BRPI0808831A2 - Método para o tratamento de adhd, melancolia, depressão resistente ao tratamento ou sintomas residuais em depressão, uso de um composto, e, composto - Google Patents

Método para o tratamento de adhd, melancolia, depressão resistente ao tratamento ou sintomas residuais em depressão, uso de um composto, e, composto Download PDF

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Description

“MÉTODO PARA O TRATAMENTO DE ADHD, MELANCOLIA, DEPRESSÃO RESISTENTE AO TRATAMENTO OU SINTOMAS RESIDUAIS EM DEPRESSÃO, USO DE UM COMPOSTO, E, COMPOSTO”
Fundamentos
O composto 4-[2-(4-metil-fenil-sulfanil)-fenil]-piperidina é revelado no pedido de patente internacional WO 03/029232. É dito que o composto é um inibidor do transportador de serotonina, tem afinidade pelo receptor 2C de serotonina (5-HT2c), e como tal é útil para o tratamento de distúrbios de humor, tais como ansiedade e depressão maior.
Como mostrado nos exemplos, contudo, dito composto está dotado com um perfil farmacológico mais amplo, o que também toma o composto útil no tratamento de outras doenças - para as quais tratamentos são um desejo. Este perfil farmacológico também é revelado em WO 07/144006 junto com o uso de dito composto no tratamento de doenças adicionais. Sumário da invenção
Em uma modalidade, a invenção refere-se a um método para o tratamento de ADHD, melancolia, depressão resistente ao tratamento ou sintomas residuais em depressão, o método compreendendo a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de 4-[2-(4-metil-fenilsulfanil)fenil]-piperidina e seus sais de adição de ácido (composto I) a um paciente em necessidade da mesma.
Em uma modalidade, a invenção refere-se ao uso de 4-[2-(4- metil-fenil-sulfanil)fenil]-piperidina e seus sais de adição de ácido (composto I) na manufatura de um medicamento para o tratamento de ADHD, melancolia, depressão resistente ao tratamento ou sintomas residuais em depressão.
Em uma modalidade, a invenção refere-se à 4-[2-(4-metilfenil-sulfanil)-fenil]-piperidma e aos seus sais de adição de ácido (composto I) para uso no tratamento de ADHD, melancolia, depressão resistente ao tratamento ou sintomas residuais em depressão.
Figuras
Figura 1: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de HBr de composto I
Figura 2: Padrão de difração de raios-X do solvato de sal de adição de HBr de composto I
Figura 3: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido palmítico de composto I
Figura 4: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido DL-lático de composto I
Figura 5: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido adípico (1:1) de composto I (forma α + β)
Figura 6: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido adípico (2:1) de composto I
Figura 7: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido fumárico (1:1) de composto I
Figura 8: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido glutárico (1:1) de composto I
Figura 9: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido malônico (1:1) de composto I, forma α
Figura 10: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido malônico de composto I, forma β
Figura 11: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido oxálico (1:1) de composto I
Figura 12: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido sebacoínico (2:1) de composto I
Figura 13: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido succínico (2:1) de composto I Figura 14: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido L-málico (1:1) de composto I, forma α
Figura 15: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido L-málico (1:1) de composto I, forma β
Figura 16: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido D-tartárico (1:1) de composto I
Figura 17: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido L-aspártico (1:1) de composto I em mistura com ácido L-aspártico
Figura 18: Padrão de difração de raios-X do hidrato de sal de adição de ácido L-aspártico (1:1) de composto I em mistura com ácido Laspártico
Figura 19: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido glutâmico (1:1) de composto I em mistura com mono-hidrato de ácido glutâmico
Figura 20: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido cítrico (2:1) de composto I
Figura 21: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido HCl de composto I
Figura 22: Padrão de difração de raios-X do sal de adição de ácido fosfórico (1:1) de composto I
Figura 23: Níveis de dopamina em córtex pré-frontal sob administração de composto I.
Figura 24: Níveis de acetil-colina em córtex pré-frontal sob administração de composto I.
Figura 25a+b: Níveis de acetil-colina no córtex pré-frontal e hipocampo ventral sob administração de composto I.
Figura 26: Efeito de composto I sobre déficits de atenção e impulsividade em ratos SHR.
Descrição detalhada da invenção A presente invenção refere-se ao uso de composto I, que é 4- [2-(4-metil-fenil-sulfanil)-fenil]-piperidina e seus sais farmaceuticamente aceitáveis. A estrutura de 4-[2-(4-metil-fenil-sulfanil)-fenil]-piperidina é
O perfil farmacológico de composto I é descrito nos exemplos, mas pode ser resumido como segue. O composto inibe a recaptação de serotonina e de norepinefrina; inibe os receptores 2A, 2C e 3 de serotonina; e inibe o receptor adrenérgico a-1.
Em uma modalidade, ditos sais de adição de ácido são sais de ácidos que são não-tóxicos. Ditos sais incluem sais feitos de ácidos orgânicos, 10 tais como ácidos maleico, fumárico, benzóico, ascórbico, succínico, oxálico, bis-metileno-salicílico, metano-sulfônico, etano-dissulfônico, acético, propiônico, tartárico, salicílico, cítrico, glicônico, lático, málico, mandélico, cinâmico, citracônico, aspártico, esteárico, palmítico, itacônico, glicólico, pamino-benzóico, glutâmico, benzeno-sulfônico, teofilina-acético, bem como 15 as 8-halo-teofilinas, por exemplo 8-bromo-teofilina. Ditos sais também podem ser feitos de sais inorgânicos, tais como ácidos bromídrico, sulfurico, sulfâmico, fosfórico e nítrico.
Em uma modalidade, composto I é o sal de adição de ácido
HBr
Em uma modalidade, composto I é o sal de adição de ácido
DL-lático, e em particular o sal 1:1.
Em uma modalidade, composto I o sal de adição de ácido Laspártico, e em particular o sal 1:1.
Em uma modalidade, composto I é o sal de adição de ácido glutâmico, e em particular o sal 1:1.
Em uma modalidade, composto I é o sal de adição de ácido glutárico, e em particular o sal 1:1.
Em uma modalidade, composto I o sal de adição de ácido malônico, e em particular o sal 1:1 que como verificado existe em duas modificações polimórficas α e β das quais acredita-se que a forma β é a mais estável baseado em uma solubilidade mais baixa.
Em uma modalidade, composto I está em uma forma purificada. O termo "forma purificada" é intencionado para indicar que o composto está essencialmente livre de outros compostos ou outras formas, i.e. formas polimórficas de dito composto, conforme for o caso.
Formas de dosagem oral, e em particular tabletes e cápsulas, são freqüentemente preferidas pelos pacientes e o médico devido à facilidade de administração e conseqüentemente melhor aceitação. Para tabletes e cápsulas, é preferível que os ingredientes ativos sejam cristalinos. Em uma modalidade, composto I é cristalino.
Cristais usados na presente invenção podem existir como solvatos, i.e. cristais nos quais moléculas de solvente formam parte da estrutura do cristal. O solvato pode ser formado de água, em cujo caso os 20 solvatos são freqüentemente chamados de hidratos. Alternativamente, os solvatos podem ser formados de outros solventes, tais como e.g. etanol, acetona, ou acetato de etila. A quantidade exata de solvato freqüentemente depende das condições. Por exemplo, hidratos tipicamente perderão água à medida que a temperatura é aumentada ou à medida que a umidade relativa é 25 abaixada. Compostos, que não mudam ou que mudam apenas um pouco quando condições, tais como e.g. mudança de umidade são geralmente considerados melhor adequados para formulações farmacêuticas. É observado que o sal de adição de ácido HBr não forma hidratos quando precipitado de água enquanto que compostos tais como sais de adição de ácido succinato, malato e tartarato foram hidratos.
Alguns compostos são higroscópicos, i.e. absorvem água quando expostos à umidade. Higroscopicidade é geralmente considerada como uma propriedade indesejada para os compostos que são para estarem 5 presentes em uma formulação farmacêutica, em particular em uma formulação seca, tais como tabletes. Em uma modalidade, a invenção fornece cristais como higroscopicidade baixa.
Para formas de dosagem oral usando ingredientes ativos cristalinos também é benéfico se ditos cristais estão bem definidos. No 10 presente contexto, o termo "bem definido" em particular significa que a estequiometria está bem definida, i.e. que a razão entre os íons formando o sal é a razão entre números inteiros pequenos, tais como 1:1, 1:2, 2:1, 1:1:1, etc. Em uma modalidade, o composto I forma cristais bem definidos.
A solubilidade de um ingrediente ativo é também significativa para a escolha da forma de dosagem porque pode ter um impacto direto sobre a biodisponibilidade. Para formas de dosagem oral, acredita-se que uma solubilidade mais alta do ingrediente ativo é geralmente benéfica porque aumenta a biodisponibilidade. Alguns pacientes, e.g. pacientes de idade avançada podem ter dificuldades para engolir, e soluções em gotas orais podem ser uma alternativa adequada evitando-se a necessidade de engolir tabletes. Com o propósito de limitar o volume de uma solução oral em gotas, é necessário ter uma concentração alta do ingrediente ativo na solução, que de novo exige uma solubilidade alta do composto. Como mostrado em tabela 3, sais de adição de ácido DL-lático, ácido L-aspártico, ácido glutâmico, ácido glutárico e ácido malônico têm solubilidade excepcionalmente alta.
Formas cristalinas influenciam as propriedades de filtração e de processamento de um composto. Cristais na forma de agulha tendem a ser mais difíceis de manusear em um ambiente de produção porque a filtração toma-se difícil e consumidora de tempo. A forma de cristal exata de um dado sal pode depender e.g. das condições sob as quais o sal foi precipitado. O sal de adição de ácido HBr de composto I cresce como cristais solvatados, na forma de agulha, quando precipitado de etanol, ácido acético e propanol, mas cristais de uma forma não-hidratada, que não estão na forma de agulha, 5 quando o sal de adição de HBr é precipitado de água, proporcionam propriedades de filtração superiores.
Tabela 3 também mostra o pH resultante, i.e. o pH na solução saturada do sal. Esta propriedade é importante porque umidade nunca pode ser completamente evitada durante armazenagem e o acúmulo de umidade 10 causará decréscimo de pH em ou sobre um tablete compreendendo um sal de pH resultante baixo, que pode diminuir a vida em prateleira. Além disso, um sal com um pH resultante baixo pode causar corrosão do equipamento de processo se tabletes são preparados por granulação úmida. Os dados em tabela 3 sugerem que os sais de adição de ácido HBr, HCl e ácido adípico podem ser 15 superiores com respeito a isto.
Em uma modalidade, composto I é o sal de adição de HBr em uma forma cristalina, em particular em uma forma purificada. Em uma outra modalidade, dito sal de HBr tem picos em um difratograma de raios-X em pó (XRPD) em aproximadamente 6,08°, 14,81°, 19,26° e 25,38°2Θ, e em particular dito sal de HBr tem um XRPD como mostrado em Figura 1.
Em uma modalidade, composto I é o sal de adição de ácido DL-lático (1:1) em uma forma cristalina, em particular em uma forma purificada. Em uma outra modalidade, dito sal de adição de ácido DL-lático tem picos em um XRPD em aproximadamente 5,30°, 8,81°, 9,44° e 17,24°2Θ, 25 e em particular dito Sal de adição de ácido DL-lático tem um XRPD como mostrado em Figura 4.
Em uma modalidade, composto I o sal de adição de ácido Laspártico (1:1) em uma forma cristalina, em particular em uma forma purificada. Em uma outra modalidade, dito sal de adição de ácido L-aspártico está não-solvatado e tem picos em um XRPD em aproximadamente 11,05°, 20,16°, 20,60°, 25,00°20, e em particular dito sal de ácido L-aspártico, quando misturado com ácido L-aspártico, tem um XRPD como mostrado em Figura 17. Em uma modalidade, dito sal de adição de ácido L-aspártico é um 5 hidrato, em particular em uma forma purificada. Em uma outra modalidade, dito hidrato de sal de adição de ácido L-aspártico tem picos em um XRPD em aproximadamente 7,80°, 13,80°, 14,10°, 19,63°2Θ, e em particular dito hidrato de sal de adição de ácido L-aspártico, quando misturado com ácido Laspártico, tem um XRPD como mostrado em Figura 18.
Em uma modalidade, composto I é o sal de adição de ácido
glutâmico (1:1) em uma forma cristalina, em particular em uma forma purificada. Em uma outra modalidade, dito sal de adição de ácido glutâmico tem picos em um XRPD em aproximadamente 7,71°, 14,01°, 19,26°, 22,57°2Θ, e em particular dito sal de ácido glutâmico, quando misturado com 15 mono-hidrato de ácido glutâmico, tem um XRPD como mostrado em Figura 19.
Em uma modalidade, composto I é o sal de adição de ácido malônico (1:1) em uma forma cristalina, em particular em uma forma purificada. Em uma outra modalidade, dito sal de adição de ácido malônico 20 está na forma α e tem picos em um XRPD em aproximadamente 10,77°, 16,70°, 19,93°, 24,01°2Θ, ou dito sal de adição de ácido malônico está na forma β e tem picos em um XRPD em aproximadamente 6,08°, 10,11°, 18,25°, 20,26°20 e em particular dito sal de adição de ácido malônico tem um XRPD como mostrado em Figura 9 ou 10.
Em uma modalidade, composto I é o sal de adição de ácido
glutárico (1:1) em uma forma cristalina, em particular em uma forma purificada. Em uma outra modalidade, dito sal de adição de ácido glutárico tem picos em um XRPD em aproximadamente 9,39°, 11,70°, 14,05°, e 14,58°2Θ, e em particular dito sal de adição de ácido glutárico tem um XRPD como mostrado em Figura 8.
O perfil farmacológico incomum de composto I toma-o adequado para o tratamento de doenças além daquelas reveladas em WO 03/029232. Receptores 5-HT2c estão localizados e.g. em neurônios 5 dopaminérgicos onde ativação exerce uma influência inibitória crônica sobre a liberação de dopamina, e antagonistas de 5-HT2C causarão um aumento no nível de dopamina. Dados apresentados em exemplo 2E mostram que o composto I de fato causa um aumento dependente de dose nos níveis extracelulares de dopamina no córtex pré-frontal. Baseando-se nisto pode-se 10 ter como hipótese que antagonistas de 5-HT2c estão particularmente bem adaptados para o tratamento de depressão que é refratária ao tratamento com inibidores seletivos da recaptação de serotonina [Psychopharmacol. Bull., 39, 147-166, 2006]. Esta hipótese encontra confirmação em vários estudos clínicos mostrando que uma combinação de mirtazipina e SSRI é superior a 15 SSRI sozinho para o tratamento de pacientes deprimidos com uma resposta clínica inadequada (depressão resistente ao tratamento, TRD, ou depressão refratária) [Psychother. Psychosom., 75, 139-153, 2006]. Mirtazapina também é um antagonista de 5-HT2 e 5-HT3, o que indica que os compostos exercendo inibição da recaptação de serotonina em combinação com antagonismo de 5- 20 HT2 e 5-HT3, tal como composto I são úteis para o tratamento de TRD, i.e. aumentarão a taxa de remissão para pacientes sofrendo de depressão resistente ao tratamento.
Dados apresentados em exemplo 2F e 2G mostram que o composto I causa um aumento no nível extracelular de acetil-colina no córtex 25 pré-frontal e no hipocampo ventral. Há evidência clínica antiga de que o aumento nos níveis de acetil-colina no cérebro é uma maneira para tratar mal de Alzheimer e enfraquecimento cognitivo em geral, cf. o uso de inibidores de acetil-colina esterase no tratamento de mal de Alzheimer. Baseando-se nisto, acredita-se que os compostos da presente invenção são úteis no tratamento de mal de Alzheimer e enfraquecimento cognitivo.
Um segmento de pacientes deprimidos responderá ao tratamento com antidepressivos, tais como e.g. SSRTs no sentido de que melhorarão em escalas de depressão clinicamente relevantes, tais como 5 MADRD e HAMD, mas onde permanecem outros sintomas, tais como distúrbios de sono e enfraquecimento cognitivo. No presente contexto, estes pacientes são chamados de respondedores parciais. Devido aos efeitos discutidos acima sobre os níveis de acetil-colina, é esperado que os compostos sejam úteis no tratamento do enfraquecimento cognitivo em adição à 10 depressão. Estudos clínicos têm mostrado que o composto prazosina, que é um antagonista de receptor adrenérgico a-1 reduz distúrbios de sono [Biol. Psychiatry, 61, 928-934, 2007]. Além disso, também acredita-se que o antagonismo de 5-HT2A e 5-HT2C dos compostos da presente invenção tem um efeito sedativo, melhorador do sono [Neuropharmacol, 33, 467-471, 15 1994] pelo que os compostos da presente invenção são úteis para o tratamento de respondedores parciais, ou dito de outro modo que o tratamento de pacientes deprimidos com o composto I reduzirá a fração de respondedores parciais
Distúrbio de hiperatividade com déficit de atenção (ADHD) é 20 um dos distúrbios neurocomportamentais mais comuns. ADHD é caracterizado pela presença de uma tríade de enfraquecimentos comunicativos e sociais com comportamentos restritos, repetitivos ou estereotipados. ADHD costumeiramente inicia na infância ou adolescência, mas sintomas podem continuar na idade adulta. Atomoxetina é correntemente o único não25 estimulante aprovado pela FDA para o tratamento de ADHD [Drugs, 64, 205- 222, 2004]. Atomoxetina é um inibidor da recaptação de norepinefrina, que também causa aumento no nível de dopamina no córtex pré-frontal. Tem sido sugerido que o aumento no nível de ditos neurotransmissores medeia o efeito terapêutico de atomoxetina no tratamento de ADHD [Eur.Neuropsychopharmacol., 12, suppl. 3, 418, 2002]. Isto confirma a noção de que o composto I pode ser usado no tratamento de ADHD. Em adição, os compostos da presente invenção podem ter um efeito sedativo devido ao receptor adrenérgico a! e ao antagonismo de 5-HT2 discutidos acima, que é 5 benéfico no tratamento de ADHD. Como mostrado em exemplo 3 estudos em ratos mostram que o composto I reduz hiperatividade, impulsividade e déficits de atenção.
Melancolia é um subtipo particular de depressão freqüentemente conectado com depressão severa; este tipo de depressão também é chamado de depressão melancólica. Melancolia está associada com ansiedade, medo do futuro, insônia, e perda de apetite. Tem sido mostrado que compostos que inibem a recaptação de ambas serotonina e norepinefrina, tal como e.g. venlafaxina, são particularmente eficazes no tratamento de pacientes com melancolia e depressão severa [Depres. Anxiety, 12, 50-54, 2000]. Como discutido acima, compostos exercendo antagonismo de 5-HT2c aumentam o nível de dopamina, razão da qual seria esperado que tais compostos fossem eficazes no tratamento de melancolia [Psyehpharm. Bull., 39, 147-166, 2006]. Adicionalmente, é esperado que o receptor adrenérgico αχ e o antagonismo de 5-HT2 dos compostos da presente invenção auxiliam na normalização do sono, razão da qual ditos compostos são úteis no tratamento de melancolia.
Em uma modalidade, a invenção fornece um método para o tratamento de ADHD, melancolia, depressão resistente ao tratamento ou sintomas residuais em depressão, o método compreendendo a administração 25 de uma quantidade terapeuticamente eficaz de 4-[2-(4-metil-fenilsulfanil)fenil]-piperidina e seus sais de adição de ácido (composto I) a um paciente em necessidade da mesma. Em uma modalidade, dito paciente sendo tratado para qualquer uma das doenças listadas acima tem sido inicialmente diagnosticado com dita doença. Em uma modalidade, o composto da invenção é administrado em uma quantidade de cerca de 0,001 a cerca de 100 mg/kg de peso corporal por dia.
Uma dosagem oral típica está dentro da faixa de cerca de 5 0,001 a cerca de 100 mg/kg de peso corporal por dia, preferivelmente de cerca de 0,01 a cerca de 50 mg/kg de peso corporal por dia, administrada em uma ou mais dosagens tais como 1 a 3 dosagens. A dosagem exata dependerá da freqüência e do modo de administração, do sexo, da idade, do peso e da condição geral do sujeito tratado, da natureza e da severidade da condição 10 tratada e de quaisquer doenças concomitantes a serem tratadas e de outros fatores evidentes para aquelas pessoas experientes na arte.
Uma dosagem oral típica para adultos está dentro da faixa de
1-100 mg/dia de um composto da presente invenção, tal como 1-30 mg/dia, 5- mg/dia ou 5-60 mg/dia. Esta pode ser tipicamente alcançada pela administração de 0,1- 60 mg, tal como 0,1-50 mg, 1-25 mg, 1-35 mg, tal como 1, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55 ou 60 mg de composto I uma ou duas vezes ao dia.
Uma "quantidade terapeuticamente eficaz" de um composto como aqui usada significa uma quantidade suficiente para curar, aliviar ou 20 parcialmente deter as manifestações clínicas de uma dada doença e suas complicações em uma intervenção terapêutica compreendendo a administração de dito composto. Uma quantidade adequada para realizar isto é definida como "quantidade terapeuticamente eficaz". O termo também inclui quantidades suficientes para curar, aliviar ou parcialmente deter as 25 manifestações clínicas de uma dada doença e suas complicações em um tratamento compreendendo a administração de dito composto. Quantidades eficazes para cada propósito dependerão da severidade da doença ou lesão bem como do peso e do estado geral do sujeito. Será entendido que determinação de uma dosagem apropriada pode ser realizada usando experimentação rotineira, por construção de uma matriz de valores e teste de pontos diferentes na matriz, que está toda dentro das capacidades ordinárias de um médico treinado.
Os termos "tratamento" e "tratar" como aqui usados significam o manejo e o cuidado de um paciente para o propósito de combater uma condição, tal como uma doença ou um distúrbio. Os termos são intencionados para incluírem o espectro total de tratamentos para uma dada condição da qual o paciente está sofrendo, tal como administração do composto ativo para aliviar os sintomas ou as complicações, para atrasar a progressão da doença, do distúrbio ou da condição, para aliviar ou atenuar os sintomas e as complicações, e/ou para curar ou eliminar a doença, o distúrbio ou a condição bem como para prevenir a condição, sendo que a prevenção é para ser entendida como o manejo e o cuidado de um paciente para o propósito de combater a doença, a condição, ou o distúrbio e inclui a administração dos compostos ativos para prevenir o início dos sintomas ou das complicações. Contudo, tratamento profilático (preventivo) ou terapêutico (curativo) são dois aspectos separados da invenção. O paciente a ser tratado é preferivelmente um mamífero, em particular um ser humano.
Em uma modalidade, a invenção refere-se ao uso de 4-[2-(4- metil-fenil-sulfanil)fenil]-piperidina e seus sais de adição de ácido (composto I) na manufatura de um medicamento para o tratamento de ADHD, melancolia, depressão resistente ao tratamento ou sintomas residuais em depressão.
Em uma modalidade, a invenção refere-se à 4-[2-(4-metilfenil-sulfanil)-fenil]-piperidina e aos seus sais de adição de ácido (composto I) para uso no tratamento de ADHD, melancolia, depressão resistente ao tratamento ou sintomas residuais em depressão.
Os compostos da presente invenção podem ser administrados sozinhos ou como um composto puro ou em combinação com excipientes ou veículos farmaceuticamente aceitáveis, em doses quer únicas quer múltiplas. As composições farmacêuticas de acordo com a invenção podem ser formuladas com diluentes ou veículos farmaceuticamente aceitáveis bem como com quaisquer outros adjuvantes e excipientes de acordo com técnicas 5 convencionais tais como aqueles reveladas em Remington: The Science and Practice of Pharmacy, 19 Edition, Gennaro, Ed., Mack Publishing Co., Easton, PA, 1995.
As composições farmacêuticas podem ser especificamente formuladas para administração por qualquer uma rota adequada tal como a 10 rota oral, retal, nasal, pulmonar, tópica (incluindo bucal e sublingual), transdermal, intracistemal, intraperitoneal, vaginal e parenteral (incluindo subcutânea, intramuscular, intratecal, intravenosa e intradermal), a rota oral sendo preferida. Será reconhecido que a rota preferida dependerá da condição geral e da idade do sujeito a ser tratado, da natureza da condição a ser tratada 15 e do ingrediente ativo escolhido.
Composições farmacêuticas para administração oral incluem formas de dosagem sólidas tais como cápsulas, tabletes, drágeas, pílulas, pastilhas, pós e grânulos. Onde apropriado, podem ser preparadas com revestimentos.
Formas de dosagem líquidas para administração oral incluem
soluções, emulsões, xaropes e elixires.
Composições farmacêuticas para administração parenteral incluem soluções, dispersões, suspensões ou emulsões injetáveis aquosas e não-aquosas, estéreis bem como pós estéreis a serem reconstituídos em dispersões ou soluções injetáveis estéreis antes do uso.
Outras formas de administração adequadas incluem supositórios, borrifos, ungüentos, cremes, geles, inalantes, emplastros dermais, implantes, etc.
Convenientemente, os compostos da invenção são administrados em uma forma de dosagem unitária contendo ditos compostos em uma quantidade de cerca de 0,1 a 50 mg, tal como 1 mg, 5 mg 10 mg, 15 mg, 20 mg, 25 mg, 30 ou 35 mg de composto I.
Para rotas parenterais tal como administração intravenosa, 5 intratecal, intramuscular e similar, tipicamente as doses são da ordem de cerca da metade da dose utilizada para administração oral.
Para administração parenteral, podem ser utilizadas soluções de composto da invenção em solução aquosa estéril, propileno-glicol aquoso, vitamina E aquosa ou óleo de gergelim ou de amendoim. Tais soluções 10 aquosas devem ser adequadamente tamponadas se necessário e o diluente líquido primeiro tomado isotônico com suficiente solução salina ou glicose. As soluções aquosas são particularmente adequadas para administração intravenosa, intramuscular, subcutânea e intraperitoneal. Os meios aquosos estéreis utilizados são todos prontamente disponíveis por técnicas padrão 15 conhecidas por aquelas pessoas experientes na arte.
Veículos farmacêuticos adequados incluem cargas ou diluentes estéreis, solução aquosa estéril e vários solventes orgânicos. Exemplos de veículos sólidos são lactose, terra alba, sacarose, ciclodextrina, talco, gelatina, ágar, pectina, acácia, estearato de magnésio, ácido esteárico e alquil-éteres 20 inferiores de celulose. Exemplos de veículos líquidos são xarope, óleo de amendoim, azeite de oliva, fosfolipídeos, ácidos graxos, aminas de ácido graxo, polioxietileno e água. As composições farmacêuticas formadas pela combinação de o composto da invenção e os veículos farmaceuticamente aceitáveis são então prontamente administradas em uma variedade de formas 25 de dosagem adequadas para as rotas de administração reveladas.
Formulações da presente invenção adequadas para administração oral podem ser apresentadas como unidades discretas tais como cápsulas ou tabletes, cada um(a) contendo uma quantidade predeterminada do ingrediente ativo, e que podem incluir um excipiente adequado. Ademais, as formulações oralmente disponíveis podem estar na forma de um pó ou grânulos, uma solução ou suspensão em um líquido aquoso ou não-aquoso, ou em uma emulsão de óleo-em-água ou de água-em-óleo.
Se um veículo sólido é usado para administração oral, a preparação pode ser tablete, e.g. posta em uma cápsula de gelatina dura ou forma de pelota ou na forma de uma pastilha ou um comprimido. A quantidade de veículo sólido pode variar mas costumeiramente será de cerca de 25 mg a cerca de 1 g.
Se um veículo líquido é usado, a preparação pode estar na forma de um xarope, uma emulsão, uma cápsula de gelatina mole ou um líquido injetável estéril tal como uma solução ou emulsão líquida aquosa ou não-aquosa.
Tabletes podem ser preparados por misturação do ingrediente ativo com adjuvantes e/ou diluentes ordinários seguida pela compressão da 15 mistura em uma máquina de preparar tabletes convencional. Exemplos de adjuvantes ou diluentes compreendem: amido de milho, amido de batata, talco, estearato de magnésio, gelatina, lactose, gomas, e semelhantes. Quaisquer outros adjuvantes e aditivos costumeiramente usados para tais propósitos tais como colorantes, aromatizantes, conservantes, etc. podem ser 20 usados desde que sejam compatíveis com os ingredientes ativos.
Cápsulas compreendendo um composto da presente invenção podem ser preparadas por misturação de um pó compreendendo dito composto com celulose microcristalina e estearato de magnésio e adição de dito pó em uma cápsula de gelatina dura. Opcionalmente, dita cápsula pode 25 ser colorida por meio de um pigmento adequado. Tipicamente, cápsulas compreendem 0,25-20% de um composto da presente invenção, tal como 0,5- 1,0%, 3,0-4,0%, 14,0-16,0% de um composto da presente invenção. Estas concentrações podem ser usadas para convenientemente liberarem 1, 5, 10, 15, 20 e 25 mg de um composto da presente invenção em uma forma de dosagem unitária.
Soluções para injeção podem ser preparadas por dissolução do ingrediente ativo e possíveis aditivos em uma parte do solvente para injeção, preferivelmente água estéril, ajuste da solução para o volume desejado, 5 esterilização da solução e enchimento de frascos ou ampolas adequados(as) com ela. Qualquer aditivo adequado convenientemente usado na arte pode ser adicionado, tal como agentes de tonicidade, conservantes, antioxidantes, etc.
Composto I pode ser administrado quer sozinho quer em combinação com outro composto terapeuticamente ativo, sendo que os dois compostos podem ser administrados quer simultaneamente quer seqüencialmente. Exemplos de compostos terapeuticamente ativos que podem ser vantajosamente combinados com o composto I incluem sedativos os ou hipnóticos, tais como benzodiazepinas; anticonvulsivos, tais como lamotrigina, ácido valpróico, topiramato, gabapentina, carbamazepina; estabilizadores de humor tal como lítio; drogas dopaminérgicas, tais como agonistas de dopamina e L-Dopa; drogas para tratar ADHD, tal como atomoxetina; psicoestimulantes, tais como modafmil, cetamine, metil-fenidato e amfetamina; outros antidepressivos, tais como mirtazapina, mianserina e buproprion; hormônios, tais como T3, estrogênio, DHEA e testosterona; antipsicóticos atípicos, tais como olanzapina e aripiprazol; antipsicóticos típicos tal como haloperidol; drogas para tratar mal de Alzheimer, tais como memantina, folato e inibidores de colinesterase; S-Adenosil-Metionina; imunomoduladores, tais como interferons; opiatos, tal como buprenorfinas; antagonistas de receptor I de angiotensina II (antagonistas ATI); inibidores de ACE; estatinas; e agonista adrenérgico alfa-1, tal como prazosina.
Composto I pode ser preparado como esboçado em WO 2003/029232 ou em WO 2007/144006. Sais diferentes podem ser preparados pela adição de um ácido apropriado na base livre seguida por precipitação. Precipitação pode ser causada por e.g. esfriamento, remoção de solvente, adição de outro solvente ou de uma mistura dos mesmos.
Todas as referências, incluindo publicações, pedidos de patente, e patentes, aqui citadas são aqui incorporadas como referências em sua totalidade e na mesma extensão como se cada referência fosse individual 5 e especificamente indicada para ser incorporada como referência e fosse mostrada aqui em sua totalidade (na extensão máxima permitida por lei), independente de qualquer incorporação separadamente fornecida de documentos particulares feita aqui alhures.
O uso dos termos "um", "uma", "o" e "a" e referentes similares 10 no contexto da descrição da invenção é para ser entendido para cobrir tanto o singular quando o plural, a não ser que seja indicado de outro modo ou claramente contradito pelo contexto. For exemplo, a frase "o composto" é para ser entendida como se referindo a vários "compostos" da invenção ou aspecto particular descrito, a não ser se indicado de outra maneira.
A não ser que indicado de outro modo, todos os valores exatos
aqui fornecidos são representativos de valores aproximados correspondentes (e.g., todos os valores exemplares exatos fornecidos com respeito a um fator particular ou uma medição particular podem ser considerados para também fornecerem uma medição aproximada correspondente, modificada por "cerca de", onde apropriado).
A descrição aqui de qualquer aspecto ou aspecto da invenção usando termos tais como "compreendendo", "tendo", "incluindo" ou "contendo" com referência a um elemento ou a elementos é intencionada para fornecer confirmação para um aspecto similar ou aspecto da invenção que 25 "consiste de, "consiste essencialmente de, ou "substancialmente compreende" aquele elemento particular ou aqueles elementos particulares, a não ser que seja indicado de outro modo ou claramente contradito pelo contexto (e.g., uma composição aqui descrita como compreendendo um elemento particular deve ser entendida como também descrevendo uma composição consistindo daquele elemento, a não ser que seja indicado de outro modo ou claramente contradito pelo contexto).
Exemplos Métodos analíticos
Difractogramas de raios-X em pó (XRPD) foram medidos em
um Difractômetro de Raios-X PANalytical XTert PRO usando radiação de CuKaI. As amostras foram medidas no modo de reflexão na faixa de 2Θ de 5- 40° usando um detector X'celerator.
Composição elementar (CHN) foi medida em um instrumento Elementar Vario EL da Elementar. Cerca de 4 mg de amostra foram usados para cada medição, e os resultados são dados como valores médios de duas medições.
Exemplo I a Sal de HBr de composto I
Em 442 gramas de etil-éster de ácido 4-(2-p-tolil-sulfanilfenil)-piperidina-l-carboxílico agitado e ligeiramente aquecido (aprox. 45°C) como um óleo foram adicionados 545 mL de HBr 33% em peso em AcOH (5,7 M, 2,5 eqv.). Esta mistura dá uma exoterma de 10°C. Após final da adição a mistura reacional é aquecida para 80°C e deixada por 18 horas. Uma amostra é retirada e analisada por HPLC e se não completada mais HBr 33% em peso em AcOH precisa ser adicionado. Caso contrário a mistura é esfriada para 25°C causando precipitação do produto bromidrato de 4-(2-p-tolilsulfanil-fenil)-piperidina. Após uma hora a 25°C na suspensão espessa são adicionados 800 mL de dietil-éter. Agitação é continuada por mais uma hora antes de o produto ser isolado por filtração, lavado com 400 mL de dietil-éter e seco em vácuo a 40°C durante a noite. O bromidrato de composto I foi isolado como sólido branco.
Exemplo Ib Sal de HBr de composto I Brometo de 2-(4-tolil-sulfanil)-fenüa
Em um reator agitado sob atmosfera de nitrogênio N-metilpirrolidona, NMP (4,5L) foi jateada com nitrogênio por 20 minutos. 4-Metilbenzeno-tiol (90 g, 7,25 moles ) foi adicionado e então 1,2-dibromo-benzeno (1709 g, 7,25 moles). terc-Butóxido de potássio (813 g, 7,25 moles) foi finalmente adicionado como o último reagente. A reação foi exotérmica 5 dando um aumento de temperatura da mistura reacional para 70°C. A mistura reacional foi então aquecida para 120°C por 2-3 horas. A mistura reacional foi esfriada para a temperatura ambiente. Acetato de etila (4L) foi adicionado e solução aquosa de cloreto de sódio (15%, 2,5L). A mistura foi agitada por 20 minutos. A fase aquosa foi separada e extraída com outra porção de acetato 10 de etila (2L). A fase aquosa foi separada e as fases orgânicas foram combinadas e lavadas com solução de cloreto de sódio (15%, 2,5L). A fase orgânica foi separada, seca com sulfato de sódio e evaporada em pressão reduzida para um óleo vermelho que contém 20 - 30% de NMP. O óleo foi diluído para o dobro do volume com metanol e a mistura foi refluxada. Mais 15 metanol foi adicionado até ser obtida uma solução vermelha límpida. A solução foi esfriada lentamente para a temperatura ambiente enquanto era semeada. O produto cristaliza como cristais quase brancos, que foram isolados por filtração e lavados com metanol e secos a 40°C em um forno a vácuo até peso constante.
4-Hidròxi-4-(2-(4-tolil-sulfanil)-fenil)-piperidÍn-l-carboxilato de etila
Em um reator agitado sob atmosfera de nitrogênio brometo de
2-(4-tolil-sulfanil)-fenila (600 g, 2,15 moles) foi suspenso em heptano (4,5L). Na temperatura ambiente BuLi 10 M em hexano (235 mL, 2,36 moles) foi adicionado durante 10 minutos. Apenas uma exoterma pequena foi observada. 25 A suspensão foi agitada por 1 hora na temperatura ambiente e então esfriada para -40°C. l-Carbetóxi-4-piperidona (368 g, 2,15 moles) dissolvida em THF (1,5L) foi adicionada em uma vazão lenta do que a temperatura fosse mantida abaixo de -40°C. Quando a reação alcançou a completitude, ela foi aquecida para 0°C e HCl I M (IL) foi adicionado mantendo a temperatura abaixo de 10°C. A fase aquosa ácida foi separada e extraída com acetato de etila (1L). As fases orgânicas foram combinadas e extraídas com solução de cloreto de sódio (15%, 1L). A fase orgânica foi seca sobre sulfato de sódio e evaporada para uma massa semi-cristalina. Ela foi transformada em pasta fluida com 5 etil-éter (250 mL) e filtrada. Seca em um forno a vácuo a 40°C até peso constante.
4-(2-(4-TolÍl-sulfanil)-fenil)-piperidin-l-carboxilato de etila
Ácido trifluoro-acético (2,8 kg, 24,9 moles ) e trietil-silano (362 g, 3,1 moles) foram carregados em um reator com um agitador eficiente. 4-Hidróxi-4-(2-(4-tolil-sulfanil)-fenil)-piperidin-l-carboxilato de etila (462 g, 1,24 moles) foi adicionado em porções via um funil de pó. A reação foi ligeiramente exotérmica. A temperatura subiu para 50°C. Após o término da adição a mistura reacional foi aquecida a 60°C por 18 horas. A mistura reacional foi esfriada para a temperatura ambiente. Tolueno (750 mL) e água (750 mL) foram adicionados. A fase orgânica foi isolada e a fase aquosa foi extraída com outra porção de tolueno (750mL). As fases orgânicas foram combinadas e lavadas com solução de cloreto de sódio (15 %, 500 mL) e secas sobre sulfato de sódio. O sulfato de sódio foi filtrado, o filtrado foi evaporado sob pressão reduzida para um óleo vermelho que foi processado adiante na etapa seguinte.
Bromidrato de 4-(2-(4-tolil-sulfanil)-fenil)-piperidina
O 4-(2-(4-tolil-sulfanil)-fenil)-piperidin-l-carboxilato de etila bruto como um óleo vermelho do exemplo 3 foi misturado em um reator agitado com ácido bromídrico (40%, 545 mL, 3,11 moles). A mistura foi 25 aquecida a 80°C por 18 horas. A mistura reacional foi esfriada para a temperatura ambiente. Durante o esfriamento o produto cristaliza. Após 1 hora na temperatura ambiente etil-éter (800 mL) foi adicionado na mistura reacional, e a mistura foi agitada por mais uma hora. O produto foi filtrado, lavado com acetato de etila e seco em um forno a vácuo a 5 O0C até peso constante. Exemplo Ic Recristalização do sal de HBr de composto I
Uma mistura de 10,0 gramas do sal de HBr de composto I, e.g. preparada como acima, foi aquecida para refluxar em 100 mL de H2O. A mistura tomou-se límpida e totalmente dissolvida a 80-90°C. Na solução límpida foi adicionado 1 grama de carvão e refluxo foi continuado por 15 minutos antes de a solução ser filtrada e deixada esfriar espontaneamente para a temperatura ambiente. Durante o esfriamento ocorreu precipitação de sólido branco e a suspensão foi agitada por 1 hora na temperatura ambiente. Após filtração e secagem em vácuo a 40°C durante a noite foram obtidos 6,9 gramas (69 %) do sal de adição de ácido HBr de composto I. Veja Figura 1 para XRPD. Análise elementar: 3,92%N, 59,36%C, 6,16%H (teoria: 3,85%N, 59,34%C, 6,09%H)
Exemplo Id Preparação de soluções de estoque de base livre
Em uma mistura de 500 mL de acetato de etila e 200 mL de H2O foram adicionados 50 gramas do sal de HBr de composto I produzindo uma pasta fluida de duas fases. Nesta pasta fluida foram adicionados aproximadamente 25 mL de NaOH concentrado ocasionando formação de uma solução clara de duas fases (pH medido foi 13-14). A solução foi agitada vigorosamente por 15 minutos e a fase orgânica foi separada. A fase orgânica foi lavada com 200 mL de H2O, seca sobre Na2SO^ filtrada e evaporada em vácuo a 60°C produzindo a base livre em rendimento de 38 gramas (99 %) como um óleo quase incolor.
Após dissolução de 10 gramas do óleo e ajuste do volume para 150 mL usando acetato de etila foi produzida uma solução de estoque 0,235 M em acetato de etila da qual foram usadas alíquotas de 1,5 mL (100 mg da base livre).
Após dissolução de 10 gramas do óleo e ajuste do volume para 100 mL usando EtOH 96% em volume foi produzida uma solução de estoque 0,353 M em EtOH da qual foram usadas alíquotas de 1,0 mL (100 mg da base livre).
Exemplo Ie Formação de sais usando soluções de estoque da base livre
As alíquotas dadas foram adicionadas em tubos de ensaio e enquanto agitadas a quantidade apropriada de ácido foi adicionada como indicado em Tabela I. Se o ácido era um líquido ele foi adicionado puro caso contrário ele foi dissolvido no solvente dado antes da adição. Após misturação e precipitação a agitação foi continuada durante a noite e o precipitado foi coletado por filtração. Antes da secagem em vácuo a 3 O0C uma pequena amostra de referência foi tirada e seca na temperatura ambiente sem vácuo. Este procedimento foi incluído com o propósito de testar para solvatos. Alguns resultados são apresentados em Tabela I. Difractogramas de XRPD são mostrados em Figuras 1-22, e posições de pico selecionadas estão tabuladas em Tabela 2. Tabela 3 mostra as solubilidades de compostos da presente invenção em água junto com pH na solução saturada resultante. Coluna "Precipitado" mostra se o precipitado isolado após a determinação de solubilidade é idêntico ao composto dissolvido, o que é indicativo da formação de hidratos.
Tabela 1
Acido (BaseiAcido) PM Quantidad Solvente CHN (exp.) CHN (teoria) (g/mol) e de ácido (mg ou HL) Aeido palmítico, 256,42 90,5 EtOAc 75,3 9,77 2,46 75,64 9,9 2,6 ácido 6 hexadecanóico 1:1 Acido DL-lático, 90,1 31,8 EtOAc 66,8 7,26 3,52 67,53 7,29 3,75 ácido DL-2- 8 hidróxi-propiônico 1:1 Acido adípico, 146,14 51,6 EtOAc 66,0 7,23 2,98 67,1 7,27 3,26 ácido 1,6- 8 hexanodióico 1:1 Aeido adípico, 146,14 25,8 EtOAc 70,6 7,32 3,82 70,75 7,35 3,93 ácido 1,6- 6 hexanodióico 2:1 Acido fumárico 1:1 116,01 40,9 EtOH 65,7 6,41 3,35 66,14 6,31 3,51 1 Acido (BasetAcido) PM Quantidad Solvente CHN (exp.) CHN (teoria) (g/mol) e de ácido (mg ou μί) Acido glutárico, 132,12 46,6 EtOAc 66,0 6,97 3,2 66,48 7,03 3,37 ácido 1,5- 9 pentanodióico 1:1 Ácido malônico 1:1 104,1 36,7 EtOAc 65,0 6,53 3,54 65,09 6,5 3,62 4 Acido oxálico 1:1 90,1 31,8 EtOH 64,2 6,41 3,61 64,32 6,21 3,75 8 Ácido sebacoínico, 202,02 35,6 EtOAc 71,7 7,86 3,58 71,83 7,86 3,64 ácido 1,8- 9 octanodióico 2:1 Acido succínico, 118,1 20,8 EtOAc 65,6 6,86 3,4 65,80 6,78 3,49 (sal formado 1:1) Acido L-málico, 134,1 47,3 EtOAc 62,87 6,20 3,22 63,29 6,52 3,36 ácido L-2-hidróxibutanodióico 1:1, α Acido L-málico, 134,1 47,3 EtOH 62,99 6,66 3,13 63,29 6,52 3,36 ácido L-2-hidróxibutanodióico 1:1, β Aeido D-tartárico, 150,1 53,0 EtOH 60,67 6,4 3,07 60,95 6,28 3,23 ácido D-2,3-dihidróxi-butanodióico 1:1 Acido L-aspártico 133,1 47,0 EtOH 59,31 6,7 7,1 63,43 6,78 6,73 (contém excesso de ácido) Aeido glutâmico 1:1 165,15 58,3 EtOH 56,38 6,88 7,35 56,46 6,94 7,06 (contém excesso de (para sal :1 e ácido) mono-hidrato de ácido 1:1) Acido cítrico 2:1 192,13 33,9 EtOAC 65,93 6,72 3,4 66,46 6,64 3,69 4 HCl/Et20 1:1 2 M 176,4 EtOH Aeido fosfórieo 1:1 14,7 M 24,0 EtOAc 55,79 6,47 3,4 56,68 6,34 3,67 3 Tabela 2: Posições selecionadas de pico de raios-X (°2Θ), 2:1
significa 2 bases para 1 ácido. Todos os valores ±0,1°
Palmitato 7,00 16,34 22,73 28,21 Estearato 6,70 15,52 21,81 28,91 Lactato 5,30 8,18 9,44 17,24 Hidrato de lactato 11,67 16,70 18,25 21,76 Hidroxil-isobutirato 5,09 16,60 20,38 27,37 Sal de ácido sebacoínico 7,18 12,53 21,11 24,19 Sal de ácido adipínico 2:1 8,03 13,52 17,90 24,60 Sal de ácido adipínico 1:1a 9,33 14,01 18,72 20,63 Sal de ácido adipínico 1:1 β 15,69 21,53 25,81 31,18 Glutarato 1:1 9,39 11,70 14,05 14,58 Succinato 1:1 11,74 14,33 17,75 26,84 Fumarato 1:1 8,90 11,47 19,25 22,33 Fumarato 2:1 8,49 12,48 17,78 23,97 Maleato 1:1 12,11 15,51 17,48 22,53 Maleato 1:1 hidrato 12,81 18,76 20,53 27,31 Malonato α 10,77 16,70 19,93 24,01 Malonato β 6,08 10,11 18,25 20,26 Aspartato 11,05 20,1 20,60 25,00 Hidrato de aspartato 7,80 13,80 14,10 19,63 Glutamato 7,71 14,01 19,26 22,57 Oxalato 14,68 17,45 19,50 23,90 Malato 1:1 α 8,30 12,04 17,23 20,67 Malato 1:1 β 10,91 12,87 14,14 26,16 Hidrato de malato 12,30 15,56 19,56 23,30 D-tartarato (de EtOH) 5,08 17,18 19,42 22,10 Cloridrato 12,44 16,72 19,45 25,02 Bromidrato 6,08 14,81 19,26 25,38 Solvato I-PrOH de bromidrato 6,57 13,12 19,07 24,77 Tabela 3
~ Tm ...... '7 --- Solubilidade pH regulado Precipitado Acido (Base:Acido) (mg/mL) Acido palmítico, ácido 0,4 8,6 = inicia hexadecanóico 1:1 Ácido DL-lático, ácido DL-2- >150 6,1 = inicia (após hidróxi-propiônico 1:1 evaporação) Acido adípico, ácido 1,6- 2,5 4,0 parcialmente sal 2:1 hexanodióico 1:1 Acido adípico, ácido 1,6- 1,0 7,8 = inicia hexanodióico 2:1 Acido fumárico 1:1 0,2 3,3 = inicia Acido glutárico, ácido 1,5- 13 4,6 = inicia pentanodióico 1:1 Acido malônico 1:1 (a) 5,2 4,0 = forma nova (β) Ácido oxálico 1:1 1,1 2,7 = inicia Acido sebacoínico, ácido 1,8- 0,7 5,5 = inicia octanodióico 2:1 Acido succínico, ácido 14- 2,0 4,0 hidrato butanodióico, 2:1 Acido L-málico, ácido L-2- 2,8 4,0 hidrato hidróxi-butanodióico 1:1, (3 Acido D-tartárico, ácido D-2,3- 1,8 3,5 hidrato di-hidróxi-butanodióico 1:1 Acido L-aspártico 1:1 39 4,3 hidrato Acido glutâmico 1:1 >35 4,6 - T " ' 0,5 4,7 = inicia Acido cítrico 2:1 Acido fosfórico 1:1 6,0 2,0 ? HCl 4,5 6,8 = inicia HBr 2,4 7,0 = inicia Exemplo 2A Inibição da recaptação de serotonina (5-HT) e norepinefrina (NEs)
Alíquotas de composto de teste e preparação de sinaptossomo de cortical de rato foram pré-incubadas por 10 min/37°C, e então adicionada
3 3
[ H]NE ou [ H]5-HT (concentração fmal de 10 nM). Captação não-específica foi determinada na presença de 10 μΜ de talsupram ou citalopram e a captação total foi determinada na presença de tampão. Alíquotas foram
3 3
incubadas por 15 minutos a 37°C. Após a incubação [ H]NE ou [ HJ5-HT captada pelos sinaptossomos foi separada por filtração através de Unifilter GF/C, pré-embebido em PEI 0,1% por 30 minutos, usando um programa Tomtec Cell Harvester. Filtros foram lavados e contados em um contador Wallac MicroBeta.
Em NET composto I exibe um valor de IC50 de 23 nM. Em SERT composto I exibe um valor de IC5o de 8 nM.
Exemplo 2B Antagonismo de 5-HTta
Composto I foi testado para afinidades por receptores de serotonina e foi verificado que exibe um perfil antagonístico com afinidade por receptores de 5-HT2a (Ki 54 nM). A afinidade é calculada de Y = 100/(1+ IO(X-Ogic50)) on(je Y denota % de ligação e X denota a concentração de 20 composto. 5 Concentrações de composto (1, 10, 30, 100, 1000 nM) foram usadas para calcular o valor de IC5o· K foi calculado da equação de ChengPrusoff: Ki = (IC50/(1+ ([L]/Kd)) Afinidade foi determinada em MDL Pharmaservices número de catálogo 271650.
Em células de mamífero expressando receptores de 5-HT2A de humano o composto I exibe propriedades antagonísticas competitivas. Os
compostos se ligam em receptores de 5-HT2a com uma Ki de < 100 nM e em
2+
um ensaio funcional os compostos antagonizam liberação de Ca evocada por 5-HT dos depósitos intracelulares com um Kb de 67 nM. Uma análise de Schild revelou antagonismo competitivo com um Kb de 100 nM.
O experimento foi realizado como segue. 2 ou 3 dias antes do experimento células CHO expressando 250 fmol/mg de receptores de 5-HT2a 5 de humano são plaqueadas em uma densidade suficiente para dar uma camada mono-confluente no dia do experimento. As células são carregadas com corante (Ca -kit de Molecular Devices) por 60 minutos a 37°C em uma incubadora contendo 5% de CO2 em umidade de 95%. Fluorescência basal foi
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monitorada em uma leitora de placa de imagem fluorométrica ou FLIPR de Molecular Devices (Sunnyvale, CA) com um comprimento de onda de excitação de 488 nm e uma faixa de emissão de 500 a 560 nm. Intensidade laser foi ajustada para um nível adequado para obter valores basais de aproximadamente 8.000-10.000 unidades de fluorescência. A variação em fluorescência basal deve ser menor do que 10%. Valores de EC50 são avaliados usando concentrações crescentes de composto de teste cobrindo pelo menos 3 décadas. Valores de pA2 são avaliados desafiando curvas de resposta à dose total de 5-HT com quatro concentrações diferentes de composto (150, 400, 1.500 e 4.000 nM). Valores de Kb também foram avaliados desafiando 2 décadas de substâncias de teste com ECss de 5-HT. Substâncias de teste são adicionadas nas células 5 minutos antes de 5-HT. Valores de Ki são calculados usando a equação de Cheng-Prasoff.
Exemplo 2C Antagonismo de receptor de 5-HTia
Em oócitos expressando receptores de 5-HT3a homoméricos de humano 5-HT ativa correntes com uma EC50 de 2.600 nM. Esta corrente 25 pode ser antagonizada com antagonistas de 5-HT3 clássicos tal como ondansetron. Ondansetron exibe um valor de Ki abaixo de 1 nM neste sistema. Compostos da presente invenção exibem antagonismo potente em concentrações baixas (0,1 nM - 100 nM) (IC50 -10 nM/ Kb ~ 2 nM) e propriedades agonísticas quando aplicado em concentrações mais altas (100 100.000 nM) (EC5o ~ 2.600 ηΜ) alcançando uma corrente máxima de aproximadamente 70-80 % da corrente máxima induzida pela própria 5-HT. Em oócitos expressando receptores de 5-HT3a homoméricos de rato 5-HT ativa correntes com uma EC50 de 3,3 μΜ. Os experimentos foram realizados 5 como segue. Oócitos foram cirurgicamente removidos de Xenepus laevis fêmea madura anestesiada em MS-222 0,4% por 10 -15 min. Os oócitos foram então digeridos na temperatura ambiente por 2-3 horas com colagenase 0,5 mg/ml (tipo IA Sigma-Aldrich) em tampão OR2 (NaCl 82,5 mN, KCl 2,0 mM, MgCl2 1,0 mM e HEPES 5,0 mM, pH 7,6). Oócitos esquivados da 10 camada de folículo foram selecionados e incubados por 24 horas em Tampão Salino de Barth Modificado [NaCl 88 mM, KCl I mM, HEPES 15 mM, NaHCO3 2,4 mM, CaCl2 0,41 mM, MgSO4 0,82 mM, Ca(NO3)2 0,3 mM] suplementado com piruvato de sódio 2 mM, penicilina 0,1 U/l e estreptomicina 0,1 μg/l. Oócitos de estágio IV-IV foram identificados e 15 injetados com 12-48 nl de água livre de nuclease contendo 14 - 50 pg de cRNA codificador de receptores de 5-HT3A de humano e incubados a 18°C até serem usados em registros eletrofisiológicos (1-7 dias após injeção). Oócitos com expressão de receptores de 5-HT3 de humano foram deixados em
1 ml de banho e perfusionados com tampão de Ringer (NaCl 115 mM, KCl 20 2,5 mM, HEPES 10 mM, CaCl21,8 mM, MgCl2 0,1 mM, pH 7,5). Células foram empaladas com eletrodos de 0,5-1 ΜΩ inseridos em ágar contendo KCl 3 M e voltagem clampada a -90 mV por um amplificador GeneClamp 500B. Os oócitos foram continuamente perfusionados com tampão de Ringer e as drogas foram aplicadas no perfusionado. Soluções de agonista de 5-HT foram 25 aplicadas por 10 - 30 s. As potências dos antagonistas de receptor de 5-HT3 foram examinadas por medição de resposta à concentração contra estimulação de 5-HT 10 μΜ.
Exemplo 2D Antagonismo de receptor oua
Composto I foi testado para afinidades por receptor a1A e foi verificado que exibe um perfil antagonístico com afinidade média por receptores a)A (Ki = 34 nM).
No dia dos experimentos membranas (veja abaixo para descrição da preparação de membrana) são descongeladas e homogeneizadas em tampão usando um ultra turrax e diluídas para a concentração desejada (5 μg / cavidade ~ 5 μg / 900 \xL, armazenar sobre gelo até o uso).
O experimento é iniciado por misturação de 50 μι de composto de teste, 50 μι de [3H]-Prazosin e 900 μΕ de membranas, e a mistura é incubada por 20 minutos a 25°C. Ligação não-específica é 10 determinada na presença de WB-4101 10 μΜ e a ligação total é determinada na presença de tampão. Após a incubação, ligante ligado é separado do não ligado por filtração através de Unifilter GF/B, pré-embebido em PEI 0.1% por 30 minutos, usando um programa Tomtec Cell Harvester (D4.2..4). 96 cavidades. Filtros são lavados 3 vezes com 1 ml de tampão gelado, secos a 15 50°C e 35 μί de líquido de cintilação /cavidade são adicionados nos filtros. Radioatividade ligada é contada em um Wallac OY 1450 MicroBeta. A afinidade é calculada de Y = 100/(1+ 10(X"losIC50)) onde Y denota ligação % e X denota a concentração de composto. Concentrações de composto cobrindo
2 décadas foram usadas para calcular o valor de IC5o· Ki foi calculado da equação de Cheng Prusoff: Ki = (IC50/(1+ ([L]/Kd))
Em um ensaio funcional o composto I antagoniza a liberação de Ca2+ evocada por adrenalina dos depósitos intracelulares e um ensaio funcional revelou que os compostos foram antagonistas.
Estes experimentos foram realizados essencialmente como descrito abaixo.
Todas as células foram cultivadas em meio DMEM suplementado com BCS 10%, L-glutamina 4 mM (ou 2 mM no caso de COS7), e 100 unidades /ml de penicilina mais 100 μg/ml de estreptomicina, a 37°C, em CO2 5%. Vinte e quatro horas antes dos ensaios, células CHO expressando os receptores alfa-1A-7 de humano foram semeadas em placas de microtítulo de parede preta de 384 cavidades revestidas com poli-D-lisina. Meio de cultura foi aspirado e as células foram carregadas de corante com 5 Fluo-4 1,5 μΜ em tampão de ensaio composto de Solução Salina Equilibrada de Hank (NaCl 138 mM, KCl 5 mM, CaCl21,3 mM, MgCl2 0,5 mM, MgSO4 0,4 mM, KH2PO4 0,3 mM, Na2HPO4 0,3 mM, glicose 5,6 mM) mais HEPES 20 mM pH 7,4, BSA 0,05% e probenicid 2,5 mM (50 μΕ/^νίά3άβ) por 1 hora em CO2 5% a 37°C. Após remoção de excesso de corante, as células foram 10 lavadas em tampão de ensaio e dispostas em camadas com um volume final igual a 45 μL/cavidade (ou 30 μL/cavidade para ensaio de antagonista). No caso de avaliação de antagonista, antagonista ou veículo foi adicionado neste ponto como uma alíquota de 15 μΙ, em tampão contendo 4% de DMSO a 4x a concentração final (DMSO final = 1%), seguido por uma incubação de 20 15 min. Fluorescência basal foi monitorada em uma leitora de placa de imagem fluorométrica ou FLIPR™ de Molecular Devices (Sunnyvale, CA) com um comprimento de onda de excitação de 488 nm e uma faixa de emissão de 500 a 560 nm. Energia de emissão de laser foi ajustada de modo que as leituras de fluorescência basal fossem aproximadamente 8.000 unidades fluorescentes 20 relativas (RFU). Células foram então estimuladas na temperatura ambiente com agonistas diluídos em tampão de ensaio (15 μ!.), e RPU foram medidas em intervalos de 1,5 segundos durante um período de 2,5 min. Mudança máxima em fluorescência foi calculada para cada cavidade. Curvas de resposta à concentração derivadas da mudança máxima em fluorescência 25 foram analisadas por regressão não-linear (equação de Hill). Para determinações antagonísticas, após 20 min incubação de composto (como acima), concentrações fixadas de serotonina agonista padrão foram adicionadas.
Exemplo 2E Aumento em dopamina Uma injeção única aumento dependentemente da dose os níveis extracelulares de DA no córtex frontal. O composto da presente invenção a 8,9mg/kg e 18mg/kg s.c., aumentou os níveis de DA em aproximadamente 100% e 150%, respectivamente, acima dos níveis de linha 5 base como mostrado em Figura 23. Quantidades são calculadas como a base livre.
Método
Ratos machos Sprague-Dawley, inicialmente pesando 275-300 g, foram usados. Os animais foram alojados sob um ciclo de luz/escuro de 12 10 h sob condições controladas para temperatura interna regular (21±2°C) e umidade relativa interna regular (55±5%) com alimento e água de torneira disponíveis ad libitum. Para os experimentos de tratamento de três dias minibombas (Alzet, 2ML1) foram usadas. As bombas foram cheias sob condições assépticas e implantadas subcutaneamente sob anestesia de 15 sevoflurance. Os experimentos foram realizados com as minibombas a bordo. Amostras de sangue para medição de níveis plásmicos de composto de teste após 3 dias de tratamento foram coletadas no final do experimento.
Experimentos de cirurgia e microdiálise.
Animais foram anestesiados com hipnorm/dormicum (2 mL/kg) e cânulas guia intracerebrais (CMA/12) forem estereotaxicamente implantadas no hipocampo, posicionando a ponta da sonda de diálise no hipocampo ventral (coordenadas: 5,6 mm anterior ao bregma, lateral -5,0 mm,
7,0 mm ventral à dura ou no córtex frontal (coordenadas: 3,2 mm anterior ao bregma; lateral, 3,0 mm; 4,0 mm ventral à dura). Parafusos de ancoragem e 25 cimento acrílico foram usados para fixação das cânulas guia. A temperatura corporal dos animais foi monitorada por sonda retal e mantida em 37°C. Os ratos foram permitidos se recuperarem da cirurgia por 2 dias, alojados em individualmente em gaiolas. No dia do experimento uma sonda de microdiálise (CMA/12, 0,5 mm de diâmetro, 3 mm de comprimento) foi inserida através da cânula guia. As sondas foram conectadas via um swivel de dois canais em uma bomba de microinjeção. Perfusão da sonda de microdiálise com solução de Ringer filtrada (NaCl 145 mM, KCl 3 mM, MgCl21 mM, CaCl2 1,2 mM) foi iniciada logo antes da inserção da sonda no 5 cérebro e continuada durante o experimento em uma vazão de fluxo constante de 1 (1,3) μΐ,/ιηπι. Após 180 min de estabilização, os experimentos foram iniciados. Dialisados foram colhidos a cada 20 (30) min. Após os experimentos os animais foram mortos por decapitação, seus cérebros foram removidos, congelados e fatiados para verificação de posicionamento de 10 sonda.
Análise de dialisados
Concentração de dopamina nos dialisados foi analisada por meio de HPLC com detecção eletroquímica. As monoaminas foram separadas por cromatografia líquida em fase reversa (ODS 150 mm x 3 mm, 3 μΜ). 15 Dopamina: fase móvel consistindo de NaH2PO4 90 mM, citrato de sódio 50 mM, 1-octano-sulfonato de sódio 367 mg/l, EDTA 50 μΜ e acetonitrila 8% (pH 4,0) em uma vazão de fluxo de 0,5 ml/min. Detecção eletroquímica foi realizada usando um detector coulométrico, potencial ajustado em 250 mV (célula guarda em 350 mV) (Coulochem II, ES A).
Exemplo 2F Aumento em acetil-colina
O experimento foi planejado para avaliar os efeitos de composto I sobre níveis extracelulares de acetil-colina no córtex pré-frontal de ratos livremente móveis.
Ratos machos Wistar (280-350 g; Harlan, Zeist, PaísesBaixos) foram usados para os experimentos. Ratos foram individualmente alojados em gaiolas de plástico (30 cm x 30 cm x 40 cm) e tiveram acesso ad libitum a alimento e à água.
Ratos foram anestesiados usando isoflurano (2%, 400 mL/min N2O, 400 mL/min O2). Lidocaína (10 % m/v) foi usada para anestesia local. Cada animal foi posicionado em uma armação estereotáxica (Kopf Instruments, USA), e sondas na forma de I feitas no local (membrana Hospal AN 69, 4 mm de superfície exposta) foram inseridas no córtex pré-frontal mediai (mPFC) usando o atlas de cérebro de rato de Paxinos e Watson (1982).
Coordenadas para a ponta da sonda foram mPFC [AP = 3,4 mm, L = -0,8 mm, V = 5,0 mm].A sonda foi então fixada na cabeça com cimento dental e um parafuso. Flunixina (1 mg/kg s.c.) foi administrada como analgésico pósoperativo.
Experimentos foram realizados 24-48 horas após a cirurgia. No dia do experimento, ratos foram conectados com tubulação PEEK flexível nas bombas de microperfusão (CMA 102), e as sondas de diálise foram perfusionadas com um tampão de Ringer contendo NaCl 147 mM, KCl 3,0 mM, CaCl2 1,2 mM, e MgCl2 1,2 mM, em uma vazão de 1,5 μΕ/ππη. Amostras de microdiálise foram colhidas em intervalos de 30 em mini-frascos contendo 55 μι de ácido fórmico 0,02 M para determinação de acetil-colina. Amostras foram colhidas por um coletor de fração automático (CMA 142), e armazenadas a -80° C até serem analisadas. Após completitude dos experimentos os ratos foram mortos. Os cérebros foram removidos e curados em solução de paraformaldeído (4% m/v). O posicionamento de cada sonda foi histologicamente verificado de acordo com Paxinos e Watson (1982), por realização de seções coronais do cérebro.
O composto de teste foi dissolvido em 2-OH-propil-betaciclodextrina 10 % e administração ocorreu por injeções subcutâneas de volumes de 5 mL/kg volumes em doses diferentes.
Concentrações de acetil-colina foram determinadas por HPLC
com detecção por espectrometria de massa em tandem (MS/MS).
Alíquotas (25 μί) foram injetadas na coluna de HPLC por um injetor de amostra automático (PerkinElmer Instruments, série 200). Separação cromatográfica foi realizada em uma coluna analítica de fase reversa de 150 mm x 2,00 mm (4 μιη) (Phenomenex Synergy MAX-RP, Bester) protegida por uma coluna guarda 4 mm x 2,0 mm (Phenomenex Synergy MAX-RP AJO-6073, Bester), ambas mantidas em uma temperatura de 30°C. A fase móvel (isocrática) consistiu de água ultra-purificada (UP), 5 acetonitrila (ACN), e ácido trifluoro-acético (TFA) (UP:ACN:TFA = 95,0:0,5:0,1 v/v/v%). A fase móvel foi corrida através do sistema em uma vazão de fluxo de 0,300 mL/min por uma bomba de HPLC (PerkinElmer Instruments, microbomba série 200).
As análises por LC/MS foram realizadas usando um sistema API 4000 MS/MS consistindo de um detector API 4000 MS/MS e uma interface Turbo Ion Spray (ambos de Applied Biosystems, Países-baixos). As aquisições foram realizadas no modo de ionização positiva, com voltagem de pulverização iônica ajustada em 5,5 kV, a pressão de gás nebulizador em 345 kPa (relativa) (em uma escala SCIEX de 0-90) com uma temperatura de termopar de 600°C. O instrumento foi operado em modo de monitoração de reação múltipla (MRM) para detecção de acetil-colina (precursor 146,1 Da, produto 86,8 Da). A energia de colisão foi 21,0 eV, e a pressão do gás de colisão (nitrogênio) foi mantida em 7 (em uma escala SCIEX de 0-12). Dados foram calibrados e quantificados usando o sistema de dados Analysttm (Applied Biosystem, versão 1.2).
Duas amostras de microdiálise consecutivas com menos do que 50% de variação foram consideradas como níveis de linha base e ajustadas em 100%. Mudanças em concentração de acetil-colina foram expressadas como percentagem da linha base dentro do mesmo sujeito, os dados são mostrados em Figura 24
Exemplo 2G Aumento em acetil-colina
O experimento foi planejado para avaliar os efeitos de composto I sobre níveis extracelulares de acetil-colina no córtex pré-frontal e hipocampo ventral de ratos livremente móveis. Ratos machos Sprague-Dawley, inicialmente pesando 275-300 g, foram usados. Os animais foram alojados sob um ciclo de luz/escuro de 12 h sob condições controladas para temperatura interna regular (21±2°C) e umidade relativa interna regular (55±5%) com alimento e água de torneira disponíveis ad libitum.
Experimentos de cirurgia e microdiálise
Ratos foram anestesiados com hipnorm/dormicum (2 ml/kg) e cânulas guia intracerebrais (CMA/12) foram estereotaxicamente implantadas no hipocampo, almejando posicionar a ponta da sonda de diálise no 10 hipocampo ventral (coordenadas: 5,6 mm posterior ao bregma, lateral -5,0 mm, 7,0 mm ventral à dura ou no córtex frontal (coordenadas: 3,2 mm anterior ao bregma; lateral, 0,8 mm; 4,0 mm ventral à dura). Parafusos de ancoragem e cimento acrílico foram usados para fixação das cânulas guia. A temperatura corporal dos animais foi monitorada por sonda retal e mantida a 15 37°C. Os ratos foram permitidos se recuperarem da cirurgia por 2 dias, alojados individualmente em gaiolas. No dia do experimento uma sonda de microdiálise (CMA/12, diâmetro de 0,5 mm, comprimento de 3 mm) foi inserida na cânula guia.
As sondas foram conectadas via um swivel de dois canais em 20 uma bomba de microinjeção. Perfusão da sonda de microdiálise com solução de Ringer filtrada (NaCl 145 mM, KCl 3 mM, MgCl2 I mM, CaCl2 1,2 mM contendo neostigmina 0,5 μΜ) foi iniciada lentamente antes da inserção da sonda no cérebro e continuada durante o experimento em uma vazão de fluxo constante de 1 μΕ/ηιίη. Após 180 min de estabilização, os experimentos 25 foram iniciados. Dialisados foram colhidos a cada 20 min. Após os experimentos os animais foram mortos, seus cérebros removidos, congelados e fatiados para verificação de posicionamento de sonda.
Análise de acetil-colina em dialisado
Concentração de acetil-colina (ACh) nos dialisados foi analisada por meio de HPLC com detecção eletroquímica usando uma fase móvel consistindo de hidrogeno-fosfato de dissódio 100 mM, ácido octanosulfônico 2,0 mM, cloreto de tetrametil-amônio 0,5 mM e MB (ESA) 0,005%, pH 8,0. Um reator de enzima de pré-coluna (ESA) contendo colina oxidase 5 imobilizada eliminou colina da amostra injetada (10 μΕ) antes da separação de ACh na coluna analítica (ESA ACH-250); vazão de fluxo 0,35 ml/min, temperatura: 3 5°C. Após a coluna analítica a amostra passou através de um reator de fase sólida de pós-coluna (ESA) contendo acetil-colina-esterase e colina oxidase imobilizadas. O último reator converteu ACh em colina e 10 subseqüentemente colina em betaína e H2O2. A última foi detectada eletroquimicamente pelo uso de um eletrodo de platina (Célula analítica: ESA, modelo 5040).
Apresentação de dados
Em experimentos de injeção única o valor médio de 3 amostras consecutivas de ACh imediatamente precedendo a administração de composto serviu como o nível basal para cada experimento e dados foram convertidos em percentagem de basal (valores de pré-injeção basais médios normalizados para 100%). Os dados são apresentados em Figuras 25a e 25b.
Os dados apresentados em Figura 24 mostram quedas 20 inesperadas nos níveis de acetil-colina (veja e.g. 8 mg/kg) que são difíceis de explicar e que são atribuídos à incerteza experimental. No todo, ambos os conjuntos de dados de exemplos 2F e 2G mostram o mesmo aumento, i.e. dependente de dose nos níveis extracelulares de acetil-colina no cérebro. E esperado que esta descoberta pré-clínica se traduza em uma melhoria na 25 cognição em um ambiente clínico útil e.g. no tratamento de doenças caracterizadas por um enfraquecimento cognitivo, tal como e.g. pacientes com mal de Alzheimer, respondedores parciais, enfraquecimento cognitivo etc. Exemplo 3 Efeitos de composto I em ratos espontaneamente hipertensos - um modelo animal de ADHD Sintomas principais de ADHD são déficit de atenção, hiperatividade e impulsividde aumentada. Ratos espontaneamente hipertensos (SHR) foram usados como modelo animal para distúrbio de hiperatividade com déficit de atenção (ADHD), ratos Wistar Kyoto (a raça raiz de SHR) 5 serviram como controles [Biol Psychiatry. 57, 1239-47, 2005]. Para avaliar estes sintomas, uma tarefa operante envolvendo uma recompensa de alimento atrasada foi usada para medir os parâmetros relacionados com atenção e impulsividade. Déficits de atenção foram medidos como aumento no número de empurrações de alavanca no lado errado. Impulsividade foi medida como 10 empurrações de alavanca e inspeções de câmara de recompensa durante o estado DESLIGADO nas sessões de teste sem recompensa atrasada e durante o intervalo de atraso nas sessões de teste com recompensa atrasada. Hiperatividade foi monitorada por registro circadiano em gaiolas infravermelhas.
Ratos SHR e Wistar Kyoto não diferem notavelmente em
realização de tarefa. Ademais, os dois grupos de veículo de ratos SHR e Wistar Kyoto mostraram a mesma motivação geral de procura de alimento, refletida por um número igual de recompensas obtidas. Os ratos SHR exibiram um déficit de atenção pequeno comparados com os ratos a Wistar 20 Kyoto. Impulsividade foi notavelmente aumentada em ratos SHR comparados com ratos Wistar Kyoto e também foi observada hiperatividade.
Grupos de teste: um grupo de ratos Wistar Kyoto como controles, um grupo de SHR tratados com veículo (controle negativo), dois grupos de SHR intermitentemente tratados com metil-fenidato (2 mg/kg e 5 25 mg/kg i.p, grupos de referência), um grupo de SHR cronicamente tratado com metil-fenidato via a água potável (dose alcançada: -10 mg/kg/dia) e dois grupos de SHR intermitentemente tratados com composto I (5 mg/kg e 10 mg/kg de base livre).
Métodos: teste operante foi realizado em sessões de 20 horas, cada uma em gaiolas de comportamento operante com duas alavancas e câmaras de recompensa adjacentes nos lados esquerdo e direito do painel de alavanca. Os animais tiveram acesso a alimento apenas via as empurrações de alavanca, e fluido estava livremente disponível. Treinamento e teste consistiram das seguintes fases:
Fase de aquisição (sem treinamento)
(1) Ambas as alavancas estavam continuamente ativas (indicado por uma luz sinalizadora). Cada pressionamento da alavanca resultava em uma apresentação imediata de uma recompensa na câmara de recompensa adjacente sinalizada por uma única luz sinalizadora.
(2) Como (1), exceto que apenas uma alavanca estava ativa em um dado momento, mudando em um ritmo de cinco minutos entre os lado esquerdo e direito. Luz sinalizadora indicava o lado correto.
(3) Como (2), exceto que a alavanca no lado correto foi inativada cada 20 segundos por um período de 20 segundos. A luz sinalizadora no lado correto indicava o estado da alavanca (LIGADO ou DESLIGADO).
Fase de teste (durante tratamento)
(1) Como aquisição (3)
(2) Como (1), exceto que uma pressionamento da alavanca de uma alavanca ativa, a recompensa não estava imediatamente presente, mas após um intervalo de atraso de 5 segundos. Durante este tempo, a luz sinalizadora correspondente estava DESLIGADA e a alavanca foi inativada.
(3) Como (2) mas com um intervalo de atraso de 10 segundos.
(4) Como (3) mas com um intervalo de atraso de 30 segundos.
Composto I em ambas doses testadas (5 e 10 mg/kg i.p.,
injetadas 30 min antes do teste) teve efeitos significativos em ratos SHR. Estes efeitos não afetaram a aquisição da tarefa ou a motivação geral da procura de alimento, mas déficits de atenção e impulsividade foram reduzidos juntamente com hiperatividade - atividade locomotora foi deprimida dependentemente de dose durante monitoração de atividade circadiana por 1 hora sem efeitos prolongados. Um gráfico representativo mostrando os efeitos de composto I sobre déficits de atenção e impulsividade em ratos SHR é fornecido em Figura 26.
Metil-fenidato não revelou nenhum efeito consistente sobre comportamento operativo; não houve redução de déficit de atenção ou impulsividade. Administração intermitente de metil-fenidato marcantemente e dose-dependentemente agravou a hiperatividade de SHR. O efeito durou umas poucas horas. Administração crônica não alterou o curso de tempo de atividade.
Os resultados deste modelo indicam que o composto I afeta impulsividade e atenção por um mecanismo diferente do de metil-fenidato. A falta de um efeito de metil-fenidato neste modelo pôde ser devido ao fato de que tem sido mostrado que metil-fenidato é eficaz em ratos adolescentes, mas não adultos [Psychopharmacology (Berl), 193(2), 215-23, 2007].

Claims (15)

1. Método para o tratamento de ADHD, melancolia, depressão resistente ao tratamento ou sintomas residuais em depressão, o método caracterizado pelo fato de compreender a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de 4-[2-(4-metil-fenil-sulfanil)fenil]-piperidina e de seus sais de adição de ácido (composto I) a um paciente em necessidade do mesmo.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto I é o sal de adição de HBr.
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o composto I é distinguido por picos em um XRPD em aproximadamente 6,08, 14,81, 19,26 e 25,38°20.
4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o composto I é distinguido por um XRPD como mostrado na Figura 1.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-4, caracterizado pelo fato de que o composto I é administrado a 5-60 mg/dia.
6. Uso de um composto sendo 4-[2-(4-metil-fenilsulfanil)fenil]-piperidina e seus sais de adição de ácido (composto I), caracterizado pelo fato de ser na fabricação de um medicamento para o tratamento de ADHD, melancolia, depressão resistente ao tratamento ou sintomas residuais em depressão.
7. Uso de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o composto I é o sal de adição de HBr.
8. Uso de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o composto I é distinguido por picos em um XRPD em aproximadamente 6,08, 14,81, 19,26 e 25,38°20.
9. Uso de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o composto I é distinguido por um XRPD como mostrado na Figura 1.
10. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 6-9, caracterizado pelo fato de que dito medicamento é intencionado para administração a 5-60 mg/dia.
11. Composto sendo 4-[2-(4-metil-fenil-sulfanil)-fenil]piperidina e seus sais de adição de ácido, caracterizados pelo fato de serem para uso no tratamento de ADHD, melancolia, depressão resistente ao tratamento ou sintomas residuais em depressão.
12. Composto de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o composto é o sal de adição de HBr.
13. Composto de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de o composto I é distinguido por picos em um XRPD em aproximadamente 6,08, 14,81, 19,26 e 25,38°20.
14. Composto de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o composto I é distinguido por um XRPD como mostrado na Figura 1.
15. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações11-14, caracterizado pelo fato de que dito composto é administrado a 5-60 mg/dia.
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