BRPI0907679B1 - "composition, process for preparing a compound and using compound" - Google Patents

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Guglieri Massimo
Jentzer Olivier
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Rhodia Operations
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Description

“COMPOSTO, PROCESSO DE PREPARAÇÃO DE UM COMPOSTO E USO DO COMPOSTO” Campo da Invenção A presente invenção tem por objeto novos compostos do tipo éter amida. A presente invenção tem igualmente por objeto um processo para a preparação desses compostos. Ainda, outro objeto da presente invenção refere-se aos usos desses compostos, em particular como solventes, por exemplo, em formulações fitossanitárias.
Antecedentes da Invenção A indústria utiliza diversos compostos químicos como solventes, por exemplo, para preparar produtos químicos e materiais, para formular compostos químicos, ou para tratar superfícies. Por exemplo, são utilizados solventes para a formulação de ativos fitossanitários em particular em forma de concentrados emulsionáveis (Emulsifiable Concentrate "EC") destinados a serem diluídos na água pelo agricultor, antes de serem aplicados sobre um campo. A indústria está à procura de novos compostos que permitam variar ou otimizar os produtos e processos nos quais solventes, em particular solventes polares, devem ser utilizados. A indústria precisa, em particular, de compostos de custo modesto, que apresentem propriedades de uso interessantes. A indústria precisa, ainda, de compostos que apresentem um perfil toxicológico e/ou ecológico percebido como favorável, em particular baixa volatilidade (baixo VOC), boa biodegradabilidade, baixa toxidez e/ou baixa periculosidade. O uso das dialquilamidas como solventes é conhecido. Trata-se de produto de fórmula R-CONMe2 em que R é um grupo hidrocarbonado como uma alquila, tipicamente com C6-C30. Esses produtos são em particular comercializados sob a denominação Genagen® pela Clariant. Esses solventes encontram aplicações em particular no campo fitossanitário. Esses solventes apresentam, todavia, um campo de utilização restrito e não permitem solubilizar certos ativos fitossanitários em certas concentrações, em faixas de temperaturas úteis, sem formação de cristais.
Persiste uma necessidade de novos solventes, em particular nas formulações fitossanitárias, e de novos compostos, que possam em particular ampliar o leque de ativos que podem ser formulados e/ou sua concentração e/ou possam ampliar as condições de uso, em particular em termos de estabilidade, por exemplo, sem formação de cristais, em baixa temperatura.
Descrição Resumida da Invenção A presente invenção atende a pelo menos uma das necessidades expressas acima propondo um composto de fórmula (I) indicada a seguir: (D em que: - Ra, Rb e Rc, idênticos ou diferentes, são grupos escolhidos entre o átomo de hidrogênio e os grupos alquila lineares ou ramificados, de preferência com C1-C3; - R1 é um grupo R'1 ou -(AO)nR'1, em que: - R'1 é um grupo escolhido entre os grupos hidrocarbonados que compreendem um número médio de átomo de carbono que varia de 1 a 36, saturados ou insaturados, lineares ou ramificados, eventualmente cíclicos, eventualmente aromáticos, em que os referidos grupos aromáticos podem compreender um heteroátomo em um ciclo aromático; - AO, idêntico ou diferente, representa um grupo de fórmula 1 - n é um número médio superior ou igual a 0, que varia, por exemplo, de 0 a 50, - R2 e R3, idênticos ou diferentes, são grupos escolhidos entre o átomo de hidrogênio e os grupos hidrocarbonados que compreendem um número médio de átomo de carbono que varia de 1 a 36, saturados ou insaturados, lineares ou ramificados, eventualmente cíclicos, eventualmente aromáticos, eventualmente substituídos, e R2 e R3 podem eventualmente formar, em conjunto, um ciclo, eventualmente substituído e/ou que compreende eventualmente um heteroátomo, - R2 e R3 não são simultaneamente átomos de hidrogênio. A presente invenção tem igualmente por objeto um processo de preparação do composto. A presente invenção tem igualmente por objeto o uso do composto como tensoativo, solvente, cossolvente, decapante, inibidor de cristalização, agente de limpeza, agente desengordurante, agente plastificante ou agente de coalescência. A presente invenção tem igualmente por objeto um processo de solvatação, co-solvatação, plastificação, coalescência e/ou inibição de cristalização por adição do composto da presente invenção . A presente invenção tem igualmente por objeto formulações que compreendem o composto da presente invenção. As formulações podem ser, em particular, formulações fitossanitárias.
Descrição Detalhada da Invenção Definições ou Abreviações No presente pedido são utilizadas, em particular, as seguintes abreviações: Me significa metila; E significa etila; IsoAm significa Isoamila, ciclo significa ciclo-hexila.
No presente pedido, entende-se por "composição de matéria", uma composição, mais ou menos complexa, que compreende vários compostos químicos. Pode se tratar tipicamente de um produto de reação não purificado ou modestamente purificado. O composto da presente invenção poderá em particular ser isolado e/ou comercializado e/ou utilizado em forma de uma composição de que o compreende. O composto da presente invenção, em forma de molécula pura ou em forma de uma mistura que corresponde à fórmula (I), pode estar compreendido em uma composição de matéria.
No presente pedido o termo solvente é entendido em seu sentido amplo, englobando em particular as funções de cossolvente, de inibidor de cristalização, de decapante. O termo solvente pode em particular designar um produto líquido à temperatura de uso, de preferência de ponto de fusão inferior ou igual a 20°C, de preferência a 5°C, de preferência a 0°C, podendo contribuir para tornar líquida uma matéria sólida, ou para impedir ou retardar a solidificação ou a cristalização de matéria em um meio líquido.
Composto da Presente Invenção O composto da presente invenção apresenta a fórmula geral (I) dada acima. Deve-se notar que pode se tratar de uma mistura de vários compostos de fórmula geral (I). Em outras palavras, o composto pode estar sozinho ou em mistura. No caso de misturas de vários compostos os números de átomos ou de unidades podem ser expresso em números médios. Trata-se de números médios em número. No caso de compostos isolados, trata-se geralmente de números inteiros, no que diz respeito ao número de átomos de carbono.
Os grupos Ra, Rb e Rc, idênticos ou diferentes, são grupos escolhidos entre o átomo de hidrogênio e os grupos alquila lineares ou ramificados. As alquilas podem em particular ser alquilas com Ci-C6, de preferência com C1-C3. Pode se tratar em particular de grupos metila ou etila. De acordo com um modo de realização particular, o número total de átomos de carbonos, fora os grupos R1, R2 e R3 é de 4, 5, ou 6.
Vale observar que de acordo com um modo de realização particular pelo menos um dos grupos escolhidos entre Ra, Rb e Rc é diferente do átomo de hidrogênio, por exemplo, um grupo escolhido entre os grupos alquila lineares ou ramificados. As alquilas podem em particular ser alquilas com Ci-Ce, de preferência com C1-C3. Pode se tratar em particular de grupos metila ou etila. De acordo com um modo de realização particular, 0 número total de átomos de carbonos, fora os grupos R1, R2 e R3 é de 4, 5, ou 6.
De acordo com um modo de realização particular Rc é um grupo metila, e Ra e Rb, idênticos ou diferentes, podem ser grupos escolhidos entre o átomo de hidrogênio e os grupos alquila lineares ou ramificados. As alquilas podem em particular ser alquilas com Ci-C6, de preferência com C1-C3. Pode se tratar em particular de grupos metila ou etila. De acordo com um modo de realização particular, número total de átomos de carbonos, fora os grupos R1, R2 e R3 é de 4, 5, ou 6.
De acordo com um modo de realização particular Rc é um átomo de hidrogênio, e Ra é um grupo escolhido entre 0 átomo de hidrogênio e os grupos alquila lineares ou ramificados, e Rb é um grupo escolhido entre os grupos alquila lineares ou ramificados. As alquilas podem em particular ser alquilas com Ci-C6, de preferência com C1-C3. Pode se tratar em particular de grupos metila ou etila. De acordo com um modo de realização particular, número total de átomos de carbonos, fora os grupos R1, R2 e R3 é de 4, 5, ou 6.
Vale mencionar que Ra pode ser um grupo escolhido entre os grupos alquila lineares ou ramificados. As alquilas podem em particular ser alquilas com C1-C6, de preferência com C1-C3. Pode se tratar em particular de grupos metila ou etila. De acordo com um modo de realização particular, 0 número total de átomos de carbonos, fora os grupos R1, R2 e R3 é de 4, 5, ou 6.
Vale mencionar que Rb e Rc, idênticos ou diferentes, podem ser grupos escolhidos entre o átomo de hidrogênio e os grupos alquila lineares ou ramificados. As alquilas podem em particular ser alquilas com C1-C6, de preferência com C1-C3. Pode se tratar em particular de grupos metila ou etila. De acordo com um modo de realização particular, número total de átomos de carbonos, fora os grupos R1, R2 e R3 é de 4, 5, ou 6.
De acordo com um modo de realização particular: - Ra é um grupo escolhido entre os grupos alquila lineares ou ramificados. As alquilas podem em particular ser alquilas com C1-C6, de preferência com C1-C3. Pode se tratar em particular de grupos metila ou etila. De acordo com um modo de realização particular, número total de átomos de carbonos, fora os grupos R1, R2 e R3 é de 4, 5, ou 6. - Rb e Rc, idênticos ou diferentes, são grupos escolhidos entre o átomo de hidrogênio e os grupos alquila lineares ou ramificados. As alquilas podem em particular ser alquilas com Ci-Ce, de preferência com C1-C3. Pode se tratar em particular de grupos metila ou etila. De acordo com um modo de realização particular, número total de átomos de carbonos, fora os grupos R1, R2 e R3 é de 4, 5, ou 6.
De acordo com modos de realização particulares, Rc= H e Rb = H ou Rc = Me e Rb = H, ou Rc = H e Rb = Me. De acordo com modos de realização particulares Ra é um grupo metila ou etila.
De acordo com um modo de realização particular, Rc= H, Rb = H, e Ra = E. Esse modo de realização particular pode ser, por exemplo, realizado por transformação a partir de uma alcen o-nitrila de fórmula (Γ) de tipo 2 -pentenonitrila (às vezes, indicado por 2PN). Pode-se tratar, em particular, de cis-2-pentenonitrila ou de trans-2-pentenonitrila.
De acordo com outro modo de realização particular, Rc = Me e Rb = H e Ra = Me ou Rc = H e Rb = Me e Ra = Me. Esse modo de realização particular pode ser, por exemplo, realizado por transformação a partir de uma alceno-nitrila de fórmula (Γ) de tipo metila-2-butenonitrila (às vezes indicado por 2BN). Pode se tratar em particular de uma 2-metila-2-butenonitrila como a cis-2-metila-2-butenonitrila ou a trans-2-metila-2-butenonitrila, ou de uma 3-metila-2-butenonitrila como a cis-3-metila-2-butenonitrila ou a trans-3-metila-2-butenonitrila.
De acordo com um modo de realização particular 0 composto é uma mistura de compostos tais como Rc= H, e Rb = H, e Ra = E para 0 primeiro, e Rc = Me e Rb = H e Ra = Me para o segundo. A relação molar entre o primeiro e o segundo pode, por exemplo, estar compreendida entre 50/50 e 99/1, de preferência entre 60/40 e 90/10.
Os grupos R2 e R3, idênticos ou diferentes, são grupos escolhidos entre o átomo de hidrogênio e os grupos hidrocarbonados que compreendem um número médio de átomo de carbono que varia de 1 a 36, saturados ou insaturados, lineares ou ramificados, eventualmente cíclicos, eventualmente aromáticos, eventualmente substituídos, e R2 e R3 podem eventualmente formar, em conjunto, um ciclo que compreende o átomo de nitrogênio ao qual estão ligados, eventualmente substituído e/ou que compreende eventualmente um heteroátomo adicional. Deve-se notar que R2 e R3 não são simultaneamente átomos de hidrogênio. Em outras palavras, o grupo -CONR2R3 não é um grupo -CONH2. Pode se tratar de um grupo -CONHR2 em que R2 não é um átomo de hidrogênio, ou de um grupo -CONR2R3 em que R2 e R3 não são átomos de hidrogênio. R2 e R3, idênticos ou diferentes, podem, por exemplo, ser escolhidos entre os grupos metila, etila, propila (n-propil), isopropila, n-butila, isobutila, n-pentila, amila, isoamila, hexila, ciclo-hexila, suas misturas e/ou associações. R2 e R3 podem igualmente ser tais que formam juntamente com o átomo de nitrogênio um grupo mor folina, piperazina ou piperidina. R2 e R3 podem em particular ser grupos metila, de preferência ambos. O grupo R1 é um grupo que corresponde tipicamente a um álcool R1-OH. Em um caso ele pode corresponder a um álcool simples R,1-OH. Em outro caso ele pode corresponder a um álcool etoxilado e/ou propoxilado de fórmula HO-(AO)nR'1. R'1 representa o resto hidrocarbonado de seus álcoois eventualmente etoxilados e/ou propoxilados. O grupo R'1 é um grupo escolhido entre os grupos hidrocarbonados que compreendem um número médio de átomo de carbono que varia de 1 a 36, saturados ou insaturados, lineares ou ramificados, eventualmente cíclicos, eventualmente aromáticos e os referidos grupos aromáticos podem compreender um heteroátomo em um ciclo aromático. 0 heteroátomo do grupo aromático pode ser um átomo de oxigênio ou de nitrogênio. Vale mencionar que o grupo aromático pode estar diretamente ligado ou ser portado por um grupo alquila. Vale mencionar que os grupos cíclicos ou aromáticos podem ser substituídos. R'1 pode, por exemplo, ser escolhido entre os grupos metila, etila, propila, isopropila, n-butila, isobutila, n-pentila, isopentila, isoamila, n-hexila, ciclo-hexila, n-octila, iso-octila, 2-etil-hexila, tridecila, fenila, benzila e suas misturas. Deve-se notar que R1 pode ser uma mistura mais ou menos complexa, podendo corresponder à realização de uma mistura mais ou menos complexa de álcoois R1-OH, por exemplo, o óleo de fúsel.
De acordo com um modo de realização particular R1 é um grupo diferente de n-hexila e Ra e/ou Rb é diferente do átomo de hidrogênio. De acordo com um modo de realização particular R1 é um grupo diferente de n-butila e Ra e/ou Rb é diferente do átomo de hidrogênio. De acordo com um modo de realização particular R1 é um grupo diferente de etil-hexila e Ra e/ou Rb é diferente do átomo de hidrogênio.
De acordo com um modo de realização particular R1 é um grupo diferente de n-hexila. De acordo com um modo de realização particular R1 é um grupo diferente de n-butila. De acordo com um modo de realização particular R1 é um grupo diferente de etil-hexila.
De acordo com um modo de realização particular o grupo R1 é um grupo cíclico, de preferência um grupo ciclo-hexila.
De acordo com um modo de realização particular Ra=Rb=Rc=H e R1 é um grupo cíclico, de preferência um grupo ciclo-hexila. Os compostos que apresentam esse grupo possuem propriedades solventes e/ou propriedades de miscibilidade na água particularmente interessantes, em particular no caso das formulações fitossanitárias. O grupo (AO) representa um grupo etoxi de fórmula -CH2-CH2-0- ou um grupo propoxi de fórmula O número n é um número médio superior ou igual a 0, que varia por exemplo de 0 a 50. Ele representa tipicamente um grau de etoxilação e/ou propoxilação. No caso em que grupos etoxi e propoxi estão presentes, eles podem estar distribuídos de modo aleatório ou de modo sequenciado. O composto da presente invenção é de preferência tal que apresenta um ponto de fusão inferior a ou igual a 20°C, de preferência a 5°C, de preferência a 0°C. Os grupos detalhados acima são de preferência tais que o composto apresente essa propriedade.
De acordo com um modo de realização o composto da presente invenção pode ser totalmente miscível na água. De acordo com um modo de realização particular, o composto da presente invenção é parcialmente miscível na água. A miscibilidade na água pode, por exemplo, ser inferior a 10% em peso (a 25°C), de preferência a 2%, de preferência a 1% ou a 0,1%. Ela pode ser superior a 0,001%, de preferência a 0,01% ou a 0,1%. Ela pode, por exemplo, estar compreendida entre 0,01% e 2%, por exemplo, entre 0,1% e 1%. De modo surpreendente, os compostos da presente invenção apresentam boas propriedades solventes, em particular para ativos fitossanitários em formulações fitossanitárias com baixa miscibilidade na água. Os grupos Ra, Rb, Rc, e/ou o grupo R1 e/ou os grupos R2, R3 podem ser escolhidos de modo a controlar a miscibilidade na água. O composto da presente invenção apresenta de preferência uma das seguintes fórmulas: Vale mencionar que o composto pode ser uma mistura de compostos que apresenta essas fórmulas. Pode se tratar, por exemplo, das seguintes misturas: ou Vale mencionar que o composto da presente invenção pode estar compreendido em uma composição de matéria, que compreende outros produtos além do composto sozinho ou em mistura que corresponde à fórmula (I). Na composição de matéria o composto da presente invenção pode representar pelo menos 10% em peso. De preferência, trata-se do composto principal da composição d e matéria. Por c omposto p rincipal, entende-se η o presente pedido, o composto cujo teor é mais elevado, mesmo que seu teor seja inferior a 50% em peso (por exemplo, em uma mistura de 40% de A, de 30% de B, e de 30% de C, o produto A é o composto principal). Mais preferencialmente ainda, o composto da presente invenção representa pelo menos 50% em peso da composição de matéria, por exemplo, de 70 a 95% em peso, e mesmo de 75 a 90% em peso. Como indicado acima, a composição de matéria pode ser um produto de reação. Os outros produtos da composição de matéria podem em particular ser subprodutos das impurezas, produtos que não reagiram, ou produtos que correspondem a adutos de reação de produtos compreendidos nos compostos de partida que não levam aos compostos de fórmula (I).
Processo O composto da presente invenção pode em particular ser preparado por transformação a partirde uma alceno-nitrila de fórmula (Γ) (D
Deve-se notar que em todos os processos e sequências mencionados a seguir, podem ser realizadas etapas opcionais intermediárias de separação e/ou de purificação, a fim por exemplo de eliminar subprodutos não visados. Os subprodutos podem ser eventualmente utilizados para fabricar outros produtos, ou podem ser transformados a fim de serem reintroduzidos no processo. O processo pode ser seguido de etapas de filtração e/ou de purificação, por exemplo, por destilação.
Pode-se em particular operar uma transformação por um processo que compreende uma transformação por adição de um álcool de fórmula R1-OH sobre a ligação dupla, e uma transformação do grupo -CN em grupo -CONR2R3. Essas transformações podem ser operadas em qualquer ordem. É preferível, todavia, operar a adição do álcool antes da transformação do grupo -CN. A adição do álcool pode ser realizada de modo conhecido, por exemplo, em presença de uma base, muitas vezes em quantidade catalítica. Trata-se de uma adição de tipo Michael. Ela pode ser realizada em um solvente, de preferência em um solvente não aquoso. Como solvente pode vantajosamente ser utilizado o álcool de fórmula R1-OH, então em excesso. A transformação do grupo -CN pode em particular compreender uma transformação do grupo -CN em grupo -COOH ou -COOR1 em que R' é um alquila com C1-C4, seguida de uma transformação do grupo -COOH ou -COOR' em grupo -CONR2R3 por meio de uma amina de fórmula HNR2R3.
Em um modo de realização 0 processo compreende as seguintes etapas: etapa 1) a alceno-nitrila de fórmula (Γ) é levada a reagir com um álcool de fórmula R1-OH para obter um éter-nitrila de fórmula (II1) (ΙΓ) etapa 2) o grupo -CN da éter-nitrila é transformado em grupo amida de modo a obter o produto de fórmula (I). A etapa 1) constitui tipicamente uma reação de Michael. Como mencionado acima, ela pode ser realizada em presença de uma base, de preferência em um solvente não aquoso, por exemplo, o álcool de fórmula R1-OH, tipicamente em amplo excesso. Como base, pode ser utilizado por um hidróxido amônio, um metal alcalino etc. A etapa 2) constitui tipicamente uma transformação do grupo -CN em grupo -CONR2R3. A etapa 2) compreende vantajosamente as seguintes etapas: etapa 2a): o grupo -CN é transformado em grupo -COOH ou -COOR' em que R' é um alquila com C1-C4, etapa 2b): o grupo -COOH ou -COOR' é transformado em grupo -CONR2R3 por meio de uma amina de fórmula HNR2R3, de modo a obter o composto de fórmula (I).
De acordo com um modo particular de realização, a etapa 2) compreende as seguintes etapas: 2a') o grupo -CN é transformado em grupo -COOH diretamente por hidrólise ou formando um grupo -COOR' e hidrolisando em seguida, 2b') o grupo -COOH é transformado em grupo -CONR2R3 diretamente por reação com uma amina de fórmula HNR2R3 ou formando um grupo -COCI e reagindo em seguida com uma amina de fórmula HNR2R3, de modo a obter o composto de fórmula (I).
Pode-se em particular realizar a seguinte sequência: 2a'1) o grupo -CN é transformado em grupo -COOH por hidrólise 2b'1) o grupo -COOH é transformado em grupo -CONR2R3 diretamente por reação com uma amina de fórmula HNR2R3.
De modo alternativo, pode ser realizada a seguinte sequência: 2a'1) o grupo -CN é transformado em grupo -COOH por hidrólise 2b'2) um grupo -COCI é formado 2b'3) é realizada uma reação com uma amina de fórmula HNR2R3. De modo alternativo, a seguinte sequência pode ser realizada: 2a’2) um grupo é formado -COOR' 2a'3) é realizada uma hidrólise em grupo -COOH 2b'1) o grupo -COOH é transformado em grupo -CONR2R3 diretamente por reação com uma amina de fórmula HNR2R3.
De modo alternativo, a seguinte sequência pode ser realizada: 2a’2) um grupo é formado -COOR' 2a'3) é realizada uma hidrólise em grupo -COOH 2b'2) um grupo é formado -COCI 2b'3) é realizada uma reação com uma amina de fórmula HNR2R3. De acordo com outro modo particular de realização a etapa 2) compreende as seguintes etapas: 2a") o grupo -CN é transformado em grupo -COOR' 2b") o grupo -COOR’ é transformado em grupo -CONR2R3 por meio de uma amina de fórmula HNR2R3, de modo a obter o composto de fórmula (I). A etapa 2b") é uma reação de transamidificação. Ela pode ser realizada de modo conhecido. Durante essa reação, são utilizados de preferência de 0,8 a 1,2 rnols, de preferência de 0,9 a 1,1 rnols, de preferência aproximadamente 1 mol, de amina por mol de éster. Ela pode em particular ser realizada por meio de catalisadores ácidos ou básicos, por exemplo, por meio de carbonato de potássio ou de orto titanatos de alquilas. Essa etapa pode ser realizada em solução, por exemplo, em solução aquosa, ou em solução em tolueno. Pode-se durante essa etapa eliminar progressivamente o metanol formado a fim de favorecer a reação. A eliminação pode ser acompanhada de uma eliminação do solvente, por exemplo, em um azeótropo. Após separação do metanol o solvente eliminado pode ser reintroduzido no processo.
As etapas 2a") e 2a'2) são reações de esterificação a partir de uma nitrila. Elas podem realizadas de modo conhecido. Pode-se realizar em particular a reação de PINNER. Elas podem ser realizadas por meio de um álcool de fórmula R'OH, de preferência com excesso. Esse álcool pode constituir o solvente da reação. A etapa 2a'1) é uma reação de hidrólise. Ela pode ser realizada de modo conhecido, em particular por hidrólise ácida ou hidrólise básica. A etapa 2b'2) é uma reação conhecida. Ela pode em particular ser realizada por meio de cloreto de tionila. Ela é acompanhada de formação de ácido clorídrico. Uma base pode ser utilizada a fim de retê-lo, por exemplo, trietilamina (TEA). Essa etapa pode ser realizada com pelo menos 0,8 equivalente molar de amina, de preferência com pelo menos um equivalente. Pode-se em particular realizar um excesso de 1,05 a 1,4 equivalente molar. A adição do álcool, em particular a etapa 1), é de preferência realizada por meio de pelo menos 1 equivalente molar de álcool, em relação à alceno-nitrila. Um forte excesso de álcool pode ser realizado, por exemplo, de 2 a 20 equivalentes, em particular de 5 a 15. O álcool pode ser utilizado em particular como solvente da reação.
Como compostos alceno nitrila de partida, podem ser realizados em particular as alceno-nitrila para as quais: Trata-se de uma alceno-nitrila de fórmula (Γ) de tipo 2-pentenonitrila (às vezes indicado por 2PN). Pode se tratar em particular de cis-2-pentenonitrila ou de trans-2-pentenonitrila. ou Pode se tratar de uma alceno-nitrila de fórmula (Γ) de tipo metila-2-butenonitrila (às vezes indicado por 2BN). Pode se tratar em particular de uma 2-metila-2-butenonitrila como a cis-2-metila-2-butenonitrila ou a trans-2-metila-2-butenonitrila, ou de uma 3-metila-2-butenonitrila como a cis-3-metila-2-butenonitrila ou a trans-3-metila-2-butenonitrila.
Pode ser realizada, em particular, uma mistura de alceno-nitrila em que e Ra = E para o primeiro, e para o segundo. A relação molar entre o primeiro e o segundo pode, por exemplo, estar compreendida entre 50/50 e 99/1, de preferência entre 60/40 e 90/10. Pode em particular ser realizada uma mistura de cis-2-pentenonitrila (a primeira) e de trans-2-metila-2-butenonitrila (a segunda), por exemplo, em relação molar entre o primeiro e o segundo compreendida entre 50/50 e 99/1, de preferência entre 60/40 e 90/10. O composto da presente invenção pode, de modo alternativo, ser preparado por transformação a partir de um composto insaturado com a seguinte fórmula RaRbC=CRc-CO-NR1R2, por exemplo, a partir de compostos acrilamídicos (em que RC=H) ou de metacrilamídicos (em que Rc=CH3). Pode-se, por exemplo, operar por adição de Michaél, por reação de um álcool ou de um alcoolato de fórmula R1-OH ou R1-0' sobre a ligação dupla. Essas reações são conhecidas do técnico no assunto. Elas podem ser realizadas em presença de um catalisador básico. O composto da presente invenção pode de modo alternativo ser preparado por transformação a partir de um composto insaturado de fórmula indicada a seguir ou Pode-se, por exemplo, operar uma adição de Michaél e transformar em seguida o grupo -COOH ou -COOR' ou -CONH2 em grupo -CONR2R3 por amidificação ou transamidificação ou reação de substituição. Pode-se de modo alternativo transformar o grupo -COOH ou -COOR' ou -CONH2 em grupo -CONR2R3 por amidificação ou transamidificação ou reação de substituição e operar em seguida uma adição de Michaêl.
Usos - Formulações O composto da presente invenção pode em particular ser utilizado como tensoativo, solvente, cossolvente e/ou inibidor de cristalização, como agente plastificante ou como agente de coalescência.
Por cossolvente, entende-se que outros solventes podem ser associados a ele. O uso como solvente ou de cossolvente compreende em particular usos para dissolver um composto em uma formulação, em um meio reacional, o uso para solubilizar total ou parcialmente um produto a ser eliminado (desengorduramento, decapagem), e/ou para facilitar a descolagem de filmes de matérias.
Para o uso como tensoativo, são preferidos os compostos alcoxilados e/ou propoxilados, ou seja, em que n é diferente de 0 na fórmula (I). O composto da presente invenção pode, em particular, ser utilizado para as funções indicadas acima ou para outras, em uma formulação fitossanitária, em uma formulação de limpeza, em uma formulação de decapagem, em uma formulação desengordurante, em uma formulação de lubrificantes ou têxteis, em uma formulação de revestimento, por exemplo, em uma formulação de pintura, em uma formulação de pigmentos ou tinta, em uma formulação plástica. O composto pode, por exemplo, ser utilizado como agente de coalescência em uma formulação de pintura aquosa. O composto pode em particular ser utilizado como solvente de resinas, por exemplo, na indústria do revestimento de cabos ou na indústria eletrônica, em particular como solvente do PVDF. O composto pode em particular ser utilizado como solvente de limpeza e/ou de decapagem na indústria eletrônica. Ele pode em particular ser utilizado em baterias de Lítio. Ele pode em particular ser utilizado em resinas fotorresistentes, polímeros, ceras, gorduras, óleos. O composto pode em particular ser utilizado para a limpeza de tintas, por exemplo, na produção de tintas ou no uso de tinta em impressão. O composto pode em particular ser utilizado para a limpeza de peneiras ou de outros instrumentos utilizados em processos de fabricação e/ou de reciclagem de papel. O composto pode em particular ser utilizado para a limpeza de asfaltos ou de areias betuminosas ("tar sand" em inglês), por exemplo, nos substratos revestidos, nas ferramentas utilizadas para aplicar essas matérias, nas roupas sujas, nos veículos sujos. O composto pode em particular ser utilizado para a limpeza de máquinas voadoras como aviões, helicópteros, naves espaciais. O composto pode em particular ser utilizado como agente desengordurante em superfícies metálicas, por exemplo, superfícies de ferramentas, de objetos manufaturadas, de chapas, de moldes, em particular de aço ou de alumínio ou de ligas desses metais. O composto pode em particular ser utilizado como solvente de limpeza em superfícies duras ou superfícies têxteis. O composto pode em particular ser utilizado como solvente de decapagem de pintura ou de resinas, em superfícies de ferramentas, por exemplo, moldes de fundição, em superfícies dos sítios industriais (pisos, divisórias etc...). As formulações de decapagem de pinturas podem em particular ser formulações de base aquosa (o composto está em mistura com água) ou de base solvente (o composto é então o solvente ou um composto em mistura com água). O composto pode em particular ser utilizado como agente plastificante em formulações de polímeros termoplásticos.
As formulações de limpeza e/ou desengordurante podem em particular ser formulações para os cuidados domésticos, operados em lares ou nos estabelecimentos públicos (hotéis, escritórios, fábricas). Pode se tratar de formulação para a limpeza das superfícies duras como os pisos, as superfícies de mobiliário e de equipamento de cozinhas e banheiros, a louça. Essas formulações podem igualmente ser utilizadas no campo industrial para desengordurar produtos manufaturados e/ou limpá-los. Essas formulações podem em particular ser utilizadas para limpar e/ou decapar produtos, ferramentas, moldes, roupas ou outros. O composto da presente invenção pode em particular ser utilizado em formulações fitossanitárias que compreendem um produto ativo sólido. Outros detalhes são dados a seguir, em que a palavra "solvente" pode designar o composto da presente invenção ou uma composição de matéria que o compreende, descrita acima.
Uso Detalhado em Formulações Fitossanitárias A formulação fitossanitária é geralmente uma formulação fitossanitária concentrada que compreende um composto ativo. A agricultura utiliza numerosas matérias ativas, tais como fertilizantes ou pesticidas, por exemplo, inseticidas, herbicidas ou fungicidas. Trata-se de produtos fitossanitários ativos (ou de matéria ativa). Os produtos fitossanitários ativos são geralmente produtos em forma pura ou muito concentrada. Eles devem ser utilizados nas explorações agrícolas em baixas concentrações. Para esse fim, eles geralmente formulados com outros ingredientes a fim de permitir uma diluição em peso fácil pelo agricultor. Trata-se de formulações fitossanitárias. A diluição operada pelo agricultor é geralmente realizada por mistura da formulação fitossanitária com água.
Assim, as formulações fitossanitárias devem permitir uma diluição em peso fácil pelo agricultor, a fim de obter um produto no qual o produto fitossanitário está corretamente disperso, por exemplo, em forma de solução, de emulsão, de suspensão, ou de suspo-emulsão. As formulações fitossanitárias permitem assim o transporte de um produto fitossanitário em forma relativamente concentrada, um condicionamento fácil e/ou uma manipulação fácil para o usuário final. Diferentes tipos de formulações fitossanitárias podem ser utilizados de acordo com os diferentes produtos fitossanitários. Podem ser citados, por exemplo, os concentrados emulsionáveis (Emulsifiable Concentrates «EC»), as emulsões concentradas (Emulsion in water "EW"), as microemulsões ("ME"), os pós molháveis (Wettable Powders «WP»), os granulados dispersíveis na água (Water Dispersible Granules, «WDG»). As formulações que podem ser utilizadas dependem da forma física do produto fitossanitário (por exemplo, sólido ou líquido), e de suas propriedades físico-químicas em presença de outros compostos como a água ou os solventes.
Após diluição em peso pelo agricultor, por exemplo, por mistura com água, o produto fitossanitário pode encontrar-se em diferentes formas físicas: solução, dispersão de partículas sólidas, dispersão de gotículas do produto, gotículas de solvente no qual o produto é dissolvido. As formulações fitossanitárias geralmente compreendem compostos que permitem obter essas formas físicas. Pode, por exemplo, tratar-se de tensoativos, de solventes, de suportes minerais, e/ou de dispersantes. Com muita frequência esses compostos não têm um caráter ativo, mais um caráter de intermediário de auxílio à formulação. As formulações fitossanitárias podem em particular estar em forma líquida, ou em forma sólida. A fim de preparar formulações fitossanitárias de produtos fitossanitários ativos sólidos, costuma-se solubilizar o produto em um solvente. A formulação fitossanitária com preende as sim u ma solução do produto η o solvente. A formulação pode estar em forma sólida, por exemplo, em forma de pó molhável (WP) em que a solução imprega um suporte inorgânico, por exemplo, caulim e/ou sílica. A formulação pode de modo alternativo estar em forma líquida, por exemplo, em forma de concentrado emulsionável (EC) que apresenta uma única fase líquida límpida que compreende o solvente e o produto em solução, podendo formar uma emulsão por adição de água, sem agitação ou com baixa agitação. Ela pode também estar em forma de uma emulsão concentrada (EW), turva, cuja fase dispersa na água compreende o solvente e o produto em solução no solvente. Ela pode também estar na forma de uma microemulsão (ME), límpida, cuja fase dispersa na água compreende o solvente e o produto em solução no solvente.
Certos ativos fitossanitários sólidos são muitas vezes difíceis de formular. Por exemplo, o tebuconazol é um fungicida particularmente eficaz, e de uso difundido, para a cultura da soja em particular. Para certos ativos fitossanitários, é difícil realizar formulações concentradas, fáceis de diluir para o agricultor, estáveis, e sem inconvenientes (constatados ou percebidos) substanciais em matéria de segurança, de toxidez e/ou de eco-toxidez. Para certos ativos, é difícil formular em concentrações relativamente elevadas, com uma estabilidade suficiente. Em particular, é preciso evitar o aparecimento de cristais em particular em baixa temperatura e/ou durante a diluição e/ou o armazenamento da composição diluída em temperatura elevada. Os cristais podem ter efeitos negativos, em particular obstruir os filtros dos dispositivos utilizados para espalhar a composição diluída, obstruir os dispositivos de pulverização, diminuir a atividade global da formulação, criar problemas inúteis de fluxos de resíduos para eliminar os cristais, e/ou provocar uma má distribuição do produto ativo no campo agrícola.
As formulações que compreendem o solvente apres entam e m particular: - uma solubilização de quantidades elevadas de ativos, - uma ausência de cristalização, mesmo sob condições rigorosas, - uma boa atividade biológica que pode ser devida a uma boa solvatação, e/ou - um perfil de segurança, toxicologia e/ou eco-toxicologia percebido como favorável. A formulação fitossanitária pode ainda ser uma formulação fitossanitária concentrada que compreende: a) um produto fitossanitário ativo; b) o solvente, c) eventualmente pelo menos agente emulsificante, de preferência um tensoativo; e d) eventualmente água.
Produto Fitossanitario Ativo (a) Produtos fitossanitários ativos, em particular produtos não solúveis na água e sólidos são conhecidos do técnico no assunto. O produto fitossanitário ativo pode em particular ser um herbicida, um inseticida, um acaricida, um fungicida, ou um agente de eliminação dos roedores ("rodenticide" em inglês), por exemplo, um raticida.
Como exemplos não limitativos de matérias ativas apropriadas, podem ser citados, entre outros, a Ametrina, o Diuron, o Linuron, o Clortoluron, o Isoproturon, o Nicosulfuron, o Metamitron, o Diazinon, o Aclonifen, a Atrazina, o Clorotalonil, o Bromoxinil, o heptanoato de Bromoxinil, o octanoato de Bromoxinil, o Mancozebo, o Manebo, o Zinebo, o Fenmedifam, o Propanil, a série dos fenoxifenoxi, a série dos heteroariloxifenoxi, o CMPP, o MCPA, o 2,4-D, a Simazina, os produtos ativos da série das imidazolinonas, a família dos organofosforados, com em particular o Azinfós-etil, o Azinfós-metil, o Alaclor, o Clorpirifós, o Diclofop-metil, o Fenoxaprop-p-etil, o Metoxicloro, a Cipermetrina, o Fenoxicarb, o cimoxanil, o clorotalonil, os inseticidas neonicotinoides, a família dos fungicidas triazois tais como o azaconazol, bromuconazol, ciproconazol, difenoconazol, diniconazol, epoxiconazol, fenbuconazof, flusilazol, miclobutanil, tebuconazol, triadimefon, triadimenol, das strobilurinas tais como a piraclostrobina, a picoxistrobina, a azoxistrobina, a famoxadona, o kresoxim-metil e a trifloxistrobina, as sulfonilureias tais como o bensulfuron-metil, o clorimuron-etil, o clorsulfuron, o metsulfuron-metil, o nicosulfuron, o sulfomethuron-metil, o triasulfuron, o tribenuron-metil.
Foram escolhidos nessa lista os produtos não-hidrossolúveis.
Podem ser realizados em particular realizar os seguintes produtos fitossanitários ativos: Esses produtos e denominações são conhecidos do técnico no assunto. É possível associar vários produtos fitossanitários ativos.
Agente Emulsificante (c) A formulação fitossanitária pode compreender um agente emulsificante, tipicamente e de preferência um tensoativo. Os agentes emulsificantes são agentes destinados a facilitar a emulsificação ou a dispersão depois que a formulação foi colocada em presença de água, e/ou a estabilizar (ao longo do tempo e/ou sob temperatura) a emulsão ou a dispersão evitando, por exemplo, uma sedimentação.
Os tensoativos são compostos conhecidos, que apresentam uma massa molar geralmente relativamente baixa, por exemplo, inferior a 1000 g/mol. O tensoativo pode ser um tensoativo aniônico em forma salificada ou ácida, não iônico de preferência polialcoxilado, catiônico, anfótero (termo que inclui também os tensoativos zwiteriônicos). Pode se tratar de uma mistura ou de uma associação desses tensoativos.
Como exemplos de tensoativos aniônicos, podem ser citados, sem a intenção de limitar-se a eles: os ácidos alquilsulfônicos, os ácidos arilsulfônicos, eventualmente substituídos por um ou mais grupos hidrocarbonados, e cuja função acida está parcial ou totalmente salificada, como os ácidos alquilsulfônicos com Cs-Cso, mais particularmente com C8-C30, de preferência com C10-C22, os ácidos benzenossulfônicos, os ácidos naftalenossulfônicos, substituídos por um a três grupos alquila com C1-C30, de preferência com C4-C16, e/ou alcenilas com C2-C30, de preferência com C4-C16. - os mono- ou diésteres de ácidos alquilsulfossucínicos, cuja parte alquila, linear ou ramificada, eventualmente substituída por um ou mais grupos hidroxilados e/ou alcoxilados, lineares ou ramificados com C2-C4 (de preferência etoxilados, propoxilados, etopropoxilados). - os ésteres fosfatos escolhidos mais particularmente entre os que compreendem pelo menos um grupo hidrocarbonado saturado, insaturado ou aromático, linear ou ramificado, que compreende 8 a 40 átomos de carbono, de preferência 10 a 30, eventualmente substituídos por pelo menos um grupo alcoxilado (etoxilado, propoxilado, etopropoxilado). Alé m disso, eles compreendem pelo menos um grupo éster fosfato, mono- ou diesterificado de modo que seja possível ter um ou dois grupos ácidos livres ou parcial ou totalmente salificados. Os ésteres fosfatos preferidos são do tipo dos mono- e diésteres do ácido fosfórico e de mono-, di- ou tristirilfenol alcoxilado (etoxilado e/ou propoxilado), ou de mono-, di- ou trialquil alcoxilado (etoxilado e/ou propoxilado), eventuaímente substituído por um a quatro grupos alquila; do ácido fosfórico e de um álcool com C8-C30, de preferência com C10-C22 alcoxilado (etoxilado ou etopropoxilado); do ácido fosfórico e de um álcool com C8-C22, de preferência com C10-C22, não alcoxilado. - os ésteres sulfatos obtidos a partir de álcoois saturados, ou aromáticos, eventualmente substituídos por um ou mais grupos alcoxilados (etoxilados, propoxilados, etopropoxilados), e para os quais as funções sulfatos se apresentam na forma de ácido livre, ou parcial ou totalmente neutralizadas. Como exemplo, podem ser citados os ésteres sulfatos obtidos mais particularmente a partir de álcoois com C8-C2o, saturados ou insaturados, que podem compreender 1 a 8 unidades alcoxiladas (etoxiladas, propoxiladas, etopropoxiladas); os ésteres sulfatos obtidos a partir de fenol poliaicoxilado, substituídos por 1 a 3 grupos hidroxicarbonados com C2-C8o, saturados ou insaturados, e nos quais o número de unidades alcoxilados está compreendido entre 2 e 40; os ésteres sulfatos obtidos a partir de mono-, di- ou tristirilfenol polialcoxilados nos quais o número de unidades alcoxilados varia de 2 a 40.
Os tensoativos aniônicos podem estar em forma ácida (eles são potencialmente aniônicos), ou em uma forma parcial ou totalmente salificada, com um contraíon. O contraíon pode ser um metal alcalino, tal como o sódio ou o potássio, um alcalino-terroso, tal como o cálcio, ou ainda um íon amônio de fórmula N(R)4+ na qual R, idênticos ou diferentes, representam um átomo de hidrogênio ou um radical alquila com (VC4 eventualmente substituído por um átomo de oxigênio.
Como exemplos de tensoativos não iônicos, podem ser citados, sem a intenção de se limitar a eles: os fenóis polialcoxilados (etoxilados, propoxilados, etopropoxilados) substituídos por pelo menos um radical alquila com C4-C20, de preferência com C4-C12, ou substituídos por pelo menos um radical alquilarila cuja parte alquila possui Ci-Ce- Mais particularmente, o número total de unidades alcoxilados está compreendido entre 2 e 100. Como exemplos, podem ser citados os mono-, di- ou tri (feniletil) fenóis polialcoxilados, ou os nonilfenóis polialcoxilados. Entre os di- ou tristirilfenóis etoxilados e/ou propoxilados, sulfatados e/ou fosfatados, podem ser citados, o di-(fenil-1 etil)fenol etoxilado, que contém 10 unidades oxietilenadas, o di-(fenil-1 etil)fenol etoxilado, contenant 7 unidades oxietilenadas, o di-(fenil-1 etil)fenol etoxilado sulfatado, contenant 7 unidades oxietilenadas, o tri-(fenil-1 etil)fenol etoxilado, que contém 8 unidades oxietilenadas, o tri-(fenil-1 etil)fenol etoxilado, que contém 16 unidades oxietilenadas, o tri-(fenil-1 etil)fenol etoxilado sulfatado, que contém 16 unidades oxietilenadas, 0 tri-(fenil-1 etil)fenol etoxilado, que contém 20 unidades oxietilenadas, o tri-(fenil-1 etil)fenol etoxilado fosfatado, que contém 16 unidades oxietilenadas. - os álcoois ou os ácidos graxos com C6-C22, polialcoxilados (etoxilados, propoxilados, etopropoxilados). O número das unidades alcoxiladas está compreendido entre 1 e 60. O termo ácido graxo etoxilado inclui tanto os produtos obtidos por etoxilação de um ácido graxo pelo óxido de etileno quanto os obtidos por esterificação de um ácido graxo por um polietilenoglicol. - os triglicerídeos polialcoxilados (etoxilados, propoxilados, etopropoxilados) de origem vegetal ou animal. Assim, são apropriados os triglicerídeos provenientes da banha de porco, do sebo, do óleo de amendoim, do óleo de manteiga, do óleo de sementes de algodão, do óleo de linho, do óleo de oliva, do óleo de palma, do óleo de sementes de uva, do óleo de peixe, do óleo de soja, do óleo de rícino, do óleo de colza, do óleo de copra, do óleo de coco, e que compreendem um número total de unidades alcoxiladas compreendido entre 1 e 60. O termo triglicerídeo etoxilado visa tanto os produtos obtidos por etoxilação de um triglicerídeo pelo óxido de etileno quanto os que são obtidos por transesterificação de um triglicerídeo por um polietilenoglicol. - os ésteres de sorbitano eventualmente polialcoxilados (etoxilados, propoxilados, etopropoxilados), mais particularmente os ésteres de sorbitol ciclizado de ácidos graxos de C10 a C20 como o ácido laúrico, o ácido esteárico ou 0 ácido oleico, e que compreendem um número total de unidades alcoxiladas compreendido entre 2 e 50.
Emulsificantes úteis são em particular os seguintes produtos, todos eles comercializados pela Rhodia: - Soprophor® TSP/724: tensoativo à base de tristirilphonol etopropoxilado - Soprophor® 796/0: tensoativo à base de tristirilphonol etopropoxilado - Soprophor® CY 8: tensoativo à base de tristirilphonol etoxilado - Soprophor® BSU: tensoativo à base de tristirilphonol etoxilado - Alkamuls® RC: tensoativo à base de óleo de rícino etoxilado - Alkamuls® OR/36: tensoativo à base de óleo de rícino etoxilado - Alkamuls® T/20: tensoativo à base de um éster de sorbitano A formulação compreende vantajosamente pelo menos 4%, de preferência pelo menos 5%, de preferência pelo menos 8%, em peso de matéria seca, de pelo menos um tensoativo (c).
Vale mencionar que o solvente pode ser associado a um tensoativo aromático e/ou não aromático.
Outros Detalhes Quanto à Formulação Fitossanitária A formulação fitossanitária, concentrada, não compreende de preferência quantidades elevadas de água. Tipicamente o teor de água é inferior a 50% em peso, vantajosamente inferior a 25% em peso. Ele será geralmente inferior a 10% em peso. A formulação é de preferência uma formulação líquida, por exemplo, em forma de um concentrado emulsionável (EC), de uma emulsão concentrada (EW) ou de uma microemulsão (ME). Nesse caso, ela compreende de preferência menos de 500 g/L de água, mais preferencialmente menos de 250 g/L. Ela será geralmente inferior a 100 g/L.
As formulações podem vantajosamente compreender: a) de 4 a 60%, de preferência de 10 a 50%, do produto fitossanitário, em peso de matéria ativa, b) de 10 a 92%, de preferência de 20 a 80%, do solvente, em peso, c) de 4 a 60%, de preferência de 5 a 50%, de preferência de 8 a 25%, em peso de matéria seca, de um emulsificante, de preferência de um tensoativo, d) de 0 a 10% em peso de água. Não está excluído realizar formulações sólidas, por exemplo, formulações nas quais um líquido que compreende o produto fitossanitário solubilizado no solvente é suportado por um mineral e/ou dispersado em uma matriz sólida. A formulação pode evidentemente compreender ingredientes (ou "outros aditivos") diferentes do produto fitossanitário ativo, o(s) solvente(s), o(s) agente(s) emulsificante(s) opcional(ais) e a água opcional. Ela pode em particular compreender agentes de modificação da viscosidade, agentes antiespumantes, em particular antiespumantes siliconados, agentes antirrebote, agentes antilixiviação, cargas inertes, em particular cargas minerais, agentes antigel, etc.
Em particular, as formulações podem compreender aditivos, denominados outros aditivos, que não entram na definição dos produtos a), b), ou c), como: - outros solventes, geralmente em pequena quantidade, ou seja, em quantidade inferior ao solvente do sistema solvente que está presente na menor quantidade. Outro solvente n ão é entendido c orno fazendo parte do s istema solvente. Como outros solventes podem ser citados em particular os solventes da família dos fosfatos, fosfonatos ou dos óxidos de fosfinas como o TEBP, o TBP, o TEPO, o DBBP. Podem ser citadas, igualmente, as alquildimetila-amidas em que a alquila possui Ce-Cie, em particular as que são comercializadas com a marca Genagen. Podem ser citados igualmente os lactatos de ésteres, em particular os que são comercializados com a marca Purasolv. Podem ser citados igualmente os ésteres metílicos de ácidos graxos, em particular os que são comercializados com a marca Phytorobe. Podem ser citados igualmente os diésteres de diácidos ("DiBasic Esters" em inglês), em particular os que são comercializados pela Rhodia com as marcas Rhodiasolv RPDE, e Rhodiasolv DIB. Podem ser citados igualmente os cortes de hidrocarbonetos, as amidas cíclicas como a NMP, as lactonas. Podem ser citadas igualmente as bis(dialquilamidas) descritas no documento WO 2008/074837. - inibidores de cristalização. Pode se tratar dos solventes mencionados acima. Pode igualmente se tratar de ácidos graxos ou de álcoois graxos não polialcoxilados. Pode ser citado, por exemplo, o produto Alkamuls® OL700 comercializado pela Rhodia.
Processos clássicos de preparação de formulações fitossanitárias ou de misturas de solventes podem ser utilizados. Pode-se operar por simples mistura dos constituintes. A formulação fitossanitária concentrada é destinada a ser espalhada em um campo cultivado ou a ser cultivado, por exemplo, um campo de soja, na maior parte das vezes após diluição na água, para obter uma composição diluída. A diluição é geralmente operada pelo agricultor, diretamente em um reservatório ("tank-mix"), por exemplo, no reservatório de um dispositivo destinado a espalhar a composição. Não está excluído que o agricultor adicione outros produtos fitossanitários, por exemplo, fungicidas, herbicidas, pesticidas, inseticidas, fertilizantes. Assim, a formulação pode ser utilizada para preparar uma composição diluída na água do produto fitossanitário ativo, por mistura de pelo menos uma parte em peso de formulação concentrada com pelo menos 10 partes de água, de preferência menos de 1000 partes. As taxas de diluição e as quantidades serem aplicadas sobre o campo dep endem geralmente do produto fitossanitário e da dose desejável para tratar o campo; isso pode ser determinado pelo agricultor.
Mais detalhes ou vantagens poderão aparecer nos exemplos a seguir, sem caráter limitativo.
Exemplos Exemplo 1 Preparação de CH?-CH7-CH(0-IsoAmMCH?)-CQNMe9 A via de síntese é a seguinte: Primeira etapa: 450g (5,003 mois) de álcool isoamílico, 10g (0,06 mol) de triton B (hidróxido de benziltrimetilamônio) e 414,1g (5,003 mois) de 2PN (2-penteno nitrila) são carregados à temperatura ambiente e mantidos agitados a 35 +/-4°C durante 12 horas sob cobertura de nitrogênio. 609,7g de produto de estágio 1 (3-isopentiloxi pentanenitrila) são obtidos com um rendimento de 72% e uma pureza de 98,8%.
Segunda etapa: 1507 ml (37,44 mois) de metanol, 350 ml (6,24 mois) de ácido sulfúrico concentrado de densidade 1,84 e 543 g (3,12 mois) de produto de estágio 1 são misturados e levados ao refluxo (80°C) sob agitação durante 12 horas.
Após o término da reação, o meio é vertido sobre 1500 ml de água gelada, e extraído com duas vezes 300 ml de acetato de etila. As fases orgânicas reunidas são lavadas com uma solução aquosa de hidrogenocarbonato de sódio até pH 7-8.
Após evaporação do acetato de etila, 515g de produto de estágio 2 bruto (3-isopentiloxi pentanoato de metila) são obtidos, ou seja, um rendimento de 81,6%.
Terceira etapa: 623g (3,08 mois) de produto de estágio 2 bruto, 1750 ml (43,5 mois) de metanol e 233g (3,39 mois) de potassa a 85% são agitados a 55°C durante 12 horas.
Após o término da reação, o metanol é evaporado e o meio acidificado a pH 4-5 com uma solução aquosa diluída de ácido clorídrico. O meio é extraído com duas vezes 500 ml de acetato de etila. As fases orgânicas são reunidas e o acetato de etila é eliminado por evaporação, que conduz a 520g, ou seja, 90% de rendimento de produto de estágio 3 (ácido 3-isopentiloxi pentanoico) com uma pureza de 98%.
Quarta etapa: 372 g (1,94 rnols) de estágio 3 bruto e 465g (3,89 rnols) de cloreto de tionila são agitados a 55°C durante 4 horas. Após o término da reação, o cloreto de tionila é evaporado conduzindo a 380g, ou seja, um rendimento de 95,7% de produto de estágio 4 (cloreto do ácido 3-isopentiloxi pentanoico), com uma pureza de 95,5%.
Quinta etapa: 2500 ml de tolueno, 450 ml (3,23 rnols) de trietilamina, 280 ml (4,22 rnols) de dimetilamina e 51 Og (2,36 rnols) de produto de estágio 4 bruto são misturados à temperatura ambiente durante 15 horas.
Após o término da reação, o cloreto de trietilamônio formado é eliminado por filtração e lavado com duas vezes 300 ml de tolueno. As fases toluênicas são reunidas e o tolueno é eliminado por evaporação. O produto é lavado em seguida com uma solução aquosa de hidrogenocarbonato de sódio até pH 7-8 e extraído com acetato de etila. O acetato de etila é eliminado por evaporação e o produto purificado por destilação fracionada (temperatura de ebulição: 105°C/100 Pa). São obtidos 400g de produto de estágio 5, 3-isopentiloxi N,N-dimetilpentanamida, ou seja, um rendimento de 79% com uma pureza de 98,3% Exemplo 2 Preparação de CHa-CH^-CHfOMEHCH^-CONME, Opera-se de modo semelhante ao exemplo 1 substituindo o álcool isoamílico por metanol.
Exemplo 3 Preparação de CH^-CH?-CH(OCicLo)-fCH?)-CONME7 A via de síntese é a seguinte: r«lw:81.12 Mw: 100.16 Mw: 181.27 Mw:214.30 Primeira etapa: 1100mL (10,200 mois) de ciclo-hexanol, 28g (0,067 mol) de triton B (hidróxido de benziltrimetilamônio) são carregados sob cobertura de nitrogênio. 800g (9,862 mois) de 2PN (2-penteno nitrila) são carregados lentamente mantendo a temperatura a 20 +/- 5°C e em seguida a mistura é mantida à temperatura ambiente durante 38 horas e a reação é seguida de cromatografia gasosa. A conversão obtida é aproximadamente de 60% para o composto principal. O catalisador é neutralizado por adição de ácido acético e em seguida o intermediário é isolado por destilação sob pressão reduzida. São obtidos 560g de produto de estágio 1 (3-ciclo-hexanoxi pentanenitrila) com uma pureza superior a 90%.
Segunda etapa: 1325 ml (33,10 mois) de metanol, 358 ml (6,62 mois) de ácido sulfúrico concentrado de densidade 1,84 e 600 g (3,31 mois) de produto de estágio 1 são misturados e levados ao refluxo (80°C) sob agitação durante 12 horas.
Após o término da reação, o meio é vertido sobre 1500 ml de água gelada, e extraído com duas vezes 300 ml de acetato de etila. As fases orgânicas reunidas são lavadas com uma solução aquosa de hidrogenocarbonato de sódio até pH 7-8.
Após evaporação do acetato de etila, são obtidos 534g de produto de estágio 2 bruto (3- ciclo-hexiloxi pentanoato de metila). Esse intermediário é então destilado sob pressão reduzida para obter 497g de produto com uma pureza superior a 90% ou seja, um rendimento de 70,2%.
Terceira etapa: Em um reator de 1L são carregados 284,5 g de uma solução de NN-dimetil amina a 46 % (2,93 rnols de DMA) no metanol. Essa solução é resfriada a 0°C +/- 2°C. O condensador do reator é alimentado com água glicolada a 2°C. Na solução de NN-dimetilamina no metanol são introduzidos - 573 g de 3-ciclo-hexiloxi pentanoato (2,68 rnols) de metila obtidos no fim da segunda etapa - 22,9 g de solução CH30Na no metanol (título da solução 25 % mássica). A introdução do CH30Na é realizada em 5 minutos sob forte agitação. A temperatura da massa reacional é levada em 2 horas à temperatura de 25°C. A evolução da reação é acompanhada por análise GC.
Taxa de transformação % Manutenção 3H a 25°C 31,67 Manutenção 27H a 25°C 68,33 Manutenção 46H a 25°C 72,75 Manutenção 118H a 25°C 93,78 Adições de CH30Na e de NN-dimetil amina são realizadas nos seguintes tempos: Isolamento do Produto Foram realizados os tratamentos especificados a seguir: Eliminação da DMA: O excesso de DMA e uma parte do metanol são destinados sob pressão reduzida (P < 30 mbar) a uma temperatura inferior a 25°C. - massa destilada 293 g.
Neutralização do catalisador: - adição de 50 g de água seguida de 356 g de solução aquosa de ácido clorídrico (3,4 %). O pH final da fase aquosa é de 7,01. A fase aquosa é decantada, a fase orgânica é lavada com 300 g de água.
Secagem da fase orgânica Após adição 120 g de ciclo-hexano, a fase orgânica é concentrada sob vácuo parcial (pressão < 21 mbar / temperatura de massa < 50°C).
Massa reacional obtida: 533,8 g de uma solução de tom amarelo pálido. Sua composição é a seguinte: 87,69% - 3-ciclo-hexiloxi pentanoato de metila: 7,43% - Impurezas 4,88% O rendimento molar é de 76 %.
Purificação 987 g de massa reacional obtida de acordo com o protocolo acima são purificados por “topping”.
Condições de “toppinçf’. - pressão < 2 mbar; - temperatura de massa de 25 a 90°C; - temperatura dos destilados 25 a 76°C; - massa destilada 240 g;
Massa reacional obtida: 729 g de uma solução de tom amarelo pálido. Ela é composta a 93% de CH3-CH2-CH(OCiclo)-(CH2)-CONMe2 Exemplos 4 a 7 Usos como Solventes - Formulações Fitossanitárias Por mistura dos ingredientes, foram preparadas formulações de diversos ativos fitossanitários, de tipo concentrado emulsionável (EC).
As formulações compreendem: - o ativo, em quantidade em peso (de matéria ativa) indicada na tabela a seguir, - 10% em peso de tensoativo Alkamuls® RC, comercializado pela Rhodia - e, como solvente, o resto de composto dos exemplos.
Os exemplos 4 são exemplos comparativos em que é utilizado como solvente o produto Rhodiasolv® ADMA10, Rhodia (zona Ásia Pacífico): Solvente alquildimetilamida.
Foram efetuados os seguintes testes: - Observação visual a 25°C - Observa-se o aspecto da formulação, identificando eventualmente a presença de cristais - Observação visual a 0°C - A formulação é colocada durante 7 dias a 0°C e nota-se o aspecto da formulação, identificando eventualmente a presença de cristais (teste CIPAC MT39) - Observação visual a 0°C com nucleação: Um cristal da matéria ativa é introduzido na formulação que passou 7 dias a 0°C para nucleação, e a formulação é colocada novamente durante 7 dias a 0°C. Observa-se o aspecto da formulação, identificando eventualmente a presença de cristais.
Exemplo 8 Formulação de Tebuconazol Foi preparada a seguinte formulação EC: Tebuconazol tech.97% 258 g/L
Solvente do exemplo 3 608 g/L
Geronol®TBE-724 (tensoativo, Rhodia) 150 g/L
As propriedades da formulação foram avaliadas após a preparação: - Densidade a 20°C: 1,016 - pH (solução a 5%): 6,3 - Emulsificação (teste Cipac, a 1% de concentração a 30°C, após 24 horas) A D C
Ot 0 0 - Emulsificação (teste Cipac, a 5% de concentração a 30°C, após 2 horas) A D C
Ot 0 0 - Aparência a 0°C: Solução opaca, que se torna límpida à temperatura ambiente - Aparência a 54°C: Solução límpida Foram avaliadas as propriedades da formulação após 14 dias a 54°C: - pH (solução a 5%): 5,1 - Emulsificação (teste Cipac, a 1% de concentração a 30°C, após 4 horas) A D C
Ot 0 0 - Emulsificação (teste Cipac, a 5% de concentração a 30°C, após 4 horas) A D C
Ot 0 0 - Aparência a 0°C: Solução opaca, que se torna límpida à temperatura ambiente - Aparência a 54°C: Solução límpida Reivindicações

Claims (18)

1. COMPOSTO, caracterizado pelo fato de que é de fórmula (I) indicada a seguir: (D em que: - Ra, Rb e Rc, idênticos ou diferentes, são grupos escolhidos entre o átomo de hidrogênio e os grupos alquila lineares ou ramificados, de preferência com C1-C3; - R1 é um grupo R'1 ou -(AO)nR'1, em que: - R'1 é um grupo escolhido entre os grupos hidrocarbonados que compreendem um número médio de átomo de carbono que varia de 1 a 36, saturados ou insaturados, lineares ou ramificados, eventualmente cíclicos, eventualmente aromáticos, em que os referidos grupos aromáticos podem compreender um heteroátomo em um ciclo aromático; - AO, idêntico ou diferente, representa um grupo de fórmula - n é um número médio superior ou igual a 0, quer varia, por exemplo, de 0 a 50; - R2 e R3, idênticos ou diferentes, são grupos escolhidos entre o átomo de hidrogênio e os grupos hidrocarbonados que compreendem um número médio de átomo de carbono que varia de 1 a 36, saturados ou insaturados, lineares ou ramificados, eventualmente cíclicos, eventualmente aromáticos, eventualmente substituídos, e R2 e R3 podem eventualmente formar juntos um ciclo que compreende o átomo de nitrogênio ao qual estão ligados, eventualmente substituído e/ou que compreende eventualmente um heteroátomo adicional; - R2 e R3 não são, simultaneamente, átomos de hidrogênio.
2. COMPOSTO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o número total de átomos de carbono, menos os grupos R1, R2 e R3, é de 4, 5, ou 6.
3. COMPOSTO, de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que: - R° = H, e Rb = H; ou - R° = Me e Rb = H; ou - Rc = H e Rb = Me.
4. COMPOSTO, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que Ra é um grupo metila ou etila.
5. COMPOSTO, de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que: ou ou
6. COMPOSTO, de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que R2 e R3, idênticos ou diferentes, são escolhidos entre os grupos metila, etila, propila (n-propil), isopropila, n-butila, isobutila, n-pentila, amila, isoamila, hexila, ciclo-hexila, ou pelo fato de que formam juntamente com o átomo de nitrogênio um grupo mor folina, piperazina ou piperidina.
7. COMPOSTO, de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que R2 e R3 são grupos metila.
8. COMPOSTO, de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que R'1 é escolhido entre os grupos metila, etila, propila, isopropila, n-butila, isobutila, n-pentila, isopentila, isoamila, n-hexila, ciclo-hexila n-octila, iso-octila, 2-etil-hexila, tridecila, fenila, benzila.
9. COMPOSTO, de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que apresenta um ponto de fusão inferior a ou igual a 20°C, de preferência a 5°C, de preferência a 0°C.
10. COMPOSTO, de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que apresenta uma das fórmulas indicadas a seguir:
11. PROCESSO DE PREPARAÇÃO DE UM COMPOSTO, conforme descrito em uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que é por transformação a partir de uma alceno-nitrila de fórmula (Γ) 0')·
12. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a transformação compreende as seguintes etapas: etapa 1) reagir a alceno-nitrila de fórmula (Γ) com um álcool de fórmula R1-OH para obter uma éter-nitrila de fórmula (ΙΓ) (II*) etapa 2) transformar o grupo -CN da éter-nitrila em grupo amida de modo a obter o produto de fórmula (I).
13. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a etapa 1) é realizada em presença de uma base, de preferência em um solvente não aquoso.
14. PROCESSO, de acordo com uma das reivindicações 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que a etapa 2) compreende as seguintes etapas: etapa 2a): transformar o grupo -CN em grupo -COOH ou -COOR', em que R' é uma alquila com C1-C4; etapa 2b): transformar o grupo -COOH ou -COOR' em grupo -CONR2R3 por meio de uma amina de fórmula HNR2R3, de modo a obter o composto de fórmula (I).
15. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a etapa 2) compreende as seguintes etapas: 2a') transformar 0 grupo -CN em grupo -COOH diretamente por hidrólise ou formando um grupo -COOR' e hidrolisando em seguida; 2b') transformar 0 grupo -COOH em grupo -CONR2R3 diretamente por reação com uma amina de fórmula HNR2R3 ou formando um grupo -COCI e reagindo em seguida com uma amina de fórmula HNR2R3, de modo a obter 0 composto de fórmula (I).
16. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a etapa 2) compreende as seguintes etapas: 2a") transformar o grupo -CN em grupo -COOR'; 2b") transformar o grupo -COOR' em grupo -CONR2R3 por meio de uma amina de fórmula HNR2R3, de modo a obter o composto de fórmula (I).
17. USO DO COMPOSTO, conforme descrito em uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que é como tensoativo, solvente, cossolvente, decapante, inibidor de cristalização, agente de limpeza, agente desengordurante, agente plastificante ou agente de coalescência.
18. USO, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que é em uma formulação fitossanitária, em uma formulação de limpeza, em uma formulação de decapagem, em uma formulação desengordurante, em uma formulação de lubrificantes, em uma formulação de revestimento, em uma formulação de pigmentos ou tinta, em uma formulação plástica.
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