PT1266571E

PT1266571E - Composição desinfectante e antisséptica

Info

Publication number: PT1266571E
Application number: PT02380119T
Authority: PT
Inventors: Rafael Herruzo Cabrera
Original assignee: Oftrai S L
Priority date: 2001-06-15
Filing date: 2002-06-11
Publication date: 2007-02-28
Also published as: ES2277997T3; US6908628B2; ATE346499T1; BR0203050A; DE60216363T2; EP1266571A1; EP1266571B1; US20030099717A1; ES2189649B1; DE60216363D1; ES2189649A1

Description

DESCRIÇÃO "COMPOSIÇÃO DESINFECTANTE E ANTISSÉPTICA"

ÁREA DA INVENÇÃO

Esta invenção refere-se a uma composição desinfectante e antisséptica. 0 componente desinfectante desta composição de espectro largo compreende agentes oxidantes, como peróxido de hidrogénio, ácido láctico e sais de halogéneos (Br, I) e/ou metais pesados, mais tensoactivos, isto é: tensoactivos catiónicos, como um amónio quaternário.

Todos eles com excipientes adequados (álcool, água, etc.). 0 componente antisséptico da composição liga-se a amónio quaternário não clorado como propionato de didecilmetilpolioxi-etilamónio com iodo ou sais iodados e excipientes adequados, como corantes, emolientes e álcool.

Esta composição desinfectante e antisséptica pode ser utilizada no campo da medicina, das ciências veterinárias ou da indústria. 1

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A desinfecção de instrumentos para utilização hospitalar envolve um factor chave para o controlo de infecções hospitalares. Há vários métodos e produtos utilizados para efectuar a referida desinfecção. Pode encontrar-se uma revisão dos principais métodos e produtos desinfectantes para utilização hospitalar, conjuntamente com as suas indicações e riscos, na décima edição do livro de Piedrola Gil, "Medicina Preventiva y Salud Pública", (Preventive Medicine and Public Health) Ed.

Masson (Barcelona), no Capitulo 37, páginas 413-424, escrito por Herruzo Cabrera et al..

Este capitulo mostra as vantagens e desvantagens de glutaraldeido a 2%, o desinfectante de referência e a necessidade de encontrar uma alternativa adequada para ele, uma vez que a sua toxicidade o torna num problema para os utilizadores e até para os doentes, se o material desinfectado não for muito bem enxaguado. Uma alternativa pode ser a associação de ácido láctico a peróxido de hidrogénio, uma vez que associa não toxicidade com uma ampla capacidade microbicida. Este foi o objecto do pedido de patente EP 1027827 A, cujas reivindicações incluem 3-6% de peróxido de hidrogénio, 5-15% de ácido láctico e associada à mistura anterior, um composto seleccionado de 0,4-5% de cloro-hexidina ou 0,1-3% de laurilsulfato de um metal alcalino e água como balanço, em que todas as percentagens são em relação à composição total. Contudo, este composto é muito ácido, o que pode constituir um problema na sua utilização, e se os seus componentes são reduzidos por diluição, perde-se o seu poder desinfectante, de tal forma que é necessário reforçar esta actividade e reduzir a sua acidez. A presente invenção corrige estes problemas por utilização de produtos semelhantes com gamas que são diferentes das 2 reivindicadas e adiciona outros que são vitais para aumentar consideravelmente a sua eficácia microbicida, para além de proporcionar o produto com uma capacidade de diluição considerável, tornando-o mais barato e permitindo até a sua utilização como um antisséptico, em formulações especificas, concebidas para esse fim.

DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO

Esta invenção proporciona uma composição desinfectante e antisséptica, compreendendo agentes oxidantes, como peróxido de hidrogénio, ácido láctico e sais de halogéneos (e/ou sais de metais pesados), conjuntamente com tensoactivos, isto é, um amónio quaternário. Adicionalmente, a composição da invenção pode conter água e alguns excipientes adequados, como álcool.

Por outro lado, a composição também é antisséptica, com base em cloro-hexidina e amónio quaternário não clorado como propionato de didecilmetil-polioxi-etil-amónio, com iodo (metálico ou em sais) e excipientes adequados, como emolientes e álcool. 0 peróxido de hidrogénio é um desinfectante oxidante, com actividade média contra uma pluralidade de microrganismos. Na sua formulação não diluída, a composição desinfectante da invenção pode conter 0,16-2,9% ou 6,1-22,5% de peróxido de hidrogénio em relação ao total da composição. O ácido láctico, aumentando a eficácia do peróxido de hidrogénio pode estar disponível numa quantidade compreendida entre 0,1% e 24% em relação ao total da composição. 3

Os sais de amónio quaternário são tensoactivos catiónicos frequentemente utilizados em desinfecção e antissépsia, embora tenham sido descritos problemas relacionados com a sua utilização devido a bactérias que se tornam resistente a estes, mas podem ser muito úteis quando associados a outros produtos uma vez que auxiliam na destruição das paredes das bactérias. Na sua formulação não diluida, estes produtos estarão numa proporção ampla, desde 0,2% a 50% em relação ao total da composição.

Os halogéneos, como Br e I, também são frequentemente utilizados em antissépsia e desinfecção e normalmente actuam por produção de subprodutos oxidantes dos componentes microbianos. Na composição desta invenção, são incorporados numa proporção compreendida entre 0,001% e 5 da formulação não diluida em relação ao total da composição.

Os sais de metais pesados, como prata, cério, etc., são amplamente utilizados em desinfectantes e antissépsia, actuando por acumulação dos últimos no citoplasma bacteriano. Na composição desta invenção, são incorporados na gama desde 0,00002% a 2% em formulações não diluídas em relação ao total da composição. A composição desinfectante e antisséptica da invenção também pode conter um balanço de água e excipientes, normalmente utilizados em formulações de composições desinfectantes, por exemplo, agentes conservantes alimentares, corantes, enzimas e álcool.

Os sais de amónio quaternário são os compostos tensoactivos que se associam ao peróxido de hidrogénio base, ácido láctico e sais de metais e/ou sais de halogéneos (Br, I) . Também pode ser adicionado álcool para melhorar a evaporação e a eficácia 4 antimicrobiana. Também podem associar-se a enzimas como tripsina, amilase e lipase para produzir desinfectantes enzimáticos. A composição desinfectante e antisséptica da invenção é muito útil como um desinfectante de largo espectro e especialmente destinado e ser utilizado em qualquer campo, veterinário, industrial ou de medicina humana, uma vez que é muito útil como um agente desinfectante para instrumentos (por exemplo, desinfecção de alto nivel em certos instrumentos semi-críticos, como endoscópios flexíveis), superfícies ou condutas.

Para desinfecção, deve ser aplicada uma quantidade adequada do produto da invenção, diluída de acordo com a indicação e com a rapidez necessária sobre o material ou superfície a ser desinfectada. Esta aplicação pode ser realizada por qualquer método convencional como imersão, pulverização, injecção, impregnação com a ajuda de um aplicador adequado nas condutas, superfície ou instrumentos a ser desinfectados, tanto no campo da medicina humana como no da medicina veterinária ou da indústria.

Alguns dos seus componentes estão originalmente separados e são associados no momento da utilização ou da diluição com água. Nessa altura, a mistura é considerada como activada e tem uma validade variável, que em geral excede duas semanas (que ser aumentada com agentes conservantes adequados), mas se forem introduzidos objectos contaminados, etc., não é conveniente deixar que a solução envelheça, sendo recomendável eliminar as diluições no final do dia.

Por outro lado, a composição objecto da invenção também pode ser utilizada como um antisséptico, tanto em medicina humana como veterinária, sendo possível depositá-la sobre a pele como outros antissépticos, por imersão, aplicação, pulverização, etc. A composição antisséptica já está reconstituída (não é necessária 5 misturar os seus componentes in situ) e tem uma validade minima na armazenagem de dois anos. A composição desinfectante da invenção tem um efeito sinérgico muito maior do que o esperado a partir da simples adição dos produtos nela presentes:

Neste sentido, foi surpreendente verificar que a associação de peróxido de hidrogénio com ácido láctico e tensoactivos catiónicos, mais excipientes, tinha um efeito sinérgico, como se pode observar nas figuras 1 e 2 (sendo a referida sinergia assinalada pelas setas descendentes dos melhores dos componentes básicos da mistura), bem como nos exemplos que mostram que as referidas associações aumentam a sua capacidade microbicida e diminuem o efeito oxidante do peróxido de hidrogénio, que não altera os instrumentos, sendo assim adequada para desinfecção de qualquer material, incluindo material hospitalar, impedindo os problemas descritos na desinfecção com peróxido de hidrogénio no equipamento e pessoas que o utilizam para a desinfecção de endoscópios, hemodialisadores, etc.

Os ensaios descritos abaixo mostram que a composição desinfectante da invenção é muito útil para desinfecção de material hospitalar ou não hospitalar, mesmo que complexo, como superfícies rugosas, etc., em que podem falhar outros produtos desinfectantes. As variantes com acção antisséptica são inócuas para a pele, pelo que podem constituir produtos antissépticos bons, melhorando a eficácia e persistência da acção do antisséptico de referência 10% de povidona-iodo. A composição desinfectante e antisséptica da invenção é obtida por mistura dos seus compostos básicos em quantidades adequadas, agitando até à homogeneização total, embora em certas 6 formulações, alguns dos compostos básicos podem ser só associados aos restantes no momento da activação, que é normalmente o mesmo momento que o da diluição em água.

Os exemplos seguintes são formas de realização específicas ilustrativas da composição desta invenção e não podem ser considerados como limitativos do seu âmbito.

COMPOSIÇÕES DESINFECTANTES E ANTISSÉPTICAS EXEMPLO 1:

Preparação de uma composição desinfectante

Preparou-se uma composição desinfectante contendo o seguinte: - peróxido de hidrogénio 11% - ácido láctico 16% - propionato de didecil-metil-polioxi-etil-amónio: 32% - halogenetos de prata 0,01% A composição foi obtida por mistura das quantidades apropriadas de cada componente e agitação até homogeneização completa. A eficácia foi demonstrada por realização dos seguintes ensaios:

Estudo do efeito bactericida da composição não diluída, bem como da composição diluída para 1/2, 1/4, 1/6 e 1/8.

Determinação da conservação da actividade da solução 7 concentrada e diluída, durante 2 semanas.

Ensaio da deterioração de instrumentos.

Para a determinação destes três efeitos, utilizou-se os métodos descritos por Herruzo et al. Em 1999 (Rev. Stomatol.

Chir. maxillofac. 100:299-305) que podem ser sumariados como a seguir: a) Efeito bactericida em instrumentos difíceis de desinfectar: limas endodônticas N° 25

Estas limas são contaminadas num microrganismo durante 30 minutos e após secagem durante 15 minutos em posição oblíqua, são introduzidas no desinfectante durante 5, 10, 15, 20, etc. minutos. Em seguida, são retiradas e submergidas num tubo com pérolas de vidro e um inibidor de desinfectante (meio mais Tween 80 a 6%, mais bissulfito de sódio a 0,5% e tiossulfato de sódio a 0,5%). Os tubos são então agitados durante 1 minuto para destacar os microrganismos sobreviventes, e amostras são cultivadas sobre toda a superfície de placas de agar com o meio de cultura adequado para o microrganismo testado (Meller-Hinton ou Saboureaud-dextrose para leveduras ou HIB para micobactérias, etc.). O controlo é semelhante em todo o ensaio (desinfectante), excepto que a lima endodôntica contaminada é introduzida em água destilada estéril e a cultura é realizada em diluições progressivas para contar as ufc (unidades formadoras de colónias). b) Após a preparação, a solução é deixada à temperatura ambiente durante 7-14 dias e o ensaio é repetido, tal como se acabou de descrever, mas só com microrganismos resistentes à desinfecção: P. aeruginosa e Mycobacterium fortuitum. c) 0 efeito sobre o material metálico é obtido submergindo um bisturi, depois de retirado da sua bainha, nas diferentes diluições da composição desinfectante. É deixado à temperatura ambiente e o escurecimento ou deterioração é observado durante uma semana (equivalente a mais de 2000 lavagens de 10 minutos). Regista-se se houve alguma deterioração ou não e o momento em que ocorreu. Este ensaio pode ser tornado mais complicado se o primeiro passo consistir em submergir o bisturi em sangue (proveniente de um banco de sangue), uma vez que alguns dos desinfectantes ajudam a destacar este material orgânico enquanto que outros o fixam e colaboram na deterioração do bisturi.

Os estudos foram realizados num tempo de 5 minutos e atingiu-se uma diluição de 1/8.

Os resultados foram os seguintes: 0 sobreviventes em todos os casos, para além de permanecer activo durante pelo menos, 2 semanas e o bisturi não se deteriorou, com ou sem sangue.

Neste caso, utilizou-se outro ensaio mais exigente, uma vez que se avaliou o efeito esporicida. É semelhante ao efeito bactericida, mas em vez de instrumentos contaminados, utilizou-se um suporte de celulose, comercial para microrganismos, impregnado com esporos. De facto, este é o controlo biológico utilizado na esterilização com óxido de etileno: esporos de B. subtilis, numa concentração garantida pelo fabricante (3M) e que excede um milhão de esporos por suporte para microrganismos. O resto foi semelhante ao descrito no método da lima endodôntica. 9

Os resultados foram excelentes, uma vez que foram destruídos 5 logaritmos decimais em apenas 5 minutos nas soluções 1/1 a 1/8. Quando se utilizou também diluições menores (só com este microrganismo), nomeadamente 1/20 e 1/50, durante 10 minutos, o efeito foi menor, 2,6 log 10 e 1,9 log 10 de redução, respectivamente, mas era ainda suficientemente útil uma vez que se se comparar com o desinfectante de referência, glutaraldeído a 2%, neste período (10 minutos) só reduziu o inoculo em 1,5 log 10.

Nos exemplos sucessivos, o número de microrganismos utilizados foi reduzido, uma vez que só foram utilizadas 3 estirpes das espécies seguintes (isoladas de doentes da UCI): P. aeruginosa, S. aureus, E. coli, E. faecalis, conjuntamente com as estirpes de M. fortuitum da colecção ATCC 609 e esporos de B. subtilis. EXEMPLO 2:

Preparou-se uma composição desinfectante contendo: - peróxido de hidrogénio: 21% - ácido láctico 18% - propionato de didecil-metil-polioxi-etil-amónio 6% - halogenetos de prata: 0,001% A composição foi obtida por mistura das quantidades apropriadas de cada composto e agitação até homogeneização completa. A eficácia foi demonstrada por realização dos seguintes ensaios: 10

Estudo do efeito microbicida da composição não diluida, bem como das diluições para 1/2, 1/4 e 1/6.

Determinação da conservação da actividade da solução concentrada e diluida durante 2 semanas.

Ensaio da deterioração de instrumentos. A metodologia e resultados foram semelhantes aos do exemplo anterior, mas não se utilizou a diluição de 1/8. EXEMPLO 3:

Preparou-se uma formulação, que em solução concentrada continha: - peróxido de hidrogénio: 6,1% - ácido láctico: 4,0% - cloretos de amónio: 50% - halogenetos de prata: 0,001%

Utilizou-se diluições de 1/1, 1/2, 1/4 e 1/8 com Mycobacterioum fortuitum 609 e esporos de B. subtilis (com a metodologia bactericida e esporicida descrita no Exemplo 1):

As soluções concentradas 1/1 e 1/2 destruíram os inóculos (> 5 log 10) em 5 minutos e as diluições para 1/4 e 1/8 atingiram a mesma eficácia em 10 minutos.

Por outro lado, qualquer das formulações anteriores pode ser utilizada com enzimas, para se obter produtos enzimáticos, dos quais se apresenta um exemplo: 11 EXEMPLO 4: A solução concentrada contém: 6, 1% 4,5% 20% um por mL de - peróxido de hidrogénio: - ácido láctico: - propionato de didecil-metil-polioxi-etil-amónio: - enzimas: tripsina, lipase, amilase: 1-10 de cada solução concentrada final

Dilui-se 100 vezes e utiliza-se como um produto para lavagem preliminar antes da desinfecção dos instrumentos, durante 15 minutos. O seu efeito é verificado com o mesmo ensaio das limas endodônticas que o descrito anteriormente, contra P. aeruginosa, E. cloacae, Mycobacterium fortuitum 609 e esporos de B. subtilis comerciais.

Os resultados são uma redução de mais do que 2 log 10 de todos estes microrganismos, enquanto que outras soluções enzimáticas comerciais, em que é recomendada uma diluição semelhante, só atingiram 0,1-0,9 log 10.

Lisboa, 21 de Fevereiro de 2007 12

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Composição desinfectante e antisséptica não diluída compreendendo 6,1-22,5% de peróxido de hidrogénio, 0,1-24% de ácido láctico e 0,2-50% de um sal de amónio quaternário, sendo todas as percentagens em peso em relação ao total da composição.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, em que o sal de amónio quaternário é um cloreto de amónio quaternário.
3. Composição de acordo com a reivindicação 1, em que o sal de amónio quaternário é um sal de amónio quaternário não clorado.
4. Composição de acordo com a reivindicação 3, em que o sal de amónio quaternário não clorado é propionato de didecil-metil-polioxi-etil-amónio.
5. Composição de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, compreendendo ainda, pelo menos, um sal de halogéneo e/ou um sal de um metal pesado.
6. Composição de acordo com a reivindicação 5, em que o sal de halogéneo é seleccionado de brometos e iodetos.
7. Composição de acordo a reivindicação 5 ou 6, em que o sal de um metal pesado é seleccionado de prata ou cério.
8. Composição de acordo com a reivindicação 7, em que o sal de metal pesado é halogeneto de prata. 1
9. Composição de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 8, em que a concentração de cloreto de amónio quaternário é de 0,2% a 50% em relação ao total da composição.
10. Composição de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 8, em que a concentração de sal de amónio quaternário não clorato é de 0,2% a 50% em relação ao total da composição.
11. Composição de acordo com qualquer das reivindicações 5 a 10, em que a concentração do sal de halogéneo é de 0,001% a 5% em relação ao total da composição.
12. Composição de acordo com qualquer das reivindicações 5 a 11, em que a concentração do sal de metal pesado é de 0,00002% a 2% em relação ao total da composição.
13. Composição de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, compreendendo ainda enzimas como tripsina e/ou amilase e/ou lipase.
14. Composição de acordo com a reivindicação 13, em que a concentração das enzimas é de 1-10 unidades/mL em relação ao total da composição.
15. Composição de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, compreendendo ainda, pelo menos, um excipiente, tal como álcool.
16. Composição de acordo com a reivindicação 1, compreendendo peróxido de hidrogénio: 6,1-22,5% ácido láctico: 0,1-24% propionato de didecil-metil-polioxi-etil-amónio: 0,2- 50% 2 sais de metais pesados seleccionados de halogenetos de prata: 0,00001-0,1% - água e excipientes: (balanço para 100%)
17. Composição de acordo com a reivindicação 16, compreendendo ainda enzimas seleccionadas de tripsina e/ou amilase e/ou lipase. Lisboa, 21 de Fevereiro de 2007 3