PT1346594E - Procedimento e dispositivo para recuperação de chamadas num sistema de comunicações sem fios - Google Patents

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Description

ΡΕ1346594 1
DESCRIÇÃO "PROCEDIMENTO E DISPOSITIVO PARA RECUPERAÇÃO DE CHAMADAS NUM SISTEMA DE COMUNICAÇÕES SEM FIOS"
CAMPO A presente invenção diz respeito a comunicações sem fios de dados e de voz. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a um dispositivo para recuperação de chamadas num sistema de comunicações sem fios.
ANTECEDENTES
Um sistema de comunicações sem fios inclui normalmente uma multiplicidade de Estações de Base ("Base Stations - BS's"), cada qual associada a uma célula e/ou sector, em comunicação com múltiplas estações móveis ("Mobile Stations - MS's"). As estações de base são controladas por um Controlador de Estação de Base ("Base
Station Controller - BSC"). À medida que uma estação móvel se desloca ao longo do sistema, a qualidade dos sinais recebidos a partir das estações de base irá sofrer flutuações. Quando uma ligação de comunicação entre uma estação de base e uma dada estação móvel se degradar, é possível evitar a perda de comunicação através do estabelecimento de uma ligação com pelo menos uma outra 2 ΡΕ1346594 estação de base. Um processo de transferência proporciona a iniciação de tal ou tais ligações alternativas de comunicação. Numa situação de transferência, a infra-estrutura negoceia com as diversas estações de base e com a estação móvel (documento US5267261). No entanto, a qualidade do sinal irá muitas vezes deteriorar-se de uma forma demasiado rápida para que a negociação possa prosseguir. E portanto sentida uma certa necessidade para um procedimento e um dispositivo destinados à recuperação de chamadas, numa diversidade de situações. Para além disso, existe uma certa necessidade para um procedimento fiável para recuperação de chamadas num sistema de comunicações sem fios.
SUMÁRIO
Um dispositivo sem fios inclui: (i) um circuito de transmissor; (ii) uma unidade de ajustamento de recuperação que pode ser accionada para gerar uma predeterminada instrução de controlo de potência, na sequência de uma operação de recuperação de chamada; e (iii) uma unidade de ajustamento de potência acoplada à unidade de ajustamento de recuperação e ao circuito de transmissor, podendo esta unidade de ajustamento de potência ser accionada para ajustamento do circuito de transmissor em resposta à instrução de controlo de potência, de acordo com a reivindicação 1. 3 ΡΕ1346594
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
As características, objectivos e vantagens do dispositivo presentemente divulgado tornar-se-ão mais perceptíveis a partir da descrição detalhada seguidamente estabelecida, quando considerada em conjugação com os desenhos nos quais os símbolos de referência semelhantes são correspondentemente idênticos em todos eles, e em que: a Figura 1 ilustra, sob a forma de diagrama de blocos, um sistema de comunicações sem fios; a Figura 2 ilustra, sob a forma de diagrama de blocos, uma parte de um sistema de comunicações sem fios em conformidade com a Figura 1; a Figura 3 ilustra, sob a forma de gráfico em função do tempo, a qualidade de sinal de duas estações de base, num sistema sem fios em conformidade com a Figura 2; a Figura 4 ilustra, sob a forma de diagrama de blocos, uma parte de um sistema de comunicações sem fios em conformidade com a Figura 1 durante a recuperação; a Figura 5 ilustra, sob a forma de gráfico em função do tempo, a qualidade de sinal de duas estações de base num sistema de comunicações sem fios; as Figuras 6A e 6B ilustram, sob a forma de diagrama de fluxos, um procedimento para recuperação de chamadas numa estação de base; as Figuras 7A e 7B ilustram, sob a forma de diagrama de fluxos, um procedimento para recuperação de chamadas numa estação móvel; 4 ΡΕ1346594 a Figura 8 ilustra, sob a forma de diagrama de blocos, as camadas da arquitectura de um sistema em conformidade com a Figura 1; a Figura 9 ilustra, sob a forma de gráfico em função do tempo, a operação de recuperação de chamada de um sistema em conformidade com a Figura 1; a Figura 10 ilustra, sob a forma de gráfico em função do tempo, a iniciação de um nível de potência de transmissão numa estação móvel, na sequência da recuperação de chamada; e a Figura 11 ilustra, sob a forma de diagrama de fluxos, um dispositivo sem fios operando no sistema da Figura 1.
DESCRIÇÃO DETALHADA DO MODELO DE REALIZAÇÃO PREFERIDO
Um procedimento para recuperação de chamadas num sistema sem fios proporciona informação dizendo respeito às células e/ou sectores da vizinhança que estejam disponíveis e sejam capazes de recuperação de chamada, relativamente a uma estação móvel que esteja potencialmente em risco de perder uma ligação de comunicação. Cada uma das estações de base com capacidade para recuperação de chamadas dispõe de um canal padrão para recuperação de chamada de ligação directa, identificado por um código predeterminado. Em alternativa, será atribuído mais do que um canal padrão para recuperação de chamada de ligação directa a cada estação de base da vizinhança, e a estação móvel utiliza uma função de hash com Identificação de Estação Móvel 5 ΡΕ1346594
Internacional ("International Mobile Station Identification- IMSI") , com Identificação Temporária de Estação Móvel Internacional ("Temporary International Mobile Station Identification, TIMSI"), com Número de Série Electrónico ("Electronic Serial Number - ESN"), com tempo de sistema, ou com uma combinação destes, para decidir deterministicamente quais os canais a usar para receber transmissões a partir de cada estação de base com capacidade de recuperação. A estação móvel poderá agora utilizar esse canal para receber sinais, a partir de uma estação de base de recuperação. A estação móvel poderá ser instruída no sentido de combinar os subcanais de controlo de potência provenientes de múltiplas estações de base de recuperação da vizinhança, por intermédio de mensagens de suporte, à medida que a estação móvel acede à estação de base. Isto também pode ocorrer à medida que a estação móvel se desloca para dentro da área de cobertura da estação de base, enquanto a estação móvel se encontra num estado inactivo - isto é, sem ligações de comunicação contínuas -por intermédio de mensagens de canal de tráfego aquando da iniciação da ligação, ou mediante transferência quando se altera o conjunto activo para a estação móvel. A Figura 1 ilustra um sistema de comunicações sem fios 10 dispondo de múltiplas células 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24. As células 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24 comunicam com o BSC 26 por intermédio de uma interface aérea de rádio. Cada uma das células 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24 tem um correspondente conjunto de vizinhança, constituído por 6 ΡΕ1346594 células dentro de uma vizinhança geográfica e/ou de transmissão. A título de exemplo, a célula 18 tem um conjunto de vizinhança que inclui as células 12, 14, 16, 20, 22, 24. Num sistema de transmissão de espectro de dispersão - como por exemplo um sistema de Acesso Múltiplo por Divisão de Código ("Code Division Multiple Access -CDMA") especificado pela "Norma de Compatibilidade entre Estação de Base e Estação Móvel TIA/EIA/IS-95 para Sistema Celular de Espectro de Dispersão de Banda Larga de Modo Duplo" ("TIA/EIA/IS-95 Mobile Station-Base Station Compatibility Standard for Dual-Mode Wideband Spread Spectrum Cellular System"), que será doravante referida como "a Norma IS-95", ou as "Normas TIA/EIA/IS-2000 para Sistemas de Espectro de Dispersão cdma2000" ("TIA/EIA/IS-2000 Standards for cdma Spread Spectrum Systems"), que será doravante referida como "a Norma cdma2000" - os sinais de espectro de dispersão ocupam uma mesma largura de banda de canal, em que cada sinal possui a sua própria e distinta sequência de Ruído Pseudo-aleatório ("Pseudorandom Noise -PN") . 0 funcionamento de um sistema CDMA é descrito na Patente norte-americana com o N° 4901307, intitulada
"SPREAD SPECTRUM MULTIPLE ACCESS COMMUNICATION SYSTEM USING SATELLITE OR TERRESTRIAL REPEATERS", e também na Patente norte-americana com o N° 5103 459, intitulada "SYSTEM AND METHOD FOR GENERATING WAVEFORMS IN A CDMA CELLULAR TELEPHONE SYSTEM", ambas atribuídas ao Requerente do presente pedido de patente. Desta forma, múltiplos utilizadores transmitem mensagens simultaneamente sobre uma mesma largura de banda de canal. 7 ΡΕ1346594 A Figura 2 ilustra uma parte do sistema 10 da Figura 1, incluindo a estação de base 32, etiquetada como BS1, em comunicação com a MS 38. A BS1 32 encontra-se dentro da célula 18 da Figura 1. Duas outras estações de base 34, 36 - respect ivamente etiquetadas como BS2 e BS3
encontram-se respectivamente dentro das células 16, 24. A interface aérea de rádio proporciona o meio para que a Ligação Directa ("Forward Link - FL") estabeleça comunicações da BS1 32 para a MS 38, e a Ligação Inversa ("Reverse Link - RL") da MS 38 para a BS1 32. Note-se que a MS 38 poderá deslocar-se no seio do sistema 10 de tal maneira que se degrade a qualidade do sinal de e para a BS132. Para começar uma chamada, a MS 38 envia transmissões sobre um canal de acesso. As BS132, BS2 34 e BS3 36 enviam mensagens de atribuição de canal sobre um canal de serviço de chamada de pessoas. A atribuição de canal identifica o índice de código de Walsh para cada estação de base. A qualidade de sinal é geralmente medida sob a forma de uma Razão Sinal-Ruido ("Signal to Noise Ratio -SNR"), e pode ser expressa como a relação entre a energia de sinal piloto por chip e a densidade de potência total recebida (Ec/Io) · A Figura 3 ilustra um gráfico da qualidade do sinal para as BS1 32 e BS2 34, tal como é medida na MS 38. A qualidade de sinal para a BS2 34 começa a crescer no instante to e no instante ti ainda está a crescer, acima de um nível de valor limite etiquetado como T_ADD. 0 nível de valor limite T_ADD proporciona um valor ΡΕ1346594 de referência da qualidade de sinal, a partir do qual a MS 38 é instruída para notificar a estação de base no sentido de adicionar uma estação de base ao seu Conjunto Activo ("Active Set - AS"). 0 AS é composto por estações de base que estão a comunicar activamente com a MS 38, quer transmitindo quer recebendo comunicações. 0 AS é normalmente seleccionado a partir de estações de base que estejam num Conjunto Candidato ("Candidate Set - CS") . 0 CS inclui estações de base que sejam candidatas a tornarem-se comunicadoras activas com a MS 38. 0 CS é normalmente seleccionado a partir de estações de base no Conjunto de Vizinhança ("Neighbor Set - NS").
Mantendo-nos na Figura 3, enquanto a qualidade do sinal da BS2 34 está a aumentar, a qualidade do sinal da BS1 32 está a degradar-se. 0 aumento no nivel de energia dos sinais recebidos a partir da BS2 34 adiciona-se à degradação dos sinais provenientes da BS1 32, uma vez que a qualidade de sinal para uma dada estação de base resulta de uma comparação entre a energia do sinal proveniente dessa estação de base e a energia de todos os outros sinais presentes. No instante ti, a MS 38 mede a energia do sinal da BS2 34 acima de T__ADD. Isto dá indicação à MS 38 que é requerida uma acção apropriada, ou seja, constitui um disparador para a transferência. No instante to* a MS 38 transmite para a BS1 32 e para o BSC 26 uma Mensagem de Medição da Intensidade do Piloto ("Pilot Strength Measurement Message - PSMM") contendo informação de medição tanto para a BS1 32 como para a BS2 34. No instante t3, o 9 ΡΕ1346594 BSC 26 estabelece uma ligação, do BSC 26 para a BS2 34, destinada à MS 38. 0 BSC 26 contém um selector. 0 BSC 26 estabelece uma ligação de comunicação constituindo uma rede de comunicação com transporte de retorno ("back haul") intermediária entre a BS1 32, a BS2 34 e o BSC 26, em relação à MS 38. No instante t4, a BS1 32 envia uma Mensagem de Direcção da Transferência ("Hand-off Direction Message -HDM"), contendo informação que identifica a BS1 32 e a BS2 34 e os respectivos índices de código que lhes estão associados para os canais de Ligação Directa (FL), a partir de BS1 32 e BS2 34. Esta informação permite que a MS 38 receba e desmodule os sinais tanto provenientes da BS1 32 como da BS2 34. No instante ts, a MS 38 recebe a HDM proveniente de BS1 32 e começa a desmodular os sinais provenientes de BS2 34 para além dos provenientes de BS1 32. Note-se que, neste exemplo, existe apenas uma nova estação de base envolvida na transferência. No entanto, poderá existir um qualquer número de estações de base envolvidas numa tal situação de transferência, em que essas estações de base que estão em comunicação com a MS 38 formam um AS. Quando a MS 38 recebe sinais, incluindo símbolos, a partir de múltiplas estações de base no AS, a MS 38 pode combinar estes sinais, daí resultando um sinal mais forte. 0 processo de combinação é designado por "combinação atenuada" da FL e é habitualmente realizado numa combinação com razão optimizada, ou seja, com ponderação baseada na qualidade de sinal. No instante t6, a MS 38 envia um reconhecimento relativamente à HDM recebida a partir da BS1 32, ou então uma Mensagem de Conclusão de Transferência 10 ΡΕ1346594 ("Handoff Completion Message -HCM") indicando a conclusão bem sucedida da transferência.
Fazendo de novo referência à Figura 3, poderá ocorrer uma situação em que a qualidade de sinal da BS2 34 aumente muito rapidamente. Neste caso, a intensidade de sinal da BS2 34 relativamente à da BS1 32 estimula a degradação da qualidade de sinal da BS1 32. A MS 38 fica impedida de comunicar com a infra-estrutura antes de receber a informação necessária para a transferência, que poderá ser o desfasamento de Ruido Pseudo-aleatório (PN) necessário para identificar a BS2 34, ou o canal utilizado pela BS2 34 para a MS 38.
Num típico processo de transferência CDMA, à medida que uma estação móvel se desloca desde a área de cobertura de uma estação de base até à área de cobertura de uma outra estação de base, a transferência evita a perda da ligação de comunicação. Num determinado tipo de transferência, a transferência atenuada, a estação móvel mantém ligações simultaneamente com duas ou mais estações de base. A localização actual da estação móvel pode ser considerada como a célula de origem, enquanto a próxima célula para onde se desloca a estação móvel pode ser designada como a célula-alvo. A estação móvel utiliza um receptor do tipo rede de sensores ("rake type") para desmodular os múltiplos sinais recebidos sobre a FL das múltiplas estações de base. Os dois sinais são combinados, deles resultando um sinal composto com melhor qualidade. Embora cada uma das 11 ΡΕ1346594 múltiplas estações de base envolvidas em transferência atenuada desmodule o sinal recebido de forma separada, cada qual irá enviar a informação desmodulada e descodificada para um BSC. 0 BSC contém um selector que selecciona a melhor trama, de entre as várias tramas recebidas. Podem ser usados outros tipos de transferência para uma diversidade de condições e de requisitos do sistema.
Em Transferências Ajudadas por Dispositivos Móveis ("Mobile Assisted Hand-Off - MAHO"), a estação móvel faz uma medição da qualidade de sinal para os sinais piloto da FL, a partir de múltiplas estações móveis. Esta informação é reportada à estação de base de origem. As qualidades de sinal são comparadas com diferentes valores limite para tomar decisões relativamente à adição de estações de base ao AS. Se a qualidade de sinal de um dado piloto for superior a um valor limite de detecção de piloto, T_ADD, então o piloto será adicionado ao AS. Alternativamente, o piloto poderá ser adicionado ao CS em primeiro lugar e só depois ao AS. Com efeito, o valor limite permite que o estado de uma estação de base seja transferido de um conjunto para outro. A recuperação de chamadas proporciona antecipadamente informação à estação móvel, no caso de não ser possível a negociação da transferência. A recuperação de chamadas é inicializada em diversas situações. Em funcionamento normal, a estação móvel e a estação de base utilizam disparadores para determinar o seu correcto 12 ΡΕ1346594 funcionamento. Por exemplo, as estações móveis que operam no sistema 10 utilizam uma diversidade de valores limite para tomada de decisão em relação a qual a informação que deverá ser reportada de retorno à estação de base. Um valor limite atrás discutido neste documento, T_ADD, indica um nivel de qualidade de sinal para adição de uma estação de base ao AS. Quando a estação móvel receber um sinal cuja medição seja superior a T_ADD, a estação móvel movimenta essa estação de base para dentro do CS, procura essa estação de base com maior frequência, e reporta essa condição para o sistema através do seu AS já existente. Um outro valor limite, T_DROP, irá proporcionar um nivel de qualidade de sinal abaixo do qual uma estação de base será retirada do AS. Quando a estação móvel receber um sinal cuja medição seja inferior a T_DROP durante um intervalo de tempo maior do que T_TDROP, a estação móvel reporta esta condição para o sistema através do AS já existente. Em cada um dos casos, as estações de base no AS retransmitem esta informação para um controlador da estação de base.
Para recuperação de chamadas, a estação de base num AS procura por qualquer um disparador, dentro de uma diversidade de possíveis disparadores. Um primeiro tipo de disparador para recuperação de chamada surge quando a qualidade do sinal da FL se encontrar abaixo de um nível de valor limite durante um período de tempo mais longo do que um outro valor limite. Este tipo de disparador irá incluir pedidos provenientes da estação móvel para aumentar o nível de transmissão na estação de base, quando a estação de base 13 ΡΕ1346594 recebe Controlo de Potência ("Power Control - PC") contínuo. Muitas vezes, a estação de base já está a transmitir para a estação móvel a um nível limite de máxima potência. Por exemplo, a transmissão de tráfego da FL é mantida a um nível elevado durante um predeterminado período de tempo. A estação móvel pode enviar muitos pedidos para aumentar a potência, ou seja, comandos do tipo UP. Alternativamente, a estação móvel pode reportar uma abundância de remoções. Uma remoção ocorre quando for recebido mais do que um certo nível limite de bits, sem que haja confiança quanto ao valor pretendido. Numa outra situação, a estação móvel transmite mensagens dando indicação à estação de base que o seu valor de ajuste ("set-point") de anel externo é elevado, ou se encontra ao seu nível máximo permitido, ou a esses níveis durante um período prolongado.
Um segundo tipo de disparador surge quando é esperada uma determinada resposta da estação móvel, mas não é recebida nenhuma resposta, ou é recebida uma resposta diferente. Este tipo de disparador inclui falta de reconhecimento por parte da estação móvel, relativamente a uma mensagem enviada pela estação de base que requeria um reconhecimento. A mensagem poderá ser reenviada um predeterminado número de vezes antes de satisfazer o disparador. Este predeterminado número pode ser fixo ou variável, e alterável ao longo da via aérea. De modo semelhante, a estação de base pode receber repetidas mensagens de RL a partir da estação móvel que requeiram um 14 ΡΕ1346594 reconhecimento, em que as mensagens são recebidas na sequência da transmissão de um reconhecimento por parte da estação de base.
Um terceiro tipo de disparador diz respeito à baixa qualidade da ligação inversa, ou seja, quando a Taxa de Erro de Trama ("Frame Error Rate - FER") da RL estiver acima de um nivel de valor limite. Em alternativa, a RL pode ser mantida a um nivel elevado durante um período de tempo predeterminado. Ainda uma outra situação pode corresponder a um elevado ponto de ajuste da RL. A estação de base a ser adicionada a um AS também dispõe de disparadores de recuperação de chamada que inicializam a acção de recuperação. 0 disparador mais significativo consiste numa notificação proveniente do BSC quanto à existência de um potencial problema com uma dada estação móvel. Numa tal ocorrência, a estação de base começa a procurar sinais a partir da estação móvel. A estação móvel pode também utilizar uma diversidade de disparadores de recuperação de chamada para fazer entrar a recuperação de chamada. Um primeiro tipo de disparador surge quando existir um número anormal de erros nos sinais recebidos. Por exemplo, as remoções de FL ao longo de uma janela móvel podem exceder um predeterminado nível de valor limite. A título de exemplo, o nível de valor limite será de 12 tramas consecutivas a sofrerem remoção. Neste caso, a estação móvel irá desligar a parte de transmissor da estação móvel, e pode voltar a ligar o 15 ΡΕ1346594 transmissor quando pelo menos duas tramas consecutivas FL não tiverem remoções.
Um segundo tipo de disparador de recuperação para a estação móvel surge quando a estação móvel recebe comandos de PC a partir da base, dando instruções para aumentar a potência. A estação de base pode estar a sentir dificuldade em receber os sinais de RL, devido às grandes perdas na trajectória desde a estação móvel.
Um terceiro tipo de disparador de recuperação surge quando uma ou mais mensagens de RL provenientes da estação de base, e que requeiram reconhecimento, não estiverem a ser reconhecidas. Este tipo é designado por disparador de nova tentativa de retransmissão. Do mesmo modo, poderá haver uma resposta inapropriada, ou nenhuma resposta, da estação de base relativamente a uma mensagem proveniente da estação móvel. Um tipo semelhante de disparador surge aquando da recepção de mensagens de FL repetidas requerendo um reconhecimento, na sequência de a estação móvel ter de facto transmitido o reconhecimento.
Um quarto tipo de disparador de recuperação surge quando a estação móvel transmite a um nível elevado durante um período de tempo predeterminado. Neste caso, assume-se que a RL não está a chegar à estação de base com energia suficiente. sao implementados
Num determinado exemplo, 16 ΡΕ1346594 valores limitee- flexíveis para o único, ou para múltiplos dos diversos disparadores de recuperação de chamadas. Os disparadores de recuperação de chamadas podem estar baseados em várias tentativas para transmitir dentro de um sistema 10. Estas tentativas sao muitas vezes realizadas na camada de ligaçao entre sinalizaçao e ligação física. A camada de ligação é identificada como Camada 2 e será discutida mais adiante neste documento fazendo referência à Figura 8. Em sistemas com capacidade de recuperação, como o sistema 10 da Figura 1, a MS 38 executa um processamento de recuperação para manter uma chamada quando a ligação de comunicação, por exemplo a FL, estiver a degradar-se. Frequentemente, será um disparador a inicializar uma operação de recuperação, em que o disparador indica quando um parâmetro ou métrica ultrapassa um valor limite. Estes valores limites- poderão ser dinâmicos, adaptando-se às condições do sistema 10 e do meio envolvente. Da mesma forma, os valores limites- podem ser ajustados com base num registo histórico ou estatístico do funcionamento do sistema 10. O número de transmissões repetidas sobre a RL, ou o tempo decorrido entre remoções consecutivas, ou a desactivação do transmissor da MS 38 podem ser fornecidos em resposta a uma instrução transmitida a partir da infra-estrutura do sistema 10, tais como a BS132 e/ou o BSC26.
Em alternativa, é definido um parâmetro fixo para a acção específica, como por exemplo um especificado número máximo admissível de retransmissões. Alternativamente, a condição 17 ΡΕ1346594 do dispositivo móvel e/ou a localizaçao proporcionam um disparador. A proximidade do nivel de transmissão corrente da MS 38 relativamente a um valor máximo predeterminado pode fazer disparar a recuperação de chamada. Outros disparadores incluem a qualidade da FL conforme foi medida por remoções de transmissões no AS actual, um défice no controlo de potência no seio do anel interno, em que a SNR desejada para a MS 38 é diferente da que foi fornecida pelo anel interno, etc. Ainda noutros exemplos, o parâmetro especifico e a condição do dispositivo móvel podem ser combinados sob a forma de disparadores. A infra-estrutura do sistema 10 pode proporcionar à MS 38 informação de tipo operacional que seja útil na determinação dos valores limite dos disparadores de recuperação de chamadas, e pode utilizar essa informação na selecção de parâmetros fixos proporcionados à MS 38 no sentido de os usar como valores limite de disparadores. Num determinado exemplo, essa informação será o número típico de novas tentativas pela chamada que esteja a enfrentar problemas, ou que tenha caído. Num exemplo alternativo, usa-se a carga da RL para estabelecer e ajustar valores limite. Ainda noutros exemplos alternativos, pode-se utilizar a localização da MS 38 no seio do sistema 10, como por exemplo o sector de uma dada célula. Ainda noutros exemplos, é considerado o dia da semana e/ou a hora do dia, em coordenação com padrões de tráfego móvel já conhecidos. Uma combinação de quaisquer uns destes mecanismos pode também ser implementada quando aplicável, ou se for necessário. 18 ΡΕ1346594
No sistema 10 das Figuras 1 e 2, cada estação de base 32, 34, 36 transmite informação de suporte para as estações móveis com as quais ela comunica. A informação de suporte para cada BS32, 34, 36 inclui a sua correspondente lista de estações de base da vizinhança. A lista das estações de base da vizinhança identifica os correspondentes desfasamentos de código de Ruído Pseudo-aleatório (PN) das estações de base da vizinhança.
Fazendo referência à Figura 4, o BSC 26 responde a qualquer um dos diversos disparadores através do estabelecimento de uma conexão com transporte de retorno com BS1 32 e BS2 34. De acordo com um exemplo, o procedimento de recuperação de chamada 100 é inicializado tal como se ilustra na Figura 6. 0 gráfico específico da qualidade de sinal para um exemplo está ilustrado na Figura 5. Neste exemplo, há tempo para identificar a MS 38 como tendo um problema potencial.
No procedimento de recuperação de chamada 100 de um exemplo, ilustrado nas Figuras 6A e 6B, na etapa 102 a BS1 32 envia à MS 38 atribuições de canal padrão para o conjunto da(s) estação(ões) de base da vizinhança. As estações de base no conjunto das da vizinhança são unidades com capacidade de recuperação, dispondo do necessário software e/ou hardware para implementar uma recuperação de chamada, e tendo área(s) de cobertura que se sobrepõem às da estação de base que envia o conjunto de vizinhança. As 19 ΡΕ1346594 atribuições de canal padrao identificam o índice de código de canal padrão utilizado pelas estações de base dentro do conjunto de vizinhança, incluindo o código para a BS234.
Cada uma das estações de base, no conjunto de vizinhança, que dispõem de capacidade de recuperação apresentam um código de dispersão padrão que irá ser usado para identificar uma estação móvel, em caso de necessidade de recuperação de chamada. 0 código de dispersão de um determinado exemplo será um código de Walsh específico. A BS2 34 envia um disparador de nova tentativa de retransmissão para a MS 38 na etapa 104. 0 disparador de nova tentativa de retransmissão define o número de novas tentativas que a MS 38 irá permitir antes de inicializar as operações de recuperação de chamada. A BS132 irá então determinar se terá surgido um disparador de recuperação, no losango de decisão 106. Se não tiver surgido um disparador de recuperação, o processamento espera pelo aparecimento de um disparador. Tendo surgido um disparador, o processamento prossegue para a etapa 108 para instruir todas as estações de base no NS da BS1 32 no sentido de transmitirem sobre os seus respectivos canais padrão correspondentes à MS 38. Note-se que algumas das estações de base dentro do NS poderão não ser capazes de estabelecer uma ligação de comunicação, dada a fraqueza da FL ou RL, embora cada estação de base dentro do NS comece a transmitir para a MS 38. As múltiplas transmissões proporcionam um sinal de FL mais forte na MS 38, e uma RL mais fiável para o BSC26.
Note-se que, de acordo com o presente exemplo, o 20 ΡΕ1346594 número de novas tentativas de uma mensagem de RL, ou o intervalo de tempo permitido para remoções consecutivas, é determinado pelo BSC26 e fornecido à MS 38 por intermédio de mensagens dedicadas de ligações via rádio e por radiodifusões. Um exemplo alternativo utiliza um parâmetro fixo, distinto dos outros parâmetros. Um determinado exemplo incorpora uma função das condições do dispositivo móvel. Nas condições do dispositivo móvel pode ser considerada qual a proximidade a que o actual nível de transmissão da MS 38 se encontra em comparação a um nível de transmissão máximo. Do mesmo modo, uma outra condição do dispositivo móvel irá considerar a qualidade da FL, por exemplo as remoções no actual AS. Ainda uma outra condição do dispositivo móvel irá considerar um défice de anel interno. 0 défice de anel interno representa a diferença entre uma SNR alvo e a SNR que é emitida pelo PC (Controlo de Potência) do anel interno. Outro exemplo combina a condição do dispositivo móvel com o tipo de transmissão. 0 número permitido para novas tentativas pode ser ajustado de acordo com dados estatísticos que digam respeito a chamadas caídas ou chamadas com problemas. Por exemplo, poderá existir um número médio de novas tentativas acima do qual a maior parte das chamadas com problemas não são recuperadas. Outras considerações incluem a carga da RL, a localização da MS 38, e/ou a hora do dia ou a data.
Neste último caso, certos padrões do tráfego móvel afectam o número de dispositivos móveis que requerem uma rápida recuperação de chamada. 21 ΡΕ1346594
Mantendo-nos na Figura 6A, o BSC 26 determina o actual AS da MS na etapa 110. O BSC 26 irá então inicializar um temporizador de HDM na etapa 112 e transmitir a HDM na etapa 114. Neste momento, o sistema 10 pretende mover as ligações de comunicação para fora dos canais padrão. Os canais padrão estão disponíveis para serem usados por qualquer uma das estações móveis no interior do sistema 10 e, nestas circunstâncias, a utilização deverá ser optimizada. Enquanto a MS 38 utilizar um dado canal padrão, esse canal não estará disponível para ser usado por outra estação móvel. As estações de base no NS são instruídas para inicializar transmissões sobre um canal alternativo ou novo canal, em paralelo com as transmissões sobre o canal padrão. Esta é a iniciação de uma condição de transferência.
Se o BSC 26 tiver recebido uma mensagem da MS 38 indicando que a transferência está concluída, no losango de decisão 118, o processamento prossegue para a etapa 120 para interromper as ligações de comunicação da MS 38 com elementos do NS sobre os canais padrão. O processamento prosseguirá então para a etapa 124. Por outro lado, se não for recebida a mensagem indicando transferência concluída, o BSC 26 verifica se o temporizador de HDM terá expirado, no losango de decisão 122. Se o temporizador de HDM tiver expirado, o apropriado canal padrão termina as transmissões para a MS 38, a recuperação de chamada é cancelada na etapa 124, e a utilização tanto do canal padrão como do novo 22 ΡΕ1346594 canal é interrompida na etapa 125. 0 funcionamento normal é retomado na etapa 126. Se o temporizador não tiver expirado, no losango de decisão 122, o processamento volta a esperar pela mensagem proveniente da MS 38 de que a transferência foi concluída, no losango de decisão 118. A Figura 6B detalha uma parte do procedimento 100, em que a etapa 110 é ilustrada como a inicialização de um temporizador, na etapa 130. 0 BSC26 verifica a existência de uma PSMM proveniente da MS 38, no losango de decisão 132. Se a PSMM tiver sido recebida, o processamento prossegue para a etapa 134 para fazer com que o AS integre as estações de base da vizinhança incluídas na PSMM. Se nenhuma PSMM tiver sido recebida, o processamento prossegue para o losango de decisão 138 para determinar se o temporizador (inicializado na etapa 130) terá expirado. Se o temporizador tiver expirado, o processamento prossegue para o losango de decisão 144. Se o temporizador não tiver expirado, o processamento regressa ao losango de decisão 132.
Depois de o AS ter sido estabelecido na etapa 134, se a RL estiver para ser melhorada, o BSC 26 determina, no losango de decisão 136, se existem quaisquer estações de base da vizinhança não incluídas na PSMM que tenham adquirido o sinal - ou sinais - da MS 38, no losango de decisão 140. Essas estações de base da vizinhança são designadas por Vizinhos de Audição ("Hearing Neighbors -HN") e são adicionadas ao AS na etapa 142. O processamento regressa então à etapa 112 da Figura 6A. 23 ΡΕ1346594
Se o temporizador tiver expirado sem ter sido recebida uma PSMM, o BSC26 determina, no losango de decisão 144, se houve quaisquer estações de base da vizinhança que tenham adquirido o sinal - ou sinais - de RL da MS 38, ou seja se existem HN. Caso tenha havido, faz-se com que o AS inclua estes HN na etapa 146. Se não tiverem sido encontrados HN, no losango de decisão 144, a recuperação de chamada irá então terminar na etapa 148 e a chamada é concluída.
No losango de decisão 110, o procedimento verifica se o transmissor da MS 38 está desligado. Se o transmissor estiver desligado, o BSC26 dá instruções à MS 38 para ligar o transmissor, na etapa 110.
Na Figura 7, é ilustrado um procedimento 200 para recuperação de chamadas de estação móvel. Na etapa 202, a MS 38 comunica com as estações de base no AS (0) . Isso identifica o corrente AS. Se tiver surgido um disparador de recuperação, no losango de decisão 204, o processamento prossegue para o losango de decisão 208. 0 disparador de recuperação pode consistir num daqueles que foram anteriormente discutidos, ou numa indicação alternativa de que a MS 38 necessita de uma operação do tipo resgate, isto é, a MS 38 estará provavelmente a perder a ligação de comunicação de FL. Se não tiver surgido nenhum disparador, o funcionamento normal é retomado na etapa 206. No losango de decisão 208 determina-se se o transmissor da MS 38 está - 24 - ΡΕ1346594 activado. Se o transmissor estiver activado, o processamento prossegue para a etapa 214 e, se não estiver, a MS 38 verifica a existência de uma condição de disparo no losango de decisão 210. Se existir uma condição de disparo que indique à MS 38 para desactivar o transmissor, será então tomada a adequada medida na etapa 212 e o processamento prossegue para a etapa 214. Se nenhum disparador indicar que o transmissor deva ser desactivado, então o processamento prossegue para a etapa 214. Na etapa 214, é estabelecido um temporizador de espera. 0 temporizador de espera é avaliado no losango de decisão 216 e, se tiver expirado, o temporizador de recuperação é iniciado na etapa 218. Se o temporizador de espera não tiver expirado, então o processamento prossegue para determinar se a MS 38 terá regressado a um modo de funcionamento normal, no losango de decisão 222. 0 funcionamento normal continua a partir da etapa 206, ou então o processamento volta a aguardar pela expiração do temporizador de espera.
Mantendo-nos na Figura 7, e partindo da etapa 218 para o caso do transmissor da MS 38 estar desactivado, tal transmissor será activado na etapa 220. A MS 38 transmite um predeterminado preâmbulo durante um período de tempo Y. 0 preâmbulo fornece informação acerca da transmissão da MS 38, mas não consistindo em dados ou símbolos correntes. A MS 38 transmite a informação de PSMM na etapa 228. No losango de decisão 228, caso tenha sido recebida HDM, ou se foi recebido algum reconhecimento de confirmação da PSMM, a 25 ΡΕ1346594 MS 38 prossegue, aguardando durante um predeterminado período de tempo X, após o qual o AS é actualizado. Se não foi recebida nenhuma HDM nem reconhecimento de PSMM no losango de decisão 230, o processamento prossegue para o losango de decisão 232 para verificar se a PSMM não terá sido transmitida mais do que um número máximo de vezes permitido. Se a PSMM puder ser reenviada - ou seja, não tendo o valor máximo sido atingido - o processamento regressa à etapa 228 e a PSMM é reenviada. No entanto, caso o valor máximo tenha sido atingido, o processamento prossegue para a etapa 236 e é concluída a recuperação de chamada.
De acordo com um procedimento alternativo para recuperação de chamadas, o BSC 26 notifica todas as estações de base vizinhas da BS1 32 com capacidade de recuperação, relativamente à existência de um potencial problema. 0 BSC dá instruções à MS 38 para ligar a parte de transmissor da MS 38 e instrui a estação ou estações de base no conjunto de vizinhança para escutar a MS 38. Em caso de detecção ou aquisição de um sinal a partir da MS 38, cada estação de base no conjunto de vizinhança transmite um relatório. Os relatórios são recebidos a partir de um subconjunto de estações de base, em que o subconjunto pode incluir todas as estações de base no conjunto de vizinhança, ou uma parte das estações de base. O BSC 26 notifica a MS 38 relativamente aos canais padrão de cada estação de base no subconjunto. As estações de base do subconjunto irão seguidamente utilizar o apropriado canal padrão para inicializar a comunicação com a MS 38. 26 ΡΕ1346594
Ainda num outro procedimento, é determinado um subconjunto do conjunto de vizinhança com base numa PSMM que tenha sido a mais recentemente transmitida. Existe um problema devido ao facto de a última PSMM transmitida poder não ter sido correctamente recebida, caso em que a PSMM usada para identificar o subconjunto estará incorrecta. A titulo de exemplo, quando a última PSMM recebida identificar BS1 32 e BS3 36, mas a MS 38 tiver enviado uma subsequente PSMM identificando BS1 32 e BS3 34 que não foi recebida, a recuperação de chamada será abortada. 0 BSC26 estabelece uma rede com transporte de retorno com a BS3 36, e a BS3 36 começa a transmitir para a MS 38 sobre um canal padrão. Infelizmente, a MS 38 irá assumir que a comunicação irá ser estabelecida com a BS2 34 para recuperação de chamada e prepara-se para a exclusão sobre um diferente canal padrão. 0 excedente de transmissão a partir da BS3 36 será desperdiçado e acaba por de facto criar mais ruído no sistema 10.
Quando é inicializada a recuperação de chamada pela MS 38, pode ser utilizado um temporizador para atrasar tal inicialização na sequência do surgimento de um disparador de recuperação de chamada. 0 período de tempo do temporizador pode ser estabelecido pelo BSC26. Quando o temporizador expirar, a MS 38 transmite um preâmbulo sobre um canal piloto de RL. 0 preâmbulo inclui uma mensagem de recuperação de chamada. Num determinado exemplo, o preâmbulo será uma constante predeterminada que pode ser 27 ΡΕ1346594 estabelecida pelo BSC26. Num exemplo alternativo, o preâmbulo será de um comprimento variável determinado pelo operador do sistema. Subsequentemente à transmissão do preâmbulo, a MS 38 envia uma mensagem dizendo respeito à(s) mudança(s) de FL. A mensagem poderá ser uma PSMM. A mensagem poderá ser enviada um certo número de vezes para garantir a recepção por parte da BS2 34.
Combinando os procedimentos acima referidos obtêm-se diversas vantagens na recuperação de chamadas. Num determinado exemplo, um procedimento de recuperação de chamadas é baseado no meio de transmissão de rádio da estação de base da célula de origem. Quando for pequeno o número das estações de base da vizinhança que têm capacidade de recuperação, por exemplo apenas 2, o BSC26 irá instruir todas as da vizinhança para transmitirem sobre os respectivos canais padrão. 0 AS é actualizado e o transmissor da MS 38 é activado sem um atraso. Para maiores conjuntos de vizinhança que tenham capacidade de recuperação, o BSC 26 irá instruir as estações de base da vizinhança no sentido de escutarem sinais provenientes da MS 38. Após um atraso introduzido na espera para que as estações de base da vizinhança possam reportar sobre a sua capacidade para receberem sinais provenientes da MS 38, aquelas estações de base da vizinhança que escutam serão instruidas no sentido de usarem os canais padrão. Da mesma forma, se for recebida uma PSMM a partir da MS 38 dentro de um predeterminado periodo de tempo, aquelas estações de base que foram identificadas pela PSMM serão instruidas no 28 ΡΕ1346594 sentido de usarem canais padrão. Note-se que quando a FL está a funcionar correctamente, o que é definido por um número fixo de tramas boas consecutivas, os comandos de PC enviados através do subcanal de PC são considerados válidos. A Figura 8 ilustra a arquitectura do sistema de comunicações sem fios 10 da Figura 1, num formato de estrutura em camadas. A arquitectura 700 inclui três camadas: uma camada de sinalização 702; uma camada de ligação 704; e uma camada física 706. A camada de sinalização 702 disponibiliza sinalização de camada superior 708, os serviços de dados 710 e os serviços de voz 712. A camada de sinalização 702 proporciona a voz, dados em pacotes, dados de circuito simples, e serviços simultâneos de dados em pacotes e de voz. Nesta camada são fornecidos protocolos e serviços correspondentes às duas camadas de baixo. A camada de ligação 704 é subdividida numa subcamada de Controlo de Acesso à Ligação ("Link Access Control - LAC") 714 e numa subcamada de Controlo de Acesso ao Meio ("Médium Access Control - MAC") 716. As aplicações e os protocolos de camada de sinalização 712 utilizam os serviços prestados pela subcamada de LAC 714. A camada de ligação 704 serve como uma interface entre, por um lado, os protocolos de nível superior e as aplicações da camada de sinalização 702 e, por outro lado, a camada física 706. A subcamada de MAC 716 inclui ainda o bloco de distribuição de multiplexagem e de Qualidade de Serviço ("Quality of Service - QoS") 722. A camada de ligação 704 29 ΡΕ1346594 faz o acoplamento da camada de sinalização 702 à camada física 706. A camada física 706 é constituída pelo canal físico 724 de transmissão. A Figura 9 disponibiliza um cenário de temporização para funcionamento do sistema 10 da Figura 1, de acordo com um exemplo. É aqui feita referência aos procedimentos das Figuras βΑ, 6B e 7. 0 eixo horizontal representa o tempo e o eixo vertical representa os vários canais utilizados para transmissão. A estação de base da célula de origem, BS132, é disponibilizada a meio, onde a informação é transmitida através de um canal de tráfego para a MS 38. Estão ilustrados dois canais para a MS 38: um canal de transmissão Tx e um canal receptor Rx. São ilustrados dois cenários para o canal receptor: Rxx e Rx2. Também está ilustrada uma estação de base da vizinhança que consiste numa estação de base alvo, BS2 34. 0 canal padrão e um novo canal estão ambos ilustrados. 0 novo canal é o canal a ser utilizado para comunicação com a MS 38 após transferência. 0 processamento começa com a MS 38 a receber transmissões a partir de um primeiro AS, identificado como AS (0) . A MS 38 está simultaneamente a transmitir sobre um canal de tráfego para a célula de origem BS1 32. No instante ti surge um disparador de recuperação de chamada. Tanto a MS 38 como a BS1 32 reconhecem o disparador. Note-se que o disparador pode ser uma ocorrência comum, como por exemplo contínuos pedidos de PC da MS 38 para a BS1 32 no sentido de aumentar a potência de transmissão da FL, ou poderão ser ocorrências separadas para a MS 38 e para a 30 ΡΕ1346594 BS1 32. Além disso, a MS 38 e a BS1 32 poderão não reconhecer o(s) disparador(es) ao mesmo tempo. Muitas vezes, a MS 38 pode estar em condições de reconhecer um disparador antes da BS1 32, no decurso de falhas de FL.
Quando o disparador é identificado no instante ti, o BSC 26 inicializa uma transmissão de canal padrão a partir da estação de base da vizinhança BS234. No instante 12, a BS2 34 começa a transmitir sobre o canal padrão para a MS 38. A transmissão é paralela com a mesma transmissão feita a partir da BS1 32. Quando surge o disparador, a MS 38 desactiva o transmissor durante um predeterminado período de tempo de espera. No instante t3, termina o período de espera e a MS 38 transmite o preâmbulo durante um período de tempo Y. Ao mesmo tempo, o AS da MS 38 é alterado de AS (0) para AS(1). As estações de base identificadas no AS (1) serão todas as estações de base citadas na última PSMM. Num exemplo alternativo, o AS(1) pode consistir em todas as estações de base da vizinhança da BS132 e na própria BS1 32 .
No instante t4, o preâmbulo termina e a MS 28 começa a transmitir a PSMM actual. Em resposta à recepção da PSMM no instante ts, a BS132 e a BS2 34 transmitem uma HDM no instante t6. A HDM sinaliza a mudança do AS para AS (2) no instante ts· Note-se que uma PSMM seguinte é enviada no instante t7, sendo enviadas PSMM periodicamente ou de forma contínua para identificar sinais recebidos na MS 38. 31 ΡΕ1346594
No instante te, a BS2 34 começa a transmissão para a MS 38 sobre o novo canal. A MS 38 transmite uma HCM que desencadeia a conclusão das transmissões para a MS 38 sobre o canal padrão, no instante t9. Num determinado exemplo, a HCM é transmitida periodicamente ou de forma continua até que a sua correcta recepção seja reconhecida pela estação de base. No cenário ilustrado na Figura 9, a recuperação de chamada começa no instante t2 e termina no instante t9. No instante t9 a transferência está concluída e a BS2 34 é a actual estação de base da célula de origem para a MS 38.
Um cenário alternativo é ilustrado para o canal de receptor Rx2. Neste caso, o AS(0) permanece activo até ao instante ts- Depois do instante ts, a MS 38 continua a receber a partir do AS(0) durante um predeterminado período de tempo X, após o qual há uma mudança para AS (1) . Isto proporciona um tempo extra para que o lado da estação de base determine, relativamente a um subconjunto de vizinhança de BS1 32 com capacidade de recuperação, qual a transmissão à MS 38 para recuperação. No instante ts existe uma subsequente mudança de AS(1) para AS(2) em resposta à HDM. Este cenário corresponde ao procedimento em que apenas aquelas estações de base da vizinhança que têm capacidade para adquirir sinais a partir da MS 38 são instruídas para transmitir através dos respectivos canais padrão.
Uma vez que a recuperação de chamada esteja concluída e a transferência tenha sido realizada, a MS 28 32 ΡΕ1346594 deve determinar um nível inicial de potência de transmissão. De acordo com um exemplo, o sistema 10 da
Figura 1 usa um controlo de potência em anel fechado para ajustamento dos níveis de potência de transmissão. Modelos de realização alternativos poderão utilizar um método adicional de controlo de potência em anel aberto. A designação anel aberto refere-se à operação controlada por transmissor (quer seja estação de base ou estação móvel), em que o receptor não está directamente envolvido. Por exemplo, um determinado controlo de potência em anel aberto de ligação inversa solicita que o dispositivo móvel ajuste a potência de transmissão de ligação inversa, com base no nível de potência dos sinais recebidos a partir da estação de base, através da ligação directa. 0 controlo de potência em anel fechado expande a operação em anel aberto, com o que o receptor participa de forma activa na tomada de decisão do ajustamento de potência. Por exemplo, para controlo de potência em anel fechado de RL, a estação de base compara o nível de potência dos sinais recebidos a partir de um dado dispositivo móvel com um valor limite. A estação de base irá em seguida instruir o dispositivo móvel para aumentar ou diminuir a potência de transmissão da ligação inversa com base na comparação. De modo recíproco, o dispositivo móvel monitoriza o nível de potência dos sinais recebidos sobre a FL, e fornece o retorno para a estação de base acerca da qualidade da FL. A operação em anel fechado é utilizada para compensar as flutuações de potência associadas com desvanecimento, como por exemplo o desvanecimento de Raleigh, de uma dada ligação. 33 ΡΕ1346594
Imediatamente após o temporizador de espera ter expirado, e antes do estabelecimento do controlo de potência, a MS 38 começa a transmitir a um nível de potência inicial. 0 nível de potência de transmissão de RL pode retomar o valor que tinha imediatamente antes da desactivação do transmissor da MS 38. 0 nível de potência pode permanecer neste nível inicial até que o controlo de potência em anel fechado reentre em acção.
Num modelo de realização alternativo, o nível de potência é inicializado no último nível antes da desactivação do transmissor e vai depois sendo gradualmente aumentado a uma predeterminada taxa até que o controlo de potência reentre em acção. A taxa de aumento é normalmente estabelecida pela BS132 e/ou BS2 34, e pode consistir num valor fixo ou variável. Os aumentos irão prosseguir até que o controlo de potência em anel fechado de RL reentre em acção.
Um outro modelo de realização inicia a recuperação com controlo em anel aberto baseado na potência total recebida na banda. Este modo de actuação é semelhante ao modo de actuação para acesso definido nas Normas IS-95 e IS-2000. Isso pode ser corrigido para múltiplas estações de base de ligação directa visíveis para a MS 38. 0 controlo em anel aberto irá prosseguir até que o controlo de potência em anel fechado reentre em acção. A Figura 10 ilustra os ajustamentos de potência de acordo com este 34 ΡΕ1346594 exemplo. 0 eixo horizontal representa o tempo e o eixo vertical representa o nivel de potência de transmissão. Num primeiro instante ti, a potência de transmissão encontra-se a um nivel de potência inicial. Decorrido um primeiro período de tempo, no instante t2 a potência de transmissão é aumentada por um predeterminado valor de incremento. 0 valor do incremento pode ser um valor fixo ou poderá ser variável, tanto podendo aumentar como diminuir à medida que o tempo avança. Num determinado exemplo, o valor do incremento é adaptativo e responde às condições do sistema 10, em que o valor do incremento pode aumentar ou diminuir de um período de tempo para um período de tempo subsequente. Finalmente, um predeterminado nível máximo de potência de transmissão pode ser alcançado depois de um número predeterminado de períodos de tempo. A potência de transmissão encontra-se então num nível limite máximo, aguardando que o controlo de potência em anel fechado reentre em acção.
Num ainda outro modelo de realização, a potência inicial de transmissão está baseada na qualidade de sinal dos pilotos recebidos. A qualidade de sinal é medida por um piloto Ec/Io ou por um piloto Ec para o AS pretendido. No controlo de potência em anel aberto, a potência de transmissão tem normalmente uma relação que é dada por:
Tx = (~RX) + k (1) , em que k é uma constante, Tx é a energia de 35 ΡΕ1346594 transmissão de RL e Rx é a energia recebida de FL. Para um método de controlo de potência em anel fechado, a potência de transmissão apresenta normalmente uma relação dada por:
Tx = (~Rx) + k + y (t) (2 ) , sendo y(t) uma variável de correcção cumulativa baseada em todos os comandos de controlo de potência válidos, recebidos até ao instante t. 0 termo [k + y(t)] é identificado pela letra β. Numa forma alternativa, obtém-se a seguinte relação:
Tx + Rx = k + y(t) (3) . A determinação de uma potência inicial de transmissão aplica o valor de β das transmissões precedentes às novas transmissões. 0 novo nível de potência de transmissão é então calculado pela expressão:
Tx(t) = [~Rx(t)]+ Tx(0) + Rx(0) (4), em que Tx(0) é a energia de transmissão antes da recuperação de chamada, Rx(0) é a energia que se recebe antes da recuperação de chamada. Desta maneira, a potência de transmissão será ajustada de acordo com a razão anterior entre o nivel de potência de transmissão e o nível de potência que se recebe.
Um dispositivo sem fios MS 38 em funcionamento no 36 ΡΕ1346594 sistema 10 da Figura 1, como por exemplo um telefone celular ou um assistente digital pessoal (PDA), está ilustrado na Figura 11. A MS 38 inclui uma antena 300 para transmissão e recepção. A antena 300 está acoplada a um duplexador 302 para isolar a trajectória do receptor relativamente à trajectória do transmissor. O duplexador está acoplado ao circuito de receptor 308 constituindo a trajectória do receptor, e está acoplado a um amplificador 304 e ao circuito de transmissor 306 constituindo a trajectória do transmissor. 0 amplificador 304 está ainda acoplado a uma unidade de ajustamento de potência 310 que permite o controlo do amplificador 304. O amplificador 304 recebe os sinais de transmissão provenientes do circuito de transmissor 306.
Os sinais recebidos através da antena 300 são disponibilizados a uma unidade de controlo de potência 314 que implementa um esquema de controlo de potência em anel fechado. A unidade de controlo de potência 314 está acoplada a um bus de comunicação 318. O bus de comunicação 318 proporciona uma conexão comum entre módulos dentro da MS 38. O bus de comunicação 318 está ainda acoplado a uma memória 322 e a uma unidade de ajustamento de recuperação 316. A memória 322 armazena instruções legíveis por computador, para uma diversidade de operações e funções aplicáveis à MS 38. O processador 320 executa as instruções armazenadas na memória 322. Em condições normais de funcionamento, a unidade de controlo de potência gera um sinal de PC para a unidade de ajustamento de potência 310 37 ΡΕ1346594 através do multiplexador 312. A unidade de ajustamento de potência 310 irá então transferir o sinal de PC para o amplificador 304 sob a forma de um nível de amplificação.
Quando ocorre uma recuperação chamada, a MS 38 pode desactivar o transmissor. Quando o transmissor é reactivado, é disponibilizado um sinal de conclusão de transferência para a unidade de ajustamento de recuperação 316. 0 sinal de conclusão de transferência dá instruções à unidade de ajustamento de recuperação 316 para gerar um predeterminado sinal de PC. O sinal de PC assim gerado pode implementar qualquer dos esquemas para geração de potência inicial de transmissão de RL que foram anteriormente discutidos, ou pode implementar um método alternativo. 0 sinal de conclusão de transferência também é disponibilizado para controlar o multiplexador 312. Na sequência da recuperação de chamada, o sinal de PC gerado pela unidade de ajustamento de recuperação 316 é encaminhado para a unidade de ajustamento de potência 310. Em paralelo, dá-se início ao controlo de potência em anel fechado. Após o controlo de potência em anel fechado ter reentrado completamente em acção, o sinal de conclusão de transferência é recusado, e o multiplexador 312 selecciona o sinal de PC gerado pela unidade de controlo de potência 314 para o enviar à unidade de ajustamento de potência 310. 0 funcionamento da unidade de ajustamento de recuperação 316 pode ser executado pelo microprocessador 320 que trabalha com base em instruções de software, ou pode ser implementado em hardware para um funcionamento eficiente e 38 ΡΕ1346594 fiável.
Num determinado exemplo, as operações especificas da MS 38 ou da BS132 são consideradas ocorrências especiais. Entre as ocorrências especiais incluem-se uma diversidade de condições e modos de actuação que podem provocar o surgimento de falsos disparadores. Por outras palavras, as ocorrências especiais poderão produzir uma situação onde surja um disparador de recuperação de chamada, embora a chamada não esteja em risco. Uma ocorrência especial consiste numa pesquisa de localizador de posição do dispositivo móvel. A MS 38 é instruída para procurar, numa frequência alternativa, um sinal de Sistema de Posicionamento Global ("Global Position System - GPS"). 0 GPS proporciona uma localização da MS 38, ou uma informação parcial da localização da MS 38. A pesquisa de localizador de posição do dispositivo móvel será feita periodicamente, ou de forma não periódica. Normalmente, a MS 38 dispõe de uma informação a priori dizendo respeito ao momento de tais pesquisas. Outras ocorrências podem incluir a pesquisa de frequências candidatas, em preparação para uma transferência rígida inter-frequências, em que a estação móvel se sintoniza noutra frequência para procurar sinais a partir de estações base numa frequência diferente.
Outras ocorrências podem incluir acções tomadas pela MS 38, durante as quais um disparador deverá ser ignorado. Neste tipo de ocorrências, a MS 38 notifica a célula de origem BS1 32 de uma ocorrência especial. Num 39 ΡΕ1346594 determinado exemplo, uma ocorrência especial consistirá numa pesquisa de frequência candidata, em que a MS 38 se sintoniza numa frequência diferente para procurar sinais a partir de estações de base da vizinhança relativamente a essa frequência. Isto permite uma melhor transição entre a cobertura em diferentes frequências, por exemplo na comutação entre uma frequência de Sistema de Comunicação Pessoal ("Personal Communication System - PCS") e uma frequência de dispositivo móvel. No caso de se dar este tipo de ocorrência especial inicializada em estação móvel, a MS 38 notifica a célula de origem BS1 32 no sentido de ignorar disparadores em relação à MS 38 durante um período de tempo especifico, ou até à próxima notificação.
De acordo com um exemplo, a fim de evitar este tipo de falsos disparadores durante ocorrências especiais, a estação de base da célula de origem, como por exemplo a BS132, concede autorização para a ocorrência e notifica a MS 38 do momento da ocorrência, incluindo pelo menos o instante em que a ocorrência irá começar e o intervalo de tempo atribuído para a ocorrência. A MS 38 e as estações de base no respectivo AS desactivam o(s) disparador(es) de recuperação de chamada(s) relativamente à iniciação de uma recuperação de chamada durante a ocorrência especial.
Num exemplo alternativo, a MS 38 notifica a BS1 32 relativamente a uma próxima ocorrência especial, ou a um conjunto destas ocorrências especiais. Em resposta à notificação, a BS1 32 pode aprovar a ocorrência especial, 40 ΡΕ1346594 vetar a ocorrência, ou remarcar a ocorrência. Mais uma vez, isso fornece informação suficiente à MS 38 e às estações de base no respectivo AS para desactivar os disparadores de recuperação de chamada durante a ocorrência especial.
Foi então aqui apresentado um inovador e melhorado procedimento para manutenção de comunicações no seio de um sistema de comunicações sem fios. Quando a ligação de comunicação entre uma estação móvel e uma correspondente estação de base da célula de origem estiver com problemas, a estação móvel e a infra-estrutura preparam estações de base como potenciais prestadoras de resgate. A estação de base da célula de origem contacta com todas as da vizinhança com capacidade de recuperação para funcionarem como potenciais participantes no resgate. Uma estação de base da vizinhança com capacidade de recuperação dispõe de um predefinido canal padrão, adaptado para transferência atenuada com uma estação móvel. O canal padrão apenas é usado temporariamente durante a parte inicial da transferência. Cada estação de base de resgate é
instruída no sentido de usar um canal padrão para as transmissões de resgate. A transmissão de resgate é considerada uma operação de recuperação de chamada. A estação móvel estabelece uma transferência atenuada com a estação de base de resgate, em que a FL usa o canal padrão. Em seguida, a estação de base de resgate inicializa transmissões sobre um canal alternativo. Assim que a transferência estiver concluída, a estação de base de resgate interrompe a utilização do canal padrão 41 ΡΕ1346594 relativamente às transmissões para a estação móvel. Num determinado exemplo, a estação de base da célula de origem disponibiliza, à estação móvel, a lista das estações de base da vizinhança com capacidade de recuperação para ficarem como suporte durante as transmissões e antes de se ter desenvolvido o problema na ligação de comunicação. Deste modo, para situações em que a FL for perdida antes de ser recebida a informação de transferência, a estação móvel já dispõe de informação suficiente para prosseguir com uma transferência.
Num exemplo alternativo, é atribuído mais de um canal padrão à estação de vizinhança BS2 34. A utilização de múltiplos canais padrão ou de resgate aumenta a capacidade de recuperação de chamadas de um sistema 10. Cada uma das estações de base da vizinhança ficará então com capacidade de contribuir para a recuperação de chamadas de mais do que uma estação móvel, como por exemplo a MS 38.
No decurso do funcionamento, antes da recuperação de chamada, a célula de origem BS1 32 disponibiliza um identificador à MS 38 correspondente aos múltiplos canais associados com a BS2 34. Tanto a MS 38 como a BS2 34 armazenam uma função determinística, tal como uma função de hash, destinada a mapear os identificadores para um canal específico. A utilização de uma função de hash consiste particularmente num processamento pseudo-aleatório. Adicionalmente, é atribuído um número de série electrónico à MS 38. O número de série electrónico pode estar armazenado na MS 38, ou poderá ser fornecido à MS 38 aquando da 42 ΡΕ1346594 recuperação de chamada. Durante a recuperação de chamada, a célula de origem BS1 32 fornece à BS2 34 o número de série electrónico da MS 38. Tanto a MS 38 como a BS2 34 aplicam a função predeterminada para calcular o apropriado canal padrão.
Uma função de hash para uma estrutura de dados permite o reconhecimento de uma palavra-chave num conjunto de palavras, utilizando uma sonda dentro da estrutura de dados de uma forma precisa. Uma função de hash mapeia o respectivo argumento para um resultado de tipo predeterminado. Uma função de hash é deterministica e não é uma função de estado. Ou seja, o seu valor de retorno apenas depende do argumento, e argumentos iguais irão conduzir a resultados iguais. É importante que a função de hash minimize colisões, sendo uma colisão definida como dois argumentos distintos que se misturam para o mesmo valor. Também é importante que seja uniforme a distribuição de valores de hash, ou seja, que a probabilidade com que uma função de hash devolve qualquer valor particular de um tipo predeterminado deva ser aproximadamente igual à probabilidade com que ela devolve qualquer outro valor. Em exemplos alternativos, podem ser implementados outros modelos de funções criptográficas para identificação dos múltiplos canais padrão durante a recuperação de chamada. A titulo de exemplo, podem ser implementados ou executados os diversos e ilustrativos blocos lógicos, módulos, circuitos e etapas de algoritmo descritos em 43 ΡΕ1346594 associação com os exemplos divulgados neste documento, recorrendo a um processador de sinal digital ("Digital Signal Processor - DSP"), um circuito integrado de aplicação especifica ("Application Specific Integrated
Circuit - ASIC"), uma rede de portas lógicas programáveis ("Field Programmable Gate Array - FPGA") ou outro dispositivo de lógica programável, porta discreta ou lógica transistorizada, componentes de hardware discretos como por exemplo registadores e FIFO, um processador que execute um conjunto de instruções de firmware, qualquer convencional módulo de software programável e um processador, ou
qualquer combinação dos mesmos concebida para executar as funções aqui descritas. 0 processador poderá vantajosamente consistir num microprocessador mas, como alternativa, o processador poderá ser qualquer processador convencional, controlador, microcontrolador, ou máquina de estados. Os módulos de software poderão residir em memória RAM, memória flash, memória ROM, memória EPROM, memória EEPROM, registadores, disco rígido, num disco removível, um CD-ROM, ou qualquer outro tipo de meios de armazenamento conhecidos nesta tecnologia. 0 processador poderá residir num ASIC (não representado). 0 ASIC poderá residir num telefone (não representado). Em alternativa, o processador poderá residir num telefone. 0 processador pode ser implementado como uma combinação entre um DSP e um microprocessador, ou como dois microprocessadores em conjugação com um núcleo de DSP, etc. A descrição anterior para os modelos de realização preferidos é disponibilizada para permitir que 44 ΡΕ1346594 qualquer pessoa especialista nesta tecnologia utilize a presente invenção. As diversas modificações a este modelo de realização serão facilmente perceptíveis para os especialistas nesta tecnologia, e os princípios genéricos definidos neste documento poderão ser aplicados noutros modelos de realização sem recorrer a faculdades inventivas. Nestas circunstâncias, não se pretende que a presente invenção fique limitada aos modelos de realização aqui mostrados, devendo pelo contrário ser-lhe atribuída o mais vasto âmbito que seja consistente com os principios e caracteristicas inovadoras descritas neste documento.
Lisboa, 7 de dezembro de 2012

Claims (2)

  1. ΡΕ1346594 1 REIVINDICAÇÕES 1. Um dispositivo sem fios (38) compreendendo: um circuito de transmissor (306); caracterizado por: existir uma unidade de ajustamento de recuperação (316) que pode ser accionada em resposta a um sinal de conclusão de transferência, disponibilizado pelo dispositivo sem fios à unidade de ajustamento de recuperação na sequência de uma operação de recuperação de chamada, para gerar uma predeterminada instrução de controlo de potência predeterminada, sendo esta instrução de controlo de potência baseada em pelo menos um dos seguintes dados: o nível de potência de transmissão antes da recuperação de chamada; ou a potência total recebida; ou baseado na qualidade de sinal de um ou mais sinais piloto da ligação directa recebidos; e existir uma unidade de ajustamento de potência (310) acoplada com a unidade de ajustamento de recuperação (316) e com o circuito de transmissor (306), podendo a unidade de ajustamento de potência (310) ser accionada para ajustar o circuito de transmissor (306) em resposta à instrução de controlo de potência.
  2. 2 ΡΕ1346594 2. 0 dispositivo (38) de acordo com a Reivindicação 1, em que a referida unidade de ajustamento de recuperação (316) pode ser accionada por um microprocessador (320), podendo tal microprocessador (320) ser accionado por meio de instruções de software ou ser implementado em hardware. Lisboa, 7 de dezembro de 2012
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