PT1132316E - Recipiente para uma distribuicao de bebidas sob exclusao do ar - Google Patents

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PT1132316E
PT1132316E PT00105575T PT00105575T PT1132316E PT 1132316 E PT1132316 E PT 1132316E PT 00105575 T PT00105575 T PT 00105575T PT 00105575 T PT00105575 T PT 00105575T PT 1132316 E PT1132316 E PT 1132316E
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Wolfgang Jobmann
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Jobmann Wolfgang Gmbh
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Description

DESCRIÇÃO "RECIPIENTE PARA UMA DISTRIBUIÇÃO DE BEBIDAS SOB EXCLUSÃO DO AR" [0001] Δ invenção refere-se a um recipiente para a recolha, a armazenagem e a distribuição doseada de uma bebida, que pode ser uma mistura já preparada e pronta para se beber. A invenção refere-se igualmente a um processo de serviço ou de trabalho para a utilização de um recipiente para bebidas de modo a evitar a contaminação da bebida preparada e a distribuir por doses.
[0002] Recipientes para bebidas são regra geral constituídos por uma câmara inferior e uma câmara superior, sendo a bebida armazenada na câmara inferior. À parte mais baixa da câmara, onde se encontra armazenada a bebida, está associada uma saída destinada à extracção da bebida por doses. A segunda parte de câmara ou a bebida nela armazenada podem ser refrigeradas. Distribuidores de misturas pré-confeccionadas deste tipo encontram-se instalados em recintos ou em sítios destinados a locais de distribuição de refeições, como por exemplo cantinas ou restaurantes em empresas, hospitais e em lares de idosos, mas também na gastronomia industrializada, como por exemplo em restaurantes de "fast fo-od", em quiosques ou bares, em ginásios, bem como genericamente na área da hotelaria e da gastronomia.
[0003] Para voltar a encher o recipiente de bebida existe uma tampa, que na maioria dos casos assenta sem fixação na parte de câmara superior, tampa essa que não consegue evitar que a bebida esteja em contacto permanente com o ar ambiente, que em algumas localizações pode muito bem estar poluído, havendo por outro lado o perigo de se dar origem a uma contaminação inadvertida ou propositada da bebida, principalmente nos períodos situados fora do horário de serviço, em que náo há vigilância. Enveredando 1 pelo caminho de vedar a tampa do recipiente, tornando-a propositadamente hermética, continua a faltar um requisito para a distribuição da bebida, que é a necessária compensação de pressão durante a lenta distribuição doseada da bebida. Mesmo uma tampa que só veda parcialmente e que é aberta nas horas de serviço e fechada hermeticamente fora das horas de serviço não pode evitar o perigo de uma contaminação devido ao permanente contacto com ar ambiente renovado - pelo menos durante as horas de serviço.
[0004] Pela patente DE-A 33 39 877 (Miller) os técnicos especializados ficaram a dispor de um recipiente de armazenagem para bebidas que se presta a bebidas guardadas ao abrigo do ar, como por exemplo o vinho, o mosto natural esterilizado ou bebidas semelhantes. Este recipiente de armazenagem é utilizado para fins profissionais em adegas, estabelecimentos de produção de mosto natural e outros estabelecimentos similares. Este recipiente tem as caracteristicas do conceito genérico das reivindicações 1, 11 e 15 e dispõe para esse efeito de uma abertura de enchimento (referenciada por 15 naquela patente), através da qual a bebida pode ser enchida e através da qual é introduzido adicionalmente um invólucro de balão (referenciado por 22 naquela patente), cujo volume varia durante a distribuição da bebida, para efectu-ar uma compensação de pressão (veja-se a página 10, parágrafo 2, daquela patente). Pela patente FR-A 2,497,772 (Tomiati) ficou a ser conhecido um distribuidor de bebidas que a meio da altura total do recipiente possui uma membrana que cede elasticamente e que está fixada a flanges (referenciada por 1, 21 naquela patente) , membrana essa que durante a extracção doseada de uma bebida é deformada a partir da sua posição final superior até à sua posição final inferior. Uma publicação comparável à da primeira patente é a GB-A 2,290,279 (River Lynx), exceptuando o facto de este aparelho estar previsto para herbicidas (página 3, último parágrafo, daquela publicação). Finalmente encontra-se revelado 2 <
na patente JP-A 08-062,962 (Toshiba) um cartucho de recarga para "toner" de máquinas fotocopiadoras, cartucho esse que tem uma tampa elástica para carregar o "toner" ai existente (vejam-se as figuras 1, 2, 4 e 5 daquela patente) para dentro de um recipiente de recolha inferior (referenciado por 17 naquela patente). Após o enchimento do recipiente de recolha o volume da tampa é encolhido para poupar espaço e para permitir que a tampa possa ser descartada mais facilmente (veja-se o resumo em inglês da publicação Derwent, relativo àquela patente).
[0005] A invenção tem o objectivo de melhorar a qualidade de uma bebida extraída por doses a partir de um aparelho de distribuição e nomeadamente o de não afectar a qualidade daquela bebida quando a mesma permanece armazenada durante um período relativamente longo no interior do aparelho de distribuição de misturas pré-confeccionadas.
[0006] Para atingir este objectivo propõem-se a reivindicação 1, a reivindicação 11 ou a reivindicação 15.
[0007] O volume da parte de câmara superior é variável; isto permite manter a bebida permanentemente ao abrigo do ar, não só durante as horas de serviço como também fora das horas de serviço. Apesar disso consegue-se que a distribuição da bebida seja acompanhada por uma variação de volume, mantendo no entanto a ausência de contacto com o ar, variação de volume essa que corresponde à descida do nível do líquido, sem que para tal se torne necessária a intervenção do utilizador (reivindicação 1).
[0008] Para variar o volume da primeira câmara (a superior) prevê-se uma variação da forma da própria parte de tampa, estando esta vedada hermeticamente em relação ao ar ambiente e variando a sua forma (o seu volume) com a descida do nível do líquido (reivindicações 11, 15) . A depressão que incide sobre a tampa 3
tampa faz com que esta ceda e haja uma redução do volume superior correspondente à descida do nivel da bebida enchida.
[0009] Para uma tal deformação prevê-se uma tampa elasticamente deformável, que apresenta nomeadamente uma certa flexibilidade em troços da sua parede lateral. Se em vez disso estiver prevista uma membrana flexível, elástica ou que ceda à pressão, a tampa propriamente dita.pode ter uma configuração rígida (reivindicações 6, 10) .
[0010] Fica entendido que a variação pode ser realizada de diferentes maneiras. Partindo do princípio de que o volume da câmara superior, que será em número de um, se desenvolve na proporção inversa da variação do volume da bebida, situada mais abaixo, durante a distribuição doseada, vem juntar-se a estes volumes mais outro volume superior que trabalha na proporção inversa da variação do primeiro volume superior e que está em comunicação com o ar ambiente.
[0011] Um dos volumes superiores e o volume inferior (este último preenchido pela bebida) encontram-se em livre comunicação fluídica entre si (reivindicação 3) e podem por isso variar sem quaisquer problemas os seus volumes numa proporção inversa, sem entrar em contacto com o ar ambiente. Para esse efeito existe uma membrana que protege a bebida contida no recipiente contra a entrada de ar, estando essa membrana de um dos seus lados em contacto com o ar ambiente e delimitando a mesma com o seu outro lado a primeira câmara, que por sua vez está em livre comunicação fluídica com a bebida que preenche o recipiente.
[0012] A fixação da membrana efectua-se, pelo seu bordo, numa parte de tampa rígida. A fixação realiza-se a metade da altura. Pelo menos um troço da membrana deverá ter uma configuração flexível e/ou elástica (reivindicação 3) . 4
[0013] Exemplos de realização da invenção são expostos nos desenhos .
Figura 1 constitui um primeiro exemplo de realização de um recipiente para bebidas, com uma membrana 4 em duas posições, que representam o recipiente dompletamente cheio (linha a tracejado) ou o recipiente vazio (linha a cheio).
Figura 2a, figura 2b mostram individualmente cada um dos dois estados desenhados conjuntamente na figura 1, em ligação com os respectivos níveis de líquido hi ou h2.
Figura 3 mostra uma tampa elástica sem membrana suplementar.
Figura 4 mostra uma configuração alternativa da tampa, igualmente com troços elasticamente flexíveis.
Figura 5, figura 6 mostram formas de realização alternativas, com tampa rígida e uma membrana disposta adicionalmente naquela tampa, que tanto poderá ser flexível, como elástica, como ainda ceder à pressão.
[0014] Mediante a figura 1 será explicado um aparelho distribuidor de bebidas. Em corte mostram-se os seguintes elementos: uma parte inferior 1 de um recipiente e uma parte superior 2, assente na parte inferior, estando intercalada entre ambas as partes uma junta 3. Na parte inferior encontram-se desenhados dois níveis de enchimento hi e h2, cada um dos quais representa uma altura de enchimento da bebida G vertida no recipiente, que no presente caso pode ser debitada para fora por meio de duas saídas 8, 8a, indicadas uma em alternativa à outra e que permitem uma saída ou pela parede do fundo da parte inferior 1 do recipiente ou por uma torneira lateral 8a. 5 [0015] A parte superior 2, que assenta na junta 3 de maneira a assegurar um fecho hermético, encontra-se fixada no estado fechado por meio de um fecho 3a representado esquematicamente. A parte superior é constituída por uma secção de parede inferior 2a, que é rígida, e uma secção de parede superior 2b, que também é rígida, definindo estas partes em conjunto a extensão vertical da parte de cima 2. A secção de parede superior é tapada por uma secção horizontal 2c, na qual está previsto um orifício 6a, no qual pode ser metido um bujão de vedação 6 (vedação por válvula) amovível, de tal modo que pode ser utilizado para um fecho hermético ou retirado para aduzir ar ambiente ou criar uma comunicação fluídica livre. Estes elementos a seguir designados por válvula permitem controlar uma membrana 4, que mais adiante será explicada em pormenor e que está fixada de forma hermética no bordo da parte superior 2, ao longo de uma fixação circundante 4a.
[0016] Os volumes de cada câmara ou compartimento serão explicados quando tiver sido descrita a função da membrana, que também pode ser explicada mediante as figuras 2a e 2b, que ilustram os mesmos elementos que a figura 1. (a) Partindo de um tronco inferior de recipiente 1, contendo uma bebida até à altura de enchimento hi, como se indica na figura 2a, a membrana 4 está situada na sua posição extrema superior, aqui desenhada de tal maneira que fica quase à face do troço de parede superior 2b e do remate horizontal 2c da tampa 2. Abrindo qualquer uma das saídas de bebida 8a ou 8, o nível de líquido hi desce e a altura de enchimento varia de um diferencial Ah. Havendo uma comunicação fluídica contínua da câmara inferior 20, que contém o líquido, para a câmara superior vazia 10, uma descida da altura de enchimento faz com que haja uma transmissão de força à membrana 4, sempre e na medida em que a válvula estiver aberta no sentido da seta P. Por um lado a almofada de ar faz com que a membrana 4 nào caia instantaneamente, por outro lado 6 lado uma descida lenta do nível de líquido faz com que se verifique uma descida igualmente lenta da membrana, não entrando o ar fresco ou eventualmente contaminado, aspirado através do orifício de válvula 6a, em contacto com a superfície da bebida.
Para poder acompanhar a descida de nível, o saco 4 pode ter uma configuração flexível, elástica ou então ceder à pressão. Para obter a forma de realização da figura 2a, basta a flexibilidade ou a elasticidade de pelo menos partes da membrana 4. (b) A figura 2b mostra o estado que é atingido quando a bebida tiver sido extraída praticamente por completo e só se dispuser ainda de uma altura de enchimento residual h2, sendo hx - h2 = Ah. Em correspondência com a perda de volume subiu o volume da câmara superior 11, que se encontra em comunicação fluídica com o ar ambiente. A membrana 4 está representada na sua posição invertida, continuando a proteger a superfície da bebida G do ar ambiente que continua a ser aspirado e que eventualmente está carregado de poluentes ou de impurezas.
[0017] Os volumes desenhados nas figuras 2a, 2b, bem como na figura 1, correspondem a três partes de câmara que são especialmente bem visíveis na figura 2b. Estas partes de câmara são a parte de câmara superior 11, que tem comunicação com o ar ambiente quando a válvula estiver aberta. A segunda parte de câmara superior 10, igualmente situada na tampa 2, termina na extremidade superior da parte de câmara inferior 20, que simboliza o volume da bebida. Às partes de câmara estão associados determinados volumes. À parte de câmara mais alta está associado o volume Vil, à parte de câmara superior 10 também prevista na tampa está associado o volume V10 e à bebida está associado o volume V20.
[0018] A variação destes volumes distintos torna-se notória através de uma comparação entre as figuras 2a e 2b. Se bem que os doÍ3 volumes V10, Vil cotejam associados à tampa e o volume 7 inferior V20 ao tronco 1 do recipiente no seu todo, os volumes serão a seguir referenciados pela sua sequência vertical por primeiro, segundo e terceiro volumes. Na figura 2a o primeiro volume é praticamente zero, o segundo volume V10 tem o seu valor máximo e o terceiro volume V20 corresponde ao volume da bebida contida no recipiente.
[0019] Quando a válvula estiver aberta, a membrana 4 desce devido à redução da altura de enchimento Ah, sendo essa redução da altura da membrana designada por Ab. De maneira complementar varia o volume Vil, tornando-se maior até atingir o volume máximo indicado na figura 2b. 0 volume V10 varia em sentido contrário e reduz-se à medida que o volume Vil cresce, partindo do principio de que o volume de enchimento V20 permanece constante, continuando a ser mantido um plano de separação ao nível da altura de enchimento inicial hi. Partindo do princípio de que há uma redução do volume V20 que corresponde à bebida residual que fica, o volume V10 permanece inalterado, variando os volumes Vil e V20 em sentidos contrários. 0 primeiro volume da parte de câmara superior pode portanto ser variado em correspondência com a ex-traeção doseada da bebida, através da saída. Alternativamente a variação do primeiro e do segundo volumes Vil, V10 corresponde à descida do nível de líquido na segunda parte de câmara 20.
[0020] 0 volume Vil tem o efeito de um volume de compensação de pressão, que na altura do esvaziamento completo do recipiente é maior ou igual ao volume V20 da bebida contida no recipiente. De acordo com a figura 2b a deflexão da membrana 4 para ambos os lados em relação a um plano horizontal, que passa pela fixação do rebordo circundante 4a, pode utilizar uma metade do volume da membrana deflectida até à posição final superior para pôr à disposição o dobro do volume, volume esse que corresponde pelo menos ao volume da bebida contida no recipiente. 8
[0021] Quando a bebida tiver sido extraída e a membrana 4 se encontrar na posição final inferior de acordo com a figura 2b o fecho 3a pode ser aberto e a tampa 2 separada do tronco 1. Pode encher-se nova bebida até à altura de enchimento hi e, antes de a tampa 2 ser colocada de novo, a membrana 4 é empurrada para trás até à sua posição inicial 3uperior, ficando O bujão de válvula 6 por enquanto inserido no orifício. Estando a válvula fechada e sendo o volume Vil praticamente desprezível, a tampa 2 pode ser livremente manuseada, sem que haja o perigo de a membrana cair prematuramente para fora da sua posição extrema superior. Só depois de a tampa 2 ter sido assente nas juntas 3 e designada-mente quando o fecho 3a tiver sido apertado, é que se pode puxar o bujão de válvula 6 para fora da sede de válvula 6a, ao que a membrana continua a permanecer praticamente inalterada na sua posição extrema superior. Só agora é que esta membrana acompanha o nível de líquido da bebida que é extraída de forma doseada.
[0022] Formas de realização alternativas do conceito genérico descrito mediante as figuras 1, 2a, 2b encontram-se representadas nas figuras que se seguem às que se acabam de mencionar.
[0023] Na figura 3 encontra-se representada uma forma de configuração da tampa que não é inteiramente rígida. A tampa 2* desta variante cede à depressão criada por intermédio do seu troço de parede 2w, formando as duas partes de câmara, a parte de câmara superior e a parte de câmara inferior, uma câmara comum. As zonas da tampa que sofrem uma deformação são neste caso as paredes, permanecendo a extremidade superior 2c da tampa, que na posição inicial superior dl tem a forma de um vaso ou uma forma quadrada, numa posição no essencial horizontal. Na posição abaixada, à altura d2, na qual as paredes estão deformadas elastica-mente, o nível de enchimento da bebida desceu em correspondência com a diferença Ad, situação esta que na figura 3 não se encontra desenhada em destaque. Encontram-se sim desenhados os dois volumes VlOa e VIOb, que correspondem à posição extrema superior 9 posição extrema superior e à posição extrema inferior da secção horizontal da tampa 2*, cujas paredes são deformáveis. 0 volume diferencial corresponde, pelo menos no essencial, ao diferencial Ad, a multiplicar pela área da base da tampa.
[0024] A válvula deoenhada na figura 3 não é forçosamente necessária para a forma de realização em apreço, podendo no entanto ser útil ao rearmar a tampa a partir do seu estado elasticamente comprimido para evitar quaisquer depressões. Durante toda a distribuição de bebida a válvula permanece no entanto fechada para impedir a entrada de ar ambiente para a primeira câmara V10 (a câmara superior) e resguardar a superfície da bebida de (novas) influências nocivas.
[0025] Sempre que não se explicaram distintamente outros elementos de construção do distribuidor da figura 3, estes são idênticos aos correspondentes das figuras 2.
[0026] Uma forma de realização de uma tampa elasticamente defor-mável configurada em correspondência com a figura 3, mas com uma altura de recipiente menor, encontra-se ilustrada na figura 4. A secção horizontal 2c da tampa, cujos troços de parede 2w são elasticamente deformáveis, situa-se no início da distribuição no essencial à altura de enchimento da bebida contida na parte de câmara inferior 20. Quando o nível descer, a superfície horizontal da tampa 2* acompanha esse movimento, ao que os troços de parede 2w se alongam. Estes troços tanto podem ter uma configuração elástica como ter uma configuração à maneira de um meandro ou de um harmónio, para permitir a sua distensão e para no final da operação de distribuição da bebida assumir praticamente a forma da parte interior da segunda câmara 20. A deformação elástica é invertida em relação à da figura 3, não sendo a tampa comprimida mas sim descomprimida no que se refere ao troço de-formável do recipiente. Também na figura 4 não é imprescindível 10 é imprescindível prever uma válvula, sendo esta no entanto possivelmente útil para repor a tampa 2* na sua posição inicial.
[0027] A figura 5 ilustra uma membrana 4 com uma configuração em forma de saco, que está representada tanto na sua posição inicial superior, quando o volume da câmara 20 estiver cheio de bebida, como também - a tracejado - na posição final inferior 4' , quando a bebida tiver sido distribuída e a compensação de pressão no espaço da câmara inferior se efectuou através do seguimento do saco na direcção do nível do líquido. Contraria-mente ao que acontece na figura 2b prevê-se uma fixação do bordo 4a do saco 4 no rebordo inferior, perto da junta 3. Em virtude disto o volume do saco é o dobro, referido ao plano à altura da junta. A válvula igualmente desenhada serve - tal como já acontecia na figura 2b - para reconduzir o saco da sua posição extrema inferior para a sua posição inicial superior. A válvula só é aberta antes do início da distribuição da bebida e permite a entrada de novo ar ambiente para o espaço VI1 da câmara superior. Também neste caso a válvula ajuda à fixação temporária deste saco 4 de dimensões maiores na sua posição inicial superior, até a tampa ser assente na junta.
[0028] A tampa pode estar equipada, para além de uma parte superior em forma de vaso ou de campânula, de uma parte de ligação suplementar em forma de placa, que está disposta à altura da junta 3 e que está em comunicação fluídica com o espaço da câmara inferior 20. A placa de ligação horizontal 2d pode ter em conjunto com a junta 3 e a parte superior 2a, 2b da tampa a configuração de uma parte comum, destinada a ser assente no recipiente.
[0029] Tal como em todas as formas de realização anteriores e seguintes a tampa serve para permitir a compensação da pressão do ar, não alojando ela própria qualquer bebida, estando no en- 11
entanto, em termos de volume, adaptada ao volume da câmara que contém a bebida.
[0030] A figura 6 ilustra uma outra forma de configuração de uma parte de tampa rígida 2, permanecendo inalterado o tronco 1 do recipiente. Um saco 4, com uma configuração flexível semelhante à do anterior, é mostrado na sua posição de repouso superior e na sua posição 4' deflectida para o lado de baixo, estando a posição inferior representada a tracejado. À posição deflectida 4' corresponde a altura de enchimento h2 da bebida contida no espaço da segunda câmara 20, distribuída às porções através da saída 8. Se bem que a fixação marginal 4a do recipiente 4 em forma de saco seja novamente circundante, esta está no entanto no presente caso prevista na extremidade superior da tampa rígida 2, numa posição no essencial oposta à do local de fixação anterior da figura 5, onde a membrana está configurada na tampa 2, perto da junta 3, ou directamente na junta 3 ou formando mesmo uma só peça em conjunto com essa junta 3.
[0031] Os volumes encontram-se ilustrados no estado cheio sem sombreado (Vil) e no estado vazio com sombreado (Vil'). Para retirar a bebida deve ser aberta a válvula 6, de modo que o volume VI1, que inicialmente é pequeno, se pode desenvolver para formar um volume maior Vil', ao que o volume V10, que primeiro é maior, se reduz correspondentemente, partindo-se do princípio de que o volume V20 é constante. Partindo do princípio de que o volume V20 se reduz na proporção directa do aumento do volume Vil, o volume intermédio VI0 permanece constante. A recondução do saco 4 da figura 6 após a distribuição da bebida e a manutenção deste saco na posição comprimida junto da extremidade superior 2c da tampa efectua-se pelo fecho da válvula 6 e no restante de maneira idêntica à explicada em relação às figuras 2. A membrana 4 pode ser configurada de maneira flexível, com troços que se sobrepõem no estado comprimido ou igualmente de modo a ser elástica, sem Ler aqueles troços sobrepostos. 12 [0032] Ambas as formas de realização das figuras 5 e 6 podem ser modificadas de tal maneira que antes da distribuição da bebida o saco se encontra à altura da superfície da bebida, acompanhando-a de perto durante a distribuição doseada dessa bebida. Também neste caso é possível não só um alongamento que c preparado por uma disposição da membrana às dobras como também um aumento do volume em virtude da elasticidade do material. Na figura 5 poderia omitir-se para este efeito a parede intermédia 2d da tampa 2, para permitir um acompanhamento pela membrana 4, situação na qual o volume V10 seria muito pequeno, enquanto que o volume Vil iria aumentar à medida que a altura de enchimento hi desce. Tor-nar-se-ia então desnecessário configurar a tampa 2 com a forma de uma campânula. Esta tampa poderia então ter uma altura de construção mais baixa.
Lisboa, 20 de Dezembro de 2001 í/agente oficial da propriedade industrial 13

Claims (15)

  1. -ίν REIVINDICAÇÕES 1. Recipiente para a recolha, a armazenagem e a distribuição doseada, através de uma saida (8a; 8), de uma bebida - especialmente de uma mistura já preparada e pronta para se beber, com uma primeira parte de câmara (10) e uma segunda parte de câmara (20) situada a um nível mais baixo, destinada a recolher da bebida, estando à segunda parte de câmara (20), situada ao nível mais baixo, associada a saída (8; 8a) que serve para extrair por doses uma bebida (G) pre-viamente vertida na segunda parte de câmara (20); - no qual a parte de câmara superior (10) é de volume (V10; VIOa; VIOb) variável, em correspondência com a distribuição doseada da bebida (G) através da saida (8; 8a) ou de uma descida do nível (hl; h2; Ah) da bebida na segunda parte de câmara (20); e em que está prevista uma outra câmara (11), superior, com mais outro volume (Vil), que tem uma configuração que a torna variável na razão inversa (Ab) da variação do primeiro volume (V10) da parte de câmara superior (10); e em que entre a outra câmara superior (11) e a parte de câmara superior (10) está disposta uma membrana (4; 4a) que tem uma configuração tal que a sua forma varia em correspondência com e devido à variação do nível (hl, h2) da bebida (G) na segunda parte de câmara (20); caracterizado por a membrana (4) estar fixada do lado de dentro de uma tampa rígida (2) , sensivelmente a metade da altura dessa tampa rígida (2), definindo essa montagem um plano de fixação que permite ter duas posições extremas que têm uma configuração no essencial simétrica em relação ao plano de fixação. 1
  2. 2. Recipiente para bebidas de acordo com a reivindicação 1, em que entre a primeira e a segunda parte da câmara (10, 20) existe uma comunicação fluídica livre de gás ou de ar, formando estas duas partes de câmara, em especial, uma câmara comum (10, 20).
  3. 3. Recipiente para bebidas de acordo com a reivindicação 1, em que a membrana (4) tem pelo menos em alguns troços uma configuração flexível e/ou elástica.
  4. 4. Recipiente para bebidas de acordo com a reivindicação 1, em que a outra câmara superior (11) é envolvida por paredes (2b, 2c, 4) que permitem a exclusão do ar, estando previsto um orifício de válvula (6a) que pode ser aberto para - durante a utilização do recipiente para bebidas - pôr o volume (Vil) da câmara superior (11) de acordo com a reivindicação 2 em comunicação fluídica com o ar ambiente.
  5. 5. Recipiente para bebidas de acordo com a reivindicação 1, em que a parte de câmara superior (10) é envolvida por paredes (2b, 2c) que permitem a exclusão do ar, estando previsto um orifício de válvula (6a) que pode ser fechado (6) para -durante a utilização do recipiente para bebidas - separar o volume (V10) da primeira parte superior de câmara (10) em relação ao ar exterior, de modo a não existir qualquer ligação fluídica com a superfície da bebida, sendo a parte de câmara superior (10) envolvida por uma tampa que pelo menos em alguns dos seus troços cede à pressão.
  6. 6. Recipiente para bebidas de acordo com a reivindicação 1, em que a outra câmara superior é envolvida por pelo menos uma parte (2c, 2b) de uma tampa rígida (2).
  7. 7. Recipiente para bebidas de acordo com a reivindicação 1, em que o volume (V10) da primeira parte de câmara (10) c pelo 2 menos iqual ao volume (V20) da segunda parte de câmara (20) ou ao volume da bebida (G) nela contida.
  8. 8. Recipiente para bebidas de acordo com a reivindicação 1, em que o volume (V10, Vil) ocupado pela primeira e pela segunda câmaras é envolvido por paredes (1, 2, 4) de tal maneira que - durante a utilização do recipiente para bebidas - não existe qualquer comunicação fluídica com o ar ambiente no exterior do recipiente para bebidas, de modo que a superfície da bebida (G) fica ao abrigo do ar por forma a não ser possível aduzir ar ambiente novo ou fresco durante a distribuição doseada da bebida.
  9. 9. Recipiente para bebidas de acordo com a reivindicação 1, em que a membrana (4) tem uma configuração em forma de balão ou de saco e apresenta uma zona de entrada (4b) que está disposta na vizinhança imediata de um orifício de válvula (6a).
  10. 10. Recipiente para bebidas de acordo com a reivindicação 1, em que se prevê uma tampa rígida (2), que está fixada de maneira amovível e de maneira a vedar (3) sobre um tronco de recipiente (1), e em que a membrana (4) está disposta do lado de dentro da tampa (2) de tal maneira que, estando a válvula (6, 6a) aberta, a membrana pode ficar apertada firmemente contra o contorno interior da tampa, quando a válvula estiver aberta.
  11. 11. Recipiente para a recolha, a armazenagem e a distribuição doseada, através de uma saída (8a; 8), de uma bebida - que pode ser uma mistura já preparada e pronta para se beber, com uma primeira parte de câmara (10) e uma segunda parte de câmara (20), situada a um nível mais baixo, destinada a recolher a bebida, estando à segunda parte de câmara (20), situada ao nível mais baixo, associada a saída (8; 8a) que 3
    serve para extrair por doses uma bebida (G) previamente vertida na segunda parte de câmara (20); no qual a parte de câmara superior (10) é de volume (V10; VIOa; VIOb) variável, em correspondência com a distribuição doseada da bebida (G) através da saída (8; 8a) ou de uma descida do nível (hl; h2 / Ah) da bebida na segunda parte de câmara (20); caracterizado por a parte superior de câmara (10) ser delimitada por uma tampa (2*) deformável por acção de uma depressão ou que cede à pressão, por as duas partes de câmara (10, 20) formarem uma câmara comum e a tampa (2*) ser deformada na razão directa da descida do nível (hl, h2) do líquido.
  12. 12. Recipiente para bebidas de acordo com a reivindicação 11, no qual se provoca a redução da altura da tampa (Ad).
  13. 13. Recipiente para bebidas de acordo com a reivindicação 11, em que a tampa (2*) é elasticamente deformável.
  14. 14. Recipiente para bebidas de acordo com a reivindicação 11, em que a tampa que cede por acção da depressão é parcialmente rígida (2c).
  15. 15. Recipiente para a recolha, a armazenagem e a distribuição do seada, através de uma saída (8a; 8), de uma bebida - que pode ser uma mistura já preparada e pronta para se beber -, com uma parte inferior de câmara (20) para a recolha da bebida, estando a esta parte de câmara associada uma saída (8, 8a) para a extracção por doses de uma bebida previamente vertida nesta parte de câmara, e com uma parte superior de câmara (10), parcialmente caracterizado por um troço (2c) de uma tampa (2*) pelo menos deformável por acção da depressão assentar no essencial sobre a altura de enchimento da bebida previamente vertida na parte inferior (20), para acompanhar a 4 descida do nível da bebida em consequência da distribuição doseada dessa bebida.
    IAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAI LÍ3boa, 20 dc Dezembro de 2001 ^AGENT 5
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