BRPI1105354A2 - Lata de seção transversal poligonal - Google Patents

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BRPI1105354A2
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Alvares Antonio Carlos Teixeira
Cunha Silverio Candido Da
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Brasilata Embalagens Metalicas
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Abstract

LATA DE SEÇÀO TRANSVERSAL POLIGONAL.A lata em questão compreende um corpo tubular (C) formado por paredes laterais (10) de contorno retangular e interligadas, duas a duas, por arestas longitudinais (13), dito corpo tubular (C) sendo fechado por uma parede superior (11) e urna parede inferior (12). Cada parede lateral (10) incorpora um. meio de reforço estrutural definido por uma pluralidade de rebaixos (50,60) de contorno selecionado dentre o poligonal e o circular, dispostos lado a lado, sem sobreposição e ocupando pelo menos urna porção da área de cada respectiva parede lateral (10).

Description

"LATA DE SEÇÃO TRANSVERSAL POLIGONAL" Campo da invenção
Refere-se a presente invenção a uma lata cujo corpo tubular apresenta seção transversal horizontal de contorno poligonal, geralmente quadrado ou retangular, e bordas extremas nas quais são respectivamente fixadas, por exemplo, por recravação, uma parede de fundo e uma parede superior, esta última podendo ser anelar, com grande abertura de vazamento fechada por uma tampa de pressão, ou inteiriça e provida de uma pequena abertura de vazamento fechada por uma respectiva tampa. A invenção permite que a lata em questão seja usada para conter diversos tipos de produtos a granel, na forma liquida, pastosa ou particulada. Antecedentes da invenção
São bem conhecidos da técnica os recipientes em folha metálica, na forma de latas com parede lateral de contorno quadrado, retangular ou cilíndrico, e com uma parede superior inteiriça e provida de pequena abertura de vazamento, ou anelar e provida de uma grande abertura na qual é definida uma sede de fechamento para assentamento de uma tampa de pressão.
0 corpo tubular desse tipo de lata é geralmente obtido a partir de operações convencionais de cortar a folha metálica, calandrar a folha metálica para o formato tubular cilíndrico e soldar ou costurar longitudinalmente a folha metálica, para fechamento lateral do corpo tubular da lata.
Visando aumentar a resistência estrutural da parede lateral do corpo tubular, esse último é, muitas vezes, submetido a uma operação, geralmente em máquina fresadeira, para formar, na parede lateral do corpo tubular cilíndrico, uma pluralidade de frisos circunferenciais estruturais, adjacentes ou axialmente distanciados entre si e que se projetam ligeiramente para dentro ou para fora do corpo tubular da lata. Os referidos frisos são obtidos por deformação da própria parede lateral cilíndrica do corpo tubular, permitindo o aumento da resistência estrutural da parede lateral no sentido radial e, conseqüentemente, a fabricação da lata com uma chapa mais fina, reduzindo, de modo relevante, o custo do produto final.
A solução construtiva acima mencionada é mais adequadamente aplicada a latas de corpo tubular cilíndrico, nas quais os frisos circunferenciais contínuos não causam relevante enfraquecimento estrutural da lata no sentido axial. Nessas latas, a espessura da folha metálica pode ser reduzida, em razão do fato dessa redução ser compensada pelo aumento da resistência estrutural a esforços radiais, não sendo a resistência aos esforços de compressão reduzida em níveis suficientes para comprometer a estrutura da lata quando cheia e submetida a empilhamento.
Entretanto, no caso das latas de seção transversal poligonal, mais especificamente das latas de seção quadrada, com arestas longitudinais arredondadas, a provisão dos citados frisos estruturais, com desenvolvimento circunferencial contínuo, para aumentar a resistência das paredes a esforços radiais e permitir uma redução da espessura da folha metálica, não tem se mostrado conveniente. Os referidos frisos enfraquecem, de modo inaceitável, as arestas longitudinais da lata, as quais sofrem grande redução em sua resistência a esforços axiais de compressão, comprometendo a operação da -lata. As tentativas de se compensar a redução da espessura da folha metálica, em latas de seção quadrada, pela provisão de frisos circunferenciais contínuos, não alcançaram resultado satisfatório em razão do grau de enfraquecimento produzido nas arestas longitudinais da lata.
Em razão da deficiência acima comentada, foi proposta a provisão dos frisos estruturais apenas nas porções de parede lateral da lata, ou seja, nos painéis que definem as paredes laterais de uma lata com seção transversal quadrada ou retangular.
Nos pedidos de patente BR PI 9801887-6, e em seus dois Certificados de Adição Cl e C2 de mesmo número (US 6.712575 BI), da mesma requerente, é proposta uma solução técnica para se prover os frisos estruturais apenas nas porções de parede lateral (nos painéis laterais) do corpo tubular da lata, solução essa que compreende a provisão dos já mencionados frisos circunferenciais contínuos no corpo tubular ainda cilíndrico e, em seguida, a expansão do corpo cilíndrico para a seção poligonal desejada, com o que os frisos circunferenciais são eliminados na região das arestas arredondadas do corpo tubular poligonal expandido.
Apesar de permitir a obtenção de uma lata de contorno poligonal com estrutura bem mais resistente do que aquelas não frisadas, a referida solução anterior ainda apresenta um aspecto passível de melhoria, resultante do fato de as regiões de formação das arestas longitudinais da lata, inicialmente frisadas no corpo tubular cilíndrico, serem posteriormente deformadas para eliminação dos frisos nessas regiões, quando da expansão do corpo tubular cilíndrico para o contorno poligonal desejado. Essa deformação da folha metálica em sentidos opostos, nas regiões das arestas longitudinais da lata, causa certa fadiga de material que, aliada ao fato de a deformação da folha metálica de volta à condição original não ser completa, impede que a resistência estrutural-da lata, particularmente a esforços axiais de compressão, alcance valores ainda maiores.
Visando minimizar os efeitos indesejáveis da deformação dupla da folha metálica na região das arestas longitudinais da lata, a mesma requerente propôs em seu certificado de adição BR C2 9801887-6, a provisão de extensões de friso longitudinal nas referidas arestas da lata. Apesar de proverem novos elementos de reforço estrutural axial, essas extensões de friso longitudinal nas arestas longitudinais da lata não eliminaram os efeitos da deformação dupla da folha metálica, conforme acima mencionado, mantendo a limitação quanto à obtenção de um substancial aumento na resistência estrutural da lata.
Em razão das limitações acima comentadas, foi proposta a solução objeto do documento de patente BR PI 0003728-1 (WO 0197998 Al), da mesma requerente, segundo o qual apenas as paredes laterais da lata (de seção transversal poligonal, geralmente quadrada) são providas de frisos circunferenciais e longitudinais, com resistência estrutural substancialmente aumentada, sem provocar enfraquecimento das arestas longitudinais da lata e permitindo redução de espessura da folha metálica de formação das paredes laterais da lata.
Na solução anterior, comentada imediatamente acima, o corpo tubular cilíndrico da lata é expandido sem a formação de nenhuma extensão de friso estrutural nas paredes laterais planificadas ou nas arestas longitudinais arredondadas e concordantes com as adjacentes paredes laterais planificadas. As paredes laterais planificadas são então providas, cada uma, de uma pluralidade de extensões de friso transversal e de pelo menos uma extensão de friso longitudinal, ditas extensões de friso sendo definidas por uma deformação plástica radial da respectiva região das paredes laterais planificadas do corpo tubular. Geralmente, cada parede lateral é provida de extensões de friso transversal, as quais podem ser adjacentes ou afastadas entre si, e de duas extensões de friso longitudinal, dispostas próximo às arestas longitudinais da lata.
Apesar de conduzir a um aumento da resistência estrutural da lata e à possibilidade de redução da espessura da folha metálica, a solução construtiva anterior ainda faz com que a resistência estrutural da lata, às forças de compressão e às forças de expansão resultantes das pressões internas, dependa em grande parte, da espessura da folha metálica, ou seja, da resistência dessa última aos esforços radiais de expansão e aos esforços axiais de compressão nas paredes laterais da lata.
Diante do acima exposto, foi considerada desejável a busca de uma solução técnica capaz de prover uma desejada resistência estrutural a uma lata do tipo aqui considerado, utilizando folhas metálicas de menor espessura. Sumário da Invenção A invenção em questão tem o objetivo de prover uma lata de seção transversal poligonal, geralmente quadrada ou retangular, com paredes laterais apresentando uma desejada resistência estrutural a esforços radiais e axiais, com a utilização de uma folha metálica de espessura reduzida em relação àquela que seria normalmente requerida para se obter a mesma resistência estrutural.
A invenção em questão tem ainda o objetivo de prover uma lata de seção transversal poligonal, conforme acima mencionado, que possa ter as paredes laterais planificadas de seu corpo tubular, reforçadas, facilmente, por deformações plásticas, radiais e localizadas em função dos diferentes níveis de carga a que ditas paredes são submetidas. A lata em questão compreende um corpo tubular, formado por paredes laterais de contorno retangular e que são interligadas, duas a duas, por arestas longitudinais, dito corpo_. tubular ..sendo fechado por uma- parede superior e uma parede inferior. De acordo com a invenção, cada parede lateral incorpora um meio de reforço estrutural definido por uma pluralidade de rèbaixos de contorno poligonal ou circular, dispostos lado a lado, sem sobreposição e ocupando pelo menos uma porção da área de cada respectiva parede lateral, permitindo prover a cada área de uma parede lateral da lata, a resistência necessária para suportar as forças axiais de compressão e radiais de β expansão .
Breve descrição dos desenhos
A invenção será descrita a seguir, fazendo-se referência aos desenhos anexos, dados a titulo de exemplo de uma possível concretização da invenção e nos quais:
A figura 1 representa uma vista em perspectiva, parcialmente cortada, do corpo tubular de uma lata construída de acordo com a técnica anterior e apresentando suas paredes laterais providas, cada uma, de um primeiro tipo conhecido de meio de reforço estrutural, na forma de extensões de frisos transversais e longitudinais, projetando-se para o interior do corpo tubular;
A figura 2 representa uma vista em perspectiva do corpo tubular de uma lata semelhante àquela da figura 1, mas apresentando suas paredes laterais providas, cada uma e de acordo com uma primeira variante construtiva da presente invenção, de um primeiro tipo de meio de reforço estrutural, definido por rebaixos tronco-piramidais de bases retangulares, não sobrepostos e ocupando a área de cada parede lateral do corpo tubular da lata; A figura 2A representa uma vista lateral do corpo tubular da lata da figura 2;
A figura 2B representa uma vista em corte parcial da parede lateral da lata, quando tomado segundo a linha II- II na figura 2A;
A figura 3 representa uma vista em perspectiva do corpo tubular de uma lata semelhante àquela da figura 2, mas apresentando suas paredes laterais providas, cada uma e de acordo com uma segunda variante construtiva da presente invenção, de um segundo tipo de meio de reforço estrutural, definido por rebaixos tronco-cônicos, não sobrepostos e ocupando a área de cada parede lateral do corpo tubular da lata; A figura 3A representa uma vista lateral do corpo tubular da lata da figura 3; e
A figura 3B representa uma vista em corte parcial da parede lateral da lata, quando tomado segundo a linha III-III na figura 3A. Descrição da invenção
Na construção ilustrada nos desenhos anexos, a lata em questão é do tipo que compreende um corpo tubular C apresentando uma seção transversal horizontal com contorno quadrado, tendo quatro paredes laterais 10 de contorno retangular (apenas duas sendo ilustradas na figura 1), uma parede superior 11 e uma parede inferior 12, ambas em uma folha inteiriça e tendo suas porções periféricas respectivamente fixadas, geralmente por recravação, a bordas extremas, superior IOa e inferior 10b, das paredes laterais 10.
As quatro paredes laterais 10 são interligadas por arestas longitudinais 13, arredondadas e concordantes com as adjacentes paredes laterais 10 que se apresentam planifiçadas.
Na construção ilustrada na figura 1, a parede superior 11 é ainda provida de uma pequena abertura de vazamento 14, a ser fechada por uma tampa adequada, e ainda de uma pequena alça de suspensão 15.
Na construção ilustrada nas figuras 2 e 3, a parede superior 11 pode ser em forma de anel estrutural, perifericamente recravado às paredes laterais 10 e tendo uma abertura interna que define uma sede na qual é assentada e axialmente retida uma conhecida tampa de pressão 16.
A formação da lata pode ser obtida pelas conhecidas etapas de cortar uma folha metálica de espessura predeterminada e apresentando dimensões calculadas para que possa formar, após sua calandragem e costura ou soldagem longitudinal, um corpo tubular cilíndrico C com perímetro substancialmente igual ao perímetro da seção poligonal da lata a ser produzida. O corpo tubular C, ainda na forma cilíndrica calandrada, é expandido para que sua parede lateral cilíndrica seja radialmente deformada, conforme ilustrado na figura If para o formato desejado de seção transversal poligonal, com paredes laterais 10 planificadas e unidas por arestas longitudinais 13, arredondadas e concordantes com as paredes laterais 10 adjacentes.
Terminada a expansão do corpo tubular C para o formato de seção poligonal, processa-se à deformação das paredes laterais 10 planificadas, de modo a provê-las de meios de reforço estrutural, conforme descrito adiante. Na figura 1 é ilustrada uma construção da técnica anterior, objeto do documento BR PI 0003728-1 (WO 0197998 Δ1), segundo a qual cada parede lateral 10 do corpo tubular C é provida de um primeiro tipo de meio de reforço estrutural definido por uma pluralidade de frisos transversais 20, dispostos em planos ortogonais ao eixo geométrico do corpo tubular C, e um par de frisos longitudinais 30, dispostos, cada um, próximo a uma das arestas longitudinais 13 e que, na configuração ilustrada, são unidos aos extremos dos frisos transversais 20. Na construção ilustrada na figura 1, os referidos frisos 20, 30 projetam-se para o interior do corpo tubular C. Nas figuras 2, 2A e 2B é representado um corpo tubular C construído de modo similar àquele descrito para a lata da figura 1, mas tendo suas quatro paredes laterais 10 providas de uma primeira variante do meio de reforço estrutural da invenção, o qual é definido por uma pluralidade de rebaixos tronco-piramidais 50, de bases retangulares e cantos arredondados, dispostos lado a lado e, sem sobreposição, ocupando pelo menos uma porção da área de cada respectiva parede laterais do corpo tubular C da lata.
Na configuração ilustrada, os rebaixos tronco-piramidais 50 mantêm, entre si, um afastamento que corresponde de 1/40 a 1/20 da largura da parede lateral 10. Deve ser entendido que a profundidade, as dimensões do contorno e a inclinação das paredes laterais de cada um dos rebaixos tronco-piramidais 50 são definidas em função do grau e do tipo, radial e axial, de resistência estrutural a ser provida às paredes laterais 10 do corpo tubular C.
Para latas quadradas de 18 litros, os rebaixos tronco- piramidais 50 foram produzidos com uma profundidade suficiente para imprimir, à respectiva porção de área de parede lateral, a necessária resistência estrutural aos esforços axiais de compressão e às forças radiais de expansão resultantes do peso do produto liquido, pastoso ou granulado contido na lata.
A inclinação das paredes laterais de cada rebaixo tronco- piramidal 50 é definida de modo a imprimir a necessária estruturação da parede na direção radial, sem prejudicar a resistência estrutural aos esforços axiais de compressão.
O contorno dos referidos rebaixos tronco-piramidais 50 é dimensionado para definir uma área correspondente a cerca de 1/16 a 1/8 da área da respectiva parede lateral 10 na qual ditos rebaixos 50 são providos. De modo geral, a profundidade dos rebaixos tronco- piramidais 50 é de cerca de 0,1 a 20 vezes a espessura da folha metálica.
Cada rebaixo tronco-piramidal 50 tem uma parede de fundo 51 projetada para o interior do corpo tubular C. Entretanto, deve ser entendido que esses rebaixos podem ter ser produzidos de dentro para fora, em cada parede lateral 10, de modo que as paredes de fundo 51 se mantenham projetadas para fora do plano da respectiva parede lateral 10. Como será comentado mais adiante, essa primeira variante do meio de reforço da invenção, ilustrado nas figuras 2, 2A e 2B, apresentou substancial aumento da resistência estrutural das paredes laterais 10 da lata, quando submetida a esforços de compressão que ocorrem quando do empilhamento das latas.
Nas figuras 3, 3A e 3B é representado um corpo tubular C construído de modo similar àquele descrito para a lata das figura 1 e 2, mas tendo suas quatro paredes laterais providas de uma segundo variante do meio de reforço estrutural da invenção, o qual é definido por uma pluralidade de rebaixos tronco-cônicos 60, dispostos lado a lado sem sobreposição, ocupando pelo menos uma porção da área de cada respectiva parede lateral 10 do corpo tubular C da lata.
Na configuração ilustrada nas figuras 3, 3A e 3B, os rebaixos tronco-cônicos 60 ocupam toda a área de cada parede lateral 10, sendo dispostos aproximadamente tangentes entre si.
Da mesma maneira já descrita acima em relação à construção das figuras 2, 2A e 2B, a profundidade e as dimensões do contorno e a inclinação das paredes laterais de cada um dos rebaixos tronco-cônicos 60 são definidas em função do grau e do tipo, radial e axial, de resistência estrutural a ser provida às paredes laterais do corpo tubular C.
Para latas quadradas de 18 litros, os rebaixos tronco- cônicos 60 foram produzidos com uma profundidade suficiente para imprimir, à respectiva porção de área de parede lateral, a necessária resistência estrutural aos esforços axiais de compressão e às forças radiais de expansão.
A inclinação das paredes laterais de cada rebaixo tronco- cônicos 60 é definida de modo a imprimir a necessária estruturação da parede na direção radial, sem prejudicar a resistência estrutural aos esforços axiais de compressão. No caso dos rebaixos tronco-cônicos 60 a inclinação das paredes laterais tem menos influência na resistência da parede lateral aos esforços axiais de compressão, em razão do contorno circular de ditos rebaixos 60.
O contorno dos referidos rebaixos tronco-cônicos 60 é dimensionado para definir uma área correspondente a cerca de 1/16 a 1/8 da área da respectiva parede lateral 10 na qual ditos rebaixos 60 são providos. De modo geral, a profundidade dos rebaixos tronco-cônicos 60 é de cerca de 0,1 a 20 vezes a espessura da folha metálica. Cada rebaixo tronco-cônico 60 tem uma parede de fundo 61 projetada para o interior do corpo tubular C.
Entretanto, deve ser entendido que esses rebaixos podem ter ser produzidos de dentro para fora, em cada parede lateral 10, de modo que as paredes de fundo 61 se mantenham projetadas para fora do plano da respectiva parede lateral 10. Como será comentado mais adiante, essa segunda variante do meio de reforço da invenção, ilustrado nas figuras 3, 3A e 3B, apresentou, em relação à primeira variante das figuras 2, 2A e 2B, um aumento ainda maior da resistência estrutural das paredes laterais 10 da lata, quando submetida a esforços de compressão que ocorrem quando do empilhamento das latas.
A tabela I, abaixo, mostra o resultado dos testes efetuados com os três meios de reforço estrutural ilustrados nas figuras 1 a 3B, para simular as condições de compressão axial a que é submetida uma lata cheia e sobre a qual são empilhadas 10 latas também cheias de material apresentando um peso especifico,
substancialmente igual à água.
Foram aplicadas sobre a lata forças equivalentes ao referido empilhamento e utilizadas latas com as seguintes diferentes espessuras de folha metálica: 0,27mm que é a comumente utilizada; 0,22mm; e 0,19mm.
TABELA I
Perfil do rebaixo/Figura Espessura folha (mm) Deformação da parede lateral (mm) 1 0, 27 0,llle-3 0, 22 0,2103-3 0, 19 0,282e-3 2 0, 27 0,107e-3 0, 22 0,167e-3 0, 19 0,232e-3 3 0, 27 0,102e-3 0, 22 0,145e-3 0, 19 0,188e-3 Como pode ser observado, os meios de reforço estrutural das figuras 2 e 3 foram aqueles que resultaram nas menores deformações de parede lateral 10, particularmente em relação às deformações ocorridas na construção da técnica anterior representada na figura 1, sob as mesmas condições de compressão, especialmente, nos testes nos quais foram utilizadas folhas metálicas de espessura reduzida para os valores de 0,22mm e 0,19mm. Os meios de reforço estrutural, definidos pelos rebaixos tronco-cônicos 60 (ilustrados nas figuras 3, 3A e 3B) , foram os que apresentaram os melhores resultados, devendo ser ainda observado que esses rebaixos tronco-cônicos 60 têm ainda a vantagem de não conduzir à concentração de tensões residuais em pontos específicos dos rebaixos, permitindo que essas tensões sejam distribuídas por toda a extensão de referidos rebaixos tronco-cônicos 60. 0 formato tronco-cônico, o qual pode ser derivado para o formato de uma calota esférica truncada, quando aplicado a rebaixos tendo a parede de fundo 61 projetada para dentro do corpo tubular C da lata, imprime à parede lateral 10 uma maior resistência à deformação, não só em função das pressões internas exercidas pelo produto armazenado em uma lata cheia, como principalmente, em função dos esforços de compressão quando do empilhamento das latas em uma condição cheia.
Como pode ser melhor observado pelas figuras 2B a 3B dos desenhos, os rebaixos tronco-piramidais 50 e os rebaixos tronco-cônicos 60 podem ter sua profundidade progressivamente reduzida, na direção vertical, dos rebaixos 50, 60 mais inferiores, para os rebaixos 50, 60 mais superiores em cada parede lateral 10 do corpo tubular C.
A variação da profundidade dos rebaixos 50, 60 das duas formas construtivas é possível em razão do fato de as regiões inferiores e as regiões medianas de cada parede lateral 10 sofrerem uma maior carga de pressão lateral produzida pelo próprio produto envazado e ainda pelas cargas verticais, no caso de empilhamento das latas. Com a nova construção do meio de reforço estrutural para as paredes laterais 10 do corpo tubular C da lata, passa a ser possível a obtenção de uma lata de seção transversal poligonal com menor espessura de folha metálica e com a desejada resistência estrutural. Apesar de não ser aqui ilustrado, deve ser entendido que profundidade dos rebaixos 50,60, em cada parede lateral do corpo tubular C, pode ser opcional e progressivamente reduzida, na direção horizontal, dos rebaixos medianos para rebaixos laterais, adjacentes às arestas longitudinais 13 do corpo tubular C. As reduções progressivas da profundidade dos rebaixos 50,60 podem ocorrer nas direções vertical e horizontal, de modo alternativo ou simultâneo.
Nas duas formas construtivas ilustradas para os rebaixos 50,60, sua profundidade em cada parede lateral 10 do corpo tubular C é progressivamente reduzida segundo um plano P inclinado em relação à dita parede lateral 10 e contendo as paredes de fundo 51 e 61, dos rebaixos 50,60. Deve ser ainda entendido que a variação da profundidade dos rebaixos 50, 60 em cada parede lateral 10, pode ser feita de rebaixo para rebaixo, segundo pelo menos uma das já citadas direções vertical e horizontal. Nesse caso, as paredes de fundo 51,61 dos rebaixos 50,60 permanecem dispostas em planos paralelos em relação ao plano da respectiva parede lateral 10, mas desta afastados em diferentes valores definidos em função da profundidade a ser imprimida a cada um dos rebaixos 50,60. Deve ser entendido que poderão ser feitas modificações de dimensão, de forma e de número dos rebaixos de reforço estrutural, sem que fuja do escopo de proteção definido pelas reivindicações que fazem parte integrante do presente relatório.
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Claims (8)

1. Lata de seção transversal poligonal, compreendendo um corpo tubular (C) formado por paredes laterais (10) de contorno retangular e interligadas, duas a duas, por arestas longitudinais (13), dito corpo tubular (C) sendo fechado por uma parede superior (11) e uma parede inferior (12), sendo a lata caracterizada pelo fato de cada parede lateral (10) incorporar um meio de reforço estrutural definido por uma pluralidade de rebaixos (50,60) de contorno selecionado dentre o poligonal e o circular, dispostos lado a lado, sem sobreposição e ocupando pelo menos uma porção da área de cada respectiva parede lateral (10).
2. Lata, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a área do contorno de cada rebaixo (50, 60) corresponder de 1/16 a 1/8 da área da parede lateral (10) e sendo a profundidade de cada rebaixo (50,60) definida entre 0,1 a 20 vezes a espessura da folha metálica.
3. Lata, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de a profundidade dos rebaixos (50,60), em cada parede lateral (10) do corpo tubular (C) , ser progressivamente reduzida, na direção vertical, de rebaixos inferiores para rebaixos superiores.
4. Lata, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de cada rebaixo (50,60) ter uma parede de fundo (51,61) projetada para o interior do corpo tubular (C), sendo a profundidade dos rebaixos (50,60), em cada parede lateral (10) do corpo tubular (C), progressivamente reduzida segundo um plano (P) inclinado em relação à dita parede lateral (10) e contendo as paredes de fundo (51,61) dos rebaixos (50,60).
5. Lata, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de os rebaixos (60) serem tronco-cônicos.
6. Lata, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de os rebaixos (60) tronco-cônicos serem aproximadamente tangentes entre si.
7. Lata, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de os rebaixos (50) serem tronco-piramidais, de bases retangulares e arestas arredondadas.
8. Lata, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de os rebaixos (50) manterem entre si um afastamento que corresponde de 1/40 a 1/20 da largura da parede lateral (10).
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