eléctrodo 24 está carregado negativamente. Isto vai fãzer com que a corrente passe do eléctrodo 22 positivo, através da ferida, para o eléctrodo 24 negativo.
Lustratívo dos feitas várias sem sair dc 0 que ficou dito antes é meramente i princípios da presente invenção e podem ser modificações por especialistas na matéria âmbito aa presente invenção.
Lisboa, i4 de Setembro de 2007

Claims (20)

1. Sistema de eléctrodos (10) para facilitar a cura de uma ferida (60), caracterizado pelo facto de compreender: uma estrutura de suporte (20); um primeiro eléctrodo (22), estando um primeiro lado do primeiro eléctrodo ligado a estrutura de suporte; um primeiro material adesivo (52) ligado a um segundo lado do primeiro eléctrodo em oposição ao primeiro lado do primeiro eléctrodo, em que o primeiro material adesivo é um material condutor sob o ponto de vista eléctrico, em que o primeiro material adesivo liga o primeiro eléctrodo a ferida quando o sistema de electrodos é aplicado a ferida e em que o primeiro material adesivo está ligado ao primeiro electrodo de tal modo que (a) quando o sistema de eléctrodos é aplicado a ferida e (bj quando o primeiro eléctrodo se centra sobre a ferida, o primeiro eléctrodo não está directamente em contacto com a ferida; e um segundo electrodo (24) ligado a estrutura de suporte, em que o segundo electrodo rodeia o primeiro eléctrodo na estrutura de suporte e em que (a) quando o sistema de eléctrodos é aplicado a ferida e (b) quando se aplica um potencial de voltagem através do primeiro e do segundo electrodos, a corrente vai passar entre o primeiro e o segundo tiècfpassando assim através da ferida.
2. Sistema de eléctrodos definido de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de compreender ainda um elemento isolador sob o ponto de VtM&ã eléctrico Ligado a estrutura de suporte que está drsposta entre o primeiro e o segundo eléctrodos.
3. Sistema de eléctrodos definido de acordo com a reivindicação i ou 2, caracterizado peio facto de compreender ainda uma fonte de energia que está configurada para aplicar um potencial de voltagem entre o primeiro e o segundo eléctrodos.
4. Sistema de eléctrodos definido de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de a fonte de energia estar ligada a estrutura de suporte.
5. Sistema de eléctrodos definido de acordo com as reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo facto de a estrutura de suporte ser permeável ao oxigénio.
6. Sistema de eléctrodos definido de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de a estrutura de suporte ser impermeável à água e ao vapor de água.
7. Sistema de eléctrodos definido de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo facto de o primeiro eléctrodo cobrir toda a ferida quando o sistema de eléctrodos é aplicado a ferida.
8. Sistema de eléctrodos (10) para facilitar a cura de uma ferida ("§0"J'» caracterizado pelo facto ae compreender: um primeiro eléctrodo (22); um primeiro material adesivo (52) ligado ao primeiro electrodo, em que o primeiro material adesivo é um material condutor sob o ponto de vista eléctrico, em que quando se aplica o primeiro eléctrodo a ferida, o primeiro material adesivo cobre toda a ferida e em que o primeiro material adesivo está ligado ao primeiro eléctrodo de tal modo que (a) quando se aplica o primeiro eléctrodo a ferida e (b) quando o primeiro eléctrodo se centra sobre a ferida, o primeiro eléctroao não está directamente em contacto com a ferida; e um segundo eléctrodo (24) que rodeia o primeiro electrodo quando o sistema de electrodos se aplica a ferida, em que (a) quando o sistema de eléctro-dos é aplicado a ferida e (b) quando se aplica um potencial de voltagem através do primeiro e do segundo eléctrodos, a corrente vai passar entre o primeiro e o segundo electrodos, passando assim através da ferida.
9. Sistema de electrodos definido de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de compreender ainda um elemento isolante sob o ponto de vista eléctrico que está disposto entre o primeiro e o segundo eléctrodos quando o sistema de eléctrodos se aplica a ferida.
10. Sistema de eléctrodos definido de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo facto de compreender ainda um uma fonte d.e energia que está configurada para aplicar um potencial de voltagem entre o primeiro e o segundo eléctrodos.
11. Sistema de electrodos definido de acordo com uma qualquer das reivindicações 3 a 7 ou 10, caracterizado pelo facto de a fonte de energia estar configurada para aplicar um potencial de voltagem cocstante entre o prineiro e c segundo eiectrodos.
12. Sistema de eiéctrodos definido de acordo com uma qualquer das reivindicações 3 a 7 ou 10, caracterizado pelo facto de a fonte de energia estar configurada para fazer com que uma corrente constante passe entre o primeiro e o segundo eiéctrodos.
13. Sistema de eiéctrodos definido de acordo com uma qualquer das reivindicações 3 a 7 ou 10, caracterizado pelo facto de a fonte de energia estar configurada para aplicar um potencial de voltagem, variando no tempo, entre o primeiro e o segundo eiéctrodos.
14. Sistema de eiéctrodos definido de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de a fonte de energia estar configurada para mudar as polaridades do primeiro e do segundo eiéctrodos quando, com a variação do tempo, se aplica um potencial de voltagem entre o primeiro e o segundo electrodos.
15. Sistema de electrodos definido de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo facto de a corrente que se desenvolve passar entre o primeiro e o segundo eiéctrodos, o que provoca uma densidade de corrente dentro do intervalo de I e 10.000 pÂ/cnr qtsí ocorre através da área da ferida.
16. Sistema de eiéctrodos definido de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo facto de a corrente que se desenvolve passar do primeiro eléctrodo através da ferida para o segundo eléctrodo.
17. Sistema de eléctrodos definido de accrdo com uma qualquer das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo facto de a corrente qce se desenvolve passar do segundo eléctrodo através da ferida para o primeiro eléctrodo.
18. Sistema de eléctrodos definido de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo facto de compreender ainda um segundo material adesivo ligado ao segundo eléctrodo, em que o segundo material adesivo liga o segundo eléctrodo a pele que rodeia a ferida quando o sistema de eléctrodos e aplicado a ferida.
19. Sistema de eléctrodos definido de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo facto de o primeiro eléctrodo e o segundo eléctrodo se seleccionaram no grupo que consiste num metal fino, um depósito metálico, uma folha metálica e hidrogéis condutores.
20. Sistema de eléctrodos definido de acordo com uma qualguer das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo facto de compreender ainda um indicador visual que permita ao utilizador determinar se e como esta a funcionar o sistema de eléctrodos. Lisboa, 14 de Setembro de 2007
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