PT1389931E

PT1389931E - Telefone portátil com câmara

Info

Publication number: PT1389931E
Application number: PT02738965T
Authority: PT
Inventors: Niels Vrijlandt; Justus Laurens Herder
Original assignee: Gerome B V
Priority date: 2001-05-30
Filing date: 2002-05-29
Publication date: 2007-05-31
Also published as: DK1389931T3; ES2283568T3; US20040195883A1; EP1389931B1; NL1018178C2; ATE355778T1; WO2002096240A1; DE60218655D1; DE60218655T2; CA2447605A1; US20080106133A1; EP1389931A1

Description

DESCRIÇÃO "ASSENTO PARA SUPORTAR UM CORPO OU PARTE DE UM CORPO" A invenção refere-se a um assento para suportar um corpo ou parte de um corpo, compreendendo uma parte de base e, pelo menos, uma parte de suporte para suportar o corpo ou a parte do corpo, estando a parte de suporte situada, ou podendo ser colocada, numa posição de altura nominal estabelecida em relação à parte de base.

Um assento deste tipo é conhecido, por exemplo, na forma de uma cadeira de escritório. As cadeiras de escritório conhecidas estão disponíveis em várias formas de realização e, frequentemente, têm diversos instrumentos de regulação. 0 assento é regulável em altura e em várias posições angulares. 0 encosto e os braços são também normalmente reguláveis em várias posições. 0 objectivo destes instrumentos de regulação é o de evitar queixas físicas e psicossomáticas que resultam de se estar sentado durante períodos longos, por exemplo quando se trabalha em frente de um VDU.

Um assento regulável é conhecido a partir do documento GB 1423130 A. O objectivo da presente invenção é proporcionar um assento melhorado do tipo mencionado no preâmbulo, em que as queixas físicas e psicossomáticas supra mencionadas são evitadas de uma forma ainda mais eficiente. 1

Este objectivo é alcançado de acordo com a invenção pelas características da parte caracterizante da reivindicação 1. A invenção é baseada na percepção de que um suporte de corpo dinâmico assegura mais movimento enquanto uma pessoa está sentada numa cadeira, o que, muito provavelmente actua de forma preventiva contra queixas físicas e psicossomáticas. Estes movimentos devem ser executados, sem que se tenha de executar todo o tipo de regulações na cadeira. Por outro lado, estes movimentos devem correr dentro de tolerâncias limitadas, visto que, de outra forma, estar sentado na cadeira traz uma sensação de instabilidade.

As formas preferidas de realização do assento de acordo com a invenção são especificadas nas reivindicações subsequentes. A invenção será explicada com maior detalhe na descrição que se segue de várias formas de realização preferidas do assento de acordo com a invenção na forma de uma cadeira, em particular uma cadeira de escritório, com referência ao desenho, em que: A Fig. 1 é uma vista lateral de uma cadeira de escritório de acordo com a invenção; A Figura 2 mostra uma parte da cadeira de escritório da

Fig. 1 numa escala aumentada; A Fig. 3 mostra, na forma de diagrama, o mecanismo de compensação com mola utilizado no caso da cadeira de escritório da Fig.l;

As Figs. 4a e 4b mostram o princípio básico de um mecanismo 2 de compensação com mola em duas formas de realização; A Fig. 5 mostra, na forma de diagrama, a margem de deslocamento do assento da cadeira de escritório da Fig. 1; A Fig. 6 mostra uma parte de uma cadeira de escritório com uma forma de realização diferente de um mecanismo de compensação com mola; e A Fig. 7 mostra, na forma de diagrama, um mecanismo de compensação com mola no caso de uma cadeira de escritório em que a peça ponte do assento se pode mover na direcção vertical relativamente ao mecanismo de barras.

Na Fig. 1 é mostrada uma cadeira de escritório de acordo com a invenção. A cadeira de escritório é, essencialmente, projectada como uma cadeira de escritório convencional com um pedestal 1, consistindo numa base 2 em forma de estrela, que é provida de rodízios 3, e um macaco 4 a gás ou outra coluna central com altura regulável assente na base em forma de estrela. Uma parte de suporte para uma parte do corpo assenta no macaco 4 a gás, tendo a referida parte de suporte a forma de um assento 6 fixado a uma peça 5 ponte. A cadeira é ainda provida com um encosto 7 e apoios 8 para os braços. Uma tal cadeira de escritório, que é geralmente conhecida no que respeita às partes supra mencionadas, tem normalmente vários instrumentos de regulação. A altura do assento 6 é regulável por meio de um macaco 4 a gás. 0 assento 6 pode ser inclinado por meio da peça 5 ponte. Para além disso, o encosto 7 e os apoios 8 para os braços são reguláveis em várias posições. Os vários instrumentos de regulação servem para colocar as partes respectivas da cadeira na posição óptima para o utilizador. 3 A cadeira de escritório de acordo com a invenção tem ainda um outro instrumento, cujo propósito é fazer com que o utilizador da cadeira se mova mais enquanto está sentado, por exemplo quando trabalha em frente a um VDU, a fim de impedir queixas fisicas e psicossomáticas em um resultado de se estar sentado durante períodos longos. Este instrumento é composto por um mecanismo de balanço colocado entre a mola 4 a gás e a peça 5 ponte do assento 6, na forma de um mecanismo 10 de compensação com mola, o qual é mostrado com maior detalhe na Fig. 2. Este mecanismo 10 de compensação com mola é projectado de forma a que o assento se possa mover dentro de uma certa margem de deslocamento, pelo menos na direcção vertical relativamente à posição de altura nominal, a qual é determinada pela regulação da altura por meio de um macaco 4 a gás, de forma a que, dentro da referida margem de deslocamento e para uma carga vertical substancialmente igual (parte do peso da cadeira e do utilizador que está sentado na cadeira), o assento possa adoptar várias posições de equilíbrio. O mecanismo 10 de compensação com mola compreende, pelo menos, um mecanismo de barras 11 e 12, consistindo em duas barras paralelas, colocadas uma por cima da outra, barras essas que, por uma extremidade, estão conectadas de forma articulada à peça 5 ponte por meio de articulações 13 e 14 e, pela outra extremidade, estão conectadas de forma articulada ao macaco 4 a gás por meio de articulações 15 e 16. As articulações 15 e 16 podem, se desejado, ser fixadas a uma peça intermédia (que se não mostra aqui) assente no macaco 4 a gás. A peça 5 ponte e o assento nela colocado são, consequentemente, móveis em altura, paralelamente entre si, relativamente ao macaco 4 a gás. Devido à construção do mecanismo de barras, durante um movimento na direcção vertical a peça 5 ponte e o assento 6 efectuarão também 4 um ligeiro movimento na direcção horizontal. A barra 11 superior prolonga-se lateralmente em relação ao ponto 15 de articulação, que se situa em posição oposta ao ponto 13 de articulação. É fixo um cabo 18 à barra 11, próximo da extremidade 17 da parte que se prolonga. 0 referido cabo 18 segue para baixo sobre uma roldana 19 que é concêntrica com o ponto de articulação 16, e fixa a uma mola 20, que está colocada em torno do macaco 4 a gás. A mola 20, em forma de uma mola helicoide, puxa para baixo a extremidade 17 da barra 11 por meio do cabo 18. A constante da mola, da mola 20, é regulável por meio de uma porca 21, que está colocada no interior da mola 20. A porca 21 está colocada numa barra roscada, corespondente o passo da rosca do parafuso corresponde substancialmente, ao passo da mola 20 na posição de descanso. Pinos 22 que se engatam entre as espiras da mola 20 são colocados no lado de fora da porca 21. A porca 21 pode ser aparafusada para cima e para baixo por meio de um manipulo de controlo 23. A fim de se alcançar o efeito desejado da invenção, a constante da mola, da mola 20, deve ser adaptada ao peso do utilizador da cadeira, por forma a que, quando o utilizador está sentado na cadeira e se move ligeiramente, o assento 6 se mova, automaticamente, com o utilizador, sem que seja necessária uma força significativa para que tal se consiga. O utilizador sentado na cadeira experimenta uma sensação de "flutuação" durante este movimento. O principio de um mecanismo de balanço, na forma de um mecanismo de compensação com mola, é conhecido e é descrito, 5 inter alia, nos documentos em EP 0007680 e NL 1009886, cujos conteúdos são aqui referidos. No entanto, mecanismos de balanço, tais como os descritos nas publicações supra mencionadas, nunca foram utilizados no caso de uma cadeira, a fim de dar ao utilizador sentado na cadeira a sensação de "flutuação". O principio e o funcionamento de um mecanismo de compensação com mola, utilizado no caso da cadeira de escritório acima descrita, será explicado com maior detalhe no que se refere à Fig. 3, em que o referido mecanismo é apresentado em forma de diagrama. Faz-se também referência às Figs. 4a e 4b, em que o principio básico de um mecanismo de compensação com mola é mostrado em duas formas de realização exemplificativas.

As várias distâncias R, d, 1 e A estão indicadas na Fig. 3 e nas Figs. 4 a e 4b. A carga G é causada por uma parte do peso da cadeira e do utilizador sentado na cadeira. A altura do ponto de acção da carga G na barra 11, relativamente ao ponto de rotação 15 na barra 11, é indicada por h. A distância entre o ponto de conexão do cabo 18 com a extremidade 17 da barra 11 e o ponto 24 de contacto do cabo 18 com a roldana 19 é 1. O ponto 24 de contacto assenta substancialmente directamente, por baixo do ponto 15 de rotação da barra 11. A distância 1 corresponde à extensão da mola 20 a partir da sua posição de descanso. A constante da mola, da mola 20, é c. O ângulo φ é o ângulo entre a barra 11 e a linha entre o ponto 15 de rotação e o ponto 24 de contacto. A fim de compensar a carga G, para cada ângulo φ da barra 6 11, a energia potencial Epot do mecanismo de compensação com mola deve permanecer constante. “'pot grav elast

Nesta fórmula:

Egrav = energia potencial da c arg a G = G . h = G . d.cos φ ^elast energia potencial da mola 20

c . 1" (área da sup erficie por baixo da caracteristica da mola) = 1/ /2 C (A2 + R2 - 2A . R . COS ) c (A2 + R2) — c . A . R . cos

Se Epot deve permanecer constante para cada ângulo φ, deverá verificar-se a relação seguinte:

G . d = c . A . R

Uma vez que d, A e R são constantes, tal como no caso do mecanismo de compensação com mola da Fig. 3, para uma compensação da carga G para cada ângulo φ, a constante da mola c deve ser, portanto, proporcional à carga G.

No caso da cadeira de acordo com a invenção, a magnitude do intervalo dentro do qual se podem adoptar as várias posições de equilíbrio quando se aplica ao assento a mesma carga vertical, a denominada "intervalo de flutuação", é fixa em aproximadamente 7 30 mm. Um intervalo mais pequeno leva a que o utilizador sentado na cadeira se mova demasiado pouco. Se o intervalo de deslocamento for maior, produz-se uma sensação de instabilidade, e o utilizador que se senta na cadeira tem, primeiro, de ultrapassar uma certa ansiedade antes de poder qozar o "movimento de flutuação". A fim de impedir que o movimento acabe num final abrupto nas extremidades o intervalo de deslocamento, fornece-se uma margem com um certo amortecimento em cada uma das extremidades o intervalo de deslocamento. 0 comprimento destes intervalos de amortecimento é, aproximadamente, 7,5 mm. Este amortecimento pode ser produzido por meio de amortecedores de borracha. A figura 5 mostra em forma de diagrama, os supra mencionados intervalos de funcionamento da cadeira 6. O movimento da cadeira 6 pode ser comparado ao movimento de uma bola num canal com a forma indicada na Fig. 5.

No caso da forma de realização ilustrada nas Figs. 1 e 2, as barras 11 e 12 estão colocados de tal modo que, relativamente à mola 4 a gás, se dirigem para o lado anterior da cadeira. No entanto, é também possível colocar as barras 11 e 12 de forma a que, relativamente à mola 4 a gás, se dirijam para o lado posterior da cadeira. A descrição dá a conhecer um mecanismo de barras composto por duas barras 11 e 12 colocadas uma por cima da outra.

Por razões de projecto, pode ser desejável fazer-se com que cada uma das barras 11 e 12 adapte a forma de barras duplas, sendo as barras parciais fixa em ambos os lados do macaco 4 a gás .

Em vez do mecanismo de barras do tipo descrito acima, podem também utilizar-se molas laminadas, estando as referidas molas laminadas providas de secções de reforço, de forma a que as partes providas com as secções de reforço actuem como barras, e as partes não providas com secções de reforço actuem como articulações. A figura 6 mostra uma forma de realização diferente de um mecanismo de compensação com mola colocado entre a mola 4 a gás e a peça 5 ponte da cadeira 6. Na Fig. 6, peças do mecanismo de compensação com mola que, funcionalmente, correspondem a peças do mecanismo de compensação com mola apresentado na Fig. 2 são indicadas pelos mesmos números de referência, mas providos do prefixo "1". 0 mecanismo de compensação com mola apresentado na Fig. 6 compreende, pelo menos, um mecanismo de barras composto por duas barras paralelas 111 e 112, que são colocadas uma por cima da outra e que, numa das extremidades, estão conectadas de forma articulada por meio de articulações 113 e 114 a uma primeira peça 128 intermédia que está conectada à peça 5 ponte, e que, na outra extremidade, estão conectadas de forma articulada por meio de articulações 115 e 116 a uma segunda peça 129 intermédia que está colocada no macaco 4 a gás.

As articulações 114 e 116 têm, por exemplo, a forma de rolamento de esferas ou mancai de roletes. As articulações 113 e 115 na Fig. 6 têm uma forma de ligações com rolamentos, que têm um atrito muito baixo. As articulações 113 e 115 podiam, no entanto, ter a forma de rolamento de esferas ou mancai de 9 roletes. Pelo menos alguns dos pontos de articulação do mecanismo de barras e da conexão da mola são pontos de articulação com baixo atrito. 0 atrito no mecanismo de compensação com mola é tal que, no essencial, é necessária uma força adicional com um máximo de 25N, em particular um máximo de 10N, para pôr em movimento a parte de suporte no intervalo de deslocamento. 0 mecanismo de compensação com mola compreende ainda uma mola 120, que está activa entre a segunda peça 129 intermédia montada sobre o macaco 4 a gás e a peça 5 ponte do assento 6. A mola 120 está conectada no lado do macaco 4 a gás a uma das extremidades de uma correia 131 flexível, que está fixada, na outra extremidade, na posição de um ponto 132 de fixação, no lado de fora de uma peça 133, que se projecta na direcção lateral e está conectada de forma imóvel à segunda peça 129 intermédia e que tem, pelo menos, uma forma parcialmente cilíndrica circular. A partir do ponto 132 de fixação em diante, a correia 131 flexível assenta, pelo menos parcialmente, no lado de fora da peça 133 de projecção.

Ao lado da peça 5 ponte, a mola 120 fixa-se, na posição de um ponto 134 de fixação, a uma das extremidades de um braço 135. Na outra extremidade, o braço 135 está conectado a uma das extremidades de uma correia 136 flexível, que se fixa, na outra extremidade, na posição de um ponto 137 de fixação, ao lado de fora de uma peça 138, que se projecta na direcção lateral e está conectada de forma imóvel à peça 5 ponte e que é, pelo menos, uma forma parcialmente cilíndrica circular. A partir do ponto 137 de fixação em diante, a correia 136 flexível assenta, pelo menos parcialmente, no lado de fora da parte 138 de projecção. 10

Em alternativa, em vez das correias 131 e 136 flexíveis e das peças 133 e 138 salientes com uma forma parcialmente cilíndrica circular, podem utilizar-se rolamentos de esferas ou mancais de roletes para conectar a mola 120 à segunda peça 129 intermédia e à peça 5 ponte, respectivamente. Podem também conceber-se outras conexões de articulação.

Perto do ponto 134 de fixação, um braço 139 de suporte em forma de L é fixado na extremidade do braço 135, assentado que a extremidade do braço de suporte de encontro a um elemento 140 de rolamento, que está colocado na posição da peça 133 de projecção e, de forma preferida, concentricamente com a superfície externa cilíndrica circular da referida peça de projecção. Em vez da forma em L, o braço 139 de suporte pode ter também uma outra forma. O braço 139 de suporte pode também ser fixado ao braço 135 num outro ponto, por exemplo próximo da peça 138 de projecção. A construção acima descrita é tal que o braço 135 e o braço 139 de suporte que nele se fixa têm sempre a tendência de rodar no sentido contrário aos ponteiros do relógio na Fig. 6, de tal forma que o braço de suporte assenta sempre de encontro ao elemento 140 de rolamento. Como uma instalação de trinco adicional, um batente 141 é ainda colocado sobre a segunda peça intermédia 129, stop esse que impede o braço 135, e o braço de suporte a ele conectado, de poderem rodar inversamente no sentido dos ponteiros do relógio. A força de tracção da mola 120 assegura que as peças 128 e 129 intermédias sejam premidas uma de encontro à outra. Tal 11 significa que, caso as articulações 113 e 115 tenham a forma de ligações com rolamentos, a barra 111 permanecerá no seu lugar. 0 mecanismo de compensação com mola apresentado na Fig. 6 pode ser adaptado ao peso sobre o assento através do regulação da constante da mola, da mola 120, de uma forma semelhante ao do mecanismo de compensação com mola apresentado nas Figs. 1-3. A primeira peça 128 intermédia, naquele caso, está conectada de forma imóvel à peça 5 ponte do assento 6.

No entanto, o mecanismo de compensação com mola apresentado na Fig. 6 pode também ser ajustado de uma outra forma. Para tal fim, a peça 5 ponte do assento é amovível na direcção vertical relativamente à primeira peça 128 intermédia. Tudo isto é mostrado, na forma de diagrama, na Fig. 7. Na Fig. 7, peças que correspondem funcionalmente às peças do mecanismo de compensação com mola mostrado na Fig. 6 são indicadas pelos mesmos números de referência, mas providos do sufixo "a".

Quando a peça 5a ponte é carregada com a carga G, a peça 5a ponte mover-se-á para baixo relativamente à primeira peça 128a intermédia até que a força oposta exercida sobre a peça ponte pela mola 120a seja igual à carga G. Em tal situação, a peça 5a ponte está fixa relativamente à primeira peça 128a intermédia. Esta regulação, que pode ser encarada como uma auto-regulação, reduz-se à regulação da distância A à carga G na fórmula supra mencionada G.d = c.A.R (ver também a Fig. 3 e as Figs. 4a e 4b). A constante da mola C, a distância d e a distância R podem agora permanecer constantes. A fixação da peça 5, 5a, ponte, relativamente à primeira 12 peça 128, 128a intermédia, ser efectuada por meio de diferentes mecanismos de trinco que são conhecidos dos especialistas na técnica. É possível utilizar um mecanismo diferente de compensação com mola ou até um tipo diferente de mecanismo de balanço, em vez do mecanismo de compensação com mola acima descrito.

Pode também conceber-se prover, não só o assento 6 de uma cadeira, mas também os apoios de braços de uma cadeira, com mecanismos de balanço por meio dos quais se alcança um "efeito de flutuação".

De acordo com a ideia subjacente à invenção, é importante para o utilizador de uma cadeira ou afim, em particular de uma cadeira de escritório, começar a movimentar-se o mais facilmente possível. 0 facto é que quanto mais facilmente o utilizador se começar a mover, tanto mais frequentemente começará a mover-se. No entanto, dado o atrito que ocorre no mecanismo de compensação com mola, não é possível pôr o assento em movimento sem alquma força. A requlaçâo do mecanismo de compensação com mola (constante da mola, da mola, ou a posição da peça ponte do assento relativamente à primeira peça intermédia do mecanismo de barras) pode ser também efectuado electronicamente. 0 mecanismo de compensação com mola pode ser continuamente adaptado (possivelmente com um certo atraso no tempo) ao peso do utilizador da cadeira.

Acima descreveu-se uma cadeira de escritório de acordo com 13 a invenção. escritório, exemplo uma A invenção não está limitada a uma cadeira de mas abrange outros elementos de assento, como por simples cadeira ou um banco.

Lisboa, 11 de Maio de 2007 14

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Assento para suportar um corpo ou parte de um corpo, compreendendo uma parte (1) de base e, pelo menos, uma parte (6, 8) de suporte para suportar o corpo ou parte do corpo, estando a parte (6, 8) de suporte situada, ou podendo ser colocada, por meio de instrumentos de regulação, numa posição de altura nominal estabelecida em relação à base (1), caracterizado por a parte (6, 8) de suporte ser suportada por um mecanismo de balanço, o que torna a parte (6, 8) de suporte móvel, pelo menos, na direcção vertical dentro de um certo intervalo de deslocamento em relação à posição de altura nominal, de forma a que, neste intervalo de deslocamento, a parte (6, 8) de suporte pode adoptar várias posições de equilíbrio quando se tem a mesma carga na parte (6, 8) de suporte.
2. Assento de acordo com a reivindicação 1, em que, durante a utilização, a energia potencial da carga conjuntamente com a energia potencial do mecanismo (10) de balanço permanecem constantes nas várias posições de equilíbrio referidas.
3. Assento de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a parte (6, 8) de suporte pode adoptar as várias posições de equilíbrio referidas, sem que seja necessária uma força significativa para que tal seja realizado.
4. Assento de acordo com uma das reivindicações 1-3, em que o mecanismo de balanço é um mecanismo (10) de compensação com mola. 1 Assento de acordo com a reivindicação 4, em que o mecanismo (10) de compensação com mola compreende um mecanismo de barras, consistindo em duas barras (11, 12) paralelas colocadas uma por cima da outra, barras (11, 12) essas que, por uma extremidade, estão conectadas de forma articulada à parte (1) de base e, pela outra extremidade, estão conectadas de forma articulada à parte (6) de suporte ou a uma peça (5) intermédia que deve ser conectada à parte (6) de suporte, estando os pontos (13, 15) de articulação da primeira barra (11) situados à mesma distância um do outro, como os pontos (14, 16) de articulação da outra barra (12), e consistindo também de uma mola (20) que actua entre a parte (1) de base e o mecanismo de barras ou entre a parte (1) de base e a parte (6) de suporte que está conectada ou deve estar conectada ao mecanismo de barras, sendo o mecanismo (10) de compensação com mola regulável de forma a que, para um certo peso na parte (6) de suporte, a parte (6) de suporte esteja sempre em equilíbrio dentro do intervalo de deslocamento. Assento de acordo com a reivindicação 5, em que o mecanismo (10) de compensação com mola é regulável por meio da regulação da constante da mola, da mola (20) . Assento de acordo com a reivindicação 5, em que o mecanismo (10) de compensação com mola é regulável por meio da regulação da posição na direcção vertical de, pelo menos, um dos pontos de acção da mola (20) relativamente ao mecanismo de barras. Assento de acordo com a reivindicação 7, em que a mola está conectada à parte de suporte, sendo a parte de suporte amovível na direcção vertical relativamente à peça 2 intermédia do mecanismo de barras, à qual se pode conectar a parte de suporte, e sendo o mecanismo de compensação com mola regulável através da regulação da posição na direcção vertical da parte de suporte relativamente à peça intermédia.
9. Assento de acordo com a reivindicação 5, em que a mola (120) está conectada à parte de base por meio de uma conexão articulada, e a mola (120) está conectada à parte de suporte por meio de um braço rigido, braço rígido este que está conectado à extremidade apropriada da mola (120) e, pela outra extremidade, está conectada por meio de uma conexão articulada à parte de suporte, estando o braço que se dirige em sentido oposto à extremidade da mola (120) conectado à parte de base, e estando o braço conectado a um braço de suporte cuja extremidade assenta num suporte providenciado na parte de base.
10. Assento de acordo com a reivindicação 9, em que a mola (120) está conectada à parte de base por meio de uma correia flexível (131), que está conectada à extremidade apropriada da mola (120) e cuja extremidade livre passa sobre uma superfície externa cilíndrica circular de uma parte (133) saliente fixa de forma iamovível à parte de base, e a esta está conectada na extremidade, e em que a mola (120) está conectada a parte de suporte por meio de um braço rígido conectado à extremidade apropriada da mola (120) que, pela outra extremidade, está conectada a uma correia (136) flexível, cuja extremidade livre passa sobre uma superfície externa cilíndrica circular de uma parte (138) saliente que está fixa de forma iamovível à parte de suporte e está ligada a esta última na extremidade. 3
11. Assento de acordo com uma das reivindicações 1-5, em que, pelo menos, alguns dos pontos (13, 14, 15, 16) de articulação do mecanismo de barras e da conexão da mola são pontos de articulação com baixo atrito.
12. Assento de acordo com a reivindicação 11, em que o atrito no mecanismo (10) de compensação com mola é tal que, no essencial, é necessária uma força adicional com um máximo de 25N, em particular um máximo de 10N, para pôr em movimento a parte (6) de suporte no intervalo de deslocamento.
13. Assento de acordo com uma das reivindicações 1-12, em que a parte (6) de suporte compreende o tampo de um assento.
14. Assento de acordo com a reivindicação 13, em que o assento é uma cadeira de escritório, e a cadeira de escritório tem um pedestal (1) com uma base em forma de estrela (2) e uma coluna (4) central regulável verticalmente assente na base (2) em forma de estrela, em particular um macaco a gás, uma parte (6) de suporte fixada à coluna (4) central, na forma de um assento fixado a uma peça (5) ponte, e em que o mecanismo de balanço está integrado com a coluna (4) central e a peça (5) ponte.
15. Assento de acordo com uma das reivindicações 1-14 em que a parte (8) de suporte compreende apoios para os braços do assento. Lisboa, 11 de Maio de 2007 4