BRPI1000570A2 - dispensador isento de toque para dispensar material na mão de um usuário e método de dispensar material de uma maneira isenta de toque - Google Patents

Abstract

DISPENSADOR ISENTO DE TOQUE PARA DISPENSAR MATERIAL NA MAO DE UM USUARIO E METODO DE DISPENSAR MATERIALDE UMA MANEIRA ISENTA DE TOQUE Um dispensador isento de toque inclui um controlador de dispensador acoplado a uma unidade de memória, que inclui uma base de dados de padrões de veia previamente arrriazenados. O sensor de padrão de veia mantido pelo dispensador retrata, sem ter contato, o padrão de veias da mão de um único usuário. O padrão de veias retratado é posteriormente comparado com os padrões de veia armazenados, de forma que se houver uma correspondência, o dispensador continua a dispensação do material de um recipiente de refil, tal como sabonete. Como alternativa, se não houver correspondência entre o padrão de veia retratado e os padrões de veia armazenados, o dispensador entra em um modo de aprendizagem para permitir que o padrão de veias retratado seja adicionado à base de dados. Os dados associados com o uso do dispensador também são coletados durante sua vigência, que são armazenados e associados com os padrões de veia retratados para posterior análise.

Description

"DISPENSADOR ISENTO DE TOQUE PARA DISPENSAR MATERIALNA MÃO DE UM USUÁRIO E MÉTODO DE DISPENSAR MATERIALDE UMA MANEIRA ISENTA DE TOQUE"

CAMPO TÉCNICO

Geralmente, a presente invenção se refere a dispensadores.Particularmente, a invenção se refere a um dispensador que é configuradopara utilizar a biometria para identificar e rastrear o uso do dispensador. Maisparticularmente, a invenção se refere a um dispensador isento de toque queutiliza reconhecimento de padrão de veia para dispensar um material sementrar em contato físico com o dispensador.

FUNDAMENTOS

A importância da limpeza tem sido reconhecida,nomeadamente nos domínios da saúde, preparação de alimentos e pesquisalaboratorial. A prática de esfregar as mãos manualmente por cirurgiões eoutros profissionais da sala de operação define o epítome dos esforços paramanter um ambiente estéril. Embora a lavagem das mãos manualmente possaser eficaz, os médicos especialistas concluíram que os dispositivos delavagem das mãos aumentam a eficácia da lavagem das mãos e, portanto,reduzem o risco de infecção. Os dispositivos automáticos de lavagem dasmãos são dispositivos destinados a lavar as mãos do usuário e fornecer aquantidade adequada de purificadores antimicrobianos em um tempodefinido. Além disso, esses dispositivos diminuem os efeitos dissuasoresresultantes da fricção e irritação associadas com a lavagem freqüente dasmãos manual.

Além dos dispositivos de lavagem das mãos automatizados,dispensadores isentos de toque, que dispensam material de limpeza, comosabão, sem entrar contato fisicamente com o dispensador, também foramcolocados em uso em um esforço para diminuir a contaminação microbianaentre os utilizadores sucessivos que normalmente resultam em dispensadoresacionados manualmente.

Embora tais dispositivos de lavagem das mãos automatizadose isentos de toque proporcionem benefícios significativos em relação ao dalavagem de mãos manual, ainda existem vários inconvenientes. Por exemplo,uma dificuldade é verificar se os funcionários e/ou empregados estãorealmente usando os dispositivos de lavagem de mão automáticos de acordocom as normas sanitárias.

Para superar este inconveniente, alguns dispensadores utilizamsistemas de monitoramento de higiene, que usam uma variedade dedispositivos, como scanners biométricos, etiquetas RFID e códigos de barras,para associar com exclusividade um usuário com seu uso do dispensador. Porexemplo, dispenses de higiene podem utilizar um leitor de impressão digitalque identifica cada usuário por sua impressão digital única para verificar ocumprimento do usuário com as normas sanitárias. No entanto, taisdispositivos de monitoramento exigem que a identidade do usuário sejadivulgada antes da dispensação do material de limpeza, e o usosubseqüentemente do monitoramento, o que prejudica o anonimato dousuário. Essa quebra de anonimato não é desejável, pois pode resultar emproblemas de privacidade para os usuários, e as instituições que utilizam essesdispensadores, que são indesejáveis. Assim, é desejável que seja possívelutilizar o controle biométrico sem associá-lo com uma pessoa específica,embora ainda identifique várias tendências nos hábitos de uso dos usuários doterminal.

Além disso, tais sistemas biométricos exigem que o usuárioentre em contato fisicamente com o dispensador, o que resulta na transmissãode bactérias, vírus e outros microorganismos entre indivíduos sucessivos.Assim, seria mais vantajoso ter um sistema que verifique e/ou rastreie alavagem das mãos dos usuários sem a necessidade de entrar em contatofisicamente com o dispensador para limitar o desenvolvimento e aproliferação de bactérias nocivas, vírus e outros microorganismos.

Portanto, há necessidade de um dispensador que utilizereconhecimento de padrões de veia para identificar um usuário do dispensadorantes de ser realizada a distribuição de material, tal como o sabão. Alémdisso, há a necessidade de um dispensador isento de toque que utilize oreconhecimento de padrões de veia para associar os dados de uso com umevento de dispensação com cada usuário do dispensador. Ainda agora, não hánecessidade de um dispensador isento de toque que utiliza reconhecimentopadrão de veia para iniciar uma ou mais funções do dispensador sem entrarfisicamente em contato com o dispensador. Além disso, há a necessidade deque um dispensador isento de toque que não associe um padrão de veia dousuário com a sua identidade.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

À luz do acima exposto, é um primeiro aspecto da presenteinvenção proporcionar dispensador biométrico isento de toque.

Outro aspecto da presente invenção é proporcionar umdispensador isento de toque para distribuição de material de um recipiente derefil na mão de um usuário que contém um controlador; uma bomba acopladaao tal controlador, a bomba está configurada para receber o material dorecipiente de refil; uma unidade de memória local acoplada ao controlador, talunidade de memória adaptada para manter pelo menos um padrão de veia; eum sensor de padrão de veia acoplado ao tal controlador, este sensor depadrão de veia está configurado para detectar pelo menos uma porção dopadrão da veia da mão do usuário, onde este o controlador ativa a bomba paradistribuir o material do recipiente de refil quando o sensor de padrão de veiadetecta pelo menos uma porção deste padrão de veia na mão do usuário.

Outro aspecto da presente invenção é proporcionar umdispensador isento de toque para distribuição de material de um recipiente derefil na mão de um usuário que contém um controlador; uma bomba acopladaao tal controlador, esta bomba está configurada para receber o material dorecipiente de refil; e um sensor de padrão de veia acoplado ao tal controlador,onde este o controlador ativa a bomba para dispensar o material do recipientede refil se o sensor de padrão de veia detectar pelo menos uma porção de umpadrão de veia na mão do usuário.

Outro aspecto ainda da presente invenção fornece um Métodode dispensação de material em uma maneira isenta de toque que compreendeo fornecimento de um dispensador com um sensor de veia padrão; colocar deum recipiente de refil em comunicação operativa com o dispensador, orecipiente do refil mantendo uma quantidade de material; colocar pelo menosuma mão próxima ao sensor de padrão de veia, de maneira que ao colocar amão, o usuário ative o sensor de padrão de veia; e dispensar esses materiaisdo recipiente de refil se for detectado o padrão de veia nesta determinadaetapa.

Ainda outro aspecto da presente invenção é proporcionar umdispensador isento de toque para distribuição de material na mão de umusuário que contém um controlador; uma bomba acoplada ao controlador, queestá configurada para receber o material do dispensador; e um sensorbiométrico acoplado ao controlador para detectar uma medida biométrica namão do usuário sem entrar em contato com o mesmo, onde o controlador ativaa bomba para distribuir o material do dispensador se o sensor biométricodetectar uma medida biométrica na mão do usuário.

Ainda outro aspecto da presente invenção é fornecer umdispensador para distribuição de material de um recipiente de refil na mão deum usuário que contém um controlador; um sensor biométrico acoplado aocontrolador, cujo sensor biométrico está configurado para detectar umamedida biométrica na mão do usuário; e uma bomba acoplada ao controlador,cuja bomba está configurada para receber o material do recipiente de refil afim de distribuir o material quando sensor biométrico sentir a medidabiométrica na mão do usuário, independentemente de sensor biométrico tenhasentido anteriormente a medida biométrica da mão do mesmo usuário, e aindaque a medida biométrica seja mantida pelo controlador anonimamente, de talforma que este não é associado com a identidade do usuário.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Essas e outras características e vantagens da presente invençãoserão mais bem compreendidas quanto à seguinte descrição, às reivindicaçõesajuntadas e aos desenhos anexos onde:

Fig. 1 é um diagrama de blocos de um dispensador isento douso das mãos livres que utiliza o reconhecimento de padrões de veia paraidentificar cada usuário de acordo com os conceitos de invenção;

Fig. 2 é um fluxograma mostrando os passos operacionaisrealizadas pelo dispensador que fornece um modo de aprendizagem de acordocom os conceitos da presente invenção;

Fig. 3 é um fluxograma mostrando os passos operacionaisrealizadas pelo dispensador quando configurado para autenticarsimultaneamente um padrão de veia e dispensar material sobre a captura deuma imagem de padrão de veia de acordo com os conceitos da presenteinvenção; e

Fig. 4 é um fluxograma mostrando os passos operacionaisrealizadas pelo dispensador quando configurado para distribuir material sobrea captura de uma imagem de padrão de veia de acordo com os conceitos dapresente invenção.

MELHOR MODO DE EXECUTAR A INVENÇÃO

Um dispensador isento de toque usando um sensor biométricoé geralmente referido pelo numerai 10, como mostrado na figura 1 dosdesenhos. O dispensador 10 inclui um sensor padrão veia-20 ou outro sensorbiométrico que é capaz de identificar uma medida biométrica do usuário,como o padrão de veias 22 na mão 30 de um usuário sem que o usuário entreem contato fisicamente com o dispensador 10. Por exemplo, o sensor 20 podeser configurado para detectar e identificar as veias da palma da mão, comomostrado na figura 1, ou em qualquer outra parte da mão do usuário 30. Apóso padrão de veias ser detectado no sensor 20, este é comparado com um bancode dados 40 de padrões de veias pré-definidos ou previamente identificadosmantidos na unidade de memória local 42. Em um aspecto, se o padrão deveias é compatível ou é, de outra forma, verificado por um padrão de veiapreviamente armazenado, o dispensador 10 então está habilitado para acionaruma bomba 50 para dispensar material de um recipiente de refil 60. Em outrosaspectos, o dispensador 10 está habilitado para acionar a bomba 50 paradispensar material de um recipiente de refil 60, simultaneamente conforme opadrão de veias é detectado no sensor 20 e comparado com um banco dedados 40 dos padrões de veia. Assim, em um aspecto, o único momento derestrição na dispensação de material do dispensador 10 é que a detecção dopadrão de veia 22 pelo sensor 20 é completada antes que o material sejadispensado do dispensador 10, embora outras modalidades sejamcontempladas.

Além disso, o dispensador 10 atualiza a utilização de dadosarmazenados na unidade de memória local 42 que rastreia os hábitos de usoparticulares de vários usuários por comparação dos padrões de veiaarmazenados no banco de dados 40. É importante notar que os padrões deveia armazenados no banco de dados 40 podem ser anônimo, isto é, nãoligados à identidade do usuário ao qual pertence o padrão de veias, ou podeser ligado de forma identificável ao usuário ao qual pertence o padrão deveias, dependendo das necessidades e desejos da organização, das instalações,da gerência, etc. usando o sistema. Em um aspecto, a utilização de dadosarmazenados na unidade de memória local 42 pode incluir a hora e o localonde são feitas as dispensações, o tipo de material dispensado, o número dedispensação por evento de dispensação, e assim por diante. Como tal, odispensador 10 prevê um sistema sanitário para permitir a dispensação dematerial, como sabonete, sem a necessidade de entrar em contato fisicamentecom o dispensador 10, e para acompanhar o padrão de uso do dispensador 10para cada padrão de veia identificado, o que pode ou não estar ligado a umusuário identificado.

Especificamente, o dispensador isento de toque 10 inclui umcontrolador de dispensador 100, que pode compreender qualquer finalidadegeral ou aplicação de dispositivo de computação específico que estejaconfigurado com o hardware necessário e/ou software para realizar as funçõesa serem discutidas. Os componentes do dispensador 10 são energizados poruma fonte 110 que é acoplada ao controlador 100. Em particular, a fonte deenergia 110 pode incluir uma fonte de energia elétrica, tal como energiacomercial padrão fornecida por uma tomada de parede, ou em alternativa,pode incluir uma fonte de energia portátil, como uma bateria ou painel solar.

Algumas modalidades do sistema descrito neste documentotambém incluem a unidade de memória local 42. aue üode incluir memóriavolátil, memória não-volátil, ou uma combinação de ambas. A unidade dememória local 42 inclui o banco de dados 40, que mantém uma pluralidade deperfis de padrão de veias que são associados com os usuários que estão sendomonitorados pelos dispensadores 10. Em outro aspecto, a unidade de memórialocal 42 pode ser portátil, permitindo-lhe ser seletivamente inserida eremovida do dispensador 10. Por exemplo, a unidade de memória local 42pode incluir um cartão de memória compacta instantânea (CF), um cartão dememória de seguro digital (SD), uma memória em barra, ou qualquer outrodispositivo de memória portátil. Como tal, a unidade de memória local 42pode ser carregada com o banco de dados 40 de padrões de veia utilizando umsistema de computador, como um computador pessoal, antes de a unidade dememória local 42 ser inserida no dispensador 10.

Também deve ser apreciado que o dispensador 10 pode serconfigurado com um dispensador transceptor 112 adequado que se comunicacom um transceptor remoto 114 usando redes sem fio, como Wi-Fi,Bluetooth, ZigBee, e assim por diante. O transceptor remoto 114 inclui umbanco de dados remoto 116 mantido por uma unidade de memória remota118, que permite que o controlador de dispensador 100 armazeneremotamente ou recuperar padrões de veia e quaisquer outros dados de usoquando necessário. Em um aspecto, o dispensador 10 pode serconfigurado para armazenar e recuperar padrões de veia edados de uso associado exclusivamente ao transceptor remoto 114, sem anecessidade da unidade de memória local 42 e do banco de dados 40.

Como descrito acima, certas modalidades do sistema podemincluir uma unidade de memória local 42 que existe dentro do dispensador 10.

Em modalidades do sistema incluindo a unidade de memória local 42, osdados lidos pelo sensor 20 no dispensador 10 são armazenados nodispensador 10 na unidade de memória local 42, definitiva outemporariamente. Os dados armazenados na unidade de memória local 42podem ser transferidos para a revisão de uma parte determinada, que éresponsável pela análise, acompanhamento, ou de outra forma, utilizando osdados. Os dados podem ser transferidos da unidade de memória local 42 parao grupo pré-determinado por meio sem fio, ou por meio de um dispositivoportátil de memória que irá transferir os dados da unidade de memória local42 para algum outro aparelho de visualização, incluindo um computadorpessoal ou de rede, dispositivo de computação portátil de mão, etc.. Em outrasmodalidades, o sistema pode incluir a unidade de memória remota 118 queexiste em um local remoto para o terminal 10, tal como, mas não se limitandoa, em um sistema de computador central designado para armazenarinformações de um ou mais dispensadores. Prevê-se que o dispensador 10pode transferir imediatamente dados de uso para a unidade de memória 118sob a detecção remota do padrão da veia de um usuário, ou o dispensador 10pode armazenar um número predeterminado de itens de uso (ou seja, dezentradas) ou várias entradas por um período predeterminado de tempo (isto é,todas as entradas em um dia ou uma semana) e transferir os dados de uso dodispensador 10 para a unidade de memória remota com os critérios pré-determinados para a transferência (ou seja, uma vez que dez entradas sãoacumuladas, diariamente, semanalmente, etc.). Um partido predeterminadopode então acessar os dados de uso de um ou mais dispensadores 10 no localcentral, onde a unidade de memória remota 118 existe ou pode transferir osdados de uso da unidade de memória remota 118 para outro local de exibição.

Além disso, o dispensador 10 pode ser configurado com ummodo de aprendizagem, o que pode ser seletivamente iniciado. O modo deaprendizagem pode ser conectado diretamente no sistema ou pode serseletivamente iniciado por um interruptor, um botão 119, ou qualquer outromeio ligado ao controlador 100, tal que, quando o terminal 10 nãocorresponder ao padrão de veia retratado 22 com uma imagem de padrão deveia previamente armazenada no banco de dados 40, o padrão de veiasretratado 22 é adicionado ao banco de dados 40. No entanto, quando o modode aprendizagem está desativado, tal como através do botão 119, o terminal10 não compara o padrão de veias 22 com aqueles armazenados no banco dedados 40, e passa a fornecer o material do recipiente do refil 60 se algumpadrão de veia 22 é detectado. Também é contemplada que a possibilidade amodalidade de aprender também pode ser utilizada em outras maneiras, queserão discutidas a seguir.

O sensor de padrão de veia 20 também é acoplado aocontrolador 100 e está configurado para identificar o padrão de veias 22 queestá presente na mão 30 de um usuário. Em um aspecto, o sensor de padrão deveia 20 pode compreender o sensor de padrão de veia descrito no Pedido USPublicado 2008/0065901, intitulado "Método de Autenticação Biométrico,Meio para autenticação individual e Dispositivo de autenticação biométrica",para Fujitsu Limited e Fujitsu Frontech Limited, que é aqui incorporado porreferência, apesar de qualquer outro sensor de padrão de veia adequado poderser utilizado. Além do sensor de padrão de veia 20, um sensor deposicionamento 120 e um indicador de posição 130 estão acoplados aocontrolador 100 para detectar a proximidade da mão 30 ao dispensador IOefornecer resposta ao usuário para garantir que a mão 30 esteja corretamenteposicionada em relação ao sensor de padrão de veia 20, para que possa serfotografada com precisão. Também é contemplada a possibilidade de odispensador 10 poder ser configurado sem o sensor de posicionamento 120,permitindo que o sensor de padrão de veia 20 forneça à mão 30 dados deposicionamento através do indicador de posição 130, reduzindo acomplexidade dos dispensadores 10. Deve-se apreciar que a sensor de padrãode veia 20 permite que o usuário inicie a operação do dispensador 10, sem anecessidade de se entrar fisicamente em contato com o dispensador 10.

Continuando, o posicionamento do sensor 120 podecompreender um infravermelho (IR), laser, capacitivo, bem como qualqueroutra dispositivo de detecção de proximidade adequado, enquanto o indicadorde posição 130 pode incluir um alto-falante, um dispositivo iluminável, comoum LED (Diodo emissor de luz); ou um exibidor para apresentar a informaçãode proximidade a um usuário. Por exemplo, o indicador de posição 130 podeser configurado, no caso de um LED iluminável, para alterar a taxa que ospulsos ou a intensidade da luz iluminada, com base na posição relativa da mão30 ao dispensador 10. Alternativamente, o indicador de posição 130 podeincluir um alto-falante, que emite um sinal sonoro ou de outros comandos,para indicar a proximidade da mão do usuário 30 ao dispensador 10. Alémdisso, no caso de o indicador de posição 130 configurado como um monitor,pode fornecer um alerta visual que indica se a mão 30 está sendo posicionadona orientação correta com relação à posição do dispensador 10. OutrosMétodos de indicar a posição das mãos e orientação adequada são previstos enão estão limitados pelos exemplos dados acima.

Além disso, o controlador 100 também é acoplado à bomba 50que está configurada para distribuir material, como sabonete, a partir dorecipiente de refil 60 que é seletivamente instalado ou removido deste. Comotal, quando a bomba 50 é acionada, o material mantido pelo recipiente de refil60, é dispensado sobre a mão do usuário 30 através de um bocal 200 mantidopela bomba 50. Embora a presente discussão diga respeito ao uso de sabão, étambém contemplado que o dispensador 10 possa ser usado para dispensarqualquer outro material adequado, incluindo hidratante e purificadorantibacteriano, por exemplo.

Também é contemplada a possibilidade de o dispensador 10coletar e armazenar no local de unidade de memória 42 diferentes dados deuso associados a um determinado usuário cujo padrão de veia 22 foidetectado. Por exemplo, o dispensador 10 pode associar várias informaçõessobre o uso associado com o padrão de veia do usuário 22, tais como alocalização do terminal, o tipo de material dispensado (sabonete, desinfetante,etc.), o número de série do dispensador, o número de dispensação do materialpelo dispensador, bem como a hora e a data que tal dispensação ocorreu.Além disso, o dispensador 10 pode também ser associado a determinadopadrão de uso com o padrão de veia 22 detectado. Por exemplo, o dispensador10 pode ser configurado para detectar quando um usuário mudou de váriasregiões de um edifício ou de outra região e pode associar esse movimentocom as outras informações coletadas quando um evento de dispensação éiniciado. Deve-se considerar que a coleta de tais dados de uso pode serrealizada de forma anônima, sem estar associada a um padrão de usuário deveia.

Além disso, os dados de utilização podem ser processados pelocontrolador de dispensador 100 em um formato que seja compatível com umcomputador remoto 202, que pode incluir uma distância de propósito geral oude aplicação específica ou dispositivo de computação de rede de computação,tais como um dispositivo de computação portátil, que poderão obter os dadosde uso de uma conexão física com uma porta de dados 210, que é acoplado aocontrolador do dispensador 100. Além disso, os dados de uso coletadospodem ser transmitidos sem fio para qualquer dispositivo de uso geral remotoou dispositivo informático de aplicação específica, como um dispositivo decomputação portátil, através do transceptor de dispensador 112. Uma vez queos dados de uso são adquiridos pelo dispositivo de computação remota,podem ser processados e/ou analisados e/ou impressos de qualquer outramaneira.

Assim, com os componentes estruturais do dispensador isentode toque 10 enunciados, as etapas operacionais de um aspecto da invençãoque são associadas com um emprego de autenticação do usuário ou com oprocesso de validação anterior à dispensação do material é normalmentereferido pelo numerai 300, como mostrado na figura 2 dos desenhos.Inicialmente, na etapa 310 o dispensador 10 está ligado antes de prosseguirpara a etapa 320, onde o sensor de posição 120 começa a acompanhar aposição da mão do usuário 30. O dispensador 10 pode ser ligadoautomaticamente quando conectado a uma fonte de alimentação adequada oupode ser ligado automaticamente ou "despertar" de um modo de repouso nadetecção da presença de um usuário. Algo em simultâneo com a etapa 320, aetapa 330 é realizada para determinar se a mão 30 é colocada na posiçãocorreta em relação ao dispensador 10. Se a mão do usuário 30 não é colocadana posição correta, então o processo continua na etapa 340, em que oindicador da posição 130 proporciona um aviso visual e/ou audível ou outrotipo de aviso para o usuário reposicionar sua mão 30. Uma vez que o usuárioreposicionou sua própria mão 30, o dispensador 10 retoma a operação atravésdas etapas 320 e 330. Como tal, os passos 320, 330 e 340 são repetidos atéque a mão 30 está na posição correta para permitir uma imagem do padrão deveias 22 da mão 30 para ser capturada pelo sensor de padrão de veia 20,conforme indicado na etapa 350. Após o padrão de veias original 22 ter sidocapturado ou fotografado, o processo continua na etapa 360, onde odispensador 10 determina se o padrão de veias 22 é autenticado porcomparação com padrões de veia previamente adquiridos armazenados nobanco de dados 40. Se o padrão de veia 22 é autenticado e é compatível comaquele no banco de dados 40, o processo continua na etapa 370, onde o bancode dados 40 é atualizado com vários dados associados com o uso dodispensador 10.

Por exemplo, dados de utilização podem incluir, mas não estálimitado a, a localização do dispensador 10, o número de série do dispensador10, o tempo e/ou data de dispensação do ocorrido, e o número dedispensações de material pelo dispensador 10. Algo simultaneamente com aetapa 370, a etapa 372 é realizada, de forma que o dispensador 10 continue adispensar o material para o usuário. No entanto, se na etapa 360 o padrão deveia não é autenticado porque o padrão de veias 22 retratado não coincidecom aqueles armazenados em cada local de unidade de memória 42 ouunidade de memória remota 118, o processo continua na etapa 374. Na etapa374, o processo determina se o modo de aprendizagem é ativado oudesativado através do botão 119. Como tal, se o modo de aprendizagem édesativado, o processo continua na etapa 372, onde o material do recipiente derefil 60 é dispensado. No entanto, se o modo de aprendizagem é ativado, emseguida, o processo continua na etapa 380, onde o padrão de veias 22 da mãodo usuário 30 é retratado e adicionado ao banco de dados 40, como indicadona etapa 390, permitindo assim que o dispensador 10 seja operado sobreposterior identificação do padrão de veias 22 da mão do usuário 30. Uma vezque o padrão de veia do usuário 22 foi adicionado ao banco de dados 40, oprocesso continua na etapa 372, depois que o dispensador 10 dispensa omaterial do recipiente de refil 60. Prevê-se que em certas modalidades, odispensador 10 dispensará o material do recipiente de refil 60 na etapa 372,simultaneamente, como o padrão de veias 22 da mão do usuário 30 é retratadoe adicionado à base de dados 40 nas etapas 380 e 390. A dispensação domaterial na etapa 372 não é necessariamente atrasada pelo desempenho dasetapas 380 e 390, quando o modo de aprendizagem é ativado.

Alternativamente, o dispensador 10 pode ser configurado demodo que a autenticação ou validação do usuário é realizada simultaneamentecom a dispensação de material do dispensador de refil 60, como indicado peloprocesso 400 mostrado na figura 3. Inicialmente, na etapa 410 do processo400, o dispensador 10 está ligado antes de prosseguir para a etapa 420, onde osensor de posição 120 começa a acompanhar a posição da mão do usuário 30.Algo em simultâneo com a etapa 420, a etapa 430 é realizada para determinarse a mão 30 é colocada na posição correta em relação ao dispensador 10. Se amão do usuário 30 não é colocada na posição correta, então o processocontinua na etapa 440, onde o indicador de posição 130 proporciona um avisovisual e/ou sonoro para o usuário reposicionar sua mão 30. Uma vez que ousuário reposicionou sua própria mão 30, o dispensador 10 retoma a operaçãoatravés das etapas 420 e 430. Como tal, as etapas 420, 430 e 440 são repetidasaté que a mão 30 esteja na posição correta para permitir uma imagem dopadrão de veias 22 da mão 30 para ser capturada pelo sensor de padrão deveia 20, conforme indicado na etapa 450. Depois que a etapa 450 é concluída,o processo 400 continua na etapa 460, de forma que o dispensador 10determina se a imagem de padrão de veia foi capturada, de tal forma que se opadrão de veias 22 não foi capturado, o processo retorna para a etapa 420. Noentanto, se na etapa 460 o dispensador 10 determina que a sensor de padrãode veia 20 capturou uma imagem de um padrão de veia 22, o processo 40dispensa o material do recipiente de refil 60 na etapa 470. Simultaneamentecom a etapa 470, o processo 400 também realiza a autenticação ou validaçãodo padrão de veia 22 retratado na etapa 480, de modo que se o padrão deveias 22 não é autenticado, o padrão de veias é automaticamente armazenadono banco de dados 40, como indicado na etapa 490. No entanto, se odispensador 10 não autentica o padrão de veias 22 retratado como sendo umarmazenado previamente no banco de dados 40, então o processo 400continua na etapa 500, onde o registro de dados associados com o padrão deveias 22 é atualizado com os dados de uso particular, como discutidoanteriormente. Como tal, o processo 400 não exige a autenticação de umusuário antes da dispensação do material do dispensador 10, o que é desejávelquando os padrões de veia coletados e armazenados de forma anônima estãosendo mantidos, de forma que estes não estejam associados a um indivíduoespecífico, permitindo assim que os dados de utilização sejam coletados e,cumulativamente, associados a cada padrão de veia armazenado.

Em ainda outra modalidade, o dispensador 10 pode serconfigurado de maneira que distribui o material do recipiente de refil 60 sobrea detecção de um padrão de veia 22, sem autenticação, tal como indicado peloprocesso 600 mostrado na figura 4. Inicialmente, na etapa 610 do processo600, o dispensador 10 está ligado antes de prosseguir para a etapa 620, onde osensor de posição 120 começa a acompanhar a posição da mão do usuário 30.

Algo em simultâneo com a etapa 620, a etapa 630 é realizada para determinarse a mão 30 é colocada na posição correta em relação ao dispensador 10. Se amão do usuário 30 não é colocada na posição correta, então o processocontinua na etapa 640, de modo que o indicador de posição 130 proporcionaum aviso visual e/ou sonoro ao usuário para reposicionar sua mão 30. Umavez que o usuário tenha reposicionado sua própria mão 30, o dispensador 10retoma a operação através das etapas 620 e 630. Como tal, as etapas 620, 630e 640 são repetidas até que a mão 30 esteja na posição correta para permitirque uma imagem do padrão de veias 22 da mão 30 seja capturada pelo sensorde padrão de veia 20, conforme indicado na etapa 650. Depois que a etapa650 é concluída, o processo 600 continua na etapa 660, de modo que odispensador 10 determina se a imagem do padrão veia foi capturada ouidentificada, tal que se o padrão de veias 22 não foi capturado ou identificado,o processo retorna à etapa 620. No entanto, se na etapa 660 o dispensador 10determina que o sensor padrão de veia 20 capture uma imagem de um padrãode veia 22, o processo 40 dispensa o material do recipiente de refil 60 naetapa 670. Se o padrão de veia 22 não é digitalizado, o processo 600 retornapara passo 620, como discutido anteriormente. Como tal, o processo 600permite que o dispensador libere o material do recipiente de refil 60, enquantoum padrão de veia 22 é detectado, sem levar em conta se o padrão de veias 22retratado é armazenado no controlador 100.

Como tal, o dispensador 10 fornece uma forma precisa econveniente em que o material, como sabonete, é dispensado a um usuáriosem entrar em contato fisicamente com o dispensador 10 diretamente. Alémdisso, a identificação biométrica e a característica de localização de dados dodispensador 10 habilita o dispensador a identificar unicamente cada usuáriocom base no padrão de veias de sua mão e associar esses dados com ainformação que caracteriza a interação do usuário com os dispensadores 10.Esta informação recolhida é então utilizada durante a análise posterior paradeterminar se os usuários individuais estão cumprindo as normas de higienepré-determinadas, assim como vários outros critérios. Além disso, odispensador 10 pode ser utilizado de tal forma que os padrões de veiaretratados sejam apenas utilizados para iniciar a dispensação de material dodispensador 10 sem revelar a identidade de um indivíduo. Como tal, odispensador 10 prevê um aumento do nível de anonimato, enquanto permiteainda a coleta geral de dados de uso e dispensação de material sobre adetecção de qualquer padrão de veia.

Portanto, uma vantagem da presente invenção é fornecer umdispensador que é acionado de forma isenta de toque, sem contato físico como dispensador, a fim de distribuir material de um recipiente de refil. Outravantagem da presente invenção é proporcionar um dispensador isento detoque, que identifica e rastreia o uso de cada usuário do dispensador com baseno padrão de veias da mão do usuário.

Embora a presente invenção tenha sido descrita em detalheconsiderável com referência a certas modalidades, outras modalidades sãopossíveis. Portanto, o espírito e alcance das reivindicações anexadas não devese limitar à descrição das modalidades aqui contidas.

Claims (20)

1. Dispensador isento de toque para dispensar material na mãode um usuário caracterizado pelo fato de que compreende:um controlador;uma bomba acoplada ao controlador; eum sensor biométrico acoplado ao controlador para detectaruma medida biométrica na mão do usuário sem seu contato;em que o controlador ativa a bomba para dispensar o materialse o sensor biométrico detectar uma medida biométrica na mão do usuário.

2. Dispensador isento de toque, de acordo com a reivindicação-1, caracterizado pelo fato de que o controlador gera dados de uso quando omaterial é dispensado.

3. Dispensador isento de toque, de acordo com a reivindicação-2, caracterizado pelo fato de que os dados de uso estão associados com amedida biométrica detectada.

4. Dispensador isento de toque, de acordo com a reivindicação-2, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um transceptor dedispensador acoplado ao controlador para comunicar sem fio a medidabiométrica detectada e os dados de uso com um transceptor remoto.

5. Dispensador isento de toque, de acordo com a reivindicação-4, caracterizado pelo fato de que compreende ainda:um recipiente de refil seletivamente recebido em umdispensador, onde a bomba é configurada para receber o material dorecipiente de refil a fim de dispensar o material quando o sensor biométricodetectar a medida biométrica na mão do usuário.

6. Dispensador isento de toque, de acordo com a reivindicação-5, caracterizado pelo fato de que a bomba dispensa o material quando o sensorbiométrico detecta a medida biométrica na mão do usuário, sem levar emconsideração se o sensor biométrico detectou anteriormente a medidabiométrica da mesma mão do usuário, e ainda onde a medida biométrica émantida anonimamente pelo controlador, de maneira que não é associada àidentificação do usuário.

7. Dispensador isento de toque, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sensor biométrico é um sensor de padrãode veia, tal sensor de padrão de veia é configurado para detectar pelo menosuma porção do padrão de veia da mão do usuário, onde o controlador ativa abomba para dispensar o material quando o sensor de padrão de veia detectarpelo menos uma porção do padrão de veia da mão do usuário.

8. Dispensador isento de toque, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que compreende ainda:uma unidade de memória local acoplada ao controlador, talunidade de memória local é adaptada para manter pelo menos uma padrão deveia pré-determinado.

9. Dispensador isento de toque, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que sobre a detecção do padrão de veias, ocontrolador tenta autenticar o padrão de veia detectado.

10. Dispensador isento de toque, de acordo com areivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o padrão de veia detectado e osdados de uso são armazenados em uma unidade de memória local se o padrãode veia não é autenticado.

11. Dispensador isento de toque, de acordo com areivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a unidade de memória local éremovível do controlador.

12. Dispensador isento de toque, de acordo com areivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende um botão deaprender acoplado ao controlador para seletivamente colocar dito dispensadorem um modo de aprendizagem, onde se o padrão de veia identificado pelosensor de padrão de veia não corresponder a pelo menos um padrão de veiapré-determinado, e o dispensador estiver em modo de aprendizagem, o padrãoidentificado pelo sensor de padrão de veia é armazenado na referida unidadede memória.

13. Dispensador isento de toque, de acordo com areivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um sensorde posição e um indicador de posição cada um acoplado ao controlador, ondeo indicador de posição gera uma solicitação com base na posição da mão dousuário com relação a esse indicador de posição.

14. Dispensador isento de toque, de acordo com areivindicação 2, caracterizado pelo fato de que inclui ainda uma porta dedados acoplada ao controlador para transferir os dados de uso do controladorpara um computador remoto.

15. Método de dispensar material de uma maneira isenta detoque caracterizado pelo fato de que compreende:proporcionar um dispensador com um sensor de padrão deveia;acoplar em um recipiente de refil em comunicação operativacom o dispensador, tal recipiente mantendo uma quantidade de material;colocar pelo menos uma mão próxima ao sensor de padrão deveia, de maneira que a colocação da mão do usuário ative a sensor de padrãode veia; edispensando o referido material de recipiente de refil se umpadrão de veia for detectado na etapa determinante.

16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizadopelo fato de que compreende ainda:geração de dados de uso com base na etapa de dispensação; earmazenar os dados de uso em um banco de dados mantidopelo controlador.

17. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizadopelo fato de que compreende ainda:comparar o padrão de veia detectado com um banco de dadosde pelo menos um padrão de veia pré-determinado mantido pelo controlador;erealizar a etapa de dispensação se disse detectado padrão deveias compatíveis com pelo menos um padrão de veia pré-determinado.

18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizadopelo fato de que compreende ainda:entrar em um modo de aprendizagem para armazenar o padrãode veia detectado na base de dados se a imagem do padrão de veia e pelomenos um padrão de veia pré-determinado não coincidirem.

19. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizadopelo fato de que compreende ainda:geração de dados de uso com base na etapa de dispensação; eassociação dos dados de uso com o padrão de veia detectadona base de dados.

20. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizadopelo fato de que compreende ainda:revisar os dados de uso da base de dados.