PT101276B - Aperfeicoamentos nos dispositivos que asseguram a distribuicao e a regulacao automatica dos caudais de ar em especial para a ventilacao de edificios - Google Patents
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Description
A invenção refere-se a um aperfeiçoamento no dispositivo de regulação da ventilação, em especial de edifícios, que compreende uma membrana plana e flexível (11) encastrada ao nível de um dos seus lados no interior do cofre (12) na sua parede superior entre as duas aberturas opostas (18) e (19) que ele comporta. A referida membrana é uma membrana flexível que oscila livremente sob a acção de uma corrente de ar que atravessa o referido cofre para obturar mais ou menos completamente uma das referidas aberturas (18) ou (19), sendo a sua resistência à flexão' tornada diferente consoante o seu sentido de solicitação pela presença dos batentes (13) e (15) de
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na sua periferia exterior, de um Lado e do outro dos referidos flancos, espigas (32) próximas das caudas de andorinha macho (30), que cooperam com estas últimas para permitir a sua manutenção por encaixe-elástícc ao nível de qualquer abertura, cal como a abertura (27) do cofre (23) exterior a um caixilho (35) e a abertura (33) de uma caixilharia metálica (34) na qual o cofre (12) é introduzido.
Lisboa, 25 de Maio de 1993
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FOLHA DO RESUMO (Continuação)
INbilIUID NAUIUNAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE PATENTES
Modalidade e n.° (íj) | TD | Data do pedido (22) | . Classificação Internacional ... |
Resumo (continuação) (5?) comprimento diferente de um lado e do outro do seu encastramento, podendo esta diferença ser acentuada pela presença de furos feitos na referida membrana ao nível do batente mais próximo do encastramento. Com o aperfeiçoamento segundo a presente invenção consegue-se obter uma regulação o mais controlada possível, da corrente de ar de ventilação.
nAo preencher as zonas sombreadas }
O Agente Oficial da Propriedade Industria!
DSM-5 -MCOREFSas&rtirt!______
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1Π107ΑΡ
-1 DESCRIÇÃO
APERFEIÇOAMENTOS NOS DISPOSITIVOS QUE ASSEGURAM A DISTRIBUIÇÃO
E A REGULAÇÃO AUTOMÁTICA DOS CAUDAIS DE AR EM ESPECIAL PARA A
VENTILAÇÃO DE EDIFÍCIOS
Na periferia das habitações modernas ou das antigas renovadas, as fachadas são isoladas termicamente e os caixilhos são equipadas com juntas com a finalidade de poupar energia.
A estanqueidade relativa assim obtida provoca, nos compartimentos fechados, excessos de condensação e de mofo que deterioram o edifício e os móveis e são prejudiciais para a saúde dos ocupantes, mais particularmente durante os períodos em que as janelas estão fechadas.
Para isso previu-se a organização de um dispositivo de ventilação que assegure, de acordo com os regulamentos, uma renovação geral do ar permanente mas controlada, de modo a assegurar em cada local o caudal necessário em função do seu destino (sala de estar, casa de banho, cozinha, WC,...) e da hora de utilização (entre outras as horas das’refeições).
Para isso, é conhecido um dispositivo destinado a controlar automaticamente o caudal de ar que atravessa cada uma das aberturas de ventilação dos vários locais, sendo o referido dispositivo constituído por uma caixa, situada ao nível de cada uma das referidas aberturas e tendo, por sua vez, de um lado e do outro, duas aberturas que podem ser alternadamente e mais ou
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-2menos obturadas, em função do sentido e da velocidade da corrente de ar que a atravessa, por uma membrana maleável colocada em posição de equilíbrio estável, que está suspensa livremente entre as duas aberturas da referida caixa. Mas verificou-se que a flexibilidade da referida membrana não permitia uma regulação perfeita, provocando a menor corrente de ao que atravessa estedispositivo a obturação quase total da abertura correspondente.
A presente invenção tem pois por objecto aperfeiçoameníCX' vi tos num tal dispositivo de modo a obter a regulação mais modulada possível.
Para isso, a membrana colocada entre as duas aberturas da caixa que equipa cada uma das aberturas do local já não é uma membrana maleável mas sim uma membrana plana flexível, organizada de modo tal que apresenta uma resistência à flexão diferente conforme o sentido da corrente de ar que a solicita. Além disso, um dispositivo de encosto regulável permite limitar de maneira variável o seu ângulo de flexão de modo a controlar a (/Ί superfície da abertura obturada pela membrana assim flectida.
..
A fig. 1 é um diagrama explicativo da acção de regularização da ventilação dos edifícios produzida pelo dispositivo segundo a presente invenção.
A fig. 2 é uma vista esquemática em perspectiva do dispositivo de regulaçao automática segundo a presente invenção.
A fig. 2a é uma vista esquemática em planta (vista de ·>.
baixo) do sistema de fixação da membrana flexível.
A fig. 2b é uma vista esquemática em corte transversal
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5Λ1Ο7βΒ
do taco de fixaçao da referida membrana.
A fig. 3 é uma vista esquemática em corte vertical transversal do cofre que contém o dispositivo da fig. 2.
A fig. 4 é uma vista esquemática em corte vertical transversal do referido cofre, mostrando a espera regulável que modifica a superfície de ventilação.
A fig. 5 é uma vista esquemática em corte transversal de um cofre que contém o dispositivo de regulaçao da ventilação se{· ' gundo a fig. 2 e organizado para ser colocado na saída da conduta de ventilação.
As fig. 6a e 6b são vistas esquemáticas em corte transversal de um cofre que contém o dispositivo de regulação segundo a fig. 2 colocado no interior dos perfilados de um caixilho metálico.
A figura 7 é uma vista esquemática em corte vertical transversal de um cofre que contém o dispositivo de controlo da ventilação segundo a fig. 5 invertido.
O A fig. 8 é uma vista esquemática em corte vertical transversal de uma variante que compreende a aresta de articulação da membrana de regulação na parte inferior do referido cofre.
A fig. 9 é uma vista em corte transversal de uma aplicação do dispositivo da fig. 8 de um lado e do outro de uma mesma parede.
A fig. 10 é uma vista em corte transversal que mostra um caso particular de utilização do dispositivo da fig. 8.
A fig. 11 é uma vista com as peças separadas do dispoBNSDOCID: <PT
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sitivo segundo a aplicação das fig. 9 e 10.
A fig. 1 representa, a título de exemplo, um imóvel de vários andares equipado com sistemas de ventilação. A renovação do ar é assegurada por uma corrente de ar controlada por meio de diferentes dispositivo mecânicos ou estáticos, principalmente constituídos por:
- dispositivos aperfeiçoados de entrada de ar limpo (1), K - dispositivos aperfeiçoados de saída de ar usado (2), i - condutas de evacuaçao do ar proveniente das cozinhas (3) e dos WC e casas de banho (4),
- exaustores de ar do tipo mecano-estático (5) e (6).
Os dispositivos aperfeiçoados de entrada de ar limpo (1) estão colocados em orifícios abertos nas paredes exteriores dos compartimentos denominados secos, tais como os quartos, a sala de estar, o salão, em especial nas caixilharias superiores (7).
Os dispositivos aperfeiçoados de saída de ar usado (2) estão colocados nos orifícios de ventilação dos compartimentos θ ditos húmidos, em especial nos orifícios (8) ligados â conduta colectiva (3) nas cozinhas e â conduta colectiva (4) dos WC e das casas de banho.
Os exaustores de ar, colocados no alto das condutas (3) e (4), do tipo mecano-estático e que podem fruncionar dinamicamente ou estaticamente, aspirai, de acordo com as normas, para o interior destas condutas para procurar, conforme o seu andamento de funcionamento lento ou rápido, um caudal de ar global reduzido ou intenso, distribuído em cada compartimento por meio
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do respectivo dispositivo de controlo individual colocado ao nível de cada orifício de ventilação de entrada ou de saída.
A presente invenção refere-se aos aperfeiçoamentos dos dispositivos de entrada de ar (1) e de saída de ar (2) com vista a obter uma melhor distribuição em cada compartimento do caudal global fornecido pelos exaustores (5) e (6).
Estes aperfeiçoamentos permitem uma primeira regulação, na fábrica, do caudal de cada dispositivo, com possibilidade de ajustamento complementar, quando da montagem na obra, tendo em conta as necessidades pontuais, que podem variar de acordo com a porosidade eventual das condutas devido aos seus defeitos de estanqueidade ou de acordo com imposições regulamentares, por exemplo .
Paralelamente a esta função de regulaçãoestes dispositivos asseguram uma melhor segurança e protegem melhor a saúde dos habitantes, opondo-se espontaneamente às perturbações provocadas pelo vento, graças em especial às faculdades anti-retorno e anti-sopro aperfeiçoadas destes dispositivos.
Os gráficos (1A), (ΊΒ) e (1C) da fig. 1 ilustram esquematicamente a evolução cronológica dos caudais em função da natureza dos dispositivos de ventilação instalados. Eles justificam a complementaridade do conjunto dos componentes segundo três conf igurações.
O gráfico (IA) mostra a intensidade da ventilação ao nível dos diferentes andares ainda nao equipados com dispositivos de controlo.
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-60 gráfico (1B) mostra a intensidade da ventilação aos níveis dos diferentes andares depois da instalação dos exaustores de ar (5) e (6) ao cimo das condutas colectivas (3) e (4).
O gráfico (1C) mostra a intensidade da ventilação ao nível dos diferentes andares depois da instalação completa dos diferentes órgãos de produção de ventilação (5) ou (6) e dos diferentes dispositivos mencionados (1), (2), (3) e (4) de controlo específico de cada local.
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De acordo com o gráfico (Aa)t que mostra o caso em que a extracção nas condutas (3) e (4) é devida apenas è acção térmica, observa-se um caudal nitidamente insuficiente, que vai diminuindo de baixo para cima, até se correr o risco de ser nulo nos níveis superiores.
De acordo com o gráfico (Ab), que representa o caso (Aa) em tempo ventoso, beneficiando de um fraco efeito de Venturi ao nível da saída das condutas (3) e (4), o resultado é invertido. Observa-se ao nível dos compartimentos superiores um caudal O ainda insuficiente, embora ligeiramente melhor, que vai diminuindo de cima para baixo até poder ser quase nulo ao nível inferior.
Neste género de conduta não equipada ou mal equipada com um dispositivo de saída, observam-se muitas vezes retornos de ar usado, ao nível dos apartamentos dos andares superiores, como está esquematizado em (9) no caso (Aa) e em (10) no caso (Ab).
Estas perturbações são provenientes geralmente da perda de carga excessiva, resultante, entre outras coisas, de exaustores pouco eficazes, que não obedecem a norma na saída das conBNSDOCID: cPT
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dutas.
De acordo com o gráfico (Ba), cue representa o caso em que a extracção nas condutas (3) e (4) é auxiliada por um exaustor com um venturi eficaz (motor parado), observa-se ao nível dos compartimentos inferiores, em especial durante o tempo frio, um caudal térmico nitidamente melhorado que vai de baixo para cima, embora diminuindo nos níveis superiores e podendo ser insufi
ciente.
De acordo com o gráfico (Bb), que representa o caso em que a extracção nas condutas (3) e (4) é auxiliada pelo mesmo exaustor estático varrido pelo vento, verifica-se na saída da conduta (motor parado) que o resultado é invertido e observa-se ao nível dos apartamentos superiores um caudal francamente melhorado, dirigido de cima para baixo, embora diminuindo nos níveis inferiores, mantendo-se no entanto largamente suficiente.
De acordo com o gráfico (Bc), que mostra o caso em que os exaustores mecano-estáticos (5) e (6) colocados no cimo das condutas (3) e (4) estão animados de movimento pelo seu motor, observa-se o mesmo resultado proporcional de cima para baixo que no caso de haver vento fcaso (Bb)J , mas com caudais francamente excessivos, em especial nos compartimentos dos níveis superiores. Verifica-se, de acordo com os gráficos (Ba), (Bb) e (Bc) nas condutas equipadas parcialmente, que há caudais suficientes ou excessivos, exigindo portanto que sejam distribuídos e doseados.
Em cada um dos gráficos (Ca) e (Cb), que representam
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ambos uma instalaçao equipada completamente com exaustores (5) e (6) no cimo das condutas (3) e (4), bem como com dispositivos de controlo (1), (2),.(3) e (4) ao nível de cada local, constata-se que o caudal é igual em todos os andares, quer seja em regime de marcha reduzida (Ca), quer em regime intensivo (Cb).
Esta distribuição e este doseamento são o resultado do aperfeiçoamento dos dispositivos complementares de entrada e de saída de ar que constituem o objecto da presente invenção.
Os desenhos anexos são apenas exemplos não limitativos de tais dispositivos e mostram algumas aplicações do objecto da presente invenção na realização de módulos de entrada e de saída de ar, que podem ser utilizados igualmente para o aperfeiçoamento de módulos existentes.
aperfeiçoamento segundo a presente invenção representado na fig. 2 compreende essencialmente ura dispositivo que permite à membrana flexível (11) apresentar uma resistência à flexão diferente conforme o sentido (para a frente ou para trás) em que ela é solicitada pela corrente de ar que atravessa o cofre (12) no qual está colocada e que está aqui representado parcialmente.
Para isso, de acordo com a referida fig. 2, a membrana flexível (11) é retida numa das suas extremidades horizontais por meio de espigas (14), pelo batente (13) contra o qual ela está apertada pelo batente amovível (15) (fig. 2 e 2a) que se prende pela sua forma de garra na parte de trás do referido batente (13) (fig. 2b).
Este conjunto é introduzido no cofre (12), sendo o baten
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-9te (13) solidário com a platina (16) introduzido na parede superior do cofre (12) por translação, guiado pelas guias em forma de cauda de andorinha que a ladeiam.
A membrana (11), presente ao nível deste conjunto assim retido no cofre (12), ficará em condições de poder flectir segundo dois níveis de flexão distintos de maneira diferente da sua zona de encastramento.
De acordo com as fig. 2 e 2b, verifica-se, com efeito, que a membrana (11) solicitada para a frente do cofre (12) flectirá, apoiando-se no batente amovível (15), enquanto que, quando solicitada para trás, flectirá apoiando-se no batente fixo (13) que ultrapassa na proporção necessária o batente amovível (15), oferecendo assim neste caso uma superfície livre menor e por isso mesmo um binário de flexão maior que quando a referida membrana é solicitada- para a frente.
Obtêm-se assim dois coeficientes de flexibilidade conforme a membrana seja solicitada, de acordo com o sentido da corrente de ar que a atravessa.
A fim de aumentar esta diferença de resistência à flexão de acordo com o sentido da solicitação da membrana (11) esta está provida de furos (17) (fig. 2) situados ao nível da aresta inferior do batente amovível (15), a mais próxima do encastramento, diminuindo ainda a este nível a resistência à flexão da referida membrana, reduzindo sensivelmente o material que a constitui. A aresta inferior do batente (13), a mais afastada do encastramenco, situa-se pelo contrário para além desta zona dos furos (17),
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-1 οimpondo a este nível uma resistência à flexão maior do que a anterior. j
Um tal dispositivo está situado no interior do cofre
(12) (fig. 2, 3 e 4); portanto, como se vê a membrana (11) pode ir obturar a abertura dianteira (18) sob a acção de um fraco retorno de corrente de ar que vem do interior da conduta, podendo ir flectir para trás sob a acção de uma depressão proveniente das condutas de ventilação, obturando mais ou menos a abertura traseira (19) até ao ponto de a atravessar (fig. 4), deixando então livre a passagem do ar para as referidas condutas.
Este movimento de flexão para trás pode ser limitado pé-
la régua móvel horizontal (20), colocada através da abertura traseira (19) e contra a qual pode ir bater, no seu movimento de flexão, a base da membrana (11) (fig. 3). A referida régua (20) pode ser deslocada verticalmente paralelamente a si mesma no interior da abertura traseira (19) de modo a modificar o ângulo de flexão da membrana (11) necessária para a levar ao contacto com a referida régua.
A posição desta pode ser suficientemente alta para permitir a passagem livre da base da membrana (11) através da abertura (19) (fig. 4).
Esta regulação pode ser feita de maneira definitiva na fábrica, de acordo com o destino do conjunto considerado. Mas pode também ser efectuada pelo utilizador conforme a intensidade da ventilação que ele desejar em função do estado de humidade do local. Neste último caso (fig. 2) a régua (20) pode ser maBNSDOCID: <PT
nobrada manualmente por meio de um cordão (21), estando a régua provida de uma ou mais molas antagonistas (22).
Compreende-se que, sendo assim constituído, o dispositivo permite coeficientes de obturação diferentes de acordo com o sentido de circulação do ar, em consequência de uma modificação automática da flexibilidade da membrana de acordo com o sentido em que é solicitado, sendo por sua vez o seu ângulo de flexão variável de acordo com as necessidades imediatas de ventilação, em função da posição do batente móvel (20).
Um tal dispositivo que assegura dois valores de resistência à flexão para uma mesma membrana em função da situação diferente da sua zona de flexão em relação à sua extremidade encastrada, pode funcionar indiferentemente, quer a referida membrana esteja suspensa (fig. 2, 3, 4, 5 e 7, interessando as aberturas para as condutas de evacuação do ar usado), quer esteja colocada de cutelo na base do cofre (12) de modo tal que a sua flexão se faz também ao nível de duas zonas distintas de acordo com o sentido da sua solicitação (vistas 6A e 6B da fig.a.e fig. 7, 8, 9 e 10) .
Estas diferentes figuras constituem com efeito variantes do dispositivo, podendo o cofre (12) apresentar sensivelmente uma forma de paralelipípedo truncado (fig. 2, 3, 4, 5 e 7) segundo (2) (fig. 1) ou de prisma alongado (vistas 6A e 6B da fig. 6 e fig. 8, 9, 10 e 11) segundo (1) (fig. 1).
Neste último caso, o cofre (12) é constituído pelo elemento principal (23) representado com arranque na fig. 11, na
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qual se vê a platina vertical (24) que leva na sua base o apoio (25), no qual assenta a membrana (11) pela sua aresta inferior, e o batente (13) situado em relaçao ao referido apoio de modo a aumentar a resistência à flexão da membrana (11) quando esta é solicitada no sentido da referida platina (24) que compreende a abertura traseira (26). 0 cofre (23) assim constituído compreende, por outro lado, na sua parte superior, uma abertura (27) que i pode receber um filtro rígido, perfurado, de forma semicilíndrio ca (28) que está revestido interiormente por uma grelha fina e que é retido no referido cofre (23) ao nível da referida abertura (27) por meio das guias em forma de cauda de andor-inha (30) que ladeiam cada uma das geratrizes extremas do referido filtro (28) .
O mesmo filtro (28) pode ser colocado ao nível da abertura (18) do cofre (23).
Faz-se notar que o filtro (28), que desempenha a sua função de filtragem do ar admitido segundo a fig. 9, pode ser limpo '< 1 automaticamente das suas impurezas (fig. 10), quando o vento, que penetra pela abertura (18) e que repele a membrana (11) contra a abertura (26), atravessa o referido filtro (28) vindo do interior do cofre (23).
Faz-se também notar que o filtro (28),. colocado na abertura (27) do cofre (23) (fig. 9) na face interior do caxilho (35), cria uma certa perda de carga, necessária para que, em ca so de recalque do ar do compartimento para o exterior, a membrana (11) seja solicitada para ir obturar a abertura (26). Esta qMCnnnin· >dt
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-1 3mesma parda de carga criada pelo filtro (28) desempenha uma função semelhante ao nível do mesmo dispositivo (23) colocado no exterior do mesmo caixilho.
Assim constituído, o dispositivo pode ser colocado, de acordo com a fig. 1, na parte superior dos caixilhos; um tal dispositivo pode ser colocado tanto no exterior como no interior do referido caixilho (35) (fig. 9). Realizado de acordo com a fig. 8, pode também ser introduzido no interior dos elementos metálicos extrudidos dos caixilhos metálicos (34) (vistas 6A e 6B da fig. 6), em cujo interior, qualquer que seja o seu perfil (6A e 6B, a título de exemplo), o referido cofre (12) se integra perfeitamente, sendo a corrente de ar que circula através dos interstícios deixados sem união dos elementos metálicos controla
da pela membrana (11) assim introduzida no seu circuito.
Neste caso, o órgão de filtragem (28) pode ser colocado ao nível das aberturas (33) feitas nos referidos caixilhos metálicos (34), na sua fachada exterior, na direcção da abertura (18) do cofre (23) incorporado (fig. 6), compreendendo o referido órgão de filtragem (28), em cada um dos seus flancos extremos, a fenda radial (31) aberta no eixo do cilindro, que permite a sua compressão elástica, e, na sua periferia exterior, de um lado e do outro dos referidos flancos, espigas (32) próximas das caudas de andorinha (30), que cooperam com estas últimas para reter o referido órgão nas referidas aberturas (33) nas quais se introduz por pressão elástica.
Vê-se pois que o dispositivo segundo a presente invenção,
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introduzido em cada uma das variantes descritas a título de exemplo, permite, graças à liberdade de flexão da membrana (11) no sentido do orifício (18) do cofre que a contém, opor-se quase instantaneamente a qualquer retorno da corrente de ar, de ' trás para a frente no caso da figura, quer se trate de um retorno de ar proveniente da conduta para o local ou do local para o exterior. E, inversamente, graças ao aumento da resistência à flexão da membrana (11) pela presença do batente (13), o dispoA I
Y sitivo permite, em cada caso das figuras, controlar e dar acesso aos locais ao ar fresco proveniente do exterior para o local ou do local para a conduta. A facilidade de regulação temporária ou definitiva do caudal é obtida por deslocamento da régua (20) que limita a flexão da membrana (11).
Obtém-se o mesmo resultado no caso das fig. 5 e 7, permitindo a membrana (11) neste caso controlar a aspiração através da conduta (3).
á pois também possível organizar de maneira racional e (Ύ higiénica a ventilação de um apartamento, doseando, por posicio'·.* namento prévio da régua (20), as permutas de ar fresco.de cada um dos locais deste apartamento em função da natureza da ocupação de cada um desses locais (lavandaria, cozinha, casa de banho) e dando a possibilidade de modificar essas permutas para cada local, em função da actividade exercida em cada um de acordo com a hora de ocupação (horas das refeições, horas dos cuidados de higiene, etc.) graças ao deslocamento da régua (20) feito ou manualmento por meio de um cordão (21), ou por qualquer meio auto
RM.Qnnrin- ,-pt mio7AR i 15mático de comando termostático ou higrométrico ou gualquer outro, de modo a regular a entrada do ar fresco em função da temperatura ou da higrometria.
Esta regulação da ventilação de cada local de um mesmo apartamento permite evidentemente organizar com a mesma facilidade a regulação da ventilação dos diferentes andares ‘de um mesmo imóvel de modo a .obter a regularidade de caudal indicada pelo diagrama (1c) da fig. 1.
Claims (10)
- R Ξ 1 V 1 N D 1 C À Ç Õ Ξ S1,- Aperfeiçoamento no dispositivo de regulação da ventilação, em especial de edifícios, que compreende uma membrana contida num cofre dotado com duas aberturas uma em frente da outra e entre as quais a referida membrana é reti da por um dos seus lados horizontais e tem a Liberdade de oscilar livremente sob a acçao da corrente de ar que através sa o referido cofre para obturar mais ou menos uma destas aberturas conforme o sentido da corrente de.ar, caracterizado por a membrana flexível (11) apresentar uma superrcie plana e ser retida no interior do cofre (12) dotado com aberturas opostas (18) e (19), de modo cal que o seu binário resistente de flexão seja diferente conforme o sent do em que ela é solicitada pela corrente de ar.
- 2.- Aperfeiçoamento no dispôs o de regulação da ventilação, em especial de edifícios, de acordo com a por a membrana plana (11) ser er.castrada, ao nível de um dos seus lados horizontais, en(13) Jmais comprido do cue o outro, :e mccc a mccmcar o da referida membrana de acordoBNSDOCID: <PT101276B I >caca um dos sentidos de flexão o binário a que a referida mem brana (11) está submetida.
- 3. - Aperfeiçoamento no dispositivo de regulação da ventilação, em especial para edifícios, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a diferença de resistência à flexão da membrana (11) ser aumentada pela presença de furos (17) feitos na referida membrana ao nível do seu ponto de apoio no batente (15) mais curto e reduzindo sensivelmente nesse ponto a superfície de material restante de modo tal que a sua flexão se faça ao nível desta linha dos furos (17) no sentido em que a membrana (11) se apoia neste batente (15) e se efectue para além desta zona dos furos no sentido em que a referida membrana se apoia no batente (13) mais afastado do encastramento.
- 4. - Aperfeiçoamento no dispositivo de regulação da ventilação, em especial para edifícios, de acordo com uma qualquer das reivindicações 2 ou 3, caracterizado por a membrana (11) ser retida por espigas (14) no batente (13) contra o qual ela é imobilizada pelo batente amovível (15) èm forma de garra que aperta o referido batente (13) que por sua vez é solidário de uma platina (lõ) introduzida na parede superior do cofre (12), por translação, guiado por guias em cauda de andorinha que ladeiam a referida platina.BNSDOCID: <PT101276B I >
- 5. - Aperfeiçoamento no dispositivo de regulação da ventilação, em. especial para edifícios, de acordo com uma qualquer das reivindicações 2 ou 3, caracterizado por a membrana flexível (11) ser colocada de cutelo na base do co fre (12).
- 6. - Aperfeiçoamento no dispositivo de regulação da ventilação, em especial para edifícios, de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o deslo camento da membrana (11) no sentido da sua maior resistência.à flexão ser limitado por uma régua (20) colocada horizontal^ mente através da abertura traseira (19), com vista a regular a superfície de passagem do ar através da referida abertura, podendo o nível em altura da régua (20) ser tal que a membrana (11) possa passar através da abertura (19), libertando-a totalmente, sendo a posição em altura da referida régua regulável, submetida a uma acção manual ou automática ligada a um órgão de controlo da temperatura ou da humidade.
- 7.- Aperfeiçoamento no dispositivo de regulação da ventilação, em especial para edifícios, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o cofre (12) se apresentar sob- a forma de um prisma alongado (23)___susceptí-vel de ser introduzido no interior dos elementos extrudidos de uma caixilharia metálica (34).BNSDOCID: <PT101276B I >
- 8. - Aperfeiçoamento no dispositivo de regulação da ventilação, em especial para edifícios, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a membrana (11), que está colocada de cutelo no apoio (25) situado na base da platina vertical (24) do cofre (23) , ter a sua resistência à flexão aumentada pelo batente (13) na sua flexão para atingir a abertura traseira (26) da referida platina (24), sob a acção do vento que penetra pela abertura (18) do referido cofre.
- 9. - Aperfeiçoamento no dispositivo de regulação da ventilação, em especial para edifícios, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o cofre (23) compreender na sua parte superior uma abertura (27) tapada por um filtro rígido, perfurado, de forma semicilíndrica (28) que é revestido interiormente por uma grelha fina e que ê retido no referido cofre (23) ao nível da referida abertura (27) por meio de cavas em forma de cauda de andorinha (30) situadas em cada uma das geratrizes extremas do referido filtro (28) .
- 10. - Aperfeiçoamento no dispositivo de regulação da ventilação, em especial para edifícios, de acordo coma reivindicação 9, caracterizado por o filtro (28) compreender em cada um dos flancos extremos uma fenda radial (31) e na sua periferia exterior, de uci Lado e do outro dos referidos flancos, espigas (32) próximas das caudas de andorinha macho (30), que cooperam com estas últimas para permitir a sua manutenção por encaixe elástico ao nível de qualquer abertura, tal como a abertura (27) do cofre (23) exterior a um caixilho (35) e a abertura (33) de uma caixilharia metálica (34) na qual o cofre (12) é introduzido.
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