PT1288405E

PT1288405E - Ferragem de travamento para folha deslizante de porta, janela ou análogo

Info

Publication number: PT1288405E
Application number: PT02020755T
Authority: PT
Inventors: Eric Alvarez; Gerard Prevot; Gerard Desplantes
Original assignee: Ferco Internat Ferrures Serrur
Priority date: 1997-04-03
Filing date: 1998-03-25
Publication date: 2007-01-31
Also published as: EP1288405A1; DE69835839T2; EP0869240A1; ATE338867T1; DE69815573D1; ES2272625T3; BR9801223A; EP0869240B1; FR2761724A1; TW405011B; FR2761724B1; DE69835839D1; EP1288405B1; ATE243292T1; US6050617A; DE69815573T2; CN1197144A; PT869240E; ES2201419T3

Description

Proc. 4351

DESCRIÇÃO

FERRAGEM DE TRAVAMENTO PARA FOLHA DESLIZANTE DE PORTA, JANELA OU ANÁLOGO 0 presente invento refere-se a uma ferragem de bloqueio para folha deslizante de porta, janela ou análoga, que compreende uma caixa alongada numa direcção e adaptada para ser introduzida numa abertura disposta numa parede do lado interior da folha deslizante, um conjunto deslizante que é móvel na direcção longitudinal da caixa e que comporta um órgão de manobra para accionar o conjunto deslizante a partir da referida parede da folha deslizante, sendo este órgão de manobra acessível através de uma fresta longitudinal disposta numa parede exterior da caixa, comportando o conjunto deslizante um suporte de trinco dotado de um trinco e que recebe um parafuso de bloqueio do trinco acessível pela fresta, sendo o conjunto deslizante conformado de maneira tal que a cabeça do parafuso é disfarçada por uma tampa amovível solidária com o referido conjunto deslizante.

Uma ferragem do tipo previamente citado é conhecida, por exemplo, a partir de GB-A-2 310 453 cujo homólogo GB-A-2 001 772 foi publicado antes da data de prioridade reivindicada no presente pedido de patente. EP-A-345 185 descreve igualmente uma ferragem aproximada. O objectivo do presente invento é propor uma ferragem do tipo previamente citado que seja de estrutura simples e económica, extremamente fiável, e que possa ser

Proc. 4351 facilmente adaptada de maneira a permitir uma regulação localmente, no estaleiro de montagem, quer da posição da fechadura em função da posição da folha em relação ao embasamento, quer do trinco.

Segundo o presente invento, a ferragem do tipo citado, portanto, no inicio da descrição é caracterizada por a tampa e o conjunto deslizante previamente citados compreenderem meios adaptados para manter a tampa no conjunto deslizante durante o accionamento do parafuso.

Outras particularidades e vantagens do invento ressaltarão através da descrição pormenorizada que se segue.

Nos desenhos anexos, dados unicamente a titulo de exemplos não limitativos: A figura 1 é uma vista frontal, fragmentada, de uma ferragem de acordo com um modo de realização do presente invento, sendo a corrediça esquematizada na sua posição bloqueada; A figura 2 é uma vista em corte segundo II-II na figura 1, sendo a corrediça representada na sua posição bloqueada; A figura 3 é uma vista semelhante à figura 2, estando a corrediça na sua posição desbloqueada; 2

Proc. 4351 A figura 4 é uma vista esquemática em corte segundo IV-IV na figura 2; A figura 5 é uma vista em perspectiva da corrediça do modo de realização das figuras 1 a 4, sendo a corrediça representada com o órgão de manobra dirigido para o topo da figura e visto pela frente como quando está instalado numa folha deslizante; A figura 6 é uma vista semelhante à figura 5, estando o órgão de manobra dirigido no sentido oposto; A figura 7 é uma vista esquemática semelhante à figura 2 de um outro modo de realização do invento; A figura 8 é uma vista esquemática semelhante à figura 3 do modo de realização da figura 7; A figura 9 é uma vista ampliada de um pormenor da figura 2 segundo um outro modo de realização do presente invento que comporta uma fechadura no plano da figura; A figura 10 é uma vista em perspectiva expandida do modo de realização representado na figura 9; A figura 11 é uma vista ampliada do pormenor XI na figura 9;

As figuras 12A a 12D são vistas de topo ampliadas do órgão de accionamento do modo de realização das 3

Proc. 4351 figuras 9 a 11 que representam as diferentes fases de uma operação de desbloqueio, nas quais o canhão da fechadura está representado respectivamente na sua posição inicial (0o) e depois das rotações de 205°, 335°, e 540°; A figura 13 é uma vista semelhante à da figura 2 de um pormenor de um outro modo de realização do presente invento/ A figura 14 é uma vista de topo do pormenor representado na figura 13/

As figuras 15 e 16 são respectivamente uma vista de perfil e uma vista de topo de uma variante de um pormenor da figura 5/ A figura 17 é uma vista parcial ampliada semelhante à figura 2, de um outro modo de realização da ferragem de acordo com o presente invento, estando o conjunto deslizante e o órgão de accionamento na posição correspondente à posição bloqueada do trinco; A figura 18 é uma vista de topo da figura 17, estando a ferragem representada sozinha, fora da folha, para melhor clareza; A figura 19 é uma vista de um pormenor da figura 17 que representa o órgão de fixação do perfil e o órgão de guiamento; 4

Proc. 4351 A figura 20 é uma vista semelhante à da figura 17, não estando representada a parede do lado exterior da folha e estando o conjunto deslizante e o órgão de accionamento na posição correspondente à posição aberta do trinco; A figura 21 é uma vista semelhante à figura 20, com destaques, que ilustram os meios de cooperação do órgão de accionamento respectivamente com o órgão de guiamento e o conjunto deslizante; A figura 22 é uma vista de um pormenor das figuras 17, 20, e 21 que representam o órgão de accionamento visto em elevação; A figura 23 é uma vista parcial semelhante à figura 22 de um outro modo de realização do órgão de accionamento.

No modo de realização representado nas figuras 1 a 6, a ferragem 1 de bloqueio para folha deslizante 2 de porta, janela ou análoga, compreende, no interior de uma caixa 3, uma corrediça 4 móvel na direcção longitudinal 5 da caixa 3 e dotada de um suporte de trinco 6, meios para bloquear a corrediça 4 em relação à caixa 3 na posição bloqueada da referida corrediça 4 e meios para libertar a corrediça 4 da sua posição bloqueada. A corrediça 4 comporta meios que formam órgão de manobra 7 acessíveis através de uma fresta longitudinal 8 disposta na parede exterior 9 da caixa 3. 5

Proc. 4351 A corrediça 4 apresenta na sua face 10 adjacente à parede exterior 9 da caixa 3, um elemento 11 em saliência com uma altura previamente determinada C em relação à referida face adjacente 10. Este elemento em saliência 11 é disposto de maneira tal que, na posição bloqueada da corrediça 4, faz saliência através da fresta 8 e faz batente contra o canto 12 da parede exterior 9 que define a extremidade longitudinal da fresta 8 do lado oposto ao sentido de bloqueio 13 da corrediça (ver figura 2).

De maneira mais precisa, o elemento em saliência 11 define pela sua face transversal 11a oposta ao sentido 13 de bloqueio, um canto 11a que vem engatar-se com o canto 12 na posição bloqueada da corrediça 4 (ver figura 2). O elemento 11 constitui assim um dispositivo anti-arrombamento e bloqueia a corrediça 4 na sua posição bloqueada.

Entre a corrediça 4 e a caixa 3 são dispostos meios de tracção elásticos 14 para solicitar permanentemente a corrediça 4 para a parede exterior 9 da caixa 3 ao permitir um deslocamento completo da corrediça 4 na direcção 15 perpendicular à parede exterior 9 numa distância pelo menos igual à referida altura previamente determinada C. Isto permite empurrar o elemento em saliência 11 para o interior da caixa 3 afim de desbloquear a corrediça 4 da sua posição bloqueada, deslizando então o elemento em saliência 11 ao longo da face interna 9a da parede exterior 9 da caixa 3. A distância C é por exemplo sensivelmente igual à espessura 6

Proc. 4351 da parede 9. Libertou-se assim o elemento 11 anti-arrombamento.

De maneira clássica, e como esquematizado nas figuras 1 a 4, a caixa 3 é introduzida numa fresta 16 disposta na parede interior 17 da folha deslizante 2. A folha deslizante 2 é uma folha clássica constituída por exemplo, por caixilhos em perfis de aluminio ou de uma outra matéria. A parede exterior 9 da caixa 3 recobre inteiramente a abertura 16. A caixa 3 é fixada de maneira clássica à parede interior 17 da folha: cada bordo transversal 19, 20 da abertura 16 é apertado entre a parede exterior 9 da caixa 3 e um elemento de fixação 21 por intermédio de um parafuso de fixação 22 introduzido a partir do exterior da caixa 3 num orificio 23 da parede exterior 9 (ver figuras 1 a 3).

No presente exemplo, e como representado em pormenor na figura 4, a caixa 3 é constituída por um perfil 24 que comporta duas paredes longitudinais laterais 25, 26 sensivelmente paralelas em saliência de um mesmo lado em relação à parede exterior 9. Cada parede longitudinal lateral 25, 26 comporta no seu bordo longitudinal 27, 28 oposto à parede exterior 9, uma dobra longitudinal 29, 30 que se estende transversalmente para a outra parede lateral 26, 25. 7

Proc. 4351

As dobras longitudinais 29, 30 estendem-se transversalmente numa parte pelo menos da dimensão transversal da caixa, e podem reunir-se para formar uma parede plena que forma um fundo da caixa 3.

Como representado nas figuras, a corrediça 4 compreende duas presilhas laterais 14 adaptadas, cada uma, para se apoiar de maneira elástica na dobra 29, 30 correspondente da caixa 3.

As presilhas 14 são realizadas de uma maneira conhecida qualquer. Podem ser fixadas de uma maneira qualquer, por exemplo, por soldadura ou brasagem, à corrediça 4. Podem ser igualmente moldadas de uma só peça com a corrediça 4.

No exemplo representado, a corrediça 4 apresenta, na sua parte mediana, meios que formam órgão de manobra 7 constituídos por uma cavidade 32 cuja concavidade é virada para a fresta 8 da parede exterior 9 da caixa 3.

Esta cavidade 32 pode ser realizada, por exemplo, por moldagem ou por dobragem. Permite a passagem dos dedos de um utilizador da ferragem, pela fresta 8, até ao fundo 33 da cavidade 32 para permitir exercer uma força longitudinal para deslocar a corrediça 4 num sentido ou no outro, na direcção longitudinal 5 da caixa, e uma força na direcção 15 perpendicular à parede exterior 9 da caixa 3 para desbloquear a corrediça 4 da sua posição bloqueada. 8

Proc. 4351 A corrediça 4 comporta meios 34 adaptados para cooperarem com meios complementares 36 da caixa 3 para fazer das duas posições desbloqueada e bloqueada da corrediça 4, posições estáveis precisas ao oporem-se de uma maneira elástica com uma força previamente determinada a todos os deslocamentos na direcção longitudinal 5 num sentido ou no outro da corrediça 4, a partir de uma ou da outra das referidas posições estáveis, no caso em apreço ao ajudar os deslocamentos da corrediça 4 até à sua posição estável oposta em caso de ultrapassagem de uma posição média instável ou sensivelmente instável.

Neste exemplo, a corrediça 4 comporta duas patilhas 34 em saliência longitudinalmente em relação a uma extremidade 35 da corrediça 4. Cada uma das paredes longitudinais laterais 25, 26 da caixa 3, comporta um bojo 36 em saliência para o interior da caixa 3 em relação a esta parede 25, 26. Cada bojo 36 é disposto de maneira que um sensor 38 disposto na extremidade livre da patilha 34 correspondente e em saliência para a parede 25, 26 correspondente da caixa 3 em relação à patilha 34, encontra-se respectivamente de um lado e do outro do referido bojo 36 nas posições estáveis desbloqueada e bloqueada, da corrediça 4.

Cada bojo 36 constitui assim, no inicio de uma ou de outra das duas posições estáveis das patilhas 34, a posição bloqueada representada a cheio na figura 1, ou a posição desbloqueada representada a tracejado nesta figura, uma primeira rampa na passagem da qual as 9

Proc. 4351 patilhas 34 devem desaparecer elasticamente quando a corrediça 4 passa de uma ou da outra das referidas posições estáveis para uma posição média instável ou sensivelmente instável, depois uma segunda rampa na qual as patilhas 34 se apoiam elasticamente no momento da passagem da corrediça 4 desta posição média até à posição estável oposta. A instabilidade da posição média é devida à presença dos bojos 36 e à tensão elástica exercida pelas patilhas 34 nestes bojos.

Os meios que se descreveram opõem-se assim a todo o deslocamento intempestivo da corrediça 4 na direcção longitudinal.

Como representado em particular na figura 1, os bojos 36 são, por exemplo, dispostos por deformação para o interior da caixa 3 das paredes longitudinais laterais 25, 26 da caixa 3. Esta deformação, que é uma deformação plástica, é realizável facilmente quando a caixa 3 é um perfil 24 em metal ligeiro ou em matéria plástica. São dispostos meios que formam batentes 41 na face interna 25a, 26a de pelo menos uma parede longitudinal lateral 25, 26 da caixa 3 depois da inserção da corrediça 4 no interior da caixa 3, para limitar o curso da corrediça 4, em pelo menos um sentido no interior da caixa 3. 10

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De preferência, há um batente 41 em cada parede longitudinal 25, 26 da caixa 3 na vizinhança de cada extremidade longitudinal da referida caixa 3. Estes batentes são realizados de uma maneira conhecida qualquer, por exemplo sob forma de furos por perfuração de uma lingueta dirigida para o interior da caixa em cada uma das paredes longitudinais laterais 25, 26 desta.

No exemplo representado, a corrediça 4 tem perto da extremidade 42 do elemento que forma órgão de manobra 7 oposto ao elemento em saliência 11, um suporte de trinco 6. 0 comprimento L da fresta 8 (ver figura 7) e a posição do suporte de trinco 6 são previamente determinadas de tal maneira que um parafuso 43 de bloqueio da saliência P do trinco 40 (ver figura 1) é acessível pela fresta 8 na posição desbloqueada da corrediça 4 representada na figura 3.

No modo de realização das figuras 7 e 8, são dispostos meios que formam mola 44 entre a caixa 3 e a corrediça 4 e solicitam em permanência a corrediça 4 no sentido de bloqueio da seta 13. Obtém-se assim um deslocamento automático da corrediça 4 para a sua posição de bloqueio.

Pode fazer-se de maneira que o deslocamento da corrediça 4 sob a acção da mola 44 seja parado antes da posição bloqueada, como representado na figura 7, para tornar necessária uma acção manual para alcançar esta posição bloqueada e bloquear a corrediça 4 nesta posição. 11

Proc. 4351

Desta maneira, se a folha é manobrada no sentido do fecho, o chanfro 40a do trinco 40 que se apoia na chapa-testa (não representada) empurra o trinco 40 e a corrediça 4 no sentido de desbloqueio contra a acção da mola 44. Esta última traz automaticamente a corrediça 4 e o trinco 40 até à posição representada na figura 7, que é próxima mas distinta da posição bloqueada bloqueada das figuras 1 e 2. São previstos meios de indexação quaisquer, perfurações, rampa que coopera com a patilha 34 etc., para pararem a corrediça 4 nesta posição. É assim possivel uma falsa manobra sem risco de danificar a chapa-testa e/ou o trinco. Mas é necessária uma manobra manual na corrediça 4 para colocar a corrediça 4 na sua posição bloqueada para obter o efeito anti-arrombamento do presente invento. A mola 44 pode igualmente ser dimensionada de maneira a trazer automaticamente a corrediça 4 para a sua posição bloqueada. Na ausência de dispositivo anti-arrombamento permanece válido o que precede, a respeito da possibilidade para o chanfro 40a do trinco 40, empurrar o trinco 40 em caso de falsa manobra.

Contrariamente, no caso de um ferrolho automático equipado com um dispositivo anti-arrombamento, do tipo previamente citado ou de um outro tipo qualquer, adaptado para bloquear automaticamente a corrediça na sua posição bloqueada, é necessário prever um dispositivo anti-falsa 12

Proc. 4351 manobra de um tipo qualquer de maneira a detectar a proximidade do embasamento e a desbloquear a corrediça antes que uma falsa manobra da folha não danifique a chapa-testa e/ou o trinco.

No modo de realização representado nas figuras 9 a 11, o dispositivo anti-arrombamento 11 pode ser desbloqueado a partir do exterior da folha 2 por intermédio de uma chave 45 que acciona um canhão de fechadura 4 6 que acciona por sua vez um órgão 47 de accionamento da corrediça 4. Neste exemplo, o órgão 47 é adaptado para deslizar ao longo da face interna 9a da parede exterior 9.

No exemplo representado, o canhão 46 termina-se axialmente por um disco 48 que tem uma patilha de manobra 49 adaptada para ser enfiada num alojamento 50 do órgão de accionamento 47. O órgão de accionamento 47 apresenta no eixo do alojamento 50, de um lado e do outro deste eixo, paralelamente à parede 9, uma cavidade 51 que permite os deslocamentos da patilha 49.

Esquematizaram-se nas figuras 12A a 12D, as diferentes posições relativas ocupadas pela patilha 49 em relação à cavidade 51, ao longo das diferentes fases de uma operação de desbloqueio.

Na posição bloqueada da figura 12A, o órgão de accionamento 47 foi deslocado no sentido 13 de bloqueio 13

Proc. 4351 para a esquerda da figura, e a patilha 49 ocupa a posição relativa 49a perto da parede 51a, fora de engate com as paredes do alojamento 50. A patilha 49 na posição 49a está aqui em batente contra um elemento de parede 80 paralelo à direcção 5.

Na situação representada na figura 12B, o canhão 46 da fechadura rodou de 205° no sentido 81 de desbloqueio, o sentido anti-horário na figura. A patilha 49, na posição 49b, penetra no alojamento 50 e chega em batente contra a parede 50a. O órgão de accionamento 47 ainda não foi deslocado.

Na situação representada na figura 12C, o canhão 46 rodou num total de 335° no sentido 81 depois da posição da figura 12A. Durante a rotação de 205° a 335°, a patilha 49 permaneceu prisioneira do alojamento 50, e empurrou a parede 50a para a direita da figura para deslocar o órgão de accionamento 47 no sentido de desbloqueio, oposto ao sentido 13 de bloqueio, para a direita da figura, por um comprimento A igual ao deslizamento do trinco 40 entre as suas posições bloqueada (figura 2) e desbloqueada (figura 3). A patilha 49 é mantida na posição 49c na qual já não está engatada com a parede 50a.

Na situação representada na figura 12D, o canhão 46 rodou no total, de um ângulo de 540°, e a patilha 49 é mantida na posição 49d em batente contra a parede 51d oposta à parede 51a e contra a parede 82 situada no prolongamento da parede 80. 14

Proc. 4351

Nesta primeira fase, o órgão de accionamento 47 permaneceu imóvel na sua posição desbloqueada.

Desbloqueou-se assim manualmente a corrediça 4 por intermédio do canhão 46 foi levada para a sua posição desbloqueada (não há mola 44) . A patilha 49 passou na posição relativa 49d, perto da parede 51d, desengatada com as paredes do alojamento 50, que corresponde à posição desbloqueada da corrediça, e que está em batente contra a parede 82 paralela à direcção 5.

Para a manobra inversa de bloqueio, faz-se rodar o canhão 46 no sentido inverso 83, a patilha 49, que parte da posição 49d, chega à posição 49c na qual a parede 50a a deixa penetrar no alojamento 50 onde vem em batente contra a parede 50b. Na rotação de 335° a 205°, a patilha 49 passa da posição 49c à posição 49b e empurra no sentido 13 de bloqueio, para a esquerda da figura, a parede 50b e o conjunto do órgão de accionamento 47 na mesma distância A. Na posição 49b, a patilha 49 já não está engatada com a parede 50b, deixa o alojamento 50 e pode regressar livremente à posição 49a.

Para permitir o desbloqueamento da corrediça 4 da sua posição bloqueada da figura 2, o órgão de accionamento 47 e a corrediça 4 comportam meios complementares com conjugação de formas dispostas de maneira a transformar um deslocamento na direcção longitudinal 5 do órgão de accionamento 47 no inicio de uma operação de desbloqueio num deslocamento da corrediça 15

Proc. 4351 4 na direcção 15 perpendicular à parede exterior 9 da caixa 3.

Como representado em pormenor na figura 11, a corrediça 4 comporta um contacto 52 cuja face transversal 53 virada no sentido 13 de bloqueio da corrediça 4 é inclinada em relação à referida direcção perpendicular 15 e estende-se no sentido 13 de bloqueio e para o interior da caixa 3. Por seu lado, o órgão de accionamento 47 comporta uma face complementar 54 inclinada sensivelmente no mesmo sentido de maneira a deslocar a corrediça 4 na direcção 15 para o interior da caixa 3 no inicio de uma operação de desbloqueio da corrediça 4 por intermédio da chave 45. A face 54 do órgão de accionamento 47 pertence a um elemento que forma alavanca 55 portado por um braço 56 do órgão 47 . A alavanca 55 é retida entre o contacto 52 e um batente 57 da corrediça 4, o que obriga a inserir a alavanca 55 transversalmente em relação à corrediça 4. A superfície 58 da alavanca 55 virada para a placa exterior 9 da caixa é situada em frente de uma superfície correspondente 59 da corrediça 4.

Para que a alavanca 55 que age na face transversal inclinada 53 do contacto 52 consiga extrair o elemento 11 da sua posição engatada com o canto 12 da placa 9, é necessário que a distância entre as duas superfícies 58 e 16

Proc. 4351 59 seja ligeiramente superior à altura C da gama de contacto entre o canto 12 e o ressalto ou canto 11a do elemento 11, e seja por exemplo igual a C+ε, como esquematizado na figura 11. É igualmente necessário que a alavanca 55 possa deslocar-se no sentido de desbloqueio, oposto ao sentido de bloqueio 13, por um comprimento suficiente, função da inclinação das faces inclinadas 53 e 54, para elevar o contacto 52, imobilizado na direcção longitudinal, por uma distância pelo menos igual a C+ε.

Representou-se nas figuras 13 e 14 um outro modo de realização de meios que asseguram simultaneamente a função de tracção elástica da corrediça 4 para a parede exterior 9 da caixa 3, e a função que consiste em opor-se de uma maneira elástica com uma força previamente determinada a todo o deslocamento da corrediça 4 na direcção longitudinal, num sentido ou no outro, a partir de uma ou da outra das posições estáveis desbloqueada e bloqueada da corrediça 4.

Para este efeito, a corrediça 4 apresenta, por cima do elemento 11, uma presilha 61 que se estende na direcção longitudinal 5 da caixa no sentido oposto ao sentido de bloqueio 13. A presilha 61 comporta na sua extremidade livre, pelo menos uma conformação 62 adaptada a vir engatar-se de maneira elástica, respectivamente na posição bloqueada e na posição desbloqueada da corrediça 4, com 17

Proc. 4351 conformações complementares 63 e 64 solidárias ou que fazem partes das dobras 29 e 30 que constituem o fundo da caixa 3.

No exemplo representado, a presilha 61 comporta duas conformações 62, situadas respectivamente perto das paredes longitudinais laterais 25 e 26 da caixa 3. As conformações 62 são aqui excrescências convexas de forma sensivelmente esférica.

De maneira complementar, as dobras 29 e 30 têm cada uma, uma conformação 63 e uma conformação 64, realizadas aqui sob forma de uma cavidade côncava de forma sensivelmente esférica.

As conformações 63 e 64 são evidentemente espaçadas uma da outra, na direcção longitudinal 5 da caixa 3, por uma distância que corresponde ao deslocamento da corrediça 4 entre as suas posições respectivas bloqueada, esquematizada a cheio na figura 13, e desbloqueada, esquematizada a tracejado nesta mesma figura. As conformações 63 e 64 são vantajosamente dispostas nos braços 65 que se estendem longitudinalmente por baixo das dobras 29 e 30 fixadas de uma maneira qualquer por baixo destas dobras.

Os braços 65 podem vantajosamente pertencer a um órgão de fixação adaptado para fixar a extremidade correspondente da caixa 3 na extremidade correspondente da fresta 16 da parede 17 da folha. 18

Proc. 4351

Para a clareza da figura 13, a presilha 61 foi representada na figura 13 afastada dos braços 65 na direcção 15. É claro que na realidade, a presilha 61 se apoia elasticamente nestes braços. A corrediça 4 que se descreveu acima pode ser vantajosamente realizada por moldagem por injecção sob pressão a quente de uma matéria plástica. A presilha 61 realizada desta maneira apresenta uma força de tracção elástica suficiente para preencher as funções supracitadas.

Podem evidentemente prever-se inversamente, excrescências convexas nas dobras 29 e 30 e cavidades côncavas complementares na presilha 61.

Como esquematizado na figura 5, a cabeça do parafuso 43 de bloqueio do trinco 40 pode vantajosamente ser disfarçada por uma tampa 66.

No caso em que a corrediça 4 é realizada em matéria plástica, a tampa 66 pode vantajosamente ser realizada de uma só peça com a corrediça 4 à qual pode ser ligada por uma charneira 67 constituída por uma parte adelgaçada da matéria plástica. A tampa 66 tem uma forma rectangular adaptada à forma rectangular representada nas figuras 1 a 6 da fresta 8 da fechadura 1.

No modo de realização representado nas figuras 15 e 16, a tampa 68 comporta duas extremidades transversais 19

Proc. 4351 arredondadas paralelas adaptadas ao caso em que a fresta 8 tem extremidades longitudinais semicirculares. A tampa 68 comporta, na sua face dirigida para o interior da corrediça, duas garras 69 munidas cada uma, com um espigão 7 0 adaptado para se engatar com conformações complementares não representadas da corrediça para fixar de maneira amovível a tampa 68 à referida corrediça 4.

No exemplo representado, a tampa 68 comporta igualmente uma patilha alongada 71 que tem na sua extremidade livre duas linguetas 72 que formam uma ponta de seta, adaptadas para serem rebatidas ao longo da patilha 71 para penetrarem num orifício complementar não representado da corrediça 4 e para se afastarem da patilha para a reterem neste orifício, afim de reterem a tampa 68 na corrediça durante o accionamento do parafuso 43. Vê-se na figura 16 que a patilha 71 é desviada transversalmente em relação ás garras 69, 70.

Descreveu-se assim uma ferragem de bloqueio de estrutura muito simples e económica que tem um número de componentes notavelmente reduzido em relação à arte anterior conhecida. Esta ferragem é portanto particularmente fiável ao respeitar completamente o conjunto de critérios funcionais de segurança impostos para uma tal ferragem, que é por outro lado compatível 20

Proc. 4351 com as exigências do mercado em relação a aspectos estéticos variados a propor à clientela.

No modo de realização representado nas figuras 17 a 23, a ferragem 101 de bloqueio para folha deslizante 2 de porta, janela ou análoga, compreende uma montagem deslizante 4 móvel na direcção longitudinal 5 da caixa 3 e que tem um trinco 40, um órgão de manobra 7 para accionar a montagem deslizante 4 a partir da parede 17 do lado interior da folha 2, e meios para accionar a montagem deslizante 4 a partir da parede 102 do lado exterior da folha 2 por intermédio de um canhão 46 de fechadura accionado por uma chave 45. A montagem deslizante 4 representada nas figuras é sensivelmente idêntica nas figuras é sensivelmente idêntica à corrediça 4 descrita em referência ás figuras 1 a 16, mas poderia ser diferente desta. Em particular, a montagem deslizante 4 pode não comportar elemento em saliência 11 adaptado para bloquear a corrediça 4 na sua posição bloqueada. O trinco 4 0 pode ser de um tipo qualquer, portado por um suporte de trinco 6 de um tipo qualquer.

No exemplo representado, a ferragem 101 compreende um órgão de accionamento 103, móvel na direcção longitudinal 5 da caixa 3 em relação à referida caixa 3 e que comporta, por um lado, meios adaptados para cooperarem com meios complementares solidários com o canhão 46 para permitirem deslocar o referido órgão de 21

Proc. 4351 accionamento 103 num sentido 13 (o sentido de bloqueio do trinco) ou no outro, por intermédio da chave 45, e por outro lado, meios adaptados para cooperarem com meios complementares da montagem deslizante 4 para permitirem deslocar a referida montagem deslizante 4 num sentido 13 ou no outro por intermédio da chave 45.

No exemplo representado na figura 17, o canhão 46 é inserido no corpo de um manipulo exterior, esquematizado em 104. O manipulo 104 é fixado à parede 102 de uma maneira inviolável do exterior, por intermédio do parafuso de fixação 105 que permite apertar a parede 102 entre uma presilha de fixação 106 e o manipulo 104.

Na extremidade 107 do canhão, um eixo 108 permite fixar de maneira giratória uma lingueta 109 cuja função se verá mais adiante. O órgão de accionamento 103 comporta na sua face 110 virada para o conjunto deslizante 4, conformações 111 (ver figura 22) , 112 (ver figura 23) adaptadas para se engatarem com conformações complementares 53, 113 do conjunto deslizante 4.

Na realização preferida representada, o conjunto deslizante 4 comporta, na sua face 10 adjacente ao protector de porta 9 (ou parede exterior) da caixa 3, um elemento 11 em saliência para o referido protector 9 adaptado para se encaixar, na posição bloqueada do trinco, representada nas figuras 17 e 18, e sob a acção de meios elásticos 114, contra o cento 12 de um bordo 22

Proc. 4351 transversal correspondente da fresta 8 disposta no protector de porta 9.

Como representado nomeadamente nas figuras 17, 20, 21 e 22, o órgão de accionamento 103 e o conjunto deslizante 4 comportam meios complementares 53, 111 com conjugação de formas dispostas de maneira a transformarem um deslocamento na direcção longitudinal 5 do órgão de accionamento 103, no inicio de uma operação de desbloqueio, num deslocamento do conjunto deslizante 4 na direcção 15 perpendicular ao protector de porta 9 da caixa 3 para o interior da referida caixa 3. O conjunto deslizante 4 representado nas figuras comporta, como já acima descrito, um contacto 52 com uma face transversal 53 inclinada. O órgão de accionamento 103 é uma placa 103 (ver figuras 22 e 23) adaptada para deslizar ao longo dos bordos externos 140 das dobras 29, 30 das paredes laterais longitudinais 25, 26 da caixa 3.

Neste exemplo, a placa 103 é adaptada para deslizar entre a caixa 3 e um órgão de guiamento 115, representado nomeadamente na figura 19, solidário com a caixa 3 e que se estende ao longo da face interna 116 da parede 102, quer dizer a face da parede 102 virada para o interior da folha 2 (ver figura 17). O órgão de guiamento 115 é fixado a um órgão de fixação 117 que comporta meios para virem engatar-se, por 23

Proc. 4351 um lado, com a caixa 3, e por outro lado, com a fresta 16 disposta na parede 17 do lado interior da folha 2, para fixar por encaixe a caixa 3 à parede 17 do lado interior da folha 2. Um tal órgão de fixação é descrito no pedido de patente francesa 97-04065 em nome da requerente.

Para se engatar com a caixa 3, o órgão de fixação 117 comporta um corpo central 118 cuja secção transversal corresponde sensivelmente à secção transversal da caixa 3, que é adaptada para penetrar no interior da caixa 3, e cuja superfície 119 se apoia nas dobras 29, 30 das paredes longitudinais laterais 25, 26 da caixa 3 (ver figuras 19 e 21).

Para se engatar com a fresta 16 disposta na parede 17 da folha 2, órgão de fixação 117 comporta um ressalto reentrante 120 associado a uma rampa 121 que permite entalar a parede 17 entre a rampa 121 e o protector de porta 9 contra o ressalto 120. Vê-se nas figuras que o corpo 118 comporta uma rampa interior 122 adaptada para cooperar com a presilha elástica 114 do conjunto deslizante 4.

Na posição aberta do trinco 40 e do conjunto deslizante 4 representada nas figuras 20 e 21, a extremidade 114a da presilha elástica 114 não é esforçada ou sensivelmente não esforçada pela rampa 122 e não exerce sensivelmente solicitação ao elemento em saliência 11 para o exterior da caixa. 24

Proc. 4351

Na posição bloqueada do trinco 40 representada na figura 17, a extremidade 114a da placa 114 deslocou-se ao longo da rampa 122 e assenta no apoio 122a da rampa 122. A presilha 114 exerce portanto uma solicitação máxima para permitir o encaixe do elemento em saliência 11 no canto 12 da fresta 8 do protector de porta 9. O órgão de guiamento 115 é fixado ao órgão de fixação 117, por exemplo por rebites esquematizados em 123 nas figuras 17 a 21.

Como representado nomeadamente nas figuras 22 e 23, a placa 103 comporta na sua face 110 adjacente ás dobras 29, 30 da caixa 3 pelo menos um encaixe 126, 127 em saliência para a caixa 3 para o accionamento do conjunto deslizante 4.

No exemplo representado, a placa 103 é simétrica em relação a um plano de simetria transversal 124 perpendicular à direcção longitudinal 5 da caixa 3.

No exemplo representado na figura 22, que corresponde a um conjunto deslizante 4 que comporta um elemento em saliência 11, cada encaixe 126 comporta uma face inclinada 111 que corresponde à conformação 54 previamente citada para cooperar com a conformação 53 do contacto 52 do conjunto deslizante 4.

No exemplo representado na figura 23, cada encaixe 127 comporta uma face 112 paralela ao plano de simetria transversal 124 uma vez que não é necessário transformar, 25

Proc. 4351 no inicio de uma operação de desbloqueio, um ligeiro deslocamento longitudinal da placa 103 num deslocamento na direcção 15 do conjunto deslizante 4. A simetria da placa 103 em relação ao plano transversal 124 permite inserir a placa 103 entre o órgão de guiamento 115 e a caixa 3 no estaleiro, ao adaptar a posição do canhão 46 e a da placa 103 à posição da folha em relação ao embasamento. A placa 103 é adaptada para ser introduzida na direcção transversal 18 da caixa 3 entre o órgão de guiamento 115 e a caixa 3 (ver figura 18).

As paredes laterais longitudinais 25, 26 comportam para este efeito entalhes 128 para a passagem dos encaixes 126, 127. A ferragem 101 comporta meios de encaixe para reter a placa 103 na sua posição de funcionamento, entre o órgão de guiamento 115 e a caixa 3.

Para este efeito, a placa 103 comporta, em cada extremidade na direcção longitudinal 5 da caixa, pelo menos uma presilha elástica 129 que se estende na referida direcção longitudinal 5 e para o órgão de guiamento 115. O órgão de guiamento 115 comporta, para cada presilha elástica 129, uma ranhura 130 que se estende na direcção longitudinal 5 da caixa 3 e adaptada para 26

Proc. 4351 receber a presilha elástica 129 correspondente para guiar a placa 103 nos seus deslocamentos de deslizamento na direcção longitudinal 5 da caixa 3.

As presilhas elásticas 129 podem ser rebatidas na direcção da caixa 3, na posição 129a representada a tracejado na figura 22, para permitirem a introdução da placa 103 entre a caixa 3 e o órgão de guiamento 115.

Para permitir a saida da placa 103 da sua posição de funcionamento entre o órgão de guiamento 115 e a caixa 3, o órgão de guiamento 115 comporta duas aberturas ou fendas atravessadas 131 dispostas, a partir da superfície 115a do órgão 115 adjacente à parede 102, respectivamente no sitio das posições ocupadas pelas duas presilhas 129 na posição da placa 103 que corresponde à posição bloqueada do trinco e representada nas figuras 17 e 18.

Basta então introduzir em cada abertura 131 uma ferramenta pontiaguda, por exemplo uma lâmina de chave de parafusos, para apoiar nas presilhas elásticas 129 e levá-las para a posição 129a na qual já não estão engatadas com as ranhuras 130, o que permite extrair a placa 103. Vê-se na figura 21 que cada ranhura 130 apresenta um ligeiro afundamento 130a ao nivel da posição da presilha 129 correspondente quando a placa 103 está na posição das figuras 17 e 18 que corresponde à posição bloqueada do trinco. Estes afundamentos 130a definem esta posição da placa 103 com a precisão necessária para obter com 27

Proc. 4351 precisão o encaixe do elemento em saliência 11 na fresta 8 quando se quer encravar o trinco por intermédio da chave 45. São igualmente previstas conformações 130a para as posições das presilhas 129 da placa 103 que correspondem à posição aberta do trinco. O que foi acima descrito para o órgão de accionamento 47 em referência às figuras 9 a 11 e 12A a 12D é transponivel para o que diz respeito à placa 103.

Assim, a placa 103 comporta na sua face 125 virada para o órgão de guiamento 115, de um lado e do outro do seu plano de simetria transversal 124, duas nervuras 132, 133 que se estendem paralelamente ao referido plano 124 e à direcção transversal 18 da ferragem 101, formando as faces em frente das nervuras 132 e 133, as paredes 50a, 50b previamente citadas. Cada nervura 132, 133 tem uma forma de L e compreende um elemento de nervura respectivo 137, 138 que se estende na direcção longitudinal 5 e que define a parede respectiva 80, 82 previamente citada.

As duas nervuras 132 e 133 são assim adaptadas para cooperarem com a patilha 49 solidária com um disco 48 accionado pelo canhão 46. O comprimento e o afastamento das duas nervuras 132, 133 são determinados de maneira a permitir à patilha 49 penetrar no alojamento 50 entre as duas nervuras 132, 133, quando o disco 48 roda num sentido ou no outro, para se apoiar na parede 50a, 50b da segunda nervura 132, 133 encontrada, e para empurrar, por 28

Proc. 4351 intermédio desta segunda nervura 132, 133, a placa 103 no sentido correspondente da direcção longitudinal 5 numa distância previamente determinada afim de deslocar o conjunto deslizante 4 da posição bloqueada para a posição aberta do trinco 40 ou reciprocamente, e depois permitir à patilha 49 escapar à referida segunda nervura 132, 133 encontrada para autorizar o fim da rotação do canhão 46. Vê-se, nomeadamente nas figuras 17 a 19, que o disco 48 é adaptado para ser recebido no alojamento circular 134 disposto no órgão de guiamento 115 em frente da placa 103. O disco 48 apresenta axialmente uma abertura plana 46a na qual a lingueta 109 é adaptada para penetrar, para permitir o accionamento do disco 48 pelo canhão 46.

Tem-se assim uma placa de accionamento 103 de estrutura enantiomórfa, simétrica em relação ao plano 124. Isto permite escolher localmente o sentido de introdução da placa 103 entre o órgão de guiamento 115 e o perfil 3 em função do posicionamento do canhão 46 em relação à folha. A placa 103 munida com dois encaixes 126 permite assim comandar por intermédio da chave 45, a partir do exterior da folha 2, os deslocamentos do conjunto deslizante no sentido 13 de bloqueio até à sua posição bloqueada bloqueada da figura 17. O elemento 11 vem engatar-se com o canto 12 sob a acção dos meios elásticos 114. 29

Proc. 4351 Ά placa 103 permite identicamente comandar os deslocamentos no sentido oposto por intermédio da chave 45. Neste caso, a superfície 111 do encaixe 126 que age na superfície 53 do contacto 52 extrai o elemento em saliência 11 da sua posição engatada com o canto 12 da fresta 8.

Descreveu-se assim uma ferragem 101 de estrutura simples e modular que permite escolher localmente as funções que se querem obter: bloqueio por intermédio da chave, fecho por intermédio da chave, automatismo do bloqueio em posição bloqueada, etc....

Pode então posicionar-se como se quiser, no sentido desejado adaptado à posição do canhão 46 na folha 2, o órgão de guiamento 115 da placa 103.

Os elementos que constituem a ferragem 101 são adaptáveis a todas as gamas e a todos os materiais de folha, e a todas as dimensões.

Obviamente, o presente invento não é limitado aos modos de realização que foram descritos e pode fornecer-lhes numerosas alterações e modificações sem sair do domínio do invento.

Pode assim adaptar-se a uma corrediça de acordo com o presente invento um manipulo de um tipo qualquer diferente do acima descrito, por exemplo um manipulo com alavanca ou com báscula ou com botão, que atravesse a fresta 8. 30

Proc. 4351

Identicamente, pode prever-se uma corrediça e uma caixa que comportam respectivamente as patilhas 34 e bojos 36, ou a presilha 61 e conformações 62, 63 e 64, sem comportar um elemento em saliência 11 adaptado para fazer saliência pela fresta 8 na posição bloqueada da corrediça 4. 0 suporte de trinco 6 e o trinco 40 podem ser de um tipo qualquer. O órgão de guiamento 115 poderia ser fixado à caixa 3 de uma outra maneira. A fixação do órgão de guiamento 115, por rebites fáceis de instalar, no órgão de fixação 117 permite utilizar o órgão de guiamento 115 só no caso em que é prevista uma fechadura para o comando, a partir do exterior da folha de porta, do conjunto deslizante por intermédio da chave 45.

Lisboa, 21 de Dezembro de 2006 31

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Ferragem (1, 101) de bloqueio para folha deslizante (2) , de porta janela ou análoga, que compreende uma caixa (3) alongada numa direcção (5) e adaptada para ser introduzida numa abertura (16) disposta na parede (17) de um lado interior da folha deslizante (2), um conjunto deslizante (4) que é móvel na direcção longitudinal (5) da caixa (3) e que comporta um órgão de manobra (7) para accionar o conjunto deslizante (4) a partir da referida parede (17) do lado interior da folha deslizante (2), sendo o órgão de manobra (7) acessível através de uma fresta (8) alongada longitudinalmente e disposta numa parede exterior (9) da caixa (3), comportando o conjunto deslizante (4) um suporte de trinco (6) adaptado para ter um trinco (40) e para receber um parafuso (43) de bloqueio do trinco (40) acessível pela fresta (8), sendo o conjunto deslizante (4) conformado de maneira tal que a cabeça do parafuso (43) é disfarçada por uma tampa (66, 68) a fixar de maneira amovível ao referido conjunto deslizante (4), caracterizada por a tampa (66, 68) e o conjunto deslizante (4) compreenderem meios adaptados para manter a tampa (66, 68) no conjunto deslizante (4) durante o accionamento do parafuso (43).
2. Ferragem de bloqueio de acordo com a reivindicação 1, na qual o conjunto deslizante (4) é realizado em matéria plástica, caracterizada por a tampa (66) ser realizada numa só peça com o conjunto deslizante (4) ao qual é ligada por uma charneira (67) constituída de preferência por uma parte adelgaçada da matéria plástica. 1
3. Ferragem de bloqueio de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a tampa (68) comportar também uma patilha (71) que tem numa extremidade livre duas linguetas (72) para reterem a tampa (68) no conjunto deslizante (4) durante o accionamento do parafuso (43).
4. Ferragem de bloqueio de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por as duas linguetas (72) formarem uma ponta de seta e serem adaptadas para serem rebatidas ao longo da patilha (71) para penetrarem num orifício complementar do conjunto deslizante (4) e para se afastarem da patilha (71) para reterem a referida patilha no referido orifício.
5. Ferragem de bloqueio de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada por a tampa (68) comportar, na sua face dirigida para o interior do conj unto deslizante (4) , garras (69) adaptadas para virem engatar-se com conformações complementares do conj unto deslizante (4) para fixarem de maneira amovível, a tampa (68) ao referido conjunto deslizante (4).
6. Ferragem de bloqueio de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por a tampa (68) comportar duas garras (69) munidas cada uma, com um espigão (70) adaptado para se engatar com conformações complementares do conjunto deslizante (4) . 2
7. Ferragem de bloqueio de acordo com uma das reivindicações 5 ou 6, caracterizada por a patilha (71) ser desviada transversalmente em relação ás garras (69).
8. Ferragem de bloqueio de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por a tampa (66, 68) ter extremidades transversais que têm uma forma adaptada à forma das extremidades longitudinais da fresta Lisboa, 21 de Dezembro de 2006 3