PT1303295E - Caseinoglicomacropéptido para inibição da adesão de flora patogénica da pele - Google Patents

Caseinoglicomacropéptido para inibição da adesão de flora patogénica da pele Download PDF

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PT1303295E
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Description

DESCRIÇÃO
"CASEINOGLICOMACROPÉPTIDO PARA INIBIÇÃO DA ADESÃO DE FLORA PATOGÉNICA DA PELE" 0 tema da presente invenção é a utilização de caseinoglicomacropéptido (CGMP), derivado aglicosilado do CGMP ou asialo CGMP, para a preparação de uma composição para a prevenção ou tratamento de distúrbios induzidos por patogénios do sistema cutâneo.
Estado da técnica A proliferação de patogénios, tais como taphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes ou Propionibacterium acnes ou de algumas leveduras, tais como Candida albicans pode provocar a desregulação do sistema cutâneo ou mesmo distúrbios mais graves na pele ou membranas mucosas, tais como eczema, candidíase, dermatite e semelhantes. São conhecidos vários meios de tratamento contra estes agentes patogénicos. Os antibióticos ou agentes antibacterianos e antifúngicos quimicos são os mais convencionalmente utilizados. Alternativamente, são escolhidos desinfectantes tópicos do tipo aldeído.
Assim, o pedido de patente publicado FR 2740039 divulga a utilização de uma substância escolhida de aldeídos e compostos 1 bifuncionais, de um modo preferido, glutaraldeído, por inibição da ligação de estirpes patogénicas, tais como Staphylococcus aureus a queratinócitos e corneócitos. 0 hexaclorofeno e seus derivados também são conhecidos como substâncias antibacterianas e são mais particularmente utilizados contra Propionibacterium acnes. Estes tratamentos são em geral dispendiosos e prejudiciais, tanto para a saúde como para o ambiente. São também conhecidos tratamentos alternativos, não tóxicos, que consistem na utilização de propriedades antifúngicas, bactericidas ou bacteriostáticas de certas estirpes de microrganismos.
Assim, o pedido EP 99204489 descreve a utilização de estirpes de Lactobacillus, Micrococcus ou Bifidobacterium seleccionadas pelas suas capacidades de adesão no que se refere às células da pele e as suas propriedades competitivas em relação à adesão dos patogénios do sistema cutâneo, para preparar composições cosméticas capazes de estabilizar e regular a flora patogénica da pele. O pedido PCT/EP96/00441 também descreve açúcares e seus derivados como agentes activos antiadesão para o tratamento de micoses por dermatófitos e leveduras. A invenção pretende descobrir um novo agente natural não bacteriano capaz de controlar e regular o ecossistema cutâneo. 2
Sumário da invenção
Assim, a presente invenção refere-se à utilização de um derivado de caserna para a preparação de uma composição para prevenir ou tratar distúrbios induzidos por patogénios do sistema cutâneo, sendo o referido derivado de caserna escolhido do grupo compreendendo caseinoglicomacropéptido (CGMP), os derivados glicosilados de caseinoglicomacropéptidos e Asialo-CGMP.
Na realidade, observou-se, surpreendentemente, que os derivados de caserna foram capazes de estabilizar e/ou regular a flora patogénica do sistema cutâneo por inibição da adesão de patogénios, tais como Streptococcus pyogenes, Trichophyton rubrum, Pityrosporum ovale, M furfur ou Candida albicans, por exemplo.
Podem ser utilizados caseinoglicomacropéptidos (CGMPs) em qualquer forma e, em particular, na forma de sais de cálcio ou sódio, por exemplo.
Uma composição compreendendo CGMPs pode estar, em particular, na forma de um creme, loção, bolo dermatológico, champô ou pó, por exemplo. A quantidade de CGMPs contida na composição pode ser desde por 0,01% a 10% em peso e, de um modo preferido, de 0,5% a 5% em peso do conteúdo em matéria seca. 3
Descrição detalhada da invenção 0 nome "sistema cutâneo" engloba todas as células da pele (i. e., queratinócitos) mas também os comeócitos.
De acordo com um primeiro objectivo, a presente invenção propõe a utilização de, pelo menos, um derivado de caseína seleccionado do grupo compreendendo caseinoglicomacropéptido (CGMP), um derivado glicosilado do caseinoglicomacropéptido ou para a preparação de Asialo-CGMP de uma composição com o objectivo de prevenir ou tratar distúrbios induzidos por patogénios do sistema cutâneo.
Na realidade, observou-se, surpreendentemente, que os caseinoglicomacropéptidos (CGMPs) e seus derivados apresentam a capacidade de aderir a células cutâneas, estabilizar e regular a flora bacteriana patogénica do sistema cutâneo, em particular, por inibição da adesão de patogénios, tais como Streptococcus pyogenes, Trichophyton rubrum, Pityrosporum ovale, Candida albicans, M furfur, por exemplo.
Os distúrbios cutâneos induzidos por estes patogénios podem ser, em particular, dermatite atópica (nas fases de remissão como tratamento de manutenção), acne, candidíase, dermatite seborreica, Pitiríase versicolor, impetigo ou super-infecções eczematosas (Tabela 1) . 4
Tabela 1:
Distúrbios dermatológicos provocados por patogénios do sistema cutâneo
Patógenios Informação dermatológica Streptococcus pyogenes Impetigo, eczema e herpes super-infectado Candida albicans Candidiase Pityrosporum ovale Dermatite seborreica, Pitiriase versicolor Trichophyton rubrum Onicomicose, dermatofitose M. furfur Variada
Os distúrbios do sistema cutâneo também podem estar associados a tratamentos terapêuticos com antibióticos, com antimicóticos, a diabetes (candidiase), a um estado patológico das membranas mucosas (candidiase vaginal), a eczema crónico (desequilíbrio homeostático), a peles sensiveis (bebés prematuros, crianças), peles oleosas (associadas a desregulações hormonais que podem promover o estabelecimento de bactérias) ou estados de caspa.
De acordo com uma forma de realização preferida da invenção, os CGMPs podem ser utilizados na forma de sais de sódio ou cálcio, por exemplo. Também é possivel utilizar os seus derivados, em particular, seus derivados glicosilados (e. g. sialilados) ou os produtos activos da sua hidrólise.
Os CGMPs podem ser utilizados a concentrações que variam de 0,01 a 10% e, de um modo preferido, de 0,5 e 5%. 5
De um modo preferido é utilizado CGMP, que é um macropéptido sialilado formado pela acção do coalho ou de quimosina sobre kappa-caseínas de leite. Para preparar CGMP, é possivel utilizar um método de permuta iónica para tratar um material em bruto de soro de leite coalhado, por exemplo como descrito no documento PCT 98/53702 que compreende os seguintes passos: quando apropriado, ajustar o pH do material em bruto do soro de leite coalhado liquido para um valor de 1 a 4,3, colocando o referido liquido em contacto com uma resina aniónica predominantemente fraca na forma alcalina até ser obtido um pH estabilizado de 4,5-5,5 e, depois, separar a resina e o produto de soro de leite coalhado liquido que é recuperado e deabsorver o CGMP da resina.
Como o material em bruto de soro de leito coalhado pode ser utilizado qualquer produto ou subproduto contendo CGMP e, por exemplo, — o soro de leite coalhado doce obtido após separação da caserna coagulada com coalho, — um soro de leite coalhado doce ou um soro de leite coalhado que foi desmineralizado para um nivel superior ou inferior, por exemplo, por electrodiálise, permuta iónica, osmose reversa, electrodesionização ou uma combinação destes métodos, — um concentrado de soro de leite coalhado doce, — um concentrado de soro de leite coalhado doce que foi desmineralizado para um nivel superior ou inferior, por exemplo, por electrodiálise, permuta iónica, 6 osmose reversa, electrodesionização ou uma combinação destes métodos, — um concentrado de proteínas de soro de leite coalhado doce livre de lactose, obtido, por exemplo, através de ultrafiltração seguida por diafiltração, — soluções mãe de cristalização de lactose de um soro de leite coalhado doce, — um permeato de ultraf iltração de soro de leite coalhado doce, — o produto de hidrólise, através de uma protease, de uma caseína nativa obtida por precipitação ácida de leite desnatado por um ácido inorgânico ou por acidificação biológica, quando apropriado com a adição de iões de cálcio, — o produto de hidrólise de um caseinato por uma protease.
Para preparar uma tal composição, o CGMP é incorporado num veiculo farmacologicamente ou cosmeticamente aceitável, numa quantidade variando de acordo com a aplicação desejada. Pode estar presente de 0,01 e 10% em relação ao peso total da composição, de um modo preferido, de 0,5 e 5%.
As composições podem ser administradas pela via tópica ou ocular.
Pela via tópica, as composições farmacêuticas baseadas em 7 compostos de acordo com a invenção são, de um modo preferido, intencionados para o tratamento da pele e das membranas mucosas e podem ser proporcionados na forma de unguentos, cremes, leites, pomadas, pós, almofadas impregnadas, soluções, géis, vaporizadores, loções ou suspensões. Também podem ser proporcionadas na forma de microesferas ou nanoesferas ou vesículas lipídicas ou poliméricas ou emplastros ou hidrogéis poliméricos permitindo a libertação controlada. Estas composições para administração tópica podem ser proporcionadas na forma anidra ou na forma aquosa dependendo da indicação clínica.
Pela via ocular, são principalmente colírio.
Nas composições, os CGMPs podem ser combinados com retinóides ou corticosteróides, ou combinados com agentes anti-radicais livres, com α-hidroxi ou a-ceto ácidos ou seus derivados ou com bloqueadores de canais iónicos.
As composições farmacêuticas podem, para além de conterem aditivos inertes ou mesmo farmacodinamicamente ou cosmeticamente activos ou combinações destes aditivos e, em particular, agentes humidificantes; agentes de despigmentação, tais como hidroquinona, ácido azeláico, ácido cafeico ou ácido kójico; emolientes; agentes hidratantes, tais como glicerol, PEG-400, tiamorfolinona e seus derivados ou ureia; agentes anti-seborreicos ou antiacne, tais como S-carboximetilcisteína, S-benzilcisteamina, seus sais e seus derivados, ou peróxido de benzoílo; antibióticos, tais como eritromicina e seus ésteres, neomicina, clindamicina e seus ésteres, tetraciclinas; agentes antifúngicos, tais como cetoconazole ou 4,5-polimetileno-3-isotiazolinonas; agentes promotores do crescimento do cabelo, tais como Minoxidil (2,4-diamino-6-piperidinopirimidina-3-óxido) e seus derivados, Diazóxido (1,1-dióxido de 7-cloro-3-metil-1,2,4-benzotiadiazina) e Fenitoina (5,4-difenil-2,4- imidazolidinadiona); agentes anti-inflamatórios não esteróides; carotenóides e, em particular, β-caroteno; agentes antipsoriáticos, tais como antralina e seus derivados e, finalmente, ácidos 5,8,11,14-eicosatetrainóico e 5,8,11-eicosatrinóico, seus ésteres e amidas. A composição também pode conter conservantes, tais como ésteres de ácido para-hidroxibenzóico, agentes estabilizantes, agentes reguladores da humidade, agentes reguladores do pH, agentes modificadores da pressão osmótica, agentes emulsionantes, agentes de protecção contra UV-A e UV-B, antioxidantes, tais como α-tocoferol, hidroxianisole butilado ou hidroxitolueno butilado. A composição é intencionada, em particular, para tratamento terapêutico ou profiláctico de peles e/ou membranas mucosas doentes que podem exibir distúrbios do sistema cutâneo, tais como, em particular: — complicações infecciosas, tais como dermatite atópica super-infectada, eczema impetiginizado, úlcera, feridas, pústulas, acne inflamatório super-infectado, — polidermatites, tal como impetigo, foliculite superficial, — dermatites seborreicas, Pitiríase versicolor — dermatofitoses (Tinea capitis, Tinea corporis, pé de 9 atleta, eczema de Hebra marginatum, Tinea circinata) — candidíases (vaginal, interdigital, associada a profissões de risco ou a diabetes) — distúrbios associados a tratamentos terapêuticos com antibióticos ou com antimicóticos, — distúrbios provocados por desregulamentos hormonais (peles oleosas) ou estados de caspa — peles sensíveis (bebés prematuros, crianças).
Uma composição para utilização veterinária para animais, contendo, pelo menos, um derivado de CGMP com as propriedades descritas anteriormente pode ser proporcionado, por exemplo, na forma de champôs secos ou líguidos, pós, mousses ou loções. Pode conter até 10% de CGMPs, por exemplo. A composição para utilização veterinária é intencionada para o tratamento ou prevenção de infecções provocadas por ectoparasitas, disfunções devido a infecções por streptococcus (devido a S. pyogenes) e infecções micóticas (candidíase devido a C. albicans e pitirosporose devido e P. canis). A composição veterinária pode apresentar propriedades anti-inflamatórias, antiprurido ou anticaspa. A presente invenção é descrita, em maior detalhe, abaixo com o auxílio dos exemplos que são apresentados, por meio de ilustração do tema da invenção e que não constituem em qualquer aspecto uma limitação para esta. Excepto quando indicado em 10 contrário, as percentagens são apresentadas em peso.
Exemplos
Exemplo 1: Preparação de CGMP e As-CGMP É utilizado um soro de leite coalhado bovino doce concentrado antecipadamente para 17% em conteúdo de matéria seca e, depois, desmineralizado por electrodiálise, descationizado numa coluna de resina catiónica forte, desanionizado numa coluna de resina aniónica fraca e seco por vaporização numa torre de secagem, com uma composição indicada abaixo: 11,7% 81,7% 1% 1 & X 75 equilibrado para 100
Proteínas (CGMP incluido)
Lactose
Cinza
Lipidos Água
Este soro de leite coalhado em pó desmineralizado é solubilizado em água desionizada e a solução apresentava um pH inicial de 3,8. Na instalação anterior, são tratados 392 kg desta solução à temperatura de 8 °C, por agitação desta no reactor, na presença de 23 kg de resina aniónica fraca (IMAC HP 661®, Rohm & Haas regenerada na forma OH“) durante 4 h. A estabilização do pH a 4,89 indica o fim da reacção. O liquido é, depois, removido e a resina recuperada como acima. Após concentração do liquido para 28% de conteúdo de matéria 11 seca por evaporação, o concentrado é seco por vaporização numa torre de secagem.
Uma análise do concentrado por HPLC mostra que a reacção removeu 89% do CGMP inicial. Além disso, o pó contém 9,1% de proteínas de soro de leite coalhado, que correspondem a um rendimento de 90% de proteínas de soro de leite coalhado.
Para recuperar o CGMP, a resina é sucessivamente lavada com água desionizada, com 301 de uma solução aquosa de HC1 a 0,5% e com 301 de água desionizada e, depois, o CGMP é eluído com duas vezes 401 de uma solução aquosa de NaOH a 2% e enxaguada com 301 de água desionizada. Após se ter combinado o eluído e os volumes de enxaguamento, o total é concentrado para um volume de 251 1 por ultracentrifugação com uma membrana com um valor de exclusão nominal de 3000 daltons e, depois, o retentato é liofilizado e são obtidas 900 g de CGMP, que correspondem a um rendimento de 80% relativamente ao CGMP inicial. O Asialo-CGMP (As-CGMP) é obtido por desialilação enzimática ou química, como descrito por Neeser J.R. et al., 1988, Infect. Immun., 56, 3201-3208.
Exemplo 2: Testes in vitro para inibição da adesão de Streptococcus pyogenes, Trichophyton rubrum e Candida albicans como os derivados de caseina CGMP e As-CGMP. 0 modelo de adesão in vitro é baseado na incubação de uma suspensão padronizada e marcada com radioisótopos de um microrganismo cutâneo patogénico com uma monocamada de queratinócitos humanos imortalizados (HaCaT line, Boukamp P. et 12 al., J. Cell Biol., 106, 761-771, 1988). A actividade inibitória do CGMP em relação a esta adesão é avaliada no contexto de um co-incubação com a monocamada do patogénio e do composto a ser testado ao avaliar a radioactividade retida na monocamada.
Queratinócitos
As células HaCat são cultivadas em meio DMEM suplementado com soro bovino fetálico a 10%, a 37 °C sob C02 a 5%. São inoculadas num conjunto de 6 poços a uma taxa de 1,0E+04 células/cm2. O ensaio de adesão foi efectuado 5 dias depois da confluência. As monocamadas são lavadas 3 vezes com PBS antes da incubação com os microrganismos.
Microrganismos
Os patogénios Streptococcus pyogenes, Trichophyton rubrum e Candida albicans são cultivados em caldo por subcultura a partir de uma cultura em declive, de acordo com processos convencionais, que são específicos para estas. Com base nas diluições em série e nas contagens em meio ágar, foi estabelecida uma relação OD/densidade bacteriana para cada um dos microrganismos testados.
Marcação com Radioisótopos A marcação com radioisótopos das estirpes microbianas é 13 obtida por incorporação de 100 pCi/10 mL de 3H-adenina durante 24 h de cultura em caldo TCS. A suspensão é depois centrifugada durante 10 minutos a 3000 rpm e lavada 3 vezes em PBS. A densidade celular é ajustada com tampão PBS para cerca de 2,0E+08 cfu/mL (OD a 525 nm = 0,5). A radioactividade especifica é determinada por contagem por cintilação em 100 pL da suspensão.
Ensaio de adesão: 1 mL de suspensão microbiana marcada radioactivamente é incubado durante 1 h a 35 °C. A monocamada é lavada 3 vezes com tampão PBS e lisada por adição de NaOH 1 N durante 30 minutos à temperatura ambiente. O lisado é transferido para um frasco de cintilação e incubado durante 1 h a 60 °C com 1 mL de hidróxido de hiamina (Cario Erba, ref. 464951). A actividade de 3H é contada num contador de cintilação liquida. Cada ensaio é repetido em triplicado. É também efectuado um controlo para a adesão ao suporte de plástico. A adesão é definida como a proporção entre a radioactividade que aderiu e a radioactividade introduzida, multiplicada por 100.
Ensaio de inibição da adesão
As soluções de derivados de caserna são preparadas em PBS. As concentrações testadas englobam a gama de 0-10 mg/mL. A configuração testada consiste na incubação simultânea do patogénio marcado radioactivamente e do derivado na monocamada. 14
Os resultados são apresentados nas Tabelas 2, 3 e 4.
Tabela 2: Inibição da adesão de S. pyogenes a células HaCaT por várias concentrações de CGMP e As-CGMP.
Concentrações Inibição da adesão de S. pyogenes (%) 1 mg/mL 2 mg/mL 3 mg/mL 5 mg/mL 8 mg/mL 10 mg/mL CGMP 34 45 52 55 58 60 As-CGMP 15 27 35 52 60 65
Tabela 3: Dose/efeito de CGMP na adesão de S. pyogenes, C. albicans a queratinócitos HaCaT em cultura.
Concentração de CGMP Adesão (%) 0 mg/mL 1 mg/mL 2 mg/mL 5 mg/mL 7 mg/mL 10 mg/mL S. pyogenes 100 77 43 37 30 23 C. albicans 100 68 61,5 61,5 58 52
Tabela 4: Dose/efeito de CGMP na adesão de T. rubrum a queratinócitos HaCaT em cultura.
Concentração de CGMP Esporos/100 queratinócitos 0 mg/mL 1 mg/mL 2 mg/mL 5 mg/mL 7 mg/mL 10 mg/mL T. rubrum 88 87 86 68 40 1 0 CGMP e As-CGMP têm a capacidade de inibir a adesão de patogénios, tais como Streptococcus pyogenes, Trichophyton rubrum, Candida albicans, por exemplo. Podem, assim, estabilizr ou regular a flora bacteriana patogénica do sistema cutâneo. 15
Exemplo 3: Testes ex vivo para inibição da adesão de M. furfur por CGMP.
Materiais e métodos
Animais: 15 murganhos fêmeas SKH, 7 a 8 semanas de idade e pesando cerca de 30 g, foram proporcionados por C. River. Para testar uma aplicação tópica diferente, foram utilizados 5 murganhos por cada grupo.
Preparação do inoculo É preparada uma suspensão de M. furfur para a sua inoculação em murganhos. Para tal, uma pré-cultura em declive da estirpe 1 é desenvolvida num meio sólido (AES, AEB 122 859) a 35 °C durante 18 a 24 h. Após incubação, as bactérias são ressuspensas em 10 mL de solução salina estéril e depois recuperadas após centrifugação a 3000 rpm durante 10 min. O sobrenadante é depois removido e o sedimento é recolhido em 10 mL de solução salina. Este processo é repetido duas vezes. É preparada uma suspensão de inoculo por ressuspensão das bactérias lavadas em 4 mL de solução salina estéril. A OD a 525 nm é ajustada para cerca de 0,14. Contém cerca de 108 cfu/mL.
Inoculação dos murganhos A pele dos murganhos é deslipidada nos flancos com etanol a 95% (Merck) . Foram lentamente aplicados, com o auxilio de uma micropipeta, 50 yL de uma suspensão contendo uma mistura 50/50 do inoculo l,0E+07 cfu/mL e do produto a ser testado (CGMP em 16 solução a 1%, 2%, 3% e 5%) sobre a área deslipidada (6,25 cm2). Os locais inoculados são protegidos por oclusão durante 1 h sobre uma cobertura de plástico estéril (Dermafilm 33 x 15, ref. 38.3015, Vygon laboratory).
Contagem das bactérias viáveis nas lesões 4 horas após a aplicação da suspensão, os murganhos foram sacrificados sob anestesia com foreno (Abbott France). Os locais inoculados são excisados como um bloco (12 mm de diâmetro) . As biopsias de pele removidas são trituradas e homogeneizadas em 2 mL de solução salina estéril com um Polytron (PT 2100, Bioblock Scientific) (5 rpm, 5 min). É adicionado 1 mL de amostra de tecido homogeneizado a 9 mL de solução salina estéril e 0,1 mL desta mistura é cultivado em meio N°. 110, utilizando o método de diluição 10 vezes. Após incubação durante 48 horas a 35 °C, as colónias desenvolvidas são contadas e são determinadas as CFUS (unidades formadoras de colónia).
Resultados
Os resultados são apresentados na Tabela 5. 17
Tabela 5: Adesão de M. furfur na presença de várias concentrações de CGMP.
Concentração de CGMP em solução Adesão (% do controlo) Controlo 1% 2% 3% 5% M. furfur 100 32 22 16 15
Exemplo 4: Loção corporal É preparada uma loção corporal que apresenta a seguinte composição: 8,0% de óleo mineral, 5,0% de palmitato de isopropilo, 2,0% de di-isostearato de poliglicerilo-3, 4,0% de octildodecanol, 0,3% de carbómero, 0,2% de cocoilglutamato de sódio, 1,2% de hidróxido de sódio a 10%, um conservante, perfume, 0,5 e 5% de CGMP como preparado no Exemplo 1. A mistura é ajustada para 100% com água. A loção corporal assim obtida, devido às suas propriedades antiadesão contra patogénios, é intencionada para estabilizar e/ou regular a flora patogénica da pele.
Exemplo 5: Champô É preparado um champô que apresenta a seguinte composição: 7% de laurilsulfato de sódio, 2% de cocamidopropilbetaína, 2% de laurilsulfonosucinato de sódio, cloreto de sódio, conservante, perfume e 3% de CGMP como preparado no Exemplo 1. Esta mistura é ajustada para 100% com água. O champô assim preparado apresenta propriedades que regulam 18 a flora patogénica do coro cabeludo. É indicada, em particular, no tratamento de estados de caspa.
Exemplo 6: Composição farmacêutica
Para se obter uma composição farmacêutica com as propriedades que regulam a flora patogénica da pele, são preparados as fases aquosa e gordurosa com as seguintes composições: CGMP como preparado no Exemplo 1 1% Fase gordurosa : Álcool araquidilbenilico/ araquidilglucosídico 3% Iso-hexadecano 7% Óleo de amêndoas doces 3% Manteiga de carité 2% B.H.T. 0, 05% Propil POB 0, 05% Fase aquosa: Água qb 100% Glicerina 5% Metil POB 0, 1% As fase aquosa e gordurosa são aquecidas para 75 °C. A emulsificação é depois efectuada por adição da fase aquosa à fase gordurosa com agitação utilizando um dispositivo de Rayneri a 10 0 0 rpm. 3 0 minutos depois da emulsificação, a mistura é 1 minuto utilizando um Polytron homogeneizada durante (velocidade 4-5). 19
Exemplo 7: Composição farmacêutica É preparada uma composição do mesmo modo que no exemplo 6, mas com a seguinte composição: CGMP como preparado no Exemplo 1 1%
Fase Estearato de glicerilo e estearato gordurosa: de PEG 100 5%
Iso-hexadecano 8%
Manteiga de carité 5% B.H.T. 0,05% DC 1503 1%
Fase aquosa: Água qbl00%
Glicerina 3%
Carbopol 981 0,2%
Lubrajel 5%
Fenoxietanol 1%
Hidróxido de sódio qb pH6
Exemplo 8: Champô para animais É preparado um champô para animais que apresenta a seguinte composição: 5% de laurilsulf ato de sódio, 2% de cocamidopropilbetaina, 2% de laurilsulfonosucinato de sódio, 2% de cloreto de sódio, 1,5% de Cocoato de Glicerilo PEG-7, 0,75% de propilenoglicol, pantenol, glicerina, fosfato dissódico, conservante, perfume e 2% de CGMP como preparado no Exemplo 1. A mistura é ajustada para 100% com água. 20 0 champô assim preparado apresenta propriedades que regulam a flora patogénica do sistema cutâneo dos animais.
Lisboa, 07 de Dezembro de 2006 21

Claims (4)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de um derivado de caseina para a preparação de uma composição para prevenir ou tratar distúrbios induzidos pelos patogénios do sistema cutâneo, nos quais o derivado de caseina é caseinoglicomacropéptido (CGMP), um derivado glicosilado de caseinoglicomacropéptido ou Asialo CGMP.
  2. 2. Utilização da Reivindicação 1, na qual o derivado de caseina é capaz de estabilizar e/ou regular a flora patogénica do sistema cutâneo ao inibir a adesão de patogénios, tais como Streptococcus pyogener, Trichophyton rubrum, Pityrosporum ovale, Candida albicans ou M. furfur.
  3. 3. Utilização de acordo com a Reivindicação 1 ou 2, na qual o derivado de caseina é utilizado numa quantidade de 0,01 a 10% em peso.
  4. 4. Utilização de acordo com uma das Reivindicações 1 a 3, na qual os distúrbios do sistema cutâneo são: — complicações infecciosas, tais como dermatite atópica super-infectada, eczema impetiginizado, úlcera, feridas, pústulas, acne inflamatório super-infectado, — polidermatite, tal como impetigo, foliculite superficial, — dermatite seborreica, Pitiriase versicolor 1 dermatofitose candidíase os associados a tratamentos terapêuticos com antibióticos ou com antimicóticos, os provocados por desregulamentos hormonais ou estados de caspa disfunções associadas a infecções por streptococcus e micóticas, ectoparasitas, inflamação, prurido ou estados de caspa em animais. Lisboa, 07 de Dezembro de 2006 2
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