BRPI0807975B1

BRPI0807975B1 - Máquina de aplicação de fibras com tubulações flexíveis de encaminhamento de fibras

Info

Publication number: BRPI0807975B1
Application number: BRPI0807975-7A
Authority: BR
Inventors: Hamlyn Alexander; Hardy Yvan
Original assignee: Coriolis Composites
Priority date: 2007-02-28
Filing date: 2008-02-21
Publication date: 2018-06-26
Also published as: PT2117818E; BRPI0807975A2; RU2009135820A; EP2117818A1; IL200135A0; WO2008122709A1; JP5036829B2; ATE482076T1; JP2010520379A; EP2117818B1; FR2912953B1; US7819160B2; KR101361994B1; KR20090127297A; ES2353575T3; DK2117818T3; RU2476321C2; CA2676813A1; DE602008002713D1; CA2676813C

Description

(54) Título: MÁQUINA DE APLICAÇÃO DE FIBRAS COM TUBULAÇÕES FLEXÍVEIS DE ENCAMINHAMENTO DE FIBRAS (51) Int.CI.: B29C 70/38; B65H 57/12; B29K 105/08 (30) Prioridade Unionista: 28/02/2007 FR 0701453 (73) Titular(es): CORIOLIS COMPOSITES (72) Inventor(es): ALEXANDER HAMLYN; YVAN HARDY

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MÁQUINA DE APLICAÇÃO DE FIBRAS COM TUBULAÇÕES FLEXÍVEIS DE ENCAMINHAMENTO DE FIBRAS

A presente invenção se refere a uma máquina de aplicação de fibras para a realização de peças em materiais compósitos, e mais particularmente meios de encaminhamento de fibras particulares dessa máquina para encaminhar as fibras entre meios de estocagem de fibras e a cabeça de aplicação.

São conhecidas máquinas de aplicação de fibras, denominadas comumente máquinas de colocação de fibras, para a aplicação sobre um molde uma cinta larga formada de várias fibras achatadas, de tipo fitas, impregnadas de resina, notadamente fibras de carbono impregnadas de uma resina termoendurecivel ou termoplástica. Essas máquinas compreendem um sistema de deslocamento de uma cabeça de aplicação de fibras, essa cabeça comportando um cilindro de aplicação destinado a entrar em contato contra o molde para aplicar a cinta e meios de orientação das fibras sobre esse cilindro de aplicação, meios de estocagem de fibras, e meios de encaminhamento das fibras desses meios de estocagem em direção à cabeça de aplicação.

Os meios de encaminhamento são geralmente formados de uma pluralidade de polias embarcadas sobre os diferentes eixos de um sistema de deslocamento de tipo pórtico. Os meios de estocagem, formados de um urdidor para bobinas de fibras, são também embarcados sobre o sistema de deslocamento o mais perto possível da cabeça de colocação. Esses diferentes elementos embarcados são volumosos e pesados, e limitam a velocidade de aplicação das fibras. Essas máquinas não permitem colocar fibras em peças de

2/14 pequenas dimensões ou sobre certos moldes fêmeas, devido ao volume e cursos limitados dos diferentes eixos.

No documento patente W02006/092514, foi proposta a utilização dos meios de encaminhamento formados de tubulações flexíveis, ligando os meios de estocagem à cabeça de aplicação, cada tubulação flexível estando apta a receber uma fibra em sua passagem interna. As tubulações flexíveis são fixadas por suas extremidades na cabeça de aplicação e nos meios de estocagem respectivamente por meios de fixação a montante e a jusante, e apresentam um comprimento e uma flexibilidade suficientes para não limitar os movimentos do sistema de deslocamento da cabeça.

Essas tubulações flexíveis formam meios de encaminhamento simples de concepção, de volume e de custos reduzidos, permitindo obter velocidades de passagem elevadas, desviar os meios de estocagem do sistema de deslocamento, suprimir os sistemas motorizados de recuperação por compensação para as bobinas de fibras, isolar as fibras do exterior, e simplificar o sistema de deslocamento da cabeça de aplicação, notadamente utilizar um sistema de deslocamento tal como um braço poliarticulado de tipo robô seis eixos. Essas tubulações flexíveis são vantajosamente associadas a um sistema limitador de tensão, descrito em detalhes no documento patente pré-citado, apto a exercer um esforço de tração sobre as fibras provenientes dos meios de estocagem e limitar assim a tensão de apelo das fibras no nível do cilindro de aplicação.

Essas tubulações flexíveis não podem evitar que as fibras se virem, quando de certos deslocamentos do robô, em

3/14 razão de flexões muito importantes das tubulações flexíveis e/ou de atritos muito importantes das fibras nas tubulações flexíveis.

A finalidade da presente invenção é de propor uma máquina que previne os inconvenientes pré-citados, que seja de simples concepção e pouco volumosa, garantindo um bom encaminhamento das fibras.

Para isso, a presente invenção tem por objeto uma máquina de aplicação de fibras, compreendendo:

um sistema de deslocamento de uma cabeça de aplicação de fibras que comporta um cilindro de aplicação e meios de orientação das fibras sobre esse cilindro de aplicação;

- meios de estocagem de fibras; e

- meios de encaminhamento das fibras desses meios de estocagem em direção à cabeça de aplicação, esses meios de encaminhamento, compreendendo tubulações flexíveis que ligam os meios de estocagem à cabeça de aplicação, cada tubulação flexível estando apta a receber uma fibra em sua passagem interna, as tubulações flexíveis sendo fixadas na extremidade na cabeça de aplicação e nos meios de estocagem respectivamente por meios de fixação a montante e a jusante;

essa máquina sendo caracterizada pelo fato de cada tubulação flexível ser munida de pelo menos uma lâmina flexível longitudinal de seção transversal retangular, estendendo por todo o comprimento da tubulação flexível e solidária à tubulação flexível por sensivelmente todo o seu comprimento, essa lâmina flexível sendo disposta sensivelmente de modo paralelo ao plano de transporte da

4/14 fibra recebida na passagem interna da tubulação flexível.

De acordo com a invenção, cada tubulação flexível é equipada com uma lâmina flexível que limita ou impede a flexão transversal da tubulação no plano da lâmina, o que permite suprimir, ou pelo menos limitar, os riscos de retorno da fibra disposta na passagem interna da tubulação flexível paralelamente à lâmina. A tubulação flexível pode efetuar movimentos de flexão em uma direção perpendicular ao plano da lâmina e movimentos de torção para permitir o deslocamento da cabeça de colocação de fibras em todas as direções.

De acordo com um modo de realização, essa lâmina flexível é metálica e é solidária a uma tubulação flexível em material plástico, de preferência de polietileno alta densidade, mais ainda de polietileno alta densidade antiestática. A lâmina flexível pode ser ligada sobre a superfície externa da tubulação flexível por meios de ligação, por exemplo, por meio de fita adesiva. Como variante, a lâmina flexível é mergulhada na parede da tubulação, por exemplo, quando da extrusão da tubulação.

Vantajosamente, as tubulações flexíveis têm uma seção retangular, a lâmina flexível sendo disposta ao longo de um dos dois lados de grande dimensão da tubulação flexível.

Vantajosamente, os meios de encaminhamento compreendem, além disso, meios de fluidização aptos a fluidizar uma fibra, quando de seu transporte na passagem interna de uma tubulação flexível. De acordo com um modo de realização, os meios de fluidização compreendem meios de injeção de ar aptos a injetar ar, ou qualquer outro tipo de gás, na passagem interna de cada tubulação flexível, a

5/14 nível de sua parte de extremidade a jusante, para criar um fluxo de ar na direção de transporte das fibras. O fluxo de ar é, de preferência, climatizado, a saber, regulado em temperatura e/ou em higrometria, e purificado para evitar qualquer poluição das fibras. Os meios de fluidização podem também compreender meios de vibração aptos a fazer vibrar essas tubulações flexíveis. Vantajosamente, esses meios de fluidização são montados sobre os meios de fixação a montante.

As tubulações flexíveis são, de preferência, fixadas em pelo menos uma fileira por suas partes de extremidades na cabeça de aplicação, nos meios de estocagem respectivamente por meios de fixação comuns a montante e a jusante, para receber e liberar fibras sob a forma de camada.

Esses meios de fixação comuns a montante e a jusante compreendem, por exemplo, cada um, duas placas ligadas uma à outra e entre as quais as tubulações equipadas com sua lâmina são cisalhadas em uma fileira sensivelmente borda a borda, as duas placas sendo ligadas por uma ligação flexível de tipo bloco silencioso à máquina.

De acordo com um modo de realização, a máquina compreende pelo menos um sistema limitador de tensão entre a cabeça de aplicação e os meios de estocagem para exercer um esforço de tração sobre as fibras, e assim limitar a tensão de apelo das fibras a nível da cabeça de aplicação, as tubulações flexíveis compreendendo primeiros trechos fixados na extremidade nos meios de estocagem e no sistema limitador, respectivamente por primeiros meios de fixação comuns a montante e a jusante, e segundos trechos fixados

6/14 na extremidade no sistema limitador e na cabeça de aplicação de fibras respectivamente por segundos sistemas de fixação comuns a montante e a jusante.

O sistema de deslocamento está apto a deslocar a cabeça de aplicação, segundo pelo menos três direções perpendiculares umas às outras. Esse sistema de deslocamento compreende vantajosamente um robô que compreende um punho ou braço poli-articulado na extremidade do qual é montada essa cabeça de aplicação. O sistema de deslocamento pode ser formado por um braço poli-articulado de tipo robô padrão seis eixos, disposto no solo ou montado sobre eixo linear ou um pórtico.

Os meios de estocagem de fibras podem compreender um urdidor no caso de fibras acondicionadas sob a forma de bobinas e/ou prateleiras no caso de fibras acondicionadas sob a forma de pelotas ou em papelões. Esses meios de estocagem podem ser dispostos no solo, por exemplo, no caso de um robô padrão fixo, ou ser montados sobre um elemento do sistema de deslocamento, por exemplo sobre um carro seguidor deslizante sobre o eixo linear do robô.

A invenção será melhor compreendida, e outras finalidades, detalhes, características e vantagens aparecerão mais claramente no decorrer da descrição explicativa detalhada que vai ser feita a seguir de um modo de realização particular atualmente preferido da invenção, com referência aos desenhos esquemáticos anexados, nos quais:

- a figura 1 representa uma vista esquemática lateral de uma máquina de colocação, de acordo com a invenção;

- as figuras 2 e 3 representam esquematicamente uma

7/14 vista parcial em perspectiva e uma vista em corte transversal de uma tubulação flexível de encaminhamento, de acordo com a invenção;

a figura 4 representa uma vista esquemática em perspectiva de um sistema de fixação a montante de tubulações flexíveis; e

- a figura 5 representa uma vista em corte, segundo o plano V-V do sistema de fixação a montante da figura 4.

Com referência à figura 1, a máquina de colocação compreende um sistema de deslocamento 1 formado de um braço poli-articulado 11, do tipo robô com seis eixos, conhecido em si, montado móvel sobre m eixo linear 12, uma cabeça de aplicação 2 montada no punho de extremidade 11a do braço poli-articulado, meios de estocagem 3 de fibras, meios de encaminhamento 4A, 4B para encaminhar fibras, a partir desses meios de estocagem em direção à cabeça de aplicação, e pelo menos um sistema limitador de tensão 9.

O braço articulado 11 é fixado por sua base 112 sobre um carro 13 montado deslizante sobre o eixo linear 12, esse eixo linear sendo constituído de dois trilhos 121 paralelos fixados no solo. O carro é equipado com meios de acionamento, por exemplo, de tipo rodetes motorizados, sujeitos por uma unidade de comando para o deslocamento da cabeça de colocação ao longo desses trilhos.

A cabeça de aplicação de fibras 2, denominada também cabeça de colocação de fibras, compreende, de maneira conhecida, um cilindro de aplicação 21 apto a entrar em contato com um molde para aplicar uma cinta formada de várias fibras pré-impregnadas de resina.

A máquina é prevista para a aplicação de fibras, por

8/14 exemplo, de tipo fibras de carbono F, acondicionadas sob a forma de bobinas. Os meios de estocagem são formados de um urdidor, esquematicamente representado sob a referência 3, para receber as bobinas de fibras. Cada bobina é montada sobre um mandril do urdidor, vantajosamente equipado com um sistema de frenagem automática sujeito em circuito fechado em função da tensão da fibra, tal como descrito no documento patente EP 697990. O urdidor é também montado sobre um carro seguidor 31, disposto sobre os trilhos 121 e ligado mecanicamente ao carro 13 que sustenta o robô.

Um ou vários sistemas limitadores de tensão, tais como descritos em detalhes no documento patente W02006 / 092514 pré-citado, compreendendo um conjunto de cilindros paralelos motorizados sobre os quais as fibras passam, sem dar a volta, podem ser previstos entre o urdidor e a cabeça de aplicação para reduzir a tensão das fibras a nível do cilindro. Nesse modo de realização, um sistema limitador de tensão 9 é montado sobre o braço poli-articulado do robô.

A máquina compreende uma unidade de comando (não representada) para comandar os deslocamentos do robô, segundo seqüências programadas, a cabeça de colocação de fibras, notadamente os macacos de sistemas de corte individual e de sistemas de reencaminhamento, assim como o sistema limitador de tensão. Os circuitos elétricos, pneumáticos e/ou hidráulicos para o comando da cabeça de colocação são dispostos em uma tubulação (não representada) que se estende da cabeça de colocação à unidade de comando, ao longo do braço do robô.

Os meios de encaminhamento compreendem tubulações flexíveis, tais como descritos no documento patente pré9/14 citado, mas cada tubulação flexível é, de acordo com a

invenção,	equipada	com uma	lâmina flexível	de
rigidificação.
As	fibras são	encaminhadas	individualmente	em
tubulações	flexíveis do	urdidor 3 à	cabeça de	colocação	de
fibras 2.	As fibras	passam em	primeiros	trechos	de
tubulação	flexível, ditas primeiras	tubulações	, fixadas	em
extremidades no urdidor 3 e no	sistema	limitador	9

respectivamente por primeiros sistemas de fixação comuns a montante 5a e a jusante 5b, depois em segundos trechos de tubulação flexível, dito segundas tubulações, fixadas na extremidade no sistema limitador e na cabeça de colocação de fibra respectivamente por segundos sistemas de fixação comuns a montante 5'a e a jusante 5'b. As primeiras e as segundas tubulações são reunidas respectivamente em um primeiro e um segundo feixes representados esquematicamente sob as referências 4A e 4B na figura 1. As primeiras e segundas tubulações são reunidas em feixes por um ou vários anéis 7, esses anéis impedindo as tubulações de se afastarem uns dos outros, mas permitindo deslocamentos longitudinais das tubulações umas em relação às outras.

Com referência às figuras 2 e 3, cada tubulação flexível 41 apresenta uma parede 411 de seção transversal retangular, com dois lados menores 411a, e dois lados maiores 411b. Cada tubulação flexível é equipada externamente de uma lâmina metálica 42 flexível, denominada também pisca-pisca. A lâmina metálica é ligada contra a superfície externa de um lado maior 411b, sobre sensivelmente todo o comprimento da tubulação flexível, a lâmina tendo uma largura inferior ou igual àquela de um

10/14 lado maior, de preferência inferior. Essa ligação é realizada por meio de uma fita adesiva 43 enrolada de forma helicoidal em torno da tubulação flexível e da lâmina para colocar esta contra a tubulação flexível. Um estojo de proteção 44, por exemplo, em tecido, recobre o conjunto formado pela tubulação, a lâmina e a fita adesiva. A tubulação flexível assim equipada de sua lâmina e recoberta por um estojo é designada pela referência 4.

Cada tubulação é destinada a receber uma fibra plana F em sua passagem interna 412 de seção retangular, sensivelmente de modo paralelo a seus lados maiores e, portanto, paralelamente à lâmina metálica. A lâmina metálica impede qualquer flexão transversal da tubulação flexível no plano da lâmina, mas permite flexões longitudinais ao plano da lâmina, assim como torções da tubulação flexível. Quando dos deslocamentos do robô para as operações de colocação de fibras, as tubulações flexíveis vão se deformar por flexão perpendicularmente ao plano da lâmina e/ou torção, de modo que a fibra F permanece bem plana paralelamente à lâmina metálica.

A título de exemplo, para encaminhar as fibras de 6,35 mm de largura, as tubulações têm uma seção retangular interna de 8 x 2 mm, com uma espessura de parede de 1 mm, seja uma seção externa de 10 x 4 mm. As tubulações flexíveis são fabricadas em um material polímero flexível adaptado para o transporte das fibras, que não parte as fibras, não carrega as fibras em eletricidade estática, gera pouco atrito, resiste ao desgaste e possui uma boa manutenção em fadiga e em flexões repetidas. As tubulações flexíveis são, por exemplo, fabricadas em um polietileno

11/14 alta densidade (PEHD) natural, compreendendo um adjuvante anti-estático. Na ausência de lâmina metálica, essas tubulações flexíveis podem se curvar transversalmente. A lâmina metálica tem uma largura de aproximadamente 5 mm, e uma espessura da ordem de 0,5 mm.

Como variante, a lâmina metálica é introduzida na espessura de um lado maior da parede da tubulação. Em um outro modo de realização, a lâmina flexível, segundo a invenção, constitui um dos lados maiores da tubulação flexível, essa tubulação flexível sendo, por exemplo, obtida por co-extrusão de dois materiais diferentes, dos quais um forma essa lâmina flexível.

As figuras 4 e 5 ilustram vistas em perspectiva e em corte do segundo sistema de fixação a montante 5'a para a fixação das segundas tubulações no sistema limitador. Esse sistema de fixação a montante 5'a compreende duas placas metálicas, denominadas placa superior 51 e placa inferior 52, ligadas uma à outra para cisalhar entre elas, sensivelmente borda a borda, em uma fileira, as partes de extremidade 40a das tubulações flexíveis 4 equipadas com sua lâmina. As placas definem entre elas uma passagem 53 para o recebimento das partes de extremidade 4 0a das tubulações flexíveis, essa passagem estendendo-se das bordas dianteira 51a, 52a às bordas traseiras 51b, 52b das placas. Cada placa compreende uma depressão transversal na qual é alojado um bloco 54 em material elastômero. Quando da ligação das placas os blocos ficam frente a frente e ligeiramente em ressalto na passagem 53, de modo que as tubulações flexíveis sejam cisalhadas entre os dois blocos. As bordas de extremidade 41a das tubulações flexíveis 41

12/14 são alinhadas e nivelam as bordas traseiras 51b, 52b das placas, olhais 55 em teflon sendo montados sobre estes diante das bordas de extremidade das tubulações para facilitar a entrada das fibras nas tubulações.

No modo de realização ilustrado, o sistema de fixação permite a fixação de uma fileira de 16 tubulações flexíveis para receber as fibras de uma camada de 16 tubulações flexíveis para receber as fibras de uma camada de 16 fibras que saem do sistema limitador de tensão. O sistema de fixação é montado por sua placa inferior sobre o sistema limitador de tensão, de modo que as bordas de extremidade das tubulações sejam dispostas diante das polias de saída 91 do sistema limitador.

Para melhorar o deslizamento das fibras nas tubulações flexíveis, e assim garantir um bom encaminhamento, o sistema de fixação 5'a é equipado de meios de fluidificação para fluidificar as fibras, quando de seu transporte nas tubulações. A placa superior 51 compreende um conjunto de canais 511 que desembocam na passagem 53, a montante dos blocos 54. As partes de extremidades 40a das tubulações flexíveis são montadas entre as duas placas, como sua lâmina 42 disposta contra a placa inferior, essas partes de extremidade sendo desprovidas de lâmina e de estojo 44 a montante dos blocos. Cada tubulação é munida de uma abertura 413 disposta diante de um canal 511, de modo que cada passagem interna 412 de uma tubulação desemboca sobre um canal, a tubulação sendo desprovida de fita adesiva a nível dessa abertura. Esses canais 511 são alimentados individualmente com ar comprimido climatizado por condutos 61, parcialmente representados nas figuras 4 e 5, ligadas a

13/14 uma fonte de ar comprimido (não representada) e os canais são orientados de maneira a formarem um fluxo de ar de cima abaixo na passagem interna das tubulações. No caso do transporte de fibras pré-impregnadas, cujo aspecto colante diminui com a temperatura, ar frio e seco será vantajosamente injetado nas tubulações flexíveis.

Para completar esse fluxo de ar, um sistema vibrador 62, conhecido em si, é montado sobre a placa inferior para fazer vibrar o conjunto das segundas tubulações, quando do transporte das fibras. O sistema de fixação é, então, ligado ao sistema limitador por ligações flexíveis 56 de tipo bloco silencioso para evitar a transmissão de vibrações ao sistema limitador.

O primeiro sistema de fixação a montante 5a ligado ao urdidor é idêntico ao segundo sistema a montante 5'a descrito com referência às figuras 4 e 5, e compreende, portanto, também um sistema vibrador e meios de injeção de ar. Os sistemas de fixação a jusante 5b e 5'b se diferenciam dos sistemas de fixação a montante pelo fato de não compreenderem canais de injeção de ar, nem sistema vibrador. Eles são, todavia, ligados à cabeça de colocação de fibras e ao sistema limitador por ligações flexíveis.

No caso de uma cabeça de colocação e/ou de um sistema limitador de tensão previstos para receber duas camadas de fibras, as tubulações flexíveis serão naturalmente ligadas na extremidade em duas fileiras, por exemplo, por meio de dois sistemas de fixação superpostos.

Em função do comprimento das tubulações de encaminhamento e do tipo de fibra, um sistema limitador suplementar pode, por exemplo, ser integrado na saída do

14/14 urdidor e/ou na entrada de cabeça de aplicação, os trechos de tubulações flexíveis sendo então fixadas nesses sistemas limitadoras suplementares.

Embora a invenção tenha sido descrita em relação com 5 diferentes modos de realização particulares, é evidente que não está, de modo nenhum, limitada e que ela compreende todos os equivalentes técnicos dos meios descritos, assim como suas combinações, se estas entrarem no âmbito da invenção.

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Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Máquina de aplicação de fibras que compreendem um sistema (1) para deslocar uma cabeça de aplicação de fibras (2), meios de estocagem de fibras (3), e meios de encaminhamento das fibras (4A, 4B) para encaminhar fibras (F) desses meios de estocagem para a cabeça de aplicação, esses referidos meios de encaminhamento que compreendem tubulações flexíveis (41) ligando os meios de estocagem à cabeça de aplicação, cada tubulação flexível estando apta a receber uma fibra em sua passagem interna (412), as tubulações flexíveis sendo fixadas na extremidade na cabeça de aplicação e nos meios de estocagem respectivamente por meios de fixação a montante (5a, 5'a) e a jusante (5b, 5'b), caracterizada pelo fato de cada tubulação flexível (41) ser munida de pelo menos uma lâmina flexível (42) longitudinal de seção transversal retangular, essa lâmina flexível sendo disposta sensivelmente de modo paralelo ao plano de transporte da fibra (F) recebida na passagem interna (412) da tubulação flexível.
2. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato dessa lâmina flexível (42) ser metálica e ser solidária a uma tubulação flexível (41) em material plástico.
3. Máquina, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato da lâmina flexível (42) ser ligada sobre a superfície externa da tubulação flexível (41) por meios de ligação (43).
4. Máquina, de acordo com uma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato das tubulações flexíveis (41) terem uma seção retangular, a lâmina flexível sendo

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2/3 disposta ao longo de um dos dois lados (411b) de grande dimensão da tubulação flexível.
5. Máquina, de acordo com uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizada pelo fato dos meios de encaminhamento compreenderem ainda meios de fluidificação (61, 62) aptos a fluidificarem uma fibra, quando de seu transporte na passagem interna (412) de uma tubulação flexível (41).
6. Máquina, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato dos meios de fluidificação compreenderem meios de injeção de ar (61) aptos para injetarem ar na passagem interna (412) de cada tubulação flexível para criar um fluxo de ar na direção de transporte das fibras.
7. Máquina, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada pelo fato dos meios de fluidificação compreenderem meios de vibração (62) aptos a fazerem vibrar essas tubulações flexíveis.
8. Máquina, de acordo com uma das reivindicações 5, 6 ou 7, caracterizada pelo fato desses meios de fluidificação (61, 62) serem montados sobre os meios de fixação a montante (5a, 5'a).
9. Máquina, de acordo com uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizada pelo fato das tubulações flexíveis (41) serem fixadas em pelo menos uma fileira por meios de fixação comuns a montante (5a, 5'a) e a jusante (5b, 5'b).
10. Máquina, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por compreender pelo menos um sistema limitador de tensão (9) entre a cabeça de aplicação (2) e os meios de estocagem (3) para exercer um esforço de tração

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3/3 sobre as fibras (F), as tubulações flexíveis compreendendo primeiros trechos (4A) fixados na extremidade nos meios de estocagem e no sistema limitador, respectivamente por primeiros meios de fixação comuns a montante (5a) e a jusante (5b) e segundos trechos fixados na extremidade no sistema limitador e na cabeça de aplicação de fibras respectivamente por segundos sistemas de fixação comuns a montante (5'a) e a jusante (5'b).

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