BRPI1100836A2 - processo de gestço da circulaÇço de veÍculos sobre uma rede ferroviÁria, controlador embacardo, controlador no solo, e, sistema de gestço da circulaÇço de veÍculos sobre uma rede ferroviÁria - Google Patents

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Abstract

PROCESSO DE GESTçO DA CIRCULAÇçO DE VEÍCULOS SOBRE UMA REDE FERROVIÁRIA, CONTROLADOR EMBARCADO, CONTROLADOR NO SOLO, E, SISTEMA DE GESTçO DA CIRCULAÇçO DE VEÍCULOS SOBRE UMA REDE FERROVIÁRIA. Este processo consiste, a rede ferroviária sendo subdividida em recursos (1 a 5) cujo estado é pilotado por um controlador no solo (11), e cada veículo comportando um controlador embarcado (21) apto a se comunicar com os controladores no solo (11): - na planificação, por uma central de regulação (31), da missão de um veículo; - na transmissão da sua missão ao veículo (20) cujo controlador embarcado: - identifica um grupo de recursos permitindo ao veículo prosseguir a sua missão; - reserva os recursos identificados junto aos controladores no solo;- uma vez todos os recursos alocados, solidariza cada recurso em um estado requerido;- verifica que cada recurso é reservado e se encontra no estado requerido; e, quando esta verificação é positiva, - estende a autorização do movimento do veículo sobre o caminho correspondendo a este grupo de recursos.

Description

"PROCESSO DE GESTÃO DA CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS SOBRE UMA REDE FERROVIÁRIA, CONTROLADOR EMBARCADO, CONTROLADOR NO SOLO, E, SISTEMA DE GESTÃO DA CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS SOBRE UMA REDE FERROVIÁRIA"
A invenção tem por domínio o dos processos e sistemas de gestão da circulação de um veículo sobre uma rede ferroviária.
No presente documento, entende-se por "veículo", qualquer veículo apto a se deslocar sobre uma rede ferroviária como, por exemplo, um trem, um trem elétrico, um metrô.
Uma rede ferroviária é composta de diferentes objetos elementares, como, por exemplo, uma seção de via com dois pontos de extremidade, uma seção de via com três pontos de extremidade ou uma agulha, um elemento de sinalização, etc.
Em um instante dado, cada objeto encontra-se em um estado de solidarização tomando um valor particular entre uma pluralidade de valores possíveis, pré-definidos.
Até agora, uma lógica de solidarização é utilizada para autorizar o movimento em segurança de um veículo ao longo de uma estrada da rede. A lógica de solidarização é realizada no nível de equipamentos centralizadores, chamada central de controle na seqüência que controlam o estado de solidarização do conjunto dos objetos constitutivos da rede.
A lógica de solidarização utiliza uma tabela de estradas que apresenta, para cada estrada possível, os valores dos estados de solidarização dos objetos constitutivos desta estrada que devem ser simultaneamente verificados para autorizar um movimento, em segurança, do veículo sobre a estrada considerada. A definição da tabela de estradas é um compromisso entre flexibilidade e possibilidades de exploração, de viabilidade técnica e custo, considerando ao mesmo tempo os interbloqueios entre os movimentos.
E a central de controle que, em cada momento, seleciona uma estrada para um veículo, altera o estado de solidarização dos objetos constitutivos desta estrada de acordo com as condições mencionadas na tabela de estradas, depois, após a verificação do respeito a estas condições, autoriza o movimento do veículo sobre esta estrada.
A central de controle gera assim o movimento do conjunto dos veículos que circulam, em um momento dado, sobre a rede ferroviária.
A complexidade das tabelas de estradas e a necessidade que elas garantam movimentos em segurança sobre a rede ferroviária que elas descrevem, impõem que as tabelas de estradas sejam geradas manualmente, por especialistas. Portanto, a geração das tabelas de estradas é uma etapa dispendiosa em recursos.
Por último, esta arquitetura não permite uma atualização fácil de uma rede ferroviária existente. Por exemplo, a substituição ou a adição de um objeto deve ser seguida por uma re-escrita da tabela de estradas e sua qualificação antes da sua integração no nível da central de controle.
A invenção tem por objetivo remediar os problemas acima citados.
Para isto, a invenção tem por objeto um processo de gestão da circulação de veículos sobre uma rede ferroviária, caracterizado pelo fato de que, a rede sendo subdividida em uma pluralidade de recursos, cada recurso estando em um estado de alocação, tomando o valor "alocado" ou não alocado", e estando em um estado de solidarização, tomando um valor dentre uma pluralidade de valores pré-determinados, um ou vários recursos sendo pilotado por um controlador no solo que é munido de meios de comunicação sem fio, uma central de regulação sendo apta a planificar o conjunto dos deslocamentos dos veículos circulando sobre a rede, e sendo ligado a estações de base fixas, no solo, comportam meios de comunicação sem fio, e cada veículo circulando sobre a rede comportando um controlador embarcado munido de um meio de comunicação sem fio permitindo a comunicação com os meios de comunicação dos controladores no solo e as estações de base ligadas à central de regulação, o processo consiste em:
- a planificação, pela central de regulação, de uma missão atribuída a um veículo;
- a transmissão da referida missão da central de regulação em direção ao controlador embarcado do referido veículo;
- a identificação para um intervalo horário dado da missão pelo controlador embarcado do referido veículo de um grupo de recursos que, na condição que cada um destes recursos seja alocado ao referido veículo e esteja em um estado de solidarização requerido, permitiria ao veículo prosseguir a referida missão, emprestando um caminho sobre a rede correspondendo ao referido grupo de recursos identificados;
- a reserva dos recursos identificados, consistindo, pela realização de um protocolo pré-determinado, em que o controlador embarcado requer junto a cada um dos controlados no solo associados aos recursos do grupo de recursos identificados, a alocação específica do referido recurso ao referido veículo;
- depois, uma vez que todos os recursos do referido grupo foram alocados ao referido veículo, a solidarização dos recursos, consistindo, pela realização de um protocolo pré-determinado, em que o controlador embarcado requer junto a cada um dos controladores no solo associados aos recursos do referido grupo de recursos alocados, a modificação do estado de solidarização do recurso em conformidade com os estados de solidarização requeridos;
- a verificação, pelo controlador embarcado do referido veículo, que cada um dos recursos do grupo de recursos identificados foi alocado ao mesmo e se encontra de acordo com o estado de solidarização requerido; e, quando esta verificação é positiva,
- a extensão da autorização, pelo controlador embarcado, do movimento do veículo sobre o caminho da rede correspondendo ao grupo de recursos identificados, alocados e corretamente solidarizados.
De acordo com modos particulares de realização, o processo comporta uma ou várias das características seguintes, tomada (s) isoladamente ou seguindo todas as combinações tecnicamente possíveis:
- o controlador embarcado de um veículo transmite à central de regulação, via as estações das bases, informações de posição e/ou de grupo de recursos identificados, e a planificação utiliza estas informações para atualizar as diferentes missões atribuídas aos diferentes veículos circulando sobre a rede ferroviária;
- o processo comporta, além disso, uma etapa de liberação de um recurso alocado a um veículo, consistindo em que, pela realização de um protocolo pré-determinado, o controlador embarcado a bordo do referido veículo requer, junto ao controlador no solo associado ao referido recurso alocado, que este recurso não seja mais alocado ao mesmo;
- a etapa de identificação de um recurso leva em conta, além da referida missão, informações de descrição da rede e informações de posição instantânea do veículo;
- a etapa de identificação comporta uma etapa de estimativa de um perfil de velocidade do veículo ao longo de um caminho da rede correspondendo a um grupo de recursos potenciais, preferivelmente para determinar o intervalo horário requerido associado a cada recurso de um grupo de recursos identificados;
- a etapa de alocação de um recurso identificado consiste em:
■ emitir, pelo controlador embarcado de um veículo, uma solicitação em demande de alocação do referido recurso identificado em destinação do controlador no solo que está associado a este recurso;
■ emitir, pelo referido controlador no solo, uma resposta de alocação que emite o estado de alocação e/ou o estado de solidarização do recurso;
■ verificar, pelo referido controlador embarcado, que nenhuma reserva está em curso e/ou que nenhum solidarização tem estados de solidarização incompatíveis com os estados de solidarização requeridos;
- a etapa de solidarização de um recurso alocado consiste em:
■ emitir, pelo controlador embarcado de um veículo, uma solicitação em demanda de solidarização do referido recurso alocado ao referido veículo, com destinação do controlador no solo que está associado ao referido recurso;
■ verificar, pelo referido controlador no solo associado ao referido recurso, se os parâmetros de solidarização do estado atual do referido recurso são diferentes dos parâmetros de solidarização requeridos, e, em caso afirmativo, pilotar o recurso de acordo com os parâmetros de solidarização; e,
■ emitir, pelo referido controlador no solo, uma resposta de solidarização que indica o estado de solidarização instantânea do recurso;
- a etapa de liberação de um recurso alocado consiste em:
■ emitir, pelo controlador embarcado de um veículo, uma solicitação em demanda de liberação do recurso alocado ao referido veículo, com destinação do controlador no solo associado ao referido recurso;
■ verificar, pelo referido controlador no solo associado ao referido recurso, se este está alocado ao veículo e, em caso afirmativo, não mais alocar ao veículo o referido recurso;
■ emitir, pelo referido controlador no solo, uma resposta em liberação indicando que o recurso não está mais alocado ao referido veículo.
A invenção tem igualmente por objeto um controlador embarcado a bordo de um veículo circulando sobre uma rede ferroviária, a rede sendo subdividida em uma pluralidade de recursos que estão respectivamente em um estado de alocação, tomando o valor "alocado" ou "não alocado", e em um estado de solidarização, tomando um valor entre uma pluralidade de valores pré-determinados, um ou vários recursos da rede sendo associados a um único controlador no solo, cada controlador no solo comportando: meios de comunicação rádio; meios de tratamento permitindo alocar o recurso associado e comandar uma modificação do estado de solidarização do recurso associado; meios de pilotagem aptos a determinar o estado de solidarização instantânea do recurso associado e, sobre comando dos meios de tratamento, pilotar o recurso associado segundo os parâmetros de solidarização de uma solicitação em solidarização recebida, o controlador embarcado comporta:
- meios de comunicação rádio permitindo a troca de mensagens entre o controlador embarcado e controladores no solo;
- meios de identificação permitindo identificar um grupo de recursos que, com a condição que cada um destes recursos seja alocado ao referido veículo e esteja em um estado de solidarização requerido, permitiria ao referido veículo prosseguir uma missão, emprestando um caminho sobre a rede correspondendo ao referido grupo de recursos identificados, a missão sendo gerada por uma central de regulação comportando meios de planificação para gerir, em escala da rede, os deslocamentos dos veículos e criar uma missão para cada um entre os mesmos, a central de regulação sendo ligada às estações de base fixas, no solo, comportando meios de comunicação sem fio permitindo a comunicação com o controlador embarcado para a transmissão da missão atribuída ao referido veículo;
- meios de alocação e de liberação permitindo a partir de um grupo de recursos identificados, gerar solicitações em alocação de recursos destinados a serem transmitidos aos controladores no solo associados a estes recursos identificados, e tratar respostas em alocação de recurso provenientes dos referidos controladores no solo, e permitindo, a partir de um grupo de recursos alocados, gerar solicitações de solidarização de recurso, que comportam parâmetros de solidarização, destinados a serem transmitidos aos controlados no solo associados aos recursos alocados, e tratar as respostas de solidarização de recurso provenientes dos referidos controladores no solo;
- meios de verificação permitindo verificar que todos os recursos de um grupo de recursos identificados foram alocados ao referido veículo e que todos os recursos de um grupo de recursos alocados estão no estado de solidarização requerido.
De acordo com modos particulares de realização, o controlador embarcado comporta uma ou vários das características seguintes, tomada (s) isoladamente ou de acordo com todas as combinações tecnicamente possíveis:
-os meios de alocação e de liberação são apropriados, com base em uma pluralidade de recursos alocados, para gerar solicitações em liberação de recurso destinadas a serem transmitidas aos controlados no solo associados aos recursos alocados e a tratar as respostas em liberação de recurso provenientes dos referidos controladores no solo;
- o controlador comporta meios posicionamento aptos a emitir uma informação de posição instantânea do referido veículo;
- o controlador comporta uma base de dados comportando uma descrição detalhada dos recursos constitutivos da rede ferroviária;
- o controlador comporta um meio de estimativa de um perfil de velocidade do veículo sobre um grupo de recursos potenciais;
o controlador comporta pelo menos uma lista correspondendo a um grupo de recursos identificados, a lista comportando, para cada recurso do grupo:
■ um campo de identificação do recurso;
■ preferivelmente, um campo correspondendo a um intervalo horário requerido de alocação do recurso;
■ um campo correspondendo ao estado de alocação "alocado" ou "não alocado" do recurso ao veículo;
■ um campo definindo o estado de solidarização requerido para o recurso; e,
■ um campo solidarização correspondendo a uma bandeira indicando que o recurso encontra-se efetivamente no estado de solidarização requerido.
A invenção tem igualmente por objeto um controlador no solo apropriado para ser associado a pelo menos um recurso de uma rede ferroviária, a rede sendo subdividida em uma pluralidade de recursos que estão respectivamente em um estado de alocação, tomando o valor "alocado" ou "não alocado", e em um estado de solidarização, tomando um valor entre uma pluralidade de valores pré-determinados, e, a bordo de um trem circulando sobre a rede, um controlador embarcado comportando meios de comunicação rádio e meios de alocação e de liberação permitindo gerar uma solicitação em alocação de recurso destinada a ser comunicada ao referido controlador no solo, ou uma solicitação de solidarização de recurso, comportando parâmetros de solidarização destinada a ser comunicada ao referido controlador no solo. O controlador no solo comporta:
■ meios de comunicação rádio apropriados para receber uma solicitação em alocação ou solidarização do recurso associado ao controlador no solo;
■ meios de tratamento apropriados para alocar o recurso associado, conforme uma solicitação em alocação recebida e para comandar uma modificação do estado de solidarização do recurso associado em conformidade com uma solicitação em solidarização recebida;
■ meios de pilotagem aptos para determinar o estado de solidarização instantânea do recurso associado e, sobre comando dos meios de tratamento, em pilotar o recurso associado de acordo com os parâmetros de solidarização da solicitação de solidarização;
De acordo com modos particulares de realização, o controlador no solo comporta uma ou várias das características seguintes, tomada (s) isoladamente ou de acordo com todas as combinações tecnicamente possíveis:
- o controlador no solo comporta uma tabela de alocação comportando uma pilha de células, cada célula contendo seja o valor NULL, seja o identificador de um veículo ao qual o recurso é alocado;
- o controlador no solo comporta para o ou cada recurso que é associado ao mesmo, uma tabela de estado de solidarização comportando tantos campos como parâmetros caracterizando completamente o estado de solidarização do referido recurso.
A invenção tem igualmente por objeto um sistema de gestão da circulação de veículos sobre uma rede ferroviária, caracterizado pelo fato de que a rede sendo subdividida em uma pluralidade de recursos, cada recurso estando em um estado de alocação tomando o valor "alocado" ou "não alocado" e estando em um estado de solidarização, tomando um valor entre uma pluralidade de valores pré-determinados, o sistema comporta
i) - uma pluralidade de controladores no solo, cada controlador no solo sendo um controlador no solo como descrito acima;
ii) - um controlador embarcado a bordo de um veículo, o controlador embarcado sendo um controlador embarcado como descrito acima; e,
iii) - uma central de regulação comportando meios de planificação para gerir, em escala da rede, os deslocamentos dos veículos e criar uma missão para cada um entre os mesmos, a central de regulação sendo ligada a estações de base fixas, no solo, comportando meios de comunicação sem fio permitindo a comunicação com o controlador embarcado de um veículo para a transmissão da missão gerada pela central de regulação atribuída ao referido veículo.
A invenção e as suas vantagens serão melhor compreendidas na leitura da descrição seguinte, dada unicamente a título de exemplo, e feita se referindo aos desenhos adicionais nos quais: - a figura 1 é uma vista esquemática de uma porção de uma rede ferroviária sobre a qual circula um trem;
- a figura 2 é uma representação esquemática dos elementos constitutivos do sistema de gestão da circulação dos trens de acordo com a presente invenção, e fluxos de dados entre estes elementos constitutivos;
- a figura 3 é uma representação esquemática do processo de gestão da circulação dos trens realizada pelo sistema da figura 2;
- a figura 4 é uma representação esquemática da fase de solidarização deste processo; e,
- a figura 5 é uma representação esquemática da fase de liberação deste processo.
A figura 1 representa uma porção de uma rede ferroviária 10.
A rede 10 é subdividida em uma pluralidade de objetos que são, de acordo com a invenção, considerados como recursos. Na figura 1, representou-se, por exemplo, quatro secções de via com dois pontos de extremidade, de referência 1 a 4, e uma seção de via com três pontos de extremidade, ou agulhas, de referência 5.
A rede 10 comporta outros recursos, como, por exemplo, elementos de sinalização, que não são nem descritos, nem representados por razões de clareza da presente descrição.
Cada recurso da rede 10 pode ser associado a um ou vários órgãos 13. Um órgão 13 pode possuir uma função de sensor do valor de um parâmetro característico do recurso. Um órgão 13 possui, eventualmente, um uma função de atuador permitindo modificar o valor do parâmetro característico correspondente.
O estado de solidarização instantânea de um recurso é a combinação dos valores de vários parâmetros permitindo caracterizar completamente o estado do recurso.
Por exemplo, no caso de uma seção de via com dois pontos de extremidade, um órgão comportando um sensor de indução apto a detectar a presença de um trem sobre esta seção de via, permite determinar o estado de ocupação "ocupado" ou "não ocupado" desta seção de via.
Por exemplo, ainda, no caso de um elemento de sinalização, um órgão permite modificar o estado de exibição do elemento de sinalização.
Na figura 1, um único trem 20 foi representando. Mas em um instante dado, vários trens podem circular simultaneamente sobre a rede 10.
Para a gestão da circulação dos trens sobre a rede 10, um sistema de gestão da circulação dos trens 15 é empregado.
O sistema 15 comporta:
- uma pluralidade de controladores no solo 11, denominados ROC no que segue (acrônimo inglês "de rádio Objet Controller"), cada recurso da rede sendo associado a um ROC;
- uma pluralidade de controladores embarcados 21, designados controladores bordo, um único controlador bordo 21 sendo embarcado a bordo de cada um dos trens 20 circulando sobre a rede; e,
- uma central de regulação 31, apto a planificar a circulação dos diferentes trens 20 circulando sobre a rede 10.
O princípio da invenção consiste em que a circulação dos trens é, em uma primeira escala, planificada pela central de regulação, e, em uma segunda escala, inferior á primeira, gerida, em segurança, pelo controlador bordo de cada trem.
A planificação pela central de regulação 31 da circulação de um trem comporta a elaboração de um arquivo de missão que é em seguida transmitido ao controlador bordo do trem.
A gestão pelo controlador bordo da circulação de um trem efetua-se pela realização de um protocolo permitindo o alocação, a solidarização, depois a liberação dos recursos necessários diretamente junto aos ROCs aos quais eles são associados Nesta arquitetura, é o controlador bordo que autoriza o movimento, em segurança, do trem sobre um caminho composto de recursos alocados ao trem e permitindo ao mesmo prosseguir a missão que lhe foi atribuída.
ROC
No modo de realização descrito aqui em detalhe, um recurso da rede 10 é associado a um único ROC mas, em variante, vários recursos 10 podem ser associados a um único ROC. Cada ROC e cada recurso são caracterizados por um identificador único, sobre a rede 10. No que segue, é considerado um ROC por recurso da rede.
Um ROC 11 é um computador comportando meios de memorização, meios de cálculo e interfaces entrada/saída.
Um ROC 11 tem por função controlar o recurso ao qual ele é associado. Um ROC é um autômato ligado por uma linha de fio, por exemplo, bi-direcional, o órgão ou cada órgão do recurso ao qual o ROC é associado, de modo a pilotar este recurso. Um ROC 11 é disposto fisicamente na proximidade do recurso que ele controla.
Para os recursos que não têm órgão a pilotar, o ROC pode ser colocado em qualquer lugar.
Cada ROC 11 comporta:
- meios de comunicação rádio 110, permitindo estabelecer uma ligação sem fio com meios de comunicação rádio 210 equipando o controlador bordo 21 de um trem 20, depois de trocar, sobre a ligação sem fio estabelecida, mensagens de acordo com um protocolo de comunicação pré-determinado. Os meios de comunicação 110 transferem aos meios de tratamento 118 unicamente as mensagens que comportam o identificador do ROC 11;
- meios de pilotagem 112 permitindo pilotar o ou cada órgão 13 do recurso associado; - uma tabela de estado de solidarização 114, comportando tantos campos que parâmetros característicos permitindo definir o estado de solidarização instantânea do recurso associado, um campo da tabela 114 sendo atualizado pelos meios de pilotagem 112 em função dos dados indicados pelo órgão correspondente a parâmetro característico;
- uma tabela de alocação 116, comportando uma pilha de células, cada célula correspondendo a uma reserva ou uma solidarização do recurso e podendo tomar o valor "0" quando o recurso é "não alocado", ou o identificador de um trem quando o recurso "é alocado" a este trem; e,
- meios de tratamento 118, aptos a ler e a escrever na tabela de alocação 116, ler na tabela de estado de solidarização 114, a comandar os meios de pilotagem 112 e os meios de comunicação rádio 110.
Os meios 110, 112 e 118 preferivelmente são realizados sob a forma de programas de computadores cujas instruções são armazenadas nos meios de memorização do ROC 11 e são aptas a serem executadas pelos meios de cálculo do ROC 11.
CONTROLADOR BORDO
Um controlador bordo 21 é um computador comportando meios de memorização, meios de cálculo e as interfaces entrada/saída.
Cada controlador bordo 21, e, portanto cada trem, é caracterizado por um identificador único, sobre a rede 10.
Cada controlador bordo 21 comporta:
- meios de comunicação rádio 210, permitindo comunicar simultaneamente com vários ROC 11. Preferivelmente, estes meios de comunicação permitem igualmente estabelecer uma rota sem fio com uma estação de base 32 que é ligada à central de regulação 31; meios de posicionamento 211;
meios de identificação 212 permitindo identificar um grupo de recursos da rede 10 que permitiriam ao trem 20 prosseguir a realização da sua missão;
meios de alocação e liberação de recursos 213;
meios de verificação 214; e,
meios de estimativa 218.
Preferivelmente, estes diferentes meios são realizados sob a forma de programas de computadores executados pelo controlador bordo 21.
Além disso, meios de memorização do controlador bordo 21 comportam uma base de dados 215 de descrição de rede ferroviária 10 e um arquivo de missão 216 transmitido pela central de regulação 31.
A base de dados 215 comporta informações dando uma descrição detalhada do conjunto dos recursos constitutivos da rede 10. A base 215 comporta assim, para cada recurso da rede 10, o identificador do recurso, o estado de solidarização do recurso e os dados de posicionamento geográfico do recurso, como as posições geográficas dos pontos de extremidade do mesmo.
O arquivo de missão 216 comporta informações que correspondem ao trajeto que 30 deve efetuar o trem 20 através da rede 10. Por exemplo, o arquivo de missão 216 comporta o ponto de partida do trem 20, o ponto de chegada do trem 20, e um trajeto ideal através da rede 10, ou seja, o conjunto das seções de via permitindo juntar-se aos pontos de partida e de chegada, bem como os pontos característicos tais como as paradas comerciais comportando informações sobre os tempos de chegada e partida que deve respeitar o trem 20.
Preferivelmente, os meios posicionamento 211 permitem determinar a posição do início e do final do trem 20.
Dentro de uma seção de via, a posição do trem 20 pode ser determinada com precisão tendo em conta uma medida da distância percorrida desde um ponto de referência, por exemplo, uma baliza do estado da arte.
Os meios de identificação 212 geram uma lista de recursos 217, baseando-se as informações contidas na base de dados de descrição dos recursos 215, no arquivo de missão 216, e da posição instantânea do trem dada pelos meios posicionamento 211.
Uma lista 217 corresponde a um grupo de recursos que, se fossem atribuídos ao trem e se eles se encontrassem respectivamente em um estado de solidarização requerido permitiriam ao trem prosseguir a sua missão ao longo de um caminho da rede ferroviária 10 correspondendo a este grupo de recursos identificados.
Assim, uma lista 217 comporta uma linha por recurso do grupo de recursos identificados e colunas correspondem respectivamente a:
um campo de identificação indicando o identificador do recurso;
- um campo correspondendo a um intervalo horário requerido (em um modo de realização simples, todos os recursos de um grupo são a alocar ao trem sobre um mesmo intervalo horário);
- um campo correspondendo ao estado de alocação "alocado ou "não alocado" do recurso ao trem 20 (no momento da geração da lista 217, este campo toma o valor NULL);
- um campo definindo o estado de solidarização requerido para este recurso; e,
- um campo de solidarização, corresponde a uma bandeira indicando que o recurso se encontra efetivamente em um estado de solidarização requerido (no momento da geração da lista 217, este campo toma o valor NULL).
Os meios de estimativa 218 são aptos a determinar pelo menos um perfil de velocidade sobre um caminho correspondendo a um grupo de recursos potenciais. A partir deste perfil de velocidade, os meios 218 são aptos a considerar os instantes de passagem do trem em pontos particulares deste caminho. Em função destes instantes de passagem, os meios de identificação 212 determinam o intervalo horário sobre a qual cada recurso deve ser alocado ao trem. O intervalo horário assim requerido pode ter em conta margens de segurança adaptados, em particular o tempo necessário à solidarização do recurso.
Os meios de verificação 214, quando são executados, determinam se o conjunto dos recursos de uma lista 217 são efetivamente alocados ao trem 20 e se o conjunto de recursos de uma lista 217 se encontram no estado de solidarização requerido.
Os meios de alocação/liberação de recurso 213, quando são executados, realizam as fases de alocação, solidarização e liberação de um grupo de recursos identificados, em conformidade com o protocolo descrito a seguir, lendo e escrevendo em uma lista 217, gerando as mensagens a transmitir ao ROC e tratando as mensagens provenientes dos ROC via os meios de comunicação rádio 210.
Central de REGULAÇÃO
O sistema de gestão da circulação dos trens 15 comporta, além disso, uma central de regulação 31.
A central de regulação 31 comporta meios de planificação 310, permitindo, em escala da rede 10, elaborar as missões dos diferentes trens circulando sobre esta rede 10. A missão de um trem é elaborada tendo em conta eventuais tensões impostas sobre o deslocamento deste trem, pelas missões dos outros trens circulando sobre a rede 10.
Preferivelmente, a missão de um primeiro trem é regularmente é atualizada para, por exemplo, levar em conta um evento que afeta a realização da missão de outro trem, e alterando consequentemente as tensões consideradas quando da elaboração inicial da missão do primeiro trem.
A central de regulação 31 é conectada, por exemplo, através de uma rede TCP/IP 33, a uma pluralidade de estações de bases 32, fixas ao solo. Preferivelmente, as estações de base são divididas ao longo das vias da rede 10 para oferecer uma cobertura contínua da rede 10. As estações de base 32 comportam meios de comunicação 320 adaptados para comunicar com o controlador bordo 21 de um trem circulando sobre a rede 10. Preferivelmente, estes meios de comunicação rádio 320 são compatíveis com os meios de comunicação rádio 210 do controlador bordo 21.
A troca de dados é então possível entre o controlador bordo 21 do trem 20 e a central de regulação 31: em comunicação descendente, a central de regulação comunica à bordo o arquivo de missão 216 do trem 20, que acaba de elaborar ou de atualizar; em comunicação ascendente, o controlador bordo 21 comunica a sua posição instantânea à central de regulação 31 para atualizar as missões do trem 20 e dos outros trens circulando sobre a rede 10.
PROCESSO
O processo de gestão da circulação dos trens sobre e rede 10 realizado pelo sistema 15 vai agora ser descrito.
O arquivo 216 que descreve a missão atribuída ao trem 20 é telecarregado pelo controlador embarcado 21 junto da central de regulação 31 via uma estação de base 32. Pode-se tratar da primeira estação de base 32 que o trem 20 cruza quando se engata sobre a rede 10 por exemplo, em estação ou na saída de uma garagem de manutenção ou de um depósito, o arquivo de missão 216 correspondendo então a missão inicialmente atribuída ao trem 20. Pode-se tratar diferentemente de uma estação de base 32 intermediária para telecarregar um arquivo de missão correspondendo uma atualização do arquivo de missão inicial.
Ao momento presente, o trem 20 circula sobre um caminho da rede ferroviária 10 descrita por uma lista 217a memorizada pelo controlador bordo 21. Este caminho corrente comporta, por exemplo, as seções de via 1 e 2.
Para a continuação de seu deslocamento e a realização da sua missão, o processo de acordo com a invenção prevê uma fase de alocação de um grupo de recursos e uma fase 10 de solidarização dos recursos do grupo de recursos alocados.
A fase de alocação representada na figura 3 comporta a identificação depois da reserva de um grupo de recursos.
Em uma etapa a_de identificação, os meios de identificação 212 são executados. Eles utilizam o arquivo de missão 216, a base de dados 215 de descrição dos recursos constitutivos da rede 10, a posição instantânea do trem 20 emitida pelos meios de posicionamento 211, para gerar um grupo de recursos potenciais. Os meios de identificação 212 chamam os meios de estimativa 218 para elaborar a partir deste grupo de recursos potenciais e para um próximo intervalo horário requerido, um grupo de recursos identificados como permitindo ao trem de prosseguir a sua missão emprestando ao caminho correspondendo a estes recursos, com a condição que estes sejam alocados ao trem 20 e sejam colocados em um estado de solidarização requerido. Os meios de identificação 212 geram então uma lista 217b correspondente a este grupo de recursos identificados.
Por exemplo, na figura 1, afim que o trem 20 prossiga o cumprimento da sua missão, os meios 212 geram uma lista 217b indicando que a seção 3 deve ser alocada ao trem e deve estar no estado de solidarização definido pelo sentido de circulação, e que a seção 5 deve ser alocada ao trem e deve estar no estado de solidarização definido pelo sentido de circulação e o estado posicionamento.
Logo que a lista 217b for colocada nos meios de memorização do controlador bordo 21, os meios de alocação/liberação 213, que supervisionam os meios de memorização do controlador bordo 21, são executados em uma etapa b de elaboração de mensagens de solicitação em alocação de recurso. Os meios 213 elaboram tantas solicitações como recursos na lista 217b. Cada solicitação comporta o identificador do trem requerente e o identificador do recurso requerido.
Na etapa c, os meios de comunicação 210 do controlador bordo 21, comandados pelos meios 213, emitem sinais rádio correspondendo às diferentes solicitações em alocação de recurso.
A etapa d, os meios de comunicação 110 de um ROC 11 captam os diferentes sinais rádio recebidos e só transmitem aos meios de tratamento 118 apenas as mensagens comportando o identificador do ROC (identificador idêntico ao do recurso ao qual o ROC é associado).
Na etapa e, os meios de tratamento 118 lêem a tabela de alocação 116 para determinar se o recurso pode ser alocado ao trem requerente.
Na etapa f, unicamente quando a tabela 116 indica que o recurso não está em cursos de reserva, os meios de tratamento 118 alocam o recurso ao trem requerente, escrevendo na célula da tabela 116 o identificador do trem requerente.
Uma vez que um recurso foi alocado, ele não pode ser alocado a um outro trem, enquanto que o trem ao qual ele foi alocado não o solidariza.
Na etapa g, os meios de tratamento 118 do ROC 11, elaboram uma mensagem de resposta em alocação. Esta resposta comporta o identificador do trem requerente, o identificador do recurso requerido e o estado corrente das reservas e solidarizações.
Na etapa h, os meios de comunicação 110 emitem um sinal rádio correspondendo esta resposta em alocação.
Na etapa j, os meios de comunicação 210 do controlador bordo 21 captam e decodificam os diferentes sinais que chegam aos mesmos, e não transmitem aos meios de alocação/liberação 213 apenas as mensagens comportando o identificador do trem 20. Na etapa k, quando a resposta em alocação indica que o recurso requerido foi alocado efetivamente ao trem, os meios 213 atualizam o campo de alocação correspondendo a este recurso na lista 217b. O valor "alocado" (+1) é escrito no campo de alocação do recurso.
Quando a resposta em alocação indica que o recurso requerido não pode ser alocado ao trem, os meios 213 atualizam o campo de alocação deste recurso escrevendo no mesmo o valor "não alocado" (0).
Na seqüência de uma duração pré-determinada após a etapa c, a emissão das solicitações em alocação de recurso, os meios de verificação 214 são executados pelo controlador embarcado 21 para verificar se, sim ou não, todos os recursos da lista 217b foram alocados efetivamente ao trem 20. Os meios de verificação 214 testam então o valor do campo de alocação de cada um dos recursos da lista 215 etapa 1).
Em caso de verificação positiva, indicando que todos os recursos solicitados da lista 217b foram alocados ao trem 20, que nenhuma reserva não está em curso e/ou que nenhum solidarização tem parâmetros de solidarização não compatíveis com os parâmetros de solidarização requeridos, o grupo de recursos identificados é considerado como um grupo de recursos alocados (etapa m) e o processo passa a uma fase de solidarização que será descrita abaixo.
No caso de verificação negativa, isto é, quando pelo menos um dos recursos da lista 217b é indicado como que não podendo ser atribuída ao trem 20, os meios de identificação 212 são executados de novo para gerar outra lista 217c correspondendo a outro grupo de recursos identificados. Eventualmente, as informações relativas aos recursos da lista 217b que não podiam ser alocadas ao trem 20 são utilizadas pelos meios 212 quando desta nova identificação de um grupo de recursos (etapa a).
No caso de verificação incompleta, ou seja, quando vários campos de alocação da lista 217b comportam ainda o valor NULL (e nenhum valor "0") no momento da verificação, um tempo suplementar é atribuído e os meios de verificação 214 são executados de novo alguns instantes mais tarde. Eventualmente, os meios de alocação/liberação 213 são executados de novo para realizar as etapas beç sobre os recursos de da lista 217b ainda não alocados ao trem 20. Se quando da verificação seguinte, alguns dos campos de alocação da lista 217b permanecem em um valor NULL, a verificação é considerada como negativo, e o controlador bordo 21 tenta identificar outro grupo de recursos (etapa a).
A fase de solidarização, representada na figura 4, desenrola-se do seguinte modo:
Quando que um grupo de recursos é indicado como alocado, o controlador bordo 21 execução os meios de alocação/liberação 213 para elaborar uma pluralidade de mensagens de solicitação em solidarização de recurso (etapa b'). Os meios 213 elaboram tantas solicitações como de recursos na lista 217b. Cada solicitação em solidarização de recurso comporta o identificador do trem requerente, o identificador do recurso requerido e os parâmetros de solidarização requeridos para este recurso.
Na etapa c', os meios de comunicação 210 do controlador bordo 21, comandados pelos meios 213, emitem sinais rádio correspondendo às diferentes solicitações de solidarização de recurso.
Na etapa d', os meios de comunicação 110 de um ROC 11 captam e decodificam os diferentes sinais rádio recebidos e só transmitem aos meios de tratamento 118 as mensagens comportando o identificador do ROC 11.
Na etapa e', após ter verificado que o identificador do trem requerente mencionado na solicitação corresponde ao identificador indicado na tabela de alocação 116, os meios de tratamento 118 comparam os parâmetros de solidarização requeridos com os parâmetros de do estado de solidarização instantânea do recurso indicado na tabela de estado 114. Se os parâmetros de estado instantâneo do recurso são diferentes dos parâmetros de solidarização requeridos, os meios de tratamento 118 comandam os meios de pilotagem 112 dos órgãos do recurso em conformidade com os parâmetros de solidarização requeridos.
Na etapa f1', o ou cada órgão 13 modifica o valor do parâmetro característico correspondente seguindo o estado requerido .
Na etapa f2' os órgãos 13 transmitem os valores correntes do parâmetro aos meios de pilotagem 112 que atualizam a tabela de estado 114.
Na etapa g', os meios de tratamento 112 elaboram uma mensagem de resposta em solidarização do recurso. Esta resposta comporta o identificador do trem requerente, o identificador do recurso requerido e o estado de solidarização instantânea do recurso lido na tabela de estado 114.
Na etapa h', os meios de comunicação 110 do ROC 11 emitem um sinal rádio correspondendo à resposta em solidarização.
Na etapa j', os meios de comunicação 210 do controlador bordo 21 captam e decodificam os diferentes sinais que chegam aos mesmos, e só transferem aos meios de alocação/liberação 213 apenas as mensagens comportando o identificador do trem 20.
Quando a resposta de solidarização indica que o recurso requerido foi colocado de acordo com os parâmetros de solidarização requeridos, os meios 213 escrevem no campo de solidarização correspondendo a este recurso o valor "1" (valor k')
Proveniente de uma duração pré-determinada após a emissão das solicitações de solidarização de recurso, os meios de verificação 214 são executados para verificar se todos os recursos da lista 217b foram efetivamente solidarizados de acordo com aos parâmetros de solidarização requeridos. Os meios 214 testam então o valor do campo de solidarização de cada um dos recursos da lista 217b (etapa 1').
Quando todos os recursos são corretamente solidarizados, os meios de verificação 214 dão a autorização ao trem 20 de avançar e de engatar sobre o caminho da rede 10 correspondendo ao grupo de recursos da lista 217b (etapa m')
Quando alguns dos recursos não são solidarizados corretamente, os meios 214 não emitem a autorização de movimento e as etapas b' e c1 são reiteradas eventualmente, pelo menos para os recursos incorretamente solidarizados.
Logo que o controlador embarcado 21 constata que o final do trem 20 cruza um dos recursos da lista 217b, os meios de identificação 212 são executados de novo para identificar o próximo caminho da rede a utilizar (retorno à etapa a) e os meios de alocação/liberação 213 do controlador embarcado 21 são executados para liberar este recurso da lista 217b. Esta fase de liberação pode igualmente ter lugar sobre uma lista de recursos identificados, mas que não puderam ser alocados ao trem. Esta fase de liberação é representada na figura 5.
Na etapa b", partir da lista 217b, os meios 213 elaboram mensagens de solicitação em liberação de recurso. Cada solicitação comporta o identificador do trem requerente, e o identificador do recurso a liberar.
Na etapa ç", os meios de comunicação 210 emitem sinais rádio correspondendo a estas solicitações em liberação de recurso para os diferentes ROC 11.
Na etapa d", os meios de comunicação 110 de um ROC 11 captam os diferentes sinais radio recebido e os transmitem aos meios de tratamento 118 que as mensagens comportam o identificador do referido ROC.
na etapa e", os meios 118 tratam a solicitação em liberação lendo, na tabela de alocação 116, o identificador do trem ao qual o recurso era alocado. Se o identificador lido corresponde ao identificador do trem indica na solicitação, os meios 118 modificam a etapa (etapa f") de alocação do recurso escrevendo o valor "não alocado" na célula da tabela de alocação 116.
Apenas neste momento, o recurso é liberado se nenhuma outra reserva e/ou nenhuma outra solidarização foi registrada.
A etapa g", o meio de tratamento 112 elabora uma mensagem de resposta em liberação. Esta resposta comporta o identificador do trem requerente e o identificador do recurso requerido.
Na Etapa h", os meios de comunicação 110 do ROC 11 emitem um sinal rádio correspondendo à resposta em liberação.
Na etapa j", os meios de comunicação 210 do controlador bordo 21 captam e decodificam os diferentes sinais recebidos, e só transferem aos meios de alocação/liberação 213 apenas as mensagens comportando o identificador do trem 20.
Quando a resposta em liberação indica que o recurso foi liberado, os meios 213 escrevem no campo de alocação deste recurso o valor "2" (etapa k").
Na seqüência de uma duração pré-determinada após a etapa c" de emissão das solicitações em liberação de recurso, os meios de verificação 214 são executados para verificar assim sim ou não todos os recursos da lista 217b foram efetivamente liberados. Os meios de verificação 216 testam então o valor do campo de alocação de cada um dos recursos da lista 217b (etapa K).
Neste processo, não há sobre-reserva de um recurso. Em contrapartida, um recurso pode ser solidarizado por vários trens para os parâmetros de solidarização requeridos idênticos.
Além disso, não existe ligação entre dois recursos da rede. Só o alocação simultânea de dois recursos ao mesmo trem cria uma ligação "virtual" entre estes dois recursos.
Em alternativa, os meios de identificação 212 identificam simultaneamente vários grupos de recursos correspondem respectivamente ao caminhos alternativos sobre a rede, que o trem poderia seguir para realizar a sua missão. Logo que os meios de verificação 214 detectarem que um dos grupos de recursos foi inteiramente alocado ao trem 20, os outros grupos são liberados executando os meios de liberação 213 sobre cada uma das outras listas de recursos.
Em ainda uma outra variante, os meios de identificação 212 realizam uma etapa inicial de interrogação dos controladores no solo 11 presentes no ambiente do trem 20 para conhecer o estado de alocação dos recursos associados. Esta realização pode efetuar-se com vantagem por um protocolo de troca de mensagens de solicitação e de resposta similar aos protocolos descritos previamente. O conhecimento prévio do estado de alocação dos recursos potenciais facilita a identificação propriamente dita de um grupo de recursos identificados.

Claims (18)

1. Processo de gestão da circulação de veículos sobre uma rede ferroviária (10), caracterizado pelo fato de que a rede sendo subdividida em uma pluralidade de recursos (1 a 5), cada recurso em um estado de alocação, tomando o valor "alocado" ou "não alocado", e estando em um estado de solidarização, tomando um valor entre uma pluralidade de valores pre- determinados, um ou vários recursos sendo pilotados por um controlador no solo (11) que é munido de meios de comunicação sem fio (110), uma central de regulação (31) sendo apta a planificar o conjunto dos deslocamentos dos veículos circulando sobre a rede, e sendo ligada às estações de base (32) fixas, ao solo, comportando meios de comunicação sem fio (320), e cada veículo circulando sobre a rede comportando um controlador embarcado (21) munido de um meio de comunicação sem fio (210) permitindo a comunicação com os meios de comunicação dos controladores no solo (11) e das estações de base (32) ligadas à central de regulação (31), o processo consistindo em: - a planificação, pela central de regulação (31), de uma missão (116) atribuída a um veículo (20); - a transmissão da referida missão (116) da central de regulação (31) para o controlador embarcado (21) do veículo (20); - a identificação, pelo controlador embarcado (21) do referido veículo (20) e para um intervalo horário dado da missão (116), de um grupo de recursos (217b) que, com a condição que cada um destes recursos seja alocado ao referido veículo e esteja em um estado de solidarização requerido, permitiria ao referido veículo prosseguir a referida missão, emprestando um caminho sobre a rede correspondendo ao referido grupo de recursos identificados (217b); - a reserva dos recursos identificados, consistindo, pela realização de um protocolo pré-determinado, em que o controlador embarcado (21) requer junto a cada um dos controladores no solo (11) associados aos recursos do grupo de recursos identificados (217b), a alocação específica do referido recurso ao referido veículo (20); - depois, uma vez que todos os recursos do referido grupo foram alocados ao referido veículo, a solidarização dos recursos, consistindo, pela realização de um protocolo pré-determinado, em que o controlador embarcado (21) requer junto a cada um dos controladores no solo (11) associados aos recursos do referido grupo de recursos alocados (217b), a modificação do estado de solidarização do recurso de acordo com os estados de solidarização requeridos; - a verificação, pelo controlador embarcado (21) do referido veículo, que cada um dos recursos do grupo de recursos identificados foi alocado ao mesmo e se encontra de acordo com o estado de solidarização requerido; e quando esta verificação é positiva, - a extensão da autorização, pelo controlador embarcado (21), do movimento do veículo (20) sobre o caminho da rede correspondendo ao grupo de recursos identificados, alocados e corretamente solidarizados (217b).
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o controlador embarcado (21) de um veículo (20) transmite à central de regulação (31), via as estações das bases (32), as informações de posição e/ou de grupo de recursos identificados, e em que a planificação utiliza estas informações para atualizar as diferentes missões (116) atribuídas ao referido veículo (20) e aos outros veículos circulando sobre a rede ferroviária (10).
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que ele comporta, além disso, uma etapa de liberação de um recurso alocado a um veículo (20) consistindo em que, pela realização de um protocolo pré-determinado, o controlador embarcado (21) a bordo do referido veículo (20) requer, junto ao controlador no solo (11) associado ao referido recurso alocado, que este recurso não seja mais alocado ao mesmo.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a etapa de identificação de um recurso leva em conta, além da referida missão, informações da descrição da rede (10) e informações de posição instantânea do veículo (20).
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a referida etapa de identificação (212) comporta uma etapa de estimativa (218) de um perfil de velocidade do veículo (20) ao longo de um caminho da rede correspondendo a um grupo de recursos potenciais, para determinar o intervalo horário requerido associado a cada recurso de um grupo de recursos identificados.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a etapa de alocação de um recurso identificado consiste em: - emitir, pelo controlador embarcado (21) de um veículo (20), uma solicitação em demanda de alocação do recurso identificado com destinação do controlador no solo (11) que é associado ao referido recurso; - emitir, pelo referido controlador no solo (11), uma resposta de alocação fornecendo o estado de alocação e/ou o estado de solidarização do recurso; - verificar, pelo controlador embarcado (21), que nenhuma reserva está em curso e/ou que nenhuma solidarização tem estados de solidarização incompatíveis com os estados de solidarização requeridos.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a etapa de solidarização de um recurso alocado consiste em: - emitir, pelo controlador embarcado (21) de um veículo (20), uma solicitação em demanda de solidarização do referido recurso alocado ao referido veículo (20), com destinação do controlador no solo (11) que está associado ao referido recurso; - verificar, pelo referido controlador no solo (11) associado ao referido recurso, se os parâmetros de solidarização do estado atual do referido recurso são diferentes dos parâmetros de solidarização requeridos, e, em caso afirmativo, pilotar o recurso de acordo com os parâmetros de solidarização; e, - emitir, pelo referido controlador ao solo (11), uma resposta de solidarização indicando o estado de solidarização instantânea do recurso.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a etapa de liberação de um recurso alocado consiste em: - emitir pelo controlador embarcado (21) de um veículo (20), uma solicitação em demanda de liberação do referido recurso alocado ao referido veículo (20), com destinação do controlador ao solo (11) associado ao referido recurso; - verificar, pelo referido controlador no solo (11) associado ao referido recurso, se o referido recurso é alocado ao referido veículo (20) e, em caso afirmativo, não mais alocar ao referido veículo o referido recurso; - emitir, pelo referido controlador no solo (11), uma resposta em liberação indicando que o recurso não é mais alocado ao referido veículo.
9. Controlador embarcado a bordo de um veículo (20) circulando sobre uma rede ferroviária, caracterizado pelo fato de que a rede (10) sendo subdividida em uma pluralidade de recursos (1 a 5) que estão respectivamente em um estado de alocação, tomando o valor "alocado" ou "não alocado", e em um estado de solidarização, tomando um valor entre uma pluralidade de valores pré-determinados, cada recurso da rede sendo associado a um único controlador no solo, cada controlador no solo comportando: meios de comunicação rádio (110); meios de tratamento (118) permitindo alocar o recurso associado e comandar uma modificação do estado de solidarização do recurso associado; meios de pilotagem (112) aptos a determinar o estado de solidarização instantânea do recurso associado e, sobre comando dos meios de tratamento, em pilotar o recurso associado de acordo com os parâmetros de solidarização de uma solicitação em solidarização recebida, o controlador embarcado comporta: - meios de comunicação rádio (210) permitindo a troca de mensagens entre o controlador embarcado e os controladores no solo (11); - meios de identificação (212) permitindo identificar um grupo de recursos (217b) que, com a condição que cada um destes recursos seja alocado ao referido veículo e esteja em um estado de solidarização requerido, permitiria ao referido veículo prosseguir uma missão, emprestando um caminho sobre a rede (10) correspondendo ao referido grupo de recursos identificados, a missão sendo gerada por uma central de regulação (31) comportando meios de planificação (310) para gerir, em escala da rede, deslocamentos dos veículos e criar uma missão para cada um dentre os mesmos, a central de regulação sendo ligada a estações de base (32) fixas, no solo, comportando meios de comunicação sem fio (320) permitindo a comunicação com o controlador embarcado (21) para a transmissão da missão atribuída ao referido veículo (20); - meios de alocação e de liberação (213) permitindo, a partir de um grupo de recursos identificados (217b), gerar solicitações em alocação de recurso destinadas a serem transmitidas aos controladores no solo (11) associados a estes recursos identificados, e tratar das respostas em alocação de recurso provenientes dos referidos controladores no solo (11), e permitindo, a partir de um grupo de recursos alocados, gerar solicitações em solidarização de recurso, que comportam parâmetros de solidarização, destinados a serem transmitidos aos controladores no solo (11) associados a estes recursos alocados, e tratar as respostas em solidarização de recurso provenientes dos referidos controladores no solo (11); - meios de verificação (214) permitindo verificar que todos os recursos de um grupo de recursos identificados (217b) foram alocados ao referido veículo (20) e que todos os recursos de um grupo de recursos alocados estão no estado de solidarização requerido.
10. Controlador embarcado de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que os meios de alocação e de liberação (213) são apropriados, com base em uma pluralidade de recursos alocados (217b), a gerar solicitações em liberação de recurso destinados a serem transmitidos aos controladores no solo (11) associados a estes recursos alocados, e para tratar as respostas em liberação de recurso provenientes dos referidos controladores no solo (11).
11. Controlador embarcado de acordo com as reivindicações 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que ele comporta meios de posicionamento (211) aptos a emitir um informação de posição instantânea do veículo (20).
12. Controlador embarcado de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que ele comporta uma base de dados (215) comportando uma descrição detalhada dos recursos constitutivos da rede ferroviária (10).
13. Controlador embarcado de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo fato de que ele comporta um meio (218) de estimativa de um perfil de velocidade do veículo sobre um grupo de recursos potenciais.
14. Controlador embarcado de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado pelo fato de que ele comporta pelo menos uma lista (217) correspondendo a um grupo de recursos identificados, a lista comportando, para cada recurso do grupo: um campo de identificação do recurso; um campo correspondente a um intervalo horário requerido de alocação do recurso; um campo correspondendo ao estado de alocação "alocado" ou "não alocado" do recurso ao veículo; um campo definindo o estado de solidarização requerido para o recurso; e, um campo de solidarização correspondendo a uma bandeira indicando que o recurso encontra-se efetivamente no estado de solidarização requerido.
15. Controlador no solo (11) apropriado para ser associado a pelo menos um recurso de uma rede ferroviária, caracterizado pelo fato de que a rede sendo subdividida em uma pluralidade de recursos (1 a 5) que estão respectivamente em um estado de alocação, tomando o valor "alocado" ou "não alocado", e em um estado de solidarização, tomando um valor entre uma pluralidade de valores pré-determinados, e, a bordo de um trem circulando sobre a rede, um controlador embarcado comportando meios de comunicação rádio (210) e meios de alocação e de liberação (213) permitindo gerar uma solicitação em alocação de recurso destinado a ser comunicado ao referido controlador no solo (11), ou uma solicitação de solidarização de recurso, que comporta parâmetros de solidarização, destinado a ser comunicado ao referido controlador no solo (11), o controlador no solo comporta: - meios de comunicação rádio (110) apropriados para receber uma solicitação em alocação ou em solidarização do recurso associado ao controlador no solo (11); - meios de tratamento (118) apropriados para alocar o recurso associado de acordo com uma solicitação em alocação recebida e comandar uma modificação do estado de solidarização do recurso associado de acordo com uma solicitação de solidarização recebida; - meios de pilotagem (112) aptos a determinar o estado de solidarização instantânea do recurso associado e, sobre comando dos meios de tratamento, pilotar o recurso associado de acordo com os parâmetros da solidarização da solicitação de solidarização.
16. Controlador no solo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que ele comporta uma tabela de alocação (116) comportando uma pilha de células, cada célula contendo quer o valor NULL, quer o identificador de um veículo (20) ao qual o recurso é alocado.
17. Controlador no solo de acordo com a reivindicação 15 ou a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que ele comporta, para o ou cada recurso que é associado ao mesmo, uma tabela de estado de solidarização (114) comportando tantos campos que de parâmetros caracterizando completamente o estado de solidarização do referido recurso.
18. Sistema de gestão da circulação de veículos sobre uma rede ferroviária, caracterizado pelo fato de que a rede (10) sendo subdividida em uma pluralidade de recursos (1 a 5), cada recurso estando em um estado de alocação tomando o valor "alocado" ou "não alocado" e estando em um estado de solidarização tomando um valor entre uma pluralidade de valores pré-determinados, o sistema comporta: i) - uma pluralidade de controladores no solo (11), cada controlador no solo sendo um controlador no solo de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 17; ii) - um controlador embarcado (21) a bordo de um veículo (20), o controlador embarcado sendo um controlador embarcado de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 14; e, iii) - uma central de regulação (31) comportando meios de planificação (310) para gerir, na escala da rede, os deslocamentos dos veículos e criar uma missão para cada um entre os mesmos, a central de regulação sendo ligada às estações de base (32) fixas, no solo, comportando meios de comunicação sem fio (320) permitindo a comunicação com o controlador embarcado (21) de um veículo (20) para a transmissão da missão gerada pela central de regulação atribuída ao referido veículo.
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