BRPI0906840B1 - instalação de conexão submarina e método de disposição de uma instalação de conexão - Google Patents

instalação de conexão submarina e método de disposição de uma instalação de conexão Download PDF

Info

Publication number
BRPI0906840B1
BRPI0906840B1 BRPI0906840A BRPI0906840A BRPI0906840B1 BR PI0906840 B1 BRPI0906840 B1 BR PI0906840B1 BR PI0906840 A BRPI0906840 A BR PI0906840A BR PI0906840 A BRPI0906840 A BR PI0906840A BR PI0906840 B1 BRPI0906840 B1 BR PI0906840B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
coupling
column
connection installation
coupling tip
tip
Prior art date
Application number
BRPI0906840A
Other languages
English (en)
Inventor
Luppi Ange
Original Assignee
Technip France
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Priority claimed from FR0800411A external-priority patent/FR2926844B1/fr
Priority claimed from FR0801560A external-priority patent/FR2928987B1/fr
Application filed by Technip France filed Critical Technip France
Publication of BRPI0906840A2 publication Critical patent/BRPI0906840A2/pt
Publication of BRPI0906840B1 publication Critical patent/BRPI0906840B1/pt

Links

Classifications

    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E21EARTH OR ROCK DRILLING; MINING
    • E21BEARTH OR ROCK DRILLING; OBTAINING OIL, GAS, WATER, SOLUBLE OR MELTABLE MATERIALS OR A SLURRY OF MINERALS FROM WELLS
    • E21B17/00Drilling rods or pipes; Flexible drill strings; Kellies; Drill collars; Sucker rods; Cables; Casings; Tubings
    • E21B17/01Risers
    • E21B17/015Non-vertical risers, e.g. articulated or catenary-type
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E21EARTH OR ROCK DRILLING; MINING
    • E21BEARTH OR ROCK DRILLING; OBTAINING OIL, GAS, WATER, SOLUBLE OR MELTABLE MATERIALS OR A SLURRY OF MINERALS FROM WELLS
    • E21B43/00Methods or apparatus for obtaining oil, gas, water, soluble or meltable materials or a slurry of minerals from wells
    • E21B43/01Methods or apparatus for obtaining oil, gas, water, soluble or meltable materials or a slurry of minerals from wells specially adapted for obtaining from underwater installations
    • E21B43/013Connecting a production flow line to an underwater well head

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Geology (AREA)
  • Mining & Mineral Resources (AREA)
  • Physics & Mathematics (AREA)
  • Environmental & Geological Engineering (AREA)
  • Fluid Mechanics (AREA)
  • General Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Geochemistry & Mineralogy (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Quick-Acting Or Multi-Walled Pipe Joints (AREA)
  • Earth Drilling (AREA)

Description

“INSTALAÇÃO DE CONEXÃO SUBMARINA E MÉTODO DE DISPOSIÇÃO DE UMA INSTALAÇÃO DE CONEXÃO” [0001] A invenção se refere ao domínio das instalações de ligação fundo superfície do tipo torre híbrida permitindo encaminhar fluidos e em particular hidrocarbonetos, desde uma instalação de fundo ligada a cabeças de poços, para uma instalação de superfície.
[0002] Comumente, as torres híbridas comportam pelo menos um conduto ascendente, geralmente rígido, suspenso na sub-superfície a um flutuador e ancorado no fundo do mar, e pelo menos um conduto flexível que se estende em catenária, entre o conduto ascendente, ao nível do flutuador, e uma instalação de superfície. O conduto ascendente e o conduto flexível são então conectados por meio de uma instalação de conexão submarina.
[0003] A instalação de conexão submarina compreende uma armação formando uma coluna que é mantida na sub-superfície pelo flutuador formado de reservatórios de ar geralmente cilíndricos. A dita coluna se estende ao longo destes reservatórios de ar cilíndricos e ela apresenta um pé na extremidade inferior dos reservatórios para suspender o dito conduto ascendente, e uma parte suspensa em relação ao dito pé na extremidade superior dos reservatórios. Ela comporta igualmente pelo menos um duto em pescoço de cisne, denominado «gooseneck», o qual apresenta uma extremidade de entrada solidária do pé da coluna e uma extremidade livre recurvada de saída que se estende na parte superior de coluna e que é recurvada para a extremidade inferior dos reservatórios. A extremidade livre recurvada dos dutos em pescoço de cisne são engatadas em uma primeira rampa e são terminadas por um primeiro acoplamento o qual apresenta um primeiro rebordo de centragem. Além disso, a dita instalação compreende pelo menos uma ponteira de acoplamento adaptada para ser montada em uma extremidade de um conduto flexível. A ponteira de acoplamento compreende um segundo acoplamento apresentando um segundo rebordo de centragem. Ademais, a ponteira de acoplamento é instalada sobre uma segunda rampa, a qual é suscetível de ser instalada sobre a coluna por meio de um mergulhador e em seguida de ser guiada em translação para a primeira rampa para
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 7/31
2/19 guiar coaxialmente os ditos acoplamentos um para o outro e para levar o primeiro e o segundo rebordos em contato um com o outro Em seguida, ao instalar meios de travamento sobre os acoplamentos, a estanqueidade é assegurada entre o conduto ascendente e o conduto flexível. Pode-se notadamente se referir ao documento FR 2 497 264, o qual descreve uma instalação de conexão desse tipo.
[0004] Um grande inconveniente das instalações de conexão pré-citadas é que elas requerem uma intervenção humana na sub-superfície para estabelecer a conexão.
[0005] Também, um problema que surge e que a presente invenção visa resolver é o de fornecer uma instalação de conexão que permita obter uma conexão estanque na sub-superfície entre um conduto ascendente e um conduto flexível enquanto se evita uma intervenção humana na sub-superfície.
[0006] Com a finalidade de resolver este problema, e de acordo com um primeiro aspecto, a invenção propõe uma instalação de conexão submarina, ou conector para conectar um conduto ascendente e um conduto flexível destinadas ao transporte de hidrocarbonetos por intermédio de um conjunto de conexão. A instalação comporta uma coluna adaptada para ser mantida na sub-superfície por um flutuador, a dita coluna apresentando um pé para suspender o dito conduto ascendente e uma parte superior suspensa em relação ao dito pé, a dita coluna comportando um duto em pescoço de cisne apresentando uma extremidade de entrada solidária do dito pé e uma extremidade livre recurvada de saída que se estende na dita parte superior da coluna, a dita extremidade livre recurvada sendo terminada por um primeiro acoplamento apresentando um primeiro rebordo de centragem e formando uma junção tubular. A dita instalação compreendendo ainda uma ponteira de acoplamento adaptada para ser montada em uma extremidade do dito conduto flexível, a dita ponteira de acoplamento compreendendo um segundo acoplamento apresentando um segundo rebordo de centragem, a dita ponteira de acoplamento e a dita coluna compreendendo meios de guia mecânicos para guiar coaxialmente os ditos acoplamentos e levar os ditos primeiro e segundo rebordos em contato um com o outro quando a dita ponteira de acoplamento e a dita extremidade livre recurvada
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 8/31
3/19 são dirigidas uma para a outra. De acordo com a invenção, os ditos meios de guia mecânicos compreendem coroas troncocônicas complementares, uma das ditas coroas sendo montada sobre a dita parte superior de coluna, em torno da dita extremidade livre recurvada, de modo que os eixos da dita uma das ditas coroas e do dito primeiro acoplamento sejam sensivelmente paralelas, enquanto que a outra das ditas coroas é instalada sobre a dita ponteira de acoplamento coaxialmente ao dito segundo acoplamento; e o direcionamento da dita ponteira de acoplamento e da dita extremidade livre recurvada provoca o engate das ditas coroas troncocônicas uma na outra e o alinhamento coaxial dos ditos acoplamentos, enquanto que o contato dos ditos primeiro e segundo rebordos provoca a autocentragem dos acoplamentos.
[0007] Assim, uma característica da invenção reside no emprego de coroas troncocônicas complementares, uma instalada em torno da extremidade livre recurvada e a outra sobre a ponteira de acoplamento de maneira que a aproximação da ponteira de acoplamento e da extremidade livre recurvada um para a outra provoca o engate das coroas troncocônicas uma na outra e em consequência, uma primeira guia dos acoplamentos um em relação ao outro. Deste modo, apesar das dificuldades de guia dos acoplamentos na sub-superfície, tendo em conta as correntes marinhas, mas também o movimento das instalações de superfície a partir das quais as operações de aproximação são comandadas, os acoplamentos podem, no entanto, ser guiados um para o outro com uma precisão suficiente para que seus rebordos entrem em contato um contra o outro. Além disso, os rebordos apresentam conformações complementares, como vai se explicar abaixo, que permitem uma auto-centragem precisa dos acoplamentos um em relação ao outro e assim assegurar uma perfeita estanqueidade.
[0008] Vantajosamente, a instalação de conexão compreende primeiros meios de travamento, constituindo um sistema de travamento mecânico, para travar as ditas coroas quando elas são engatadas uma na outra e mantida bloqueada e em posição fixa uma em relação à outra. Nesta posição, os acoplamentos são retidos um no outro, rebordo contra rebordo e eles são então auto-centrados. Assim, de
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 9/31
4/19 maneira preferida, a instalação de conexão compreende segundos meios de travamento, constituindo um sistema de travamento hidráulico, para travar os ditos acoplamentos quando os ditos acoplamentos são auto-centrados. Deste modo, graças aos segundos meios de travamento, os acoplamentos são travados um em relação ao outro para assegurar uma perfeita estanqueidade entre eles.
[0009] De acordo com um modo de realização da invenção particularmente vantajoso, o dito primeiro acoplamento apresenta um primeiro colar atrás do primeiro rebordo, enquanto que o dito segundo acoplamento apresenta um segundo colar igualmente atrás do segundo rebordo e em que a dita ponteira de acoplamento compreende pelo menos dois segmentos de anel com dois ressaltos internos destinados a ser dirigidos radialmente um para o outro para manter em engate os colares de maneira a formar os ditos segundos meios de travamento. Assim, antes que os rebordos dos acoplamentos sejam levados em contato um com o outro, os dois segmentos de anel, por exemplo semicirculares, são afastados um do outro para possibilitar a aproximação dos acoplamentos e também dos colares. Em seguida, desde que os acoplamentos estejam sem sua posição de aproximação máxima, os colares estão igualmente, e então os dois segmentos de anel são dirigidos radialmente um para o outro em torno dos acoplamentos, de modo que os ressaltos internos venham respectivamente se apoiar atrás dos colares. Deste modo, os acoplamentos são então totalmente prisioneiros um do outro.
[0010] Preferencialmente, a dita uma das ditas coroas troncocônicas apresenta uma base solidária da dita parte superior de coluna e do lado oposto, um topo prolongado por uma luva cilíndrica livre, o dito primeiro rebordo se estendendo em saliência da dita luva cilíndrica livre. Assim, a base da coroa troncocônica que é de maior diâmetro que o topo, é por sua vez solidária da parte superior de coluna, de modo que o topo da coroa troncocônica se estende em saliência da coluna. Além disso, a coroa troncocônica, em seu topo, é prolongada por uma luva cilíndrica livre cujo primeiro rebordo formando junção tubular do primeiro acoplamento, se estende em saliência.
[0011] Adicionalmente, a dita uma das ditas coroas troncocônicas, solidária da
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 10/31
5/19 coluna, apresenta uma canelura situada para a dita luva cilíndrica no topo da coroa troncocônica, enquanto que a dita ponteira de acoplamento compreende meios de batente radiais, ou meios de travamento mecânico, adaptados para ser engatados na dita canelura, ou ranhura, como vai se explicar mais em detalhe na sequência da descrição, de maneira a formar os ditos primeiros meios de travamento.
[0012] Vantajosamente, o dito primeiro acoplamento é montado móvel em deflexão no interior da dita luva cilíndrica de maneira a possibilitar a auto-centragem dos acoplamentos um em relação ao outro, quando a ponteira de acoplamento é dirigida para a parte superior de coluna e as coroas troncocônicas uma na outra. Com efeito, a dita outra das ditas coroas troncocônicas sendo mantida em posição fixa em relação ao segundo acoplamento, quando as coroas troncocônicas são engatadas coaxialmente uma na outra, a centragem dos acoplamentos um em relação ao outro quando seus rebordos entram em contato, requer possibilitar o movimento lateral do primeiro acoplamento em relação ao segundo.
[0013] De acordo com um modo de realização particularmente vantajoso, a dita outra das ditas coroas troncocônicas apresenta um topo solidário da dita ponteira de acoplamento e do lado oposto uma base livre em saliência da dita ponteira de acoplamento e no interior da qual a luva cilíndrica da dita uma das ditas coroas troncocônicas virá se engatar quando a ponteira de acoplamento for aproximada da dita extremidade livre recurvada.
[0014] Ademais, e de modo particularmente vantajoso, o dito primeiro rebordo de centragem apresenta uma primeira face plana de apoio troncocônica fêmea, enquanto que o dito segundo rebordo de centragem apresenta uma segunda face plana de apoio troncocônica macho. Desse modo, quando os rebordos entram em contato, e quando a segunda face plana de apoio troncocônica macho é engatada no interior da primeira face plana de apoio troncocônica fêmea, com um jogo lateral máximo, a auto-centragem dos acoplamentos é efetuada na medida de sua aproximação, as faces planas de apoio sendo dirigidas em deslizamento uma contra a outra para uma centragem precisa e definitiva.
[0015] Além disso, a dita extremidade de entrada do dito duto em pescoço de
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 11/31
6/19 cisne é vantajosamente solidária do dito pé, enquanto que o dito duto em pescoço de cisne se estende livremente na dita coluna, de modo que a dita extremidade livre seja elasticamente móvel em relação à dita parte superior de coluna. Com efeito, o duto em pescoço de cisne sendo feito de metal, e a distância que separe sua extremidade de entrada de sua extremidade livre de saída é suficientemente grande, por exemplo cinco metros, para que o duto possa fletir sensivelmente. Esta característica permite assim vir aplicar o segundo rebordo do segundo acoplamento contra o primeiro rebordo do primeiro acoplamento, que é por sua vez solidário do duto, e de dirigir ainda mais a ponteira de acoplamento para a extremidade livre do duto, possibilitando um ligeiro flexionamento desta última. Desse modo, a força de retorno do duto, permite precisamente a auto-centragem dos acoplamentos, como vai se explicar mais em detalhe na sequência da descrição.
[0016] De acordo com um outro modo de realização particularmente vantajoso, a dita ponteira de acoplamento é equipada de um flange retraível formando meios de guia, adaptado para ficar voltado para o dito segundo acoplamento, enquanto que a dita coluna apresenta um recesso, formando um receptáculo, em sua parte superior do lado oposto do dito primeiro acoplamento da dita extremidade livre recurvada, e o dito flange sendo adaptado para ser posto em engate no interior do dito recesso, enquanto que a dita ponteira de acoplamento é apta ficar voltada para a dita extremidade livre recurvada, o dito flange retraível sendo adaptado para ser retraído para dirigir a dita ponteira de acoplamento e a dita extremidade livre recurvada uma para a outra.
[0017] Assim, a ponteira de acoplamento e o conduto flexível sobre a qual ela é montada, são suscetíveis de serem guiados verticalmente na água desde a superfície, para uma posição de sub-superfície sem a intervenção de mergulhadores, para ir levar o flange em engate no recesso. Em seguida, desenrolando ainda mais o conduto flexível para o fundo do mar, a ponteira de acoplamento pivota em torno do recesso graças ao flange que a retém e vem se ajustar em frente da extremidade livre recurvada. Depois disso, retraindo o flange, a ponteira de acoplamento é dirigida para a dita extremidade livre recurvada para,
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 12/31
7/19 primeiro engatar as coroas troncocônicas uma na outra, e depois em seguida realizar a auto-centragem dos acoplamentos.
[0018] De maneira preferida, o dito flange retraível compreende dois braços telescópicos apresentando, por um lado, duas primeiras extremidades montadas coaxialmente e em uma posição diametralmente oposta sobre a dita ponteira de acoplamento e por outro lado, duas segundas extremidades opostas reunidas em conjunto por uma travessa. Vantajosamente, o dito flange retraível é montado em pivotamento sobre a dita ponteira de acoplamento de maneira a poder estendê-la em primeiro lugar sensivelmente perpendicular ao eixo do segundo acoplamento do conduto flexível durante a descida deste último para poder engatá-la no recesso. Em seguida, a ponteira de acoplamento é dirigida em rotação em relação ao flange de modo que ele se estenda no prolongamento da ponteira de acoplamento do lado oposto do conduto flexível. Nesta posição, ele poderá ser retraído para assegurar a conexão.
[0019] Vantajosamente, a dita ponteira de acoplamento compreende meios de bloqueio em pivotamento do dito flange para poder precisamente bloqueá-lo na posição sensivelmente perpendicular ao eixo do dito segundo acoplamento e na dita posição em frente do dito segundo acoplamento durante a tração. Ainda mais, a dita coluna apresenta meios de recepção formando batente entre a dita parte superior e o dito pé para receber em apoio a dita ponteira de acoplamento quando esta última pivota em torno do recesso.
[0020] A presente invenção trata igualmente, de acordo com um segundo aspecto, de um método de disposição de uma torre híbrida, a qual é destinada ao transporte de hidrocarbonetos. A torre híbrida compreende um conduto ascendente, por exemplo um conduto rígido, um sistema de ancoragem do conduto ascendente sobre o fundo do mar e um elemento de flutuabilidade para suspender o dito conduto ascendente sensivelmente verticalmente em linha com o dito sistema de ancoragem. Ademais, a dita torre híbrida comporta um conjunto de conexão, e mais precisamente uma instalação de conexão submarina para conectar em conjunto o dito conduto ascendente e um conduto flexível que se estende em catenária de uma
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 13/31
8/19 instalação de superfície à instalação de conexão submarina. A dita instalação comporta uma coluna adaptada para ser mantida na sub-superfície pelo dito elemento de flutuabilidade ou flutuador. Esta coluna apresenta um pé para suspender o conduto ascendente e uma parte superior suspensa em relação ao dito pé. Ela comporta igualmente um duto em pescoço de cisne apresentando uma extremidade de entrada solidária do dito pé e uma extremidade livre recurvada de saída que se estende na dita parte superior de coluna. A extremidade livre recurvada é terminada por um primeiro acoplamento apresentando um primeiro rebordo de centragem. Além disso, a coluna apresenta um recesso, ou receptáculo do conjunto de conexão, em sua parte superior no lado oposto do dito primeiro acoplamento da extremidade livre recurvada, e de que vai se explicar a função abaixo. A instalação compreende também uma ponteira de acoplamento adaptada para ser montada em uma extremidade do conduto flexível, e que por sua vez compreende um segundo acoplamento apresentando um segundo rebordo de centragem. A ponteira de acoplamento e a coluna compreendem meios de guia mecânicos para guiar coaxialmente os acoplamentos e levar os primeiro e segundo rebordos em contato um com o outro quando a ponteira de acoplamento e a coluna são dirigidas uma para a outra; os ditos meios de guia mecânicos compreendem coroas troncocônicas complementares, uma das ditas coroas sendo montada sobre a dita parte superior de coluna, em torno da dita extremidade livre recurvada, de modo que os eixos da dita uma das ditas coroas e do dito primeiro acoplamento sejam sensivelmente paralelas, enquanto que a outra das ditas coroas é instalada sobre a dita ponteira de acoplamento coaxialmente ao dito segundo acoplamento. A ponteira de acoplamento é equipada de um flange retraível, ou meios de guia, adaptado para ficar voltado para o dito segundo acoplamento, e também de primeiros e de segundos meios de travamento, ou meios de travamento. Os primeiros meios de travamento são destinados a travar as ditas coroas quando elas são engatadas uma na outra, enquanto que os segundos meios de travamento são destinados a travar em conjunto os ditos acoplamentos quando eles são auto-centrados. Assim, o dito método sendo do tipo de acordo com o qual, em uma etapa de instalação, instala-se
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 14/31
9/19 o conduto rígido ascendente com seus meios de ancoragem e seus elementos de flutuabilidade. Ademais, o dito método de disposição compreende uma etapa de extensão, de acordo com a qual se estende verticalmente o conduto flexível apresentando sua ponteira de acoplamento, a qual é equipada de seu flange retraível e de seus primeiros e segundos meios de travamento ou meios de travamento. O método compreende uma etapa de engate de acordo com a qual se leva o dito flange em engate no interior do dito recesso ou os meios de guia, com o receptáculo do conjunto de conexão. Em seguida, de acordo com uma etapa de basculamento, bascula-se de acordo com uma curva predeterminada do conduto flexível até o alinhamento dos elementos de fixação, e mais precisamente a dita ponteira de acoplamento fica voltada para a dita extremidade livre recurvada. Depois disso enfim, de acordo com uma etapa de tração, o dito flange retraível é retraído para dirigir a dita ponteira de acoplamento e a dita extremidade livre recurvada uma para a outra. A ponteira de acoplamento do conduto flexível é dirigida até o engate dos meios de fixação do conduto flexível com o conjunto de conexão. Em outros termos, o direcionamento da ponteira de acoplamento para a extremidade livre recurvada e portanto, dos ditos acoplamentos um para o outra, provoca o engate das ditas coroas troncocônicas uma na outra e o alinhamento coaxial dos ditos acoplamentos, enquanto que o contato dos ditos primeiro e segundo rebordos provoca a autocentragem dos acoplamentos.
[0021] Outras particularidades e vantagens da invenção vão ressaltar da leitura da descrição dada abaixo de um modo de realização particular da invenção, dado a título indicativo mas não limitativo, com referência aos desenhos anexos nos quais:
- a Figura 1 é uma vista esquemática de uma instalação de conexão conforme a invenção em uma situação instalada;
- a Figura 2 é uma vista esquemática em perspectiva da instalação de conexão na situação tal como representada na Figura 1;
- a Figura 3 é uma vista esquemática em corte axial da instalação de conexão conforme a invenção;
- a Figura 4 é uma vista esquemática de detalhe da instalação de conexão
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 15/31
10/19 representada na Figura 3 em uma primeira posição;
- a Figura 5 é uma vista esquemática de detalhe da instalação de conexão representada na Figura 3 em uma segunda posição; e,
- as Figuras 6a a 6d, são vistas esquemáticas ilustrando as etapas principais de execução da instalação de conexão conforme a invenção.
[0022] A Figura 1 mostra esquematicamente, uma torre híbrida 10 comportando um conduto rígido ascendente 12 fixado sobre um fundo do mar 14 por meio de um sistema de ancoragem 16. Ademais, o conduto rígido 12 apresenta uma parte superior 18, ou extremidade superior, suspensa em um flutuador 20, ou uma bóia, em que é aprisionada uma quantidade suficiente de ar para manter o conduto rígido em sua posição vertical. Alem disso, a torre híbrida 10 comporta um conduto flexível 22 que se estende em catenária entre uma armação de superfície 24 e a extremidade superior 18 do conduto rígido 12. Também, uma instalação de conexão submarina 26 conforme a invenção representada em detalhe na Figura 2, e formando conector, permite ligar em conjunto o conduto ascendente 12 e o conduto flexível em catenária 22. Vai-se referir à Figura 2 para descrever primeiros elementos de detalhe da instalação de conexão 26.
[0023] A instalação de conexão 26 compreende assim uma coluna 28, formando um conjunto de conexão, e que é colocada entre o flutuador 20 e o conduto rígido ascendente 12, de maneira a poder ligar o conduto rígido ascendente ao conduto flexível 22 o qual é estendido em catenária entre a instalação de superfície 24 e a coluna 28.
[0024] O conduto flexível 22 apresenta uma extremidade 30 na qual é ajustada uma ponteira de acoplamento 32. Além disso, a ponteira de acoplamento 32 é equipada de dois braços telescópicos 34, 36 apresentando duas primeiras extremidades 38, 40, montadas coaxialmente em pivotamento em torno de um eixo perpendicular ao eixo do conduto flexível 22 e em uma posição diametralmente oposta sobre a ponteira de acoplamento 32. Os dois braços telescópicos 34, 36 são aqui estendidos no prolongamento da ponteira de acoplamento 32 no lado oposto da extremidade 30 do conduto flexível 22, e eles apresentam duas segundas
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 16/31
11/19 extremidades 42, 44 reunidas por uma travessa 46 que vau se descrever mais em detalhe na sequência da descrição e que é aqui mascarada pela coluna 28. Os dois braços telescópicos 34, 36 ligados pela travessa 46 formam então um flange pivotante.
[0025] A coluna 28 apresenta um pé 48 no qual é suspenso o conduto rígido 18 e uma parte superior 50 em suspensão em relação o pé 48. Esta parte superior 50 apresenta um recesso 52 formando um gancho ou um receptáculo, em cujo interior é precisamente engatada a travessa 46 ligando os dois braços telescópicos 34, 36. Vai-se referir agora à Figura 3 ilustrando mais em detalhe a instalação de conexão submarina 26 conforme a invenção.
[0026] Encontra-se a parte superior 18 do conduto rígido e a extremidade 30 do conduto flexível 22 munida de sua ponteira de acoplamento 32 e a coluna 28. Encontra-se igualmente seu pé 48 e do lado oposto, sua parte superior 50 que fica suspensa sobre o pé 48 e em que é disposto o recesso 52.
[0027] A Figura 3 ilustra ademais um duto em pescoço de cisne 54 que se estende através da coluna 28 e que apresenta uma extremidade de entrada 56 solidária do pé 48 e do lado oposto, uma extremidade livre recurvada 58 que se estende por sua vez, na parte superior 50. A coluna 28 é constituída de uma armação metálica de uma altura compreendida entre sete e doze metros, por exemplo oito metros. A extremidade de entrada 56 do duto em pescoço de cisne 54 é montada de maneira rígida sobre o pé 48 da coluna 28 enquanto que o duto por sua vez, se estende livremente através da coluna 28 atravessando suas paredes por rebaixos de dimensões bem superiores ao diâmetro do duto 54. Deste modo, o duto em pescoço de cisne 54 é suscetível de fletir sensivelmente quando esforços são exercidos sobre a extremidade livre recurvada 58 como vai se explicar abaixo, sem que as paredes da coluna 28 o impeçam. Ademais, o duto em pescoço de cisne 54 apresenta entre o pé 48 da coluna 28 e a parte superior 50, em uma parte afastada da coluna 28, uma luva em T obturável formando escotilha de inspeção, de maneira a poder introduzir no interior do duto 54, elementos abrasivos, ou ainda poder injetar líquidos de tratamento, por exemplo anti-corrosão, no interior do conduto ascendente
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 17/31
12/19
12.
[0028] A extremidade livre recurvada 58 apresenta um primeiro acoplamento 60, primeiro acoplamento este que apresenta um primeiro rebordo de centragem 62. Adicionalmente, e esta é uma das características essenciais da invenção, a parte superior 52 de coluna 28 é equipada de uma primeira coroa troncocônica 64 na qual vem se estender coaxialmente a extremidade livre recurvada 58 e o primeiro acoplamento 60 que a prolonga. A primeira coroa troncocônica 64 forma uma embocadura cônica. Esta primeira coroa troncocônica 64 apresenta uma base 66 solidária de uma parede 68 da parte superior 50, e um topo 70 prolongado por uma luva cilíndrica livre 72. Ademais, o topo 70 da primeira coroa troncocônica 64 apresenta uma canelura 74 atrás da luva cilíndrica livre 72. Assim, a extremidade livre recurvada 58 se estende livremente no interior da primeira coroa troncocônica 64 de modo que o primeiro rebordo 62 do primeiro acoplamento 60 se estende sensivelmente em saliência da luva cilíndrica livre 72 e com um jogo em deflexão no interior desta luva cilíndrica livre 72. Vai-se precisar abaixo com referência à Figura 4, as modalidades de funcionamento destes elementos assim ajustados.
[0029] Ademais, a ponteira de acoplamento 32 mantida voltada para a extremidade livre recurvada 58, apresenta uma caixa no fundo 80 do qual desemboca a extremidade 30 do conduto flexível 22 e que sobre a face dianteira 82 apresenta uma segunda coroa troncocônica 84, formando uma extremidade cônica alargada. Ademais, a ponteira de acoplamento 32 do conduto flexível 22 apresenta um órgão tubular metálico atrás da dita caixa 78, de maneira à preservá-lo. Ademais, os braços telescópicos são instalados sobre o dito órgão tubular, o que permite obter uma ligação relativamente rígida. Ainda mais, a extremidade 30 do conduto apresenta uma bainha de proteção externa que se estende atrás do dito órgão tubular metálico. Esta bainha é eventualmente realizada em poliuretano relativamente rígido, ao mesmo tempo para preservar a extremidade 30 mas também, para enrijecê-la localmente a fim de que ela não interfira com os elementos da coluna 28 durante a disposição. A extremidade 30 do conduto flexível 22, termina por um segundo acoplamento 86 montado coaxialmente em relação à segunda
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 18/31
13/19 coroa troncocônica 84, e que apresenta um segundo rebordo de centragem 88. Vaise observar que a segunda coroa troncocônica 84, é instalada sobre a face dianteira 82 da caixa 78 ao inverso da primeira coroa troncocônica 64, do topo solidário da face dianteira 82 e da base livre. Adicionalmente, a ponteira de acoplamento 32 comporta primeiros meios de travamento concêntricos 90 instalados no interior da caixa 78 e atrás da segunda coroa troncocônica 84, e também segundos meios de travamento 92 situados no interior da caixa 78 perto do fundo 80, em linha com o segundo rebordo de centragem 88 do segundo acoplamento 86. Os primeiros meios de travamento concêntrico 90 são constituídos de dois semi-anéis apresentando duas semi-nervuras internes 91, 93 e elas constituem meios de batente radiais destinados a vir se engatar na canelura 74 como vai se explicar abaixo, enquanto que os segundos meios de travamento 92 compreendem dois segmentos de anel, apresentando respectivamente dois ressaltos internos confrontados idênticos.
[0030] Assim, na posição tal como representada na Figura 3, na qual a ponteira de acoplamento 32, apoiada sobre um batente 89, fica situada voltada para a extremidade livre recurvada 58 e a segunda coroa troncocônica 84 voltada para a primeira coroa troncocônica 64, a ponteira de acoplamento 32 vai ser precisamente dirigida em translação sensivelmente de acordo com o eixo da extremidade livre recurvada 58 graças aos braços telescópicos 34, 36 descritos com referência à Figura 2, os quais são então retraídos se apoiando no recesso 52 por intermédio da travessa 46. Desse modo, apesar dos jogos inerentes ao método de montagem e ao meio marinho, o diâmetro externo da luva cilíndrica livre 72 é suficientemente pequeno comparativamente ao diâmetro interno da base da segunda coroa troncocônica 84 para que um deslocamento axial, precisamente da segunda coroa troncocônica 84 em relação à luva cilíndrica livre 72, possibilite no entanto o engate da luva 72 no interior da segunda coroa troncocônica 84 e a guia em seguida da ponteira de acoplamento 32 quando ela é dirigida ainda mais para a extremidade livre recurvada 58.
[0031] Vai se explicar agora mais em detalhe, com referência às Figuras 4 e 5, o modo de cooperação das coroas troncocônicas notadamente, quando a ponteira de
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 19/31
14/19 acoplamento 32 é dirigida para a extremidade livre recurvada 58. Encontra-se inicialmente na Figura 4, a primeira coroa troncocônica 64 solidária da parede 68, e a segunda coroa troncocônica 84 no interior da qual a primeira coroa troncocônica 64 é parcialmente engatada. Assim, o topo 70 da primeira coroa troncocônica 64 cujo diâmetro externo de1 é igual àquele do diâmetro externo da luva cilíndrica livre 72 que o prolonga, é engatado no interior da primeira coroa troncocônica 84 e notadamente de seu topo cujo diâmetro interno di1, dado o jogo funcional, é igual ao diâmetro externo de1 do topo 70. Deste modo, quando a ponteira de acoplamento 32 é dirigida axialmente em translação para a extremidade livre recurvada 58 de acordo com a seta F, a luva cilíndrica livre 72 é da mesma forma, guiada axialmente em translação no interior da caixa 78, e portanto, o segundo acoplamento 86 é dirigido coaxialmente para o primeiro acoplamento 60.
[0032] Ademais, o diâmetro interno di2 da luva cilíndrica livre 72 é superior ao diâmetro externo de2 do primeiro acoplamento 60 de maneira a possibilitar um jogo de movimento do primeiro acoplamento 60 no interior da luva cilíndrica livre 72 e portanto, no interior da primeira coroa troncocônica 64. Ademais, tendo em conta a montagem do duto 54 em pescoço de cisne, o primeiro acoplamento 60 é igualmente móvel em translação axial em relação à primeira coroa troncocônica 64. Claramente, no equilíbrio o primeiro acoplamento 60 se estende no interior da luva cilíndrica livre 72 de modo que seus eixos de simetria sejam sensivelmente paralelos, e que o primeiro rebordo de centragem 62 se estenda em saliência da luva cilíndrica livre 72. Em contrapartida, quando o primeiro acoplamento 60 é dirigido em movimento em relação à luva cilíndrica livre 72, ou seja, em relação à primeira coroa troncocônica 64 e à parte superior 50 de coluna 28, uma força de retorno é gerada, pois o duto 54 em pescoço de cisne se deforma.
[0033] Ademais, o primeiro rebordo de centragem 62 apresenta uma primeira face plana de apoio troncocônica fêmea 94, enquanto que do lado oposto o segundo rebordo de centragem 88 apresenta uma segunda face plana de apoio troncocônica macho 96 adaptada a vir se encaixar na primeira face plana de apoio troncocônica fêmea 94. Ademais, o primeiro acoplamento 50 apresenta um primeiro colar 98
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 20/31
15/19 circundando o primeiro rebordo de centragem 62 e formando um primeiro ressalto externe 100 sensivelmente alargado, enquanto que do lado oposto, o segundo acoplamento 86 apresenta por sua vez, um segundo colar 102 apresentando um segundo ressalto externo e alargado 104.
[0034] Assim, quando a ponteira de acoplamento 32 é dirigida axialmente ainda mais para a extremidade livre recurvada 58, simultaneamente a segunda coroa troncocônica 84 irá vir cobrir a primeira coroa troncocônica 64 e vir se apoiar nela enquanto que os primeiro e segundo rebordos de centragem 62, 88 vão entrar em contato um com o outro e mais precisamente, a face plana de apoio troncocônica fêmea 94 irá vir igualmente cobrir a face plana de apoio troncocônica macho 96. Deste modo, antes que as coroas troncocônicas 64, 84 venham se apoiar uma contra a outra, a ponteira de acoplamento sendo no entanto guiada em translação por intermédio da luva cilíndrica 72, graças às faces planas de apoio troncocônicas, fêmea 94 e macho 96, que entram em contato uma com a outra, os dois acoplamentos 60, 86 se centram um em relação ao outro, as faces planas de apoio vindo em atrito uma contra a outra formando rampa, uma em relação à outra, o que pode provocar um movimento em deflexão do primeiro acoplamento 60 no interior da luva cilíndrica livre 72. Em contrapartida, desde que as coroas troncocônicas 64, 84 estejam apoiadas uma na outra, a ponteira de acoplamento 32 é então bloqueada em translação para a extremidade livre recurvada 58, enquanto que o segundo acoplamento 86 exerce um leve esforço axial de retorno sobre o primeiro acoplamento 60, que é por sua vez solicitado elasticamente pelo duto em pescoço de cisne 54, o que permite assegurar um apoio dos rebordos de centragem 62, 88 um contra o outro e assim uma perfeita estanqueidade hidráulica. Quando esta posição é atingida, a primeira operação consiste em acionar os primeiros meios de travamento concêntricos 90, aproximando um do outro os dois semi-anéis para engatar respectivamente as duas semi-nervuras internas 91, 93 na canelura 74. Assim, as duas coroas troncocônicas 64, 84 são totalmente solidárias uma da outra e elas asseguram um travamento mecânico da extremidade 30 do conduto flexível 22 e da extremidade livre recurvada 58 do duto em pescoço de cisne 54.
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 21/31
16/19 [0035] Encontra-se uma tal situação na Figura 5, onde as coroas troncocônicas 64, 84 são engatadas uma na outra, enquanto que as duas semi-nervuras internas 91, 93 são engatadas na canelura 74. Os rebordos de centragem 62, 88, apresentam, o primeiro 62, uma ranhura circular facial, enquanto que do lado oposto, o segundo 88 apresenta uma nervura circular facial engatada na ranhura circular facial. Deste modo, a estanqueidade e a coaxialidade são perfeitamente asseguradas. Ademais, os dois segmentos de anel, constituindo os segundos meios de travamento 92, são respectivamente aproximados um do outro de modo que seus dois ressaltos internes confrontados venham respectivamente se apoiar contra o primeiro ressalto externo 100 do primeiro colar 98 e o segundo ressalto externo 104 do segundo colar 102. Estes ressaltos externos 100,104 sendo alargados, o movimento radial dos dois segmentos de anel provoca da mesma forma, a aproximação axial dos dois acoplamentos 60, 86. Isto permite assim constituir a estanqueidade. Estes segundos meios de travamento 92 constituem então um sistema de travamento hidráulico assegurando uma total estanqueidade da junção dos dois acoplamentos 60, 86. A presente invenção trata igualmente de acordo com um segundo objeto, de um método de disposição e de instalação da torre híbrida. De acordo com a invenção, vem-se conectar o conduto flexível 22 ilustrado na Figura 1, sobre o conduto ascendente rígido 12 previamente instalado e fixado em sua posição vertical. Assim, o conduto ascendente rígido 12 é por sua vez fixado classicamente sobre o fundo do mar 14 por meio de um sistema de ancoragem 16 de tipo conhecido e ele é pois mantido em sua posição vertical graças ao elemento de flutuabilidade, ou ao flutuador 20, conectado na cabeça de conduto, e mais precisamente ligados por intermédio da coluna 28 ilustrada na Figura 2, para assegurar a colocação em tensão do conduto ascendente 12. A coluna 28 ou, conjunto de conexão, foi pré-instalada entre o flutuador 20 e a parte superior 18 do conduto ascendente rígido 12. A conexão da extremidade 30 do conduto flexível 22 é operada de acordo com as etapas seguintes ilustradas nas Figuras 6a a 6d.
[0036] Assim, encontra-se na Figura 6a, o flutuador 20 no qual é suspensa a coluna 28 que retém o conduto ascendente 12 por intermédio de sua extremidade
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 22/31
17/19 superior 18. Encontra-se igualmente o conduto flexível 22 que foi estendido verticalmente à distância do elemento de flutuabilidade, ou flutuador 20, ligado ao conduto rígido ascendente 12. Ademais, o conduto flexível 22 é equipado de sua ponteira de acoplamento 32 e os dois braços telescópicos 34, 36 reunidos pela travessa 46 são aqui estendidos sensivelmente perpendiculares ao eixo do conduto flexível 22 e eles são mantidos bloqueados nesta posição. Em seguida, o conduto flexível 22 é dirigida desde a armação de superfície de modo a permitir a aproximação e depois o engate do braço articulado, e mais precisamente dos dois braços telescópicos 34, 36 reunidos por sua travessa 46, no receptáculo, ou recesso 52 situado sobre o elemento de conexão, ou coluna 28. Encontra-se assim na a Figura 6b, a travessa 46 que reune os dois braços telescópicos 34, em apoio pivotando no recesso 52, enquanto que os dois braços, 34, 36 se estendem perpendicularmente à coluna 28 de um lado e de outro de sua parte superior 50. Nesta posição, o conduto flexível 22 e o conduto ascendente 12 se estendem em direções sensivelmente paralelas. De acordo com uma terceira etapa, a articulação do braço de guia, e mais precisamente dos braços telescópicos 34, 36 em torno de suas duas primeiras extremidades 38, 40 respectivas, é então destravada e o conduto flexível 22 é estendido de acordo com uma curva predeterminada, ou ainda um curso predefinido, de maneira a impor na extremidade 30 do conduto flexível 22 um movimento de rotação, e mais precisamente um movimento de reviramento próximo de 180°.
[0037] Assim, a Figura 6c ilustra uma fase intermediária deste movimento de reviramento. Com efeito, a ponteira de acoplamento 32 e a extremidade 30 do conduto flexível 22 são dirigidas em pivotamento de acordo com a seta T ilustrada na Figura 6c. Este movimento de pivotamento ou de rotação da extremidade 30 do conduto flexível 22 permite trazer esta última para o eixo da embocadura troncocônica, e mais precisamente da primeira coroa troncocônica 64 solidária do elemento de conexão, ou coluna 28. A perfeita orientação do conduto flexível 22 e mais precisamente da ponteira de acoplamento 32, no eixo da primeira coroa troncocônica 64, ou da embocadura do elemento de conexão, é obtida depois que o
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 23/31
18/19 conduto flexível 22 foi suficientemente estendido abaixo do nível da instalação de conexão submarina 26 e quando um ponto de contato é obtido entre o batente 89 e a extremidade 30 do conduto flexível 22.
[0038] Então, a extremidade 30 do conduto flexível 22 e mais precisamente a ponteira de acoplamento 32 que a prolonga, se estende no eixo da embocadura troncocônica do conjunto de conexão, compreendendo a primeira coroa troncocônica 64, e a luva cilíndrica livre 72 que a prolonga assim como o acoplamento 60 em saliência da luva. A Figura 6d mostra com efeito um tal posicionamento adequado em repouso.
[0039] Nesta posição, na qual a extremidade 30 do conduto flexível e a ponteira de acoplamento 32 se estendem sensivelmente no eixo da primeira coroa troncocônica 64, e onde os braços telescópicos 34, 36 se estendem paralelamente a este eixo, os braços telescópicos 34, 36 são então travados em rotação em relação à ponteira de acoplamento 32 no nível da primeira extremidade 38, 40. Em seguida, a extremidade 30 do conduto flexível e mais precisamente a ponteira de acoplamento 32 é então engatada e ligada à embocadura troncocônica do conjunto de conexão, ou seja à primeira coroa troncocônica 64, à luva cilíndrica livre 72 que a prolonga assim como ao acoplamento 60, por um movimento de tração. Este movimento de tração é assegurado pelos braços articulados telescópicos 34, 36 do elemento de guia, ou flange, que se retraem para dirigir a ponteira de acoplamento 32 para a parte superior 50 de coluna 28 até assegurar o encastramento da extremidade 30 do conduto flexível com o conjunto de conexão. O encastramento é então grandemente facilitado pelas formas complementares da embocadura e da extremidade do conduto flexível, ou seja mais precisamente, pelas formas complementares, por um lado das duas coroas troncocônicas 64, 84 que vêm se engatar uma na outra e assegurar uma primeira guia, e por outro lado, dos rebordos 62, 88 dos acoplamentos 60, 86 que vêm igualmente se engatar um no outro, assim como já se descreveu com referência às Figuras 4 e 5. Em seguida, os primeiros meios de travamento 90, e o segundo meio de travamento 92 são então ativados sequencialmente, primeiramente o travamento mecânico das duas coroas
Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 24/31
19/19 troncocônicas 64, 84 em conjunto, e depois o travamento hidráulico, dos dois acoplamentos 60, 86.
[0040] Este sistema de duplo travamento é de uma grande confiabilidade. O peso do conduto flexível 22 e o ambiente induzem esforços elevados ao nível das conexões do conduto flexível, e mais precisamente do segundo acoplamento 86, com o segundo acoplamento 60, ou junção tubular. Os esforços mecânicos são então absorvidos pelo sistema de travamento mecânico e a peça troncocônica, mais precisamente a primeira coroa troncocônica 64, e são transmitidos à estrutura metálica da coluna 28, ou conjunto de conexão, devido à diference de rigidez entre o duto em pescoço de cisne 54 e a peça metálica.
[0041] De acordo com ainda um outro objeto, a invenção trata igualmente da caixa 78. Esta última apresenta o fundo 80 e do lado oposto a face dianteira 82. A face dianteira 82 apresenta a segunda coroa troncocônica 84. A caixa 78 inclui os primeiros meios de travamento concêntricos 90 constituídos de dois semi-anéis apresentando duas semi-nervuras internas 91, 93. Estes meios de travamento concêntrico 90 são instalados no interior da caixa 78 e atrás da segunda coroa troncocônica 84. A caixa 78 inclui igualmente os segundos meios de travamento 92 instalados perto do fundo 80 do lado oposto dos primeiros meios de travamento 90. Estes segundos meios de travamento 92 compreendem dois segmentos de anel apresentando respectivamente dois ressaltos internos confrontados idênticos.

Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Instalação de conexão submarina (26) para conectar um conduto ascendente (12) e um conduto flexível (22) destinadas ao transporte de fluidos, a dita instalação comportando uma coluna (28) adaptada para ser mantida na subsuperfície por um flutuador (20), a dita coluna apresentando um pé (48) para suspender o dito conduto ascendente (12) e uma parte superior (50) suspensa em relação ao dito pé, a dita coluna (28) compreendendo um duto em pescoço de cisne (54) apresentando uma extremidade de entrada (56) solidária ao dito pé e uma extremidade livre recurvada (58) de saída que se estende na dita parte superior de coluna, a dita extremidade livre recurvada sendo terminada por um primeiro acoplamento (60) apresentando um primeiro rebordo de centragem (62), a dita instalação compreendendo ainda uma ponteira de acoplamento (32) adaptada para ser montada em uma extremidade do dito conduto flexível (22), a dita ponteira de acoplamento compreendendo um segundo acoplamento (86) apresentando um segundo rebordo de centragem (88), a dita ponteira de acoplamento (32) e a dita coluna (28) compreendendo meios de guia mecânicos (64, 84) para guiar coaxialmente os ditos acoplamentos e levar os ditos primeiro e segundo rebordos (62, 88) em contato um com o outro quando a dita ponteira de acoplamento e a dita extremidade livre recurvada são dirigidas uma para a outra; caracterizada pelo fato de que os ditos meios de guia mecânicos compreendem coroas troncocônicas complementares (64, 84), uma das ditas coroas (64) sendo montada sobre a dita parte superior (50) de coluna, em torno da dita extremidade livre recurvada (58), de modo que os eixos da dita uma das ditas coroas (64) e do dito primeiro acoplamento (60) sejam sensivelmente paralelos, enquanto que a outra das ditas coroas (84) é instalada sobre a dita ponteira de acoplamento (32) coaxialmente ao dito segundo acoplamento (88); e o direcionamento da dita ponteira de acoplamento (32) e da dita extremidade livre recurvada (58) causa o engate das ditas coroas troncocônicas (64,
    84) uma na outra e o alinhamento coaxial dos ditos acoplamentos (60, 86), enquanto
    Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 26/31
  2. 2/5 que o contato dos ditas primeiro e segundo rebordos (62, 88) causa a autocentragem dos acoplamentos.
    2. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende primeiros meios de travamento (90) para travar as ditas coroas (64, 84) quando elas são engatadas uma na outra.
  3. 3. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que compreende segundos meios de travamento (92) para travar os ditos acoplamentos (60, 86) quando os ditos acoplamentos são autocentrados.
  4. 4. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que a dita ponteira de acoplamento (32) compreende ainda um invólucro (78), e em que os ditos primeiros meios de travamento (90) e os ditos segundos meios de travamento (92) são instalados no interior do dito invólucro (78).
  5. 5. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que dito primeiro acoplamento (60) apresenta um primeiro colar (100), enquanto que o dito segundo acoplamento (86) apresenta um segundo colar (102) e em que a dita ponteira de acoplamento (32) compreende pelo menos dois segmentos de anel com dois ressaltos internos destinados a ser dirigidos radialmente um para o outro para manter em engate os colares (100, 102) de maneira a formar os ditos segundos meios de travamento (92).
  6. 6. Instalação de conexão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a dita uma das ditas coroas troncocônicas (64) apresenta uma base (66) solidária da dita parte superior (50) de coluna e do lado oposto um topo (70) prolongado por uma luva cilíndrica livre (72), o dito primeiro rebordo (62) se estendendo em saliência da dita luva cilíndrica livre.
  7. 7. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 2 ou 6, caracterizada pelo fato de que a dita uma das ditas coroas troncocônicas (64) apresenta uma canelura (74) situada para a dita luva cilíndrica (72), enquanto que a dita ponteira de acoplamento (32) compreende meios de batente radiais (91, 93)
    Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 27/31
    3/5 adaptados para ser engatados na dita canelura de maneira a formar os ditos primeiros meios de travamento (90).
  8. 8. Instalação de conexão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que o dito primeiro acoplamento (60) é montado móvel em deflexão no interior do dita luva cilíndrica (72).
  9. 9. Instalação de conexão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que a dita outra das ditas coroas troncocônicas (84) apresenta um topo solidário da dita ponteira de acoplamento (32) e do lado oposto uma base livre em saliência da dita ponteira de acoplamento.
  10. 10. Instalação de conexão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que o dito primeiro rebordo (62) de centragem apresenta uma primeira face plana de apoio troncocônica fêmea (94), enquanto que o dito segundo rebordo de centragem apresenta uma segunda face plana de apoio troncocônica macho (96).
  11. 11. Instalação de conexão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que a dita extremidade de entrada (56) do dito duto em pescoço de cisne (54) é solidária do dito pé (48), enquanto que o dito duto em pescoço de cisne se estende livremente na dita coluna (28), de modo que a dita extremidade livre (58) seja elasticamente móvel em relação à dita parte superior (50) de coluna.
  12. 12. Instalação de conexão de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que a dita ponteira de acoplamento (42) é equipada de um flange retraível (34, 36, 46) adaptado para ficar voltado para o dito segundo acoplamento (86), enquanto que a dita coluna (28) apresenta um recesso (52) em sua parte superior no lado oposto do dito primeiro acoplamento (60) da dita extremidade livre recurvada (58), e em que o dito flange retraível (34, 36, 46) é adaptado para ser disposto em engate no interior da dita recesso (52), enquanto que a dita ponteira de acoplamento (32) é apta a ficar voltada para a dita extremidade livre recurvada (58), o dito flange retraível sendo adaptado para ser retraído para dirigir a dita ponteira de acoplamento (32) e a dita extremidade livre
    Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 28/31
    4/5 recurvada uma para a outra.
  13. 13. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que o dito flange retraível compreende dois braços telescópicos (34, 36) apresentando por um lado duas primeiras extremidades (38, 40) montadas coaxialmente e em uma posição diametralmente oposta sobre a dita ponteira de acoplamento (32) e por outro lado, duas segundas extremidades opostas (42, 44) reunidas em conjunto por uma travessa (46).
  14. 14. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada pelo fato de que o dito flange retraível (34, 36, 46) é montado em pivotamento sobre a dita ponteira de acoplamento (32).
  15. 15. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que a dita ponteira de acoplamento (32) compreende meios de bloqueio em pivotamento do dito flange retraível (34, 36, 46) em uma posição sensivelmente perpendicular ao eixo do dito segundo acoplamento (86) e na dita posição voltada para o dito segundo acoplamento.
  16. 16. Instalação de conexão de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 15, caracterizada pelo fato de que a dita coluna (28) apresenta meios de recepção (89) formando batente entre a dita parte superior (50) e o dito pé (48) para receber em apoio a dita ponteira de acoplamento (32).
  17. 17. Método de disposição de uma instalação de conexão do tipo definido em qualquer uma das reivindicações 12 a 16, caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas:
    - fornecer um conduto flexível (22) equipado de uma ponteira de acoplamento (32) em uma de suas extremidades, a dita ponteira de acoplamento apresentando um flange retraível (34, 36, 46);
    - fornecer uma coluna (28) apresentando um pé (48) e uma parte superior (50) suspensa em relação ao dito pé, a dita coluna compreendendo um duto em pescoço de cisne (54) apresentando uma extremidade de entrada (56) solidária ao dito pé (48) e uma extremidade livre recurvada (58) de saída que se estende na dita parte superior (50) de coluna, a dita parte superior apresentando um recesso (52)
    Petição 870180141655, de 17/10/2018, pág. 29/31
    5/5 formando um gancho;
    - fornecer um flutuador (20) para suspender a dita coluna (28) na subsuperfície, entre uma superfície e o fundo do mar;
    - suspender um conduto ascendente (12) a partir do dito pé (48) da dita coluna e o dito conduto ascendente é ancorado no fundo do mar;
    - desenrolar o dito conduto flexível (22) desde a dita superfície engatando o dito flange retraível (34, 36, 46) no dito recesso (52), de modo que a dita ponteira de acoplamento (32) bascule em torno da dita parte superior (50) de coluna para se estender em frente da dita extremidade livre recurvada (58); e
    - retrair o dito flange retraível (34, 36, 46) para ligar em conjunto a dita extremidade livre recurvada (58) e a dita ponteira de acoplamento (32).
BRPI0906840A 2008-01-25 2009-01-23 instalação de conexão submarina e método de disposição de uma instalação de conexão BRPI0906840B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
FR0800411A FR2926844B1 (fr) 2008-01-25 2008-01-25 Methode de pose d'une tour hybride
FR0801560A FR2928987B1 (fr) 2008-03-21 2008-03-21 Installation de connexion sous-marine
PCT/FR2009/000075 WO2009112687A1 (fr) 2008-01-25 2009-01-23 Installation de connexion sous-marine

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BRPI0906840A2 BRPI0906840A2 (pt) 2015-07-14
BRPI0906840B1 true BRPI0906840B1 (pt) 2018-12-18

Family

ID=40935593

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI0906840A BRPI0906840B1 (pt) 2008-01-25 2009-01-23 instalação de conexão submarina e método de disposição de uma instalação de conexão

Country Status (6)

Country Link
US (1) US8418766B2 (pt)
EP (1) EP2247817B1 (pt)
AU (1) AU2009224542B2 (pt)
BR (1) BRPI0906840B1 (pt)
MY (1) MY155149A (pt)
WO (1) WO2009112687A1 (pt)

Families Citing this family (12)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
GB2475108A (en) * 2009-11-05 2011-05-11 Acergy Us Inc Methods of constructing and installing rigid riser structures and associated apparatus
FR2967451B1 (fr) * 2010-11-17 2012-12-28 Technip France Tour d'exploitation de fluide dans une etendue d'eau et procede d'installation associe.
EP2864575A4 (en) * 2012-06-21 2016-07-20 Nat Oilwell Varco Denmark Is DEAD UVRE SYSTEM
GB2504484B (en) * 2012-07-28 2014-10-15 Vector Int Ltd Subsea connection arrangement
FR3001490B1 (fr) 2013-01-25 2015-02-20 Technip France Ensemble de connexion sous-marin et methode de connexion
FR3001491B1 (fr) 2013-01-25 2017-12-01 Technip France Ensemble de connexion de conduites sous-marines
GB2521404C (en) * 2013-12-18 2021-03-24 Managed Pressure Operations Connector assembly for connecting a hose to a tubular
NO341571B1 (no) * 2014-10-13 2017-12-04 Aker Solutions As Konnektor i toppen av stigerør
GB201517554D0 (en) * 2015-10-05 2015-11-18 Connector As Riser methods and apparatuses
BR102016024269B1 (pt) * 2016-10-18 2023-05-16 Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras Sistema de auto-alinhamento e enrijecimento de dutos flexíveis em uma unidade estacionária de produção, e, método de instalação de dutos flexíveis através do mesmo
US10753182B2 (en) * 2017-08-16 2020-08-25 Trendsetter Engineering, Inc. Subsea connection system for connecting a hot stab of a flowline to a subsea structure
CN111691834B (zh) * 2020-06-12 2021-08-31 广州海洋地质调查局 一种深水隔水管应急悬挂管柱系统和方法

Family Cites Families (26)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US3724061A (en) * 1971-07-07 1973-04-03 D Schipper Method and apparatus for pipeline connection
US4102146A (en) * 1977-05-25 1978-07-25 Sofec, Inc. Method of and apparatus for handling hose underwater
US4191256A (en) * 1978-04-21 1980-03-04 Cameron Iron Works, Inc. Subsea flowline connector
FR2473673A1 (fr) 1980-01-09 1981-07-17 Nal Expl Oceans Centre Procede et dispositifs pour effectuer des travaux au moyen d'outils telecommandes depuis un sous-marin habite
US4423984A (en) * 1980-12-29 1984-01-03 Mobil Oil Corporation Marine compliant riser system
AU539759B2 (en) 1980-12-29 1984-10-11 Mobil Oil Corp. Marine riser system
US4400109A (en) * 1980-12-29 1983-08-23 Mobil Oil Corporation Complaint riser yoke assembly with breakway support means
US4388022A (en) * 1980-12-29 1983-06-14 Mobil Oil Corporation Flexible flowline bundle for compliant riser
US4367055A (en) * 1980-12-29 1983-01-04 Mobil Oil Corporation Subsea flowline connection yoke assembly and installation method
GB2110783B (en) * 1981-11-27 1984-12-12 Nat Supply Co Multiple flowline connector
FR2552156B1 (fr) 1983-09-15 1985-11-15 Elf Aquitaine Pied de colonne de production et procede pour sa mise en oeuvre
US4632432A (en) * 1984-05-09 1986-12-30 Gripper, Inc. Remote ball connector
NL8402545A (nl) * 1984-08-20 1985-08-01 Shell Int Research Werkwijze en inrichting voor het installeren van een flexibele leiding tussen een platform en een onderwater gelegen boei.
FR2588926B1 (fr) 1985-10-18 1988-08-26 Inst Francais Du Petrole Dispositif et methode de mise en place et de connexion a distance d'une extremite d'un element allonge a un connecteur
FR2600709B1 (fr) * 1986-06-26 1988-11-10 Inst Francais Du Petrole Dispositif et methode de mise en place et de connexion d'un raccord coude
NO167319C (no) * 1987-06-16 1991-10-23 Kvaerner Subsea Contracting As Fremgangsmaate ved kopling av en ledning til en undervannsstruktur, samt anordning til bruk ved kopling av en ledningsende til en undervannsstruktur.
US4823879A (en) * 1987-10-08 1989-04-25 Vetco Gray Inc. Guidelineless reentry system with nonrotating funnel
FR2636670B1 (fr) * 1988-09-22 1990-12-14 Inst Francais Du Petrole Methode et dispositif d'amarrage et de connexion d'une extremite de ligne flexible avec une conduite d'un edifice marin flottant
US5046896A (en) * 1990-05-30 1991-09-10 Conoco Inc. Inflatable buoyant near surface riser disconnect system
FR2807814B1 (fr) * 2000-04-17 2002-07-12 Techlam Dispositif de connexion d'une ligne immergee de transport de fluide
GB2382636A (en) * 2001-12-01 2003-06-04 Coflexip Apparatus for connecting a pipe to a sub-sea structure
GB2382635A (en) * 2001-12-01 2003-06-04 Coflexip Connecting a conduit to a sub-sea structure
US6805382B2 (en) * 2002-03-06 2004-10-19 Abb Vetco Gray Inc. One stroke soft-land flowline connector
US7434624B2 (en) * 2002-10-03 2008-10-14 Exxonmobil Upstream Research Company Hybrid tension-leg riser
FR2876142B1 (fr) * 2004-10-05 2006-11-24 Technip France Sa Dispositif de liaison superieure entre deux conduites sous marines de transport de fluide
NO325935B1 (no) * 2006-11-22 2008-08-18 Aker Subsea As Koblingsanordning.

Also Published As

Publication number Publication date
MY155149A (en) 2015-09-15
WO2009112687A1 (fr) 2009-09-17
AU2009224542B2 (en) 2015-08-27
BRPI0906840A2 (pt) 2015-07-14
US20100314123A1 (en) 2010-12-16
AU2009224542A1 (en) 2009-09-17
EP2247817B1 (fr) 2017-06-14
EP2247817A1 (fr) 2010-11-10
US8418766B2 (en) 2013-04-16

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI0906840B1 (pt) instalação de conexão submarina e método de disposição de uma instalação de conexão
US20120133122A1 (en) Coupling device
BRPI0620883A2 (pt) sistema de amarração desconectável para navio, estrutura de torre, elemento de bóia, navio e método para conectar navio a elemento de bóia
JP6046121B2 (ja) 水中タービン係留装置
JP3816536B2 (ja) スイベル
JP2000517013A (ja) 海底坑井
BR112012023250B1 (pt) método de deposição de uma linha submarina no fundo do mar e tubulação submarina
ES2947576T3 (es) Aparato de conexión
BR112013029286B1 (pt) dispositivo de fixação axial, instalação de exploração de fluido e processo de fixação axial de um primeiro elemento
BR112015017313B1 (pt) Conjunto de conexão submarino destinado a ser suspenso, e, método de conexão submarina
NO177631B (no) Fremgangsmåte og anordning for fortöying og tilkopling av en ende av en fleksibel ledning til en rörledning
US20120224924A1 (en) Method for laying a pipeline on the seabed and a pipeline installation device
BRPI0914645B1 (pt) Processo de instalação de uma torre híbrida em uma extensão de água, torre híbrida e instalação de exploração de fluidos em uma extensão de água
US20080295912A1 (en) Bend stiffener
BR102016024269B1 (pt) Sistema de auto-alinhamento e enrijecimento de dutos flexíveis em uma unidade estacionária de produção, e, método de instalação de dutos flexíveis através do mesmo
BRPI0810129B1 (pt) bóia submarina com elementos modulares
KR20160063637A (ko) 해양구조물의 계류장치
BRPI0902852A2 (pt) dispositivo e processo de montagem por encastramento de uma ponteira de extremidade de um conduto flexìvel em uma estrutura e processo de montagem de um conduto flexìvel por um tubo-guia em uma estrutura
ES2960048T3 (es) Boya de arrastre
BRPI0601788B1 (pt) Hybrid system of anchorage of pipes in floating structures and anchorage methods
US20030017010A1 (en) Trunnion mounted pivoting riser support for offshore mooring systems
BRPI0913772A2 (pt) enrijecedor para riser com puxada auto-travante e saque auto-destravante, e seu mÉtodo de operaÇço
US10450810B2 (en) Riser top connector
KR101487999B1 (ko) 선박의 터릿 계류 시스템
BR112014009566B1 (pt) método de instalação de uma torre autossustentada de extração de hidrocarbonetos

Legal Events

Date Code Title Description
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 23/01/2009, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.

B25A Requested transfer of rights approved

Owner name: TECHNIP N-POWER (FR)