BR102013017824A2 - Composição desinfetante estabilizada, processo de fabricação de uma composição desinfetante estabilizada, produto desinfetante, uso de uma composição e uso de um produto - Google Patents

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Abstract

Composição desinfetante estabilizada, processo de fabricação de uma composição desinfetante estabilizada, produto desinfetante, uso de uma composição e uso de um produto. A presente invenção se refere a uma composição desinfetante estabilizada que compreende perôxido de hidrogênio, ácido lático, estabilizante(s), antiespumante(s), tensoativo(s) e água. A presente invenção também trata de um processo de fabricação de uma composição desinfetante estabilizada que compreende etapas de mistura dos componentes, seguidas de homogeneização com condições especificas. A invenção diz respeito, igualmente, a produtos que compreendem à composição desinfetante, bem como ao uso da composição e dos produtos para desinfecção de alto nível.

Description

“COMPOSIÇÃO DESINFETANTE ESTABILIZADA, PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UMA COMPOSIÇÃO DESINFETANTE ESTABILIZADA, PRODUTO DESINFETANTE, USO DE UMA COMPOSIÇÃO E USO DE UM PRODUTO” Campo da Invenção A presente invenção se refere a uma composição desinfetante estabilizada, a um processo de fabricação de uma composição desinfetante estabilizada, aos produtos que compreendem a composição desinfetante e uso da composição e dos produtos como desinfetantes de alto nível.
Fundamentos da Invenção Desinfetantes são produtos sanitizantes que compreendem substâncias microbicidas e apresentam efeito letal para microrganismos não esporulados. São eles: para uso geral, para Indústrias alimentícias, para piscinas, para lactários, hospitalares para superfícies fixas e hospitalares para artigos semicríticos. A desinfecção é um procedimento chave em muitos processos industriais, como a esterilização de equipamentos e instrumentos hospitalares, limpeza das áreas comuns em hospitais e clínicas no geral, assim como limpezas nas indústrias farmacêuticas e alimentícias. O desinfetante ideal deve ser capaz de destruir microrganismos patogênicos; requerer tempo limitado de exposição; ser eficaz em temperatura ambiente, não-corrosivo, atóxico para seres humanos e de baixo custo. No entanto, devido às semelhanças na composição química e metabolismo entre os seres humanos e microrganismos, é pouco provável alcançar este ideal. Na prática, o uso correto dos desinfetantes químicos disponíveis irá pelo menos reduzir o número de microrganismos patogênicos viáveis presentes em superfícies para níveis que permitam a prevenção de infecções pelos mecanismos de defesa naturais do indivíduo sadio. A escolha do produto desinfetante a ser utilizado, usualmente obedece aos seguintes critérios: capacidade de limpeza; tempo de ação; segurança na aplicação e segurança ambiental. A Resolução RDC n° 35, de 16 de agosto de 2010 da ANVISA (Agencia nacional de vigilância sanitária), tem por objetivo definir, classificar e regulamentar as condições para o registro e a rotulagem dos produtos com ação antimicrobiana de uso em assistência à saúde para artigos críticos e semicríticos a serem comercializados. Este regulamento, harmonizado no âmbito do Mercosul, apresentou uma nova categoria de produtos saneantes, que são os desinfetantes de nível Intermediário; e estabeleceu microorganismos distintos para o registro de desinfetante de alto nível e desinfetante de nível Intermediário.
Dessa forma, para desinfecção de alto nível, são indicados os endoscópios, e para desinfecção de nível intermediário são indicados os materiais para inaloterapia e assistência ventilatória, além, é claro, dos artigos não críticos.
Os microrganismos para avaliação da atividade antimicrobiana de desinfetantes de nível intermediário são: Staphylococcus aureus / Salmonella choleraesuis / Escheríchia coli / Pseudomona aeruginosa / Trichophyton mentagrophytes / Candida albicans / Mycobacterium smegmatis / Mycobacterium bovis (BCG).
Os microrganismos para avaliação da atividade antimicrobiana de desinfetantes de alto nível são: Staphylococcus aureus / Salmonella choleraesuis / Escheríchia coli / Pseudomona aeruginosa / Trichophyton mentagrophytes / Candida albicans / Mycobacterium smegmatis / Mycobacterium bovis (BCG) / Mycobacterium massiliense / Bacillus subtilis / Clostridium sporogenes. A RDC n° 31, de 4 de julho de 2011 da ANVISA dispõe sobre a indicação de uso de esterilizantes para aplicação sob a forma de imersão e a indicação de uso de desinfetantes hospitalares para artigos semicríticos, que passaram a ser classificados como desinfetantes de alto nível. A norma proíbe o registro de produtos saneantes na categoria “esterilizante”, para aplicação sob a forma de imersão, sejam eles à base de glutaraldeído, ácido peracético, ou qualquer outro ativo. As únicas exceções são o registro de esterilizantes para uso exclusivo em dialisadores e linhas de hemodiálise e aqueles para uso exclusivo em equipamentos que realizam esterilização por ação físico-química, ambos devidamente registrados na ANVISA.
Para desinfetantes de alto nível, podem ser usados como ativos o glutaraldeído, ortoftaladeído, ácido peracético, peróxido de hidrogênio, entre outros. Tais desinfetantes são utilizados em endoscópios em geral.
Um dos requisitos da RDC n° 35/10 é que os esterilizantes e os desinfetantes de alto nível tenham eficácia comprovada frente a diversos microrganismos, incluindo-se Mycobacterium massiliense. Como alguns produtos não demonstraram eficácia frente a este último, os respectivos registros foram cancelados, de acordo com o previsto no Art. 4o da RDC n° 31/2010. Com isso, houve uma sensível redução na oferta de produtos desinfetantes de alto nível. É importante destacar que a situação ocorreu tanto com produtos à base de aldeídos, como também com formulações à base de ácido peracético e peróxido de hidrogênio.
Os desinfetantes de alto nível atualmente disponíveis no mercado possuem desvantagens de aplicação, pois o tempo de ação é lento, e não apresentam amplo espectro de ação.
Ainda, os desinfetantes conhecidos são particularmente tóxicos e elaborados com compostos cancerígenos, por exemplos com glutaraldeído.
Seria fácil preparar um desinfetante de alto nível, que mate todos os patógenos de interesse, mas o difícil é criar um desinfetante com o mesmo poder de ação, que não comprometa a superfície onde será aplicado ou que não cause danos nos usuários envolvidos. O peróxido de hidrogênio, cuja fórmula química é H2O2, é um composto amplamente utilizado como desinfetante. Trata-se de um líquido límpido, com odor característico e poderoso oxidante. O peróxido de hidrogênio quando em solução aquosa, é conhecido comercialmente como água oxigenada. O peróxido de hidrogênio vendido comercialmente contém uma solução de 3 % de peróxido misturado em água. Foram feitas muitas tentativas por cientistas ao longo de anos, com o objetivo de introduzir outros ingredientes à essa mistura, a fim de criar um produto mais eficaz, estável e viável comercialmente. No entanto, o peróxido de hidrogênio é de fácil decomposição, por isso as tentativas até hoje fracassaram.
Por exemplo, não é fácil estabilizar o perlático resultante de uma mistura de peróxido de hidrogênio com ácido lático, pois a simples mistura desses dois compostos desestabiliza a mistura final. Hoje se trabalha com perláticos somente gerados in situ.
Até o presente não foi possível criar uma composição estável que compreenda peróxido de hidrogênio e ácido lático. Não existe nenhum produto comercial que combine tais compostos.
Concluindo, não existe atualmente um desinfetante de alto nível que combine peróxido de hidrogênio com ácido lático, que seja eficaz, estável e viável comercialmente. A Depositante revela, de modo surpreendente, que conseguiu desenvolver uma composição que atende tais características.
Descrição da Invenção A presente invenção se refere a uma composição desinfetante estabilizada que compreende peróxido de hidrogênio e ácido lático, particularmente cerca de 1 a 6% de peróxido de hidrogênio e cerca de 1 a 5% de ácido lático. O peróxido de hidrogênio age como desinfetante e o ácido lático como limpador desincrustante. A composição da presente invenção contém, adicionalmente, estabilizante(s), antiespumante(s) e tensoativo(s), que podem estar presentes nas seguintes quantidades: cerca de 0,5 a 2,5% de estabilizante(s), cerca de 0,001 a 0,1% de antiespumante(s) e cerca de 1 a 5% de tensoativos. A Tabela abaixo resume os componentes da composição da presente invenção: Tabela 1 - Descrição da formulação da presente invenção Como estabilizantes podem ser utilizados: os ácidos difosfônicos e seus derivados como o ácido difosfônico (1-hidroxietileno) dissódico; o EDTA (ácido etilenodiaminotetracético); a fenacetina (N-4(etoxifenil)etanamida); Nipagin® (metil-parabeno); os sais de fosfato; e HEDP (1-Hidroxietileno-1,1 Ácido Difosfônico).
Como antiespumantes podem ser utilizados os derivados de silicone, como, por exemplo, os polisiloxanos em forma de emulsão aquosa de óleo dimetilpolisiloxano.
Para que possam ser incorporados nas formulações da presente invenção, que são aquosas, os antiespumantes a base de silicone são apresentados na forma de emulsões, sendo a parte polar dotada de baixa tensão superficial, o que provoca alta espalhabilidade do material.
Como tensoativos podem ser utilizados os etoxilados, sulfatados, fosfatados, anfóteros, catiônicos, aniônicos e mistura destes. Utiliza-se, preferencialmente um tensoativo catiônico como o quaternário de amônio, seus derivados ou mistura destes, particularmente utiliza-se o cloreto dialquil dimetil benzil amônio e/ou cloreto de didecildimetil amônio.
Sabe-se que o tensoativo é um tipo de molécula que apresenta uma parte com característica apoiar ligada a outra parte com característica polar. Desta forma, este tipo de molécula é polar e apoiar ao mesmo tempo. Sua função em uma formulação é auxiliar na limpeza da superfície removendo resíduos gordurosos.
Na presente invenção, o tensoativo catiônico e a carga positiva deste tensoativo permite que ele adsorva facilmente sobre os substratos carregados negativamente. De acordo com algumas literaturas, há membranas proteicas de alguns microrganismos que apresentam superfícies carregadas negativamente, ocorrendo então forte adsorção do tensoativo sobre elas, impermeabilizando sua superfície, dificultando assim o trânsito de nutrientes do meio aquoso para o interior da célula. Os vírus em geral são mais resistentes aos tensoativos catiônicos do que as bactérias e fungos. A propriedade de alterar a carga externa da superfície celular, associada à sua mudança de característica hidrofílica para hidrofóbica, impede a sobrevivência da bactéria pela alteração do processo de transporte ativo de alimento, o que faz com que o tensoativo também tenha uma ação bactericida, além da realização do seu principal papel que é de auxiliar na remoção de gorduras e materiais lipídicos da superfície ou do material a ser limpo.
Quando presente, o quaternário de amônio age, particularmente, de modo sinérgico. O sinergismo se da pelas características biocidas dos componentes presentes na composição da presente invenção, que aumentam a ação biocida da composição quando combinados, ou seja, a ação é sinérgica se comparada à ação de cada componente isolado.
Ou seja, a composição desinfetante associando peróxido de hidrogênio, quaternário de amônio e ácido lático garante a combinação de espécies químicas no mesmo produto que agem sobre diferentes microrganismos e reações bioquímicas. Este sinergismo amplia o espectro de ação do produto permitindo sua ação sobre bactérias gram-negativas e gram-positivas, além da ação sobre fungos, esporos e vírus lipofílicos e hidrofílicos.
As principais ações de atuação no microorganismo são: desnaturação e oxidação de proteínas, ruptura da permeabilidade da membrana celular e alteração da pressão osmótica de alguns microrganismos. São muitas as vantagens obtidas pelo uso da composição desinfetante da presente invenção, pois a mesma é de fácil aplicação, baixa toxicidade, compatível com o meio ambiente e não bioacumulativa.
Um exemplo de formulação preferida da presente invenção é tal como descrito na tabela abaixo.
Tabela 2 - Descrição de uma formulação da presente invenção O ponto chave da presente invenção é o fato dos inventores terem conseguido, de modo surpreendente, estabilizar uma composição que compreende peróxido de hidrogênio e ácido lático. A presente invenção trata também de um processo de fabricação de uma composição desinfetante estabilizada. O preparo da composição consiste na mistura de componentes, seguida de homogeneização das fases. O reator não necessita de nenhum formato específico ou de hélices com configurações especiais, visto que o produto é uma solução aquosa, sem a adição de nenhuma substância que lhe confira aumento da viscosidade ou formação de emulsão. É essencial que as matérias-primas sejam de boa qualidade, com baixos teores de metais, principalmente Fe(ll). O processo da presente invenção compreende as seguintes etapas: (a) misturar água deionizada e ácido lático concentrado, até obter uma concentração de cerca de 1 a 6 % (p/p); (b) agitar a mistura em rotação constante de 100 rpm (rotações por minuto) até atingir pH < 2,44; (c) adicionar peróxido de hidrogênio concentrado e em temperatura de 25°C a 30°C (temperatura do peróxido de hidrogênio); (d) homogeneizar a mistura resultante da etapa (c) até a concentração do peróxido de hidrogênio atingir o valor de cerca de 1 a 6% (p/p); (e) adicionar o(s) estabilizante(s), mantendo a agitação em rotação constante de 100 rpm por cerca de duas horas, e a temperatura de 25°C a 30°C (temperatura da mistura); e (f) diminuir a velocidade do misturador para 50 rpm e adicionar o(s) tensoativo(s) e o(s) antiespumante(s), mantendo a mencionada agitação por cerca de 2 horas, ou até a concentração do peróxido de hidrogênio atingir no mínimo 1% (p/p).
Se necessário, o pH da composição resultante da etapa (f) pode ser ajustado com ácido orgânico até atingir um valor de pH 2,5 a 3,0. De modo preferido, utiliza-se ácido fosfórico (H3PO4 85%), previamente diluído em água deionizada. A água deionizada utilizada no processo da presente invenção possui, preferencialmente, condutividade menor ou igual que 10 ps, e pode ser produzida em equipamento de vidro, fibra ou resina. É importante ressaltar que devem ser utilizados recipientes totalmente limpos, isento de qualquer resíduo químico ou metálico, opaco a incidência de luz, compatíveis com peróxido de hidrogênio e que permita a liberação do oxigênio desprendido durante a produção. O peróxido de hidrogênio utilizado no processo pode ser adquirido de forma estabilizada ou ser previamente estabilizado. Dito peróxido é utilizado em concentração que varia de 3 % (p/p) a 70 % (p/p) quando estabilizado, particularmente de 35 % (p/p) a 50 % (p/p).
Para calcular as quantidades de peróxido de hidrogênio a ser utilizada no processo aplica-se a seguinte equação: (equação 1) Onde: V = litros de água pura por litro de H202 a diluir; da = densidade do H202 concentrado em g/cm3; A = título do H202 concentrado, % em peso; F = título desejado para mistura final, % em peso.
Durante a agitação descrita na etapa (e), a concentração do peróxido de hidrogênio deve estar igual ou maior do que 3,4% (p/p). A verificação da concentração do peróxido de hidrogênio poderá ser feita a cada 30 minutos.
Os tensoativo(s) são preferencialmente adicionados lentamente, enquanto que o peróxido de hidrogênio, o(s) antiespumante(s), e o(s) estabilizante(s) são preferencialmente adicionados rapidamente. A mistura do peróxido de hidrogênio e ácido lático resulta na formação de um perácido (ácido perlático que é o ácido dihidroxietanoperoxoico (dihydroxyethaneperoxoic acid)) uma espécie intermediária e que compõe o equilíbrio do sistema. A formação deste peróxido orgânico contribui para a ampliação do espectro microbiológico, pois esta estrutura possui elevada afinidade lipídica, interagindo com a membrana fosfolipídica de algumas bactérias e podendo atuar assim na oxidação de algumas organelas do citoplasma. A ação antimicrobiana se dá através da ação sinérgica do peróxido de hidrogênio e do perácido formado pela doação do oxigênio ativo pelo peróxido que reage com o ácido lático, conforme reação abaixo: (ác:ido lático) (peróxido de hidrogênio) (ácido perlático) A reação acima é uma reação em equilíbrio, estabilizada e entrará em decomposição caso for diluída, adicionado algum outro componente ou submetida a temperatura acima de 56°C.
Sobre a estabilização do peróxido de hidrogênio é importante explicar que é necessário que a solução esteja em equilíbrio químico das concentrações, sendo este fator físico-químico o mais importante para garantir que a solução mantenha a concentração constante de peróxido de hidrogênio por um longo período de tempo.
Por se tratar de um sistema em equilíbrio, as condições que podem causar desestabilização são: temperatura, substâncias catalisadoras, pressão e alteração na concentração das componentes. Dentre estas condições, pode-se considerar as substâncias catalisadoras como principal causa na decomposição de um produto contendo peróxido de hidrogênio. A principal catálise que pode ocorrer numa solução de peróxido de hidrogênio está associada às reações de fotodissociação, visto que a radiação na região do ultravioleta, com comprimento de onda de 310 nm, causa excitação na ligação oxigênio-oxigênio e contribui para a formação de um oxigênio radicalar, uma espécie que possui dois elétrons desemparelhados. A presença deste radical inicia uma reação em cadeia, atacando as ligações oxigênio-oxigênio para a formação de 02 e água, decompondo assim a solução. A presença de metais como cátions, ou seja, oxidados na solução também contribuem fortemente para a desestabilização de soluções de peróxidos, sendo esta a principal causa de sua decomposição. Isto ocorre devido ao elevado potencial de oxidação do peróxido de hidrogênio. A espécie metálica mais comum presentes em formulações comerciais é o ferro e sua presença como contaminante provoca a seguinte reação: Sendo o valor do ΔΕ positivo, esta é uma reação espontânea e com energia termodinâmica bastante elevada, o que causaria aumento na velocidade de decomposição do peróxido de hidrogênio. Reações semelhantes poderíam ser feitas para outros metais que causariam igual reação de decomposição do peróxido de hidrogênio.
Para garantir então que os possíveis metais presentes na solução como contaminantes não reajam com o peróxido de hidrogênio, utiliza-se na presente invenção substâncias chamadas de sequestrantes ou quelantes: • EDTA (ácido etilenodiaminotetracético); • Fenacetina (N-4(etoxifenil)etanamida) • Nipagin® (metil-parabeno) • Sais de fosfato • HEDP (1-Hidroxietileno-1,1 Ácido Difosfônico) Alguns ânions também podem causar a decomposição dos peróxidos como cloretos, hipocloritos, hipocloratos, brometos, sulfitos, tiossulfatos, iodetos e iodatos. Estas espécies devem ser evitadas na formulação, pois diferentemente dos cátions, não há sobre elas uma substância que haja como sequestrante. A presente invenção também se refere a produtos desinfetantes que compreendem a composição da presente invenção. Tais produtos são selecionados entre: soluções prontas para o uso, soluções concentradas, sprays, géis e lenços umedecidos.
Tratam de produtos estabilizados, atóxicos, ecológicos e que não deixam resíduos após aplicação. Apresentam também, propriedades limpadoras e desincrustantes.
Por atóxicos, entende-se, no âmbito da presente invenção, que tratam de produtos de baixa toxicidade, cujos graus de toxicidade foram definidos e conduzidos de acordo com a RCD 14 /2007 da ANVISA. A presente invenção se refere, ainda, ao uso da composição e dos produtos da invenção para desinfecção de alto nível, particularmente na área da saúde humana e animal, como desinfetante de superfície para uso em área institucional, inclusive para hospitais, apresentando amplo espectro de ação, agindo rapidamente, particularmente entre 1 a 30 minutos.
Os produtos da presente invenção possuem, ainda, maior tempo de prateleira (maior validade) quando comparados aos produtos existentes no mercado.
Hoje existentes produtos cuja validade não ultrapassa mais do que cerca de 6 meses. Já a validade dos produtos da invenção é de 12 a 24 meses, particularmente 18 meses.
Os seguintes exemplos são ilustrativos de realizações preferidas da invenção, no entanto, não devem ser considerados exaustivos.
Exemplos Exemplo 1 - Procedimento de Preparo Pesou-se a quantidade de água total da formulação. Adicionou-se Purac 88-T (ácido lático) de acordo com a quantidade final da produção, capaz de obter uma concentração de 3 % em peso e agitou-se a mistura em rotação constante de 100 rpm. Verificou-se o pH, que era 2,44.
Em seguida, adicionou-se rapidamente o peróxido de hidrogênio conforme quantidade obtida na equação 1 acima, equivalente a 4,0 % (p/p) e em temperatura de cerca de 25°C a 30°C. Homogeneizou-se e verificou-se a concentração do peróxido de hidrogênio até atingir 3,5% (p/p)· Adicionou-se imediatamente o HEDP NA2 previamente diluído e agitou-se a mistura em rotação constante de 100 rpm por duas horas, mantendo a temperatura entre 25°C e menor ou igual a 30°C.
Durante a agitação da mistura acima, verificou-se a concentração do peróxido de hidrogênio a cada 30 minutos para que não baixasse de 3,4% (p/p) Diminui-se a velocidade do misturador para 50 rpm e adicionou-se mistura de cloreto dialquil dimetil benzil amônio e cloreto de didecildimetil amônio lentamente.
Em seguida adicionou-se, imediatamente o antiespumante RG 21 e manteve-se a agitação por mais 2 horas.
Após esse tempo verificou-se a concentração de peróxido de hidrogênio, que era de 3,3% (p/p). O pH final foi ajustado para ficar entre 2,5 e 3,0, com ácido fosfórico (H3P04 85%), previamente diluído em água deionizada (condutividade abaixo de 10ps).
Exemplo 2 - Avaliação da estabilidade Foi realizada uma avaliação de estabilidade acelerada de uma substância teste. Esta avaliação foi elaborada para fins de registro do produto a ser comercializado. A substância testada está descrita na tabela abaixo: Tabela 1 - Substância teste É importante mencionar que a formulação da substância teste também continha estabilizante e antiespumante, mas para esses testes só é necessário declarar os princípios ativos da formulação.
Os testes foram conduzidos no laboratório BIOAGRI credenciado pela ANVISA e INMETRO para registro de produtos.
Condições de Ensaio Trata de uma avaliação da estabilidade acelerada da substância teste, determinando a concentração do tensoativo catiônico e do peróxido de hidrogênio, com avaliações nos tempos zero (inicial) e 126 dias após incubação a 30+/- 2°C. De acordo com o critério do método para degradação, se o resultado obtido for menor que 5%, amostra é considerada satisfatória, se o resultado obtido for maior que 5% a amostra é considerada insatisfatória.
Resultados Tabela 2 - Teor de tensoativo catiônico (*) peso molecular empregado Tabela 3 - Teor de peróxido de hidrogênio (*) peso molecular empregado Conclusão A degradação do tensoativo catiônico e do peróxido de hidrogênio na substância teste foi de 1,94% e 4,94%, respectivamente, apresentando, portanto um resultado satisfatório para o teor de tensoativo catiônico e satisfatório para o teor de peróxido de hidrogênio.
Este resultado do teste acelerado equivale a uma data de validade de cerca de 12 meses em prateleira.
Exemplo 3 - Teste de eficácia Realizou-se um teste de eficácia para os principais microorganismos de interesse a fim de provar que o produto da presente invenção é qualificado como desinfetante de alto nível, para uso na área da saúde humana, animal e, como desinfetante de superfície para uso na área institucional.
Tabela 1 - Teste de Eficiência Os ensaios acima foram realizados no laboratório BIOAGRI credenciado pela ANVISA e INMETRO para registro de produtos.
Os ensaios acima comprovam que os produtos da invenção são qualificados como desinfetantes de alto nível, uma vez que controlam os microorganismos de interesse.
Exemplo 4 - Avaliação de atividade micobactericida Foram realizados testes a fim de confirmar a atividade micobactericida da substância teste descrita na tabela abaixo.
Tabela 1 - Substância teste Foram testados os seguintes microorganismos: Mycobacteríum massitiense; Mycobacteríum terrae; Mycobacteríum avium; Mycobacteríum smegmatis; e Mycobacteríum bovis.
Definições As seguintes definições são consideradas nos testes descritos abaixo. • Subcultura: cultivo realizado após o contato do microrganismo teste com a amostra da substância teste para verificação de microrganismos sobreviventes. • Substância teste: qualquer espécie química, biológica ou biotecnológica, formulação ou metabólito, que está sob investigação em um estudo. • Atividade micobactericida: ação letal sobre microbactérias do gênero Mycobacteríum; e • Atividade biocida: capacidade de um produto ou substância teste de produzir uma redução no número viável de células de micobactérias do gênero Mycobacteríum sob condições definidas de ensaio.
Teste 1 - Avaliação da Atividade micobactericida de desinfetantes PELO MÉTODO CONFIRMATÓRIO FRENTE AO MICROORGANISMO
Mycobacteríum bovis. 1. Objetivo Este estudo teve por objetivo a avaliação confirmatória micobactericida da substância teste. 2. Material e Métodos O estudo foi conduzido pela norma INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde) N° 65.3210.004, revisão 08 (2009). 2.1 Preparo dos cilindros e da suspensão bacteriana Cilindros de porcelana foram lavados com solução Triton X-100, enxaguados em água de torneira, mergulhados em solução de NaOH por uma noite e, em seguida, lavados em água de torneira e purificada até pH neutro. Um total de 35 cilindros foi esterilizado a 121°C por 20 minutos. A partir de uma cultura estoque de Mycobacterium bovis (INCQS 00062), mantida em Middlebrook 7H9 agar inclinado a 2-5°C, replicou-se em tubos contendo caldo Proskauer-Beck modificado e incubou-se os tubos inoculados por cerca de 21 a 25 dias a 36±1°C. No final desse período, às culturas crescidas adicionou-se 1 mL de solução salina fisiológica com 0,1% de polissorbato 80 e, em erlenmeyer contendo pérolas de vidro, homogeneizou-se a ajustou-se a suspensão para, aproximadamente, 20% de transmitância a 650nm. Essa suspensão bacteriana foi empregada para contaminar os cilindros. 3. Procedimentos Os tratamentos para a realização do estudo foram: A. Contato por 30 minutos, de 10 cilindros de porcelana contaminados com M. bovis (INCQS 00062) com a substância teste, empregada pura, seguido da transferência em soro de cavalo estéril; B. Após passagem pelo soro de cavalo, os cilindros foram transferidos para tubos com 20 mL de caldo Proskauer-Beck modificado; dos mesmos tubos contendo soro de cavalo, alíquotas de 4 mL foram retiradas e colocadas cada 2 mL em dois meios de subcultura: meio Middlebrook 7H9 e meio de Kirchners. C. Controles positivos: adição de um cilindro contaminado, do mesmo lote utilizado no teste, nos caldos de subcultura específico empregados no teste. D. Teste de esterilidade: meios de subcultura: incubação de dois tubos de cada meio de subcultura empregado, sem tratamento, nas condições do teste, incluindo soro de cavalo; Água para diluição utilizada para diluir a substância teste (quando aplicável); lote de ponteiras utilizadas e dos cilindros de porcelana estéreis. E. Resistência do microrganismo frente ao fenol: 1:75 e 1:50, a partir de solução estoque de fenol a 5% (1:20).
Foram transferidos 35 cilindros de porcelana (10 empregados no teste, 5 para controle dos meios de subcultura e 20 para o controle de fenol), estéreis, para 35,0 mL da suspensão bacteriana. Após 15 minutos de contato, os cilindros foram colocados sobre um papel de filtro, em posição vertical, contido em uma placa de Petri, em seguida foram levados para incubação 36±1°C por 30 minutos, para secagem. A substância teste foi testada conforme recomendação do fabricante (item 3.A). Adicionou-se, então, um cilindro contaminado e seco, a intervalos de um minuto, a cada um dos 10 tubos contendo a substância teste mantida em banho-maria a 20°C. Cuidados foram tomados para não tocar as paredes dos tubos com os cilindros e ou gancho de transferência contaminados. Após 30 minutos de contato, os cilindros foram transferidos para tubos contendo 10 mL de soro de cavalo estéril e, em seguida transferidos para caldo Proskauer-Beck modificado; dos tubos contendo soro de cavalo alíquotas de 4 mL foram retiradas e transferidas cada 2 mL para dois meios de subcultura: Middlebrook 7H9 e meio de Kirchners. Os tubos foram agitados e incubados por 60 dias a 36±1°C. A leitura dos resultados foi realizada através da observação dos tubos, quanto à presença ou ausência de crescimento do microrganismo, comparados ao controle positivo. Não havendo crescimento após esse período de incubação os tubos são reincubados por mais 30 dias, antes da leitura final do ensaio. 4. Resultados E Conclusão O objetivo do presente estudo foi avaliar se a substância teste pode ser considerada satisfatória como desinfetante micobactericida através da exposição ao microrganismo específico, segundo o método de avaíiação confirmatória, quando a substância teste deve eliminar o microrganismo nos 10 cilindros carreadores utilizados e, não deverá ocorrer crescimento nas alíquotas de 2 ml_ de soro de cavalo inoculadas nos dois meios de cultura extras. O estudo foi considerado válido, pois os controles realizados (itens 3.D e E), conduzidos junto ao teste, corresponderam aos resultados esperados.
Os resultados obtidos estão expressos na Tabela abaixo.
Tabela 1 - Avaliação da presenca/ausência de crescimento APÓS 90 DIAS DE INCUBAÇÃO.
Legenda: P=meio Prokauer Beck modificado (cilindros de porcelana); K=Kirchners (alíquota com soro de cavalo); M=Middlebrook (alíquota com soro de cavalo) De acordo com a metodologia empregada e pelos resultados obtidos, a substância teste THECHVIR foi considerada satisfatória quanto a sua atividade micobactericida frente ao microrganismo testado.
Teste 2 - Avaliação da Atividade micobactericida de desinfetantes - MÉTODO PRESUNTIVO DA SUBSTÂNCIA TESTE FRENTE AO MICROORGANISMO
Mycobacterium SMEGMATIS. 1. Condições do ensaio Avaliação da atividade micobactericida presuntiva, na substância teste pura, para o tempo de contato de 30 minutos. A substância teste para ser considerada satisfatória deve eliminar o microrganismo em todos os cilindros utilizados. Mas, um resultado satisfatório deve ser confirmado pelo método micobactericida confirmatório. 2. Resultados e Conclusão Os resultados obtidos estão expressos na Tabela abaixo.
Tabela 1 - Avaliação da Atividade micobactericida presuntiva para tempo DE CONTATO DE 30 MINUTOS.
De acordo com a metodologia empregada e pelos resultados obtidos, a substância teste foi considerada satisfatória.
Teste 3 - Avaliação da Atividade micobactericida da substância teste - MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DESINFETANTE DA SUBSTÂNCIA TESTE FRENTE AO MICROORGANISMO MYCOBACTERIUM MASSILIENSE. 1. Objetivo O objetivo deste ensaio foi avaliar a capacidade desinfetante da substância teste frente ao Mycobacterium massiliense. Neste ensaio aplica-se a produtos desinfetantes químicos que formam uma preparação fisicamente estável e homogênea quando diluída em água dura - ou no caso de produtos pronto uso - com água. 2. Material e Método O ensaio foi realizado com base na norma “British Standard” -BS EM 14563:2008 Chemical disinfectants - Quantitative carrier test for evaluation of mycobactericidal or tuberculocidal activity of Chemical disinfectants for Instruments used in medicai area - Test method and requirements (phase 2/step 2). European Committee for Standardization, 2008. 36p”. 2.1 Princípio do ensaio Uma suspensão de micobactéria em uma solução de substância interferente, simulando condições de limpeza ou sujeira, é espalhada sobre um carreador de vidro. Após a secagem do carreador, este é imerso numa amostra do produto se pronto uso ou numa amostra do produto diluído em água dura, se recomendado diluição. Esta mistura é mantida em Banho Maria à 20°C ± 1 °C por 60 minutos ± 10 s (condições obrigatórias do teste). No final do tempo de contato especificado, o carreador é transferido para um neutralizante contendo contas de vidro. As micobactérias são recuperadas da superfície do carreador por agitação. O número de micobactérias sobreviventes em cada amostra é determinado e a redução é calculada. 2.2 Requerimentos 2.2.1 Obrigatório A substância teste deve ser considerada satisfatória se ela reduzir o n° de células viáveis de 104 ou mais, em 60 minutos à 20°C, nas condições definidas por esse método, em condição de limpeza e/ou sujeira . A redução no n° de células viáveis de 104 ou mais, corresponde a uma redução de 99,99% ou mais. 2.2.2 Adicionais Outras condições de tempo e temperatura podem ser avaliadas. 3. Procedimentos O procedimento adotado para neutralização foi o de diluição neutralização conforme descrito na norma adotada. 3.1 Condições do ensaio • Neutralizante empregado foi combinação de Tween 80, Saponina, L-histidina, Lecitina e Tiossulfato de Sódio; • Temperatura do ensaio foi de 20±1 °C; • Tempo de contato: 30 minutos; • Temperatura de incubação 37±1°C; • Diluição de uso indicada: Puro; • Condição de limpeza: albumina bovina 0,3g/l; • Microrganismos: Mycobacterium massiliense INCQS 00594. 4. Resultados e Conclusão Os resultados obtidos estão expressos nas Tabelas abaixo.
Tabela 1 - Resultados da validação do método de neutralização para o PRODUTO TESTADO.
Observação: N = 1,5 x 109 a 5,0 x 109 ufc/ml; Nvo = 3,0 x 101 a 1,6 x 102 ufc/ml; 6,15 < Nw < (logN - 1,3). Condições de validação para os microrganismos submetidos ao experimento: A, B e C é superior ou igual a 0,5 x Nv0.
Tabela 2 - Resultados médios de contagens do microrganismo recuperado APÓS 30 MINUTOS DE CONTATO E REDUÇÕES EM UFC/ML Ε LOGARÍTMICA.
De acordo com a metodologia empregada e pelos resultados obtidos, a substância teste foi considerada satisfatória quanto a sua atividade micobactericida frente ao microrganismo testado, na condição de limpeza. Teste 4 - Avaliação da Atividade micobactericida da substância teste - MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DESINFETANTE DA SUBSTÂNCIA TESTE FRENTE AO MICROORGANISMO MYCOBACTERIUM TERRAE. 1. Objetivo O objetivo desse ensaio foi avaliar a capacidade desinfetante da substância teste frente ao Mycobacterium terrae. Este ensaio aplica-se a produtos desinfetantes químicos que formam uma preparação fisicamente estável e homogênea quando diluída em água dura - ou no caso de produtos pronto uso - com água, desta forma, produtos pronto-uso podem ser testados a 80% devido a diluição consequente da adição de inoculo e substância(s) interferente(s). 2. Material e Método O estudo foi realizado de acordo com a Norme Européenne, EM 14348, June, 2005 - “Quantitative suspension Test for the evaluation of mycobactericidal activity of Chemical disinfectants in the medicai area including instrument disinfectantes. Test methods and requirements (Phase 2, step 1)”. 2.1 Princípio do ensaio Uma suspensão bacteriana em uma solução de substâncias interferentes é acrescentada a um amostra de substância teste conforme a concentração de uso indicada. Se na condição obrigatória do método, a mistura é mantida a uma temperatura de 20°C por 60 minutos. Ao final do tempo de contato, toma-se uma alíquota; a atividade micobactericida e/ou micobacteriostática nesta porção é imediatamente neutralizada ou suprimida por um método validado. A contagem das bactérias sobreviventes é feita em placas e, a redução do número de células viáveis é calculada. 2.2 Requerimentos 2.2.1 Obrigatório A substância teste deve ser considerada satisfatória se ela reduzir o n° de células viáveis de 104ou mais, em 60 minutos à 20°C, nas condições definidas por esse método, em condição de limpeza e/ou sujeira. A redução no número de células viáveis de 104 ou mais, corresponde a uma redução de 99,99% ou mais. 2.2.2 Adicionais Outras condições de tempo e temperatura podem ser avaliadas. 3. Procedimentos O procedimento adotado para neutralização foi o de diluição neutralização conforme descrito na norma adotada. 3.1 Condições do ensaio • Neutralizante empregado foi combinação de Tween 80, Saponina, L- histidina, Lecitina e Tiossulfato de Sódio; • Temperatura do ensaio foi de 20±1°C; • Tempo de contato: 30 minutos; • Temperatura de incubação 37±1°C; • Diluição de uso indicada: Puro (mais alta concentração = 80%); • Condição de limpeza: albumina bovina 0,3g/l; • Microrganismos: Mycobacterium terrae ATCC 15755. 4. Resultados E Conclusão Os resultados obtidos estão expressos nas Tabelas abaixo. Tabela 1 - Resultados da validação do método de neutralização para o PRODUTO TESTADO.
Observação. N = 1,5 x 109 a 5,0 x 109 ufc/ml; Nvo = 3,0 x 101 a 1,6 x 102 ufc/ml. Condições de validação para os microrganismos submetidos ao experimento: A, B e C é superior ou igual a 0,5 x Nvo.
Tabela 2 - Resultados médios de contagens do microrganismo recuperado APÓS 30 MINUTOS DE CONTATO E REDUÇÕES EM UFC/ML E LOGARÍTMICA.
De acordo com a metodologia empregada e pelos resultados obtidos, a substância teste foi considerada satisfatória quanto a sua atividade micobactericida frente ao microrganismo testado, na condição de limpeza.
Teste 5 - Avaliação da Atividade micobactericida da substância teste - MÉTODO DE AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DESINFETANTE DA SUBSTÂNCIA TESTE FRENTE AO MICROORGANISMO MYCOBACTERIUM AVIUM. 1. Objetivo O objetivo desse ensaio foi avaliar a capacidade desinfetante da substância teste frente ao Mycobacterium avium. Este ensaio aplica-se a produtos desinfetantes químicos que formam uma preparação fisicamente estável e homogênea quando diluída em água dura - ou no caso de produtos pronto uso - com água, desta forma, produtos pronto-uso podem ser testados a 80% devido a diluição consequente da adição de inoculo e substância(s) interferente(s). 2. Material e Método O estudo foi realizado de acordo com a Norme Européenne, EM 14348, June, 2005 - “Quantitative suspension Test for the evaluation of mycobactericidal activity of Chemical disinfectants in the medicai area including instrument disinfectantes. Test methods and requirements (Phase 2, step 1)”. 2.1 Princípio do ensaio Uma suspensão bacteriana em uma solução de substâncias interferentes é acrescentada a um amostra de substância teste conforme a concentração de uso indicada. Se na condição obrigatória do método, a mistura é mantida a uma temperatura de 20°C por 60 minutos. Ao final do tempo de contato, toma-se uma alíquota; a atividade micobactericida e/ou micobacteriostática nesta porção é imediatamente neutralizada ou suprimida por um método validado. A contagem das bactérias sobreviventes é feita em placas e, a redução do número de células viáveis é calculada. 2.2 Requerimentos 2.2.1 Obrigatório A substância teste deve ser considerada satisfatória se ela reduzir ο η° de células viáveis de 104ou mais, em 60 minutos à 20°C, nas condições definidas por esse método, em condição de limpeza e/ou sujeira. A redução no número de células viáveis de 104 ou mais, corresponde a uma redução de 99,99% ou mais. 2.2.2 Adicionais Outras condições de tempo e temperatura podem ser avaliadas. 3. Procedimentos O procedimento adotado para neutralização foi o de diluição neutralização conforme descrito na norma adotada. 3.1 Condições do ensaio • Neutralizante empregado foi combinação de Tween 80, Saponina, L-histidina, Lecitina e Tiossulfato de Sódio; • Temperatura do ensaio foi de 20±1°C; • Tempo de contato: 30 minutos; • Temperatura de incubação 37±1°C; • Diluição de uso indicada: Puro (mais alta concentração = 80%); • Condição de limpeza: albumina bovina 0,3g/l; • Microrganismos: Mycobacterium avium ATCC 15769. 4. Resultados e Conclusão Os resultados obtidos estão expressos nas Tabelas abaixo.
Tabela 1 - Resultados da validação do método de neutralização para o PRODUTO TESTADO.
Observação: N = 1,5x 109a 5,0 x 109 ufc/ml; Nvo = 3,0 x 101 a 1,6 x 102 ufc/ml. Condições de validação para os microrganismos submetidos ao experimento: A, B e C é superior ou igual a 0,5 x Nvo.
Tabela 2 - Resultados médios de contagens do microrganismo recuperado APÓS 30 MINUTOS DE CONTATO E REDUÇÕES EM UFC/ML E LOGARÍTMICA.
De acordo com a metodologia empregada e pelos resultados obtidos, a substância teste foi considerada satisfatória quanto a sua atividade micobactericida frente ao microrganismo testado, na condição de limpeza.
Conclusão Final do exemplo 4 Sabe-se que todos os 3 (três) componentes (peróxido de hidrogênio, ácido-2-hidroxi-propiônico e mistura de quaternário de amônia), mesmos isoladamente, possuem ação microbicida, porem somente atuam em bactérias menos resistentes. Por exemplo, nenhum deles isoladamente conseguiría passar nos testes de desinfetante de alto nível, onde precisam ter ação microbicida perante as micobacterias.
No entanto, a combinação dos três componentes mostrou-se eficaz para o controle de micobacterias.

Claims (18)

1. COMPOSIÇÃO DESINFETANTE ESTABILIZADA, caracterizada pelo fato de compreender peróxido de hidrogênio, ácido lático, estabilizante(s), antiespumante(s), tensoativo(s) e água.
2. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender cerca de 1 a 6% de peróxido de hidrogênio, cerca de 1 a 5% de ácido lático, cerca de 0,5 a 2,5% de estabilizante(s), cerca de 0,001 a 0,1% de antiespumante(s), cerca de 1 a 5% de tensoativo(s) e o restante de água.
3. COMPOSIÇÃO, de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que compreende 3% de peróxido de hidrogênio, 3% de ácido lático, 1% de estabilizante(s), 0,01% de antiespumante(s), 3% de tensoativo(s), e (qsp)100% de água.
4. COMPOSIÇÃO, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que os estabilizantes são selecionados entre os ácidos difosfônicos e seus derivados como o ácido difosfônico (1-hidroxietileno) dissódico; o EDTA (ácido etilenodiaminotetracético); a fenacetina (N-4(etoxifenil)etanamida); Nipagin® (metil-parabeno); os sais de fosfato; e HEDP (1-Hidroxietileno-1,1 Ácido Difosfônico); os antiespumantes são selecionados entre os derivados de silicone, como, os polisiloxanos em forma de emulsão aquosa de óleo dimetilpolisiloxano; e os tensoativos são selecionados entre os etoxilados, sulfatados, fosfatados, anfóteros, catiônicos, aniônicos e mistura destes.
5. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato do tensoativo ser catiônico, particularmente um quaternário de amônio, seus derivados ou mistura destes, particularmente o cloreto dialquil dimetil benzil amônio e/ou cloreto de didecildimetil amônio.
6. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de ser sinérgica.
7. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UMA COMPOSIÇÃO DESINFETANTE ESTABILIZADA, caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas: (a) misturar água deionizada e ácido lático concentrado, até obter uma concentração de cerca de 1 a 6 % (p/p); (b) agitar a mistura em rotação constante de 100 rpm (rotações por minuto) até atingir pH < 2,44; (c) adicionar peróxido de hidrogênio concentrado e em temperatura de 25°C a 30°C (temperatura do peróxido de hidrogênio); (d) homogeneizar a mistura resultante da etapa (c) até a concentração do peróxido de hidrogênio atingir o valor de cerca de 1 a 6% (p/p); (e) adicionar o(s) estabilizante(s), mantendo a agitação em rotação constante de 100 rpm por cerca de duas horas, e a temperatura de 25°C a 30°C (temperatura da mistura); e (f) diminuir a velocidade do misturador para 50 rpm e adicionar o(s) tensoativo(s) e o(s) antíespumante(s), mantendo a mencionada agitação por cerca de 2 horas, ou até a concentração do peróxido de hidrogênio atingir no mínimo 1% (p/p).
8. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que compreende uma etapa adicional de ajuste de pH da composição resultante da etapa (f), com ácido orgânico até atingir um valor de pH 2,5 a 3,0.
9. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato do ácido orgânico ser o ácido fosfórico.
10. PROCESSO, de acordo com uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de que a água deionizada possui condutividade menor ou igual que 10 ps.
11. PROCESSO, de acordo com uma das reivindicações 7 a 10, caracterizado pelo fato de que o peróxido de hidrogênio utilizado no processo está em concentração que varia de 3 % (p/p) a 70 % (p/p), que é calculada pela seguinte equação: (equação 1) onde: V = litros de água pura por litro de H2C>2 a diluir; da = densidade do H2O2 concentrado em g/cm3; A = título do H202 concentrado, % em peso; F = título desejado para mistura final, % em peso.
12. PROCESSO, de acordo com uma das reivindicações 7 a 11, caracterizado pelo fato de que na etapa (e), a concentração do peróxido de hidrogênio deve estar igual ou maior do que 3,4% (p/p).
13. PROCESSO, de acordo com uma das reivindicações 7 a 12, caracterizado pelo fato de que na etapa (a) a concentração do ácido lático atinge 3% (p/p) após mistura com água deionizada, na etapa (d) a concentração do peróxido de hidrogênio atinge 3,5% (p/p) após a homogeneização, e na etapa (f) a concentração do peróxido de hidrogênio atinge no mínimo 3,3% (p/p).
14. PRODUTO DESINFETANTE, caracterizado pelo fato de compreender a composição conforme descrita em uma das reivindicações 1 a 6.
15. PRODUTO, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por ser selecionado entre: soluções prontas para o uso, soluções concentradas, sprays, géis e lenços umedecidos.
16. PRODUTO, de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado pelo fato de que possuem tempo de prateleira (validade) de 12 a 24 meses, particularmente 18 meses.
17. USO DE UMA COMPOSIÇÃO, conforme definida em uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de ser para desinfecção de alto nível, particularmente na área da saúde humana e animal, como desinfetante de superfície para uso em área institucional, inclusive para hospitais.
18. USO DE UM PRODUTO, conforme definido em uma das reivindicações 14 a 16, caracterizado pelo fato de ser para desinfecção de alto nível, particularmente na área da saúde humana e animal, como desinfetante de superfície para uso em área institucional, inclusive para hospitais.
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