BRPI0809744B1

BRPI0809744B1 - Fechadura de porta

Info

Publication number: BRPI0809744B1
Application number: BRPI0809744-5A
Authority: BR
Inventors: Mika Helisten
Original assignee: Abloy Oy
Priority date: 2007-04-27
Filing date: 2008-04-09
Publication date: 2019-06-18
Also published as: CN101680242B; IL201282A0; BRPI0809744A2; ES2354765T3; WO2008132272A3; JP2010526219A; DK2140084T3; CA2682514A1; PL2140084T3; AR066318A1; ATE485430T1; EP2140084B1; JP5269884B2; FI121127B; HK1140239A1; CA2682514C; RU2009143847A; TW200902819A; FI20075295A; IL201282A

Abstract

fechadura de porta a presente invenção se relaciona a uma fechadura de porta compreendendo um corpo de fechadura (3), equipado com uma placa frontal, e uma lingueta de dupla-ação (4). a transferência da força externa para a peça de travamento(5) no corpo de fechadura sendo reduzida. a redução da força externa sendo arranjada em dois estágios de transmissão. no primeiro estágio, a força transmitida é reduzida através de uma parte de cunha (10) em contato de transmissão com uma alavanca (11). o segundo estágio de transmissão constituindo a própria alavanca.

Description

FECHADURA DE PORTA

Campo da Invenção [0001] A presente invenção se relaciona a uma fechadura de porta, equipada com uma placa frontal, e uma lingueta de dupla-ação. A lingueta pode ser mover com movimento linear recíproco entre uma posição retraída e uma posição estendida de travamento, se estendendo do corpo da fechadura.

Técnica Anterior [0002] Uma fechadura de porta controlada eletricamente frequentemente usa um solenóide ou um outro atuador para controlar o meio de travamento na fechadura e travar a fechadura de porta na posição travada. Na posição travada, a lingueta fica estendida, em outras palavras, se estendendo em relação à fechadura de porta. O solenóide também é usado para liberar o meio de travamento da posição de travamento, que permite que a lingueta entre no corpo de fechadura, assumindo a posição liberada. As Publicações WO 2007069938, US 1377061, e FR 2726026 representam construções conhecidas de fechaduras eletromecânicas.

[0003] Em soluções de técnica anterior, o solenóide ou um outro atuador é funcionalmente ligado a uma peça de travamento que se move levando a lingueta para a posição travada. Em uma típica implementação, a peça de travamento é ligada ao eixo do solenóide, e uma mola é usada para mover o eixo, que se estende do solenóide. Com o solenóide desenergizado, a mola coloca a peça de travamento na posição travada, e com o solenóide energizado, o solenóide retirar a peça de travamento da posição de travamento contra a força da mola.

[0004] A mola deve ser suficientemente forte para manter a

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2/13 peça de travamento firmemente na posição de travamento. Isto significa que o solenóide precisa ser suficientemente forte para poder mover a peça de travamento contra a força de mola. [0005] Quando a porta está fechada e travada, a selagem entre a porta e a moldura da porta tende a pressionar a lingueta de travamento contra a contra-placa na moldura da porta. No caso de uma lingueta de dupla-ação, esta também tende a pressionar o corpo de fechadura; dito de outro modo, contra a peça de travamento controlada pelo solenóide. Estas forças externas se contrapõem à força do solenóide, ou de um outro atuador, quando o solenóide atua no sentido de deslocar a peça de travamento da posição de travamento.

[0006] Assim, o solenóide, ou um outro atuador, deve ser suficientemente forte para ser capaz de controlar a peça de travamento. Se o solenóide/ atuador for muito fraco, isto prejudica a operação de travamento, por exemplo, deixando a peça no estado travado, de modo indesejável.

[0007] As portas de saída frequentemente são equipadas com atuador mecânico, tal como uma barra, que deve ser capaz de abrir a porta, e que também é chamada barra de emergência. Utiliza-se a barra de saída de emergência, pressionando a mesma para baixo para liberar a fechadura. Como atuador, a barra também é pressionada contra a porta, particularmente em casos de emergência. Isto pode prover uma força considerável entre a contra-placa e a lingueta. Por conseguinte, uma força apreciável transmitida do atuador para a fechadura, pode obstruir as partes de travamento da fechadura e tornar a fechadura não-confiável.

Sumário da Invenção [0008] O objetivo da presente invenção é reduzir a

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3/13 intensidade de energia elétrica necessária para o corpo de fechadura controlar a fechadura, e, simultaneamente, permitir o uso de um atuador de pequena potência, tal como um solenóide. É desejável que a operação da fechadura também seja confiável usando atuadores mecânicos, tal como uma barra de emergência. Os objetivos são alcançados como descrito nas reivindicações independentes, enquanto as reivindicações dependentes descrevem várias configurações da fechadura, de acordo com a invenção.

[0009] A transferência de forças externas para a peça de fechadura é reduzida, daí reduzindo a intensidade de energia requerida para o atuador elétrico. O impacto da força mecânica externa na operação da peça de fechadura é pequeno. A redução da força externa é arranjada em dois estágios de transmissão. No primeiro estágio, a força transmitida é reduzida, usando uma parte de cunha que contata uma alavanca para transmitir força. O segundo estágio consiste prover diferentes alavancagens em diferentes pontos da alavanca. A alavanca tem uma superfície de travamento que pode ser arranjada para contatar a peça de travamento.

Descrição Resumida dos Desenhos [0010] A seguir, a invenção será descrita com mais detalhes com referência aos desenhos anexos, nos quais:

[0011]		A figura 1 ilustra um	exemplo de	fechadura	de
porta,	de	acordo com a invenção, com a lingueta	estendida;
[0012]		A figura 2 ilustra um	exemplo de	fechadura	de
porta,	de	acordo com a invenção,	em uma vista	pelo lado	da
frente	da	placa frontal;
[0013]		A figura 3 ilustra um	exemplo de	fechadura	de
porta,	de	acordo com a invenção, com a lingueta	se retraindo;

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4/13 [0014] A figura 4 ilustra um exemplo de fechadura de porta, de acordo com a invenção, com a lingueta totalmente retraída na parte de dentro;

[0015] As figuras 5A a 5D ilustram um exemplo de cunha, de acordo com a invenção;

[0016] A figura 6 ilustra um exemplo de peça suporte de cunha de fechadura de porta, de acordo com a invenção;

[0017] As figuras 7A a 7C ilustram um exemplo de peça de travamento;

[0018] A figura 8 ilustra um exemplo da peça de travamento e elemento de êmbolo de eixo de solenóide no corpo de fechadura; e [0019] A figura 9 ilustra a peça de travamento e o elemento de êmbolo de eixo de solenóide.

Descrição da Invenção [0020] A figura 1 ilustra um exemplo de fechadura de porta 1, de acordo com a invenção. A fechadura de porta 1 compreende um corpo de fechadura 3, equipado com uma placa frontal 2, o corpo de fechadura 3 tem uma lingueta de duplaação 4 que se desloca com movimento linear recíproco entre uma posição retraída e uma posição estendida de travamento, que se estende do corpo de fechadura através da abertura de lingueta 5 (figura 2) na placa frontal 2. A lingueta 4 compreende uma parte corpo 6, e na configuração da figura 1, duas peças de lingueta 7. A lingueta 4 é carregada por mola em direção à citada posição estendida. A fechadura de porta 1 adicionalmente compreende um meio de travamento 8 que pode se deslocar da posição estendida para a posição retraída no corpo de fechadura 3. A fechadura desta configuração também compreende um solenóide 9 para o meio de travamento.

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5/13 [0021] A fechadura de porta usualmente também compreende um outro meio de controle para controlar o meio de travamento. A fechadura pode ter uma lingueta auxiliar 16 e/ou um meio de haste de controle 17. A lingueta auxiliar impede que a lingueta se desloque para a posição de travamento, quando a porta abre, mas permite tal movimento, quando a porta fecha. O meio de haste de controle 17 compreende, por exemplo, um corpo cilíndrico, manípulo e/ou maçaneta. A conexão do meio de haste de controle e lingueta auxiliar com a peça de travamento 15 no meio de travamento é indicada com linhas tracejadas.

[0022] A fechadura também pode ser arranjada para ser controlada através de uma barra de emergência. Neste caso, forças externas muito grandes podem ser transmitidas para o meio de travamento da fechadura. Quando isto ocorre, por exemplo, se a barra de emergência de saída for acionada simultaneamente, uma força muito grande é aplicada entre a contra-placa na moldura da porta e a lingueta de travamento. Esta força tende a pressionar fortemente a lingueta de duplaação no corpo de fechadura, que pode obstruir o meio de travamento.

[0023] A figura 2 ilustra uma configuração de uma fechadura, de acordo com a invenção, quando visto pelo lado da frente da placa frontal. Pode ser visto, a partir da figura, que nesta configuração a extremidade da abertura de lingueta 5 tem projeções 18 que são requeridas para as peças de lingueta 7 usadas na configuração. Alguns outros tipos de lingueta de dupla-ação certamente também poderiam ser usados em uma fechadura de acordo com a invenção.

[0024] O meio de travamento compreende uma cunha 10 entre

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6/13 o corpo de fechadura 6 da lingueta e o corpo de fechadura 3. A cunha é arranjada de modo a se deslocar transversalmente em relação à trajetória linear da lingueta. O meio de travamento também compreende uma peça de travamento 15 e uma alavanca 11 que compreende um ponto de suporte 12, uma superfície de suporte 13, e uma superfície de travamento 14. A alavanca 11 sendo giratoriamente suportada no corpo de fechadura 3 no ponto de suporte 12. A superfície de suporte 13 sendo arranjada para cooperar com a cunha 10.

[0025] A superfície de suporte 13 e a superfície de travamento 14 podem ser giradas com a alavanca em relação ao ponto de suporte 12, entre a posição de rotação para fora da alavanca em direção à placa frontal e a posição de rotação para dentro em direção à borda traseira do corpo de fechadura. A superfície de travamento 14 fica mais distante do ponto de suporte 12 que a superfície de suporte 13. A alavanca 11 é carregada por mola em direção à posição de rotação para fora.

[0026] A peça de travamento 15 pode se mover contra a superfície de travamento 14 para levar a alavanca de cunha para a posição de travamento, onde a alavanca 11 fica na posição de rotação para fora e a superfície de suporte 13 disposta contra a cunha 10, e a cunha introduzida no corpo de lingueta 6 e corpo de fechadura 3.

[0027] A figura 1 ilustra a fechadura com a lingueta 4 estendida e o meio de travamento no estado travado. Na figura 3, a lingueta 4 se desloca uma certa extensão dentro do corpo de fechadura 3. Na figura 4, a lingueta se encontra totalmente dentro do corpo de fechadura, em outras palavras, na posição retraída. Nas figuras 3 e 4, a peça de travamento

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7/13 é levada para a posição aberta, onde não impede que as outras partes de travamento se desloquem para a posição retraída.

[0028] As figuras 5A a 5D ilustram uma configuração da cunha 10. A cunha 10 compreende primeira e segunda superfícies chanfradas 19 e 20, respectivamente, transversais à trajetória linear da lingueta. O ângulo entre as superfícies chanfradas que se abre em direção à superfície de suporte 13 da alavanca. O corpo da lingueta 6 compreende uma primeira contra-superfície 21 para a primeira superfície chanfrada, e o corpo de fechadura compreende uma segunda contra-superfície 22 para a segunda superfície chanfrada.

[0029] Quando a peça de travamento 15 é levada para a posição aberta e a porta está sendo aberta, a lingueta 4 tende a exercer pressão para dentro sob ação da contra-placa. Quando uma lingueta de dupla-ação é usada, uma das peças de lingueta 7 gira na mesma direção que a outra peça de lingueta, fazendo coincidir as superfícies chanfradas das peças de lingueta. A contra-placa na moldura da porta exerce uma pressão contra esta superfície chanfrada congruente, enquanto simultaneamente introduz a lingueta no corpo de fechadura. Pode ser visto na figura 3 como uma das peças de lingueta girou e a cunha foi retirada da trajetória da lingueta. Isto se deve a primeira contra-superfície 21, que retira a primeira superfície chanfrada 19 da cunha. Neste momento, a cunha desliza ao longo da segunda contrasuperfície 22 no corpo de fechadura. A segunda superfície chanfrada 20 é disposta contra a segunda contra-superfície 22.

[0030] Enquanto a cunha desliza, se afastando da

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8/13 trajetória da lingueta, a mesma exerce uma pressão sobre a superfície de suporte 13 da alavanca, e a alavanca 11 tende a girar em relação ao ponto de suporte 12. Uma segunda contrasuperfície 23 para a superfície de suporte da alavanca é arranjada na cunha.

[0031] A força externa que traz a lingueta 4 para dentro do corpo de fechadura é dividida em diferentes componentes na cunha e alavanca. A transferência da força externa para a superfície de travamento 14 da alavanca pode ser reduzida ao mínimo. A cunha e suas conexões com as outras partes constituem o primeiro estágio de transmissão, no qual a força aplicada no corpo de fechadura 6 é reduzida de um fator de 0,6 a 0,8 na superfície de suporte 13 da alavanca. O descanso da força externa sendo direcionado pela segunda superfície chanfrada 20 para o corpo de fechadura 3. O segundo estágio de transmissão consiste prover diferentes alavancagens em diferentes pontos da alavanca 11. Devido à força externa, a alavanca tende a girar em relação ao ponto de suporte 12 em direção à parte traseira do corpo de fechadura. Em virtude de o componente de força externa na superfície de suporte 13 da alavanca estar mais próximo do ponto de suporte 12 da alavanca que da superfície de travamento 14 da alavanca, menos força será requerida na superfície de travamento para fixar a alavanca na posição desejada em comparação com o componente de força na superfície de suporte 13. O segundo estágio da transmissão reduz a força externa de um fator de 0,2 a 0,4 na superfície de travamento 14. Ambos estágios de transmissão combinados reduzem a força externa de um fator de 0,12 a 0,32. Os fatores de transmissão dependem da particular implementação da configuração, de acordo com a invenção.

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9/13 [0032] Como ser visto na figura 3 que a localização da conexão entre a cunha 10 e a alavanca 11, em relação ao ponto de suporte da alavanca 12, depende das posições da cunha e alavanca. A cooperação entre a superfície de suporte de alavanca 13 e cunha 10 é arranjada de modo que, em uma certa posição, depois de a cunha ter se afastado da trajetória da lingueta, o efeito da superfície de suporte, que se contrapõe ao movimento da cunha, resulta reduzido. Isto é conseguido fazendo que a contra-superfície de suporte 23 da cunha seja uma superfície curvada, e que a superfície de suporte da alavanca seja arranjada para ser sempre perpendicular à contra-superfície de suporte 23. Desta forma, a distância entre o vetor do componente de força que afeta a superfície de suporte da alavanca 13 e a ponto de suporte 12 da alavanca depende da posição da alavanca. A distância do vetor do componente de força afeta a magnitude do fator de transmissão no segundo estágio de transmissão. Na prática, isto se evidencia pelo fato de a força, que se contrapõe ao movimento de retração da lingueta, ser inicialmente grande, quando a lingueta está estendida. A força contrária é claramente reduzida, quando a lingueta se retrai uma certa extensão na fechadura. A figura 3 ilustra uma situação na qual a superfície de suporte 13 da alavanca se deslocou além da curva na contra-superfície de suporte 23, em razão do que o fator de transmissão mudou.

[0033] Em uma certa posição, quando a lingueta 4 está retraída no corpo de fechadura, a cunha 10 se afasta completamente da trajetória linear da lingueta, permitindo que esta se desloque para a posição retraída sem ser obstruída pela primeira contra-superfície 19. Neste momento,

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10/13 a lingueta se desloca para a posição retraída, como ilustrado na figura 4. Quando cessa a força que retrai a lingueta, a mola estende a lingueta do corpo de fechadura.

[0034] Em virtude de os estágios de transmissão reduzirem substancialmente o efeito da força externa da superfície de travamento 14 da alavanca - ou seja, da peça de travamento 15 - é mais confiável levar a peça de travamento para a posição desejada em comparação com uma situação na qual a força externa afetaria a peça de travamento. O solenóide ou um outro atuador não precisa ser muito forte, ou seja, o corpo de fechadura pode empregar um solenóide, ou um outro atuador, menos caro. O corpo de fechadura também poderia ser menor, que facilita a instalação da fechadura em locais apertados. Por conseguinte, a corrente elétrica requerida para o solenóide atuador também resulta menor.

[0035] Nesta configuração, a superfície de suporte 13 da alavanca é uma projeção, e a contra-superfície de suporte 23 da cunha é um recorte (cut_out). A superfície de suporte preferivelmente é uma superfície circular. Uma projeção de superfície circular pode ser criada, de modo conveniente, tal como, por exemplo, como um rolete afixado à alavanca 11, de modo giratório, onde sua superfície externa é a citada superfície circular. O recorte 23 na cunha é preferivelmente conformado, de modo que a superfície circular 13 contate a cunha 11, a despeito de sua posição. Certamente, também é possível que a conexão entre a alavanca e a cunha seja formada de outras maneiras. O rolete giratório pode ser afixado à cunha, e a superfície de suporte curvada pode ser provida na alavanca.

[0036] É preferível localizar a superfície de travamento

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11/13 da alavanca na extremidade desta, que provê a extensão máxima em relação ao ponto de suporte 12 da alavanca. A superfície de travamento pode ser, por exemplo, uma superfície de cisalhamento. É preferível que a superfície de travamento seja radial ao eixo formado pelo suporte 12.

[0037] É preferível criar a segunda contra-superfície 22 no corpo de fechadura usando a peça suporte de cunha 24. A peça suporte de cunha 24 é afixada ao corpo de fechadura. A segunda contra-superfície 22 também pode ser formada diretamente no corpo de fechadura, mas, contudo, é preferível o uso da peça suporte de cunha para facilitar sua fabricação. Dependendo das outras partes da fechadura, a peça suporte de cunha pode ser conformada de diversas formas. A figura 6 ilustra uma configuração da peça suporte de cunha 24. A configuração da cunha das figuras 5A a 5C compreendem uma parte de baixo 25 que assenta no lado oposto da peça suporte de cunha 24 em relação à parte superior 26, compreendendo a contra-superfície de suporte. A parte intermediária 27, que compreende as primeira e segunda superfícies chanfradas 19 e 20, respectivamente, conecta a parte de baixo e a parte de cima. A segunda superfície chanfrada 20 se assenta na segunda contra-superfície 22.

[0038] As figuras 7A a 7C ilustram uma configuração da peça de travamento 15. A peça de travamento 15 compreende uma placa 2, cuja lateral 29 pode ser arranjada contra a superfície de travamento. Nesta configuração, a peça de travamento compreende um rolete 30, giratoriamente suportado no corpo de fechadura, que contém a citada placa. A lateral sendo preferivelmente curvada. Com certeza, uma peça de travamento mais convencional diretamente conectada ao eixo

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12/13 do solenóide poderia ser usada em uma fechadura, de acordo com a invenção.

[0039] A figura 8 ilustra as posições das partes do meio de travamento. A figura mostra como a cunha 10 é disposta contra o corpo 3, e como o rolete da alavanca, com a superfície de suporte 13, é disposto no recorte da cunha contra a contra-superfície de suporte 23. A figura 9 ilustra o rolamento 31 do rolete 30 usado como peça de travamento 23. A figura 9 ilustra o rolamento 31 do rolete 30 usado como peça de travamento, assim como o êmbolo do eixo de solenóide 32. O êmbolo desta configuração compreende dois parafusos 33, que são arranjados de modo que o solenóide seja capaz de usálos para girar o rolete 30, em relação ao eixo geométrico formado pelo rolamento, através do movimento linear do eixo do solenóide.

[0040] Ainda que a fechadura, do exemplo descrito acima, compreenda um solenóide, este pode ser substituído por outro atuador, tal como um motor elétrico, um motor piezoelétrico, ou um atuador metálico inteligente. O atuador metálico inteligente pode ser, por exemplo, o chamado dispositivo MSM (de Magnetically Controlled Shape Memory” (Memória de Forma

Controlada Magneticamente)) baseado em um campo magnético controlado, que pode ser controlado eletricamente.

Outra opção ainda seria que a fechadura, de acordo com a invenção, não tivesse nenhum atuador.

Pelo fato de o meio de travamento reduzir o efeito da força externa antes da peça de travamento, a fechadura é confiável, ainda que a força transmitida para a fechadura, através da barra da saída de emergência, seja grande.

[0041] Como deve ser apreciado por aqueles habilitados

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13/13 na técnica, uma configuração, de acordo com a invenção pode ser realizada através de muitas diferentes formas. Assim, deve ser aparente que a mesma não se limita aos exemplos mencionados nesta especificação. Por conseguinte, uma configuração inventiva pode ser implementada dentro do escopo das reivindicações.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Fechadura de porta, compreendendo um corpo de fechadura (3) equipado com uma placa frontal (2); o corpo de fechadura tem um atuador de força, e uma lingueta (4) que pode se mover com movimento linear recíproco entre uma posição retraída e uma posição estendida de travamento, se estendendo do corpo de fechadura através de uma abertura de lingueta (5) na placa frontal (2), a citada lingueta compreendendo uma parte de corpo (6) e sendo carregada por mola em direção à citada posição estendida, a citada fechadura de porta compreendendo adicionalmente um meio de travamento (8) que pode se mover para uma posição de travamento, na qual o mesmo impede que a lingueta se desloque de sua posição estendida para a posição retraída no corpo de fechadura (3), sendo que o meio de travamento (8) compreende uma cunha (10) entre a parte de corpo (6) da lingueta e o corpo de fechadura (3), a citada cunha sendo arranjada para se mover transversalmente à trajetória linear da lingueta, e

- uma alavanca (11) compreendendo um ponto de suporte (12), uma superfície suporte (13), e uma superfície de travamento (14), a citada alavanca sendo giratoriamente suportada no corpo de fechadura no ponto de suporte (12), a citada superfície suporte (13) sendo arranjada para cooperar com a cunha, a citada superfície suporte e a citada superfície de travamento sendo giráveis em relação ao ponto de suporte, entre a posição de rotação para fora da alavanca em direção à placa frontal e a posição de rotação para dentro em direção à borda traseira do corpo de fechadura, enquanto a superfície de travamento (14) fica mais distante do ponto de suporte (12) que a superfície suporte (13), a citada alavanca

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2/4 sendo carregada por mola em direção à posição de rotação para fora,

- e uma peça de travamento (15) que pode ser movida contra a superfície de travamento (14) para travar a alavanca e a cunha na posição de travamento, posição de travamento na qual, a alavanca (11) está na posição de rotação para fora e a superfície suporte (13) é disposta contra a cunha (10), e a cunha é introduzida entre o corpo de lingueta (6) e o corpo de fechadura (3), caracterizada pelo fato de

- a cunha (10) compreender uma primeira (19) e uma segunda (20) superfície chanfrada transversal à trajetória linear da lingueta, o ângulo entre as citadas superfícies chanfradas se abrindo em direção à superfície suporte de alavanca (13), o citado corpo de lingueta (6) compreendendo uma primeira contra-superfície (21) para a primeira superfície chanfrada, e o corpo de fechadura (3) compreendendo uma segunda contrasuperfície (22) para a segunda superfície chanfrada,

- a citada cunha (10) sendo arranjada de modo que em uma certa posição entre a posição de rotação para fora e a posição de rotação para dentro da alavanca (11), fica distante da trajetória linear da lingueta (4), permitindo que a lingueta se desloque para a posição retraída sem ser obstruída pela primeira contra-superfície (19).

2. Fechadura, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a cunha (10) compreender uma contra-superfície de suporte (23) para a superfície de suporte de alavanca (13), a cooperação entre a superfície suporte (13) e a contra-superfície de suporte (23) é arranjada pelas formas das citadas superfícies, de modo que em uma determinada posição, após a cunha se afastar da

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3/4 trajetória da lingueta (4), o efeito da superfície de suporte, que se contrapõe ao movimento da cunha é reduzido.

3. Fechadura, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de a superfície de suporte (13) ser uma projeção, e de a contra-superfície de suporte (23) ser um recorte.
4. Fechadura, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de a superfície de suporte (13) ser uma superfície circular.
5. Fechadura, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de a superfície circular (13) contatar a cunha independentemente da posição da alavanca (11).
6. Fechadura, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de a projeção (13) ser um rolete afixado à alavanca (11), de modo giratório, e de sua superfície externa ser a citada superfície circular (13).
7. Fechadura, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizada pelo fato de a superfície de travamento (14) estar na extremidade da alavanca (11).
8. Fechadura, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de a superfície de travamento ser um recorte.
9. Fechadura, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizada pelo fato de a superfície de travamento (14) ser radial ao eixo formado pelo suporte (12).
10. Fechadura, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizada pelo fato de a peça de travamento (15) compreender uma placa (28), cuja a lateral (29) pode ser disposta contra a superfície de travamento (14).

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11. Fechadura, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de a peça de travamento compreender um rolete (30) giratoriamente suportado no corpo de fechadura, que contém a citada placa.
12. Fechadura, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 ou 11, caracterizada pelo fato de a lateral (29) ser curvada.
13. Fechadura, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 12, caracterizada pelo fato de o corpo de fechadura (3) compreender uma peça de suporte de cunha (24), a peça de suporte compreendendo a citada segunda contra-superfície (22).
14. Fechadura, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 13, caracterizada pelo fato de o corpo de fechadura compreender um solenóide (9) ou um outro atuador para controlar o meio de travamento.
15. Fechadura, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 13, caracterizada pelo fato de uma barra de saída de emergência ser funcionalmente ligada ao corpo de fechadura.