BRPI1007003B1 - Bico auto-limpante - Google Patents

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BRPI1007003B1
BRPI1007003B1 BRPI1007003-6A BRPI1007003A BRPI1007003B1 BR PI1007003 B1 BRPI1007003 B1 BR PI1007003B1 BR PI1007003 A BRPI1007003 A BR PI1007003A BR PI1007003 B1 BRPI1007003 B1 BR PI1007003B1
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BR
Brazil
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chamber
drop
complementary
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calibrated
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BRPI1007003-6A
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Jacques Pozzi
Pierre Roy
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Sivel
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Abstract

bico auto-limpante o dispositivo de acondicionamento e distribuição de um produto, geralmente líquido ou viscoso compreende um recipiente (1) destinado a conter o produto (2) a ser acondicio-nado e distribuído na forma de doses ou gotas calibradas limpas ou estéreis (11) com a ajuda de um acessório de distribuição dotado com um bico (20), comportando o conjunto do recipiente (1) e acessório uma câmara complementar (18) flexível e deformável, acionada simultaneamente com o acessório e que permite ou aspirar uma gota residual (12) presente na extremidade do acessório depois da distribuição de uma dose ou gota calibrada (11 ), ou o soprar a gota residual ( 12), ou soprar a dose ou gota calibrada ( 11 ), sem permitir a formação de uma gota residual (12). a aplicação é ao acondicionamento e à distribuição de produtos limpos ou estéreis, principalmente de doses ou gotas em oftalmologia.

Description

“BICO AUTO-LIMPANTE”
A presente invenção se refere ao domínio técnico da embalagem, e mais especialmente ao do acondicionamento e da distribuição de um produto líquido ou viscoso destinado a ser conservado nas condições limpas ou estéreis, sem o acréscimo de conservantes, e distribuído por porções ou doses, principalmente em gotas.
A invenção tem mais especialmente por objetivo um dispositivo de acondicionamento e distribuição de um produto e que compreende um recipiente destinado a conter o produto antes de ser distribuído com o auxílio de um acessório de saída com o qual o recipiente é dotado, compreendendo o acessório um bico.
São conhecidos dispositivos de acondicionamento de estrutura clássica que permitem que se conserve e distribua um produto na forma de doses ou de gotas calibradas ou em qualquer outra forma, sempre conservando a sua limpeza e sua esterilidade durante toda a duração da sua utilização.
Estes dispositivos são utilizados principalmente nos domínios farmacêutico, cosmético e da alimentação e para determinados mais especificamente no domínio oftalmológico.
Assim são conhecidos tais dispositivos descritos nas patentes FR 2 770 495, FR 2 638 428 e FR 2 661 401 em que um recipiente está dotado com um bico distribuidor em que uma membrana filtrante bacteriológica está colocada e permite se esterilizar o produto quando ele é expulso do recipiente.
Nestes dispositivos, o recipiente comporta uma parte flexível que, quando ela é manualmente comprimida, provoca a passagem do produto através da membrana bacteriológica e sua saída para o exterior do recipiente, através do bico.
Um outro tipo de dispositivo que permite que se obtenha um resultado análogo é descrito na patente EP 0861 128 em que o produto é expulso por meio de uma bomba dotada de um bico, comportando a bomba um filtro bacteriológico disposto no circuito de renovação de ar.
Um outro tipo de dispositivo que permite que se obtenha um resultado análogo é descrito nas patentes FR 04 08 031 e FR 05 10 907 em que o produto é expulso através de um bico flexível formando acessório, com o qual o recipiente é dotado e que se abre sob o efeito da pressão criada por uma pressão sobre as paredes do recipiente contendo o produto ou sobre o bico propriamente dito, e que se fecha sob o efeito de sua elasticidade. Neste dispositivo um filtro bacteriológico está situado no fundo do recipiente que é dotado com um orifício que permite a renovação do ar.
Outros dispositivos que permitem que se obtenha um resultado análogo comportam uma bomba distribuidora do produto, dotada com um bico e associada com um recipiente sobre o qual ela é montada, sendo o recipiente estanque e não comportando circuito de renovação de ar.
O conjunto destes dispositivos, que comportam um filtro bacteriológico permitindo ou a filtração estéril do produto propriamente dito, ou a filtração estéril do ar de renovação ou que não comportam nem filtro nem circuito de renovação de ar dentro do recipiente, permite a conservação limpa ou estéril do produto no interior do recipiente durante a duração da sua utilização e podem ser considerados, deste ponto de vista, como eficazes.
Estes dispositivos apresentam por outro lado o inconveniente principal de não assegurar uma limpeza bacteriológica perfeita no exterior do recipiente e mais especificamente na extremidade do bico.
Na verdade, quando uma gota calibrada de produto tiver sido expulsa por um dos meios que comportam estes dispositivos, consoante a sua destinação, uma fração desta gota calibrada que será denominada gota residual, permanece na extremidade do bico.
A experiência demonstrou que, qualquer que seja o dispositivo e o meio utilizados para expulsar uma gota calibrada de produto, não é possível se evitar a formação de uma gota residual que permanecerá na extremidade do bico até a seguinte utilização do dispositivo.
A formação e em seguida a presença desta gota residual apresenta um inconveniente de monta uma vez que, ao contrário do produto que se encontra no interior do recipiente e que pode ser mantido limpo ou estéril, esta gota residual permanece em contato com o ar exterior que é capaz de contaminá-la.
O fim visado por estes dispositivos existentes e que é de manter limpo e estéril, sem o auxílio de conservantes, o produto que eles contêm e distribuem, não é atingido, uma vez que, se o produto está efetivamente mantido limpo ou estéril no interior do recipiente, ele pode estar contaminado na extremidade do bico distribuidor.
Soluções diferentes foram propostas para resolver este problema que afeta todos os dispositivos existentes.
Assim, no dispositivo descrito na patente já citada FR 2 770 495 é previsto se reaspirar a gota residual para o interior do recipiente, sob o efeito da depressão formada pela expulsão da gota calibrada e se esterilizar a gota reaspirada por meio do filtro esterilizante disposto dentro do circuito de distribuição do produto.
Esta solução, visando eliminar a gota residual não é perfeita, pois a depressão criada no interior do recipiente depois da expulsão da gota calibrada não é sempre suficiente para superar a resistência do filtro esterilizante à passagem desta gota residual, que, por este motivo, pode não mais ser reaspirada para o interior do recipiente.
Uma outra solução foi proposta nos dispositivos tais como os descritos na patente EP 08 61 128, que consiste em prever uma parte inserida metálica possuindo propriedades bactericidas, como a prata, e colocada no interior do bico, de modo a destruir as bactérias que possam ter contaminado a gota residual.
Uma solução próxima consiste em incorporar materiais bactericidas na matéria plástica que se encontra em contato com a gota residual.
Tais dispositivos projetam também deixar secar a gota residual de modo a reduzir o risco de contaminação bacteriana.
Estas soluções não são satisfatórias, por um lado devido ao fato da sua eficácia ser somente relativa, e, por outro lado, pelo fato delas apresentarem o risco de liberação de moléculas metálicas no produto, justamente quando estes dispositivos foram concebidos para evitar a utilização de conservantes.
A invenção tem por finalidade permitir a utilização de dispositivos que permitam a distribuição das gotas calibradas do produto limpo ou estéril, sem que se tenha o inconveniente de um risco de contaminação bacteriana no exterior do dispositivo.
Mais geralmente, a invenção tem por objetivo remediar os inconvenientes dos dispositivos análogos do estado da técnica e propor um dispositivo tal, que convenha melhor às diversas exigências da prática do que os dispositivos conhecidos.
Com a finalidade de atingir o objeto visado pela invenção, esta propõe um dispositivo de acondicionamento e distribuição de um produto, geralmente líquido ou viscoso, e que compreende um recipiente destinado a conter o produto a ser acondicionado e distribuído em forma de doses ou gotas calibradas limpas ou estéreis com o auxílio de um acessório de distribuição dotado com um bico, e caracterizando-se pelo fato de que o conjunto de recipi20 ente e acessório de distribuição comporta uma câmara complementar flexível e deformável, acionada simultaneamente com o acessório e permitindo ou aspirar uma gota residual presente na extremidade do acessório depois da distribuição de uma dose ou gota calibrada ou soprar a gota residual, ou soprar a dose ou gota calibrada sem permiti a formação de uma gota residual.
Assim o dispositivo permite que se distribuam doses ou gotas calibradas de produto limpo ou estéril por simples pressões sobre o recipiente, sobre o acessório ou sobre o bico com o qual o acessório é dotado, tendo-se a certeza de que nenhuma gota residual e capaz de ser contaminada não permanecerá na extremidade do bico depois da expulsão de uma dose ou gota calibrada.
A título de exemplo, e conforme foi descrito em uma variante da patente FR 04 08
031, o dispositivo que permite que se armazene um produto e o distribua na forma de gotas calibradas estéreis comporta um recipiente dotado com um orifício para a chegada do ar de renovação e um filtro que permite que se esterilize o ar quando ele penetra no interior do recipiente. O produto é armazenado no interior do recipiente e distribuído com a ajuda de um bico que forma o acessório com o qual o recipiente é dotado. Este bico comporta uma câmara de dosagem que permite que se determine o volume da gota calibrada e que, quando ela é comprimida, com o auxílio de um botão de compressão, por exemplo, permite à gota ser expulsa para o exterior do recipiente por meio da abertura de uma válvula de retenção que impede a penetração do ar do exterior na câmara de dosagem.
Uma outra válvula de retenção situada entre a câmara de dosagem e o interior do recipiente, impede qualquer volta do produto do interior da câmara de dosagem para o interior do recipiente quando a câmara de dosagem é comprimida, e permite o enchimento da câmara de dosagem por aspiração do produto contido dentro do recipiente quando a câmara de dosagem deixa de ser comprimida.
Assim, o dispositivo da invenção compreende com vantagem ainda uma câmara de dosagem do produto, alimentada com produto a partir do recipiente por uma primeira válvula de retenção, e colocada em comunicação com o exterior do dispositivo, para fornecer uma dose ou gota calibrada de produto, por uma segunda válvula de retenção, quando o acessório é acionado.
A câmara complementar pode estar situada no exterior do bico.
Vantajosamente, e em uma primeira modalidade da presente invenção, uma peça complementar é colocada no exterior do bico dentro do qual se encontra esta câmara de dosagem. Esta peça complementar é fabricada de um material de preferência flexível e elástico e ela está fixada solidariamente e de modo estanque à base do bico que ela envolve. Esta peça complementar é fabricada e montada no bico de tal modo, que é criado um volume livre entre esta peça complementar e o bico propriamente dito. Este volume livre constitui a câmara complementar que é comprimida e em seguida liberada automaticamente quando a câmara de dosagem é ela mesma comprimida e depois liberada e que serve ou para aspirar a gota residual, ou para soprar a mesma, ou para sobrar a gota calibrada propriamente dita, impedindo ao mesmo tempo a criação de uma gota residual.
Em uma primeira variante, a extremidade da peça complementar comporta um orifício de saída de formato cilíndrico e é montada de modo estanque com a extremidade do bico do lado da câmara de dosagem e de um modo não estanque do lado oposto à câmara de dosagem. Assim, quando uma gota calibrada tiver sido expulsa depois da compressão da câmara de dosagem e da câmara complementar, a gota residual que é criada e que permanece no orifício de saída cilíndrico da peça complementar é aspirada no interior da câmara complementar quando o conjunto constituído pela câmara de dosagem e a câmara complementar tem a pressão liberada.
Em uma outra modalidade, a parte da peça exterior situada do lado da câmara de dosagem pode não estar diretamente em contato com um botão de compressão da câmara de dosagem. Em outras palavras, a parede da câmara complementar pode não estar em contato com um botão de compressão da câmara de dosagem. Assim, quando o dispositivo é utilizado, o ar contido na câmara complementar é expulso antes que a gota calibrada propriamente dita seja expulsa. Este efeito retardado permite que o dispositivo não expulse o ar ao mesmo tempo em que a gota calibrada. Outros meios de criar um efeito retardado podem ser utilizados, tais como, por exemplo, uma diferença de espessura entre as paredes da câmara complementar, sendo a parede situada do lado oposto da câmara de dosagem sendo menos espessa, portanto mais flexível que aquela que é situada do lado da câmara de dosagem.
Assim, a parede da câmara complementar pode ser menos espessa que a parede da câmara de dosagem, de modo a permitir a expulsão do ar contido na câmara complementar antes da expulsão da gota calibrada da câmara de dosagem.
Em uma outra variante, a extremidade cilíndrica da câmara complementar é montada com a extremidade do bico de modo estanque do lado da câmara de dosagem assim como do lado oposto a esta câmara de dosagem. Assim, a gota residual pode ser soprada para o exterior do bico sem poder ser aspirada para o interior da câmara complementar. Neste caso é indispensável que a câmara de dosagem expulse a gota calibrada antes que a câmara complementar expulse o ar que serve para soprar a gota residual. Para tal fim, podem ser utilizados diferentes meios para que a compressão da câmara complementar seja retardada em relação à da câmara de dosagem. Assim a parede da peça complementar situada do lado oposto à câmara de dosagem pode ser mais espessa, e consequentemente, mais rígida do que aquela situada do lado da câmara de dosagem. Em outras palavras, a parede da câmara de dosagem pode ser menos espessa do que a parede da câmara complementar de modo a permitir a expulsão da gota calibrada da câmara de dosagem antes da expulsão do ar contido na câmara complementar. De modo análogo, pode se projetar a criação de um orifício situado na câmara complementar e cooperando com um esbarro situado sobre uma parte do bico, de modo tal, que este orifício fique aberto e se oponha a qualquer compressão do ar contido na câmara complementar enquanto a câmara de dosagem expulsa a gota calibrada, e em seguida seja obturado depois da gota calibrada ter sido expulsa e permitir assim a expulsão do ar contido na câmara complementar, por compressão desta câmara e assim o sopro da gota residual. Assim, a câmara complementar pode compreender um orifício destinado a permitir a expulsão da gota calibrada da câmara de dosagem antes da expulsão do ar contido na câmara complementar.
Para que a câmara complementar possa novamente se encher com ar depois da gota residual ter sido soprada pelo ar contido anteriormente na câmara complementar, pode ser previsto um segundo orifício na parede da câmara complementar. Este segundo orifício é obturado automaticamente pela pressão do dedo do usuário quando ele apóia simultaneamente do lado da câmara de dosagem e do lado da câmara complementar, para fazer funcionar o dispositivo, e se abre automaticamente quando o usuário cessar de comprimir as duas faces do bico, permitindo assim que o novamente penetre no interior da câmara complementar. Assim, um botão de compressão ou a parede da câmara complementar pode comportar pelo menos um orifício destinado a permitir a entrada do ar de reposição na câmara complementar.
Em uma outra modalidade, a câmara complementar que permite ou a aspiração, ou o sopro da gota residual, não é obtida por meio de uma peça complementar envolvendo o bico, mas está situada no interior do bico propriamente dito.
Esta modalidade permite que se obtenha o mesmo resultado que o obtido pela criação de uma câmara complementar situada no exterior do bico, mas ela incorpora a vantagem de se evitar o acréscimo de uma peça suplementar.
Assim esta câmara complementar é projetada em oposição à câmara de dosagem de modo a ser comprimida e ter a pressão liberada automaticamente quando a câmara de dosagem é comprimida quando se comprimem as duas faces do bico, com a finalidade de se obter o fornecimento de uma gota calibrada, sendo então a pressão liberada depois do fornecimento desta gota.
São utilizados meios de modo a assegurar uma perfeita estanqueidade entre as duas câmaras para evitar qualquer comunicação de ar ou de produto entre elas.
Os meios imaginados e descritos precedentemente para o funcionamento da câmara complementar exterior do bico, para permitir ou a aspiração da gota residual ou o sopro, são idênticos, no caso de uma câmara complementar interior.
Assim, no caso da aspiração da gota residual, uma passagem é praticada na extremidade do bico para permitir a expulsão do ar contido na câmara complementar e em seguida a aspiração da gota residual para o interior da câmara complementar. De modo análogo, as espessuras das paredes das duas câmaras são diferentes, o que permite que se obtenha um efeito retardado e a expulsão do ar contido na câmara complementar preceda a expulsão da gota calibrada.
No caso de sopro da gota residual, a supressão desta passagem permite que se evite que o produto possa ser aspirado para o interior da câmara complementar, e as diferenças de espessura entre as paredes das duas câmaras permite que se obtenha um efeito retardado de modo que a gota calibrada possa ser distribuída antes que o ar contido na câmara complementar expulse a gota residual.
Do mesmo modo, pode ser previsto, na câmara complementar, um orifício que não se obture a não ser depois de uma determinada compressão da câmara, de modo a dar à gota calibrada um tempo suficiente para que ela seja expulsa da câmara de dosagem antes do ar utilizado para o sopro da gota residual seja ele mesmo expulso da câmara complementar.
Um segundo orifício, que permite à câmara complementar se encher com ar depois do sopro da gota residual, pode também ser previsto nesta variante, em que a câmara está situada no interior do bico.
Assim, a criação de uma câmara complementar na câmara de dosagem, quer ela seja situada no exterior ou no interior do bico, associada com o meios que lhe permitam quer aspirar a gota residual, quer soprar a mesma sem interferir com a distribuição da gota calibrada, permite de um modo vantajosamente simples que se evite que a gota residual permaneça na extremidade do bico e seja capaz de ser poluída.
A lei de Tate nos ensina que a queda de uma gota calibrada depende da sua massa e do diâmetro do orifício na extremidade do qual ela se forma. Para um diâmetro de orifício dado, a gota calibrada cai espontaneamente a partir de uma massa que é qualificada de massa crítica. No dispositivo objeto da invenção, e no caso da variante já descrita que permite que se sopre a gota residual, pode ser vantajoso se prever uma câmara de dosagem de dimensões tais que a gota calibrada tenha uma massa inferior a esta massa crítica e que ela não caia, portanto, espontaneamente. Assim é a gota calibrada propriamente dita que será soprada sem que haja a formação de uma gota residual.
Produz-se, assim, de um modo simples, um dispositivo que permite que se distribuam gotas calibradas estéreis, sem que nenhuma gota residual capaz de ser poluída pelo ambiente exterior permaneça na extremidade do bico.
Outras características e vantagens da invenção serão evidentes da descrição dada abaixo, com referência aos desenhos apensos que representam, a título de exemplos não limitantes, modalidades de realização e de utilização do objeto da invenção. Nestes desenhos:
- a Figura 1 é uma vista esquemática em seção axial de uma variante do dispositivo descrito na patente FR 04 08 031, representando um recipiente dotado com um dispositivo de renovação do ar através de um filtro estéril e de um bico que forma acessório comportando uma câmara de dosagem e duas válvulas que permitem a distribuição de gotas calibradas;
- a Figura 2 é uma vista em seção axial do dispositivo representado na Figura 1 depois d solicitação e expulsão de uma gota calibrada e da formação de uma gota residual;
- a Figura 3 é uma vista esquemática em seção axial do dispositivo conforme a invenção, na qual é representado um bico, fazendo parte do conjunto representado na Figura 1, na qual aparece uma câmara complementar situada no interior do bico propriamente dito, assim como um canal aberto na sua extremidade;
- a Figura 4 é uma vista análoga à da Figura 3 quando o dispositivo está sendo solicitado e quando somente a câmara complementar foi comprimida;
- a Figura 5 é uma vista análoga à da Figura 4 quando o dispositivo está sendo solicitado e a câmara de dosagem está comprimida;
- a Figura 6 é uma vista análoga à da Figura 5 quando o dispositivo não está mais sendo solicitado;
- a Figura 7 é uma vista análoga à da Figura 3 e em que aparece uma câmara complementar dotada com dois orifícios e com um canal fechado na sua extremidade;
- a Figura 7a é uma vista ampliada da parte da Figura 7 na qual aparecem os dois orifícios;
- a Figura 8 é uma vista análoga à da Figura 7 quando o dispositivo está sendo solicitado e somente a câmara de dosagem está sendo comprimida;
- a Figura 9 é uma vista análoga à da Figura 8 quando o dispositivo está sendo solicitado e a câmara complementar está sendo comprimida;
- a Figura 10 é uma vista esquemática em seção axial do dispositivo de acordo com a invenção e na qual está representado um bico, fazendo parte do conjunto representado na Figura 1, envolvido por uma peça flexível e deformável; e
- a Figura 11 é uma vista análoga à da Figura 10, e na qual aparecem dois orifícios na peça flexível e deformável envolvendo o bico, assim como diferenças de espessura nas paredes que constituem esta peça flexível e deformável.
Nas diferentes figuras, as mesmas referências numéricas indicam elementos análogos dos diferentes modalidades exemplares representadas e descritas. Conforme representado na Figura 1, o dispositivo de acondicionamento e distribuição descrito na patente FR 04 08 031 compreende um recipiente 1, composto por um fundo 21 no qual se encontra um conjunto de renovação e filtração de ar compreendendo uma passagem de entrada de ar 4 que desemboca em um filtro de ar 3, e por uma parte de extremidade superior 22 solidária com um bico 20, no qual se encontram uma câmara de dosagem 7, acionada por um botão de compressão 8 e envolvida por duas válvulas 5 e 10 assim como dois canais de alimentação 6 e 9 para a distribuição do produto 2 contido no corpo do recipiente 1.
A primeira válvula 10 permite a passagem para o exterior do produto 2 contido na câmara de dosagem 7, por meio do canal 9, quando a câmara é comprimida comprimindose o botão de compressão 8, sem que o exterior possa atingir o interior da câmara de dosagem 7 quando o botão de compressão 8 é liberado; a segunda válvula 5 permite a admissão do produto 2, contido no recipiente 1 na câmara de dosagem 7 por meio do canal 6 quando o botão de compresso é liberado sem que o produto 2 contido na câmara de dosagem 7 possa voltar para o recipiente 1 quando a câmara é comprimida.
A Figura 2 representa este mesmo dispositivo quando ele foi solicitado por compressão do botão de compressão 8 na direção da flecha A, provocando a compressão da câmara de dosagem 7, a expulsão de uma gota calibrada 11 através da válvula 10 e a formação de uma gota residual 12.
A Figura 3 representa o bico 20 no interior do qual foi projetada uma câmara complementar 18, situada oposta à câmara de dosagem 7 da qual ela é separada por meios estanques que impedem qualquer comunicação entre elas e acionada por um botão de compressão 13, assim como um canal 23 aberto na sua extremidade 19. A parede 24 da câmara de dosagem 7 é mais espessa do que a parede 25 da câmara complementar 18 de modo que, quando o dispositivo é solicitado pelo compressão simultânea dos botões de compressão 8 e 13, a câmara complementar é comprimida antes da câmara de dosagem.
O dispositivo funciona do modo descrito a seguir, fazendo-se referência às Figuras 4, 5 e 6.
Uma pressão manual simultaneamente exercida pelo usuário sobre os botões de compressão 8 e 13, na direção das flechas A e A’, produzirá em um primeiro tempo (Figura 4) a compressão da câmara complementar 18, sendo a parede 25 desta câmara complementar 18 menos espessa, oferecendo, portanto, uma resistência ao esforço menor do que a parede 24 da câmara de dosagem 7 que por seu lado ainda não foi comprimida.
Esta compressão antecipada da câmara complementar 18, antes da compressão da câmara de dosagem 7, tem por efeito expulsar o ar contido nesta câmara complementar 18, por meio do canal 23 e de sua extremidade 19, antes da expulsão de uma gota calibrada 11 do produto 2, de modo a não expulsar uma mistura de ar e de produto
Em um segundo tempo (Figura 5), a pressão simultânea sobre os botões de compressão 8 e 13 acarretará a compressão da câmara de dosagem 7 e a expulsão de uma gota calibrada 11 do produto 2 por meio do canal 9 e a abertura da válvula 10 assim como a formação de uma gota residual 12.
Em um terceiro tempo (Figura 6) a liberação da pressão pelo usuário, na direção das flechas B e B’, e a retomada dos formatos iniciais das câmaras 7 e 18 tem por consequência de um lado o enchimento da câmara de dosagem 7 pelo produto 2 pela abertura da válvula 5 e pelo intermédio do canal 6, sem que o ar exterior possa penetrar na câmara de dosagem, estando a válvula 10 elasticamente fechada, e por outro lado a aspiração pela câmara complementar 18 da gota residual 12 por meio do orifício 19 e do canal 23.
A comunicação entre a câmara complementar 18 e o ar exterior, por meio do canal 23 e do orifício 19, tem por consequência a secagem da gota residual previamente aspirada para a câmara 18.
Fica assim obtida, por aspiração e em seguida pela secagem o desaparecimento completo da gota residual da extremidade do bico.
A Figura 7 representa uma variante do dispositivo em que a extremidade do canal 23 da câmara complementar 18 é fechada e a parede 25 da câmara complementar 18 é mais espessa do que a parede 24 da câmara de dosagem 7.
Assim, uma pressão manual simultânea de um usuário sobre os botões de compressão 8 e 13 na direção das flechas A e A’ (Figura 8) tem por efeito a compressão inicialmente da câmara de dosagem 7 que possui a parede mais fina, oferecendo, portanto, uma resistência menor ao esforço, provocando a expulsão de uma gota calibrada 11 do produto 2 por meio do canal 9 e da válvula 10, assim como a formação de uma gota residual 12, antes da compressão da câmara complementar 18 que possui a parede 25 mais espessa, oferecendo, portanto, uma maior resistência ao esforço, e a expulsão do ar que ela contém.
A expulsão da gota calibrada 11 antes da expulsão do ar contido na câmara complementar 18 é necessária para se evitar a expulsão de uma mistura de ar e do produto 2. Esta expulsão antecipada da gota calibrada 11 do produto 2 pode ser obtida por outros meios que não sejam diferenças de espessura entre as paredes das duas câmaras.
Assim as Figuras 7 e 7a fazem aparecer um orifício 17 situado na parede 25 da câmara complementar 18, assim como uma virola 26 que coopera com uma virola 27. Este orifício 17 (Figura 7a) está aberto quando o dispositivo não estiver sendo solicitado. Quando um usuário comprime simultaneamente os dois botões 8 e 13, o que tem por efeito a compressão das duas câmaras 7 e 18, o ar contido na câmara complementar 18 escapa pelo orifício 17 até o ponto em que as duas virolas 26 e 27 entram em contato entre si e obturam o orifício 17. Durante este período de tempo, a câmara 7 é comprimida e uma gota calibrada 11 do produto 2 é expulsa.
Por este meio suplementar é evitado que o ar proveniente da câmara complementar 18 seja expulso ao mesmo tempo em que a gota calibrada 11 do produto 2.
A Figura 8 representa o dispositivo em uma posição tal, que uma ação de um usuário sobre os botões 8 e 13 na direção das flechas A e A’ provoque a expulsão de uma gota calibrada 11 por compressão da câmara de dosagem 7 e o deslocamento do botão 13 de uma distância tal, que o orifício 17 comece a ser obturado pelo contato entre as duas virolas 26 e 27 sem que a câmara complementar esteja ainda comprimida.
A presença do orifício 17 e a sua obturação pelas virolas cooperantes 26 e 27 com retardo, impede qualquer compressão da câmara complementar 18 enquanto a gota calibrada está sendo expulsa e permite assim que se evite a expulsão de uma mistura de ar e do produto 2.
A Figura 9 representa o dispositivo quando o usuário continua a o solicitar comprimindo os botões 8 e 13 e quando a câmara complementar 18 cujo orifício de escapamento de ar 17 foi obturado está comprimido, provocando a expulsão do ar pelo canal 23, a abertura da válvula 10 e o sopro da gota residual 12.
Se a massa da gota calibrada 11, determinada pelo volume da câmara de dosagem
7, é tal, que ela é inferior à massa crítica de acordo com a lei de Tate, a gota calibrada 11 não cai espontaneamente, ela permanece presa à extremidade do bico 2 e é confundida com a gota residual 12.
Assim, quando a câmara complementar 18 é comprimida, depois do fechamento do orifício 17, é a gota calibrada 11 propriamente dita que é soprada sem que haja a formação de uma gota residual 12.
Para que a câmara complementar 18 possa se encher novamente com ar, é previsto um furo 14 (Figura 7 e 7a) que é tampado pelo dedo do usuário quando este último exerce uma pressão sobre o botão de compressão 13 na direção da flecha A’ (Figuras 8 e 9) e aberto quando o usuário libera sua pressão.
A Figura 10 representa o bico 20 envolvido por uma peça flexível exterior 28 formando uma câmara complementar 18 oposta à câmara de dosagem 7. A parede 25’ da peça exterior 18 não está em contato com o botão de compressão 8 e o interior da câmara complementar está em comunicação com o ar exterior por meio do canal 19.
O dispositivo representado é de acordo com a invenção e funciona de um modo idêntico ao representado na Figura 3 em que a câmara complementar 18 se situa no interior do bico.
Quando o dispositivo é solicitado e um usuário exerce uma pressão sobre as paredes da peça flexível na direção das flechas A e A’, o fato de que a parede 25’ não está em contato com o botão de compressão 8 permite, em um primeiro tempo, a expulsão do ar contido na câmara complementar 18 antes que a câmara de dosagem 7 seja ela mesma comprimida por compressão da parede 25’ sobre o botão 8 e que uma gota calibrada 11 seja expulsa. Assim fica evitado que o ar seja expulso simultaneamente com o produto 2.
Quando o usuário libera sua pressão a câmara complementar retoma o seu formato e aspira a gota residual 12 que se formou depois da expulsão da gota calibrada 11 nas mesmas condições que o dispositivo representado na Figura 6.
A Figura 11 representa um dispositivo que compreende um bico 20 envolvido por uma peça flexível exterior 28 cuja parede 25’ está em contato com o botão 8, mas é mais delgada do que a parede oposta 25” que compreende por seu lado dois orifícios 17 e 14.
O funcionamento deste dispositivo é idêntico ao do representado nas Figuras 7, 8 e 9 e permite soprar ou a gota residual depois da expulsão de uma gota calibrada, ou a gota calibrada propriamente dita, sem que haja a formação de uma gota residual, quando a massa tiver sido escolhida de modo que ela não caia espontaneamente.
O mesmo efeito retardado da compressão da câmara complementar 18 em relação à da câmara de dosagem 7 é obtido por meios idênticos aos descritos nas Figuras 7, 7a, 8 e 9 e o furo 14 permite que a câmara complementar 18 se encha de ar nas mesmas condições.
Outras modalidades da câmara complementar associada ao bico são possíveis sem se desviar do âmbito da invenção, desde que esta câmara tenha por função a aspiração da gota residual ou o sopro da mesma ou o sopro da gota calibrada propriamente dita sem permitir a formação da gota residual.
Outros meios análogos podem também ser utilizados para impedir qualquer expulsão simultânea de ar a partir da câmara complementar e do produto a partir da câmara de dosagem sem que haja desvio do âmbito da invenção.

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Dispositivo de acondicionamento e distribuição de um produto, geralmente líqui- do ou viscoso, compreendendo um recipiente (1) destinado a conter o produto (2) a ser
    5 acondicionado e distribuído na forma de doses ou gotas calibradas limpas ou estéreis (11) com a ajuda de um acessório de distribuição dotado com um bico (20), em que o conjunto do recipiente (1) e acessório compreende uma câmara de dosagem de produto (7), alimentada com o produto (2) a partir do recipiente (1) por uma primeira válvula de retenção (5), e colocada em comunicação com o exterior do dispositivo por meio de uma segunda válvula 10 de retenção (10) para fornecer uma dose ou gota calibrada (11) do produto quando dito acessório é acionado, CARACTERIZADO pelo fato de que adicionalmente compreende uma câmara complementar (18) flexível e deformável, acionada simultaneamente com a dita câmara de dosagem (7) e que permite ou aspirar uma gota residual (12) presente na extremidade do dito acessório depois da distribuição de uma dose ou gota calibrada (11), ou so15 prar a dita gota residual (12), ou soprar a dita dose ou gota calibrada (11) sem permitir a formação de uma gota residual (12).
  2. 2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a câmara complementar (18) está situada no interior do bico (20) propriamente dito.
  3. 3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de 20 que a câmara complementar (18) está situada no exterior do bico (20).
  4. 4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a parede (25) da câmara complementar (18) é menos espessa que a parede (24) da câmara de dosagem (7) de modo a permitir a expulsão do ar contido na câmara complementar (18) antes da expulsão da gota calibrada (11) da câmara de dosagem (7).
    25
  5. 5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a parede (24) da câmara de dosagem (7) é menos espessa que a parede (25, 25”) da câmara complementar (18) de modo a permitir a expulsão da gota calibrada (11) da câmara de dosagem (7) antes da expulsão do ar contido na câmara complementar (18).
  6. 6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, CARACTERIZADO pelo fato 30 de que a câmara complementar (18) compreende um orifício (17) destinado a permitir a expulsão da gota calibrada (11) da câmara de dosagem (7) antes da expulsão do ar contido na câmara complementar (18).
  7. 7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, CARACTERIZADO pelo fato de que um botão de compressão (13) ou a parede (25”) da câmara complementar (18) com-
    35 porta pelo menos um orifício (14) destinado a permitir a entrada do ar de substituição na câmara (18).
    Petição 870190061535, de 01/07/2019, pág. 12/13
    2/2
  8. 8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a parede (25') da câmara complementar (18) está sem contato com um botão de compressão (8) da câmara de dosagem (7).
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