BRPI1004592A2

BRPI1004592A2 - prendedor para dispositivo fixador ortopÉdico externo

Info

Publication number: BRPI1004592A2
Application number: BRPI1004592-9A
Authority: BR
Inventors: Daniele Venturini; Mara Bagnasco
Original assignee: Orthofix Srl
Priority date: 2009-11-06
Filing date: 2010-11-03
Publication date: 2013-02-26
Also published as: HK1155630A1; MX2010012211A; EP2319436B1; AU2010241221A1; BRPI1004592B1; BRPI1004592B8; KR20110050392A; AR081307A1; US20110112533A1; IL209002A0; CA2719980C; AU2010241221B2; EP2319436A1; ES2414532T3; CA2719980A1; JP5654320B2; CO6290085A1; JP2011098201A; IL209002A

Abstract

PRENDEDOR PARA DISPOSITIVO FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO. A presente invenção refere-se à um prendedor (1; 1';1'') para fixador externo ortopédico 100, prático e seguro para uso, compreende: uma primeira peça de fixação 2, provida com um par de braços, respectivamente interno 22 e externo 21 definindo um com o outro um invólucro lateral 20 com seção com formato de C para alojar uma primeira barra de conexão 101 e compreendendo uma garra móvel 5 articulada no seu braço externo 21; uma segunda peça de fixação (3; 3';3'') para permitir a conexão do prendedor (1; 1'; 1") a um segundo componente 102; 102' do fixador externo ortopédico 100; um elemento retesador 4, pelo menos parcialmente roscado, que atravessa e conecta a primeira e a segunda peça de fixação (2, 3; 3'; 3'') ao longo de um eixo de rotação (x) e ao qual a garra móvel 5 é submetida, o retesamento do elemento retesador 4 trazendo o prendedor de uma configuração afrouxada, em que as duas peças de fixação 2, 3; 3';3'' são reciprocamente giráveis em torno do eixo de rotação (x), para uma configuração retesada, em que a orientação relativa das peças de fixação 2, 3; 3'; 3'' é bloqueada, causando uma pressão da garra móvel 5 na primeira barra de conexão 101 na direção do braço interno 22, realizando portanto uma ação de restrição da primeira barra de conexão 101 no invólucro lateral 20.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção "PRENDEDOR PARA DISPOSITIVO FIXADOR ORTOPÉDICO EXTERNO" Campo de Aplicação

A presente invenção refere-se a um prendedor para aplicações ortopédicas, mais particularmente, a um prendedor pretendido para ligar, especialmente

temporariamente, os elementos componentes de um sistema de fixação externa.

Mais particularmente, a invenção refere-se a um prendedor para um fixador externo ortopédico compreendendo: -uma primeira peça de fixação, provida com dois braços, respectivamente, externo e interno, em relação à estrutura total do prendedor, definindo um com o outro um invólucro lateral com seção em formato de C apropriado para alojar uma primeira barra de conexão do fixador externo ortopédico;

-uma segunda peça de fixação projetada para permitir a conexão do prendedor a um segundo componente do fixador externo ortopédico, que não seja a primeira barra de conexão;

-um elemento retesador, pelo menos parcialmente roscado, que atravessa e conecta as primeira e segunda peças de fixação ao longo de um eixo de rotação transversal à extensão dos braços externo e interno; o retesamento do dito elemento retesador trazendo o prendedor de uma configuração afrouxada, no qual as duas peças de fixação são reciprocamente giráveis em torno de um eixo de rotação, para uma configuração retesada , na qual a orientação relativa das peças de fixação é bloqueada. Técnica Anterior

Em ortopedia, as técnicas de fixação externa para a osteosintese de segmentos ósseos são regularmente usadas. Estas técnicas destinam-se à aplicação cirúrgica de um exoesqueleto rígido, na sua forma mais simples composta de um jogo de barras articuladas uma com a outra por meio de prendedores especiais, associadas por meio de parafusos ou fios endósseos à estrutura óssea do paciente. Todo o sistema mecânico adotado leva o nome de fixador externo.

A diversidade de necessidades terapêuticas no meio

médico de hoje tem contribuído para a diferenciação de vários tipos de fixadores, cada qual tendo características técnicas e morfológicas apropriadas para o uso para o qual é pretendido. Assim, para certas aplicações, os chamados fixadores rápidos, a maioria traumatológica e de uma natureza urgente, têm sido desenvolvidos, tais fixadores sendo caracterizados por simplicidade e retesamento rápido.

Os fixadores rápidos compreendem barras estruturais conectadas aos prendedores de vários tipos. Os prendedores de barra-barra são conhecidos, por exemplo, os que são pretendidos para conectar as barras uma na outra nos pontos de articulação da estrutura; os prendedores de barra- parafuso são projetados para associar as barras com parafusos não perfuradores ancorados no osso do paciente. Os prendedores de barra-fio, projetados para restringir barras e fios são também conhecidos.

Todos estes prendedores são elementos com um desenho particularmente crítico, tendo que reconciliar as necessidades que se opõem de fácil uso e estabilidade do retesamento.

Alguns dos prendedores do tipo descrito e apresentados na técnica anterior compreendem duas peças de fixação ou módulos, ambos providos com um par de braços definindo um invólucro em formato de C e elasticamente deformável no seu ponto de junção. Graças à junta elástica, uma barra de conexão (ou então um parafuso ou fio ósseo) do fixador pode ser inserida por pressão entre os braços de cada peça de fixação. As duas peças de fixação são também atravessadas por furos para um parafuso de retesar, tais furos atravessando os braços ortogonalmente em uma posição intermediária entre a junta e o invólucro da barra ou parafuso. Na configuração montada do prendedor, as ditas peças de fixação são ajustadas uma no topo da outra e feitas integrais por meio do parafuso de retesamento que é inserido nos ditos furos de união, engatando por aparafusamento em uma porção roscada final do furo da segunda peça de fixação. Antes de retesar o parafuso, as duas peças de fixação estão uma no topo da outra em uma configuração afrouxada e livre para girar em torno de um eixo de rotação dando ao prendedor uma configuração em C dupla com relativa orientação que pode ajustar nos planos angularmente deslocados um em relação ao outro.

Consequentemente, o retesamento provido do parafuso permite tanto a fixação da posição relativa dos dois módulos em formato de C e retesamento deste módulos em torno da barra (ou parafuso ou fio ou arame ósseo, de acordo com as alternativas acima mencionadas), apropriadamente prevenindo o deslizamento e a rotação axial.

Os prendedores do tipo acima descrito são relatados por exemplo nas Publicações de Patente Norte Americanas 2008/0065068 e 2009/0088751.

0 prendedor do tipo acima descrito, embora realizando satisfatoriamente a função para o qual é projetada, todavia possui uma desvantagem ligada à transmissão desvantajosa da força de retesamento do parasfuso ao elemento bloqueado, isto é, à barra (ou parafuso ou fio ósseo) . Esta transmissão ocorre na verdade por meio de uma alavanca de terceira classe feita de braço externa que se apoia em um fúlcro na junta elástica previamente definida. Isto resulta em uma desmultiplicação da força transferida para o elemento e, em uma análise final, na necessidade para o cirurgião de aplicar um alto torque ao parafuso de retesamento a fim de assegurar o retesamento satisfatório da estrutura.

Por outro lado, um prendedor tem sido proposto no

pedido de Patente WO 03/068082 que é estruturado em tal modo a evitar a desvantagem acima descrita.

Este prendedor utiliza, como elementos de retenção para duas barras de conexão a serem bloqueadas, uma porca e uma arruela, transladando dentro dos sulcos apropriadamente configurados das peças de fixação e diretamente restringidos a um parafuso de retesamento do tipo previamente descrito. Estes elementos de restrição são providos com uma projeção da extremidade pretendida, seguinte ao retesamento do parafuso apropriado,para engate nas barras, restringindo- as nos seus envoltórios.

Também a Patente Norte Americana 2006/0177263 relata um prendedor apresentando uma construção similar.

Vantajosamente, portanto, neste caso, a carga de retesamento do parafuso é transmitida diretamente, sem a adoção de uma alavanca desvantajosa.

0 prendedor aqui descrito, todavia, tem outras desvantagens em relação à técnica anterior.

Em primeiro lugar é formado de tanto quanto cinco elementos separados: as duas peças de fixação, o parafuso de retesar e os elementos de restringir . Esta estrutura causa possíveis dificuldades para o usuário final quando a porca e os elementos de arruela, de dimensões limitadas, podem facilmente ser perdidos, tornando o dispositivo todo inútil ou ser solto, tornando a sua re-montagem complicada.

Além do mais, a projeção da extremidade com uma função restritiva leva a distribuição localizada da carga na barra de conexão a ser bloqueada e tal distribuição localizada causa deformações na mesma barra e fraca resistência da junta em relação a possíveis esforços de fadiga .

A Publicação de Patente Norte Americana 2002/0177754 descreve um prendedor apresentando garras articuladas que são mantidas em uma posição fechada por uma mola de compressão. Todavia, tal configuração tem a desvantagem que a força de retenção na barra é relativamente baixa e não aj ustável.

Sumário da Invenção O problema técnico na base da presente invenção é

portanto aquele de fornecer um prendedor que supere todas as desvantagens relatadas acima em relação à técnica anterior.descrita.

0 problema técnico acima mencionado é solucionado por um prendedor do tipo previamente indicado e caracterizado em que a primeira peça de fixação compreende uma garra móvel articulada, ao longo de um eixo articulado perpendicular ao plano da seção em formato de C do invólucro lateral, na extremidade livre do braço externo da primeira peça de fixação e sujeita ao elemento de retesar em tal modo que um retesamento do dito elemento de retesar causa uma pressão da garra móvel na primeira barra de conexão na direção do braço interno, realizando assim uma açãó de restrição da primeira barra de conexão no invólucro lateral.

Deste modo, a seguinte vantagem é obtida: a transmissão da força de retesamento nas barras de conexão é obtida por meio da garra móvel independente.

Vantajosamente, a garra móvel tem uma superfície côncava com dentes projetados para restringir pelo contacto a primeira barra de conexão dentro do invólucro lateral, a dita superfície côncava sendo contra-moldado em relação à porção da primeira barra de conexão com a qual vem a entrar em contacto. O braço externo da primeira peça de fixação compreende duas asas laterais entre as quais a acima mencionada garra móvel é articulada.

Esta configuração do braço externo e dos elementos de garra permite uma excelente e eficiente distribuição de cargas na barra.

As características e vantagens do prendedor de acordo com a invenção serão tornadas mais claras pela descrição dada a seguir de uma de suas concretizações, dada por meio de um exemplo não limitativo com referência aos desenhos anexos.

Breve Descrição dos Desenhos

A figura 1 mostra uma vista lateral, seccional ao longo de um plano central, do prendedor para fixador externo ortopédico de acordo com a presente invenção em uma primeira configuração;

a figura 2 mostra uma vista em perspectiva do prendedor da figura 1 em uma segunda configuração;

a figura 2A mostra uma vista em perspectiva do prendedor das presente invenção em uma concretização alternativa;

a figura 3 mostra uma vista com partes destacadas do prendedor mostrado na figura 1;

a figura 4 mostra uma vista com partes destacadas de um prendedor para fixador externo ortopédico de acordo com uma primeira concretização;

a figura 5 mostra uma vista com partes destacadas de um prendedor para fixador externo ortopédico de acordo com a segunda concretização; a figura 6 mostra uma vista em perspectiva de um

fixador externo ortopédico incorporando uma pluralidade de prendedores de acordo com as concretizações das figuras 1 e 4; as., figuras 7 e 8 mostram as respectivas vistas em perspectiva de detalhes do prendedor de acordo com a invenção na sua concretização alternativa da figura 2A;

a figura 9 mostra uma vista em perspectiva do prendedor da figura 4 em uma concretização alternativa conforme a figura 2A.

Descrição Detalhada da Invenção

Com referência aos desenhos anexos, o prendedor de acordo com a invenção é indicado com números de referência 1,1' e 1" de acordo com a concretização de referência.

Este prendedor 1; 1'; 1", conforme explicado na discussão prévia na parte anterior, é estruturado para atuar como um elemento de conexão de um fixador externo ortopédico 100, mais particularmente de um fixador rápido do tipo ilustrado na figura 6.Esta função do prendedor 1,1', 1" pode também ser realizada temporariamente.

0 prendedor 1; 1"; 1" visa criar em uma maneira rápida e eficaz uma conexão rígida temporária entre a primeira barra de conexão 101 e um segundo componente 102; 102' do fixador 100, por exemplo como mostrado na figura 6. Neste caso, três diferentes concretizações da invenção são descritas em detalhe, em que o prendedor é projetado para conectar a primeira barra de conexão 101 aos segundos componentes de um diferente tipo; na primeira

concretização (prendedor de barra-barra 1), o segundo componente é uma segunda barra de conexão 102 similar a primeira; na segunda concretização (prendedor de parafuso- barra 1') é um parafuso ósseo 102'; finalmente na terceira ( prendedor de barra- fio 1"), o elemento conectado é um fio (não mostrado nos desenhos).

Para permitir o desempenho da sua função, os prendedores 1; 1'; 1" compreendem vantajosamente uma primeira-peça de fixação 2 e uma segunda peça de fixação 3; 3'; 3", apropriadamente feitas integrais por um elemento de retesamento 4.

Como pode ser visto nos desenhos anexos, as estruturas dos três prendedores são substancialmente similares e modulares, as únicas diferenças entre as mesmas relacionándo-se à segunda peça de fixação 3; 3'; 3": prossegue-se, portanto, com uma descrição completa do prendedor de barra-barra 1 e então apenas o contorno dos aspectos salientes das segundas peças de fixação 3';3" que compõem outras concretizações. Apropriadamente, os componentes do prendedores de barra-parafuso 1' e barra-fio 1", similares aqueles do prendedor de barra-barra 1 são indicados pelos mesmos números de referência.

A primeira peça de fixação 2 é provida com dois braços, que serão identificados, respectivamente, como externo 21 e interno 22 em relação à estrutura total do prendedor 1 ajustado. Os braços 21, 22 definem um com outro um invólucro lateral 20 com uma seção em formato de C apropriado para acomodar a primeira barra de conexão 101. A figura 1 também mostra claramente a porção 20a do

invólucro 20 que é descarregado no centro para assegurar o contacto próprio com os diâmetros das barras 101 tendo diferentes tolerâncias.

A segunda peça de fixação 3 do prendedor de barra- barra 1, projetado para permitir a conexão a uma segunda barra de conexão 102, tem substancialmente a mesma estrutura que a primeira peça de fixação 2, com a exceção de alguns aspectos especiais requeridos para obter a complementaridade dos dois e que serão descritos abaixo. O elemento retesador 4 atravessa e conecta a primeira

e a segunda peças de fixação 2, 3 ao longo de um eixo de rotação χ transversal à extensão dos braços 21, 22 acima mencionados. O elemento retesador 4 é configurado como um parafuso tendo uma cabeça ou extremidade proximal 40 com ressalto com perfil esférico projetado para engatar por topejamento contra a superfície com invólucro de acesso bizelado periférico a um furo plano formado na primeira peça de fixação 2 e uma ponta ou extremidade distai 41, rosqueada e engatada pelo aparafusamento dentro de um furo da segunda peça de fixação 3.

Há uma ligeira folga entre parafuso e furo. O retesamento do elemento retesador 4 traz o

prendedor de uma configuração afrouxada, em que as duas peças de fixação 2,3 são giráveis de modo reciprocante em torno do eixo de rotação χ para uma configuração retesada, em que a orientação relativa dos prendedores é bloqueada. Quando o prendedor 1 está na configuração afrouxada,

é então possível para o cirurgião orientar as duas peças de fixação na posição requerida. Neste aspecto, compara-se a figura 1, que mostra as duas peças de fixação em uma posição alinhada, com a figura 2, em que as duas peças de fixação são ajustadas em um ângulo reto.

Como pode ser visto na seção da figura 1, o braço externo 21 e o braço interno 22 da primeira peça de fixação 2 são formados em tal modo a definir um estreitamento do invólucro em formato de C lateral 20 nas suas extremidades livres, enquanto eles são unidos um ao outro por uma ponte elástica 24 nas extremidades opostas, de modo a permitir uma inserção sob pressão, através do dito estreitamento, da primeira barra de conexão 101 no invólucro lateral 20.

0 braço interno 22 compreende uma porção central 26 atravessada por um plano através do furo em que o elemento retesador 4 é inserido. Desta porção central 26, uma porção em cantilever 27 inicias-se em uma direção que contribui para definir o invólucro lateral 20; a ponte elástica 24 acima mencionada ao invés, inicia-se a partir da direção oposta.

A primeira peça de fixação 2 compreende também uma garra móvel 5, articulada, ao longo de um eixo de articulação y perpendicular ao plano da seção em formato de C do invólucro lateral 20, na extremidade livre do braço externo 21 da mesma peça de fixação.

Este braço externo 21 compreende duas asas laterais 23 que se estendem paralelas, formando uma forquilha que constitui pelo menos a parte da extremidade porém de preferência a extensão toda do mesmo braço; articulada entre as duas asas laterais 23, por exemplo, por meio de um pino 25 que atravessa os furos especiais nos elementos associados, está a garra móvel 5. A garra móvel 5 é,portanto, submetida, de acordo com

uma das modalidades especificadas abaixo na descrição, ao elemento retesador 4 previamente introduzido, em tal modo que o retesamento deste elemento causa uma pressão da garra móvel 5 na primeira barra de conexão 101 na direção do braço 21, portanto realizando uma ação de restrição da primeira barra de conexão 101 no invólucro lateral 20.

A garra móvel 5 ressoa em parte a estrutura do braço interno que se opõe a mesma. Entrementes, compreende-se em adição à porção de articulação da extremidade 52, uma porção de segurar 53 que fica oposta em um modo substancialmente simétrico à porção em cantilever 27 do braço interno 22 e uma porção perfurada 54 que corresponde à porção central 26 do dito braço. Esta porção perfurada 54 é provida com um furo 55 para a introdução do elemento retesador 4, cujo eixo é ortogonal tanto à extensão longitudinal da garra 5 quanto ao eixo de articulação y e substancialmente alinhado com o eixo do furo da porção central 26 mencionada. Atenção especial deverá ser voltada ao formato da porção em cantilever 27 do braço interno 22 e aquele da porção de segurar oposta 53 da garra móvel 5. As superfícies interna destas partes, na verdade, definem o formato em C do invólucro lateral 20 da primeira peça de fixação 2. A fim de permitir uma área de contacto estendido com a primeira barra de conexão 101, as porções mencionadas assim têm superfícies côncavas, contra-moldadas em relação às porções da barra de conexão 101 com a qual elas entram em contacto.

Mais particularmente, a superfície côncava 50 da garra móvel 5, projetada para restringir pelo contacto a primeira barra de conexão 101 dentro do invólucro lateral 20, segue uma tendência cilíndrica, definindo um arco em círculo subtendido por um ângulo de preferência ligeiramente maior do que 90° e em qualquer caso entre 90° e 180°.

Além do mais, a superfície côncava 50 da garra móvel possui entalhes 51, de preferência transversais e paralelos ao eixo de articulação y, projetados para melhorar o pegador da mesma garra 5 na primeira barra de conexão 101.

Em uma concretização preferida, ilustrada por exemplo na figura 7, é preferido adotar uma garra móvel 5' tendo dois perfis perfilados com entalhes 65, 66 posicionados nas bordas laterais da superfície côncava 50 em uma relação recíproca distanciada. Isto permite um aumento na fricção com a barra 101 e o fato de ter dividido o suporte em dois também confere estabilidade maior. O furo 55 da porção perfurada da garra móvel 54 pode

ser um plano ou furo roscado de acordo com a direção de introdução do elemento retesador 4.

Se a extremidade de cabeça 40 (superfície esférica) do elemento retesador 4 estiver na garra móvel 5, como ilustrado nos desenhos anexos, então, o furo bizelado 55 será um furo traspassante plano e o elemento 4 será restringido para a garra por meio do topejamento da extremidade da cabeça contra uma superfície externa periférica a este furo. Neste caso, o furo tem um diâmetro tal como a conferir uma ligeira folga entre o elemento retesador 4 e garra, de modo a permitir fácil rotação da garra móvel em torno do eixo de articulação y.

Se ao invés, a extremidade da ponta 41 do elemento retesador 4 tiver que entrar no furo 55, obviamente a mesma será rosqueada para permitir o engate pelo aparafusamento entre os dois elementos.

A segunda peça de fixação 3 do prendedor de barra- barra 1,. como acima prevista, faz ecoar todos os aspectos da primeira peça de fixação 23, incluindo o invólucro 30.

A figura 1 também mostra muito claramente a porção 30a do invólucro 30 que é descarregada no centro para assegurar o contacto exato com os diâmetros da barra 102' tendo diferentes tolerâncias. Esta peça de fixação 3 também possui um par de braços

31, 32 no extremo exterior dos quais uma segunda garra móvel 6 é articulada em torno de um eixo de articulação y'.

A garra móvel 6 da segunda peça de fixação 3 sendo engatada com a extremidade do elemento retesador oposto 4 em relação á garra móvel 5 da primeira peça de fixação 2,possui um furo rosqueado quando o último possui um furo cego e vive versa.

De outro modo,todavia, a garra móvel 6 corresponde à estrutura das garra móvel 5. Em uma concretização preferida mostrado por exemplo

na figura 2A, as garras móveis 5 e 6 têm sido substituídas com as garras móveis 5' e 6' com dois perfis laterais de entalhes 65, 66 mais do que um perfil central simples 51. Uma ou ambas as jarras 5' e 6' podem também ser adotadas em qualquer uma das várias concretizações que serão descritas aqui, por exemplo, como ilustrado na figura 9.

A primeira e a segunda peças de fixação 2, 3 são

associadas pelos seus braços internos 22, 32. Na sua superfície de contacto recíproco as mesmas têm, respectivamente, uma protuberância 38 e um invólucro moldado 28, substancialmente de formato troncônico, circundando o furo de passagem para o elemento retesador 4 e coaxial com o mesmo. 0 invólucro moldado 28 e a protuberância são contra-moldados para assegurar um bom alinhamento dos furos das duas partes e para prevenir o deslizamento relativo durante a introdução do elemento retesador 4 e aumentar o torque de retesamento devido a uma cunha de fricção.

Uma técnica similar pode ser vista nas figuras 4 e 5 também quanto aos prendedores de barra-parafuso e barra- fio, em que a protuberância 38' ; 38" é de preferência posicionada na segunda peça de fixação 3'; 3".

Nas concretizações do prendedor de barra-parafuso 1' e do prendedor de barra-fio 1", ilustrados nas figuras 4 e 5, a segunda peça de fixação 3' ; 3" toma uma diferente configuração para restringir, respectivamente, um parafuso ósseo 102' ou fio. As segundas peças de fixação 3'; 3" referentes às ditas concretizações têm além do mais o mesmo formato e são apenas distinguidas pelo diâmetro do invólucro lateral 30'; 30" pretendidos, respectivamente, para alojar o parafuso 102' ou o fio. Este invólucro lateral 30' ; 30", cilíndrico em

formato como o elemento que pretende alojar, é definido por dois braços moldados 31'; 31", simetricamente opostos, conectados um ao outro por uma ponte elásticas 34'; 34". Estes braços, similares ao braço interno 22 da primeira peça de fixação 2, compreendem uma porção central 36'; 36" de espessura aumentada, atravessada por um furo pretendido para a introdução do elemento retesador 4. 0 elemento 4 é restringido para o extremo externo destes braços pelo aparafusamento no furo ou pelo topejamento da extremidade da cabeça 40 contra uma superfície externa periférica na mesma.

O retesamento do elemento retesador 4 portanto contribui, em adição à ligação de duas peças de fixação e ao bloqueio das garra móvel 5 ou 5' contra a primeira barra de conexão 101,para pressionar o braço extremo externo da segunda peça de fixação 2'; w/ contra o

parafuso 102' ou fio em tal modo a bloquear o elemento em posição.

A vantagem principal do prendedor de acordo com a

presente invenção consiste na transmissão vantajosa da força de retesamento às barras de conexão por meio da garra móvel independente.

Uma outra vantagem surge da configuração vantajosa dos elementos de garra, que permite excelente e eficaz distribuição das cargas na barra.

Os entalhes providos na garra, em duas diferentes concretizações, também contribuem para melhorar o pegador dos elementos retidos pelo prendedor. Além do mais, a inserção das barras e dos parafusos

no prendedor é perpendicular ao eixo da rosca de fecho.

A rosca de fecho possui a superfície de suporte com invólucro esférico. O contacto com a superfície de chanfro do furo compensa a deflexão da garra do prendedor, para manter uma superfície de contacto correta.

Uma outra vantagem reside no fato que o prendedor é prático e seguro para usar, sendo uma peça simples que pode ser manipulada sem o risco de perda de seus elementos. Obviamente, uma pessoa versada na técnica, a fim de satisfazer o contingente e necessidades especificas, pode realizar numerosas modificações e mudanças no prendedor acima descrito, todos entrando na esfera de proteção da invenção como definido pelas seguintes reivindicações.

Claims

1.Prendedor (1; 1'; 1") para fixador externo ortopédico (100) compreendendo: -uma primeira peça de fixação 2 provida com dois braços, respectivamente, externo 21 e interno 22 em relação à estrutura toda do prendedor (1; 1'; 1" ) definindo entre os mesmos um invólucro lateral 20 com seção em formato de C apropriado para alojar uma primeira barra de conexão 101 do fixador externo ortopédico 100; -uma segunda peça de fixação (3; 3'; 3") projetada para permitir a conexão do prendedor (1; 1"; 1") a um segundo componente 102; 102', que não a primeira barra de conexão 101, do fixador externo ortopédico 100; -um elemento retesador 4, pelo menos parcialmente roscado, que atravessa e conecta as primeira e segunda peças de fixação (2, 3; 3'; 3") ao longo de um eixo de rotação (x) transversal à extensão dos braços externo e interno 21, 22; o retesamento do dito elemento retesador 4 trazendo o prendedor de uma configuração afrouxada, em que as duas peças de fixação (2,3; 3'; 3") são giráveis de modo reciprocante em torno do eixo de rotação (χ) , para uma configuração retesada, em que a orientação relativa das peças de fixação (2, 3; 3'; 3") é bloqueada; caracterizado em que a primeira peça de fixação (2; 3; 3'; 3" ) compreende uma garra móvel 5 articulada, ao longo de um eixo de articulação y perpendicular ao plano da seção em formato de C do invólucro lateral 20, na extremidade livre do braço externo 21 da primeira peça de fixação 2; a dita garra móvel 5 compreendendo um furo 55, ortogonal à extensão longitudinal da garra 5 e ao eixo de articulação y, atravessado pelo elemento retesador 4; o retesamento do dito elemento retesador 4 dentro do furo 55 da garra móvel determina um movimento da dita garra móvel 5 para o braço interno 22 que realiza uma ação de restringir da primeira barra de conexão 101 no invólucro lateral 20.

2.Prendedor (1; 1'; 1") de acordo com a reivindicação 1, caracterizado em que o furo 55 é um furo plano e o elemento retesador 4 possui uma extremidade de cabeça 40 projetada para engatar pelo topejamento contra uma superfície da garra móvel 5 periférica ao dito furo 55.

3.Prendedor (1; 1'; 1") de acordo com a reivindicação 1, caracterizado em que o furo 55 é um furo roscado e o elemento retesador 4 possui uma extremidade da ponta roscada 41 que é aparafusada no dito furo 55.

4.Prendedor (1; 1'; 1") de acordo com uma das reivindicações prévias, caracterizado em que a garra móvel possui uma superfície côncava 50 projetada para restringir pelo contacto a primeira barra de conexão 101 dentro do invólucro lateral 20, a dita superfície côncava sendo contra-moldada em relação à porção da primeira barra de conexão 101 com a qual entra em contato.

5.Prendedor (1; 1'; 1") de acordo com a reivindicação 4, caracterizado em que a superfície côncava 50 segue uma tendência cilíndrica que define um arco circular subtendido por um ângulo entre 90° e 180°.

6. Prendedor (1; 1'; 1") de acordo com uma das reivindicações prévias, caracterizado em que a superfície côncava 50 tem entalhes 51 projetados para melhorar o pegador da garra móvel 5 na primeira barra de conexão 101.

7.Prendedor (1; 1'; 1") de acordo com a reivindicação 6, caracterizado em que os entalhes 51 da superfície côncava 50 correm paralelos ao eixo de articulação y.

8.Prendedor (1; 1'; 1") de acordo com a reivindicação 6, em que a superfície côncava 50 tem entalhes 65, 66 posicionados nas bordas laterais e em uma relação distanciada recíproca.

9.Prendedor (1; 1'; 1") de acordo com uma das reivindicações 4 a 8, caracterizado em que a garra móvel 5 compreende uma porção de articulação da extremidade 52, uma porção de pegador 53 que tem a superfície côncava 50 e uma porção perfurada 54 que tem o furo 55 para introdução do elemento retesador 4, com eixo ortogonal tanto a extensão longitudinal da garra 5 quanto ao eixo de articulação y.

10.Prendedor (1; 1'; 1") de acordo com a reivindicação 9, caracterizado em que o braço externo 21 compreende duas asas laterais 23 entre as quais a garra móvel 5 é articulada.

11.Prendedor (1; 1'; 1") de acordo com umas das reivindicações prévias, caracterizado em que o braço externo 21 e o braço interno 22 da primeira peça de fixação 2 são formados em tal modo a definir um estreitamento do invólucro lateral em formato de C 20 nas suas extremidades livres, enquanto eles são unidos um ao outro por uma ponte elástica 24 pelas extremidades opostas, de modo a permitir a inserção sob pressão através do dito estreitamento, da primeira barra de conexão 101 no invólucro lateral 20.

12.Prendedor (1) de acordo com uma das reivindicações prévias, caracterizado em que a segunda peça de fixação 3 é projetada para permitir a conexão do prendedor (1) a uma segunda barra de conexão 102 do fixador externo ortopédico 100, e compreende para este propósito dois braços, respectivamente, externo 31 e interno 32, definindo entre os mesmos um invólucro lateral 30 com uma seção em formato de C apropriado para alojar a segunda barra de conexão 102; e compreende além do mais uma garra móvel 6 articulada, ao longo de- um eixo de articulação y' perpendicular ao plano da seção em formato de C do respectivo invólucro lateral 30, na extremidade livre do braço externo 31 e submetido ao elemento de retesador 4 em tal modo que um retesamento do dito elemento retesador 4 causa uma pressão da garra móvel .6 na segunda barra de conexão 102 na direção do braço interno 31, assim realizando uma ação de restrição da segunda barra de conexão 102 no invólucro lateral 30.

13. Prendedor (1') de acordo com uma das reivindicações prévias, caracterizado em que a segunda peça de fixação (3') é projetada para permitir a conexão do prendedor (1') a um parafuso ósseo 102' do fixador externo ortopédico 100, e compreende para este propósito dois braços moldados 31', simetricamente opostos para definir um invólucro lateral 30' para alojar o parafuso ósseo 102', conectados um ao outro por uma ponte elástica 34' e atravessados transversalmente pelo elemento retesador 4 que é restringido para o extremo externo destes a fim de retê- los, através do retesamento do elemento 4 contra o parafuso ósseo 102' de modo a bloqueá-lo no invólucro 30'.

14. Prendedor (1") de acordo com uma das reivindicações prévias, caracterizado em que a segunda peça de fixação (3") é projetada para permitir a conexão do prendedor (1") a um fio do fixador externo orotopedico 100 e compreende para este propósito dois braços moldados 31", simetricamente opostos para definir um invólucro lateral 30" para alojar o fio, conectados um ao outro por uma ponte elástica 34" e atravessadas transversalmente pelo elemento retesador 4 que é restringido para o extremo externo destes a fim de retê-lo, através do retesamento do mesmo elemento 4 contra o fio 102' de modo a bloqueá-lo no invólucro 30".

15.Prendedor (1; 1'; 1") de acordo com uma das reivindicações prévias, caracterizado em que as superfícies de contacto recíproco da primeira 2 e da segunda peça de fixação (3; 3'; 3") têm uma protuberância contra-moldada (38, 38', 38") e invólucro moldado 28 acoplado um com outro de modo a garantir alinhamento correto das peças de fixação ao longo do eixo de rotação (x).