BRPI1005408B1 - cafeteira automática - Google Patents

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BRPI1005408B1
BRPI1005408B1 BRPI1005408A BRPI1005408A BRPI1005408B1 BR PI1005408 B1 BRPI1005408 B1 BR PI1005408B1 BR PI1005408 A BRPI1005408 A BR PI1005408A BR PI1005408 A BRPI1005408 A BR PI1005408A BR PI1005408 B1 BRPI1005408 B1 BR PI1005408B1
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BR
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coffee
container
sensor
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capacitive sensor
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BRPI1005408A
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Inventor
A Pilone Ciro
Pozzari Stefano
Original Assignee
Koninl Philips Electronics Nv
Koninklijke Philips Nv
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Publication of BRPI1005408A8 publication Critical patent/BRPI1005408A8/pt
Publication of BRPI1005408B1 publication Critical patent/BRPI1005408B1/pt

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    • AHUMAN NECESSITIES
    • A47FURNITURE; DOMESTIC ARTICLES OR APPLIANCES; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; SUCTION CLEANERS IN GENERAL
    • A47JKITCHEN EQUIPMENT; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; APPARATUS FOR MAKING BEVERAGES
    • A47J31/00Apparatus for making beverages
    • A47J31/42Beverage-making apparatus with incorporated grinding or roasting means for coffee

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  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Food Science & Technology (AREA)
  • Apparatus For Making Beverages (AREA)
  • Tea And Coffee (AREA)

Abstract

cafeteira automática com sensor para detectar a quantidade de café na máquina máquina, a qual compreende: uma unidade de preparação (3) i um reservatório de água (7) i um depósito de água quente (11) para a produção de água quente a fim de abastecer a unidade de preparação i um recipiente de café ( 13) i uma unidade de controle eletrônico ( 27) i uma interface do usuário (33). pelo menos um sensor capacitivo (31) é associado ao recipiente de café para detectar a quantidade de café restante no recipiente 1. o senso r é conectado à unidade de controle eletrônico, que é programada para fornecer a um usuário, por meio da interface, pelo menos uma informação a respeito da quantidade de café no dito recipiente.

Description

CAFETEIRA AUTOMÁTICA
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção relaciona-se ao campo das máquinas de café, para uso doméstico e uso profissional, e em particular ao campo das máquinas de café automáticas ou semiautomáticas.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Para produzir as bebidas à base de café, as máquinas semiautomáticas ou automáticas são utilizadas com um grande número de funções e de controles. Um alto nível de automação também é aplicado às máquinas para uso doméstico, e não só uso profissional.
Normalmente uma máquina de café tem uma unidade de preparação, um reservatório de água, um depósito de água, quente para a produção de água quente a ser fornecida à unidade de preparação, um recipiente de café, uma unidade de controle eletrônico e uma interface do usuário. Por meio da interface, o usuário pode ajustar uma serie de funções e parâmetros para produzir uma bebida ou outra, dependendo do modelo da máquina e do desempenho da mesma. Em alguns casos a máquina produz exclusivamente café, enquanto em outros pode produzir outras bebidas, por exemplo, água quente, cappuccino, leite quente ou similares. Todas essas funções podem ser selecionadas, se presentes, por meio da interface do usuário. Ela também e utilizada para sinalizar ao usuário as possíveis falhas da máquina, condições do alarme ou outros eventos que podem impedir que a máquina opere corretamente. Em muitas máquinas desse tipo, há um reservatório de grãos de café e um moedor para moer os grãos de café e produzir um pó de café que é fornecido à unidade de preparação. Em outras máquinas, o reservatório recebe diretamente o pó de café e este é fornecido em doses predeterminadas e ajustadas pelo usuário à unidade de preparação.
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Um problema que surge nas modernas máquinas de café é a necessidade de sinalizar ao usuário a falta de café, em particular a falta de grãos de café no reservatório a montante do moedor.
Quando os grãos de café contidos no recipiente não são suficientes para preparar uma dose de café, isto é, preencher adequadamente a câmara de preparação da unidade de preparação, a máquina para e fornece um sinal de alarme ao usuário, que tem de preencher outra vez o recipiente de café.
Em algumas máquinas conhecidas, a fim de controlar a quantidade de café moldo, é provido um sistema volumétrico para medir o pó produzido pelo moedor. Se a quantidade de pó de café necessária para uma dose de bebida não for obtida em um tempo de moagem pré-ajustado, isso é interpretado pela unidade central da máquina como uma falta de grãos de café no recipiente. A máquina para e o usuário tem de preencher o recipiente com novos graos de café, iniciando outra vez a máquina. À medida que a unidade central identifica qual é o volume de café moído, neste caso é possível realizar uma segunda operação de moagem para obter o volume de café moído necessário para obter o copo de café.
Esse sistema tem dois inconvenientes. Primeiro, é necessário adotar um sistema para medir a quantidade de café moído, o que aumenta consideravelmente os custos e o tamanho da máquina. Segundo, o medidor volumétrico é sujeito a falhas e, desse modo, representa um elemento crítico na operação da máquina. Além disso, quando os grãos de café acabam durante a fase de moagem, a máquina para e o usuário tem de preencher outra vez o recipiente, quando, ao contrário, seria esperado poder obter rapidamente um copo da bebida. Isto torna o uso da máquina não muito confortável. A fim de evitar a parada da máquina durante o ciclo de moagem e de preparação, o usuário deve sempre controlar o nível de grãos de café no recipiente
3/15 antes de ligar a máquina.
Nas máquinas mais modernas, a medição volumétrica do café foi eliminada e a medida é realizada com base nas voltas que o moedor dá para produzir a quantidade desejada de café moído, supondo que entre as voltas e a quantidade de café moído há uma relação biunívoca, uma suposição suficientemente precisa dos objetivos requeridos. No entanto, desse modo, quando o recipiente de grãos de café esvazia durante a moagem de uma carga de café antes de o moedor realizar as voltas que correspondem à dose de café a ser moída, o moedor continua a girar sem café, portanto sem produzir o pó, e a máquina para após um certo período de tempo. Em outros casos, a parada é realizada como uma função de um sinal indicativo do fato de que o moedor está funcionando descarregado. Em cada caso, quando o moedor para, a unidade central não pode reconhecer a quantidade de café já moída e, portanto, não pode saber quanto café ainda deve ser moído depois de o usuário preencher outra vez o recipiente com os grãos.
Portanto, quando o recipiente de grãos de café é preenchido outra vez e a máquina é ligada outra vez, a unidade de controle torna necessário descarregar completamente o pó de café produzido no ciclo de moagem parcial, que permaneceu incompleto na fase que precede a parada, e todo o ciclo tem de ser iniciado outra vez. Isto envolve o claro inconveniente de desperdiçar uma dose parcial de café para cada interrupção devido ao término dos grãos no recipiente.
A fim de detectar a ausência de grãos no recipiente, sistemas de vários tipos foram estudados, com base, por exemplo, na medição de um parametro eletrico do motor que aciona o moedor (Wo-A-2008/001403) , que é um sistema baseado na medição das vibrações (US-A-2006/0222736).
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Sistemas do tipo ótico também foram estudados, medindo a presença de uma quantidade adequada de grãos de café no recipiente. Esses dispositivos de medição têm pelo menos uma barreira óptica com um emissor e um transmissor configurados de modo que o feixe óptico intersecta o volume do recipiente de grãos. Quando a quantidade de grãos cai abaixo do nível da barreira óptica, o detector óptico emite um sinal de alarme que comunica ao usuário a necessidade de restaurar o nível de grãos no recipiente antes que ele esteja completamente vazio.
Esses sistemas ópticos têm inconvenientes consideráveis devido ao fato de que o ambiente em que eles funcionam envolve o depósito de pós ou restos de café que impedem que as fotocélulas utilizadas ou. os sensores ópticos operem corretamente. Além disso, o sistema é particularmente caro porque requer dois componentes a ser aplicados no recipiente (um emissor e um receptor). Além disso, é necessário configurar os sensores dentro das paredes do recipiente ou fabricar as paredes do recipiente com material transparente que, no entanto, pode ficar sujo ou se desgastar até impedir os sensores de operar corretamente. Além disso, como se sabe, os grãos de café podem ter dificuldades de deslizar dentro do recipiente e formar barras ou blocos de grãos que ainda permanecem temporariamente. Se isso acontecer sob uma condição de pouca quantidade de café contida no recipiente e travamento do grão ao longo do trajeto do emissor ao receptor, o dispositivo não opera e não emite o sinal de falta de café, mesmo quando a quantidade de café no recipiente é insuficiente para preparar uma dose da bebida.
O documento WO-A-2007/000195 descreve uma máquina de café automática que compreende um reservatório de água e um reservatório de grãos de café. Os graos de café sao fornecidos a um moedor de café subjacente que produz o pó de
5/15 café com o qual a bebida é produzida. Doses predeterminadas de pó de café são carregadas na câmara de preparação para cada ciclo de preparação. Um sensor capacitivo é associado ao reservatório de grãos de café, e o sensor deve ser útil para sinalizar ao usuário a presença de grãos de café e, consequentemente, a falta de graos, mas nao pode fornecer uma informação útil para manipular mais corretamente o conteúdo do reservatório de grãos de café.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO
De acordo com um aspecto, a invenção propõe implementar uma máquina de café do tipo mencionado acima, que supera completa ou parcialmente um ou mais dos inconvenientes das máquinas conhecidas.
De acordo com uma realização, a maquina de acordo com a invenção propicia o uso de um tipo diferente de detector ou de sensor para sinalizar, através da interface do usuário, a necessidade de restituir a quantidade de café no recipiente.
Em uma realização prática, o sensor é um sensor do tipo de capacidade que permite emitir um sinal em função da quantidade de café no recipiente. De preferência, o sensor e a unidade de controle da máquina sao implementados, configurados e programados para fornecer ao usuário a informação sobre a falta de café no recipiente, para alertar o usuário de modo que ele/ela execute a açao de restituir o nível adequado de café no recipiente. Esta informação é fornecida vantajosamente quando no recipiente ainda há uma quantidade de café suficiente para preparar pelo menos uma quantidade predeterminada da bebida, por exemplo, para fornecer um copo ou dois copos ou ainda mais copos de cafe. Ao contrário de outras máquinas conhecidas que utilizam sensores de capacidade, dessa maneira o sensor nao se limita a alertar o usuário de que o recipiente está vazio, uma
6/15 circunstância que ele/ela pode verificar de qualquer outra maneira apropriada e, portanto, não é necessário adotar um sensor apropriado. Pelo contrário, o sensor capacitivo é implementado e utilizado de uma maneira inovadora: permite que o usuário saiba que é necessário restituir o nível certo de café (em grãos ou em pó) no recipiente, mas tal informação é fornecida antes de acabar o café no recipiente, de modo que o usuário possa, no entanto, realizar pelo menos um ciclo de fornecimento. Dessa maneira os inconvenientes descritos acima das máquinas mais modernas são evitados. Em particular, podese evitar que o usuário perceba a falta de café no recipiente somente quando o recipiente está completamente vazio e no caso de um ciclo de fornecimento de café falhar devido à falta do produto.
A seguir, a máquina de café será indicada normalmente como aquela em que o café é inserido em graos e moído por um moedor, pois este tipo de máquina é mais difundido do que outras em que o pó moído é inserido diretamente, e nessas máquinas e mais forte a necessidade de detectar de maneira oportuna e confiável o término dos grãos de café a fim de intervir no momento certo e fazer a restituição da quantidade necessária de café no recipiente. No entanto, deve ser compreendido que pelo menos algumas das vantagens da invenção podem ser exploradas mesmo quando a máquina precisa ser carregada com pó de café moído.
Em resumo, pelo menos um sensor capacitivo pode ser associado ao recipiente de grãos de café em uma posição de modo que o sensor possa fornecer pelo menos um sinal da presença/ausência de café nessa posição, que corresponde a um limite, abaixo do qual ainda há uma quantidade adequada de café para produzir, por exemplo, um, dois ou mais copos de café, mas uma vez atingido este limite, é necessário sinalizar ao usuário a possibilidade ou a necessidade de
7/15 preencher outra vez o recipiente com grãos para evitar que em um dos ciclos subsequentes a máquina pare.
A interface pode fornecer informações sobre a quantidade de grãos de café no recipiente em função do sinal do sensor. Este sinal pode ser do tipo ótico, por exemplo, pode ser apresentada uma mensagem em um mostrador, ou uma luz que sinaliza através de um ou mais diodos emissores de luz (LEDs). A possibilidade de fornecer um sinal do tipo acústico não é excluída, por exemplo, com um dispositivo sonoro ou mesmo com um sintetizador de voz que comunica ao usuário a necessidade de carregar o recipiente de café.
Em algumas realizações, o sensor pode prover pelo menos uma tira eletricamente condutora colocada na superfície externa do recipiente, que atinge um comprimento adequado na direção que corresponde à direção ao longo da qual o nível de grãos de café dentro do recipiente diminui. Dessa maneira é possível obter um sinal analógico ou digital que forneça não somente um alarme quando o café cai abaixo de um limite mínimo ou nível mínimo abaixo do qual é necessário restaurar a quantidade de café no recipiente, mas mesmo uma indicação sobre o nível de café realmente presente. Praticamente, dessa maneira é possível indicar ao usuário, através da interface, a quantidade de café residual, de modo que o usuário tenha uma informação mais detalhada sobre o nível real de café no recipiente. Ele/ela pode perceber então a quantidade de café, mesmo quando ela está bem acima do nível além do qual a máquina tem de ser preenchida outra vez. Isto pode ser particularmente útil, por exemplo, para permitir que o usuário programe a compra de um novo pacote de café.
Resultados análogos podem ser obtidos utilizando uma pluralidade de sensores configurados em sequência, cada um com uma tira de tamanhos menores, para uma detecção local ou pontual do nível de café por meio da medição local da
8/15 capacidade da tira. Cada um desses sensores, então, irá fornecer geralmente um sinal de presença/falta de café. A combinação de vários sinais fornece a informação distinta sobre o nível real de café no recipiente e não somente um sinal de alarme quando este nível cai abaixo de um valor limite.
Geralmente, a medição e, portanto, o sinal gerado pelo sensor, baseiam-se no fato de que a capacidade da(s) tira(s) ou de outros elementos de medição varia, dependendo 10 da presença ou da falta de café imediatamente perto do elemento de medição. Portanto, ao utilizar elementos de medição com formatos apropriados e/ou número e posição variáveis é possível fornecer ao usuário vários tipos de informação.
Em algumas realizações, pode ser notado que um gráfico ou diagrama de barras são representados na interface, sendo que cada barra corresponde a um dos sensores configurados em sequência. Ao ligar/desligar cada barra de luz no mostrador ou em outra interface o usuário terá uma 20 ideia imediata e intuitiva da quantidade de café existente no recipiente. Em vez de um diagrama de barras em um mostrador, é possível utilizar uma série de LEDs ou de outros indicadores de luz.
De acordo com algumas realizações, o sensor ou 25 sensores podem ser do tipo diferencial, isto é, eles podem ter duas tiras ou outros elementos de medição mais ou menos estendidos, fabricados com material eletricamente condutor, por exemplo, cobre ou similar, e configurados para gerar dois sinais, e a diferença entre eles permite obter uma recusa dos 30 sinais de modo comum, causados por fatores espúrios. Isto é particularmente útil para evitar, por exemplo, que o sinal seja influenciado por uma variação de umidade, por um deslocamento térmico, pelo envelhecimento dos componentes do
9/15 circuito sensor ou por outros fatores.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A invenção será mais bem compreendida com a descrição e com os desenhos anexos, que mostram uma realização prática não limitadora da invenção. Em particular, nos desenhos:
A Figura 1 mostra uma representação esquemática dos componentes principais de uma máquina de café automática à qual um sensor capacitivo é aplicado, para a detecção da quantidade de grãos de café.
A Figura 2 mostra uma representação esquemática de um sensor com uma tira estendida que provê um sinal análogo representativo do nível de grãos de café no recipiente.
A Figura 3 mostra uma seção local parcial de um recipiente ao qual o sensor da Figura 2 é aplicado.
A Figura 4 mostra uma ampliação do detalhe indicado com ο IV na Figura 3.
As Figuras 5 e 6 mostram representações esquemáticas de outras realizações do sensor.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
Na Figura 1, os componentes principais de uma máquina de café automática, à qual a presente invenção pode ser aplicada, são representados sob a forma de blocos funcionais. A representação dos diversos blocos é esquemática, pois eles são conhecidos pelo técnico no assunto. A representação da Figura 1 significa exclusivamente um exemplo, pois a invenção pode ser implementada em máquinas de vários tipos, mesmo, por exemplo, sem a unidade de moagem, tal como indicado acima.
Em referência à Figura 1, a máquina, designada no geral como 1, inclui uma unidade de preparação 3, à qual, por meio de uma tubulação 5, a água quente sob pressão é fornecida. A água é recolhida de um reservatório 7 através
10/15 uma bomba 9 que faz com que a água seja recolhida do reservatório 7 para fluir através de um depósito de água quente 11. Isto é representado como um depósito de água quente com aquecimento instantâneo, isto é, em que a água fria bombeada da bomba 9 é aquecida durante a passagem pelo depósito de água quente. Portanto, o depósito de água quente 11 também pode ser de outro tipo, por exemplo, um depósito de água quente de acumulação.
Em outras realizações não mostradas, mais do que um depósito de água quente e/ou mais do que uma unidade de preparação podem ser providos, por exemplo, para preparação de café de tipos diferentes, ou mesmo para a preparação de diferentes bebidas de café. Em algumas realizações, reservatórios de substancias liofilizadas ou concentradas podem ser providos para abastecer um ou mais misturadores associados ou combinados com a unidade de preparação 3 para a produção de café, como em geral conhecido técnicos no assunto.
No diagrama da Figura 1, um recipiente de café é indicado como 13, o qual, nesta realização exemplificadora, é apropriado para receber os grãos de café. O reservatório 13 tem uma saída inferior 15 através da qual os grãos de café são providos a um moedor 17. O moedor pode incluir, de uma maneira conhecida, duas máquinas de moagem, aqui designadas esquematicamente como 19A e 19B, e pelo menos uma delas pode ter sua rotação controlada, por exemplo, por meio de um motor 21.
Os grãos de café que são providos do reservatório 13 ao moedor 17 são moídos e o pó de café é fornecido através de um duto 23 para a câmara de preparação (não mostrada) contida na unidade de preparação 3. Esta última pode ser uma unidade de preparação de qualquer tipo, e aqui é representada esquematicamente como um bloco genérico, que tem uma saída 25
11/15 através da qual a bebida à base de café é fornecida, obtido ao fazer com que a câmara de preparação, em que o café moldo foi comprimido, seja atravessada pela água quente sob pressão fornecida através da tubulação 5. A pressão da água pode ser controlada e modificada de acordo com o tipo de bebida que o usuário pode obter.
À parte da pressão de preparação, em algumas realizações outros parâmetros podem ser ajustados, tais como, por exemplo, a quantidade de café moldo para cada dose, a temperatura da água, a maior ou menor finura do pó de café e assim por diante.
As várias funções podem ser controladas através uma unidade central de controle eletrônico corretamente programável, designada esquematicamente como 27. A unidade de controle 27 pode compreender um microprocessador ou outra lógica programável.
Tal como mostrado esquematicamente na Figura 1, em algumas realizações a unidade central de controle 27 é conectada à unidade de preparaçao 3, ao depósito de água quente 11, à bomba 9, ao moedor 17 e ao seu motor, no caso ao reservatório de água 7 e a um sensor capacitivo 31 associado ao recipiente 13 de café. A unidade central 27 comunica-se com a parte externa através uma interface designada esquemática e geralmente por 33. Ela pode ter um mostrador 33A e um ou mais elementos, componentes ou dispositivos, designados esquematicamente por 33B, tais como, por exemplo, um LED, botões, chaves ou outros elementos com os quais o usuário pode ajustar as funções ou os controles, isto é, com os quais a informação sobre as condiçoes de operaçao da máquina ou outros podem ser fornecidos.
A natureza e a configuração da interface 33 podem ser qualquer uma e nao sao particularmente importantes. O importante é que a unidade central 27, através da interface
12/15 ou de outro componente ou elemento de comunicação apropriado, possa fornecer ao usuário pelo menos um sinal indicativo da quantidade de café dentro do recipiente 13. Este elemento de comunicação pode ser inserido na interface 33 ou também pode ser constituído por uma interface adicional separada pela interface principal da máquina, sendo que, sob a interface, qualquer dispositivo, sistema, componente ou elemento tem significado, e podem fornecer informação inteligível ao usuário sob a forma de luz, som, sinal sonoro ou outro.
Na realização mais fácil da máquina, o sensor capacitivo 3 pode ser constituído por um sensor pontual ou local, isto é, que compreende uma única tira ou outro elemento de medição eletricamente condutor, mesmo com um tamanho de superfície pequeno, posicionado no topo do recipiente 13 e correspondendo ao nível abaixo do qual é considerado necessário preencher outra vez o recipiente de café 13 para evitar que a máquina e em particular o moedor 17 funcionem descarregados. O nível em que tal tipo de sensor simplificado pode ser posicionado será tal que o volume de grãos de café abaixo do nível sinalizado por este sensor ainda seja suficiente para preparar, por exemplo, pelo menos um pequeno copo de café. Dessa maneira, o usuário pode obter um sinal útil com base no qual ele/ela constata a necessidade de preencher outra vez o recipiente 13 com café, pois a quantidade que sobrou de café é insuficiente. Além disso, este sinal é fornecido quando a máquina ainda pode terminar o ciclo de preparação em andamento, e no caso um ou mais ciclos subsequentes, evitando desse modo os inconvenientes descritos acima.
Em realizações mais avançadas, o(s) sensor(es) capacitivo(s) associado(s) ao recipiente 13 permite(m) fornecer um sinal mais processado que, além de indicar a
13/15 necessidade de preencher outra vez do recipiente 13 quando o café cai abaixo de um nível mínimo, também pode fornecer uma indicação sobre a quantidade real de café contida no próprio recipiente. As Figuras 2, 3 e 4 mostram o possível formato de um sensor análogo capaz de fornecer informação desse tipo. Na Figura 3 o reservatório 13 é mostrado parcialmente seccionado com uma parede 13A e, fora da mesma, um sensor, inteiramente designado por 31, é aplicado. A parede 13A do recipiente 13, neste caso, é feita de um material não condutor eletricamente para permitir uma detecção capacitiva da quantidade de café na mesma, configurando o sensor do lado de fora. A aplicação do sensor 31 fora do recipiente é preferida, embora a possibilidade de inserir o sensor dentro do próprio recipiente não seja excluída. Alem disso, a ultima solução faz com que o sensor fique sujeito a sujeira ou danos devido à passagem contínua de graos de café na superfície da mesma. Em outras realizações, o sensor pode ser incorporado no material que forma a parede do recipiente 13.
O sensor 31 tem um elemento laminar de suporte 31A feito, por exemplo, de vetronite ou outro material isolante, e nas duas faces opostas do mesmo sao aplicadas duas tiras condutoras eletricamente 31B e 31C. Elas podem ser implementadas por meio de uma técnica usual para produzir circuitos impressos. Como pode ser visto na Figura 2, cada tira (na Figura 2 está sendo mostrada somente a tira 31C, mas a tira oposta tem um desenvolvimento substancialmente igual) tem uma forma alongada em uma direção que corresponde à direção F (Figura 3), e ao longo da mesma a massa de grãos de café se move gradualmente à medida que são fornecidos ao moedor subjacente 17. Em resumo, então, cada tira 31B, 31C tem um desenvolvimento longitudinal na direção do abaixamento do nível de grãos dentro do recipiente 13. Dessa maneira, a capacidade elétrica de cada tira e, em particular da tira
14/15
IB, voltada para a parede 13A do recipiente 13, varia gradualmente à medida que o nível L (Figura 3) dos grãos de café no recipiente 13 abaixa, circunstância que permite, por meio do sensor 31, gerar uma função de sinal análoga da altura em que o nível L de café está e, portanto, da quantidade realmente presente no recipiente 13.
Um circuito 31D é montado na tira 31A, conectada eletricamente às tiras condutoras 31B e 31C. O circuito 31D é de um tipo conhecido e constitui, junto com as tiras 31B e 31C (formando os elementos sensíveis), o sensor capacitivo real.
A massa de grãos de café tem um efeito maior sobre a capacidade da tira 31B voltada para a parede 31B e um efeito menor ou insignificante sobre a capacida.de da tira 31A voltada para o local oposto. Isto permite obter um sinal diferencial dos distúrbios de modo comuns, isto é, as variações na capacidade das tiras que não dependem do nível de café dentro do recipiente 13, por exemplo, as variações devidas à presença de umidade ou à proximidade de corpos que podem alterar a capacidade das duas tiras.
O circuito 31D é conectado à unidade de controle 27 que, com base no sinal diferencial obtido pelo circuito 31D, digitalizado corretamente, fornece ao usuário uma indicação sobre o nível real de café no reservatório 13 e, no caso, um alarme quando este nível cai abaixo de um limite, por exemplo, o representado por uma linha de traço-ponto S na Figura 3.
A Figura 5 mostra esquematicamente um sensor análogo àquele da Figura 4, sendo que, no entanto, são providos dois pares de tiras iguais entre si, e somente duas delas são visíveis na Figura. Cada par de tiras, designado por 31X e 31Y, é conectado ao circuito de detecção 31D e tem um formato triangular alongado. Os dois triângulos sao
15/15 configurados em posições invertidas para cobrir uma superfície substancialmente retangular. Dessa maneira, o efeito do nível de café sobre a capacidade dos dois pares de tiras varia de maneira diferente para um par e para o outro, de modo que o sensor pode fornecer um sinal mais forte.
Na Figura 5 é mostrada uma realização adicional, sendo que, em vez de um único sensor 31N, são utilizados os sensores designados por 31(1), 31(2), 31(3)... 31 (n) . Cada um dos sensores compreende um par de tiras 31B/31C e um circuito 31D conectado eletricamente às duas tiras. Elas podem ter, tal como mostrado na Figura 6, um desenvolvimento muito menor do que aquele das tiras 31B e 31C da Figura 2. Esses sensores são configurados em sequência ao longo da direção F do abaixamento do nível de café no recipiente 13, de modo que cada um pode fornecer um sinal de presença/falta de café, e a combinação desses sinais fornece uma indicaçao do nível real (je café no recipiente. Em resumo, e uma solução digital para obter uma informação similar àquela obtida de maneira análoga com a configuração da Figura 5, isto é, das Figuras 2, 3 e 4. Os sensores da Figura 6 e os sensores da Figura 5 podem ser aplicados no recipiente 13 em uma configuração análoga à representada na Figura 3.
Deve ser compreendido que os desenhos mostram somente uma exemplificaçao dada como demonstração prática da invenção, que pode. variar nas realizações e nos configurações, que ainda permanecem dentro do conceito sobre o qual se baseia a invenção. A possível presença de números de referência nas reivindicações anexas visa facilitar a leitura das reivindicações no que se refere à descrição e aos desenhos, e não limitam o âmbito de proteção representado pelas reivindicações.

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. CAFETEIRA AUTOMÁTICA, a qual compreende: uma unidade de preparação (3); um suprimento de água para um depósito de água quente (11) para produção de água quente a fim de abastecer a dita unidade de preparação (3); um recipiente de café (13); uma unidade de controle eletrônico (27); uma interface do usuário (33); em que pelo menos um sensor capacitivo (31) é associado ao dito recipiente de café (13) para detectar a quantidade de café no dito recipiente (13), conectado à dita unidade de controle eletrônico (27); e em que a dita unidade de controle eletrônico (27) é programada para fornecer a um usuário, através da dita interface (33), pelo menos uma informação a respeito da quantidade de café no dito recipiente (13); a qual é caracterizada por pelo menos um dito sensor capacitivo (31) compreender pelo menos uma tira eletricamente condutora (31B, 31C) em interface (33) com o dito recipiente (13) para fornecer pelo menos um sinal quando a quantidade de café no dito recipiente (13) estiver abaixo de um valor limite.
  2. 2. CAFETEIRA AUTOMÁTICA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo dito recipiente (13) ser um recipiente (13) para grãos de café, e que é provido um moedor (17) para moer os ditos grãos de café e para produzir café moído para a dita unidade de preparação (3), e pelo menos um dito sensor capacitivo (31) é implementado e configurado para fornecer pelo menos uma informação a respeito da quantidade de grãos de café no dito recipiente (13).
    3. CAFETEIRA AUTOMÁTICA, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pela dita unidade de controle eletrônico (27) ser programada para fornecer um sinal através da dita interface do usuár io (33) quando a quantidade de café no dito recipiente (13) estiver abaixo do
    Petição 870190077121, de 09/08/2019, pág. 5/9
    2/3 dito valor limite.
    4. CAFETEIRA AUTOMÁTICA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo dito sensor capacitivo (31) ser configurado e implementado para fornecer um sinal variável em função da quantidade de café no dito recipiente (13), e a unidade de controle eletrônico (27) é programada para fornecer, através da dita interface do usuário (33) e em função do dito sinal, uma informação variável de uma maneira contínua ou discreta e indicativa da quantidade variável de café no dito recipiente (13).
    5. CAFETEIRA AUTOMÁTICA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por pelo menos um dito sensor capacitivo (31) compreender uma pluralidade de tiras eletricamente condutoras (31B, 31C) configuradas em sequência ao longo de uma direção de abaixamento do nível de café no dito recipiente (13).
    6. CAFETEIRA AUTOMÁTICA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por pelo menos um dito sensor capacitivo (31) compreender pelo menos uma tira eletricamente condutora (31B, 31C) que se estende ao longo de uma direção de abaixamento do nível de café no dito recipiente (13).
    7. CAFETEIRA AUTOMÁTICA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por pelo menos um dito sensor capacitivo (31) compreender um circuito para eliminar ou reduzir os distúrbios de sinal causados por fatores espúrios.
    8. CAFETEIRA AUTOMÁTICA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por pelo menos um dito sensor capacitivo (31) compreender pelo menos dois elementos de medição e um circuito para subtrair os dois sinais fornecidos pelos ditos dois elementos de medição a fim de eliminar distúrbios de modo comuns, e os dois elementos de
    Petição 870190077121, de 09/08/2019, pág. 6/9
  3. 3/3 medição são configurados em distâncias diferentes do volume interno do recipiente (13), de modo que o sinal obtido pela subtração dos sinais dos ditos dois elementos de medição esteja em função da quantidade de café no recipiente (13).
  4. 5 9. CAFETEIRA AUTOMÁTICA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por pelo menos um dito sensor ser posicionado fora da parede (13A) do recipiente (13), e a dita parede (13A) é feita pelo menos parcialmente de um material não condutor eletricamente.
  5. 10 10. CAFETEIRA AUTOMÁTICA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada por pelo menos um dito sensor compreender duas placas ou tiras (31B, 31C) que formam os elementos de medição conectadas a um circuito de medição e espaçadas mutuamente uma da outra por um elemento
  6. 15 não condutor eletricamente, e o sensor é montado com os dois elementos de medição em distâncias diferentes com respeito à parede (13A) do recipiente (13) .
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