[001] A presente invenção refere-se a um método para o controle de parada de uma máquina assíncrona.
[002] As máquinas assíncronas são amplamente utilizadas para vários propósitos de acionamento. Quando uma máquina assíncrona está sendo ligada, é de interesse limitar as correntes de partida e o torque de partida da máquina assíncrona, e aumentá-los lentamente conforme a velocidade de rotação da máquina assíncrona aumenta. Uma partida suave como esta é de interesse para várias aplicações técnicas. A partida suave pode ser conseguida controlando a energia elétrica a qual é suprida para a máquina assíncrona. Como exemplo, a energia elétrica pode ser regulada por um controle de bloqueio de fase.
[003] Especificamente as máquinas assíncronas podem ser utilizadas para acionar ferramentas ou máquinas com um alto momento de inércia de massa. Por exemplo, máquinas tais como estas podem ser máquinas de aplainamento, máquinas de usinagem, serras circulares, etc., na indústria de carpintaria. Por razões de segurança, especificamente para máquinas tais como estas, é necessário que a parada após a máquina tiver sido desligada seja tão curta quanto possível. Tipicamente, tempos de parada entre 10 segundos e 20 segundos são requeridos. O tempo de parada da máquina assíncrona não deve, pelo menos, ser maior do que o tempo de partida.
[004] De modo a frear uma máquina assíncrona, é conhecido que uma voltagem CC ou uma voltagem CA retificada seja aplicada a duas fases da máquina, de modo a conseguir um efeito de frenagem deste modo. No entanto, esta assim denominada frenagem CC tem várias desvantagens técnicas. Se o processo de frenagem CC para uma má- quina for provido por uma corrente contínua pura, então uma fonte de corrente contínua é requerida para este propósito. Isto é tecnicamente complexo de implementar. Se o processo de frenagem CC for provido por uma voltagem CA retificada dentro de um controle de bloqueio de fase em cada caso utilizando somente meio ciclo da voltagem retificada para a frenagem CC (isto corresponde em princípio a uma retificação de meia onda), então somente um pequeno torque de frenagem pode ser produzido devido aos tempos relativamente curtos durante os quais a corrente flui. Mais ainda, os perfis de corrente assimétricos causam perdas dentro da máquina assíncrona. Por esta razão, os curtos tempos de parada requeridos para as máquinas ou as ferramentas com momentos de inércia de massa muito altos frequentemente não podem ser conseguidos simplesmente por frenagem CC.
[005] De modo a conseguir os tempos de frenagem requeridos, é frequentemente essencial executar um processo de frenagem utilizando um conversor de frequência. No entanto, os conversores de frequência ocupam um espaço físico valioso, e são também dispendiosos de obter.
[006] O objetivo da presente invenção é especificar um método para o controle de parada de uma máquina assíncrona o qual seja melhor do que aquele na técnica anterior pelo menos permitindo uma fre- nagem efetiva da máquina assíncrona com menos complexidade técnica.
[007] O objetivo é conseguido pelas medidas apresentadas na invenção.
[008] A invenção está neste caso baseada na ideia de implementar o processo de frenagem de modo que a maior parte da energia cinética (energia de rotação) da máquina assíncrona em funcionamento é dissipada freando a máquina assíncrona no modo de reversão. Quando a máquina assíncrona é freada no modo de reversão, a ener gia cinética remanescente a qual está presente (energia de rotação) é dissipada por frenagem CC da máquina assíncrona. Quando as fases são revertidas em comparação com o modo normal da máquina assíncrona, duas das três fases são intercambiadas uma com a outra. Tal reversão das fases resulta no estator da máquina assíncrona produzindo um campo rotativo magnético o qual gira no sentido oposto à direção instantânea do rotor. Quando a máquina assíncrona está no modo de reversão, um grande torque de frenagem é exercido sobre o rotor da máquina assíncrona. No entanto, um problema técnico que surge durante tal processo de frenagem é que a energia elétrica a qual é suprida quando a máquina assíncrona está no modo de reversão deve ser tão precisamente quanto possível suficientemente alta que a máquina assíncrona e, se apropriado, componentes acionados adicionais fiquem completamente em repouso. Se a energia elétrica suprida para a máquina assíncrona no modo de reversão for maior do que a energia de rotação da máquina assíncrona incluindo a energia de rotação dos componentes acionados, então a máquina assíncrona pode possivelmente mover na direção oposta à direção de funcionamento original no final do modo de reversão. Se a energia elétrica suprida no modo de reversão da máquina assíncrona for menor do que a energia de rotação da máquina assíncrona incluindo as partes acionadas, então a máquina assíncrona não será parada completamente no final do modo de reversão. Ambas as situações acima descritas são tecnicamente indesejáveis. Especificamente, ambas as situações falhariam em atender os requisitos de segurança requeridos.
[009] Assim, com base na ideia de acordo com a invenção, a energia a qual é consumida quando ligando a máquina assíncrona até ao ponto onde a máquina assíncrona atinge a sua velocidade de rotação de operação é medida. Neste contexto, uma velocidade de rotação de operação significa uma velocidade de rotação fixa predetermi- nada a qual é desejada para a operação da máquina assíncrona, e especificamente a velocidade de rotação de operação pode ser a velocidade de rotação nominal da máquina assíncrona. Em um modo correspondente, a energia elétrica é suprida durante um processo de fre- nagem subsequente da máquina assíncrona no modo de reversão, cuja energia elétrica é menor do que ou igual a aquela energia a qual foi consumida durante a partida da máquina assíncrona. Isto torna possível impedir que a máquina assíncrona comece a funcionar para trás no final do modo de reversão.
[0010] Após a máquina assíncrona ter sido freada no modo de reversão, esta terá uma velocidade de rotação residual (energia de rotação residual) a qual é dissipada pela frenagem CC. Neste caso, uma corrente alternada retificada é aplicada a duas das três fases da máquina assíncrona.
[0011] De acordo com a invenção, o método para o controle de parada de uma máquina assíncrona deve compreender as seguintes etapas: - o valor de uma energia de partida (Estart) quando a máquina assíncrona está sendo ligada do repouso para a velocidade de rotação de operação é determinado e armazenado. A máquina assíncrona é freada no modo de reversão com uma energia de frenagem (Estop) a qual corresponde à energia de partida (Estart) multiplicada por um fator de correção (δ), em que o fator de correção (δ) assume um valor entre 0 e 1. Após a frenagem no modo de reversão, a máquina assíncrona é adicionalmente freada por frenagem CC.
[0012] Especificamente, o método de acordo com a invenção tem as seguintes vantagens.
[0013] O método de acordo com a invenção torna possível frear com segurança uma máquina assíncrona em um tempo predeterminado. Especificamente, uma máquina assíncrona a qual aciona peças com grandes momentos de inércia de massa pode ser seguramente freada. Vantajosamente não há necessidade de nenhum conversor para o controle de parada da máquina assíncrona.
[0014] Refinamentos vantajosos do método de acordo com a invenção são também apresentados.
[0015] O método de acordo com a invenção para o controle de parada de uma máquina assíncrona pode consequentemente ter as seguintes características: - O fator de correção pode assumir um valor entre 0,5 e 0,8 (0,5 < δ < 0,8). Um fator de correção (δ) com um valor entre 0,5 e 0,8 levam em conta as perdas por atrito as quais tipicamente ocorrem em uma máquina assíncrona. É portanto especificamente vantajoso escolher o fator de correção (δ) do intervalo acima mencionado. - A frenagem CC pode ser terminada após um período de tempo predeterminado. O término da frenagem CC após um período de tempo predeterminado impede uma frenagem CC desnecessariamente longa. Especificamente, a frenagem CC pode ser terminada após um período de tempo após o qual existe uma probabilidade muito alta da máquina assíncrona vir a parar completamente. - A frenagem CC pode ser terminada com base na detecção de um aumento de corrente na corrente de motor durante o processo de frenagem CC. O aumento de corrente detectado na corrente de motor permite uma simples detecção de que a máquina assíncrona está em repouso. Isto torna possível assegurar que a frenagem CC seja terminada somente após a máquina assíncrona vir a parar completamente. - Quando sendo ligada do repouso para a velocidade de rotação de operação ou para uma velocidade de rotação desejada, a máquina assíncrona pode estar conectada a uma fonte de energia através de um controlador e um contator de energia de rede. Durante a frenagem, a máquina assíncrona pode estar conectada na fonte de energia através de um controlador e um contator de reversão. No início do processo de frenagem, a máquina assíncrona pode ser desco- nectada da fonte de energia pelo controlador. Mais ainda, a conexão elétrica pode ser comutada do contator de energia de rede para o con- tator de reversão, e a máquina assíncrona pode então ser freada no modo de reversão, controlada pelo controlador, com uma corrente de motor a qual é controlada por bloqueio de fase e aumenta lentamente. - O valor da energia de partida (Estart) pode ser determinado pela integração da energia de folga de ar (PLSP) sobre o tempo de partida (tstart) da máquina assíncrona. Alternativamente, o valor da energia de partida (Estart) pode ser determinado pelo somatório da energia de folga de ar (PLSP) sobre o número de ciclos de energia de rede (Lstart) para a partida da máquina assíncrona. A determinação do valor da energia de partida (Estart) como acima descrito é especificamente simples, efetiva e precisa. - A energia de frenagem (Estop) pode ser determinada pela integração da energia de folga de ar (PLSP) sobre o tempo de parada (tstop) da máquina assíncrona. Alternativamente, a energia de frenagem (Estop) pode ser determinada pelo somatório da energia de folga de ar (PLSP) sobre o número de ciclos de energia de rede (Lstop) para a fre- nagem da máquina assíncrona. A determinação da energia de frena- gem (Estop) como acima descrito é especificamente simples, efetiva e precisa. - Refinamentos vantajosos adicionais do método de acordo com a invenção ficarão evidentes especificamente a partir do desenho. De modo a explicar adicionalmente a invenção, o texto seguinte refere- se aos desenhos os quais ilustram esquematicamente as modalidades preferidas. Neste caso:
[0016] Figura 1 mostra uma máquina assíncrona com um disposi- tivo para controle de parada, e
[0017] Figura 2 mostra os perfis de corrente sobre a máquina assíncrona durante a fase de partida e durante a fase de frenagem da máquina assíncrona.
[0018] A Figura 1 mostra um dispositivo 100 para o controle de parada de uma máquina assíncrona 101. O dispositivo 100 para o controle de parada compreende um controlador 102, um contator de energia de rede 103 e um contator de reversão 104. O contator de energia de rede 103 pode estar conectado ou está conectado no lado de entrada a uma fonte de energia 105. No lado de saída, o contator de energia de rede 103 está conectado no controlador 102, o qual está por sua vez conectado na máquina assíncrona 101. O contator de reversão 104, o qual está ligado em paralelo ao contator de energia de rede 103, pode estar conectado ou está conectado no lado de entrada da fonte de energia 105, e no lado de saída o contator de reversão es-tá do mesmo modo conectado no controlador 102. O contator de energia de rede 103 e o contator de reversão 104 estão conectados no controlador 102 através de linhas de controle 106. O contator de energia de rede 103 e o contator de reversão 104 podem ser comutados pelo controlador 102.
[0019] Especificamente, o controlador 102 pode atuar como um arranque suave. Um arranque suave torna possível limitar tanto as correntes de partida quanto os torques de partida da máquina assíncrona 101. Por exemplo, a máquina assíncrona 101 pode ser ligada lentamente do repouso para uma velocidade de rotação de operação desejada, especificamente a velocidade de rotação nominal. Especificamente, um arranque suave tal como este pode operar sob o princípio de controle de bloqueio de fase. O controlador 102 é do mesmo modo adequado para medir e armazenar a energia de partida elétrica (Estart). Mais ainda, o controlador 102 é adequado para controlar um processo de frenagem CC para a máquina assíncrona 101. Neste caso, uma corrente alternada retificada é aplicada a dois dos três pólos da máquina assíncrona 101. De modo a conseguir um processo de frenagem CC o qual liga suavemente, este processo pode ser regulado na forma de controle de bloqueio de fase.
[0020] Especificamente, a máquina assíncrona 101 pode ser utilizada para acionar ferramentas ou máquinas com altos momentos de inércia de massa. Por exemplo, a máquina assíncrona 101 pode acionar uma máquina de aplainamento, uma máquina de usinagem ou uma serra circular na indústria de carpintaria.
[0021] Durante a partida, a máquina assíncrona 101 está conectada através do contator de energia de rede 103 e do controlador 102 na fonte de energia 105. Enquanto a máquina assíncrona 101 está sendo acelerada para a sua velocidade de rotação de operação, a energia de partida elétrica (Estart) suprida para a máquina assíncrona 101 é medida e armazenada. A energia de partida (Estart) é medida e armazenada com o auxílio do controlador 102.
[0022] A energia de partida (Estart) é calculada como a integral da energia de folga de ar PLSP suprida para a máquina assíncrona 101 ao longo do tempo de partida (tstart) (conforme equação 1).
[0023] A energia de folga de ar (PLSP) é utilizada para este propósito já que o valor da energia mecânica não está diretamente disponível para medição. Existe uma diferença entre a energia elétrica e a energia mecânica, causada por várias perdas. Especificamente, as perdas de atrito assim como as perdas resistivas e indutivas no estator e no rotor da máquina assíncrona contribuem para as perdas. Como as perdas de estator são em geral conhecidas, a energia na folga de ar entre o estator e o rotor (energia de folga de ar PLSP) pode ser bem- calculada, e é, portanto, utilizada no texto seguinte como uma variável de referência.
[0024] A energia de folga de ar (PLSP) suprida para a máquina assíncrona 101 é, portanto, calculada como a diferença entre a energia elétrica (Pel) suprida para a máquina assíncrona 101 e a perda de energia (Pv) no estator da máquina assíncrona 101 (conforme equação 2).
[0025] A equação 3 reflete o cálculo da energia de folga de ar (PLSP), em que a energia elétrica (Pel) e a perda de energia (Pv) no estator da máquina assíncrona 101 são em cada caso somadas sobre um ciclo de energia de rede. (Sp) denota o número de valores de amostra por ciclo de energia de rede.
[0026] Como uma alternativa à integração da energia de folga de ar (PLSP) sobre o tempo de partida (tstart) como indicado pela equação 1, a energia de partida (Estart) pode ser calculada pela adição sobre o número de ciclos de energia de rede (Lstart) para ligar a máquina assíncrona 101 (conforme equação 4).
[0027] Uma vez que a máquina assíncrona 101 foi acelerada para a velocidade de rotação desejada, o valor determinado para a energia de partida (Estart) é armazenado no controlador 102.
[0028] Antes da máquina assíncrona 101 ser realmente freada, esta é desconectada do suprimento de energia elétrica pelo controlador 102. Como um exemplo, isto pode ser feito por um circuito de tiris- tor o qual é controlado pelo controlador 102. A conexão elétrica entre o controlador 102 e a fonte de energia polifásica 105 é então comutada do contator de energia de rede 103 para o contator de reversão 105. Após a comutação, o contator de reversão 104 fica em paralelo com o contator de energia de rede 103.
[0029] No modo de reversão, a sequência das fases na máquina assíncrona 101 é intercambiada. Tal reversão das fases produz um campo rotativo no estator da máquina assíncrona 101 no sentido de rotação oposto à direção de rotação instantânea do rotor da máquina assíncrona 101. Os campos rotativos mutuamente opostos do estator e do rotor da máquina assíncrona 101 resulta em um grande torque de frenagem sobre o rotor da máquina assíncrona 101. O processo de frenagem de reversão que é conseguido deste modo tem um perfil de corrente sem nenhuma folga, em comparação com a frenagem CC que utiliza uma corrente alternada retificada, e assim assegura um torque de frenagem comparativamente consideravelmente maior. Frear a máquina assíncrona 101 no modo de reversão ao mesmo tempo supera o risco da máquina assíncrona 101 ser acelerada novamente ao invés de freada pelo processo de frenagem CC.
[0030] Existe o risco de uma aceleração renovada da máquina assíncrona 101 se esta for freada utilizando uma corrente alternada retificada como a corrente de frenagem CC. A energia de frenagem (Estop) a qual é suprida no modo de reversão é escolhida ser suficientemente grande que a máquina assíncrona 101 ainda continue a funcionar ligeiramente no final do processo de frenagem, mas nunca gire na direção de rotação oposta à original (funcionamento reverso).
[0031] A energia de frenagem (Estop) pode ser determinada do mesmo modo que a energia de partida (Estart) foi determinada (conforme equação 4). A equação 5 indica um modo possível análogo para determinar a energia de frenagem (Estop).
[0032] No ideal, a energia de frenagem (Estop) seria idêntica à energia de partida (Estart). Neste caso, a máquina assíncrona 101 estaria precisamente estacionária no ponto no final do processo de frena- gem no modo de reversão. No entanto, devido a várias variáveis de influência, tais como as perdas de atrito, erros de proximidade, erros de amostragem ou variação dependente de temperatura da resistência de estator, é altamente provável que a energia de frenagem (Estop) requerida não será igual à energia de partida (Estart). A energia de frena- gem (Estop) utilizada para frear a máquina assíncrona 101 é, portanto, calculada utilizando a fórmula 6.
[0033] De modo a calcular a energia de frenagem (Estop), um fator entre 0 e 1, e idealmente um fator entre ou igual a 0,5 e 0,8 (0 < δ < 1; 0,5 < δ < 0,8) é aplicado na energia de partida (Estart). Experimentos ou uma operação de ajuste no caso específico podem ser utilizados para determinar uma faixa ótima ou um valor ótimo para δ.
[0034] De modo a frear a máquina assíncrona 101 adicionalmente após uma energia de frenagem (Estop) de acordo com a fórmula 6 ter sido aplicada a esta, uma corrente alternada retificada é aplicada a duas fases da máquina assíncrona 101 de tal modo que a velocidade de rotação residual da máquina assíncrona 101 seja dissipada pela frenagem CC até que a máquina finalmente venha a parar.
[0035] A Figura 2 mostra os perfis de tempo da energia de partida (Estart), da corrente de partida (Istart) e do bloqueio de fase (pstart) como uma função do tempo t. Os valores das variáveis acima mencionadas estão mostrados na Figura 2, utilizando unidades arbitrárias levantadas contra o tempo t. Os perfis de Estart, Istart e pstart estão mostrados tanto para o tempo 201 no qual a máquina assíncrona 101 está funcionando até e para o tempo 202 no qual a máquina assíncrona 101 es- tá funcionando na sua velocidade de rotação de operação.
[0036] De modo a ligar a máquina assíncrona 101 do repouso, o bloqueio de fase (pstart) é controlado pelo controlador 102 de modo que a corrente de motor (Istart) aumente lentamente até um valor limite predeterminado durante a fase de partida 201. Um valor tal como este, o qual pode ser visto por um platô na corrente de motor (Istart) na Figura 2, é tipicamente 3 a 5 vezes a carga nominal da máquina assíncrona 101. No tempo no qual a máquina assíncrona 101 atinge a sua velocidade de rotação de operação, o bloqueio de fase (çstart) diminui para zero, e a corrente de motor (Istart) atinge um valor de platô (IN) no qual a máquina assíncrona 101 é operada na velocidade de rotação de ope-ração.
[0037] A máquina assíncrona pode do mesmo modo ser ligada por uma rampa de bloqueio de fase linear, e neste caso a corrente de motor não é limitada ao valor de platô fixo. Isto também se aplica a qualquer frenagem da máquina. A máquina assíncrona pode sempre ser tanto ligada quanto freada por ambos os métodos possíveis, isto quer dizer, limitando a corrente de motor a um valor predeterminado, e uma rampa de bloqueio de fase linear.
[0038] Durante o tempo 201 no qual a máquina assíncrona 101 está sendo acelerada, a energia consumida para acelerar a máquina assíncrona 101 até a velocidade de rotação de operação é continuamente medida pelo controlador 102. O valor máximo somado ou integrado da energia de partida (Estart) é armazenado pelo controlador 102, uma vez que a máquina assíncrona 101 atingiu a velocidade de rotação de operação.
[0039] De modo a frear a máquina assíncrona 101, esta é primeiro de tudo desconectada da fonte de energia 105 pelo controlador 102. Uma vez que a conexão entre a fonte de energia 105 e o controlador 102 foi comutada do contator de energia de rede 103 para o contator de reversão 104, a máquina assíncrona 101 tem uma corrente de motor (Istop) que aumenta lentamente aplicada a esta no modo de reversão. Durante este processo, o bloqueio de fase (çstart) pode ser regulado, por exemplo, de modo que a corrente de motor (Istop) aumente lentamente durante o tempo 203 no modo de reversão até aproximadamente 3 a 5 vezes o valor da nominal da máquina assíncrona 101.
[0040] Durante o período de tempo no modo de reversão, a máquina assíncrona 101 é suprida com menos energia elétrica (Estop) do que a energia de partida (Estart). Neste caso, especificamente, uma energia de frenagem (Estop) a qual corresponde a aproximadamente 50% a 80% da energia de partida (Estart) é aplicada na máquina assíncrona 101. Como indicado pela equação 6, δ é aproximadamente entre 0,5 e 0,8.
[0041] Após o final do modo de reversão, a máquina assíncrona 101 terá uma quantidade residual de energia cinética na forma de uma velocidade de rotação residual. Por esta razão, o modo de reversão é idealmente seguido ininterruptamente por uma fase de frenagem CC 204. Durante a frenagem CC, duas fases da máquina assíncrona 101 têm uma voltagem CA retificada aplicada às mesmas. De modo a assegurar que o processo de frenagem CC comece suavemente, o bloqueio de fase (ÇDC) é também mudado durante a frenagem CC de um valor inicialmente alto para um valor predeterminado, no extremo para 0. Em consequência, a corrente de frenagem (IDC) a qual é aplicada na máquina assíncrona 101 aumenta lentamente.
[0042] A corrente de frenagem (IDC) a qual é aplicada na máquina assíncrona 101 tem um pico 205 quando a máquina assíncrona 101 está em repouso. O fato que a máquina assíncrona 101 está em repouso pode ser detectado do aumento 205 na corrente de frenagem (IDC) aplicada na máquina assíncrona 101.