BRPI1000724A2 - pinça suspensa para a soldagem por pontos a resistência - Google Patents

Abstract

Pinça suspensa para a soldagem por pontos a resistência. Uma pinça suspensa para a soldagem por pontos a resistência compreende uma estrutura de sustentação apta a ser coligada a meios de sustentação e/ou de articulação da pinça (10; 10a; 10b), um primeiro braço porta-eletrodo (36) montado estacionário com relação a estrutura de suporte através de meio de estribo (42), e um segundo braço porta-eletrodo (50), móvel com relação ao primeiro braço (36), o movimento do segundo braço (50) sendo controlado por um atuador linear (54) associado a estrutura de suporte. Ambos os braços (36, 50) são munidos de respectivos eletrodos de soldagem (38, 52), alimentados com uma corrente elétrica fornecida por um grupo transformador (56) associado a estrutura de suporte. A estrutura de suporte inclui um órgão de suporte (16; 16a; 16b) interposto entre o atuador linear (54) e o grupo transformador (56), de um lado, e os braços porta-eletrodo (36, 50), de outro lado. Os meios de estribo (42) são rigidamente conectados com uma porção de extremidade (66) do atuador linear (54), através do órgão de suporte (16; 16a; 16b) que constitui um corpo único seja com os meios de estribo (42), seja com o corpo (60) do atuador linear (54).

Description

Pinça suspensa para a soldagem por pontos a resistência.

A presente invenção se refere a uma pinça de soldagem porpontos a resistência, utilizável, por exemplo, para realizar operações de soldagem doselementos da carroceria de veículos, em quais operações as pinças devem ser mantidassuspensas para que estas possam ser movimentadas no espaço, tanto de modo manualpor parte de um operador, quanto por meio de um dispositivo de acionamento robotizado,tal como o braço de um robô antropomorfo, ou então que devem permanecer suspensasem uma base de sustentação estacionaria, em cujo caso uma peça a ser soldado émovimentada através de um dispositivo de manipulação.

Mais especificamente, a invenção se refere a uma pinça talcomo definida no preâmbulo da reivindicação 1.

Uma pinça de soldagem do tipo supra citado é conhecida,por exemplo, através do documento EP-A 1.782.909. A estrutura da pinça destedocumento compreende um órgão de suporte em forma de placa circular, através da quala pinça é suspensa de modo articulado para permitir a sua orientação no espaço deacordo com eixos e direções diferentes, para permitir que os eletrodos de soldagemsejam posicionados em correspondência as zonas de uma peça nas quais devem serrealizadas soldagens. O órgão de suporte em forma de placa fica disposto em umaposição baricêntrica e intermediada por dois braços porta-eletrodo, de um lado, e por umgrupo transformador e por um atuador linear de comando de um braço porta-eletrodomóvel, de outro lado. Em uma abertura central ampla e passante do elemento em formade placa se estende um par de estribos paralelos que sustentam, e cada uma de suasextremidades, um mordente de fechamento de um braço porta-eletrodo estacionário dapinça. A outra extremidade de cada um dos estribos, na parte oposta ao elemento emplaca, é atravessada por um perno transversal o qual suporta o corpo do atuador linearde modo projetante e passível de oscilar. O atuador linear compreende uma hastedeslizante que se estende dentro da abertura do órgão de suporte, e que empenha umabarra transversal coligada a um braço móvel da pinça.

A estrutura desta pinça conhecida é tal que a carga decompressão aplicada nos dois braços porta-eletrodo durante a realização da operação desoldagem, e portanto nos respectivos eletrodos de soldagem, se perde em parte nahaste do atuador linear e em parte no perno de articulação que sustenta o atuador linear.Desta forma, o perno de articulação do atuador linear constitui um elemento crítico para adeterminação da carga máxima de compressão admissível por parte da pinça desoldagem. De fato, para efetivar uma carga de compressão elevada na pinça, a suaestrutura, e em particular do supra dito perno de articulação e das porções da haste nasquais esta está ligada, deve ser muito robusta e portanto pesada, o que incidenegativamente na inércia da pinça e, em particular, piora a possibilidade dedeslocamento da pinça no espaço de forma rápida e precisa.

Mais especificamente, a estrutura da pinça descrita nestedocumento é pouco apta a ser utilizada para a realização de soldagens que requeiram aaplicação de uma força de compressão elevada nos eletrodos de soldagem, como nocaso da soldagem por pontos, o qual pode necessitar de uma carga de compressãoaplicada nos eletrodos da ordem de centenas de quilogramas.

O escopo principal da invenção é aquele de propor umapinça de soldagem que esteja apta a suportar uma carga de compressão dos braçosporta-eletrodo muito elevada, a fim de poder ser empregada, de modo eficiente, pararealizar soldagens por ponto, e cuja estrutura resulte, ao mesmo tempo, relativamenteleve de modo a comportar uma baixa inércia para não limitar a rapidez e a precisão dosseus movimentos, além de tornar mais ágil e segura a suspensão da pinça.

Este escopo é alcançado graças a uma pinça que possui ascaracterísticas mencionadas nas reivindicações em anexo.

Em particular, a pinça compreende meios em hasteconectados rigidamente com uma porção de extremidade do corpo do atuador através doórgão de suporte, de modo tal que o órgão de suporte constitui um corpo único seja comos meios em haste, seja com o corpo do atuador linear.

Graças a este conceito de solução, a estrutura da pinça desoldagem da invenção permite descarregar diretamente sobre o órgão de suporte acarga aplicada nos braços porta-eletrodo, tornando assim a pinça muito robusta erelativamente leve. No órgão de suporte também é fixado o grupo transformador, deforma que o órgão de suporte constitui o elemento principal de suporte para as cargasaplicadas na pinça.

De acordo com uma característica preferida da invenção, oórgão de suporte se constitui em uma placa, e os meios em haste são conectados emcorrespondência de uma primeira face do órgão de suporte em placa através de meiosde conexão que se estendem através deste e que empenham correspondentes sedes deuma porção de base do corpo do atuador linear adjacente a segunda face do órgão desuporte em forma de placa.

Deste modo, a pinça da presente invenção apresenta umaestrutura relativamente simples com conseqüências vantajosas em relação aconfiabilidade de emprego, e ao mesmo tempo econômica de ser realizada.

A invenção ficará mais clara a partir da descrição detalhadaque segue, feita com referência aos desenhos em anexo, fornecidos a título de exemplonão limitativos, os quais ilustram formas preferidas de realização, e nos quais:

A figura 1 é uma vista esquemática em perspectiva de uma pinça de soldagem deacordo com uma primeira forma de realização da invenção;A figura 2 é uma vista em elevação frontal, seccionada ao longo de um planotransversal da pinça da figura 1, em relação a flecha II,

- A figura 3 é uma vista da pinça da figura 1, da qual foram retiradas uma carenagemexterna e parte do seu sistema de suspensão;

- A figura 4 é uma vista ampliada de um detalhe indicado pela flecha IV da figura 1;

A figura 5 é uma vista esquemática em perspectiva a qual ilustra parte dos elementosda pinça da figura 3, em particular o órgão de suporte, o atuador linear e o grupotransformador, além de um par de hastes de suporte do braço porta-eletrodoestacionário;

A figura 6 é uma vista em perspectiva ampliada do órgão de suporte indicado pelaflecha Vl na figura 5;

- A figura 7 é uma vista ampliada de um detalhe seccionado ao longo da linha Vll-Vllda figura 2, a qual ilustra a fixação das hastes de suporte do braço porta-eletrodoestacionário de órgão de suporte e no corpo do atuador linear;

- A figura 8 é uma vista esquemática em perspectiva de uma segunda forma deatuação de uma pinça de soldagem de acordo com a invenção, a qual ilustra aestrutura portante livre dos braços porta-eletrodo;

A figura 9 é uma vista em elevação lateral e seccionado ao longo de um plano médiolongitudinal da figura 8, em vista conforme a flecha IX;

- A figura 10 é uma vista esquemática em perspectiva similar a figura 8, de umavariante da segunda forma de atuação da invenção; e

- A figura 11 é uma vista em elevação lateral e seccionada ao longo de um planomédio longitudinal da figura 10, em vista conforme a flecha XI.

Fazendo referência inicialmente as figuras de 1 a 7, umapinça de soldagem, de acordo com uma primeira forma de realização da invenção, éindicada em seu conjunto com 10.

A pinça 10, que é do tipo adaptada a ser controladamanualmente por um operador, compreende uma porção intermediária dotada de umsistema de sustentação e de articulação pelo baricentro indicado, em geral, por 12. Osistema 12 inclui um cubo principal 14 apto a permitir a rotação da pinça 10 ao redor deum seu eixo longitudinal principal, o qual compreende um anel interno 16, que constituium órgão de suporte principal da pinça 10, e um anel externo 18. Os anéis 16 e 18apresentam pistas de rolamento 22a mutuamente afrontadas para o deslizamento doselementos rotativos quais as esferas 22.

A partir do anel externo 18 se estende radialmente aparaalém do cubo 12 um braço de suporte projetante 20. O braço 20 está conectado a umcubo secundário 24, de eixo paralelo ao braço 20, para permitir a rotação da pinça 10transversalmente em relação ao seu eixo longitudinal, segundo um movimento debalanço ou oscilação entre a frente e a traseira, e do anel externo do cubo 24 se projetaradialmente na direção para cima um montante em S 26, cuja extremidade superior édestinada a ser coligada e articulada em 28, de modo por si conhecido, a um dispositivode suspensão elevado.

Para permitir que um operador controle a posição espacialda pinça 10, esta compreende um pequeno volante de manobra 30, fixado através deelementos de fixação 32 no anel interno do cubo 14, e um par de manilhas, 34a e 34b,respectivamente superior e inferior.

Na sua porção anterior, a pinça 10 é dotada de um par debraços porta-eletrodo, móveis um em relação ao outro, e dotados de respectivoseletrodos de soldagem. Em particular, a pinça 10 compreende um braço porta-eletrodotubular inferior 36, munido e um elemento 38, montado de forma estacionária em relaçãoao anel interno 16 do cubo 14 por meio de um mordente 40. O mordente 40 é fixado emuma primeira extremidade de um par de estribos 42, os quais se estendem em projeçãosegundo um direção geralmente inclinada com relação ao eixo longitudinal da pinça 10.

Os estribos 42, convenientemente realizados em uma ligaleve, são atravessados em uma posição intermediária por um perno de rotaçãotransversal 44, ao qual estão engrenados, no exterior dos estribos 42, primeirasextremidades de um par de braços de articulação em L 46, também estesconvenientemente em uma liga leve. Nas segundas extremidades dos braços 46, naparte oposta ao perno 44, é fixado um mordente 48 par permitir que seja segurado umbraço porta-eletrodo tubular superior 50. Graças a articulação dos braços 46 ao redor doperno 44, o braço porta-eletrodo 50 é montado de forma oscilante com relação ao braçoporta eletrodo 36, e portanto o eletrodo 52 resulta móvel, am ângulo, com relação aoeletrodo 38.

Os braços porta-eletrodo 36 e 50 são geralmente realizadosde cobre ou de ligas deste derivadas, são isolados com relação aos mordentes 40 e 48por meio de respectivas guarnições isolantes (não ilustradas), e são resfriados atravésde circulação interna de água, de modo por si conhecido.

De forma alternativa, o movimento relativo dos eletrodos 38e 52 poderiam ser, ao invés do tipo articulado supra descrito, de tipo por translação, emcujo caso o eletrodo móvel 52 é suscetível de se mover ao longo de uma trajetóriaretilínea de e para o eletrodo estacionário 38, que neste caso apresentará umaconformação geral substancialmente em C, de acordo com uma disposição por siconhecida na arte.

A porção posterior da pinça 10 inclui principalmente umatuador linear 54, destinado a controlar o movimento do braço porta-eletrodo móvel 50, eum grupo transformador 56 para alimentar com uma corrente elétrica de soldagem oseletrodos 38 e 52, além dos relativos cabos elétricos e condutores de passagem dosfluidos de serviço. Normalmente, na configuração completa da pinça 10, a sua porçãoposterior, a qual inclui o atuador 54 e o grupo transformador 56, é normalmente revestidacom uma carenagem 58, ilustrada na figura 1.

Fazendo referência em particular as figuras de 3 a 7, oatuador 54 apresenta um corpo 60 cuja estrutura compreende uma pluralidade desegmentos 62 interconectados por prisioneiros 64, e que é fixada de modo por siconhecido, tipicamente por meio para parafusos de fixação (não ilustrados em detalhes),a uma placa de base 66, disposta de forma adjacente em relação a face dorsal (comreferência a figura) do anel interno 16 do cubo 14. Na placa de base 66 podem estarassociados, na parte oposta, um par de abas simétricas 66a, conformadas comoseguimentos circulares, para realizar, juntamente com a placa de base 66, um elementode forma substancialmente circular correspondente àquele do anel 16.

Cada um dos estribos 42 se apóia sobre a superfície frontaldo anel interno 16 através de um relativo pé de extremidade 42a. Em cada pé deextremidade 42a dos estribos 42 são formados um par de furos adjacentes nos quais sãoinseridas respectivos parafusos 70 os quais atravessam também os respectivos furospassantes 72 do anel interno 16 e cujas extremidades dotadas de rosca se projetam doanel 16 até engatarem os furos dotados de rosca 74 da placa 66. Deste modo, osestribos 42 ficam rigidamente conectados com o anel interno 16 e com a placa 66 e,através desta, com o corpo 60 do atuador 54 disposto adjacente a face dorsal do anel 16,pelo que os estribos 42 formam um corpo único com o corpo 60 do atuador 54 e com oanel interno 16 que realiza a função de órgão principal de suporte da pinça 10.

Graças a tal estrutura, os esforços trocados entre o corpodo atuador 54 e os braços porta-eletrodo 36 e 50 são transmitidos diretamente atravésdos estribos 42, o que permite que o anel 16 seja realizado com uma espessurarelativamente pequena, com todas as vantagens voltadas a contenção do peso total dapinça 10, sem que isto influencie negativamente nos esforços da própria pinça.

Um ou mais parafusos de fixação auxiliares 75 sãonormalmente associados a cada um dos estribos 42 para a sua fixação no anel interno16. Para tal escopo, um ou mais furos passantes 76 são formados no anel 16, para ainserção de um relativo parafuso 75 cujas roscas engrenam um furo dotado de rosca 78formado em uma porção de base do relativo estribo 42, voltada na direção da face frontaldo anel 16, na parte oposta ao mordente 40.

O atuador 54 apresenta, de modo conhecido, uma hastedeslizante 80 que atravessa, com folga, um furo 82 formado no anel 16 em uma posiçãocentral entre os furos 72, de modo tal que a haste 80 se projeta a partir da face frontal doanel 16. Na extremidade livre da haste 80 é fixado, tipicamente de modo com regulávelaxial, um grupo de transmissão incluindo um bloco 84 no qual é formada uma casaarqueada 86 destinada a ser engatada deslizantemente por uma barra transversal 88,paralela ao perno 44 e conectada em ambos os braços de articulação 46 emcorrespondência dos furos passantes 88a realizados em posição adjacente às suasposições de cotovelo intermediário.

O anel 16 apresenta uma abertura passante ampla 90abaixo do furo 92, nas proximidades da qual, em sua porção dorsal, é fixado o grupotransformador 56 através de meios de fixação por si conhecidos e não ilustrados emdetalhes, por exemplo parafusos. Através da abertura 90 se estende um par decondutores 92 e 94, os quais são conectados, de modo por si conhecido, de um ladoatravés dos mordentes 40 e 48, respectivamente, e de outro lado com o secundário dotransformador 56, com o escopo de alimentar com uma corrente elétrica os eletrodos 38e 52 sustentados pelos braços 36 e 50, pelo menos o condutor 94 sendo de tipo flexível.

Uma segunda forma de atuação da invenção é ilustrada nasfiguras de 8 a 11, nas quais as figuras 8, 9, 10 e 11, respectivamente, se referem a duasvariantes da pinça de soldagem aptas a serem suspensas por um braço de um robô demovimentação, por exemplo de tipo antropomórfico, de modo tal que o seu movimentono espaço possa ser controlado automaticamente, ou então, de uma forma alternativa,destinada a ser suspensa por uma base de suspensão estacionaria na forma de umacoluna, em cujo caso a peça a ser soldada é destinada a ser movimentada através deum dispositivo de manipulação, por si conhecido.

Nestas figuras, os elementos iguais ou similares àqueles daforma de atuação precedente forma indicados através dos mesmos números dereferência, e não serão descritos a seguir preferencialmente as suas partes que já foramdescritas anteriormente.

Com referência as figuras 8 e 9, a pinça de soldagem,. Aquiindicada como 10a, compreende uma estrutura de suporte 96a, preferencialmenterealizada através de materiais de ligas leves, que suporta o equipamento de soldagemincluindo os dois braços porta-eletrodo 36 e 50, além do atuador 54 e do grupotransformador 56.

A estrutura de suporte 96a, destinada a ser suspensa pormeio do pulso de um robô (não ilustrado) para permitir a movimentação da pinça 10a., ouentão na dita base em forma de coluna, compreende essencialmente um cabeçotesuperior 98 no qual é formada uma sede 99 para o engate do pulso do robô o da base desustentação, e do qual se estende, na direção para baixo, um par de laterais paralelas100, 102 de formato substancialmente trapezoidal, fixadas nas bordas laterais opostasdo cabeçote 98 através de meios de conexão convencionais.

A base maior das laterais 100, 102, voltada na direção doatuador 54, é fixada através de meios de conexão tais como a formação de encaixe e/ouparafusos de fixação nas bordas laterais opostas de uma placa de suporte 16a, quepossui um formato retangular, cuja função, análoga àquela do anel 16 da formaprecedente de realização, é a de constituir o órgão principal de suporte da pinça 10a.

Sobre a face dorsal da placa 16a, na parte oposta a dosbraços porta-eletrodo 36 e 50, é também fixado um grupo transformador 56 emcorrespondência a uma abertura ampla não visível através das figuras, mas no todoanáloga a abertura 90 do anel 16 da forma de atuação precedente.

Neste caso, cada um dos estribos 42 é fixado na placa 16a através de uma par de parafusos 70 cujas roscas engatam furos dotados de roscaformados na placa de base 66 do atuador 54. Normalmente, também são previstosparafusos auxiliares 75 os quais atravessam os furos passantes da placa 16a paraengatar furos dotados de rosca formados na base da dos estribos 42, em posiçãoadjacente à placa 16a. Também o grupo transformador 56 é fixado, de modo por siconhecido, na placa 16a.

Deste modo, os estribos 42 são rigidamente conectados nocorpo 60 do atuador 54 e no grupo transformador 56 através da placa 16a que realiza afunção de órgão de suporte da pinça 10a, e portanto com a estrutura de suporte 96a, demodo tal que os estribos 42 formam um corpo único com a estrutura de suporte 96a. Emparticular, os esforços trocados entre o atuador 54 e os braços porta-eletrodo 36 e 50são transmitidos diretamente através dos estribos 42, pelo que a placa 16a pode serrelativamente fina, resultando em vantagens relativas a limitação do peso total da pinça10a.

Nas figuras 10 e 11 é ilustrada uma variante da pinça desoldagem de acordo com a segunda forma de realização, ora indicada, noto seu todo por10b. A pinça 10b compreende uma estrutura de suporte 96b, similar a estrutura desuporte 96a da variante anterior, também esta destinada a ser suspensa pelo pulso deum robô ou então por uma base de sustentação estacionária.

A partir do cabeçote superior 98 da estrutura de suporte 96bse estendem para baixo um par de laterais paralelas 104, 106 de forma no geralretangular, as quais apresentam respectivos apêndices frontais 104a, 106a, nos quaissão engatados as extremidades opostas do perno 44, em posição externa com relaçãoaos estribos 42, e respectivos apêndices inferiores 104b, 106b, da parte oposta comrelação ao cabeçote 98, no qual são fixadas as extremidades opostas de uma hastetransversal 108 paralela ao perno 44.

Entre as laterais 104 e 104 é disposta uma placa 16b, emgeral retangular, a qual realiza a função de suporte análoga àquela do anel 16 da formade atuação precedente, ou seja aquela de se constituir em um órgão principal de suporteda pinça 10b, a placa 16b sendo montada de forma flutuante com relação as laterais 104e 106, devido a presença de um espaço entre tais laterais e as respectivas bordaslaterais da placa 16b.

Na placa 16b são fixados os dois estribos 42 através depares de parafusos 70 os quais engatam também a placa de base 66 do corpo 60 doatuador 54, tais estribos 42 sendo normalmente conectados na placa 16b tambématravés de parafusos auxiliares 75, os quais atravessam a placa 16b e engatam furosdotados de rosca formados na base dos estribos 42.

Também o grupo transformador 56 é montado sobre a facedorsal da placa 16b em correspondência de uma abertura ampla análoga a abertura 90do anel 16 da forma de atuação precedente.

Uma outra haste transversal 110, paralela a haste 108,apresenta as extremidades opostas fixadas nos dois estribos 42, em uma posiçãosubstancialmente intermediária entre o perno 44 e a placa 16b. Entre as duas hastes 108e 110 é interposto operacionalmente um atuador linear auxiliar 112, dito "decompensação", acionável com o objetivo de variar a organização do plano de soldagemda pinça 10b e para determinar a oscilação em torno do eixo do perno de articulação 44,com o escopo de balanceamento, do equipamento de soldagem compreendendo osmordentes 40 e 48, os relativos braços porta-eletrodo 36 e 50 e os seus eletrodos 38 e 52.

O corpo do atuador auxiliar 112, de modo por si conhecido,á articulado na barra transversal 108, e a partir desta se estende uma haste deslizante114 possuindo a extremidade livre articulada na barra transversal 110 entre os estribos42.

O atuador auxiliar 112 permite também que se mantenhatodo o equipamento de soldagem em uma configuração predeterminada e passível derepetição no espaço quando este se encontra em uma condição não operacional, porexemplo durante a fase de deslocamento da pinça 10b, com os eletrodos 38 e 52afastados.

Também neste caso, os estribos 42 estão rigidamenteconectados no corpo 60 do atuador 54 e com o grupo transformador 56 através da placa16b, a qual realiza a função de órgão de suporte principal da pinça 10b, e portanto com aestrutura de suporte 96b, de modo tal que os estribos 42 formam um corpo único com aestrutura de suporte 96b. Em particular, os esforços trocados entre o atuador 54 e osbraços porta-eletrodo 36 e 50 são transmitidos diretamente através dos estribos 42, peloque a placa 16b pode ser relativamente fina, resultando em vantagens relativas alimitação do peso total da pinça 10b.

Também no caso da segunda forma de atuação, e comreferência as duas variantes ilustradas nas figuras 8, 9, 10 e 11, respectivamente, omovimento relativo dos eletrodos 38 e 52 pode ser de tipo articulado, tal como o quantodescrito para a primeira forma de atuação, ou então, e de forma alternativa, de tipo portranslação no qual o eletrodo 52 é móvel ao longo de uma trajetória retilínea em avançoou retrocesso em relação ao eletrodo 38, o qual, neste caso, irá apresentar umaconformação geral substancialmente em C1 de acordo com uma disposição por siconhecida da técnica.

Claims (16)

1. Pinça suspensa para a soldagem por pontos aresistência, compreendendo uma estrutura de sustentação apta a ser coligada a meiosde sustentação e/ou de articulação da pinça, um primeiro braço porta-eletrodo (36)montado estacionário com relação a estrutura de suporte através de meio de estribo (42),e um segundo braço porta-eletrodo (50), móvel com relação ao primeiro braço (36), omovimento do segundo braço (50) sendo controlado por um atuador linear (54) cujocorpo (60) está associado a estrutura de suporte, ambos os braços (36, 50) sendomunidos de respectivos eletrodos de soldagem (38, 52), móveis um em relação ao outro,em conseqüência da movimentação do segundo braço (50), e alimentados com umacorrente elétrica fornecida por um grupo transformador (56) associado a estrutura desuporte, a estrutura de suporte incluindo um órgão de suporte (16; 16a; 16b) em geralinterposto entre o atuador linear (54) e o grupo transformador (56), de um lado, e osbraços porta-eletrodo (36, 50), de outro lado, caracterizada pelo fato de que ditos meiosde estribo (42) são rigidamente conectados com uma porção de extremidade (66) docorpo (60) do atuador linear (54), através do órgão de suporte (16; 16a; 16b), de modotal que o órgão de suporte (16; 16a; 16b) constitua um corpo único seja com os meios deestribo (42), seja com o corpo (60) do atuador linear (54).

2. Pinça de soldagem, de acordo com a reivindicação 1,caracterizada pelo fato de que o órgão de suporte consiste de uma placa (16; 16a; 16b),o os meios de estribo (42) são conectados em correspondência a uma primeira face doórgão de suporte em placa (16; 16a; 16b) através de meios de conexão (70) os quais seestendem através deste e que engatam correspondentes sedes (74) de uma porção debase (66) do corpo (60) do atuador linear (54), adjacente a segunda face do órgão desuporte em placa (16; 16a; 16b).

3. Pinça de soldagem, de acordo com a reivindicação 2,caracterizada pelo fato de que os ditos meios de conexão (70) são parafusos de fixação(70).

4. Pinça de soldagem, de acordo com as reivindicações 2 ou-3, caracterizada pelo fato de que os ditos meios de estribo consiste de um par deestribos projetantes (42) e sendo que em uma das extremidades é fixado um mordentede retenção (40) do broco porta-eletrodo estacionário (36).

5. Pinça de soldagem, de acordo com uma qualquer dentreas reivindicações de 2 a 4, caracterizada pelo fato de que o dito atuador linear (54)apresenta uma haste deslizante (80), a qual atravessa, com folga, um furo (82) de ditaplaca (16; 16a; 16b) e que é coligado a dito braço porta-eletrodo móvel (50).

6. Pinça de soldagem, de acordo com a reivindicação 5,caracterizada pelo fato de que o braço porta-eletrodo móvel (50) é montado de modotransladável ao longo de uma trajetória retilínea, pelo que o eletrodo móvel (52) ficasusceptível de ser deslocado, como resultado do movimento da haste deslizante (80) doatuador linear (54), em avanço ou retrocesso em relação ao eletrodo estacionário (38)suportado pelo braço porta-eletrodo estacionário (36).

7. Pinça de soldagem, de acordo com a reivindicação 5,caracterizada pelo fato de que o braço porta-eletrodo móvel (50) é montado de modooscilante em relação ao braço porta-eletrodo estacionário (36), pelo que o eletrodo móvel(52) é móvel em ângulo com relação ao eletrodo estacionário (38).

8. Pinça de soldagem, de acordo com a reivindicação 7,caracterizada pelo fato de que o braço porta-eletrodo móvel (50) é suportado por umrespectivo mordente (48) fixado em um par de braços de articulação (46) engrenados emditos meios em estribo (42), através de um perno de rotação (44).

9. Pinça de soldagem, de acordo com a reivindicação 8,caracterizada pelo fato de que a extremidade de dita haste (80), oposta ao atuadorlinear (54), é dotada de uma casa arqueada (86), engrenada de forma deslizante poruma barra (88) montada de forma transversal em ditos braços de articulação (46) eparalela ao perno de rotação (44).

10. Pinça de soldagem, de acordo com uma qualquer dentreas reivindicações de 2 a 9, caracterizada pelo fato de que a dita placa de suporte (16;-16a; 16b) apresenta uma abertura passante (90) nas proximidades da qual é fixado ogrupo transformador (56), e através da qual se estendem os condutores para a ligaçãoelétrica (92, 94) do grupo transformador (56) com os ditos eletrodos de soldagem (38, 52).

11. Pinça de soldagem, de acordo com uma qualquer dentreas reivindicações de 2 a 10, caracterizada pelo fato de ser uma pinça de soldagem decontrole manual (10), e pelo fato de que a dita placa de suporte consiste de um anelinterno (16) de um cubo (14) rotatório, cujo anel externo (18) é coligado de modoarticulado a um dispositivo de suspensão (20, 24, 26, 28) da pinça (10).

12. Pinça de soldagem, de acordo com a reivindicação 11,caracterizada pelo fato de compreender um pequeno volante de manobra (30) e/ou aomenos uma manilha (34a, 34b) associada à dito órgão de suporte em placa (16).

13. Pinça de soldagem, de acordo com uma qualquer dentreas reivindicações de 2 a 12, caracterizada pelo fato de consistir de uma pinça desoldagem (10a; 10b) passível de ser associada a uma extremidade de um braço robóticoou a uma base de sustentação estacionária, e pelo fato de que a dita placa (16a; 16b) écoligada a uma estrutura de suporte (96a; 96b) incluindo um cabeçote (98) apto asuspender a pinça (10a; 10b), estando conectado aos lados de dito cabeçote (98) um parde laterais (100, 102; 104, 106) da estrutura de suporte (96a; 96b).

14. Pinça de soldagem, de acordo com a reivindicação 13,caracterizada pelo fato de que as ditas laterais (100, 102) da estrutura de suporte (96a)são conectadas rigidamente no órgão de suporte em placa (16).

15. Pinça de soldagem, de acordo com a reivindicação 13,caracterizada pelo fato de que as ditas laterais (104, 106) da estrutura de suporte (96b)são separadas pelo órgão de suporte em placa (16b), de modo tal que a estrutura desuporte (96b) resulte móvel com relação ao órgão de suporte em placa (16b), as duaslaterais (104, 106) sendo atravessadas pelo dito perno de rotação (44), e sendopredisposta uma haste transversal (108) que se estende paralelamente ao perno derotação (44), cujas extremidades opostas se engatam em respectivos apêndices (104b,106b) de ditas laterais (104, 106) dispostos na parte oposta com relação a dito cabeçote(98), um atuador linear auxiliar (112) sendo interposto operacionalmente entre a ditahaste transversal (108) e um a travessa auxiliar (110), paralela a haste transversal (108),cujo atuador auxiliar (112) é associado a ditos meios de estribo (42) em uma posiçãointermediária entre o perno de rotação (44) e o órgão de suporte em placa (16b).

16. Pinça de soldagem, de acordo com a reivindicação 15,caracterizada pelo fato de que o dito atuador auxiliar (112) apresenta um corpoarticulado em dita haste transversal (108), e uma haste deslizante (114) cuja extremidadelivre está articulada em dita travessa auxiliar (110).