PT1025179E - Utilização de composições poliacrilicas aquosas para processos de rotulagem - Google Patents

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Description

1
DESCRIÇÃO "UTILIZAÇÃO DE COMPOSIÇÕES POLIACRÍLICAS AQUOSAS PARA PROCESSOS DE ROTULAGEM" A presente invenção refere-se à utilização de polimeros sintéticos especiais, solúveis ou dispersáveis em água, para a colagem de substratos hidrófilos, permeáveis à água, com superfícies duras, especialmente superfícies de plástico. É conhecida de há longo tempo a utilização de composições aquosas de colas para a colagem de substratos permeáveis à água. Um vasto campo de aplicação é, por exemplo, a rotulagem de garrafas. Assim, por exemplo, no Pedido de Patente Alemã DE 195 21 564 é proposto criar-se um sistema de cola para a rotulagem a partir de uma cola de arrastamento e uma cola de sobreposição, devendo a cola de arrastamento possuir uma elevada força de colagem em húmido e consistir em 5 a 85% em peso de um polímero solúvel em água à base de caseína, amidos, dextrina, glucose, álcool polivinílico, poliviniluretano ou ácido poliacrílico. Se bem que as colas deste tipo possam ser utilizadas na prática com sucesso, surgem, no entanto, dificuldades na colagem de etiquetas de papel com substratos hidrófobos. Isto é válido especialmente para o ácido poli-acrílico, mencionado na apresentação, que é um polímero bastante hidrófilo. É conhecido da Publicação de Patente Alemã 21 07 651 um processo para a preparação de um látex polimérico estável mecanicamente, que consiste em monómeros hidrófobos e em monómeros que possuem grupos carboxilo. Além da preparação dos látex, o documento mencionado também 2 descreve a sua utilização para o tratamento de têxteis ou para uma pigmentação para a preparação de tintas pigmentadas. Não é, no entanto, fornecida qualquer indicação de que os produtos da neutralização do látex de prestam como colas.
No Pedido de Patente Internacional WO 93/3111 da requerente são descritas colas aquosas para a rotulagem de garrafas. Estas têm por base um grude, uma resina de colofónio, uma resina sintética e álcoois monofuncionais ou polifuncionais. Não é descrita a utilização simultânea de copolimeros de monómeros hidrófobos e de monómeros que possuem grupos ácido.
Na realidade, as superfícies hidrófobas podem ser muito bem coladas com grudes à base de caseína, no entanto, em condições desfavoráveis, em processos industriais de limpeza que servem para a remoção das etiquetas, libertam-se cheiros desagradáveis.
Por conseguinte, o problema da invenção era desenvolver uma composição aquosa de cola que desenvolvesse uma elevada força de colagem em superfícies hidrófobas, que apresentasse uma acentuada dependência da viscosidade relativamente à temperatura, que possuísse boa adesão e uma aderência suficientemente boa e que, além disso, na remoção mecânica dos rótulos não conduzisse à formação de maus cheiros ou à incorporação de substâncias geradoras de cheiros na camada de plástico. 0 objecto da invenção é, por conseguinte, a utilização de composições aquosas que contêm 25 a 50% em peso de um copolímero que é constituído por 80 a 10% molar de monómeros possuindo 3 grupos carboxilo, e 15 a 90% molar de monómeros hidrófilos de harmonia com a reivindicação 1, assim como - eventualmente um ou mais componentes de mistura para a melhoria da força de colagem em húmido e/ou para o ajustamento do tempo livre, assim como eventualmente conservantes, anti-espumantes, corantes e/ou outros constituintes correntes, apresentando-se a composição como uma solução aquosa com um valor de pH no intervalo de 6,5 a 9, como cola para rotulagem para a colagem de substratos hidrófilos permeáveis à água sobre corpos moldados com superfícies de plástico.
Numa forma de realização geral, a invenção propõe a utilização de copolímeros constituídos por unidades hidrófobas e unidades possuindo grupos ácidos, como aglutinante, de preferência como aglutinante dominante, especialmente também como aglutinante único, em colas aquosas, que são utilizadas principalmente para a colagem de papel com superfícies hidrófobas. Sem se pretender restringir a invenção a uma teoria, supõe-se que as fracções hidrófobas dos referidos polímeros exercem uma ligação adesiva às superfícies hidrófobas, enquanto as fracções hidrófilas, igualmente existentes, promovem a ligação a substratos hidrófilos.
Os polímeros utilizados de acordo com a invenção têm uma solubilidade que é dependente do pH, isto é, para valores do pH na gama ácida, nos quais o grupo ácido não está presente na forma iónica, ou está-o apenas numa proporção muito pequena, o polímero não é solúvel. Só por 4 neutralização as substâncias se tornam suficientemente hidrófilas para que se dissolvam.
Os polímeros utilizados como colas no âmbito da invenção formam-se por copolimerização de pelo menos um monómero da espécie A com pelo menos um monómero da espécie B, podendo também, opcionalmente, ser ainda utilizados conjuntamente outros monómeros da espécie C. Em particular, é válido o seguinte para estas diversas espécies de monómeros: os monómeros da espécie A são componentes hidrófobos, isto é, monómeros copolimerizados, que formam, como fase fechada, uma fase líquida orgânica dispersa, discreta, nas condições da copolimerização em emulsão em água, previstas de acordo com a invenção. No âmbito da invenção, são utilizados como monómeros ésteres de ácidos carboxílicos insaturados polimerizáveis, especialmente dos ácidos acrílico e metacrílico, compostos vinílicos aromáticos, como estireno, alfa-metil-estireno e viniltolueno, ésteres de álcool vinílico, especialmente ésteres vinílicos de ácidos gordos, N-alquilamidas superiores de ácidos carboxílicos insaturados polimerizáveis, especialmente dos ácidos acrílico e metacrílico, assim como outros monómeros olefínicos copolimerizáveis, por exemplo, do tipo dos acrilonitrilo e metacrilonitrilo, do cloreto de vinilo ou do cloreto de vinilideno, ou olefinas, como etileno, butadieno, clorobutadideno e isopreno, e olefinas semelhantes sem outra funcionalidade. São especialmente importantes para estes monómeros do tipo A os ésteres dos ácidos acrílico e metacrílico, especialmente os respectivos ésteres com álcoois monofuncionais inferiores, como os álcoois em Ci a C5, sobretudo os respectivos ésteres de metilo, butilo, 2-etilhexilo e/ou de etilo. 5 Têm ainda especial importância outros compostos vinilicos aromáticos do tipo do estireno. São menos preferidos os ésteres do álcool vinílico e de olefinas sem outra funcionalidade. Em comum nestes monómeros do tipo A, além das suas propriedades hidrófobas, tem-se o facto de os mesmos não possuírem qualquer grupo que forme sais directamente.
Os monómeros do tipo B são componentes que transportam o grupo carboxilo. Os exemplos preferidos são o ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido itacónico e/ou ácido crotónico. Menos preferidos são o ácido maleico, o ácido fumárico ou os seus hemi-ésteres. Outros exemplos de componentes desta classe são os ácidos halogenoacrílicos, como o ácido alfa-cloroacrílico.
Enquanto os monómeros dos grupos A e B são utilizados sempre na preparação dos componentes da cola de acordo com a invenção, a utilização dos componentes C a seguir indicados é facultativa. Interessam como componentes C monómeros hidrófilos copolimerizáveis. Os exemplos típicos são a acril-amida, metacrilamida, acrilato ou metacrilato de hidroxietilo, hidroxietil-acrilamida, assim como a sua N-vinilpirrolidona. Outros monómeros deste tipo são o acrilato ou metacrilato de hidroxipropilo, o acrilato de hidroxibutilo, ésteres parciais de glicerina e o ácido acrílico. A relação molar dos monómeros hidrófobos para os monómeros que possuem grupos carboxilo deverá ser escolhida de forma que sejam utilizados 15 a 90% molar de monómeros hidrófobos e 80 a 10% molar de monómeros que possuem grupos carboxilo. 6
Na escolha das misturas monoméricas apropriadas, os peritos na técnica deverão guiar-se pelas seguintes considerações básicas: para se garantir um carácter hidrófobo satisfatório dos copolimeros, devem existir pelo menos 15% molar de monómeros hidrófobos, devendo, no entanto, ser utilizados de preferência 30 a 50% molar. É válido neste caso que estes comonómeros que têm um carácter hidrófobo bastante pronunciado, nomeadamente o acrilato de 2-etilhexilo, podem ser utilizados tendencialmente em quantidades ainda menores, enquanto os monómeros da classe A, com grupos laterais hidrófobos relativamente curtos, como nomeadamente o acrilato de metilo ou o metacrilato de metilo, podem ser utilizados em maiores quantidades. Considerações análogas são válidas para a determinação de um número apropriado de monómeros que transportam grupos carboxilo. Deste modo, nomeadamente no caso dos monómeros que transportam grupos carboxilo, como nomeadamente o ácido acrílico e o ácido metacrílico, são utilizados de preferência 20 a 60% molar.
Revelaram-se especialmente convenientes os copolimeros com a seguinte composição: 40 a 90% em peso 10 a 60% em peso 0 a 50% em peso acrilato de etilo, acrilato de butilo e/ou estireno ácido acrílico e/ou ácido metacrílico eventualmente acrilamida
Para os fins de acordo com a invenção, os copolimeros encontram-se presentes na forma de soluções aquosas. Para esse efeito é necessário neutralizar os grupos ácidos, pelo menos parcialmente, isto é, as soluções aquosas possuem um pH no intervalo de 6,5 a 9, especialmente de 7 a 8.
De acordo com uma forma de realização particularmente preferida da invenção, as soluções de cola são preparadas de acordo com um processo em duas fases, no qual, numa primeira fase, é realizado um processo de copolimerização 7 em emulsão e, numa fase subsequente, o látex polimérico assim obtido é transformado numa solução por neutralização de pelo menos uma parte dos grupos ácido. A preparação, por copolimerização em emulsão, dos látex utilizados de acordo com a invenção, é realizada de uma forma conhecida por si. Água, emulsionante e mistura de monómeros são processados na forma de uma emulsão (óleo-em-água) finamente dispersa, em seguida desencadeia-se a polimerização por adição de componentes de catalisador correntes e termina-se habitualmente numa reacção em várias fases a temperaturas no máximo moderadamente elevadas (até cerca de 60 °C). Na forma de realização preferida formam-se látex fluidos que, ao fluir em camadas delgadas, formam camadas iridescentes coloridas caracteristicas. Todavia, é igualmente possível a formação de látex um pouco mais viscosos, que também são facilmente escoáveis. O peso molecular dos polímeros em emulsão utilizados como colas, de acordo com a invenção, situa-se habitualmente em valores de 30 000 até 500 000 g/mole e pode alcançar a gama de 1 000 000. Os valores da viscosidade r|spec., medidos como solução a 0,1% em etanol/ácido acético (99:1) a 25 °C, situam-se habitualmente em pelo menos em 0,1. A concentração de sólidos dos látex pode ascender a 25 até 50% em peso. É especialmente apropriado um teor de sólidos no intervalo de 25 a 40% em peso. Além dos copolímeros, os látex contêm emulsionantes, que se podem encontrar presentes em quantidades de 0,5 até 15% em peso, de preferência de cerca de 1 a 10% em peso, sendo o restante água. Este teor de emulsionantes é resultado especialmente do método de preparação das novas colas previsto de acordo com a invenção, que — como foi indicado 8 — prevê a copolimerização in situ dos componentes monoméricos A, B e eventualmente C como fase óleo dispersa na fase aquosa fechada. Podem ser utilizados todos os emulsionantes ou sistemas emulsionantes óleo-em-água correntes (agentes tensioactivos não iónicos, aniónicos ou catiónicos). Neste caso devem ter-se em consideração os conhecimentos gerais quanto à estabilidade dos látex formados. Assim, podem interessar como emulsionantes preferidos especialmente os sais sulfatos ou sulfossuccinatos de álcoois polialcoxilados, especialmente de álcoois superiores com uma cadeia de carbono possuindo de 8 a 20 átomos de carbono, ou dos correspondentes fenóis alcoxilados.
Se bem que os látex, em casos particulares, possam ser utilizados tal qual para as colagens, é no entanto preferido utilizarem-se como colas as suas soluções aquosas neutras. Neste caso a neutralização é realizada com uma base não volátil, nomeadamente com um hidróxido de um metal alcalino, ou com uma amina não volátil, por exemplo, trietanolamina. São preferidos o hidróxido de sódio, hidróxido de potássio e/ou as mono-, di- ou trietanolamina.
Em casos particulares também pode ser interessante neutralizar os látex com uma base volátil, por exemplo, amoníaco ou uma amina volátil. Isto é desejável especialmente quando a ligação colada deve possuir uma melhor resistência à água depois de algum tempo de armazenagem. É conhecida dos peritos na técnica, nos seus pormenores, a preparação dos correspondentes látex e a sua neutralização. Recomendam-se a este respeito, por exemplo, as publicações de patentes alemãs 2107651, 2135073 e 2130992. 9
As colas de acordo com a invenção podem conter ainda outras substâncias correntes em colas para rotulagem, ou podem ser misturadas ou diluídas com colas para rotulagem comuns. Assim, por exemplo, para o reforço do poder de colagem em húmido podem ser utilizados polissacarídeos, como amidos naturais, amidos desdobrados, amidos modificados quimicamente, dextrinas ou proteínas, álcool polivinílico, copolímeros de acetato de vinilo ou resinas, especialmente resinas balsâmicas ou resinas de óleo de pinheiro solúveis em água, assim como os seus produtos de transformação química. Entre estes são preferidos os amidos, derivados de amido, dextrina e também éter celulósico. Como derivados de amido interessam os que são obtidos por reacção de amidos naturais ou desdobrados, por exemplo, amidos desdobrados por oxidação. Quanto a estes derivados de amido, trata-se, regra geral, dos produtos de reacção, por exemplo, com óxido de etileno, óxido de propileno, acrilonitrilo, ácido cloroacético ou também ácido epoxipropanossulfónico. 0 grau de substituição deve manter-se relativamente baixo, nomeadamente entre 0,02 e 0,1 DS. Pode ser utilizada como dextrina a dextrina comercial de cozedura fina, média ou espessa, que pode ser obtida, de forma conhecida, por desdobramento dos amidos.
Interessam como resinas principalmente as resinas de colofónio. Quanto às resinas de colofónio, trata-se de massas amorfas vítreas, com pesos moleculares médios inferiores a 2000 g/mole. São obtidas a partir das resinas de coníferas brutas. Consistem predominantemente em ácidos carboxílicos insaturados com a fórmula bruta C2oH3o02, como o ácido abiético e os seus isómeros. No entanto, além destes podem ainda estar também presentes substâncias mais ou menos neutras, como ésteres de ácidos gordos, hidrocarbonetos e álcoois terpénicos. É utilizada de 10 preferência uma resina de colofónio com derivações, por exemplo, uma resina de colofónio hidratada ou com rearranjos de cadeia, servindo a derivação, por exemplo, a saponificação ou a adição de ácido maleico, sobretudo para o aumento da solubilidade em água. As resinas de colofónio utilizáveis e os seus derivados são resinas balsâmicas, de óleo de pinheiro e de raízes. São especialmente apropriados derivados de resinas balsâmicas solúveis em água com uma solubilidade de pelo menos 3 g em 100 ml de água a 25 °C.
Entendem-se por "resinas sintéticas" produtos que se formam por condensação ou por polimerização, geralmente são amorfos, não têm um ponto de amolecimento nítido e o seu estado pode variar de líquido a sólido, passando por resinoso. São utilizadas de preferência resinas de hidrocarbonetos, por conseguinte polímeros termoplásticos com uma reduzida massa molecular média de menos de 2000. Interessam tanto resinas de petróleo, ou resinas de alcatrão da hulha, como também resinas terpénicas.
Nas composições de cola de acordo com a invenção podem ser utilizados como outras substâncias auxiliares meios para o controle do tempo aberto, especialmente da classe de substâncias dos álcoois. Estes são utilizados habitualmente em quantidades até 20% em peso, de preferência em quantidades de 5 a 10% em peso.
Como meios para o controle do tempo aberto prestam-se, por exemplo, açúcares, monoálcoois, diálcoois e poliálcoois. Os álcoois servem não somente como auxiliares de dissolução, mas são também essenciais, muitas vezes, para a solidez da colagem. Por conseguinte, são de preferência líquidos e a 25 °C praticamente não se evaporam do sistema de cola. São empregues de preferência álcoois com uma solubilidade de mais do que 3 g em 100 g de água a 11 25 °C. Os álcoois podem ter cadeias de hidrocarboneto alifáticas ou cicloalifáticas, saturadas ou insaturadas, com cadeias lineares ou ramificadas. Podem também conter ainda outros heteroátomos, por exemplo, oxigénio na forma de um grupo éter. Os exemplos concretos são metanol, etanol, propanol, butanol, álcool benzílico, ciclohexanol, dietilenoglicol, trietilenoglicol e polietilenoglicol. São preferidos álcoois bifuncionais e polifuncionais, especialmente etano-1,2-diol, propano-1,2-diol e/ou propano-1,2,3-triol. 0 teor de copolímeros utilizáveis de acordo com a invenção, como também o dos meios para o controle do tempo aberto e o dos meios para a melhoria da força de colagem em húmido, podem variar dentro de amplos intervalos. Deste modo, os copolímeros utilizáveis de acordo com a invenção são utilizados em quantidades de 25 até 50% em peso. Os meios para o controle do tempo aberto podem ser utilizados em quantidades de 0 até 20% em peso, de preferência de 5 a 10% em peso. Os meios para a melhoria da força de colagem em húmido podem ser utilizados em quantidades de 0 até 40% em peso. No entanto, em virtude da força de colagem em húmido da composição de acordo com a invenção, já de si bastante boa, neste caso são necessárias apenas, quando muito, quantidades reduzidas; por conseguinte, nomeadamente quantidades de 5 a 20% em peso.
Além disso, as colas de acordo com a invenção também podem conter outros aditivos, para se alcançarem qualidades especiais, por exemplo, no tocante à viscosidade, à solubilidade, estabilidade, propriedades de processamento, cor e semelhantes. Estes aditivos são utilizados geralmente em quantidades não superiores a 5% em peso, de preferência em quantidades de 0,01 até 4% em peso. 12
Deste modo, utilizam-se vantajosamente como conservantes benzoatos, fluoretos como fluoreto de sódio, substâncias tipo amido e hidroxibenzoatos, por exemplo, p-oxibenzoatos de metilo ou de butilo, em quantidades de 0,2 até 0,6% em peso. Interessam como agentes anti-espumantes: estearatos, óleo de silicone, assim como produtos de adição de óxido de etileno ou de óxido de propileno com álcoois gordos com 12 a 18 átomos de carbono, em quantidades de 0,3 até 2,5% em peso. A fluidez da cola pode ser regulada, de forma conhecida por si, por adição de determinados fluidificantes de baixo peso molecular solúveis em água. Para este efeito prestam-se especialmente ureia, tioureia e/ou dicianimida, mas também sais orgânicos ou inorgânicos, como halogenetos, nitratos, sulfatos, etc. Outros aditivos podem ser: aromas, corantes ou cargas, assim como meios tensioactivos como humectantes. Sempre que as colas de acordo com a invenção sejam preparadas por neutralização de um látex polimérico, os meios tensioactivos desta natureza já se encontram presentes.
As colas utilizáveis de acordo com a invenção são preparadas de forma conhecida por si, por mistura dos componentes. Neste caso pode ser conveniente preparar-se primeiro uma solução polimérica, por neutralização e dissolução do copolímero, à qual se adiciona em seguida uma solução ou dispersão, aquosa ou alcoólica, dos restantes componentes. A viscosidade da cola pronta situa-se habitualmente num intervalo de 10 000 até 200 000 mPa-s, especialmente no intervalo de aproximadamente 20 000 até 100 000 a 25 °C, de acordo com Brookfield. 13
As colas de acordo com a invenção prestam-se especialmente para a colagem de superfícies de plástico com papel, especialmente com etiquetas de papel. Uma boa colagem pressupõe um humedecimento suficiente da superfície de plástico com a cola aquosa de acordo com a invenção. Está indicada especialmente quando a energia superficial sigma for > 33 mJm~2, se a medição for realizada de acordo com a norma ASTM 2578-67. Assim, com vidro revestido com PU, poliestireno, policarbonato, policloreto de vinilo, politereftalato de etileno conseguem-se colagens tão boas que as etiquetas de papel se rasgam ao ser removidas. No entanto, a cola de acordo com a invenção também é utilizável sobre outras superfícies de plástico, por exemplo, para polietileno ou polipropileno.
As peças a colar podem ser predominantemente de plástico, por exemplo, recipientes de plástico, como garrafas, latas, baldes, copos, etc. Mas também podem ter apenas uma superfície de plástico e no restante ser feitas de metal, de vidro ou de madeira, por exemplo, latas de folha de Flandres, garrafas de vidro revestidas, madeira envernizada, etc.
EXEMPLOS 1. Preparação da cola
Uma dispersão comercial de poliacrilato à base de ácido butilacrilatoacrílico (por exemplo, Jagotex KEM 2779, fornecedor Firma Jáger, Dusseldorf) é ajustada para um teor de sólidos de cerca de 35% em peso e é levada a um valor de pH entre 8 e 9 com soda cáustica. A solução viscosa clara assim obtida pode se utilizada directamente como cola. 2.
Colagem 14
Foram coladas com esta solução de cola garrafas multiusos comerciais revestidas com poliuretano, com etiquetas de papel superkote SK e terroset da Firma Feldmiihle, em conformidade com a directiva VDI 3821, tendo primeiro sido aplicada a cola sobre a etiqueta numa espessura de camada de cerca de 100 μ m. Em seguida as etiquetas e as garrafas foram unidas com uma ligeira pressão. A adesão da solução de copolímero foi suficiente para colar seguramente as garrafas. Ao removerem-se as etiquetas não se verificou a formação de quaisquer cheiros prejudiciais nos pontos colados.
Lisboa, 28 de Novembro de 2006

Claims (10)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de composiçoes aquosas, contendo 25 a 50% em peso de um copolímero que é constituído por 80 a 10% molar de monómeros possuindo grupos carboxilo, e 15 a 90% molar de monómeros hidrófobos, escolhidos dos ésteres de ácidos carboxílicos polimerizáveis insaturados, compostos vinil-aromáticos, ésteres de álcool vinílico, N-alquilamidas superiores de ácidos carboxílicos polimerizáveis insaturados, monómeros olefínicos copolimerizáveis, como acrilonitrilo e metacrilonitrilo, cloreto de vinilo, cloreto de vinilideno e olefinas, como etileno, assim como eventualmente um ou mais componentes de mistura para a melhoria da força de colagem em húmido e/ou para o ajustamento do tempo livre, assim como eventualmente conservantes, anti-espumantes, corantes e/ou outros constituintes correntes, apresentando-se a composição como uma solução aquosa com um valor de pH no intervalo de 6,5 a 9, como cola para rotulagem para a colagem de substratos hidrófilos permeáveis à água sobre corpos moldados com superfícies de plástico.
2. Utilização de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a composição consistir em: - 25 a 40% em peso do copolímero, - 0 a 20% em peso, de preferência 5 a 10% em peso, de meios para o controle do tempo aberto, - 0 a 40% em peso, de preferência 5 a 20% em peso, de agentes melhoradores da força de colagem em húmido, 2 0 a 5% em peso, de preferência 0,01 a 4% em peso, de corantes, anti-espumantes, solventes, conservantes e/ou outros aditivos comuns em colas para rotulagem.
3. Utilização de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por até 60% molar dos monómeros hidrófobos ou dos monómeros que possuem grupos ácido estarem substituídos por monómeros não iónicos, solúveis em água, sendo no entanto o limite inferior de monómeros hidrófobos de pelo menos 15% molar, de preferência pelo menos 30% molar.
4. Utilização de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por a composição ter sido neutralizada com uma base não volátil, especialmente com um hidróxido de metal alcalino.
5. Utilização de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por a composição ter sido neutralizada com uma base volátil, especialmente com hidróxido de amónio ou com uma amina volátil.
6. Utilização de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por a viscosidade ter valores entre 20 000 e 100 000 mPa-s a 25 °C.
7. Utilização de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por serem utilizados para o reforço da força de colagem em húmido amidos naturais, amidos desdobrados, amidos modificados quimicamente, dextrinas, proteínas, álcool polivinílico, copolímeros de acetato de vinilo ou resinas, especialmente resinas balsâmicas ou resinas de óleo de pinheiro solúveis em água, assim como os seus produtos de transformação química. 3
8. Utilização de caracterizada por controle do tempo e/ou poliálcoois. acordo com uma das reivindicações 1 a 7, serem utilizados como meios para o aberto açúcares, monoálcoois, diálcoois
9. Utilização de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por serem utilizadas como superfícies de plástico vidro revestido com poliuretano, politereftalato de etileno, PVC, poliestireno, polietileno e/ou polipropileno.
10. Utilização de uma composição aquosa de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada por a cola aquosa ser aplicada sobre uma etiqueta de papel e imediatamente em seguida a etiqueta e o substrato com superfície de plástico serem unidos. Lisboa, 28 de Novembro de 2006
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