Campo da invenção
A presente invenção está relacionada a um método sintético melhorada para preparação de hidrazidas a partir da hidrazina e cloretos de acila. Os produtos da hidrazida apresentam um grupo tiol protegido que é utilizado para ligar a caliqueamicina a anticorpos mo- noclonais.
Antecedentes da invenção
MYLOTARG® (gemtuzumab ozogamicina), também conhecido como CMA-676 ou simplesmente CMA, consiste em um anticorpo monoclonal contra CD33 que está se liga à caliqueamicina através de um ligante ácido-hidrolizável. Quando a caliqueamicina derivada se liga ao pequeno entalhe do DNA, interrompe a progressão do DNA e eventualmente causa morte das células cancerosas. O produto foi comercializado como o primeiro agente qui- mioterapêutico com alvo para o anticorpo com o nome de MYLOTARG® e é aprovado atualmente para o tratamento da leucemia mielóide aguda (AML) em pacientes idosos.
Membros de uma família potente de agentes antibacterianos e anti-tumorígenos, conhecidos como caliqueamicinas ou como complexo LL-E33288 são descritos nas Patentes U.S. Nos. 4.970.198; 4.939.244 e 5.079.233. Membros da família podem ser utilizados para formar imunoconjugados úteis terapeuticamente com anticorpos monoclonais como veículos. O anticorpo pode ser um anticorpo anti-CD33 (por exemplo, hp67,), um anticorpo anti-CD22 (por exemplo, G544), um anticorpo Y anti-Lewis (por exemplo, G193), um anticorpo anti-5T4 (por exemplo, H8), ou um anticorpo anti-CD20 (por exemplo, rituzimab). O membro da família da caliqueamicina é de preferência uma N-acil-caliqueamicina, vantajosamente, N-acetil gama caliqueamicina. Membros da família da caliqueamicina contêm um metiltrisulfeto que pode reagir com tióis apropriados para formar dissulfetos, introduzindo ao mesmo tempo um grupo funcional da hidrazida que é útil na ligação de um derivado da cali-queamicina a um veículo. Exemplos dessa reação com as caliqueamicinas são fornecidos na Patente U.S. No. 5.053.394. O derivado da hidrazida da caliqueamicina é ligado através da formação de hidrazona ao anticorpo monoclonal. Por exemplo, um método geral para ligar derivados da hidrazida da drogas a anticorpos oxidados é descrito em T.J. McKearn, et al., na Patente U.S. No. 4.671.958. A patente U.S. No. 5.770.701 é direcionada a um processo de preparação de formas alvo de compostos de dissulfeto do complexo LL-E33288. Um ligante, o ácido 4-(4-acetil-fenoxi)butanóico, é condensado como derivado da hidrazida de caliqueamicina, de preferência a hidrazida de N-acetil gama dimetil caliqueamicina para obter a hidrazona do ácido carboxílico, que é tratado com N-hidroxisuccinimida para produzir o éster Osu (N-succinimidiloxi) que está pronto para ser conjugado com uma biomacromolé- cula escolhida. As caliqueamicinas contêm uma carga de enediino que é ativada pela redução da ligação -S-S- que causa quebra no DNA de fita dupla. Logo, as hidrazinas monoaci- ladas, onde o grupo acila contém uma função mercapto, são úteis na ligação das caliquea- micinas aos anticorpos monoclonais. A hidrazina do ácido 3-metil-3-mercaptobutanóico, também denominada ligante DMH, ou CL-3322548, é uma N-acil hidrazina contendo mercapto com o objetivo de ligar a caliqueamicina aos anticorpos monoclonais para produzir, por exemplo, gemtuzumab ozogamicina ou inotuzumab ozogamicina. A caliqueamicina derivada é então ativada para conjugação com um anticorpo monoclonal humanizado para produzir CMA-676. Atualmente, o ligante DMH pode ser preparado através de um processo de reação com 5 etapas através da p-metoxibenziltioéter hidrazida, 5. (Equações l-V). No processo de produção atual realizado nos Estados Unidos, uma adição de Michael de p-metoxi- benziltiol ao ácido 3,3 dimetilacrílico é assistida pela piperidina (Equação I). Equação I
![Figure img0001](https://patentimages.storage.googleapis.com/8b/39/9a/fc2640ee19c454/img0001.png)
p-metoxibenziltiol ácido 3,3-dimetilacrílico ácido p-metoxibenziltioéter PM = 154,23 PM = 100,12 PM = 254,35
O ácido de tioéter resultante (1) reage com o cloreto de oxalila em cloreto de meti- leno para formar cloreto do ácido p-metoxibenziltioéter (2) (equação II). Equação II
ácido p-metoxibenziltioéter cloreto do ácido p-metoxibenziltioéter PM = 254,35 PM = 272,79
O cloreto ácido (2) é lentamente adicionado à mistura do cloreto de hidrazi- na/cloreto de metileno (em uma taxa de cerca de 289%, v/v), em baixa temperatura (-70°C). A p-metoxibenziltioéter hidrazida correspondente (3) produz um rendimento de cerca de 74% (equação III): Equação III
ácido p-metoxibenziltioéter p-metoxibenziltioéter hidrazida PM = 272,79 PM = 268,38
Entretanto, o produto desejado de p-metoxibenziltioéter hidrazida (3) geralmente contém cerca de 20% de um subproduto indesejado, a bis-metoxibenziltioéter hidrazida (ver equação VI abaixo). A remoção do grupo de proteção de benzila sob condições ácidas (e- quação IV), seguido pela neutralização do sal ácido e purificação (equação V) fornece a hi- drazida do ácido de 3-metil-3-mercaptobutanóico (5), com rendimento de 45%. Equação IV
Um subproduto indesejável, a bis-metoxibenziltioéter hidrazida (6) é produzida pela reação do produto p-metoxibenziltioéter hidrazida com o material inicial do cloreto do ácido p-metoxibenziltioéter (equação VI). A produção deste subproduto resulta em qualidade e 10 rendimento menor. Equação VI
Utilizando procedimentos originais do processo, a bis-metoxibenziltioéter hidrazida (6) é produzida em quantidades de cerca de 20%. A presença deste nível ou maior do subproduto indesejado da equação III é claramente indesejável. A presente invenção descreve técnicas que ocasionam este problema e reduzem o rendimento do subproduto indesejado.
Descrição das figuras
A FIGURA 1 é um esquema do processo de preparação do ácido p- metoxibenziltioéter (I). A FIGURA 2 é um esquema do processo de preparação do cloreto do ácido p- metoxibenziltioéter (2) e da hidrazida do ácido p-metoxibenziltioéter (3). A FIGURA 3 é um esquema do processo de preparação do ligante DMH (5).
Resumo da invenção
Certas modalidades da presente invenção fornecem os processos de síntese das hidrazidas (por exemplo, hidrazida do ácido 3-metil-3-mercaptobutanóico (4)), enquanto reduz o nível do subproduto da bis-metoxibenziltioéter hidrazida (por exemplo, (6)) de cerca de 20% para cerca de 3 a 5%. Em uma modalidade da invenção, uma solução de cloreto do ácido metoxibenziltioéter (2) é adicionada a uma mistura de cloreto de hidrazina/metileno agitada que é mais diluída do que o processo original (por exemplo, uma proporção de volume de 14% em comparação a cerca de 24% a 32% v/v no processo original). Uma proporção de preferência do volume é de cerca de 14% v/v. Opcionalmente e sem limitação, outros solventes halogenados não reativos (ou inertes) sozinhos ou combinados com cloreto de metileno podem ser utilizados nas modalidades da invenção descritas para formar a mistura da hidrazina a qual o cloreto ácido é adicionado. Exemplos de preferência de outros solventes incluem tetracloreto carbônico, clorofórmio, dicloreto de etileno e clorobenzeno. Em certas modalidades, a quantidade de cloreto de metileno (ou solvente correspondente inerte) é dupla, reduzindo significativamente a quantidade de subproduto da bis-hidrazida indesejado. Em certas modalidades, a solução de cloreto do ácido metoxibenziltioéter é adicionada continuamente à pasta de cloreto de metileno/hidrazina, com um ritmo constante, em vez de porções. Em certas modalidades, a taxa de adição é ajustada para manter uma temperatura de reação de -68 a 75°C. Em certas modalidades, uma velocidade de agitação entre 300 a 400 rpm em um frasco de fundo redondo ou em uma velocidade de 270 rpm em um frasco tipo Morton é utilizada. Certos métodos da invenção produziram p-metoxibenziltioéter hidrazida (3) com força de 91,1%, com rendimentod e 85% com formação de cerca de 4,7% da bis-metoxibenziltioéter hidrazida (6).
Em outra modalidade da invenção, foi descoberto que apesar da melhora obtida a- través do uso de mais cloreto de metileno diluído, ainda foi necessário raspar hidrazina cristalizada congelada do fundo e laterais do recipiente do reator. A prática padrão consiste em resfriar a solução de hidrazina/cloreto de metileno juntos para aproximadamente a temperatura de -70°C. Isso resultava em uma porção significativa da cristalização e precipitação da hidrazina nas laterais do recipiente. Para garantir que toda a hidrazina estava disponível para a reação, foi necessário raspar o material das paredes do recipiente para permitir a formação da pasta agitável. Para evitar essa situação, um procedimento alternativo como parte de certas modalidades da presente invenção foi planejado. Esse procedimento alternativo envolve o resfriamento do cloreto de metileno para -68 a -75°C, de preferência 70°C, seguido por uma adição lenta por gotejamento da hidrazina ao cloreto de metila frio para formar uma pasta uniforme. Esse novo procedimento obtendo a formação de uma pasta de hidrazina muito mais uniforme reduz a formação da hidrazina cristalizada nas paredes internas do frasco e reduz ou elimina a necessidade de raspar o frasco. Isso permite a disponibi- lização da quantidade desejada da hidrazina para a reação, o que ajuda a reduzir a forma-ção da hidrazida bis-metoxibenziltioéter (6).
Certas modalidades da invenção oferecem um método que envolve a adição contí-nua de uma solução de cloreto ácido de metoxibenziltioéter (2) a uma mistura comparativamente diluída (da perspectiva do processo anterior) e cloreto de hidrazina/metileno resfriado agitável (de preferência apresentando uma concentração de hidrazina de aproximadamente 14%. A solução de cloreto do ácido de metoxibenziltioéter é adicionada à pasta de cloreto de hidrazina/metileno continuamente, a uma taxa aproximadamente uniforme em vez de em porções. A tasa de adição é ajustada de preferência para manter uma temperatura de reação de -68 a -75°C. Uma velocidade de agitação entre 300-400 rpm em um frasco de fundo redondo ou 270 rpm em um frasco tipo Morton é de preferência. Os processos melhorados de certas modalidades da invenção reduzem o nível do subproduto, a metoxibenziltioéter hidrazida(6), do nível obtido anteriormente de cerca de 20% a cerca de 3 a 5% ou menos. A síntese melhorada do intermediário (1) melhora a eficiência do processo total da síntese da gemtuzumab ozogamicina.
Certas modalidades da invenção oferecem um método de preparação da hidrazida a partir da hidrazina e um cloreto de acila compreendendo as etapas de: (a) preparação de uma pasta uniforme substancialmente agitada compreendendo hidrazina e um solvente inerte; e (b) adição contínua de um cloreto de acila à citada pasta. Em outro aspecto desta modalidade, o cloreto de acila é adicionado gota a gota à pasta na etapa de adição (b).
Certas modalidades da invenção oferecem métodos de preparação de hidrazidas a partir de haletos de acila e hidrazinas. Em uma modalidade, a preparação é obtida através de uma reação química entre uma acil carbonila eletrofílica do cloreto de acila e um nitrogênio nucleofílico da hidrazina. Os substituintes particulares ligados à acila carbonila que são úteis para a invenção podem ser qualquer metade que não interfira na formação da ligação hidrazida, incluindo as que incorporam grupos de proteção para evitar a interferência na formação da ligação hidrazida. O uso e a remoção dos grupos de proteção são descritos em McOmie, Protecting Groups in Organic Chemistry, Plenum Press, NY, 1973, e Greene e Wuts, Protecting Groups in Organic Synthesis, 4a edição, Ed. John Wiley & Sons, Ny, 2006. Por exemplo, em certas modalidades da invenção, urn haleto de acila compreende urn tiol protegido. Exemplos de tióis protegidos incluem mas não estão limitados aos tioéteres de benzila.
Em outro aspecto da invenção os cloretos de acila apresentam a estrutura:
onde p é um grupo de proteção de tiol, RÍ e R2 são selecionados do grupo que consiste em alquila C^Cg, e L é um ligante alquileno. Exemplos de ligante alquileno L in- cluem mas não estão limitados a L são -(CH2)n onde n é um número inteiro de 1 a 5. Em certas modalidades, RÍ e R2 são iguais, de forma que quando RÍ e R2 são iguais, os radicais alquila C1-C5 também são iguais. Exemplos de alquila C1-C5 incluem mas não estão limitados a metila, etila, propila, butila, pentila, incluindo seus isômeros tanto simples quanto ramificados. Exemplos de grupos de proteção do tiol incluem mas não estão limitados ao grupo benzila, onde a metade fenila é opcionalmente substituída. Exemplos de substituintes opcionais incluem mas não estão limitados a um grupo alcóxi, tal como metóxi, etóxi e semelhantes. Desta forma, em uma modalidade da invenção, um cloreto de acila apresenta a estrutura:
Outra modalidade da presente invenção é um método de preparação de uma hidrazida a partir da hidrazina e um cloreto de acila compreendendo uma primeira etapa de preparação de uma pasta uniforme agitada que compreende uma hidrazina e um solvente inerte. Em outro aspecto dessa modalidade, um solvente inerte é o cloreto de metileno.
Outra modalidade da presente invenção é um método de preparação da hidrazida a partir da hidrazina e um cloreto de acila. Em outro aspecto dessa modalidade, um produto da hidrazida apresenta a estrutura:
onde P é um grupo de proteção de tiol e L e RÍ e R2 podem ser conforme estabele-cido acima. Ainda em outro aspecto dessa modalidade, P é um grupo benzila, opcionalmente substituído no anel fenílico. E outro aspecto dessa modalidade, P é um grupo p- metoxibenzila e RÍ e R2 são selecionados do grupo que consiste em alquila C1-C5 e L é um ligante alquileno. Exemplos de ligantes de alquileno incluem mas não estão limitados a L é o grupo -CH2-. Em uma modalidade, RÍ e R2 são independentemente metila.
Outra modalidade da presente invenção são produtos da hidrazida preparados de acordo com os métodos da presente invenção. Em uma modalidade, uma hidrazida deseja-da apresenta uma estrutura:
ou um seu sal. Ainda em outra modalidade da invenção, a hidrazida é a do ácido 3- metil-3-mercaptobutanóico.
Em outro aspecto da invenção, o produto da hidrazida desejado contém menos de 5% de um subproduto de bis-hidrazida apresentando a estrutura:
onde Re R são os grupos alquila, heteroalquila ou heteroarila opcionalmente subs-tituídos. Em outro aspecto dessa modalidade, as metades Re R em um subproduto de bis- hidrazida são cada
onde P é um grupo de proteção tiol, Ri e R2 são selecionados do grupo que consiste em alquila CrC5 e L é um ligante alquileno. Exemplos de ligantes de alquileno, L, incluem, mas não estão limitados a -CH2-. Em outro aspecto dessa modalidade, Ri e R2 são independentemente metila. Em outro aspecto dessa modalidade, P é um grupo benzila, op-cionalmente substituído no anel fenílico; exemplos incluem, mas não estão limitados ao grupo p-metoxibenzila.
Outra modalidade da invenção é um método de preparação de uma hidrazida a partir da hidrazina e um cloreto de acila onde o produto da hidrazida contém menos do que 5% de um subproduto de bis-hidrazida apresentando uma estrutura:
Outra modalidade da presente invenção é um método de preparação da hidrazida a partir da hidrazina e de um cloreto de acila que compreende uma primeira etapa de preparação de uma pasta substancialmente uniforme, agitada compreendendo hidrazina e um solvente inerte, e uma segunda etapa de adição do cloreto de acila continuamente na pasta. Em outro aspecto dessa modalidade, a adição contínua da solução de cloreto ácido é ajustada para manter a temperatura da reação em cerca de -68°C a cerca de -75°C. Em outro aspecto dessa modalidade, a pasta de hidrazina é substancialmente uniforme.
Em outra modalidade da invenção, uma ligação de hidrazida é preparada de acordo com um método que compreende as etapas de: (a) resfriamento do recipiente da reação que compreende um solvente a uma temperatura baixa desejada; (b) adição da hidrazina de uma forma contínua ao citado recipiente da reação, dessa forma preparando uma pasta uniforme substancialmente agitada, compreendendo a hidrazina e o solvente inerte; (c) adição de um cloreto ácido à citada pasta de uma forma contínua, dessa forma obtendo uma ligação hidrazida. Em outro aspecto dessa modalidade, o solvente inerte é o cloreto de meti- leno.
Em outra modalidade da invenção, uma pasta de hidrazina é preparada através de um método que compreende as etapas de: (a) resfriamento de um solvente inerte para uma temperatura de cerca de -68°C a cerca de -75°C, e (b) adição da hidrazina dissolvida em um solvente inerte gota a gota ao solvente inerte resfriado. Em outro aspecto dessa modalidade, o solvente inerte é o cloreto de metileno. Ainda em outro aspecto dessa modalidade, a pasta de hidrazina é agitada a uma velocidade de cerca de 270 a cerca de 400 rpm.
Outra modalidade da invenção é um método de preparação de um imunoconjugado de um membro da família das caliqueamicinas com um anticorpo monoclonal como veículo, que compreende a preparação da hidrazina monoacilada, onde o grupo acila contém uma função mercapto S-protegida, de acordo com um método da invenção, removendo o grupo de proteção e utilizando a hidrazida resultante para preparar o citado imunoconjugado. Outra modalidade da invenção é um método de preparação da gemtuzumab ozogamicina ou inotuzumab ozogamicina, compreendendo as etapas de preparação da hidrazida do ácido 3- metil-3-mercaptobutanóico, de acordo com um método da invenção e utilizando o citado ligante para produzir gemtuzumab ozogamicina ou inotuzumab ozogamicina.
Descrição detalhada da invenção
O p-metoxibenziltiol é submetido a uma adição de Michael com ácido 3,3- dimetilacrílico em piperidina. As quantidades dos reagentes afetam o resultado da reação. Em uma modalidade, a quantidade do p-metoxibenzil tiol apresenta um leve excesso molar acima de 3, e o ácido 3-dimetilacrílico, na faixa entre 0,354 (2,3 mol) e 0,362 kg (2,35 mol). Se a quantidade estiver abaixo desta faixa, a reação subsequente pode ser incompleta. Se a quantidade está acima desta faixa, o reagente em excesso pode complicar o processamento. A mistura da reação é aquecida, tomando cuidando para não exceder cerca de 98°C por um mínimo de cerca de 15 h, para evitar a formação excessiva de impurezas. A piperidina é removida por diluição com cloreto de metileno e lavada com ácido clorídrico e então água. É necessário manter a temperatura acima de 50°C e abaixo de 90°C antes e durante a adição do HCI para evitar a precipitação do produto da reação. A reação e então resfriada e então extraída com cloreto de metileno conforme direcionado na seção experimental.
As quantidades dos solventes utilizados são proporcionais à escala da reação para resultados ótimos e purificação. A solução do produto CH2CI2 resultante é seca com sulfato de magnésio, clarificada, concentrada sob vácuo, e então diluída com heptano para precipitar o intermediário bruto, que é filtrado e lavado com heptano. A purificação é obtida re- dissolvendo o material bruto em cloreto de metileno e precipitado novamente com heptano. O ácido p-metoxibenziltioéter (I) purificado é isolado por filtração, lavado com heptano e seco sob vácuo.
O ácido p-metoxibenziltioéter (1) é convertido para o cloreto ácido correspondente utilizando cloreto de oxalila com cloreto de metileno como solvente. O cloreto de oxalila pode estar presente em excesso molar comparado ao ácido p-metoxibenziltioéter para reação completa. O produto do cloreto ácido é isolado pela concentração sob vácuo para remover o cloreto de metileno/cloreto de oxalila em excesso para um óleo. O óleo resultante é diluído com cloreto de metileno e adicionado lentamente durante o tempo por cerca de 3 a 5 horas, a uma temperatura na faixa de 65 a 75°C a uma mistura diluída de hidrazina e cloreto de metileno.
Um aspecto da presente invenção é a formação de uma pasta uniforme que compreende hidrazina e um solvente inerte tal como cloreto de metileno. De acordo com uma modalidade da invenção, uma pasta uniforme é preparada pela adição lenta gota a gota da hidrazina líquida ao cloreto de metileno que foi pré-resfriado na temperatura de cerca de 68 a -75°C, de preferência -70°C, antes do início da adição da hidrazina. Ao contrário, resfriando uma solução pré-agitada de hidrazina em cloreto de metileno a mesma temperatura, ocorre a formação menos favorável de uma hidrazina cristalina que fica aderida nas laterais do recipiente de reação. Sem estar ligado a teoria, acredita-se que a adição lenta gota a gota da hidrazina ao cloreto de metileno pré-resfriado, e controle da concentração máxima da hidrazina no cloreto de metileno resultam na formação de cristais menores, mais uniformes de hidrazina que permanecem suspensos na mistura agitada de cloreto de metileno e substancialmente não congelam as paredes do recipiente. A formação de uma pasta substancialmente uniforme ajuda a garantir que a hidrazina permaneça em contato com o cloreto de metileno agitado e esteja disponível para reação com a solução inicial de cloreto ácido. A formação de uma pasta uniforme evita a necessidade de raspar o interior do frasco da reação conforme necessário no processo anterior. Logo, isso garante que a quantidade de-sejada de hidrazina esteja disponível para reação, o que também reduz a quantidade de bis- metoxibenziltioéter hidrazida (6) formada.
A concentração de hidrazina no cloreto de metileno afeta a quantidade de bis- metoxibenziltioéter hidrazida (6) que é formada como um subproduto. Em processos anteriores, a concentração da hidrazina/cloreto de metileno foi de cerca de 24 a 32% v/v. Dividir a proporção da hidrazina/cloreto de metileno (mais hidrazina diluída) para cerca de 12 a 16% v/v, de preferência cerca de 14% v/v, ocasiona uma diminuição na quantidade da bis- metoxibenziltioéter hidrazida não desejada formada (6) (ver tabela 1). TABELA 1 RESULTADOS DO PROCESSO APÓS MELHORIAS
* conforme determinado por cromatografia líquida de alta pressão
Em certas modalidades da invenção, a solução de cloreto ácido é adicionada à pas- ta de hidrazina/cloreto de metileno continuamente, com uma taxa constante em vez de em porções. A quantidade de cloreto ácido adicionada e a taxa de sua adição afetam o rendimento do metoxibenziltioéter desejado (3). Se muito pouco cloreto ácido for adicionado, podem ser formadas quantidades excessivas do subproduto hidrazida bis-metoxibenziltioéter (6). Se o tempo de adição do cloreto ácido também for curto, ou seja, menor do que 3 h, podem ser formadas quantidades excessivas do subproduto hidrazida bis- metoxibenziltioéter (6). A taxa de adição é ajustada para manter a temperatura da reação na faixa de -68 a -75°C. Se a temperatura de reação for aumentada, quantidades excessivas da hidrazida bis-metoxibenziltioéter (6) podem ser formadas. Uma velocidade de agitação entre 300 a 400 rpm em um frasco de fundo redondo ou 270 rpm em um frasco tipo Morton é utilizada de preferência para agitar a pasta de hidrazina. Ambos os aspectos do processo melhorado, utilizam uma mistura mais diluída de hidrazina/cloreto de metila, e a formação de uma pasta uniforme reduz o nível do subproduto, a hidrazida bis-metoxibenziltioéter (6) de cerca de 20% a cerca de 3 a 5%. As etapas do processo melhorado de formação da hidrazina melhoram a eficiência geral da síntese da hidrazina do ácido 3-metil-3- mercaptobutanóico e também melhora a eficiência geral da preparação do MYLOTARG (gemtuzumab ozogamicina).
No final da reação, a mistura da reação é concentrada sob vácuo e o resíduo é tratado com hidróxido de sódio metanólico (cerca de 4 a 5%). Essa solução é concentrada sob vácuo, diluída com cloreto de metileno, lavada com água, seca com sulfato de magnésio, clarificada, e concentrada sob vácuo para um concentrado. Cuidado deve ser tomado para utilizar sulfato de magnésio suficiente para secar completamente de forma que nenhuma decomposição ou interferência com cristalização do produto na próxima fase sintética. A concentração final é diluída com cloreto de metileno em uma quantidade de 1,33 vezes o peso do ácido p-metoxibenziltioéter (I), e essa solução é adicionada ao éter dietílico em uma quantidade de 7,6 vezes o peso do ácido p-metoxibenziltioéter (I). Um solvente de hidrocar- boneto alifático, tal como heptano, hexano, octano ou iso-hexano, de preferência heptano, em uma quantidade 1,83 vezes do peso do ácido p-metoxibenziltioéter (I) é adicionado à pasta resultante para finalizar a precipitação. A hidrazida p-metoxibenziltioéter (6) é isolada por filtração, lavada com heptano e seca sob vácuo.
A p-metoxibenziltioéter hidrazida (3) é tratada com ácido trifluorometanosulfônico na presença de anisol, utilizando ácido trifluoroacético como um solvente. Cuidado deve ser tomado durante a adição e subsequente tempo de reação para não exceder a temperatura de reação de cerca de 20°C para evitar a formação de impurezas indesejáveis. Após o término da clivagem do grupo de proteção do p-metoxibenzila, a mistura da reação é finalizada em metanol e filtrada para remove os subprodutos sólidos. Os filtrados são concentrados sob vácuo, dissolvidos em água, lavados com cloreto de metileno, e tratados com uma resi na de troca aniônica para produzir hidrazida de ácido 3-metil-3-mercaptobutanóico (5). A resina é removida por filtração e, então, o ácido clorídrico aquoso é adicionado à solução do produto bruto para formar o sal de HCI. O lote é concentrado sob vácuo, dissolvido em eta- nol, clarificado por filtração e concentrado sob vácuo. Esse concentrado é diluído com aceta- 5 to de etila e concentrado sob vácuo. Novamente, o resíduo é diluído com acetato de etila e então isolado por filtração. O bolo úmido é aquecido com acetato de etila para cerca de 48 a 55°C, resfriado, filtrado e seco por sucção. O sal do HCI seco é convertido para a base livre por tratamento com resina de troca aniônica na água. A resina é removida por filtração e os filtrados são concentrados sob vácuo. O concentrado é dissolvido em etanol, concentrado 10 sob vácuo, colocado sob a forma de pastas em éter dietílico e concentrado sob vácuo. Como uma purificação final, a hidrazida do ácido 3-metil-3-mercaptobutanóico (5) é dissolvida em cloreto de metileno, clarificada por filtração e tratada com sílica, que é então removida por filtração. O produto purificado na solução é isolado por concentração sob vácuo. Em um método de purificação de preferência, demonstrado no exemplo 15, a hidrazida do ácido 3- 15 metil-3-mercaptobutanóico (5) é dissolvida em 50 partes (v/p) de cloreto de metileno, à temperatura de 20°C ± 3°C, agitada durante 30 minutos e filtrada. A solução resultante é tratada com 0,7 - 1 parte de sílica gel (p/p em comparação com ligante bruto), agitada por 30 minutos, filtrada e concentrada até secura em um evaporador rotatório. O sólido resultante é triturado com n-heptano. Após isolamento e secagem a vácuo, a hidrazida de ácido 3-metil-3- 20 mercaptobutanóico (5) é obtida como um sólido de fluxo livre em aproximadamente um rendimento de 76%.
Um aspecto da presente invenção é um processo que fornece p-metoxibenziltioéter hidrazida com menos de 5% do subproduto indesejável, a bis-metoxibenziltioéter hidrazida (6). Esse processo melhorado compreende um método modificado para a ligação do cloreto 25 ácido de tioéter com hidrazina para formar a p-metoxibenziltioéter hidrazida. As etapas do processo são demonstradas esquematicamente na equação. O subproduto indesejável, a bis-metoxibenziltioéter hidrazida (6) é produzida pela ligação do produto, a p- metoxibenziltioéter hidrazida (3), com o material inicial, o cloreto ácido de p- metoxibenziltioéter (2). A produção da bis-metoxibenziltioéter hidrazida indesejável (6) resul- 30 ta em baixa qualidade e rendimento.
Em outro aspecto da presente invenção, a descrição do processo pode ser com-preendida para abranger aplicações mais amplas. A sequência da reação específica (equação III) pode ser generalizada nos termos da equação VII: Equação VII
p é um grupo de proteção tiol R1( R2são alquila L é alquileno linear
Onde um material é adicionado continuamente em uma etapa do processo, tal adição significa a ocorrência por um período de tempo e não em porções ou toda imediatamente. A adição gota a gota de um líquido ou a adição de um líquido através de uma corrente são exemplos de adição contínua. Em certas modalidades, a adição contínua é obtida pelo controle da taxa de adição de um material que reage exotermicamente a uma taxa lenta o suficiente para manter uma temperatura do reagente dentro de uma certa faixa de temperatura. Pasta, conforme utilizada na presente invenção, se refere a uma combinação de fases sólidas e líquidas que são intimamente misturadas e geralmente resfriadas para uma temperatura que suporte a presença tanto de fases líquidas como sólidas embora a mistura possa ser totalmente líquida à temperatura ambiente. A pasta é algumas vezes utilizada se referindo a uma mistura de sólido/líquido da mesma substância tal como uma mistura de água/gelo onde o gelo é finamente dividido e intimamente misturado com água no estado líquido. No contexto desta invenção, pasta pode se referir a uma mistura sólida/líquida formada pela combinação de dois materiais, tal como hidrazina e um solvente tal como cloreto de metileno. Em uma pasta de cloreto de metileno/hidrazina resfriada, acredita-se que a fase líquida contenha uma mistura de cloreto de metileno e hidrazina, enquanto acredita-se que a fase sólida seja principalmente hidrazida.
O termo “alquila” inclui uma alquila simples ou ramificada que apresenta 1 a 10 á- tomos de carbono e de preferência uma alquila menor apresentando 1 a 5 átomos de carbono. Por exemplo, metila, etila, n-propila, isopropila, n-butila, isobutila, sec-butila, terc-butila, n-pentila, isopentila, neopentila, terc-pentila, 2-metilbutila, n-hexila, isoexila, heptila, isoeptila, octila, isooctila, nonila, decila e semelhantes estão incluídos. O termo “alquileno” inclui dira- dicais simples e ramificados de alcanos que apresentam um a 10 átomos de carbono, tal como metileno (-CH2-), etileno (-CH2CH2-), propileno, butileno e pentileno.
O termo “heteroalquila” se refere a um grupo alquila, conforme definido na presente invenção, onde um ou mais átomos de carbono são substituídos por um heteroátomo (um átomo de oxigênio, enxofre, nitrogênio ou fósforo) e pode conter opcionalmente heteroáto- mos adicionais. O termo heteroalcarila se refere a uma metade heteroalquila, conforme descrito acima, mas que é substituída com uma metade arila onde tal metade pode ser opcionalmente substituída. Arila opcionalmente substituída inclui fenila e fenila substituída. Na fenila substituída, um dois ou três substituintes opcionais podem substituir o hidrogênio ou um anel fenila e estar situado orto, meta e/ou para no grupo metileno do carbono benzílico (ou outro ponto de ligação). No exemplo 1, um grupo metóxi está situado para no grupo metileno. Exemplos não limitantes de substituintes arila opcionais incluem alquila C^Cg, alcóxi Ci-C5, haloalquila C^Cg, haloalcóxi CrC5, onde os átomos de hidrogênio ligados aos carbonos alquila ou alcóxi podem ser substituídos por átomos de halogênio, como por exemplo, em -CF3 e -OCF3. Os seguintes exemplos não limitantes ilustram a invenção.
Exemplo 1
Preparação original do ácido p-metoxibenziltioéter (1) Com referência à equação I, um frasco de 5L com fundo redondo, equipado com um agitador mecânico, elemento térmico, condensador de refluxo com entrada superior de N2, e um funil de adição com compensação de pressão de 250 ml_ foi carregado com 400 g, 465 ml_. A quantidade de 4,70 mol de piperidina, ácido 3,3-dimetilacrílico (215 g, 2,15 mol) foi adicionada em porções em um frasco de reação de 5L agitado. A reação foi vigorosamente agitada sob N2. A temperatura da reação foi mantida abaixo de 35 a 40°C durante a adição (Nota: exotérmica forte, isto é, com formação de gases). O p-metoxibenziltiol (386 g, 323 mL, 2,32 mol) foi carregado através do funil de adição com compensação de pressão durante 15 minutos no frasco de reação de 5 L. A mistura foi aquecida à temperatura de 82 a 88°C, com agitação sob N2. A temperatura de reação foi mantida nesta faixa durante 15 minutos. Nota: exotérmica. A mistura amarela claro foi aquecida à temperatura de 92 a 95°C com agitação sob N2, por um mínimo de 15 horas. Uma amostra de 1 mL foi removida por análise HPLC. A reação foi considerada completa quando menos de 3% por área do ácido 3,3-dimetilacrílico permaneceu na reação. A reação foi resfriada para 70 a 75°C pela remo-ção da manta de aquecimento.
Uma solução de ácido clorídrico 3M (1.900 mL, 2.090 g) foi adicionada através de um funil de adição com compensação de pressão de 1L à solução amarela claro, enquanto a temperatura foi mantida em menos de 90°C. A temperatura final foi de 70 a 75°C. A mistura foi resfriada para 20 a 25°C pela aplicação de um banho de água gelada. Cloreto de metileno (1.600 g, 1.210 mL) foi carregado para a mistura heterogênea. A mistura foi agitada por 5 minutos. O pH da camada aquosa superior no frasco foi verificado e HCI 3M foi adicionado conforme necessário até que a camada aquosa apresente um pH menor do que 2. O conteúdo total do frasco da reação de 5L foi transferido para um funil de separação de 4L. As duas camadas foram deixadas em repouso para separação por no mínimo 10 minutos. A camada orgânica (inferior) foi transferida do funil de separação para o frasco da reação de 5L. A camada aquosa superior foi transferida do funil de separação para um frasco Erlenmeyer (4 L). Uma solução de ácido clorídrico 3M (1.050 mL, 1.154 g) foi carregada através de um funil de adição com compensação de pressão de 1.000 mL para a solução de cloreto de metileno no frasco de 5 L durante 10 minutos. O pH da camada aquosa superior no frasco foi verificado e o HCI 3M foi adicionado conforme necessário até que o pH da camada aquosa atingisse um valor menor do que 2. O conteúdo total do frasco da reação de 5L foi trans- ferido para um funil de separação de 4 L. O volume combinado foi registrado. As duas camadas foram deixadas em repouso para separação por um mínimo de 10 minutos. A camada orgânica (inferior) foi transferida do funil de separação para o frasco Erlenmeyer de 4L. A camada aquosa superior foi transferida do funil de separação para um frasco Erlenmeyer (4 L). As camadas aquosas foram combinadas em um frasco de reação de 5 L.
O cloreto de metileno (305 ml_, 400 g) foi carregado na solução aquosa obtida na etapa anterior. A mistura foi agitada por um mínimo de 5 minutos. O conteúdo total do frasco de 5 L foi transferido para um funil de separação de 6 L e o volume combinado foi registrado. As duas camadas foram deixadas em repouso por no mínimo 5 minutos. A camada orgânica (inferior) foi transferida do funil de separação para um frasco Erlenmeyer de 4 L. A solução de cloreto de metileno foi lavada com 1.000 ml_ de água. A mistura foi agitada cuidadosamente por 1 a 2 minutos e então deixada em repouso por um mínimo de 10 minutos. A camada aquosa foi separada. O pH da camada aquosa no frasco foi medido. As camadas aquosas foram combinadas e descartadas. O sulfato de magnésio anidro (110 g) foi adicionado à solução de cloreto de metileno e agitado por no mínimo 15 minutos. Um frasco de reação (5 L) foi pré-marcado com níveis de 800, 900 e 1.000 ml_. Utilizando sucção, a mistura amarela foi filtrada através de um funil Buchner de 15 cm com papel de filtro (Whatman #1) em um frasco de reação de 5 L. O frasco e a massa do filtro foram enxaguados com 300 ml_, 400 mg de cloreto de metileno. A solução de cloreto de metileno foi concentrada con-forme abaixo: O frasco com fundo redondo de 5 L foi equipado com um agitador mecânico e uma cabeça de aparelho de destilação com elemento térmico. A cabeça do aparelho de destilação foi conectada a um condensador simples de 30 cm, e o condensador foi ligado a um adaptador do receptor que foi equipado com um frasco de 1 L em um banho gelado. O a- daptador do receptor foi conectado a um sifão resfriado. O sifão resfriado foi conectado a um bomba de vácuo.
O cloreto de metileno da solução no frasco de 5 L foi destilado a uma temperatura de 15 a 35°C, sob vácuo, até a obtenção de um volume de 900 ml_ seja obtido. O destilado foi descartado. A temperatura do conteúdo do frasco da reação de 5 L foi ajustada de 15 a 20°C. O heptano foi carregado através de um funil de adição com compensação de pressão para uma solução concentrada agitada durante um mínimo de cerca de 10 minutos. Um precipitado formado após adição de aproximadamente 1.000 ml_, de 684 g de heptano. A mistura heterogênea foi resfriada com agitação para uma temperatura de 0 a 5°C por no mínimo 20 minutos e mantida nesta temperatura por no mínimo 30 minutos. Os conteúdos do frasco de reação de 5 L foram filtrados através de um funil Buchner de 30 cm com papel de filtro Whatman #1.0 filtrado foi coletado em um frasco de sucção de 4 L. O frasco da reação de 5 L foi enxaguado para a massa do filtro com 2 x 310 mL, 2 x 212 g de heptano. A massa do filtro foi seca com sucção até que nenhum filtrado seja coletado, por no mínimo 25 minutos.
O comprimento da massa do filtro foi 20 mm. O peso foi de cerca de 601 g. O filtrado foi descartado. A massa foi transferida para um frasco com fundo redondo de 5 L, equipado com elemento térmico, agitador mecânico, uma entrada de N2 e um funil de adição com compensação de pressão de 1 L. Cloreto de metileno (750 mL, 990 g) foi carregado para um frasco de reação de 5 L e foi agitado até que todos os sólidos fossem dissolvidos (cerca de 10 minutos). O heptano (1.060 mL, 725 g) foi carregado no frasco de reação de 5 L. A solução heterogênea foi resfriada para a temperatura de 0 a 5°C utilizando um banho de gelo sobre um mínimo de 15 minutos e então agitado por no mínimo 30 minutos. Uma solução heterogênea espessa foi observada. Os conteúdos do frasco de reação de 5 L foram filtrados em um funil Buchner de 30 cm com papel de filtro Whatman #1.0 filtrado foi coletado em um frasco de sucção de 4 L. O frasco de reação de 5 L foi enxaguado para a massa do filtro com 2 x 310 mL, 2 x 212 g de heptano. A massa do filtro foi seca com sucção até que todo o filtrado tenha sido coletado (um mínimo de 20 minutos). O tamanho da massa do filtro foi de cerca de 20 mm. O peso da massa do filtro foi de cerca de 632 g. O filtrado foi descartado. A massa úmida foi transferida para um prato de secagem. O prato de secagem con-tendo o ácido p-metoxibenziltioéter foi revestido com papel de filtro limpo. O produto foi seco em um forno a vácuo à temperatura de 38 a 40°C e vácuo de 94.82 Kpa a 101.59 Kpa por cerca de 20h horas.
Exemplo 2
Preparação original do cloreto do ácido p-metoxibenziltioéter Com referência à equação II, o ácido p-metoxibenziltioéter (400 g, 1,57 mol) foi carregado em um frasco de fundo redondo de 5 L, equipado com um elemento térmico, um agitador mecânico, condensador de refluxo com entrada superior de N2, e um funil de adição com compensação de pressão de 0,5 L. A solução límpida foi aquecida para a temperatura de 20 a 25°C. O cloreto de metileno (300 g) e o cloreto de oxalila (110 g, 78 mL) foram carregados em um funil de adição com compensação de pressão de 0,5 L. O volume de 350 mL da solução de cloreto de oxalila/cloreto de metileno foi adicionado através do funil de adição enquanto mantinha a temperatura da reação à temperatura de 20 a 30°C. A solução amarela claro foi agitada à temperatura de 20 a 25°C por um mínimo de 30 minutos até a formação de bolhas. A adição do cloreto de oxalila foi repetida. O volume de 350 mL de cloreto de oxalila/cloreto de metileno foi adicionado através do funil de adição com compensação de pressão para o frasco da reação enquanto mantém a temperatura da reação e 20 a 30°C (tempo de adição de cerca de 45 minutos). A mistura da reação foi aquecida para cerca de 32 a 38C. A solução agitada foi mantida nesta faixa de temperatura por um mínimo de 1 hora. Uma amostra de 1 mL foi removida por análise de HPLC. A reação foi concluída quando menos de 3% por área do material inicial do ácido metoxibenziltioéter permaneceu na reação. A reação foi resfriada para a temperatura de 23 a 28°C durante um mínimo de 5 minutos. A solução foi transferida para um frasco de fundo redondo de 3 L. O frasco da reação foi enxaguado para um frasco de 3 L com 100 mL, 132 g de cloreto de metileno. A solução da reação foi uma solução concentrada a vácuo, através de evaporador rotatório com a temperatura do banho estipulada para 33 a 36C e uma pressão de 84.66 kPa a 94.82 Kpa (25 a 28 inch Hg), até a finalização dos voláteis. O peso líquido final foi 1.367 g e o peso foi 500,3 g do cloreto do ácido p-metoxibenziltioéter. O destilado foi descartado.
Exemplo 3
Preparação original da p-metoxibenziltioéter hidrazida (3) Com referência à equação III, um frasco Morton de 5L com fundo redondo, equipado com um agitador mecânico, elemento térmico, condensador de refluxo com entrada superior de N2, e um funil de adição com compensação de pressão de 0,5 mL. Cloreto do ácido p-metoxibenziltioéter foi dissolvido em 500 mL, 660 g de cloreto de metileno. A solução foi transferida para um frasco Erlenmeyer de 2 L. O volume de 500 mL de cloreto de metileno foi adicionado para totaliza um volume de 1.300 mL da solução.
Em um frasco Morton de fundo redondo (RBF) de 5L, tipo Morton, foram carregados 2.400 g, 1.818 mL de cloreto de metileno e 256 g, 245 mL, força @ 98%, 7,8 mol de hidrazina anidra. A velocidade do agitador mecânico foi configurada para 255-270 rpm. A pasta turva foi resfriada para -69 a 72°C, utilizando acetona/gelo seco.
A solução de cloreto ácido foi adicionada gota a gota a um frasco de reação de 5 L, através de um funil de adição de compensação de pressão, mantendo uma temperatura de reação de -68 a 72°C. Foi importante ajustar a taxa de adição da solução de cloreto do ácido metilbenziltioéter à pasta de metileno/hidrazina agitada, com uma taxa que garante uma temperatura de reação menor do que -67°C. A adição foi finalizada após cerca de 3 h. A reação agitada foi mantida à temperatura de -68 a -72°C por um mínimo de 30 minutos. Uma amostra de 1 mL foi removida por análise de HPLC. A solução foi aquecida à temperatura ambiente (20 a 30°C) por remoção do banho de gelo.
A mistura da reação foi transferida para um frasco de fundo redondo de 3 L. A solução da reação foi concentrada a vácuo pelo evaporador de rotação. A temperatura do banho foi configurada para 32 a 36°C e a pressão de 84.66 kPa a 94.82 kPa (25 a 28 inch Hg). Todos os voláteis foram removidos. O peso final foi de 1.490,7 g e o peso líquido foi de 630 g de p-metoxibenziltioéter hidrazida bruta. O destilado foi descartado.
Metanol (1.250 g, 1.580 mL)foi adicionado ao sólido de p-metoxibenziltioéter hidrazida bruta e a mistura heterogênea foi misturada em um frasco de fundo redondo de 5 L, à temperatura de 33 a 36C por no mínimo 5 minutos até a obtenção de uma solução límpida. A solução de metanol/p-metoxibenziltioéter hidrazida bruta foi transferida para um frasco da reação de 5 L.
A quantidade de 1.312 g da solução de metanol/hidróxido de sódio 4% foi carrega- da para um frasco da reação de 5 L, à temperatura de 28 a 34°C durante 8 minutos. A mistura límpida foi agitada à temperatura de 33 a 36°C por 20 minutos. Um leve precipitado é formado.
Os conteúdos do frasco da reação de 5 L foram filtrados em um funil Buchner de 30 cm com papel de filtro (Whatman # 1). O frasco da reação 5 L foi enxaguado com 200 ml_, 158 g de metanol. O filtrado foi transferido para um frasco de fundo redondo de 3 L. A solução da reação foi concentrada a vácuo, pelo evaporador de rotação. O banho de temperatura foi configurado para a temperatura de 36 a 40C e a pressão de 84,66 Kpa a 94,82 Kpa (25 a 28 inch Hg). Todos os voláteis foram removidos. O peso final foi 1,484 g e o peso líquido foi 622,7 g do sólido de p-metoxibenziltioéter hidrazida bruta. O destilado foi descartado. O sólido foi dissolvido em 700 g, 530 ml_ de cloreto de metileno. A mistura heterogênea foi misturada no evaporador de rotação (sem vácuo), à temperatura de 33 a 36°C, por no mínimo 10 minutos até a obtenção da solução límpida.
A solução foi concentrada a vácuo por evaporador de rotação. A temperatura do banho foi configurada à temperatura de 36 a 40C com uma pressão de 94,82 kPa a 101,59 kPa (28 a 30 inch Hg). Todos os voláteis foram removidos. O peso final foi de 1,494,2 g e o peso líquido foi de 632,5 g de sólido de p-metoxibenziltioéter hidrazida bruta. O destilado foi descartado. O sólido foi dissolvido em 2.772 g, 100 ml_ de cloreto de metileno. A mistura heterogênea foi misturada à temperatura de 20 a 25°C, por no mínimo 5 minutos até a obtenção da solução límpida. A quantidade de 110 g de sulfato de magnésio anidro foi adicionada à solução de cloreto de metileno, e a mistura foi agitada por 1 h. Utilizando sucção, a mistura de cor amarela foi filtrada através de um funil Buchner de 15 cm com papel de filtro (Whatman # 1) em um frasco de reação de 5 L. O frasco e a massa do filtro foram enxaguados com 500 ml_, 660 g de cloreto de metileno. O filtrado foi transferido para um frasco de fundo redondo de 3 L. A solução foi concentrada a vácuo, por evaporador de rotação. A temperatura do banho foi configurada para 32 a 35C com pressão de 67.73 kPa a 84.66 kPa (20 a 25 inch Hg). Todos os voláteis foram removidos. O peso final foi de 1.090 g e o peso líquido foi de 643 g de sólido de p-metoxibenziltioéter hidrazida bruta. O destilado foi descar-tado.
O sólido foi dissolvido com 400 ml_, 528 g de cloreto de metileno. A mistura heterogênea foi misturada à temperatura de 35 a 40°C por no mínimo 5 minutos até a obtenção de uma solução amarela límpida. O volume de 4.260 ml_, 3.040 g de éter foram carregadas em um frasco de fundo redondo de 12 L equipado com um agitador mecânico, elemento térmico, uma entrada de N2, e um funil de adição com compensação de pressão de 2 L. O éter foi resfriado no frasco de 12 L para a temperatura de 0 a 10°C, utilizando salmoura e gelo. A solução de cloreto de metileno/p-metoxibenziltioéter hidrazida (preparada acima) foi adicionada através do funil de adição com compensação de pressão ao éter agitado rapidamente com velocidade de 300 - 400 rpm enquanto mantém a temperatura à 0 - 10°C. O volume de 1.070 mL, 732 g de heptano foram carregadas. A mistura heterogênea foi agitada à temperatura de 0 a 5C por 20 minutos. Os conteúdos do frasco da reação (12 L) foram filtrados através de um funil Buchner de 30 cm com papel de filtro (Whatman # 1). O filtrado foi coletado em um frasco de sucção de 4 L. O frasco de reação de 5 L foi enxaguado para a massa com 1.070 mL, 732 g de heptano. O filtrado foi descartado. A massa do filtro foi seca com sucção por um mínimo de 50 minutos até que nenhum filtrado seja coletado. O tamanho da massa do filtro foi de 15 mm. O peso da massa do filtro foi de 429 g. A massa úmida foi transferida para uma placa de secagem. A placa de secagem contendo o ácido metoxiben- ziltioéter foi revestida com papel de filtro limpo. O produto foi seco em um forno a vácuo à temperatura de 38 a 40C e 94.82 kPa a 101.59 kPa (28 a 30 inch Hg) por no mínimo 18 h.
Os resultados para reações típicas de lote utilizando os métodos dos exemplos 1-3 são reunidos na tabela 2. TABELA 2 - LOTES TÍPICOS ANTES DOS MELHORAMENTOS DO PROCESSO FORAM ADICIONADOS
Exemplo 4
Preparação modificada da hidrazida p-metoxibenziltioéter (3) Para reduzir o nível do subproduto, a hidrazida bis-metoxibenziltioéter (6), o(s) parâmetro (s) que influenciam a formação deste subproduto no produto isolado, a hidrazida p- metoxibenziltioéter, foram investigados. O procedimento do exemplo 3 foi repetido. À temperatura de -78°C, a solução de hidrazina/CH2CI2 é uma mistura congelada não agitável. Massas pastosas aderem ao frasco da reação enquanto a lâmina de agitação gira no ar. Uma solução de cloreto ácido de tioéter/CH2CI2 foi adicionada gota a gota a esta mistura congelada de hidrazina/CH2CI2 (28% v/v), enquanto mantém a temperatura em cerca de -72°C. A análise HPLC no final da adição (temperatura era de -72°C) revelou pouca reação. Isso foi contrário a expectativa que era de uma reação rápida. Isso pode ser devido a falta de mistura adequada na reação. A mistura da reação que não reage foi deixada em repouso para aquecer. Quando a temperatura atingiu -50°C, foi produzida uma mistura heterogênea agitável, seguida por uma reação exotérmica rápida que elevou a temperatura instantaneamente para -28°C, onde a cor da reação foi alterada de amarelo para branco. Isso levou a postulação que uma mistura ineficaz poderia ocasionar uma reação localizada que favorecia a for-mação da bis-hidrazida. Aquecer até atingir a temperatura ambiente e elaborar a reação conforme no exemplo 3, produziu a bis-hidrazida como o maior produto (82%, área % de HPLC). Isso é muito maior do que o nível típico indesejado de 20%. Foi concluído que a solução de cloreto de ácido de tioéter (2)/CH2CI2 não se misturou efetivamente com as massas congeladas de hidrazina.
EXEMPLO 5
Efeitos da temperatura na preparação da hidrazida p-metoxibenziltioéter (3) O exemplo 5 repetiu a mesma reação do exemplo 4, mas foi realizado à temperatura de 0°C em vez de cerca de -72°C. Uma solução de cloreto ácido de tioéter/ CH2CI2 foi adicionada gota a gota a uma solução homogênea, agitável de hidrazina/ CH2CI2 (28% v/v). Neste caso, 39% (% da área HPLC) da bis-hidrazida formada. Essas condições estabelecem que baixa temperatura e agitação são fatores que afetam a formação do subproduto indesejado. Os resultados dos exemplos 3.1 e 3.2 estão reunidos na tabela 3. TABELA 3 PREPARAÇÃO DA HIDRAZIDA P-METOXIBENZILTIOÉTER COMO UMA FUNÇÃO DA TEMPERATURA
Efeito da concentração da hidrazina na preparação da p-metoxibenziltioéter hidrazi da (3)
O efeito de utilizar uma baixa concentração de hidrazina com baixa temperatura foi então examinado. Os resultados foram reunidos na tabela 4 abaixo. Uma mistura heterogênea agitável de hidrazina/ CH2CI2, à temperatura de -65 a -72°C foi preparada pela diluição da hidrazina/ CH2CI2 para concentrações de 5% e 19% em comparação a 28% (v/v). Os experimentos 4.1 e 4.2 na tabela 4 produziram concentrações de hidrazina/ CH2CI2 de 19% e 5%, respectivamente, estabelecido que uma mistura heterogênea, agitável que reagiu com cloreto ácido de tioéter para fornecer o produto desejado com níveis do subproduto de bis- hidrazida de 3% e 5%, respectivamente. Repetindo a mesma reação utilizando menos hidrazina (experimento 4,3 na tabela 4 utilizando 5 comparado com 10 eq. mol) produziu somente 3% da bis-hidrazida. A quantidade típica da hidrazina é de 5 eq. mol em comparação com o ácido tioéter. Dobrando a quantidade da hidrazina para 10 eq. mol (tabela 4: experimentos 4.1 e 4.2) não afetam significativamente o nível da bis-hidrazida no produto final.
A adição do cloreto ácido com uma taxa mais rápida (ver experimentos 4.4 e 4.5 na tabela 4, que utilizou 1 em comparação com 0,25 mL/min) à mistura heterogênea de hidrazi-na/ CH2CI2 diluída (5% e 19%) produziu bis-hidrazida com níveis de 3% e 9%, respectiva-mente. A queda drástica no nível da bis-hidrazida (de 82% a 3%, conforme experimento 3.3 na tabela 3 acima e experimento 4.4 na tabela 4) pode ser atribuída a um ou mais dos se-guintes fatores: temperatura, concentração, quantidade de hidrazina, taxa de adição e mistura. A bis-hidrazida 9% produzida a partir do experimento 4.5 na tabela 4 pode ser devido a uma agitação inicial ineficaz. TABELA 4 PREPARAÇÃO DA HIDRAZIDA P-METOXIBENZILTIOÉTER COM VÁRIAS DILUIÇÕES DA HIDRAZIDA/ CH2CI2
EXEMPLO 7
Efeito da temperatura na preparação da hidrazida p-metoxibenziltioéter (3) O efeito da temperatura no nível da bis-hidrazida no produto foi examinado na tabela 5. Em experimentos onde o cloreto de ácido tioéter foi adicionado a uma mistura agitada de hidrazina/CH2CI2 (19% v/v) à temperatura de -20 e -72°C (tabela 5: Experimento 5.1 e 5.2), a bis-hidrazida foi produzida com níveis de 28% e 4%, respectivamente. Resultados similares foram observados em experimentos 5.3 e 5.4 (tabela 5). Os resultados acima indicam que uma temperatura de reação menor (~-70°C) é necessária para obter níveis menores (3-5%) da bis-hidrazida. TABELA 5 EFEITO DA TEMPERATURA NO NÍVEL DA BIS-HIDRAZIDA FORMADA
EXEMPLO 8
Efeito da concentração da hidrazina na preparação da hidrazina p- metoxibenziltioéter (3) Examinando os experimento na tabela 4 foi revelado que uma temperatura em torno de -70°C e uma concentração de hidrazina/CH2Cl2 com 19% ou 5% (v/v) produziu resultados comparáveis. Essa observação foi também examinada na tabela 6. Nos experimentos 6.1, 6.2 e 6.4 na tabela 6 onde o cloreto de ácido tioéter foi adicionado à mistura heterogênea da hidrazina/CH2CI2 com concentrações de 19%, 14% e 10%, a bis-hidrazida foi produzida com níveis de 6%, 13% e 4%, respectivamente. O volume da reação, o tamanho do frasco e a velocidade de agitação foram mantidos constantes. Os resultados apresentaram que com a concentração de 19%, a reação foi comparável aos resultados com concentração de 10%. A concentração de hidrazina/CH2CI2 com 14% foi repetida com escala de 30g (experimento 6.3 na tabela 6) para produzir o produto desejado contaminado com somente 3% de bis-hidrazida. O maior nível de bis-hidrazida no experimento 6.2 é atribuído à adição rápida inicial do cloreto ácido que causou a fixação da temperatura da reação em -57°C antes de ser rapidamente ajustada. TABELA 6 EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DA HIDRAZINA/CH2CL2 NO NÍVEL DA BIS-HIDRAZIDA FORMADA
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Exemplo 9
Efeito da velocidade de mistura na preparação da hidrazida p-metoxibenziltioéter Í3) O efeito da mistura foi examinado (tabela 7). Experimentos 7.2 e 7.1 demonstraram que uma mistura mais rápida (400 rpm em comparação com 200 rpm) produziu menos bis- hidrazida (22% em comparação com 40%). O nível mais alto do que o usual de bis-hidrazida em ambos os experimentos pode ser causado por uma mistura inadequada considerando o nível líquido inicial (36 mL) de hidrazina/CH2CI2 no frasco de 50 mL em comparação com o volume de 20 mL no frasco de 100 mL na tabela 8. Isso significa que além da velocidade da mistura, a geometria do reator e o nível do líquido devem ser considerados. TABELA 7 EFEITO DA MISTURA NO NÍVEL DA BIS-HIDRAZIDA FORMADA
Exemplo 10
Efeitos proporcionais na preparação da hidrazida p-metoxibenziltioéter (3) Preparando a hidrazida p-metoxibenziltioéter com concentração de hidrazi- da/CH2CI2 de 19% ou 5% (v/v) foram produzidos resultados comparáveis. Embora a concentração de 19% de hidrazida/CH2CI2 seja geralmente uma mistura agitável à temperatura de - 70°C, existe um risco de se tornar uma mistura congelada pouco homogeneizada. Se um lote proporcional (400 g) for processado com concentração de 5% de hidrazida/CH2CI2, um reator maior (tipo Morton 20 L) pode ser necessário. Entretanto, se o processo é realizado com concentração de 14% de hidrazida/CH2CI2, a reação pode ser feita utilizando um reator de vidro, com um frasco de fundo redondo tipo Morton, de 5 L. Quando processo é realizado com concentração de 14% de hidrazida/CH2CI2, com escala de 20 g (experimento 8.1 na tabela 8), o produto isolado, a p-metoxibenziltioéter hidrazida foi contaminada com 4,4% (% área em HPLC) do subproduto, a hidrazida bis-metoxibenziltioéter. Repetindo a condição acima (concentração de hidrazida/CH2CI2 sendo de 14%) com condições de produção proporcionais (experimento 8.2 na tabela 8) foi produzida hidrazida p-metoxibenziltioéter contaminada com 4,2% (% área em HPLC) do subproduto, hidrazida bis-metoxibenziltioéter. TABELA 6 EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DA HIDRAZINA/CH2CL2 NO NÍVEL DA BIS-HIDRAZIDA FORMADA
![Figure img0022](https://patentimages.storage.googleapis.com/e8/1b/de/bad151307159aa/img0022.png)
O processo original (tabela 9, experimento 9.1) produziu o produto, p- metoxibenziltioéter hidrazida com força de 78,4%, contendo 19,3% do subproduto, a bis- hidrazida. O processo modificado no experimento 9.2, tabela 9 utilizou adição contínua de uma solução de cloreto ácido de metoxibenziltioéter para uma mistura heterogênea de cloreto de hisrazina/metileno agitável (concentração foi de 14%). O produto, a p- metoxibenziltioéter hidrazida foi preparado com força de 91,1% contendo 4,7% do subproduto, a bis-hidrazida. TABELA 9 COMPARAÇÃO ENTRE O PROCESSO MODIFICADO E O PROCESSO ANTERIOR PARA A PREPARAÇÃO DA P-METOXIBENZILTIOÉTER HIDRAZIDA
As seguintes condições garantem um baixo nível do subproduto bis-hidrazida e são recomendadas para a produção da p-metoxibenziltioéter hidrazida. Essas condições da reação são consideradas aspectos de certas modalidades da presente invenção: 1. Taxa de adição da solução de cloreto ácido de metoxibenziltio na mistura de hi- drazida/CH2Cl2 ajustada para manter a temperatura da reação entre -68 a -75°C. 2. Mistura adequada (volume líquido inicial de 30 a 40% do volume líquido comparado com o tamanho do reator) com uma velocidade alta da mistura (300 a 400 rpm). Mistura mantida a velocidade de 260-279 rpm em frasco tipo Morton, com 5 L. 3. Mistura uniforme, agitável, de hidrazida/CH2CI2 (concentração foi de 5 a 19% v/v). Em um exemplo, a taxa de hidrazida/CH2CI2 foi de 14%, v/v. 4. Volume líquido inicial de 30 a 40% em comparação com o tamanho do reator. Os seguintes exemplos 11-15 combinam para ilustrar uma modalidade de preferência da invenção.
Exemplo 11
Preparação modificada do intermediário ácido p-metoxibenziltioéter (I) Um frasco de 5L com um condensador, entrada de N2, agitador e controla- dor/sensor de temperatura foi configurado. Piperidina (0,402 kg) foi carregada para o frasco sob atmosfera de N2, o ácido 3,3-dimetilacrílico (0,215 kg) foi adicionado em porções durante agitação, seguido pelo p-metoxibenziltiol (0,358 kg). A mistura da reação foi aquecida gradualmente para 82 a 88°C durante no mínimo 15 minutos, e a temperatura da reação foi mantida até que uma reação exotérmica fosse observada. A temperatura foi controlada para não exceder 95°C. Quando a reação exotérmica foi finalizada, o aquecimento foi mantido entre 92 a 98°C durante no mínimo 15 horas.
Três litros de HCI aquoso 3M foram preparados. O manto de aquecimento foi removido e a mistura da reação foi deixada resfriar para 70 a 75°C. O volume de 1,9 L da solução de HCI foi lentamente adicionado. O resfriamento foi continuado com banho-maria até que o conteúdo do frasco atingisse uma temperatura de 20 a 30°C. CH2CI2 (1,64 kg) foi adicionado e o conteúdo foi agitado por no mínimo 5 minutos. O pH foi verificado e ajustado para < 2 conforme necessário utilizando a solução de HCI. A mistura da reação foi transferida para um funil de separação, as fases foram deixadas em repouso para separar, e a camada inferior de produto orgânico foi drenada para o frasco da reação. A camada superior foi transferida para um frasco separado. A solução de HCI remanescente foi adicionada à fase orgânica e agitada por no mínimo 5 minutos. O pH foi verificado e ajustado para < 2 conforme necessário com nova solução de HCI 3M.
O conteúdo do frasco da reação foi retornado para 0 funil de separação e as camadas foram deixadas em repouso para separação por no mínimo 5 minutos. A fase orgânica inferior foi drenada para um frasco Erlenmeyer limpo e a camada aquosa foi drenada para o frasco da reação. A fase aquosa da extração anterior foi adicionada ao frasco da reação assim como CH2CI2 (0,400 kg). A reação foi agitada por no mínimo 5 minutos, então, o conteúdo do frasco da reação foi transferido para o funil de separação, e as camadas foram deixadas em repouso para separação por no mínimo cinco minutos. A fase do produto orgânico inferior foi combinada com a fase do produto orgânico anterior e transferida para o frasco da reação. As fases aquosas combinadas foram descartadas como resíduo. Água (1,00 kg) foi carregada para o frasco da reação, que foi agitado por no mínimo 5 minutos. A mistura foi transferida para o funil de separação e as fases foram deixadas em repouso para separação, por no mínimo cinco minutos. A fase orgânica do produto inferior foi drenada para um frasco Erlenmeyer limpo. A fase aquosa foi descartada como resíduo. A solução do produto orgânico foi drenada sobre MgSO4 anidro, e então a sucção foi filtrada para um frasco com 4 gargalos de 5L.
O frasco Erlenmeyer e a massa do filtro foram enxaguados para um frasco de 4 gargalos de 5L com CH2CI2 (0,350 kg). O CH2CI2 foi destilado para um volume de 900 ± 50 mL. A temperatura do concentrado foi ajustada parai 5 a 20°C, e então precipitado pela adição do heptano (1,67 kg). A mistura foi resfriada para cerca de 5°C, e agitada por no mínimo 30 minutos, e, então, o lote foi filtrado e a massa do produto enxaguada com heptano (2 x 0,272 kg). O produto foi coletado para amostra para perda na análise de secagem (LOD), e o filtrado coletado para amostra para projeção do conteúdo sólido. Se o filtrado contém >0,110 kg, então é concentrado e tratado com heptano para precipitar uma segunda produção do produto conforme acima. A massa do produto úmida foi pesada e o peso seco foi calculado utilizando dados LOD. A massa seca do produto foi equivalente a uma constante A (kg). O produto úmido foi devolvido para o frasco de 5 L e dissolvido em CH2CI2 (1,76 x A kg mínimo, 2,20 x A kg máximo). Heptano foi adicionado (4,56 x A kg) lentamente, iniciando a precipitação. A massa foi resfriada para 0 a 5°C, e, então, deixado em repouso por no mínimo 30 minutos. O lote foi filtrado por sucção e a massa do produto foi enxaguada com heptano (2 porções, cada uma com 0,272 kg). A filtração continuou até que o fluxo do filtrado fosse interrompido. A massa do produto úmida foi transferida para uma placa tarada, um peso foi obtido, e, então, os filtrados foram transferidos para um recipiente de descarte a- propriado. A massa foi seca em um forno a vácuo com temperatura até 38°C até que uma perda na especificação LOD de secagem de < 1,0% fosse obtida. A amostra foi submetida à análise.
Exemplo 12A
Preparação do cloreto do ácido p-metoxibenziltioéter (2) Um frasco de reação de 5 L equipado com um condensador, purificador de água, sensor de temperatura, funil de adição de 1 L, entrada de N2 e agitador foi programado. CH2CI2 (1,6 kg) foi carregado sob uma atmosfera de N2 seguido pelo ácido p- metoxibenziltioéter (0,400 kg) com agitação. Uma solução de cloreto de oxalila (0,220 kg) e CH2CI2 (0,600 kg) foi preparada no funil de adição. Cerca de metade da solução de cloreto de oxalila foi adicionada enquanto a faixa de temperatura era mantida entre 20 a 30°C (exotérmica). A avaliação de CO2/CO foi observada durante a agitação por um mínimo de 30 minutos, então, a solução de cloreto de oxalila remanescente foi adicionada, enquanto a temperatura era mantida entre 20 e 30C. A reação foi agitada até a redução da evolução do gás (cerca de 30 minutos), então, a mistura foi aquecida para 33 a 38°C. A temperatura foi mantida por cerca de 60 minutos até a redução da evolução do gás. A reação foi coletada como amostra, e HPLC foi utilizada para determinar a quantidade de ácido remanescente. A reação foi considerada completa quando a quantidade do material inicial não foi maior do que 5%. Se a reação não foi completa, então a agitação continuou à temperatura de 33 a 38°C por mais uma hora, então coletada e testada novamente. O manto de aquecimento foi removido e a mistura da reação foi deixada em repouso para resfriar para atingir a temperatura de 20 a 30°C. A mistura foi transferida para um frasco com 1 gargalo de 3 L, então enxaguada com CH2CI2. O lote foi concentrado em um evaporador de rotação até que a maior parte dos voláteis tenha sido removido.
Exemplo 12B
Preparação do intermediário de p-metoxibenziltioéter hidrazida (3) Um frasco da reação do tipo Morton, com 4 gargalos, 5 L, com condensador, entra- da de N2, elemento térmico, agitador, e um funil de adição de 2L foi programado. CH2CI2 (2,40 kg) foi carregado sob uma atmosfera de N2 e resfriado para -75 a - 65°C. A hidrazina anidra (0,252 kg) foi carregada para produzir uma pasta uniforme de gelo de hidrazina, sem formação de cristais de hidrazina nas laterais do frasco. A solução de cloreto ácido de tioéter foi transferida para o funil de adição, enxaguando com CH2CI2 conforme necessário para produzir um volume da solução de 1,30 L. A solução de cloreto ácido foi adicionada gota a gota com uma taxa uniforme com um mínimo de três horas enquanto mantém a temperatura entre -65 a -75°C (de preferência entre -70 a -75°C). Após o término da adição, a reação foi agitada à temperatura de -65 a -75°C por no mínimo 30 minutos. O lote foi aquecido para a temperatura de 20 a 25C. A reação foi coletada como amostra por HPLC e foi julgada completa se a quantidade de cloreto ácido remanescente não for maior do que 5%. Se a reação estiver incompleta neste ponto, a agitação é continuada à temperatura de 20 a 25°C por no mínimo uma hora, então coletada novamente. O lote em um frasco de 3 L foi concentrado no evaporador de rotação. O lote foi enxaguado no frasco com CH2CI2 conforme necessário. O concentrado foi diluído com MeOH (1,25 kg) e transferido para um frasco de reação de 5 L, equipado com agitador, elemento térmico, e entrada de N2, enxaguado com MeOH conforme necessário.
Uma solução de NaOH (0,0640 kg) em MeOH (1,25 kg) foi adicionada sob uma atmosfera de N2 e agitada por no mínimo 20 minutos. O lote foi clarificado através de filtração por sucção e enxaguado conforme necessário com MeOH. O filtrado foi transferido para um frasco de 3 L tarado (enxaguado com MeOH conforme necessário), e concentrado no evaporador de rotação até que todos os voláteis fossem removidos, então permanecido a vácuo por no mínimo 30 minutos. A aplicação do vácuo foi descontinuada e CH2CI2 (0,704 kg) foi adicionado. A rotação foi continuada para causar a dissolução do concentrado, então a aplicação do vácuo foi resumida e concentrada para um resíduo sólido. O peso do resíduo foi obtido e foi transferido para um funil de separação utilizando CH2CI2 (2,84 kg). A mistura foi agitada para obter uma solução.
A solução de CH2CI2 foi lavada com duas porções de água (1,00 kg cada). O Mg- SO4 anidro (0,300 a 0,420 kg) foi adicionado à solução de CH2CI2e rotacionada por cerca de quinze minutos até a solução ficar límpida. O lote foi filtrado por sucção, enxaguado com CH2CI2 conforme necessário. O filtrado foi transferido para um frasco de 3 L tarado e concentrado em um evaporador de rotação para um resíduo sólido. O peso do resíduo foi obtido, e foi dissolvido em CH2CI2 (não menos do que 0,5322 kg). A solução foi transferida para um funil de adição de 1 L, que foi ligado a um frasco de reação com 4 gargalos, de 12 L, equipado com um agitador, elemento térmico e entrada de N2. Éter (3,04 kg) foi carregado para um frasco sob atmosfera de N2. O éter foi resfriado para a temperatura de 0 - 10°C.
A solução de p-metoxibenziltioéter hidrazida foi adicionada ao solvente de éter rapi- damente agitado, enquanto a temperatura era mantida entre -10 e 0°C. A solução adicional foi enxaguada no frasco utilizando CH2CI2 (0,0660 kg). Heptano (0,732 kg) foi carregado para o funil de adição e foi adicionado lentamente para a massa, mantendo novamente a mesma faixa de temperatura. A massa resultante foi agitada na mesma temperatura por no mínimo 60 minutos. O lote foi filtrado por sucção através do papel. A massa do produto foi enxaguada com heptano (2 porções, cada uma com 0,366 kg) e seca por sucção até a for-mação de uma massa úmida. A massa úmida foi transferida para placas taradas e o peso da massa foi obtido. A massa foi seca em forno a vácuo (não mais do que 38°C) até que LOD não fosse mais do que 2,0%. O peso da p-metoxibenziltioéter hidrazida seca foi obtido e as amostras foram submetidas ao teste.
Exemplo 13
Preparação do intermediário tiol-desproteqido (4) A resina de troca aniônica SRB OH Dowex foi preparada através da adição de 2,4 kg de resina em um funil grande Büchner e lavada com água (4 porções, cada uma com 2,40 kg), então MeOH (4 porções, cada uma com 1,92 kg). A resina foi revestida com água em um bequer e imersa por no mínimo uma hora, então a água foi filtrada. A resina foi transferida para um recipiente de armazenamento apropriado. Um frasco de reação de 5 L equipado com um agitador, elemento térmico, entrada de N2, e um funil de adição de 250 mL foi programado. O ácido trifluoroacético (2,80 kg) foi carregado sob uma atmosfera de N2 e resfriado para a temperatura de 5 a 10°C. A tioéter hidrazida (0,380 kg) foi adicionada em porções (exotérmica), enquanto a temperatura era mantida entre 5 e 15°C. A solução foi resfriada para a temperatura de 0 a 5°C.
O ácido trifluorometanosulfônico (0,243 kg) foi carregado para um funil de adição e adicionado à mistura da reação, enquanto a temperatura era mantida entre 0 e 10°C. Após o término da adição, anisol (0,0152 kg) foi adicionado. A mistura da reação foi agitada à temperatura de 10 a 15C por no mínimo duas horas até que cor da reação se tornasse vermelho escuro e assim permanecesse. A reação foi coletada como amostra e testada por TLC e julgada completa se a mistura da reação apresentasse não mais do que 4% do material inicial. Um frasco de reação de 12 L equipado com um agitador, entrada de N2, e um funil de adição de 2L foi programado. MeOH (3,01 kg) foi carregado. O frasco foi resfriado para a temperatura de 0 a 5°C sob uma atmosfera de N2. A mistura da reação foi transferida para um funil de adição , e então adicionada ao MeOH resfriado com uma taxa moderada, mantendo a temperatura da reação entre 0 a 5°C. Um precipitado branco é formado. O frasco de reação foi enxaguado para o funil de adição com MeOH adicional (0,0790 kg). A pasta branca foi agitada por cerca de 15 minutos à temperatura de 0 a 5°C. O lote foi filtrado por sucção através do papel e a massa do produto foi enxaguada com MeOH (2 porções, cada uma com 0,600 kg). Após o fluxo do filtrado através da massa ter essencialmente parado, o filtra do foi transferido para um frasco de 3 L tarado (enxaguado com MeOH conforme necessário) e concentrado no evaporador de rotação para um resíduo semi-sólido.
O resíduo foi re-dissolvido em MeOH (0,600 kg) e concentrado novamente conforme realizado anteriormente. O resíduo foi re-dissolvido em CH2CI2 (0,600 kg), concentrado novamente e o peso do resíduo foi obtido. O resíduo foi dissolvido em água (1,52 kg) e a solução foi transferida para um funil de separação de 6 L. O resíduo foi lavado com CH2CI2 (três porções, cada uma com 0,927 kg). As fases orgânicas combinadas foram transferidas para um recipiente de descarte apropriado. A fase aquosa contendo o produto foi transferida para um bequer, e o pH foi ajustado para 6,5 a 7,5 pela adição da resina expandida. O pH foi ajustado com ácido trifluoroacético conforme necessário. Uma vez que a faixa de pH desejado foi atingida, a pasta foi agitada por cerca de 30 minutos, e o pH foi verificado novamente, e ajustado se necessário. O lote foi filtrado por sucção e a resina foi enxaguada com água (2 porções, cada uma com 0,600 kg). Uma quantidade de 37% da solução de HCI (0,160 kg) foi adicionada. O pH foi medido para garantir que fosse < 1,5. O HCI adicional foi utilizado se necessário. A solução aquosa foi transferida para um frasco de 3 L tarado (enxaguado com água conforme necessário) e concentrada em um resíduo sólido no evapora-dor de rotação. O peso do resíduo foi obtido. O resíduo foi dissolvido e EtOH absoluto (1,20 kg) e concentrado novamente. O resíduo foi re-dissolvido em EtOH absoluto (1,65 a 2,85 kg) e aquecido para 50 a 65°C. A solução aquecida foi filtrada por sucção. O filtrado foi transferido para um frasco de 3 L tarado e a solução de etanol concentrada em um evaporador de rotação até o final da destilação. EtOAc (8,21 kg) foi carregado em porções e concentrado conforme anteriormente. Uma quarta porção de EtOA (2,74 kg) foi carregada e resfriada à temperatura de 20 a 25°C. A reação foi agitada por cerca de 15 minutos. O lote foi filtrado por sucção e enxaguado com EtOAc (2 porções, cada uma com 0,135 kg). A sucção foi continuada até o término do fluxo do filtrado. A massa foi seca por sucção por cerca de 60 minutos. O filtrado foi descartado.
O peso da massa do produto úmida foi obtido e essa massa (kg) foi utilizada nos cálculos subsequentes como uma constante B. O produto foi transferido para um frasco de reação de 12 L equipado com um condensador, agitador, entrada de N2 e elemento térmico. EtOAc (45,1 x B kg) foi carregado sob atmosfera de N2 e a pasta aquecida para a temperatura de 48 a 53°C com agitação. O aquecimento foi descontinuado após atingir a temperatura de 50°C. O manto de aquecimento foi removido e a pasta foi resfriada para a temperatura de 20 a 25°C. O lote foi filtrado por sucção e enxaguado com EtOAc (2 porções, cada uma com 0,270 kg). A sucção foi continuada até o término do fluxo do filtrado. A massa do filtro foi seca em um forno a vácuo a uma temperatura máxima de 38°C por no mínimo 12 horas. O peso da massa do filtro foi obtido e a massa do produto (kg), equivalente a uma constante C, foi utilizado em cálculos subsequentes.
Exemplo 14
Preparação da hidrazida com base livre (5) O produto do sal cloridrato bruto (4) foi misturado com água (20,0 x c kg) em um frasco de reação com 4 gargalos, de 12 L e agitado para obter uma solução. O pH da solução foi ajustado com a resina tratada até atingir uma faixa de pH de 6,5 a 7,5. O lote foi ajustado por cerca de 15 minutos, então o pH foi novamente verificado e ajustado conforme necessário para obter um valor de pH de 6,5 a 7,5. O lote foi filtrado por sucção e enxaguado com água (3,00 x C kg), então com EtOH absoluto (2 porções, cada uma com 5,30 x C kg). A filtração por sucção foi continuada até que o término do fluxo do filtrado. O filtrado do produto foi transferido para um frasco de 3L, tarado, e enxaguado com EtOH absoluto conforme necessário. O lote foi concentrado no evaporador de rotação até o final da destilação. O resíduo do produto foi re-dissolvido em EtOH absoluto (1,58 x kg) e concentrado conforme anteriormente. O resíduo do produto foi re-dissolvido em éter anidro (2,57 x C kg) e concentrado conforme anteriormente. Com o final da destilação, a secagem foi continuada com alto vácuo e a evaporação foi continuada por no mínimo 2 horas. O peso líquido do resíduo foi uma constante D. O concentrado foi transferido para um frasco de reação de 12 L, equipado com um agitador, sensor de temperatura, entrada de nitrogênio, utilizando CH2CI2 (066,3 x D kg). A mistura foi agitada à temperatura de 15 a 30 por no mínimo 30 minutos. O lote foi filtrado, os filtrados foram coletados e um segundo frasco de reação de 12 L. O primeiro frasco foi enxaguado para o segundo frasco através de um filtro utilizando CH2CI2 (3,98 x D kg). O segundo frasco contendo o lote foi equipado com um agitador, sensor de temperatura e entrada de nitrogênio. Sílica gel (0,700 x D kg) foi carregada com agitação e é continuada por cerca de 30 minutos. O lote foi filtrado por sucção e a sílica foi lavada com CH2CI2 (2 porções, cada uma com 3,98 x D kg), os filtrados combinados foram coletados em frasco de sucção de 10L. O lote foi concentrado em um evaporador de rotação em um frasco de 1 L, à temperatura de cerca de 30°C. O frasco de 10 L foi enxaguado para um evaporador conforme necessário com CH2CI2. A destilação foi continuada até o final. O evaporador de rotação foi ligado a uma fonte de alto vácuo e a evaporação continuada por cerca de três horas, à temperatura de 35 a 40°C.
O óleo do produto foi cristalizado pelo ajuste do banho do evaporador de rotação para a temperatura de 0 a 5°C enquanto o frasco é rotacionado com taxa máxima. A evaporação foi continuada por cerca de 30 minutos após a solidificação do produto. O produto de base livre (5) foi coletado para amostra e testado para o cloreto de metileno residual e seco até a aceitação do teste para o solvente residual. O peso final foi obtido, o produto embalado em frascos de vidro âmbar com tampas apresentando revestimento inerte, e amostras submetidas ao teste.
Rendimento
O limite do rendimento total para o processo de 5 etapas não é menos do que 33% de teoria (0,105 kg) e a diferença entre o maior e o menor rendimento não deve ser maior do que 15%. O limite do primeiro processo foi de 33%a 43% de teoria; entretanto, espera-se que a redução na formação do subproduto obtida pelo aumento no cloreto de metileno na reação de formação da hidrazida, aumentará o rendimento. Os rendimentos reais nos lotes de validação serão utilizados para definir uma faixa de rendimento para lotes de produção.
Exemplo 15
Purificação final da hidrazida do ácido 3-metil-3-mercaptobutanóico, CI-332258 (li- qante DMH) Cloreto de metileno (1.000 mL, 1,325 g) foi carregado para um frasco de reação com 4 gargalos, 2 L, equipado com um agitador mecânico, entrada de N2, condensador de refluxo, e dispositivo de controle da temperatura. O ligante de DMH (20 g) foi carregado para um frasco de reação. Sob atmosfera de N2, a pasta foi agitada à temperatura de 20 ± 3°C, por no mínimo 30 minutos. A solução turva resultante do ligante DMH foi filtrada através de um funil Buchner de vidro sinterizado médio, de 350 mL. O filtrado foi coletado em um frasco de fundo redondo, com 4 gargalos, 2 L, equipado com um agitador mecânico, entrada de N2, condensador de refluxo, e dispositivo de controle da temperatura. O frasco da reação foi enxaguado para um novo frasco de reação com 20 mL, 26,5 g de cloreto de metileno. Sílica gel (20 g) foi carregada para a solução no frasco de reação enquanto a temperatura é mantida à 15-25°C. A pasta foi agitada sob atmosfera de N2, à temperatura de 20 ± 3°C por no mínimo 30 minutos. A mistura heterogênea foi filtrada através de um funil Buchner de vidro sinterizado (350 mL, médio). O filtrado foi coletado em um frasco de fundo redondo com 1 gargalo, 2L. O frasco da reação foi enxaguado para a massa do filtro com filtrado de coleta de cloreto de metileno (50 mL, 66,3 g), em um frasco de gargalo único. O filtrado foi concentrado até secura utilizando um evaporador de rotação (banho = 35 ± 5°C) e um aspirador de água mecânico com pressão de 50,79 kPa - 101,59 kPa (15-30 m Hg), seguido por alto vácuo (23,70 kPa - 33,86 kPa) (7-10 mm Hg). O sólido branco resultante foi resfriado para a temperaura de 0-5C, e seco sob alto vácuo a 23,70 Kpa (7 mm Hg) por 2 horas. N-Heptano (100 mL, 68,4 g) foi carregado para o sólido e agitado à temperatura ambiente por no mínimo 10 minutos até a formação de uma suspensão uniforme. O produto foi isolado através de filtração por sucção com papel de filtro (#1 Whatman) em um funil Buchner de 15 cm. O frasco de 2 L foi enxaguado para a massa do filtro com quantidades de n-heptano, seguido por lavagens de n-heptano, 2 x 50 mL, 2 x 34,2 g. A massa do filtro foi seca com sucção, à temperatura ambiente por no mínimo 5 minutos. A massa do filtro foi transferida para um frasco âmbar colocado em um dessecador a vácuo e a massa úmida foi seca (14,34 g) com peso constante a vácuo (< 33,86 kPa (< 10 mm Hg), à temperatura de 20-25°C por 3 horas. Rendimento: 14,21 g. 75,9%, rendimento teórico: 18,7 g.
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